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Os distúrbios raciais na década de 1990, principalmente em Los Angeles, foram desencadeados nos meses de março e abril, quando um júri absolveu oficiais do Departamento de Polícia de Los Angeles, três brancos e um latino, acusados de agressão violenta contra o motorista negro Rodney King (1965-2012), após uma perseguição em alta velocidade. A agressão dos policiais foi filmada e, quando postada, milhares de pessoas na área de Los Angeles se revoltaram ao longo dos dias após o veredito, provocando um conflito racial. O caso completou 31 anos. 

Para entender mais o caso sobre os distúrbios raciais nesta época e sobre como o caso King influenciou outras histórias, confira a seguir cinco produções relacionadas ao tema:

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 “Kings: Los Angeles em Chamas” (2017): Disponível na Amazon Prime Video, YouTube, Apple TV e Google Play. 

“LA 92” (2017): Documentário disponível no YouTube e Apple TV. 

 “Rodney King” (2017): Documentário disponível na Netflix. 

 “King Richard: Criando Campeãs” (2021): Disponível na HBO Max, YouTube, Apple TV e Google Play. 

 “O.J. -  Made In America” (2016). Documentário exclusivo da ESPN.

 

A data desta terça-feira marca o último palíndromo da década. Lidos no formato brasileiro, de trás para frente, a ordem 22/02/2022 não se altera. Alguns dicionários chamam o evento de capicua.

O termo de origem grega vem da junção das palavras palin (repetição, sentido inverso, novamente) e dromo (caminho, curso). Frases como "socorram-me subi no ônibus em Marrocos" e a palavra "osso" são exemplos conhecidos.

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Antes desta terça (22), o último palíndromo ou capicua com datas ocorreu no dia 2 de fevereiro de 2020 (02/02/2020). O próximo será na outra década, no dia 3 de fevereiro de 2030 (03/02/2030).

Até o fim do século, 21 casos vão ocorrer, sempre nos meses de fevereiro. O último será em ano bissexto, no dia 29 de fevereiro de 2092 (29/02/2092).

O gosto musical do brasileiro mudou nos últimos dez anos, período importante para a indústria da música, que também passou por muitas transformações como os investimentos em tecnologia e a forma de consumo.

Nessa década houve a ascensão do sertanejo, gênero musical, que em 2011 começava a ocupar espaço e se expandiria com os estilos universitário e forronejo, uma junção do forró com o sertanejo. Naquele ano, entre as sete preferências nacionais, o novo sertanejo já ocupava um lugar de destaque no ranking. Os dados estão na terceira edição do relatório O que o Brasil ouve, produzido pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e divulgado hoje (8).

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Rankings realizados com as músicas mais tocadas nos segmentos de Rádio e Show em 2011 e 2020 mostram que, das 20 músicas mais tocadas em rádios em 2011, 13 eram internacionais. Já em 2020, no ranking deste segmento, a maioria das 14 canções brasileiras era do gênero sertanejo.

De acordo com o estudo, as músicas mais tocadas em shows em 2011, eram os lançamentos e canções do momento, principalmente de ritmos bem brasileiros como axé, pagode, samba e arrocha. Em 2019, as músicas mais executadas em shows e eventos reforçaram a preferência pelas músicas brasileiras.

Das 20 primeiras posições, todas são nacionais. O ranking do final da década mostrou que os clássicos populares também tiveram o seu lugar de destaque, além dos sucessos do momento. O relatório se referiu ao ano de 2019, porque no ano seguinte o segmento sofreu forte impacto da pandemia.

O Ecad destacou que o estudo mostra ainda que ocorreram conquistas importantes e históricas para a classe artística nos últimos dez anos. A gestão coletiva da música no Brasil, que é composta por sete associações, além do Ecad, “participa ativamente de todos os rumos que essa indústria vem tomando ao longo dos anos”. Para o escritório, “os avanços foram muitos no país”.

Distribuição de valores

Em 2020, a gestão coletiva distribuiu R$ 947,9 milhões para 263 mil compositores, artistas e demais titulares, além das associações. Já na última década, os valores distribuídos em direitos autorais registraram crescimento de mais de 130%.

Conforme os dados do Ecad, no período, foram distribuídos mais de R$ 8,2 bilhões para 470 mil compositores, artistas e demais titulares de música. “O aumento da quantidade total de titulares contemplados em 2020 foi expressivo, representando um crescimento de 183,9% na última década”, completou.

Também estão no relatório informações sobre a consolidação das novas formas de utilização musical, com o avanço do digital, e um balanço da atuação das associações de música e do Ecad.

Pandemia

A pesquisa apontou ainda que depois de anos com crescimento e resultados expressivos, a indústria da música se deparou com um momento de dificuldade no fechamento da década. “Diante de um cenário desafiador e de uma crise global sem precedentes, em 2020 foi necessária uma reestruturação com planos de contingência, muitos estudos e empatia com a classe artística para que os números se mantivessem relevantes. A pandemia atingiu em cheio os profissionais da música, uma das categorias mais prejudicadas e uma das últimas que retomarão completamente suas atividades”, indicou.

Na visão do Ecad, a atuação da gestão coletiva foi fundamental para reduzir os danos que atingiram milhares de autores, intérpretes e músicos, que viram seus rendimentos reduzirem após o cancelamento de shows e eventos e fechamento de estabelecimentos comerciais. Segundo a entidade, uma das primeiras ações foi um plano emergencial de apoio financeiro, que ofereceu um adiantamento extra de R$ 14 milhões, distribuídos entre abril e junho de 2020.

O benefício alcançou quase 22 mil compositores, intérpretes e músicos. Além disso, houve o aporte de R$ 170 milhões na distribuição de 2020. “O aporte foi possível graças a um esforço conjunto das associações de música para liberação de créditos retidos, impactando positivamente o repasse total de 2020, que veio a ser somente 4% menor que o do ano anterior”, afirmou.

Para a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim, o relatório identificou a trajetória da música no Brasil e os caminhos percorridos pela gestão coletiva da música para fortalecer esse mercado na última década, o que comprovou a importância do trabalho que vem sendo realizado.

“Todos esses dados apontam que devemos seguir firmes na direção da luta pela valorização dos direitos autorais da classe artística. Já tivemos muitas conquistas ao longo dos anos, principalmente pelo apoio dos compositores e artistas, e seguiremos nesse propósito nas próximas décadas”, afirmou.

Segundo o Ecad, a primeira edição do relatório O que o Brasil ouve, foi lançada em março deste ano, com informações sobre a participação das mulheres na música em todo o Brasil. O relatório foi divulgado em setembro com dados sobre o impacto da pandemia no mercado de shows e eventos.

Entre 2011 e 2021, o Brasil reduziu em 30% o número de mortes causadas por acidentes de trânsito. O número foi divulgado pelo secretário Nacional de Trânsito, Frederico Carneiro, entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo (31). Segundo ele, em 2011, 42 mil pessoas morriam, por ano, em acidentes de trânsito. Atualmente, o total está em 30 mil.

Carneiro lembrou que campanhas de conscientização, como a Semana Nacional de Trânsito, têm papel importante na mudança de cultura em relação a acidentes de trânsito. No programa, ele adiantou o tema da campanha de 2022: Juntos salvamos vidas.

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Outra estratégia para diminuir os acidentes, de acordo com o secretário, é a revisão do Plano de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, que contou com a colaboração de 100 especialistas no assunto. Para ele, a combinação de uma legislação rigorosa e fiscalização tem ajudado a salvar vidas.

