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O governo não conseguirá zerar o déficit primário no ano que vem na avaliação de 100% do mercado financeiro, diz pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (22). Dos 100 profissionais de fundos de investimento ouvidos no levantamento, 80 esperam mudança da meta fiscal, sendo que 49 veem alteração para -0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), 18 para -0,75% do PIB, 7 para -0,25% do PIB e 6 para -1% do PIB ou mais. Os outros 20 participantes acreditam que a meta de zeragem do saldo negativo das contas públicas será mantida.

Entre as medidas anunciadas pelo governo para aumentar a arrecadação em 2024, apenas 36% veem alta probabilidade de aprovação da que muda a tributação de grandes empresas que têm benefícios fiscais concedidos pelos Estados (subvenção de ICMS) - principal aposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para turbinar as receitas.

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Ainda segundo a pesquisa, somente 21% consideram "muito provável" a aprovação do fim da dedutibilidade dos juros sobre capital próprio (JCP).

Já a taxação dos fundos de alta renda continua a ser a considerada de mais fácil avanço no Congresso: 88% dos entrevistados veem alta probabilidade de aprovação no caso dos fundos exclusivos e 86% no caso dos fundos de investimento no exterior (offshore).

Entre setembro e novembro, houve ligeiro aumento do ceticismo do mercado em relação à capacidade do governo de fazer avançar sua agenda econômica no Congresso. Os que consideram que a capacidade de aprovação do governo é baixa saiu de 27% para 29%, e os que veem a capacidade como alta diminuíram de 20% para 18%. A avaliação de que a capacidade é regular permaneceu em 53%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 21 de novembro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que mantém uma relação também de amizade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que extrapola o caminho estritamente técnico da pasta. Ele disse, ainda, que "dá a real" para Lula, em entrevista ao podcast O Assunto.

"Dou a real, sempre. As audiências mais difíceis são as que têm decisões difíceis a serem tomadas com repercussões não desejáveis. Meu papel é me valer da experiência política do Lula. E ele tem um painel maior que o meu, que envolve todos os ministérios e partidos", disse.

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O ministro relatou que no período entre dezembro e fevereiro houve muitas discussões intensas no Ministério da Fazenda sobre qual caminho seguir, e destacou que há muitas divergências internas no próprio PT. "O PT não é partido amorfo, está cheio de gente de opinião", disse, lembrando que mantém diálogo com os correligionários.

No posto de Ministro da Fazenda, Haddad reconheceu que é alvo de pressões e ataques mais frequentes pela projeção da função. "O fogo amigo e inimigo diminuiu, estou me sentindo menos na frigideira", disse.

Ele disse que, para além da pressão política, também sentiu a pressão do mercado, com comentários de que ele não estava preparado para a função. "Muita gente na Faria Lima dizia que eu não poderia ser ministro da Fazenda", pontuou, acrescentando que são pessoas que desconheciam seu trabalho.

Por isso, o ministro defendeu que o segredo para um bom governo é cometer menos erros. "Vamos cometer erros, mas têm que ser pequenos", disse.

Déficit primário

Na entrevista, Haddad voltou a afirmar que é possível zerar o déficit primário do governo central em 2024. "Eu acredito que é possível zerar. Vamos mandar a peça orçamentária com um conjunto de leis disciplinando vitórias que tivemos em tribunais e outras que nunca foram disciplinadas. Vamos mandar orçamento com leis e ajustes fiscais", disse o ministro.

Segundo Haddad, o Executivo fará sua parte enviando um Orçamento com projetos de cortes de gastos tributários, não criando despesas, cortando gastos e defendendo Tesouro nos tribunais. Ele reiterou, no entanto, que esse é um trabalho conjunto, e que depende do Congresso e também do Judiciário para alcançar a meta de zerar o déficit. "O papel de articulação do Executivo é fundamental, por isso não saio do Congresso e dos tribunais", disse.

O déficit primário nas contas do governo deve somar R$ 787,449 bilhões neste ano, informou o Ministério da Economia nesta quarta-feira (22). O dado consta no relatório de receitas e despesas do orçamento deste ano.

Se confirmado, será o pior resultado da série histórica do Tesouro Nacional, que começa em 1997. O déficit primário acontece quando as despesas do governo superam as receitas com impostos e contribuições. Quando acontece o contrário, há superávit. A conta do déficit primário não considera os gastos do governo com o pagamento dos juros da dívida pública.

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Em maio, também no relatório do orçamento deste ano, a área econômica estimou que o rombo nas contas públicas seria menor: de R$ 540,533 bilhões. A diferença entre as duas previsões é de 45%.

