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Quatros homens foram autuados em flagrante por vender caranguejos fora do período de pesca autorizada. Ao todo, 279 espécies foram capturadas em Ipojuca e Sirinhaém, no Litoral de Pernambuco.

Protegidos pela temporada de defeso, coletar determinadas espécies de crustáceos durante a proibição é considerado crime ambiental, com pena de um a três anos de detenção, além de multa. De acordo com as autoridades, seis policiais da Delegacia do Meio Ambiente (DEPOMA) realizaram a operação Mangue Seguro, na sexta-feira (15).

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A Polícia Civil ainda informa que as espécies apreendidas já foram reinseridas em seu habitat natural.

 

Foi anunciado nesta quarta-feira (16), que os pescadores das colônias afetadas pelas manchas de óleo que atingem o litoral do Nordeste terão a antecipação do pagamento do seguro-defeso. O Ministério da Agricultura deve adiantar o auxílio para o dia 30 de outubro. Esse pagamento é feito, normalmente, a partir do dia 30 de novembro.

Os estados do Nordeste deverão informar quais as colônias que tiveram a pesca prejudicada pelas manchas do petróleo para que o auxílio seja liberado pelo INSS. O anúncio foi feito pela ministra Tereza Cristina em reunião articulada pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), com os senadores da bancada do Nordeste.

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Dois pescadores foram presos com 525 quilos de lagostas que estavam sendo capturadas em período proibido. O flagrante ocorreu no mar de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na última quinta-feira (9).

Os presos são Mario Jonas Silva Amorim, de 34 anos, e Lucas Batista da Silva, 21. Eles foram detidos durante a Operação Argos, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recuros Naturais Renováveis (Ibama).

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Ao serem abordados, os pescadores informaram que estavam pescando de linha. Dentro da embarcação, entretanto, foram encontrados cilindros de oxigênio, compressor, botijão de gás e mangueira de mergulho, todos itens característicos de pesca submarina predatória. O período de defeso da lagosta, quando o animal está no período de reprodução, começou no dia 1º de dezembro de 2018 e vai até o próximo dia 31 de maio.

No porão da embarcação, também foi encontrada grande quantidade de lagosta vermelha. Muitas estava acondicionadas em um isopor com gelo, fora das especificações legais, de peso, tamanho e em fase de reprodução. O barco já estava há sete dias em alto mar.

Os suspeitos receberam voz de prisão e foram autuados pelo crime de pesca em período proibido. A pena para esse crime varia de um a três anos de detenção mais multa. A polícia arbitrou uma fiança de R$ 5 mil, porém os autuados não tiveram condições de pagar. Mario e Lucas foram encaminhados para a audiência de custódia e, em seguida, ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. As lagostas foram enviadas para o banco de alimentos do Serviço Social do Comércio (SESC), que já as encaminhou para instituições cadastradas, voltadas para a alimentação de população de baixa renda.

Começou na quarta-feira (1) o período de defeso do camarão, época de reprodução em que é proibida a pesca e captura do crustáceo. A restrição tem como objetivo a preservação das espécies e dura até o dia 31 de maio.

Durante o período fica proibida a pesca e captura do camarão-sete-barbas, camarão rosa, camarão santana ou vermelho e barba-ruça, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina. O defeso do camarão é regulamentado pela Instrução Normativa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) nº 189, de 23/09/2008.

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Também está proibido o transporte interestadual, estocagem, beneficiamento, industrialização e a comercialização de qualquer volume de camarão das espécies proibidas sem a comprovação de origem do produto, conforme o formulário do Ibama. Aquele que desrespeitar o período do defeso pode ser preso, além de pagar multa.

Foram divulgadas as datas de defeso de caranguejos no Estado do Pará, para 2017. A suspensão das atividades, decretada no último dia 12 de janeiro, proíbe a pesca e a coleta destes animais, além do transporte do crustáceo em toda a extensão do Estado.

O período de defeso ocorre em face da vulnerabilidade dos animais na época que corresponde ao crescimento, reprodução e troca de cartilagem. O defeso é útil para a sustentabilidade dos estoques pesqueiros, preservação e renovação das espécies.

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Nessa época do ano, o crustáceo faz acasalamento e desova, tornando-se alvo fácil dos catadores. O defeso é essencial para a espécie devido ao tempo de reprodução e tem grande importância na prevenção de danos ao ecossistema Manguezal.

A proibição inclui o animal inteiro ou em partes isoladas, de qualquer origem. A fiscalização feita pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) teve início no dia 13 de janeiro e se encerra em abril de 2017.

As datas de fiscalização estão divididas em períodos. O primeiro período vai de 13 a 18 de janeiro e 28 de janeiro a 2 de fevereiro. O segundo, 11 a 16 de fevereiro e 27 de fevereiro a 4 de março. O terceiro e último período de fiscalização vai de 13 a 17 de março e 28 de março a 2 de abril.

Por Geovana Mourão (com informações da Ascom/Semas).


 

 

 

A Polícia Federal deu início nesta segunda-feira (14) a uma grande operação com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em fraudes no Seguro Defeso, nos municípios de Redenção e Conceição do Araguaia, sul do Pará. Investigações apontam que os prejuízos provocados aos cofres públicos já ultrapassem R$ 5 milhões, em razão dos cadastramentos fraudulentos operados pela Colônia de Pescadores Z-60 de Redenção.