“Vale destacar que o Código de Trânsito Brasileiro é um dos mais rigorosos do mundo em termos de legislação”, disse, citando que poucos países adotam, por exemplo, tolerância zero para álcool, como o Brasil.

Carneiro salientou que a educação também tem papel fundamental na formação de futuros condutores e citou projetos que levam educação de trânsito para crianças do ensino fundamental. “A gente tem regras e valores incutidos nas crianças desde cedo para que, quando chegarem aos 18 anos, isso possa refletir na postura desses condutores nas vias”, disse.

Durante o programa, o secretário também falou sobre como a tecnologia pode facilitar a vida de condutores brasileiros por meio de instrumentos como a carteira de motorista e o documento do carro digitais. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta deste domingo, que vai ao ar às 19h30 na TV Brasil (clique aqui para saber como sintonizar).

O golpe de Estado desta segunda-feira (25) anunciado pelos militares no Sudão é apenas o mais recente de uma longa série na África na última década, conforme relação abaixo:

2012

- MALI: em 22 de março, os militares derrubaram o regime de Amadou Toumani Touré. Chefiado pelo capitão Amadou Haya Sanogo, um "Comitê Nacional para a Recuperação da Democracia e a Restauração do Estado" dissolveu as instituições.

- GUINÉ BISSAU: em 12 de abril, um golpe de Estado militar interrompe o processo eleitoral duas semanas antes do segundo turno da eleição presidencial. Liderados pelo general Antonio Indjai, os golpistas derrubaram o presidente Pereira e o primeiro-ministro Gomes Júnior.

2013

- EGITO: em 3 de julho, após multitudinárias manifestações pela saída de Mohamed Morsi, eleito em 2012, o Exército destituiu e prendeu o então presidente.

2015

- BURKINA FASO: em 17 de setembro, menos de um ano depois da queda de Blaise Compaoré, expulso do poder por um levante popular, o presidente Michel Kafando foi derrubado por um golpe liderado por uma unidade de elite do Exército. Recuperou suas funções uma semana mais tarde, após um acordo entre soldados leais ao governo e os golpistas.

2017

- ZIMBÁBUE: em 21 de novembro, o presidente Robert Mugabe, o líder mais velho do planeta com 93 anos, renunciou, pressionado pelo Exército, por seu partido e pela população, após uma semana de crise.

2019

- SUDÃO: em 11 de abril, Omar al Bashir, no poder por 30 anos, foi destituído pelo Exército após quatro meses de protestos populares. Um conselho de transição foi criado, e um primeiro-ministro civil, instalado.

2020

- MALI: em 18 de agosto, o presidente Ibrahim Boubacar Keita foi deposto, após vários meses de crise política. O golpe militar deu lugar a sanções internacionais. Estas medidas foram suspensas após a formação, em 5 de outubro, de um governo de transição por um período de 18 meses para devolver o poder aos civis.

2021

- CHADE: em 20 de abril, no dia seguinte à morte do presidente Idriss Déby Itno, um conselho militar de transição presidido pelo filho do falecido presidente Mahamat Idriss Déby, até então chefe da poderosa Guarda Presidencial, dissolveu o governo e a Assembleia Nacional. Promete novas instituições, após eleições "livres e democráticas" a serem realizadas em um ano e meio.

Recentemente, o general Déby não descartou a possibilidade de estender a transição de 18 meses, caso "certas condições" não sejam cumpridas.

- MALI: em 24 de maio, os militares prenderam o presidente e o primeiro-ministro, após a nomeação de um novo governo de transição que não era de seu agrado. O coronel Assimi Goita foi empossado em junho como presidente de transição.

Inicialmente, os coronéis garantiram que devolveriam o poder aos civis no início de 2022. Agora, porém, manifestam sua vontade de adiar as eleições previstas para 27 de fevereiro. A Comunidade de Estados da África Ocidental (CEDEAO) exige que o calendário seja respeitado, enquanto a ONU se preocupa com o atraso das eleições.

- GUINÉ: em 5 de setembro, o presidente Alpha Condé foi derrubado por um golpe militar. Liderados pelo coronel Mamady Doumbouya, os golpistas prometem uma "consulta" nacional, visando a uma transição política para um "governo de unidade nacional".

Lista dos vencedores do Prêmio Nobel de Física nos últimos 10 anos, que nesta terça-feira (5) foi atribuído ao nipo-americano Syukuro Manabe, ao alemão Klaus Hasselmann e ao italiano Giorgio Parisi.

2021: Syukuro Manabe (Japão/Estados Unidos) e Klaus Hasselmann (Alemania), por seus trabalhos nos modelos físicos da mudança climática; e Giorgio Parisi (Itália), por sua contribuição à denominada teoria dos sistemas complexos.

2020: Roger Penrose (Reino Unido), Reinhard Genzel (Alemanha) e Andrea Ghez (EUA) por suas pesquisas sobre os buracos negros e os segredos de nossa galáxia.

2019: James Peebles (Canadá-Estados Unidos) e Michel Mayor e Didier Queloz (Suíça) por suas descobertas teóricas em cosmologia física e pela descoberta de um exoplaneta.

2018: Arthur Ashkin (Estados Unidos), Gérard Mourou (França) e Donnna Strickland (Canadá) por suas pesquisas no campo do laser que abriram o caminho para a criação de instrumentos de precisão avançada na medicina e na indústria.

2017: Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne (Estados Unidos) pela observação das ondas gravitacionais, que confirma uma previsão de Albert Einstein em sua teoria geral da relatividade.

2016: David Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz (Reino Unido) por seus trabalhos sobre os isolantes topológicos, materiais "exóticos" que podem permitir em um futuro mais ou menos próximo criar computadores superpotentes.

2015: Takaaki Kajita (Japão) e Arthur B. McDonald (Canadá), pela descoberta das oscilações dos neutrinos, que demonstram que estas enigmáticas partículas têm massa.

2014: Isamu Akasaki e Hiroshi Amano (Japão) e Shuji Nakamura (Estados Unidos), inventores do diodo emissor de luz (LED).

2013: François Englert (Bélgica) e Peter Higgs (Reino Unido), por trabalhos sobre o bóson de Higgs, também conhecido como 'partícula de Deus'.

2012: Serge Haroche (França) e David Wineland (Estados Unidos), por pesquisas em óptica quântica que permitiram a criação de computadores superpotentes e relógios com precisão extrema

Nesta terça-feira (5), o mundo relembra o legado deixado por Steve Jobs, personalidade controversa à frente da Apple desde a sua criação, em 1977. Dez anos após sua morte em decorrência de um câncer de pâncreas, o gênio ainda é apontado como um dos responsáveis por mudar a história da humanidade através da tecnologia.

Para celebrar o patrimônio deixado por Jobs, o LeiaJá separou uma lista com fatos relevantes sobre a trajetória do ícone, que permanece inspirando novas gerações de empreendedores, investidores e executivos. Confira, a seguir:

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Da garagem dos pais para o mundo: surge a Apple

Nascido na Califórnia (EUA) em 1955, Steve Jobs teve a adolescência embalada pela efervescência tecnológica do Vale do Silício, onde jovens montavam o que seria, no futuro, o computador. As invenções, no entanto, eram engenhocas complicadas, direcionadas apenas para uso de quem entendia do assunto.

