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Nesta quarta-feira (26), mais ossadas foram encontradas em uma igreja na região central do Recife. A Delegacia do Rio Branco recebeu uma chamada dos próprios funcionários da Paróquia Nossa Senhora da Penha, no bairro de São José, ao afirmarem que tinham encontrado ossos no interior do templo religioso. 

Segundo a delegada Patrícia Domingos, responsável pela operação, os profissionais disseram que parte do material já se encontrava há muito tempo na igreja. Questionada sobre a possibilidade de as ossadas terem ligação com a “máfia dos cemitérios”- esquema ilegal de venda e aluguel de túmulos no Cemitério de Santo Amaro -, a delegada garantiu que é cedo para confirmar qualquer hipótese. 

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“Por enquanto, não tem viés criminal algum, só a perícia dirá se alguma ossada é oriunda de crime”, afirmou Domingos. De acordo com a delegada, peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local, recolheram os ossos e vão encaminhar o material para o Instituto de Medicina Legal (IML). 

A ação aconteceu menos de 48 horas após a divulgação de um novo decreto da Arquidiocese de Olinda e Recife. O documento proíbe a construção de novos jazigos no interior das igrejas ou em qualquer tipo de espaço pertencente às irmandades, confrarias e associações católicas. São proibidos as vendas, locações, construções e os atos de transmissão de posse. 

Desde novembro de 2013, diversas ossadas vêm sendo encontradas em igrejas no centro do Recife, como a Igreja da Madre de Deus e a Igreja da Santa Cruz. Todos os serviços de renovação de cessão de uso dos túmulos agora são de responsabilidade da Cúria Metropolitana, localizada no bairro das Graças. 

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