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O que geralmente seria uma oportunidade para gerar renda extra se tornou um dia com procura abaixo do comum para mototaxistas que realizam corridas pelo Recife. À meia noite desta quarta-feira (26), os rodoviários e metroviários de Pernambuco entraram em greve.

Em ronda, o LeiaJá consultou mototaxistas que trabalham na capital pernambucana e usam como ponto de partida o Terminal Integrado da Macaxeira, em Dois Irmãos, na Zona Oeste da cidade. "Não mudou em nada, não parece greve, não. Desde essa manhã eu estou na rua e só consegui fazer uma corrida. Não aumentou cliente, nada. O que seria uma oportunidade para trabalhar mais, infelizmente, não tá sendo. Estou na rua desde cinco da manhã", disse o motoUber Taécio Felipe.

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A maior parte dos profissionais trabalham com as plataformas 99Moto, da 99 Pop, e com a Uber Moto. Além de se queixarem do baixo número de corridas, os motociclistas também apontam que a taxa da relação oferta-demanda, conhecida como "tarifa dinâmica", não está sendo aplicada. Geralmente a alteração no valor acontece quando há poucos motociclistas disponíveis ou quando a procura pelo serviço está alta, assim, valorizando a quilometragem dos que estão em circulação.

"A gente esperava um movimento melhor, já que os ônibus e o metrô estão parados, mas [o movimento] tá fraco. Só fiz quatro corridas até agora e estamos trabalhando com o preço normal do aplicativo, com a mesma taxa. Pensei que seria uma oportunidade de demanda maior. A gente está frustrado", acrescentou o condutor Fábio Honório, que trabalha com os dois aplicativos citados.

*Com informações de Victor Gouveia

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Os municípios de todo o País contabilizam uma demanda reprimida de 2,78 milhões de famílias para ter acesso ao Auxílio Brasil, programa social do governo Jair Bolsonaro. São 5,3 milhões de pessoas que têm o perfil para receber o benefício e estavam na fila em abril, de acordo com o mais recente mapeamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

A velocidade do crescimento da demanda reprimida vem surpreendendo e preocupando os prefeitos, que na ponta sentem as cobranças da população na esteira do aumento da pobreza nas suas localidades. É nos municípios que as famílias fazem o cadastramento ao programa no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) para ter acesso à rede de proteção social do País.

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O mapeamento da CNM, antecipado ao Estadão, está sendo divulgado 10 dias após a publicação do resultado do 2.º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, que mostrou que a fome no Brasil voltou a patamares registrados pela última vez nos anos 1990. Atualmente 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer no País, 14 milhões a mais do que no ano passado.

Enquanto as prefeituras alertam para a necessidade de reforçar o programa, especialistas defendem uma grande mobilização para enfrentar o aumento da fome. Eles apontam falhas no desenho dos benefícios do Auxílio Brasil e chamam atenção para a necessidade de direcionar recursos ao Alimenta Brasil, programa de aquisição de alimentos de agricultores familiares e doação para famílias em situação de insegurança alimentar.

Com a falta de exposição de dados pelo Ministério da Cidadania, responsável pela gestão do Auxílio Brasil, a CNM resolveu seguir com um acompanhamento próprio da situação nos 5.570 municípios.

A reportagem do Estadão procurou o ministério para obter os números oficiais e comentar como estão sendo distribuídos os diversos benefícios previstos no programa, entre eles o de Inclusão Produtiva Rural, pago em parcelas mensais de R$ 200 a famílias que possuam em sua composição agricultores familiares. E mais uma vez não obteve resposta. Em outras reportagens publicadas, o procedimento foi o mesmo.

O clima entre os técnicos experientes da Pasta é de indignação com a falta de transparência de informações, que deveriam ser públicas, segundo apurou o Estadão. Faltando quatro meses para as eleições, os dados detalhados do Auxílio, que garante um benefício mínimo de R$ 400, são tratados como sensíveis nos bastidores do governo pelo seu potencial eleitoral.