Já com 21 anos, Jobs, que não possuía curso superior, mostrou um dos primeiros indícios de que sua mente era, de fato, revolucionária. Ao lado de Steve Wozniak, na garagem dos pais, ele criou a primeira versão de um computador pessoal, o Apple l. Naquele momento, a máquina consistia em um modelo que hoje conhecemos como CPU (Central Processing Unit). Nascia, então, a Apple. 

Pouco tempo depois, surgia o Apple ll, uma “evolução” da máquina anterior, já pronta para ganhar um mercado ainda inexplorado: ambientes domésticos e pequenas empresas. Com teclado, monitor e CPU, proporcionando uma experiência de usuário até então inédita, o produto foi um sucesso de vendas.

Apple Lisa e Macintosh

Com o computador Apple Lisa, lançado em 1983, o já milionário Steve Jobs apresentou ao mundo sua outra face: excêntrica, polêmica e, considerada por muitos, arrogante. Em aparente coincidência, a máquina foi batizada com o nome da primeira filha do gênio. Até aquele ano, contudo, Jobs não tinha reconhecido a paternidade da menina, mesmo com o teste de DNA positivo.

Além dos rumores sobre a razão pela qual o nome foi escolhido, o computador também chamou a atenção por ter uma interface diferenciada. Criada por engenheiros de uma empresa chamada Xérox e comprada por Jobs, a identidade visual deu ao computador comandos intuitivos, além de ícones que, até hoje, permanecem nos aparelhos, a exemplo da “lixeira”.

Ademais, este foi o primeiro modelo de computador a acompanhar o mouse, já que antes todos os atalhos eram concentrados no teclado. Tudo isso culminou no lançamento do Macintosh, em 1984. Mais uma vez, Steve Jobs mudou o mundo ao tornar a informática algo fácil de usar por qualquer um.

Saída da Apple e nascimento da Pixar

O ano seguinte ao lançamento do Apple Macintosh, considerada a melhor invenção de Jobs até então, não foi como o gênio esperava. Os atributos de sua personalidade intempestiva e os casos de assédio moral que se acumulavam culminaram em uma verdadeira reviravolta na história: em 1985, ele foi demitido da Apple.

A derrota, no entanto, tornou-se uma espécie de motivação para que o entusiasta da tecnologia mergulhasse em outro nicho. Desafiando o mercado, que avaliou a iniciativa como “uma decisão estúpida” para o ano de 1986, Steve Jobs comprou a Pixar. 

Em um espaço de tempo que durou cerca de 9 anos, a empresa tornou-se uma gigante da animação: ganhou 28 prêmios da Academia, o conhecido Oscar, seis Globos de Ouro e três Grammys, além de muitos milhões arrecadados em filmes aclamados pela crítica, a exemplo de “Toy Story”.

O retorno à empresa da maçã com foco em inovação

A Apple não teve a mesma sorte do seu criador e empreendedor nato. Com a administração de John Sculley e Gil Amelio a empresa da maçã entrou em declínio e experimentou o sabor da quase falência. O cenário caótico foi interrompido em 1997, com o retorno de Jobs à empresa.

Na “volta para casa” do gênio, a Apple foi praticamente recriada, mais uma vez com foco na inovação e criatividade de seus funcionários. O ritmo de trabalho intenso culminou no lançamento do iMac, em 1998, que salvou a gigante da tecnologia do ostracismo.

Apesar disso, foi só em 2001 que Steve Jobs, mais uma vez, mudou o mundo através da tecnologia. Com o lançamento do iPod, minúsculo apetrecho que permitia o fácil acesso à músicas e vídeos, a Apple ajudou a combater a pirataria e abriu caminho para, em 2007, o lançamento do primeiro iPhone.

O modelo de celular inteligente possibilitou aos usuários, pela primeira vez, concentrar serviços essenciais em suas mãos. De uso simplificado e conectado à internet, o aparelho permitiu a criação de uma série de aplicativos que, rapidamente, tornaram-se essenciais.  Em 2010, buscando combinar elementos do celular e do computador, surge o iPad.

“Permaneça faminto. Permaneça tolo”

Assim que retornou à Apple, Steve Jobs lançou a campanha “Think Different (“Pense Diferente”). O comercial sugeria que personalidades marcantes da história viviam a vida sem preocupações com julgamentos externos, exercitando a coragem. Dessa forma, foi impossível ignorar nomes como Pablo Picasso ou Albert Einstein.

A mensagem defendida por Jobs ressalta a importância de fazer movimentos ousados para obter resultados brilhantes, aceitando o risco de ser interpretado como “louco”. Em um dos seus discursos mais marcantes, em 2005, o criador da Apple afirmou que “as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam”.

Na ocasião, Jobs concluiu a palestra com uma frase do “Catálogo do Mundo Inteiro”, uma publicação de contracultura que circulou entre os anos 1968 e 1971. Ela dizia: “Permaneça faminto. Permaneça tolo”. As palavras, assim como o legado de Steve Jobs, ainda estão vivas naqueles que se inspiram no gênio da tecnologia para buscar, incessantemente, o novo.

Lista dos vencedores do Prêmio Nobel de Física nos últimos 10 anos, que nesta terça-feira foi atribuído pelo comitê Nobel da Real Academia Sueca de Ciências ao britânico Roger Penrose, o alemão Reinhard Genzel e a americana Andrea Ghez.

2020: Roger Penrose (Reino Unido), Reinhard Genzel (Alemanha) e Andrea Ghez (EUA) por suas pesquisas sobre os buracos negros e os segredos de nossa galáxia.

2019: James Peebles (Canadá-Estados Unidos) e Michel Mayor e Didier Queloz (Suíça) por suas descobertas teóricas em cosmologia física e pela descoberta de um exoplaneta ao redor de uma estrela do tipo solar, respectivamente.

2018: Arthur Ashkin (Estados Unidos), Gérard Mourou (França) e Donnna Strickland (Canadá) por suas pesquisas no campo do laser que abriram o caminho para a criação de instrumentos de precisão avançada na medicina e na indústria.

2017: Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne (Estados Unidos) pela observação das ondas gravitacionais, que confirma uma previsão de Albert Einstein em sua teoria geral da relatividade.

2016: David Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz (Reino Unido) por seus trabalhos sobre os isolantes topológicos, materiais "exóticos" que podem permitir em um futuro mais ou menos próximo criar computadores superpotentes.

2015: Takaaki Kajita (Japão) e Arthur B. McDonald (Canadá), pela descoberta das oscilações dos neutrinos, que demonstram que estas enigmáticas partículas têm massa.

2014: Isamu Akasaki e Hiroshi Amano (Japão) e Shuji Nakamura (Estados Unidos), inventores do diodo emissor de luz (LED).

2013: François Englert (Bélgica) e Peter Higgs (Reino Unido), por trabalhos sobre o bóson de Higgs, também conhecido como 'partícula de Deus'.

2012: Serge Haroche (França) e David Wineland (Estados Unidos), por pesquisas em óptica quântica que permitiram a criação de computadores superpotentes e relógios com precisão extrema.

2011: Saul Perlmutter e Adam Riess (Estados Unidos), Brian Schmidt (Austrália/EUA), por suas descobertas sobre a expansão acelerada do universo.

Levando em conta as projeções mais atualizadas para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o crescimento médio anual desta segunda década do século 21 poderá ficar em zero, estima um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).