O novo cálculo considera uma retração de 4,7% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, estimativa que foi divulgada na semana passada pelo Ministério da Economia.

Para este ano, o governo tinha autorização para registrar em suas contas um déficit primário de até R$ 124,1 bilhões. Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional devido à pandemia do novo coronavírus, o governo não está mais obrigado a cumprir a meta, ou seja, está autorizado a gastar mais.

De acordo com a Economia, esse rombo nas contas públicas acontecerá por conta das despesas autorizadas para combater a crise do coronavírus. Esse gasto adicional foi maior em duas frentes: nas ações de saúde e nas medidas para evitar o aumento do desemprego e compensar a queda de arrecadação.

Além disso, por conta da forte retração na economia, a arrecadação de tributos será menor em 2020 - o que também contribui para o aumento do déficit nas contas públicas.

Na comparação com o relatório de orçamento anterior, divulgado em maio deste ano pelo Ministério da Economia, a previsão de arrecadação, após transferências constitucionais, recuou em R$ 17,615 bilhões.

A deterioração das contas dos Estados e municípios levou à piora do déficit estrutural do setor público brasileiro em 2018. O déficit estrutural subiu de 0,5% em 2017 para 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, acendendo sinal de alerta na equipe econômica.

Pelos dados do Ministério da Economia, o déficit primário (aquele que oficialmente mede a política fiscal para cumprimento da meta fiscal) caiu de 1,7% em 2017 para 1,6% do PIB em 2018, apresentando ligeira melhora.

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O resultado fiscal estrutural, no entanto, mede o desempenho das contas livre das influências transitórias, como as receitas extraordinárias e os efeitos dos ciclos econômicos. Ou seja, é aquele que seria observado com o PIB no nível potencial (sem os efeitos do baixo crescimento), o preço do petróleo igual ao valor de equilíbrio de longo prazo e sem receitas e gastos não recorrentes, que não se repetem. Um exemplo desse tipo de receita é a arrecadação com os parcelamento de débitos tributários (Refis) e as concessões.

O resultado estrutural de 2018 foi publicado ontem no site do Ministério da Economia. O indicador é calculado pelo governo como importante instrumento de monitoramento da qualidade da política fiscal. Na prática, ele mede o real esforço do governo para alcançar a sustentabilidade da dívida pública no longo prazo. Desde 2016, o Brasil publica esse indicador, que é usado em vários países do mundo. Em 2016, o déficit estrutural foi de 0,88% do PIB. A última vez que o Brasil teve um superávit estrutural foi em 2012, de 1,14% do PIB.

O movimento de melhora das contas públicas pelo resultado oficial não aconteceu no estrutural por conta dos Estados e municípios. Essa piora é mais uma sinal para a equipe econômica da necessidade de ajuste fiscal dos governos regionais.

O quadro pode ser considerado mais grave do que o medido, porque a metodologia de cálculo não consegue alcançar todos os atrasos de pagamentos dos governadores e prefeitos com seus fornecedores de bens e serviços. Esses atrasos cresceram no ano passado. Reportagem recente do [ ]Estado mostrou que nove governadores encerraram seus mandatos em 2018 com um rombo de R$ 71 bilhões.

Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe terminaram o ano com um buraco de R$ 67,9 bilhões. Nesses Estados, faltou dinheiro não vinculado (que pode ser usado livremente) e vinculado (carimbado para determinado gasto, como saúde). Outros dois Estados (Pernambuco e Tocantins) e o Distrito Federal deixaram um rombo de R$ 3 bilhões em recursos não vinculados.

PIB e petróleo

 

O resultado estrutural de 2018 revelou um impacto nas contas públicas positivo de 0,5% do PIB de receitas extraordinárias e negativo de 1,4% do PIB decorrente do baixo nível de atividade econômica e da alta do preço internacional do barril do petróleo. Esses efeitos foram "retirados" da conta para se chegar ao déficit estrutural de 0,7% do PIB.

Para o coordenador-geral de Política Fiscal do Ministério da Economia, Bernardo Patta Schettini, não há dúvida de que os gastos regionais representam um desafio para a estabilização fiscal. Enquanto o governo federal fez um ajuste de 0,2% do PIB em relação a 2017, os governos regionais tiveram uma piora de 0,4% do PIB de um ano para o outro.

O coordenador alerta também que o valor elevado de 1,4% do PIB de impacto do baixo nível de crescimento nas contas públicas não significa que o crescimento da atividade econômica seria suficiente para equacionar a questão fiscal. Ele rejeita a tese de que bastaria uma aceleração do crescimento para o problema fiscal estar resolvido.