INFLUÊNCIA ELEITORAL. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, atribui a ausência de dados amplos à conjuntura eleitoral. "Dentro do possível eles (o governo) vão escondendo, mas nós na ponta podemos levantar e mostrar", diz. "E vai piorar ainda mais até a eleição", prevê. Segundo ele, o quadro preocupa porque a fila, que tinha diminuído no início do ano, já voltou ao patamar anterior. O problema estoura nas prefeituras, reclama o presidente da entidade, que reúne prefeituras de todo o País. De acordo com Ziulkoski, as escolas municipais acabam se transformando em refúgio para as crianças que chegam com fome e precisam de reforço alimentar antes das aulas.

Pelos dados da CNM, entre março e abril, a demanda reprimida subiu em velocidade que se aproxima dos dados apurados antes da migração do programa Bolsa Família, extinto no ano passado, para o Auxílio Brasil, que era de 3,1 milhões de famílias. De um mês para o outro, houve um aumento real de mais de 1,480 milhão de famílias à espera do benefício.

Ou seja, a fila mais que dobra em apenas um mês, um crescimento de 116%. Salta de 1,307 milhões de famílias (2,1 milhões de pessoas) para 2,788 milhões de famílias (5,3 milhões de pessoas), faltando pouco mais de 401 mil famílias para se atingir o patamar anterior à transição dos programas.

‘INCENTIVO’ A DISTORÇÕES. As mudanças no desenho do programa têm contribuído para acentuar os problemas. Entre elas, a decisão de garantir um benefício mínimo de R$ 400 por mês para cada família. Essa regra tem feito com que um beneficiário que mora sozinho acabe recebendo o mesmo valor que uma mãe com dois filhos pequenos. Esse modelo funciona, na prática, como um incentivo para pessoas que moram juntas se cadastrem como se morassem separadas, recebendo R$ 800. Esse quadro pode acabar deixando de fora do programa famílias que mais precisam.

"Além do desenho nada equitativo, o piso de R$ 400 gera incentivos para que pessoas que moram juntas se cadastrem separadamente. É uma espécie de desmembramento de famílias, que prejudica enormemente a qualidade dos dados do Cadastro Único e, com isso, sua capacidade de direcionar as políticas públicas à população mais vulnerável", diz Leticia Bartholo, socióloga e especialista em políticas públicas e gestão governamental. É ex-secretária nacional adjunta de Renda de Cidadania.

O prefeito de Picuí, cidade da Paraíba localizada no sertão do Seridó, Olivânio Dantas Remígio, avalia que com a criação do Auxílio Brasil perde-se o que ele chama de "princípio da territorialidade". "Nós tínhamos um mapeamento da pobreza no município. Sabíamos direitinho onde estavam as famílias com maior grau de vulnerabilidade social", relata. "Ficou difícil para o município ter um marco de acompanhamento sem ter informação concreta."

O prefeito paraibano cita outro problema colateral: o aumento da demanda por auxílios eventuais, como cesta básica, aluguel social e auxílio energia. Remígio conta que o cadastramento continua sendo feito pelo Cras, porém, os condicionantes para o acompanhamento das famílias não são mais cobrados, como, por exemplo, vacinação de crianças, peso e avaliação se estão se alimentando bem. "Essa rede de saúde, assistência social e educação, fica quebrada", alerta.

O estudo aponta que a previsão orçamentária para o Auxílio Brasil deste ano não é mais suficiente para zerar a fila. O orçamento previsto é de R$ 89 bilhões.