Segundo a PF, no curso da chamada Operação Boca Larga, já foram expedidos seis mandados de prisão preventiva, seis mandados de condução coercitiva e dez mandados de busca e apreensão. As buscas estão sendo realizadas nas residências dos investigados e na sede da Agência do Ministério do Trabalho e Emprego de Conceição do Araguaia. Além das prisões e buscas e apreensões, a Justiça Federal também acatou o pedido da PF e determinou o sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias, além da quebra do sigilo bancário e do sigilo fiscal dos principais investigados na operação.

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Segundo apurou a PF, com base em denúncias registradas em 2012 e 2013, pessoas que não se enquadravam nos requisitos legais, estabelecidos na Lei nº 10.779/2003 para o requerimento do benefício do seguro defeso, estariam sendo indevidamente cadastradas e, com isso, recebendo recursos públicos federais ilegalmente. Em contrapartida, parte do valor ilegalmente recebido era repassado aos fraudadores, que passaram a enriquecer ilicitamente.

As investigações revelaram que membros da Diretoria e do Conselho Fiscal da Colônia de Pescadores Z-60 de Redenção/PA, com o auxílio de um servidor público da agência do Ministério do Trabalho e Emprego de Conceição do Araguaia, desde o ano de 2010 vinham cadastrando ilicitamente falsos pescadores, para fins de recebimento do seguro defeso.

Foi apurado também que o número de pessoas favorecidas com o benefício do Seguro Defeso no município de Redenção já ultrapassa 900, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, gerando o pagamento de mais de R$ 5 milhões. Todavia, o número real de pessoas que viviam da atividade de pesca artesanal não ultrapassava 30. Supostos beneficiários procuraram a Colônia de Pescadores Z-60 de Redenção para cadastramento e, posteriormente, foram transferidas para outras colônias ou foram cadastradas com vínculo direto em outras colônias de pescadores da região.

Centenas de falsos pescadores já foram identificados pela Polícia Federal. Todos serão levados à Justiça para responder pelos seus crimes, além de terem de restituir à União os valores das parcelas do seguro defeso recebidos de forma ilegal, devidamente corrigidos.

Os membros da Colônia de pescadores responsáveis pelas fraudes responderão pelos crimes de Art. 171, §3º do CP (Estelionato), 313-A c/c 29 do CP (Inserção de dados falsos em sistemas de informação), Art. 317 do CP (corrupção ativa), e art. 2º, §4º, II da Lei nº 12.850/13, cujas penas podem variar de 8 a 38 anos de prisão, se condenados. O servidor público envolvido responderá pelos crimes dos artigos 171, §3º do CP (Estelionato), 313-A do CP (Inserção de dados falsos em sistemas de informação), Art. 333 do CP (corrupção passiva), e art. 2º, §4º, II da Lei nº 12.850/13, cujas penas podem variar de 08 a 38 anos de prisão, se condenado.

Já os falsos pescadores identificados que receberam ilicitamente o seguro defeso responderão pelos crimes de 171, §3º do CP (Estelionato) e art. 2º, §4º, II da Lei nº 12.850/13, cujas penas vão de podem variar de 04 a 13 anos de prisão, se condenados.

Com informações da Polícia Federal.

 

O vereador da Câmara Municipal de Belém e pastor evangélico Raul Batista foi preso pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (22), durante operação de combate a fraudes no benefício do seguro-defeso ao pescador artesanal do Pará. Estão sendo executados 17 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão, a maioria nas cidades de Belém e Ananindeua, capital e Região Metropolitana, além de Soure, Cametá, Santa Isabel e Altamira, municípios do Marajó, nordeste e sudoeste paraenses. O vereador está sendo apontado como um dos líderes do esquema criminoso.

Em entrevista à emissora RBATV, de Belém, Raul Batista declarou que não tem consciência do que se trata. Ele afirmou também que os R$ 100 mil encontrados na casa dele são resultantes da venda de um automóvel.

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Depois de prestar depoimento na sede da PF, em Belém, o pastor foi encaminhado para o Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves, no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel, onde permanecerá preso em cela especial.

Chamada de "Arapaiama", referente ao peixe símbolo do Norte e do Rio Amazonas, o Pirarucu, a operação tem como objetivo apurar e identificar os membros de uma organização criminosa especializada em fraudar o seguro-defeso concedido pela Superintendência Federal da Pesca no Pará (SFPA) e por outros órgãos competentes. Segundo a PF, as atividades criminosas eram, principalmente, a concessão fraudulenta do defeso a pessoas que não eram pescadores artesanais por meio da inserção de dados falsos no sistema de registro geral da pesca (RGP).

Os presos serão conduzidos à Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado do Pará, para interrogatórios. Todos vão ser indiciados por estelionato, corrupção passiva e ativa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e crime de associação criminosa.

O Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, ou seguro-defeso, é um benefício do Governo concedido ao pescador profissional artesanal durante o período de paralisação da pesca para preservação das espécies. O valor corresponde a um salário mínimo por mês durante toda a temporada de suspensão da pesca.

 

Só fará jus ao seguro o pescador artesanal que tiver na pesca sua única fonte de renda. Para tanto, o Ministério da Pesca está melhorando o sistema do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), que é a principal fonte de informação e que gera o documento básico (a Carteira de Pescador Profissional) para que o pescador possa requerer o benefício ao INSS.

Mais de 2 mil caranguejos vivos foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta sexta-feira (21), no KM 26 da BR-101, próximo ao município de Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O condutor Manoel Agostinho da Silva Filho falou aos agentes que os crustáceos iriam ser comercializados na RMR. Neste período é proibido a comercialização, transporte, industrialização e beneficiamento dos caranguejos devido ao ritual de acasalamento dos animais.

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O responsável será autuado pelo crime ambiental e pode pegar até três anos de prisão.

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