Essa conta considera uma queda de 5,4% no PIB de 2020, projeção atualizada pelo Ibre/FGV na semana passada. Se confirmada, será a maior retração anual da história do País. Atualmente, a maior queda de que se tem registro, de 4,35%, é a de 1990 - a mais antiga série estatística para o PIB disponível no País, compilada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), começa em 1901, ainda que os dados do início do século 20 sejam frágeis.

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Se a nova recessão que agora se inicia por causa da pandemia poderá levar 2020 a ser o pior ano da história para a economia, o desempenho da segunda década já seria um recorde negativo, mostra o estudo do Ibre/FGV. Considerando a projeção anterior para 2020, de crescimento de 2% no PIB, os anos 2010 teriam um avanço médio anual de tímido 0,8%.

Para Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Ibre/FGV e coautora do estudo com Paulo Peruchetti, o fato de a década se encerrar com mais uma recessão poderá levar a próxima década, que se inicia em 2021, a registrar desempenho econômico pífio também.

"Essa pandemia vem, num certo sentido, não só para tornar a década ainda pior, mas para dificultar a visão de futuro", afirmou Silvia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil completará ao menos uma década de rombos sucessivos nas contas públicas, segundo o diagnóstico mais recente do Ministério da Economia. As finanças estão no vermelho desde 2014 e seguirão nesse terreno até pelo menos 2023. No ano que vem, as despesas vão superar as receitas em R$ 149,6 bilhões, mas esse resultado ainda pode piorar nas próximas projeções porque, neste momento, o governo não consegue medir com precisão o impacto da pandemia do novo coronavírus na arrecadação em 2021.

Esses números constam do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, apresentado na quarta-feira (15) pelo governo ao Congresso. "Estamos estimando o oitavo ano de déficit primário em 2021. É algo inédito. Não tem similar na série histórica do Brasil e nem mesmo comparativamente no mundo. Pelo menos naqueles países em que há possibilidade de comparação direta", disse o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

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Para 2022, o governo espera déficit de R$ 127,5 bilhões. No ano seguinte, rombo de R$ 83,3 bilhões. O governo diz que fará todo o possível para mudar esse cenário, passada a crise da covid-19. "Mas há, sim, uma probabilidade de termos uma sequência de dez anos de déficit primário", reconheceu Waldery.

O déficit primário indica quanto o governo deve gastar acima da arrecadação do ano, sem contar os gastos com a dívida pública. Para pagar essas despesas acima da renda, a União precisa emitir mais títulos da dívida pública.

O endividamento brasileiro deve dar "um salto" nos próximos anos, segundo o próprio secretário, podendo fechar este ano entre 85,4% e 90,8% do PIB, patamares considerados elevados para países emergentes como o Brasil. Nos anos seguintes, essa proporção continuaria aumentando, mas em ritmo não tão veloz.

Reformas

Segundo Waldery, o governo herdou posições fiscais muito frágeis, fez o dever de casa em 2019, mas ainda está muito longe de todo o esforço fiscal necessário para a economia. É por isso que tanto ele quanto o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, chamam a atenção para a importância de acelerar a agenda de reformas e de concessões e privatizações para mudar o quadro em 2021. As receitas dessas operações são fundamentais para reforçar o caixa no pós-crise e reduzir o rombo nas contas.

"A gente não pode mais ter atraso nessa agenda", disse Mansueto. "O ministro Paulo Guedes (Economia) vai tentar correr com todo o processo de privatização. Com o ritmo de economia muito incerto, teremos de fazer um esforço muito grande por receita extraordinária, e a melhor fonte é privatização."

Diante das incertezas, o governo previu um mecanismo mais flexível para a meta fiscal do ano que vem e deixou a porta aberta para que o rombo possa ser alterado na própria formulação do Orçamento ou até mesmo durante a execução das despesas. A principal âncora da política fiscal será o teto de gastos, mecanismo que limita o avanço das despesas à inflação. Não será possível conceder novos benefícios tributários.

Em compensação, os ministérios ficarão livres de bloqueios em despesas decorrente de frustração de receita, sem risco de apagão na máquina pública. "Não haverá contingenciamento no próximo ano, independentemente de haver frustração de receitas", disse Mansueto. A única hipótese, segundo ele, é se houver aumento ou criação de despesa obrigatória, limitada ao teto, o que exigirá redução em outro gasto do governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Facebook, Netflix e Subway Surfers foram os aplicativos móveis líderes da década de 2010, segundo a empresa americana de análises do mercado móvel App Annie.

Segundo rankings publicados na segunda-feira, a gigante californiana Facebook dominou os downloads em nível mundial com quatro aplicativos: a plataforma principal Facebook, Facebook Messenger, WhatsApp e Instagram, estas duas últimas compradas em 2014 e 2012, respectivamente.

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As redes sociais americanas dominam a lista, com Snapchat em quinto lugar, depois do Skype, serviço de chamadas pela Internet da Microsoft, e YouTube e Twitter, em nono e décimo lugares.

Dois aplicativos chineses também aparecem no 'Top 10' dos mais baixados da década: TikTok, o favorito entre os jovens, e o UC Browser, navegador do Alibaba.

A lista dos aplicativos de pagamento mais usados nos anos 2010 é liderado pela Netflix e outros dois americanos: o aplicativo de relacionamentos Tinder e Pandora Music. Nesta categoria aparecem também o chinês Tencent Video, o japonês Line (de mensagens instantâneas e chamadas de voz e vídeo) e o sueco de música Spotify.

Entre os jogos de maior sucesso, a vedete foi o dinamarquês Subway Surfers (devido à sua adoção na Índia, segundo a App Annie), seguido dos americanos Candy Crush Saga e Temple Run 2, que lideraram os downloads da década. O finlandês Clash of Clans aparece em quinto.

Mas entre os dez jogos mais baixados, só Clash of Clans e Candy Crush Saga também aparecem no 'Top 10' dos jogos para plataformas móveis de maior sucesso na década, segundo gastos dos consumidores.

A App Annie considerou 2019 "um ano histórico" para os dispositivos móveis, com crescimento dos aplicativos de vídeos curtos, como TikTok, e os jogos online Fun Race 3D e Call of Duty: Mobile.

O aplicativo de criação e uso compartilhado de vídeos Likee, em alta desde seu lançamento em 2017, destacou-se em 2019 por seu número de downloads.

Em agosto, o Likee tinha quase 81 milhões de usuários mensais, um crescimento de 374% em um ano, segundo resultados financeiros da YY, empresa chinesa proprietária do aplicativo, particularmente popular na Índia e no sudeste asiático.

"Pela primeira vez não vamos ter um candidato de direita na campanha", celebrava o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um evento no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), um ano antes da eleição que consagraria Dilma Rousseff como sua sucessora. "Não é fantástico isso? Vocês querem conquista melhor do que numa campanha neste País a gente não ter nenhum candidato de direita?" Ficava implícito que o candidato tucano em 2010, José Serra, não era de direita.

Lula nem sempre seria tão generoso com o PSDB: em um comício pela reeleição de Dilma na campanha de 2014, chegou a comparar os tucanos aos nazistas e a Herodes. A retórica petista mais costumeira tentava caracterizar o PSDB como o completo oposto dos governos de Lula e Dilma - era o partido da elite que não gostava de ver pobre em aeroportos e faculdades.