Em 2021, dados obtidos via consulta pública e coletados pela CNM mostravam mais de 25 milhões de famílias registradas no Cadastro Único, o correspondente a cerca de 75 milhões de pessoas. Já em 2022, o número cresce e passa dos 33 milhões de famílias ou 83 milhões de pessoas. É um pouco mais de 38% da população (de 215 milhões de habitantes em 2021) recorrendo aos programas oficiais de assistência social.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eletrobras já possui demanda para vender suas ações na oferta que marcará sua privatização, que poderá movimentar mais de R$ 35 bilhões. Segundo apurou o Estadão, as ordens feitas por grandes investidores já superam o volume da oferta em cerca de 50%. E isso sem contar o dinheiro que virá das pessoas físicas, que poderão usar os recursos hoje aplicados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos papéis, e também o grupo dos prioritários, como os atuais acionistas e funcionários da Eletrobras.

A oferta foi lançada na semana passada e, desde então, a administração da companhia e os bancos estão em ritmo acelerado de reuniões com investidores para definir o preço da ação, que será anunciado na próxima quinta-feira.

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O valor depende justamente do apetite dos investidores, que é classificado por fontes do mercado como bastante elevado. A demanda tem sido forte mesmo em um momento de aversão ao risco nos mercados em todo o mundo, pois a expectativa é de que os papéis tenham grande potencial de alta após a desestatização.

Essa é a maior oferta de ações na Bolsa brasileira desde a megacapitalização da Petrobras, há mais de dez anos. Como a definição do preço será apenas na próxima quinta-feira, a expectativa é de que o interesse esquente ainda mais até lá.

Os coordenadores da oferta são BTG Pactual (líder), Bank of America (BofA), Goldman Sachs, Itaú BBA, XP, Bradesco BBI, Caixa, Citi, Credit Suisse, JPMorgan, Morgan Stanley e Safra.

EXPECTATIVA

A operação foi lançada com o apoio de dez fundos, que devem comprar cerca de R$ 15 bilhões em ações. Segundo fontes, esse grupo fez uma oferta abaixo de R$ 40 por papel, mas a aposta nos bastidores é de que esse preço vai subir. No lançamento da oferta, a ação estava em R$ 44 - hoje, está em torno de R$ 42.

Por se tratar de uma privatização, existe um preço mínimo para a venda de cada ação da estatal, algo que já foi definido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Mas o valor é mantido sob sigilo. Na prática, isso significa que a oferta só ocorrerá se os investidores aceitarem pagar um preço acima do que foi estabelecido como piso.

A principal carta na manga no processo, no entanto, foi a liberação do uso de recursos do FGTS para pessoas físicas participarem da oferta, com um limite de R$ 6 bilhões.

O período de reserva para esse público começou ontem e seguirá até a próxima quarta-feira, mesmo prazo determinado para que investidores que se encaixam na oferta prioritária manifestem interesse em participar. Outros R$ 3 bilhões poderão ser comprados por pessoas físicas que não possuem recursos no Fundo de Garantia.

Ao fim do processo, a União terá sua participação reduzida a menos de 50% - ou seja, deixará de ser a controladora da empresa de energia. A previsão é de que a fatia que hoje pertence ao governo, somando União e BNDES, vá dos atuais 60% para cerca de 33%, de acordo com o prospecto da oferta. O modelo da privatização é o mesmo que foi utilizado pela antiga BR Distribuidora, que pertencia à Petrobras e foi renomeada Vibra.

APETITE

O ânimo do mercado em relação à Eletrobras é refletido na aposta da RPS Capital, de Gustavo Fabrício. A gestora quer pelo menos dobrar sua posição na Eletrobras. Henrique vê potencial de as ações se valorizarem mais de 100% no médio prazo. "A Eletrobras tem muita coisa para dar certo e isso está animando o mercado. Ela é a maior empresa do Brasil e tem um custo mais alto do que as concorrentes. Com uma gestão mais profissionalizada, existirá muito potencial de alta para as ações", afirma Fabrício. (Colaborou André Jankavski)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa realizada pela FindUp, startup especializada em suporte de TI, aponta que o número de chamados para a realização da manutenção em equipamentos como computadores, notebooks e infraestrutura de operação aumentou 142% no ano de 2021 em relação ao período anterior. O levantamento contou com a participação de 252 empresas brasileiras.