"Precisamos equacionar a dívida, o que só é possível com superávits elevados. A recuperação econômica não resolveria o déficit", diz. Segundo ele, esse quadro é agravado pela trajetória de crescimento das despesas: "Olhando para a frente, o setor público brasileiro precisar fazer um esforço maior." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As instituições financeiras reduziram a estimativa para o déficit primário, que não considera os gastos com juros, das contas públicas em 2018. A previsão do resultado negativo do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, caiu de R$ 131 bilhões para R$ 126,062 bilhões.

Os dados são da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações do mercado financeiro.

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A estimativa continua abaixo da meta estipulada pelo governo, que é de R$ 159 bilhões. Para o próximo ano, as instituições financeiras projetam déficit de R$ 100,031 bilhões, ante os R$ 115,503 bilhões previstos em novembro.

A previsão para as despesas, em 2018 , é de R$ 1,360 trilhão e para as receitas líquidas, R$ 1,233 trilhão. Já para 2019, a estimativa de receita líquida é de R$ 1,322 trilhão e a de despesa é de R$ 1,426 trilhão.

Ainda segundo a pesquisa, a dívida bruta do Governo Central deve ficar em 77% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A previsão anterior era de 76,8% do PIB. Para o próximo ano, a estimativa ficou em 78,34% do PIB, ante 78,5% previstos em novembro.

Apesar da melhoria na arrecadação da economia nos últimos meses, a equipe econômica manteve em R$ 139 bilhões a meta de déficit primário para o próximo ano. O valor consta da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, enviada nesta quinta-feira (12) ao Congresso Nacional.

O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo sem o pagamento dos juros da dívida pública. A LDO de 2018 estipulava uma meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. Isso ocorre porque a LDO de um ano traz previsões para os três anos seguintes.

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Há dois dias, o novo ministro do Planejamento, Esteves Colnago, tinha confirmado que o governo estudava a redução da meta de déficit primário para 2019 por causa da melhoria da arrecadação nos últimos meses. O governo, no entanto, recuou e decidiu manter a meta no valor estipulado.

“A ideia é não criar restrições desnecessárias para o próximo presidente”, disse Colnago hoje, ao explicar a decisão de não mudar o valor da meta fiscal.

Apesar de não ter alterado a meta de déficit para o Governo Central, a proposta da LDO aumentará a meta de superávit primário (resultado positivo desconsiderando os juros da dívida pública) dos estados e dos municípios de R$ 4,7 bilhões (valor da LDO de 2018) para R$ 10,5 bilhões na proposta da LDO para 2019. A meta das empresas estatais federais foi mantida em déficit de R$ 3,5 bilhões.

O texto da LDO prevê déficit primário de R$ 110 bilhões para o Governo Central em 2020 e de R$ 70 bilhões para 2021. Originalmente, a LDO de 2018 estipulava déficit de R$ 65 bilhões para 2020. O valor para 2021 é inédito.

A LDO define os parâmetros e as metas fiscais para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Pela legislação, o governo deve enviar o projeto até 15 de abril de cada ano. Caso os parlamentares não consigam aprovar a LDO até o fim do semestre legislativo, em 17 de julho, o Congresso não pode entrar em recesso.

Os analistas do mercado financeiro elevaram a projeção de déficit para as contas do governo neste ano para R$ 134,178 bilhões, segundo a mediana das expectativas do Prisma Fiscal de maio, divulgado pelo Ministério da Fazenda. No mês passado, a previsão era de R$ 104 bilhões.

Para junho, a previsão mediana é de um déficit primário de R$ 13,620 bilhões, ante um déficit de R$ 12,399 bilhões previsto no mês anterior. O levantamento aponta para um déficit primário de R$ 104,843 bilhões em 2017, ante R$ 92,080 bilhões anterior.

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A arrecadação prevista para 2016 passou de R$ 1,274 trilhão para R$ 1,273 trilhão no documento divulgado nesta quinta-feira, 16.

O Prisma também colheu as previsões para a receita líquida do governo, que passou de R$ 1,090 trilhão para R$ 1,086 trilhão. A expectativa para despesa total para 2016 foi de R$ 1,200 trilhão para R$ 1,225 trilhão em 2016.

O porcentual da dívida bruta na proporção do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 74% do PIB em 2016 para 74,35% do PIB.

Em meio à crise política e com a piora dos indicadores econômicos, o mercado financeiro projeta um resultado primário cada vez mais pessimista para o Governo Central em 2016. Dessa vez, a expectativa para o ano é de que ele seja deficitário em R$ 79,473 bilhões, de acordo com pesquisa feita pelo Ministério da Fazenda com bancos, corretoras e consultorias. No mês passado, a previsão do Prisma Fiscal era um pouco mais otimista e previa um déficit de R$ 70,751 bilhões.