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Lula mostrou-se mais razoável nas declarações que deu no Ipea em 2009: de fato, PT e PSDB têm óbvias diferenças, mas não são antípodas ideológicos. A ideia de que a ausência da direita em um pleito presidencial seja algo desejável, de outro lado, embute um nítido componente autoritário: Lula afirmava, em essência, que a democracia mais saudável é aquela em que só um campo político está representado. E agora a tal direita que esteve ausente nas eleições de 2010 chegou ao poder na sua versão mais agressiva: Jair Bolsonaro. Essa virada de um extremo ao outro define a trajetória política brasileira na década que se encerra.

Já se dizia que o País saiu dividido do pleito de 2014, quando Dilma reelegeu-se no segundo turno com uma estreita vantagem de cerca de 3,5 milhões de votos em relação a Aécio Neves. Mas a polarização só se tornou realmente abissal com a emergência recente de Bolsonaro.

Se durante o governo de Michel Temer o PT conseguira tornar corrente nos círculos de esquerda a ideia de que o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 fora um golpe, a revisão de conceitos tornou-se ainda mais selvagem sob Bolsonaro: o País de repente começou a discutir se o golpe de 1964 foi mesmo golpe, e se a ditadura que então se instaurou foi mesmo ditadura. Bolsonaro constitui uma ruptura drástica de consensos estabelecidos no debate público brasileiro. Sua eleição consagrou o fim de uma certa hegemonia cultural da esquerda, muito bem definida pelo crítico marxista Roberto Schwarz em um ensaio do final dos anos 1960.

A erosão dessa hegemonia começou justamente quando a maior força da esquerda, o PT, ocupou o poder: o partido "perde o charme" de força opositora, na definição do cientista político Fernando Schüler, do Insper. A debacle econômica do governo Dilma certamente contribuiu para o declínio da legenda, mas Schüler prefere enfatizar um processo mais estritamente político: "Lula criou uma narrativa excludente, do 'nós contra eles', do 'nunca antes neste País'. E uma narrativa assim cria o seu oposto", avalia. "Em uma sociedade aberta e complexa como o Brasil, se você tem uma carga ideológica pesada de um lado, você também vai ter alguma resposta do outro lado."

A expressiva votação de Aécio em 2014 parecia qualificar os tucanos como porta-vozes das insatisfações com o projeto petista, mas a divulgação, em 2017, do comprometedor diálogo em que o político mineiro pede um empréstimo de R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da JBS, sepultou de vez suas ambições presidenciais. E o PSDB, pondera Schüler, sempre foi um "partido parlamentar", sem quadros ou militância que pudessem encampar o antipetismo que fermentava nas ruas desde 2013.

Onda

O ano de 2013 foi fundamental na virada conservadora no Brasil. As manifestações que tomaram as ruas em junho começaram com movimentos minoritários da esquerda que protestavam contra o aumento da tarifa de transporte público em São Paulo, mas as massas que saíram às ruas naquele mês expressaram anseios mais variados. A bandeira do combate à corrupção também estava lá, antecipando uma corrente essencial do compósito de forças que viria a sustentar o governo Bolsonaro: o "lavajatismo".

O jornalista Eugênio Bucci, professor da USP e autor de A Forma Bruta dos Protestos, observa que "explosões sociais" como as que se viram naquele ano comportam inquietações múltiplas. "Havia uma insatisfação com a corrupção, com a qualidade de serviços públicos, com a ausência de representação nas instituições políticas, com o distanciamento entre eleitores e seus representantes", diz. E, sim, a direita que adiante constituiria a base mais fiel a Bolsonaro tomou impulso ali. Bucci, no entanto, rejeita a visão conspiracionista de que as chamadas "jornadas de junho" já fariam parte de uma estratégia de longo prazo da direita.

Acesso

Fernando Schüler observa que a comunicação rápida por Facebook, Twitter e WhatsApp "diminuiu o custo" da participação efetiva na política, trazendo mais pluralidade ideológica à democracia brasileira. Graças à destreza na elaboração de posts e memes, os arrivistas da direita podiam competir com as pesadas e burocráticas instituições de esquerda - centrais sindicais, por exemplo - na guerra de propaganda.

"As redes sociais baixaram a barreira de entrada na política", concorda Pablo Ortellado, da USP, um estudioso dos impactos da internet na política. "Graças a elas, novos atores políticos conseguem se organizar, se comunicar e chamar manifestações de forma bem mais fácil." A contrapartida dessa expansão é o reforço da tão propalada polarização política.

Figura do baixo clero do Congresso que ganhou proeminência por expressar sem pejo nem sutileza as opiniões mais extremadas, Bolsonaro conseguiu se alçar a representante do antipetismo e do combate à corrupção. Era, define Ortellado, o candidato "mais plausivelmente antissistêmico" em um momento no qual se fixara a noção de que os partidos tradicionais eram todos "farinha do mesmo saco".

Eugênio Bucci acredita que, na esteira da Lava Jato, tornou-se comum um "discurso de criminalização da política" que favoreceu a ascensão de Bolsonaro. Mas PT, PMDB (hoje MDB) e PSDB tampouco souberam corrigir erros e se distanciar de escândalos bilionários como a corrupção na Petrobrás. Com Bolsonaro no poder, a Lava Jato chegou ao Ministério da Justiça, o liberalismo da Universidade de Chicago tomou conta da economia e o reacionarismo de Olavo de Carvalho configurou a retórica do Planalto. "Hoje temos um presidente que valoriza a família, respeita a vontade do seu povo, honra seus militares e acredita em Deus", resumiu Bolsonaro na mensagem natalina divulgada pela TV.

Fiel a seu estilo, o presidente tem defendido cada um desses valores de forma confrontacional, sempre se batendo contra os governos "socialistas" que o antecederam. Sua postura hostil à imprensa, seu comportamento errático e imperial, sua exaltação de ditaduras de direita parecem representar um desafio constante à cultura democrática brasileira. Mas o governo Lula tampouco foi modelar: tentou expulsar do Brasil um jornalista estrangeiro - o americano Larry Rohter, então correspondente do jornal The New York Times - e mostrou-se sempre condescendente com ditaduras de esquerda (em 2016, quando da morte de Fidel Castro, Lula afirmou que o cubano foi "o maior homem do século 20").

Polos

Em política, é claro, qualquer simetria entre lados opostos será sempre imperfeita, quando não enganosa, e o quanto cada lado atenta de fato contra a democracia é matéria aberta para debates renhidos. Eugênio Bucci diz que o governo Lula não é comparável ao governo Bolsonaro, que representaria, sim, uma ameaça real à democracia - ele cita a permanente ridicularização da imprensa e a insistência em medidas como o excludente de ilicitude para policiais (que a Câmara dos Deputados retirou do pacote anticrime) como evidências da vontade autoritária do presidente.

Fernando Schüler prefere ver a eleição de Bolsonaro como uma prova da pluralidade e da vitalidade da democracia brasileira, que, afinal, tem um governo de direita depois de um longo ciclo esquerdista.