Entre os resultados, foi identificado que as companhias que mais apresentaram demandas foram as dos setores bancário, com 54,1%, varejo, com 17,87% e tecnologia, com 17,56%. As principais causas apontadas foram o crescimento de novos modelos de trabalho durante a pandemia, datas comemorativas como Black Friday e Natal, e mudanças em software.

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Para o diretor da Zyxel Brasil, multinacional especializada em soluções de conectividade e redes corporativas, a pandemia foi a protagonista desse avanço tecnológico no último ano. “A pandemia pegou todo mundo de surpresa e não tivemos tempo de migrarmos para o remoto da forma ideal. Agora precisamos aproveitar o que essa situação nos ensinou para o retorno aos trabalhos híbridos e presenciais", explicou.

Os resultados positivos dos testes de detecção da Covid-19 realizados em farmácias tiveram um salto na última semana de 2021, em comparação à semana anterior. Segundo os dados nacionais da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), 283.763 testagens foram realizadas entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, número 50% superior aos 188.545 atendimentos ocorridos de 20 a 26 de dezembro. A quantidade de resultados positivos pulou de 22.283 (11,8% do total) para 94.540 (33,3%).

“As celebrações de Natal certamente colaboraram para esse avanço surpreendente. Embora os números ainda estejam distantes do pico que observamos de maio a junho, os dados são preocupantes e exigem mais medidas preventivas e de contenção”, disse o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

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Segundo os dados divulgados, a quantidade de resultados positivos dos testes aumentou de janeiro a junho do ano passado; no mês de julho ocorreu o início de uma tendência de recuo, em função dos avanços no processo de imunização. Em novembro, o percentual de casos positivos esteve pela primeira vez abaixo de 10%. No entanto, dezembro registrou uma evolução de 188%, com 17,4% dos testes resultando positivo.

Capital

O levantamento da Abrafarma vai ao encontro dos dados divulgados pela prefeitura de São Paulo, que apontaram a mesma tendência. Os casos positivos de Covid-19, registrados na capital paulista, tiveram alta de 32,7% em dezembro de 2021, em comparação com o mês anterior. Segundo a administração municipal, no último mês de 2021, o número de pessoas infectadas foi de 21.520, ante 16.215, em novembro.

Nas últimas semanas, o avanço da variante Ômicron solidificou a decisão de muitas cidades e capitais em cancelar os eventos públicos de fim de ano. Para ficar apenas nas festas mais badaladas, basta dizer que São Paulo não irá promover réveillon na Avenida Paulista; que no Rio de Janeiro, nada de mega shows nas areias de Copacabana; e que, em Salvador, o tradicional Festival da Virada também não irá acontecer. Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou que ao menos 64% das cidades do País cancelaram as aglomerações da noite do dia 31.

Todo esse cenário poderia indicar uma repetição do réveillon passado - em que a pandemia do coronavírus impediu a realização de todo e qualquer tipo de festa. Mas, agora, na virada para 2022, a situação é outra. Apesar dos cancelamentos e restrições dos eventos públicos, hotéis, clubes, restaurantes, bares e outros estabelecimentos particulares estão autorizados a realizarem suas festas de réveillon. De acordo com organizadores ouvidos pela reportagem do Estadão, a procura por pacotes das festas particulares é surpreendentemente alta (em alguns casos, os ingressos já estão até esgotados). O público também está valorizando a implementação de protocolos sanitários rígidos, a diminuição do número de participantes e a implementação do passaporte vacinal.

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A festa de réveillon do Clube Paulistano é um bom exemplo de rigidez sanitária. A diretoria da entidade disponibiliza gratuitamente a testagem para detecção de covid para os convidados do evento - mesmo para quem estiver com o esquema vacinal completo. Além disso, a edição deste ano será realizada em espaço aberto.