Na primeira edição do relatório, divulgado em dezembro, a expectativa para 2016 era de um déficit de R$ 53,078 bilhões. O resultado anual terá a colaboração dos dados de março, quando o déficit deve ficar em R$ 2,419 bilhões, segundo o documento. A projeção anterior apontava para um déficit de R$ 1,632 bilhão neste mês.

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A previsão é que a dívida bruta encerre 2016 em 74,15% do PIB, acima do que esperavam os analistas no mês passado, quando a previsão era de 73,99% do PIB. Com a queda na atividade econômica, o mercado projeta ainda uma queda na arrecadação de tributos federais. A previsão anual foi alterada de R$ 1,294 trilhão para R$ 1,285 trilhão em 2016.

A receita líquida do governo central, por sua vez, deve fechar 2016 em R$ 1,102 trilhão e a despesa, em R$ 1,184 trilhão - as projeções anteriores indicavam R$ 1,112 trilhão e R$ 1,181 trilhão, respectivamente. Enquanto as projeções de receita caíram, as de despesa subiram.

Já para este mês, o mercado espera uma queda na arrecadação. A arrecadação de tributos federais deve somar R$ 96,649 bilhões em março ante R$ 98,325 bilhões da previsão passada. A receita líquida deve fechar o mês em R$ 85,032 bilhões, e a despesa líquida, R$ 86,787 bilhões.

O relatório fez projeções para os próximos dois meses. Em abril, o resultado primário deve ser superavitário em R$ 5,050 bilhões - a projeção anterior era de R$ 6,812 bilhões. A arrecadação deve somar R$ 113,264 bilhões, a receita líquida, R$ 101,796 bilhões, e a despesa líquida, R$ 94,400 bilhões.

O resultado primário de maio deve ser deficitário em R$ 10,482 bilhões. A arrecadação deve chegar a R$ 98,108 bilhões, a receita líquida, R$ 80,171 bilhões, e a despesa líquida, R$ 91,399 bilhões.

Relatório

É o quarto mês que o Prisma Fiscal é divulgado. O relatório foi feito a partir de pesquisa do Ministério da Fazenda com instituições financeiras em janeiro.

O dólar à vista fechou em alta de 1,40% nesta segunda-feira (31) e atingiu R$ 3,633, cotação mais alta desde 14 de fevereiro de 2003. Com o resultado, a moeda norte-americana encerrou agosto com valorização de R$ 0,22 sobre o real, ou 6,32%. A previsão do governo de um déficit primário de R$ 30,5 bilhões em 2016 deu o tom dos negócios em todos os mercados domésticos.

O rombo corresponde a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra uma meta de superávit de 0,7%. A projeção só foi confirmada no final da sessão de negócios, mas provocou estragos no mercado desde a abertura. Na máxima do dia, o dólar à vista bateu os R$ 3,683 (+2,79%), maior máxima intraday desde 16 de dezembro de 2002 (a R$ 3,7050). A confirmação da previsão de rombo nas contas públicas, no entanto, fez a cotação desacelerar para perto das mínimas do dia, chegando a R$ 3,617 (+0,95%).

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O principal motivo do mal-estar com a notícia é o temor de que o rombo favoreça a perda do grau de investimento do País. Em evento da ONU em Nova York, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ver maior chance de rebaixamento da nota do Brasil. "O problema maior do governo (com o Orçamento) não é com o Congresso, é com o mercado, que não vai olhar bem esse déficit e vai querer discutir o grau de investimento do País", disse.

Já o empresário Abilio Diniz disse que o mercado financeiro já precificou a perda do grau de investimento do Brasil. "Se as agências vierem a tirar mesmo, vai dar um balancinho um dia só e pronto", afirmou.

Diniz afirmou, ainda, que uma taxa de câmbio razoável para o País neste momento é ao redor dos R$ 3,50. O comportamento do câmbio, segundo ele, é hoje a principal preocupação dos investidores estrangeiros na hora de decidir se aplicam ou não recursos no País. "O Brasil ainda é extremamente atraente para os investidores estrangeiros. Não tenho dúvida disso. O que preocupa o investidor é a taxa de câmbio real e verdadeira", disse, durante evento em São Paulo.

As incertezas em relação à desaceleração da China e a política monetária dos EUA também influenciaram os negócios no Brasil, mas ficaram em segundo plano. No entanto, as fortes perdas das bolsas chinesas nos últimos dias influenciaram em grande parte o desempenho mensal do dólar.

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