Resta o fato indisputável de que a polarização tornou-se a dinâmica da política hoje. Bolsonarismo e lulismo alimentam-se mutuamente - Pablo Ortellado observa que, em resposta ao antipetismo radical hoje vigente, o PT tornou-se ainda mais centralizado em torno de Lula. "Antigamente, o PT ainda fazia de conta que tinha debates internos e prévias. Hoje em dia, eles (dirigentes do partido) nem disfarçam: dizem que estão à espera das decisões de Lula." Pode-se supor que o confronto dessas forças extremadas vai dominar a política por muito tempo. Mas, claro, no início da década, ninguém imaginava que Jair Bolsonaro seria presidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o fim de 2019 também se encerra mais uma década, a segunda do século 21. Nos últimos 10 anos, o mundo testemunhou muitos acontecimentos na sociedade, no meio político e, também, no cultural. A forma de fazer e consumir cultura sofreu mudanças definitivas na última década, levando artistas e público a mudarem comportamentos e costumes. O LeiaJá preparou uma pequena retrospectiva com alguns dos fatos que mais marcaram o último decênio na música, no cinema e na televisão. 

- Beatles no iTunes

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Os Beatles finalmente entraram para a era digital em novembro de 2010, quando a discografia da banda foi inserida no catálogo do iTunes. Hoje já é possível ouvir o som do quarteto de Liverpool em diversas plataformas de streaming.

- Estreia do Spotify 

A plataforma de streaming Spotify iniciou sua operação nos Estados Unidos em junho de 2011. A nova ferramenta para consumir música através da internet rapidamente se tornou uma das mais populares do país tendo acumulado cerca de 248 milhões de usuários ao redor do mundo, até o final de 2019.

- Astros da música produzidos em redes sociais

Em 2013, o canadense Shawn Mendes conquistou meio bilhão de visualizações no aplicativo Vine com as publicações de covers de seis segundos de músicas de Justin Bieber e Ed Sheeran, Descoberto por um agente, ele acabou se tornando um super astro da música pop o que provou a força das redes sociais no comportamento de consumo do público. 

- Ataques terroristas mudam para sempre os festivais

Um ataque terrorista no show da banda Eagles of Death Metal, em 2015, na casa de espetáculos Bataclan, em Paris, mudou para sempre as normas de segurança em grandes shows e festivais. Um ano seguinte, uma bomba detonada no festival Route 91, durante o show de Ariana Grande foi outro momento que acendeu o alerta de organizadores. De lá para cá, os grande eventos estabeleceram normas de segurança que são divulgadas tão logo seja divulgado o line-up.

- Streamings mudam o consumo de música no mundo

Em 2016, a Associação da Indústria de Gravação da América levantou que naquele ano,  as plataformas de streaming geraram mais dinheiro para o negócio da música, nos EUA, do que todas as outras formas de distribuição. A nova forma de consumir e comercializar música se estabeleceu e parece só crescer até então. 

- Perda de grandes nomes

Nos último anos, o mundo perdeu artistas importantes e muito queridos ao redor de todo o globo. A lista é extensa e, lamentavelmente, conta com os nomes de Prince (2016), George Michael (2016), Amy Winehouse (2011), Joe Cocker (2014), BB King (2015), o produtor George Martin (2016), Chuck Berry (2017), Belchior (2017), Angela Maria (2018) e Dona Ivone Lara (2018), entre tantos outros. 

- O Brasil perde o MinC

Em maio de 2016, o então presidente interino da república, Michel Temer, extinguiu o Ministério da Cultura (MinC), transformando-o em secretaria vinculada ao Ministério Da Educação. Diante da reação da classe artística, que levou protestos até o tapete vermelho de Cannes (por meio da equipe do filme Aquarius), Temer decidiu recriar o MinC.  No início da gestão Jair Bolsonaro, a pasta foi extinta novamente dando lugar à Secretaria Especial de Cultura, vinculada ao Ministério da Cidadania. 

A atual década (2010-2019) está destinada a ser a mais quente já registrada na história, adverte a ONU em um relatório anual, no qual constata a aceleração das consequências da mudança climática.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) indicou que as temperaturas globais superaram nos primeiros 10 meses do ano em 1,1 ºC a média da era pré-industrial (1850-1900).

No relatório apresentado por ocasião da Conferência sobre o Clima da ONU (COP25), a organização prevê ainda que 2019 será o "segundo ou terceiro ano mais quente" desde 1850, quando os registros sistemáticos começaram a ser feitos.

"2016, que começou com um episódio de El Niño de intensidade excepcionalmente forte, continua sendo o ano mais quente", afirma o documento. Cada uma das últimas quatro décadas foi mais quente que a anterior.

Além disso, as emissões provocadas pelo homem devido, por exemplo, aos combustíveis fósseis, a construção de infraestruturas, o aumento dos cultivos e o transporte provavelmente contribuirão para um novo recorde de concentração de dióxido de carbono, o que aumentará o aquecimento, afirmou a OMM.

Os oceanos, que absorvem parte dos gases do efeito estufa, continuam registrando temperaturas recordes e uma acidificação maior, o que ameaça os ecossistemas marinhos dos quais bilhões de pessoas dependem para alimentação ou trabalho.

Em outubro, o nível do mar também alcançou um recorde, alimentado sobretudo pelas 329 bilhões de toneladas de gelo derretido na Groenlândia em um ano.

- Até 22 milhões de deslocados -

Milhões de pessoas já sofrem as consequências da mudança climática, o que evidencia que esta não é apenas uma ameaça para as futuras gerações.

No primeiro semestre de 2019 mais de 10 milhões de pessoas foram deslocadas dentro de seus países, segundo o Observatório de Situações de Deslocamento Interno.

Deste total, sete milhões o fizeram por causas relacionadas com fenômenos meteorológicos extremos como tempestades, inundações e secas, um número que pode alcançar 22 milhões para o conjunto do ano.

"Mais uma vez, em 2019, os riscos ligados ao tempo e ao clima afetaram duramente", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

"As ondas de calor e as inundações que antes aconteciam uma vez por século estão se tornando eventos regulares", advertiu.

Em 2019 foram registradas secas na América Central e Austrália, ondas de calor na Europa e Japão, assim, como supertempestades no sudeste da África e incêndios devastadores no Brasil e na Califórnia (EUA).

Taalas destacou que a pluviometria mais irregular, somada ao crescimento demográfico, representará "desafios consideráveis em termos de segurança alimentar para os países mais vulneráveis".

Em 2018, a tendência decrescente da fome no mundo foi revertida, com mais de 820 milhões de pessoas afetadas. Ao ritmo atual, a temperatura poderia aumentar até 4 ºC ou 5 ºC no fim do século.

E inclusive se os países respeitarem seus compromissos atuais de redução das emissões, o aumento poderia superar 3 ºC, enquanto o Acordo de Paris prevê limitar o aquecimento a menos de 2 ºC e, de modo ideal, a 1,5 ºC.

Na COP25 de Madri, que começou na segunda-feira com o objetivo de estimular a luta contra o aquecimento global, os Estados "não têm desculpas para bloquear os avanços nem recuar quando a ciência mostra que é urgente atuar", reagiu Kat Kramer, da ONG Christian Aid.

Lista dos premiados nos últimos 10 anos com o Prêmio Nobel de Química, atribuído nesta quarta-feira pelo Comitê Nobel da Academia Real de Ciências de Suécia ao americano John Goodenough, ao britânico Stanley Whittingham e ao japonês Akira Yoshino.

2019: John Goodenough (Estados Unidos), Stanley Whittingham (Grã-Bretanha) e Akira Yoshino (Japão) pela invenção das baterias de íon-lítio, presentes em numerosas tecnologias da vida cotidiana.

2018: Frances H. Arnold, George P. Smith (Estados Unidos) e Gregory P. Winter (Reino Unido) por seus trabalhos que aplicam os mecanismos da evolução para criar novas e melhores proteínas em laboratório.