Os hotéis também estão encabeçando a lista de eventos de fim de ano. Lugares "menos fechados" e com apelo para um certo contato com a natureza estão entre os preferidos do público. Neste sentido, o Almenat Hotel, da rede Hilton, cercado pela Mata Atlântica e perto de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo, tem atraído quem não quer enfrentar aglomerações. Em outros hotéis, como Hyatt e Tivoli Mofarrej, as festas irão seguir os protocolos sanitários e será obrigatória a apresentação do passaporte vacinal.

No tradicional Terraço Itália, na região central de São Paulo, todas as mesas próximas às janelas já estão vendidas ( e a expectativa é de lotação máxima)."O jantar com música ao vivo está confirmado, seguimos todos os protocolos estabelecidos no momento, disponibilizamos álcool em gel nas mesas para os nossos clientes (e nas áreas comuns). Também existe a obrigatoriedade de usar máscaras para circular no restaurante", disse o gerente geral do Terraço Itália Alberto Cestrone.

Por falar em tradição, o bar Brahma, na esquina da Avenida Ipiranga com a São João, também confirmou sua festa de fim de ano. O bar promete distanciamento entre mesas, disponibilização de álcool gel, luvas para manuseio no buffet e uso de máscara obrigatório durante a circulação na casa - além da apresentação do cartão de vacinação na entrada. Para quem prefere uma balada e quer dançar na virada do ano, a Festa do Santo Forte deve ser uma das opções mais procuradas na cidade de São Paulo. Realizada no Fabrique Club, na Barra Funda, o local diminuiu em 30% a capacidade de público (de 1000 para 700 convidados). Assim como em outros eventos, será obrigatória a apresentação do cartão de vacinação e o uso de máscara será obrigatório (poderá ser retirada para consumo de bebidas).

A cidade de São Paulo exige o comprovante de vacinação para lugares com mais de 500 pessoas. Por isso, alguns restaurantes com capacidade inferior a esse número estão dispensando os comprovantes. No Bananeira, localizado na Vila Suzana, a festa acontecerá em lugar aberto, ventilado, com tapetes de sanitização na entrada e obrigatoriedade de máscaras, luvas e álcool em gel - mas, por comportar apenas 160 convidados, não exigirá carteira de vacinação.

Movimentação

É fato que o público que procura festas em hotéis e restaurantes e bares famosos não é, tradicionalmente, o mesmo que frequenta os eventos públicos. Ainda assim, a proibição da maioria dos eventos públicos também está na raiz da alta procura pelo réveillon privado.

Mas, para driblar a importante questão econômica, é possível encontrar quiosques faturando com venda de ingressos para festas de réveillon. Em Ubatuba, o quiosque Ponto 13 está vendendo ingressos para "Open Bar" e "Open Food" por R$ 180. Quiosques menos estruturados do litoral de São Paulo também estão se preparando para receber mais gente nesta virada - e sem a necessidade de consumação mínima. No Rio, os quiosques terão permissão para funcionar durante a virada do ano, mas estão proibidos de fazer o chamado "cercadinho" na calçada e na areia das praias. A expectativa é que, mesmo com as restrições, o movimento seja intenso.

Festas

Poucas cidades assumiram a responsabilidade de realizarem eventos públicos. No Litoral de São Paulo, a Praia Grande é um dos poucos lugares em que será possível acompanhar queima de fogos, por exemplo. Perguntada sobre os motivos da manutenção dos eventos, a assessoria da Prefeitura da Praia Grande respondeu: "Considerando que a vacinação completa no Estado de São Paulo está em 90% e todas as praias do Estado estão abertas e recebendo turistas há meses, vamos manter a queima de fogos (...). É algo tradicional e cultural". A Prefeitura enfatizou que irá fazer seguir todos os protocolos sanitários, mas que os cuidados são individuais, como "a questão do distanciamento, da vacina e do uso da máscara."

Na mesma linha vai o Balneário de Camboriú (SC), a estrutura para queima de fogos já está sendo preparada ao longo desta semana. Na cidade, há a promessa de fiscalização dos protocolos, mas sem impedimento para a realização de eventos. Em São Miguel do Gostoso (RN), a prefeitura liberou um mega evento privado e também está organizando uma festa pública de réveillon. O evento privado é uma festa de 7 dias que costuma reunir milhares de pessoas (muitas celebridades, inclusive). Neste ano, o Ministério Público tentou impedir a festa, mas um decreto da Prefeitura possibilitou que ele acontecesse (os shows já estão em andamento). Paralelamente, a prefeitura está preparando a sua própria festa da virada.

"Não vou negar que é um grande desafio. Que não é fácil, mas que estamos trabalhando muito. A vigilância sanitária está presente no evento privado. Todas as exigências, inclusive a obrigatoriedade do passaporte da vacina, estão sendo cumpridas pelos organizadores", disse a secretária de Turismo e Comunicação Janielle Linhares da Silva. "Na festa organizada pela Prefeitura, o público vai precisar levar um quilo de alimento e comprovar que tomou as duas doses. Apesar de acontecer na beira da praia, iremos ter controle de acesso, com medição de temperatura e distribuição de máscara", completou.

Janielle afirmou que as festas de réveillon na cidade representam um ganho de R$ 40 milhões de empregos diretos e indiretos para a população local (que é de cerca de 10 mil habitantes). Além disso, segundo Janielle, os números da covid no município estão sob controle.

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) apresentou uma emenda que inclui os funcionários com contrato intermitente no Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). Ele contestou a postura do presidente Jair Bolsonaro em ignorar os profissionais convocados por demanda ao editar a MP (Medida Provisória) 1045 no fim do mês passado.

“São trabalhadores com vínculo formal e que, por causa do isolamento social, não são chamados ao trabalho. É o caso de cozinheiros, faxineiros e garçons, por exemplo, que são convocados por demanda e, por isso, acabam prejudicados durante a vigência de decretos limitando o funcionamento de estabelecimentos comerciais”, explicou Gadêlha.

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Na emenda protocolada pelo pedetista, os profissionais intermitentes merecem ser beneficiados com o auxílio emergencial de R$ 600, durante três meses, a partir do dia 27 de abril, quando a MP 1045 foi publicada. “Auxílio é questão de sobrevivência. É dar oportunidade para os trabalhadores viverem com o mínimo de dignidade neste cenário catastrófico que está o nosso País”, afirmou.

Para pedir por este auxílio, o parlamentar aponta que o levantamento de 2019 do IBGE indicou que o número de pessoas contratadas nesse regime havia dobrado e já representa cerca 155 mil profissionais. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, o esquema por demanda foi adotado por 15% das fábricas brasileiras durante a pandemia.

O Currículo Lattes permitirá o registro dos períodos de licença-maternidade de pesquisadoras. A nova seção, que terá preenchimento opcional, entrará em funcionamento na próxima quinta-feira (15). Mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a plataforma Lattes é o sistema oficial do Brasil para cadastro de cientistas das diversas áreas do conhecimento.

A possibilidade de inclusão da licença é uma demanda de cientistas brasileiras, informou o CNPq ao divulgar a mudança. “Essa evolução tem o objetivo de atender demandas de representantes da comunidade científica e de instituições parceiras desse conselho, sobretudo do Movimento Parent in Science, coordenado pela pesquisadora Fernanda Staniscuaski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que havia protocolado a solicitação no CNPq”, diz nota do conselho. 

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O projeto Parent in Science, que luta por equidade para pesquisadores e pesquisadoras com filhos, considera que a chegada dos filhos pode causar impacto significativo na produção dos pesquisadores, especialmente das mulheres, com desaceleração na elaboração de artigos, afetar o currículo e gerar desvantagem em relação a colegas. Em 2019, o Parent in Science apresentou um pedido formal ao CNPq.

Com a possibilidade de sinalizar o período da licença nessa nova versão do Currículo Lattes, recrutadores, universidades e agências de fomento à pesquisa poderão compreender o por quê da queda em sua produção.

No Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, 50% do total de pesquisadores cadastrados são mulheres. Nos últimos 15 anos o percentual de mulheres aumentou 7 pontos percentuais. 

Desde 2005, o conselho mantém o programa Mulher e Ciência, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações  e outros órgãos. A meta do programa é promover a participação de meninas e mulheres na ciência, além de promover pesquisas sobre relações de gênero, mulheres e feminismo.

Na tarde desta quinta-feira (10), em uma coletiva online, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, confirmou que o estado registrou pela terceira semana consecutiva o número de aumento dos casos graves da Covid-19.

Foram 697 casos na semana epidemiológica 49, o que representou um aumento de 6% em relação à semana epidemiológica 48, quando Pernambuco registrou 658 casos graves da doença - o que já representava um aumento de 11,7% - quando comparado com a semana 47. 

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O número de solicitação de internamento também está crescendo no estado. Um crescimento de 7,7% em comparação da semana 49 para a semana 48, 9,1% da semana 48 para a semana 47, e de 11,9% da semana 47 para a semana 46.

O secretário aponta que desde o pico da doença em Pernambuco, que aconteceu nos meses de maio e junho, o estado não vinha registrando tantas semanas consecutivas de alta dos casos graves provocados pela Covid-19. 

"Isso caracteriza não mais uma oscilação, mas sim uma tendência clara de crescimento, o que motivou a adoção de algumas medidas. No campo social restringindo algumas atividades para tentar, com essas medidas adotadas, frear internações e evitando mortes", explica André Longo.

Ele garante que o estado já abriu 150 vagas de leitos e que, até o final do ano, mais 199 leitos devem ser garantidos para os pernambucanos. Longo reforça que dos novos leitos que serão disponibilizados, 96 serão de UTI.

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Dezembro? Como Assim? O ano voou e já estamos no último mês de 2020, com o Natal praticamente batendo na porta. Se você pretende reunir a família neste final de ano e realizar o tradicional amigo secreto, ou presentear alguém, mas está preocupado com as aglomerações nos centros de compras, o LeiaJá preparou uma lista de lojas onde é possível fazer a encomenda e receber com segurança em casa. Confira:

Ticia’s Make

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A loja online é especializada em produtos de beleza e autocuidado femininos. Com produtos a partir de R$ 9, a equipe da Ticias Make entrega em todo o Recife e Região Metropolitana (RMR). Os pedidos podem ser realizados através do Instagram ou no WhatsApp (81) 98301 6591.

HelloKenny! Acessórios

 

A HelloKenny! possui diversos acessórios para complementar aquele lookinho de final de ano. Brincos, colares, correntes, cintos e outros adereços. As peças são de produção artesanal com preços acessíveis. Os pedidos também podem ser realizados via Instagram e no WhatsApp (81) 98305 7779.

Oxente Jarros

Para quem quer diferenciar nos presentes deste ano e agradar a mãe, avó ou um amigo que possua plantas em casa, uma opção divertida é a Oxente Jarros. A loja possui vasos de barro personalizados para jardim, seja interno ou externo. Dá pra escolher por personagens de desenhos animados, filmes e séries, entre outros. Para conferir e realizar os pedidos é necessário acessar a página no Instagram ou falar no WhatsApp (81) 98549 4673.

Flor Da Moda

A Flor da Moda oferece opções de roupas femininas e masculinas além de acessórios. Com a chegada do final de ano, o atendimento na loja física - localizada na avenida Agamenon Magalhães - está com o horário estendido, funcionando aos sábados e domingos. Os pedidos podem ser realizados através site ou na loja. Mais informações: (81) 3232 1623.