2017: Jacques Dubochet (Suíça), Joachim Frank (Estados Unidos) e Richard Henderson (Reino Unido) por terem desenvolvido a microscopia crio-eletrônica, um método revolucionário de observação das moléculas em 3D.

2016: Jean-Pierre Sauvage (França), Fraser Stoddart (Reino Unido) e Bernard Feringa (Holanda), pais das minúsculas "máquinas moleculares" que prefiguram os nanorobôs do futuro.

2015: Tomas Lindahl (Suécia), Paul Modrich (EUA) e Aziz Sancar (EUA/Turquia) por seus trabalhos sobre o mecanismo de reparação do DNA, que pode conduzir a novos tratamentos contra o câncer.

2014: Eric Betzig, William Moerner (Estados Unidos) e Stefan Hell (Alemanha), pelo desenvolvimento da microscopia fluorescente de alta resolução.

2013: Martin Karplus (Estados Unidos/Áustria), Michael Levitt (Estados Unidos/Reino Unido) e Arieh Warshel (Estados Unidos/Israel), pelo desenvolvimento de modelos multiescala de sistemas químicos complexos.

2012: Robert Lefkowitz e Brian Kobilka (Estados Unidos) por seus trabalhos sobre receptores que permitem às células compreender seu entorno, um avanço essencial para a indústria farmacêutica.

2011: Daniel Shechtman (Israel), pela descoberta da existência de um novo tipo de material, os "quase-cristais".

2010: Richard Heck (Estados Unidos), Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki (Japão), pela criação de uma das ferramentas mais sofisticadas da química, que abre o caminho para tratamentos contra o câncer e produtos eletrônicos e plásticos revolucionários.

Lista dos vencedores do Prêmio Nobel de Física nos últimos 10 anos, que nesta terça-feira foi atribuído pelo comitê Nobel da Real Academia Sueca de Ciências ao canadense-americano James Peebles e aos suíços Michel Mayor y Didier Queloz.

2019: James Peebles (Canadá-Estados Unidos) e Michel Mayor e Didier Queloz (Suíça) por suas descobertas teóricas em cosmologia física e pela descoberta de um exoplaneta ao redor de uma estrela do tipo solar, respectivamente.

2018: Arthur Ashkin (Estados Unidos), Gérard Mourou (França) e Donnna Strickland (Canadá) por suas pesquisas no campo do laser que abriram o caminho para a criação de instrumentos de precisão avançada na medicina e na indústria.

2017: Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne (Estados Unidos) pela observação das ondas gravitacionais, que confirma uma previsão de Albert Einstein em sua teoria geral da relatividade.

2016: David Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz (Reino Unido) por seus trabalhos sobre os isolantes topológicos, materiais "exóticos" que podem permitir em um futuro mais ou menos próximo criar computadores superpotentes.

2015: Takaaki Kajita (Japão) e Arthur B. McDonald (Canadá), pela descoberta das oscilações dos neutrinos, que demonstram que estas enigmáticas partículas têm massa.

2014: Isamu Akasaki e Hiroshi Amano (Japão) e Shuji Nakamura (Estados Unidos), inventores do diodo emissor de luz (LED).

2013: François Englert (Bélgica) e Peter Higgs (Reino Unido), por trabalhos sobre o bóson de Higgs, também conhecido como 'partícula de Deus'.

2012: Serge Haroche (França) e David Wineland (Estados Unidos), por pesquisas em óptica quântica que permitiram a criação de computadores superpotentes e relógios com precisão extrema.

2011: Saul Perlmutter e Adam Riess (Estados Unidos), Brian Schmidt (Austrália/EUA), por suas descobertas sobre a expansão acelerada do universo.

2010: Andre Geim (Holanda) e Konstantin Novoselov (Rússia/Reino Unido), por trabalhos pioneiros no desenvolvimento do grafeno, um material revolucionário que transformou a eletrônica, em particular a construção de computadores e transistores.

Começam nesta terça-feira (4) as inscrições para a segunda etapa do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo o Ministério da Educação, são oferecidas 59.028 vagas em mais 1.700 cursos, números que a própria pasta aponta como os maiores nos últimos dez anos.

As candidaturas seguirão até 7 de junho por meio do site do Sisu. “Para concorrer às vagas públicas, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018 e obtido nota acima de zero na redação. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve crescimento de 11,8% no número de instituições participantes — na edição de 2018 eram 68. Nesta edição, 64 cursos a mais estão disponíveis aos candidatos, o que representa um aumento de 3,8% na comparação com o processo seletivo de 2018, quando havia 1.667”, detalhou o MEC.

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Administração, pedagogia e ciências biológicas são os cursos com mais oportunidades: 1.996, 1.989 e 1.748 vagas, respectivamente. “Os estados com mais vagas são Rio de Janeiro (12.937), Minas Gerais (8.479), Bahia (6.745) e Paraíba (5.990). A instituição com maior oportunidade é a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que oferece 4.388 vagas”, informou o MEC,

A previsão para a divulgação do resultado da chamada regular é para 10 de junho, enquanto as matrículas deverão ser realizadas de 12 a 17 do mesmo mês. Ainda no que diz respeito ao cronograma do processo seletivo, o prazo para manifestar interesse na relação de espera vai de 11 a 17 de junho. O MEC prevê convocação após o dia 19.

Em seu site oficial, o Ministério da Educação divulgou mais detalhes a respeito do Sisu. Confira:

Nota de corte – Durante o período de inscrição, uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte, que é a menor nota para o candidato ficar entre os potencialmente selecionados.

As notas de corte para cada curso são baseadas no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. O cálculo é usado apenas com uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição e não garante a seleção para a vaga ofertada.

O candidato do Sisu pode solicitar até duas opções de vaga, especificando, em ordem de preferência, as suas opções em instituição de educação superior participante, com local de oferta, curso e turno, e a modalidade de concorrência.

Há uma década, o universo da música pop foi marcado por uma série de lançamentos icônicos. Entre os artistas de sucesso que deixaram sua marca em 2008, estão nomes que já estavam firmados no mercado há um tempo – como Britney Spears e Coldplay – e outros que davam apenas os seus primeiros passos na carreira mundial – como Taylor Swift e Katy Perry. Dos inúmeros hits daquele ano, alguns marcaram época com ajuda dos seus clipes memoráveis, a exemplo de ‘Single Ladies’, enquanto outros simplesmente grudaram na cabeça dos ouvintes como suas letras e ritmos chicletes, como ‘Pocketful of Sunshine’.

O LeiaJá fez uma lista especial com 10 dos hits que mais bombavam há 10 anos. Confira:

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Womanizer - Britney Spears

Britney Spears é certamente um dos maiores ícones da música pop dos anos 2000. O ano de 2008, em especial, foi importante para a cantora se relançar no mercado após os escândalos protagonizados por ela em 2007. ‘Womanizer’, lançado no álbum ‘Circus’, foi uma aposta que deu certo e a trouxe de volta com tudo.

So What - Pink

Pink, conhecida por seu estilo irreverente e divertido, deu um novo significado as canções da ‘fossa’, ouvidas normalmente após o término de um relacionamento. ‘So What’, lançada em 2008, fez sucesso com sua batida forte e letra empoderadora.

Single Ladies - Beyoncé

Além do ritmo viciante e da batida dancante, ‘Single Ladies (Put a Ring On It)’, parte do álbum ‘I Am... Sasha Fierce’, contou com a ajuda de um videoclipe que ficou marcado no mundo pop. 

Viva la Vida - Coldplay

A banda foi fundada em 1996 e já fazia sucesso com canções como ‘Yellow’, lançada em 2000. Em 2008, no entanto, com o estouro de ‘Viva La Vida’, a banda britânica conseguiu se firmar ainda mais no cenário musical mainstream.

Just Dance - Lady Gaga

Se hoje em dia Lady Gaga é sucesso absoluto, em 2008 ela estava apenas iniciando sua carreira. ‘Just Dance’ foi o primeiro hit da cantora, que no mesmo ano ainda veio com sucessos como ‘Poker Face’.

I Kissed a Girl - Katy Perry

Katy já havia se lançado como cantora em 2001, com o álbum gospel ‘Katy Hudson’. Apesar disso, foram necessários mais alguns anos de espera até que, em 2008, com uma mudança radical de estilo e o lançamento de ‘One of The Boys’, ela estourasse de vez no mundo. Muito do seu sucesso veio do single ‘I Kissed a Girl’, sucesso na época.

Love Story - Taylor Swift

Taylor Swift já acumula o lançamento de seis álbuns. O primeiro não foi há 10 anos, e sim em 2006, mas o ano de 2008 foi responsável pelo maior hit da cantora até então. Na época, ela ainda transitava pela música country, antes de fazer sua mudança para o pop.

When I Grow Up - Pussycat Dolls

Atualmente, as Pussycat Dolls não estão mais juntas. Em 2008, no entanto, a girlband era ouvida por todo o mundo e costumava lançar muitos hits. Há 10 anos atrás elas lançavam seu último álbum, o ‘Doll Domination’, do qual fazia parte a canção ‘When I Grow Up’, um dos seus últimos singles.

I’m Yours - Jason Mraz

A canção foi o primeiro single do cantor, e faz parte do seu álbum de estúdio também chamado ‘I’m Yours’. O sucesso na época do lançamento foi absoluto, e a canção levou diversos Grammys para casa.

Pocketful of Sunshine - Natasha Bedingfield

Pocketful of Sunshine é uma das músicas mais chicletes desta lista, e também uma das mais alto astral. Além de single, a música da título também ao segundo álbum de estúdio de Natasha Bedingfield, de 2008, que contou com outros sucesso como ‘Love Like This’.

 

As vendas de veículos novos de janeiro a abril caíram quase 28% em relação ao mesmo período de 2015. Com 644,2 mil unidades, foi o pior resultado para o primeiro quadrimestre em dez anos. O desempenho de abril também foi o mais baixo para o mês desde 2006, com vendas de 162,9 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Em relação a abril de 2015, as vendas do mês passado recuaram 25,7%. Na comparação com

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março, a queda foi de 9%. Na média diária, as vendas permaneceram estagnadas.

Segundo dados do mercado, o segmento de carros e comerciais leves em abril vendeu 157,8 mil unidades, queda de 9% em relação a março e de 25,5% ante abril de 2015. No quadrimestre, as vendas de 623,3 mil unidades representam recuo de 27,9% ante 2015. Já as vendas de caminhões acumulam queda de 31,3%, com 17,2 mil unidades.

Nesta terça-feira, 3, a Fenabrave (que representa os concessionários) divulga os dados oficiais das vendas. Na quinta-feira, a Anfavea (que representa os fabricantes) anuncia números de produção.

Medidas

Com o mercado deprimido, as montadoras seguem com medidas para reduzir a produção. A Volkswagen de São José dos Pinhais (PR), segundo o sindicato dos metalúrgicos local, deve dar férias coletivas de 30 dias a parte dos 2,6 mil trabalhadores da produção a partir de 20 de junho. A fábrica tem um grupo de funcionários em lay-off e aderiu ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que reduz jornada e salários.

A empresa confirma que "tem feito uso de ferramentas de flexibilização para adequar o volume de produção à demanda do mercado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Papão alcançou na noite desta quarta-feira (27) a maior sequência invicta da década. Com a vitória por 2 a 1 sobre o Independente, pela primeira fase da Copa do Brasil, o Paysandu completou 22 jogos sem perder. São 13 vitórias e nove empates. 42 gols marcados e 17 sofridos. A última derrota bicolor ocorreu no dia 3 de novembro do ano passado, quando foi derrotado pelo América Mineiro por 3 a 1, na 34ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A série invicta se iniciou justamente na Segunda Divisão, com empate por 1 a 1 contra o Mogi Mirim, em São Paulo.

O treinador Dado Cavalcanti, que está no comando do Paysandu há um ano e dois meses, ultrapassou a marca de Mazola Júnior – treinador do Papão durante nove meses em 2014. O “capitão Mazola” ficou 21 jogos sem perder em jogos do Parazão e Copa Verde (11 vitórias e 10 empates). A invencibilidade chegou ao fim na final da última competição, quando o time bicolor saiu derrotado por 2 a 1 pelo Brasília. Além disso, foi três vezes vice-campeão naquele ano (Parazão, Copa Verde e Série C), embora tenha conseguido o acesso à Segundona.

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A situação do Paysandu nesta temporada lembra muito a vivida há dois anos. O time está na final do Parazão e Copa Verde. Mas o treinador Dado Cavalcanti tentará fazer os resultados serem diferentes. Na próxima semana decide o Parazão e jogará a primeira partida da Copa Verde, ambos em Belém.

No século, somente o multicampeão Givalnildo Oliveira está à frente de Mazola e Dado. Ele ficou 26 jogos sem perder no ano de 2002. Foram 20 vitórias e seis empates em partidas do Parazão, Copa Norte e Copa dos Campeões. 

Jogos da invencibilidade de Dado

2015

- Mogi Mirim 1 x 1 Paysandu – Série B de 2015

- Paysandu 3 x 2 Luverdense – Série B de 2015

- Paysandu 1 x 0 criciúma – Série B de 2015

- Oeste 0 x 0 Paysandu – Série B de 2015.

2016

- Paysandu 3 x 0 Paragominas – Campeonato Paraense. 

- Independente 0 x 1 Paysandu – Campeonato Paraense.

- São Raimundo 2 x 5 Paysandu – Campeonato Paraense.

- Paysandu 4 x 1 Tapajós – Campeonato Paraense.

- Paysandu 0 x 0 Águia – Campeonato Paraense

- Remo 1 x 1 *Paysandu – Campeonato Paraense – (4 a 1 nos pênaltis)

- Paysandu 0 x 0 São Francisco – Campeonato Paraense

- Parauapebas 1 x 1 Paysandu – Campeonato Paraense

- Fast-AM 1 x 1 Paysandu – Copa Verde

- Paysandu 3 x 0 Fast-AM – Copa Verde

- Paysandu 1 x 0 Cametá  - Campeonato Paraense

- Paysandu 1 x 1 Remo – Campeonato Paraense

- Paysandu 1 x 0 Rio Branco – Campeonato Paraense

- Águia 2 x 2 Paysandu – Campeonato Paraense

- Paysandu 5 x 2 Rio Branco – Copa Verde

- Paysandu 2 x 1 Remo – Copa Verde

- Paysandu 4 x 2 Remo – Copa Verde

- Independente 1 x 2 Paysandu – Copa do Brasil.

Por Mateus Miranda.

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