Ótica Óculos Mania

A Ótica Óculos Mania possui diversas opções de óculos de grau e de sol, de marcas famosas e modelos exclusivos da loja, que possui duas unidades - na Várzea e em Santo Amaro. Para pedidos ou informações é necessário acessar o Instagram ou pelo WhatsApp (81) 98330 9712

Em entrevista ao LeiaJá, Gilberto Melo, presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), disse que está recebendo uma série de denúncias de profissionais de sobrecarga de profissionais que atuam na linha de frente da Covid-19. Através dos boletins diários emitidos pelo Governo de Pernambuco, é possível observar que a ocupação de leitos para pacientes com Covid-19 aumentou no estado. Dentre os 933 leitos de enfermaria, a taxa de ocupação que era de 38%, no dia 18 de outubro, foi para 46%, no dia 27 deste mês. Já a porcentagem relativa à ocupação dos 785 leitos de UTI estava em 65% no dia 21 de outubro, tendo atingido 75%, na última terça (27), número mantido na quarta (28).

Embora o crescimento da ocupação dos leitos seja visível nos dados, o presidente do Satenpe questiona os números. “São contestáveis. Nós que estamos na ponta percebemos que houve aumento da demanda no atendimento. O que mudou foi que todos os casos com suspeita de arboviroses deixaram de ter protocolo de suspeita de covid. Como não existe mais esse cuidado preliminar, quando essas pessoas chegam na emergência, são atendidos como pacientes normais”, comenta.

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Gilberto chama atenção para o desgaste físico e psicológico sofrido pelos profissionais no atendimento aos doentes. “Quando falamos de sobrecarga falamos de muitos pacientes para pouco profissionais. Tenho relatos de hospitais na região metropolitana do Recife em que um trabalhador chega a ficar responsável por 30 pacientes e a realizar 200 procedimentos por dia, ficando exausto”, afirma.

Estado nega aumento significativo

Na última segunda (26), vazou um comunicado do Hospital do Real Hospital Português a respeito do aumento de casos em sua emergência de covid-19. “O Real Hospital Português registrou um aumento de atendimento na emergência de covid. Entretanto, com o dados epidemiológicos atuais, não é possível afirmar que se trata de um aumento com significância estatística de paciente covid confirmados”, diz o informativo. Diante da repercussão, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco (Sindhospe) se manifestou à imprensa, negando o aumento do número de atendimentos relacionados à Covid-19 ou superlotação nos hospitais, após reunião da instituição com o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.

O secretário comentou sobre as informações que circulam nas redes sociais. "Não podemos tomar medidas por uma impressão de um dia ou de outro, ou por uma situação que aparece apenas em uma semana epidemiológica. Precisamos configurar tendência, analisar os números. A gente não deve se precipitar em nenhum tipo de medida, mas ressalto que estamos observando os cenários diariamente. Se for preciso tomar alguma medida mais rígida, nós vamos tomar, mas isso é acompanhando o cenário, os indicadores", colocou Longo.

Os contratos futuros de petróleo encerraram a sessão desta quinta-feira (20) em queda, com temores sobre a demanda novamente pesando, após os Estados Unidos informarem alta nos pedidos de auxílio-desemprego no país.

O petróleo WTI para outubro, contrato mais líquido, fechou em baixa de 0,67%, a US$ 42,82 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês caiu 1,03%, a US$ 44,90 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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A cautela já predominada na maioria dos mercados pela manhã, após a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter reforçado, na tarde da quarta-feira, 19, a percepção de cautela dos dirigentes sobre o quadro econômico e os riscos representados pela covid-19.

Na manhã desta quinta, o Departamento do Trabalho informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram 135 mil na semana, a 1,106 milhão, o que contrariou a previsão de 923 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Segundo relatório do Commerzbank, a visão do Fed conteve o apetite pelo petróleo nesta quinta.

Entre as notícias do setor, a Reuters apontou que alguns integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) precisam cortar sua produção, para compensar o excesso de oferta de meses anteriores, no âmbito do acordo comum.

A pandemia de Covid-19 tem impactado o mercado de trabalho e, por conta disso, muitos profissionais precisaram se adaptar a uma nova realidade. Ao mesmo tempo, a crise colocou em evidência algumas carreiras. De acordo com o levantamento feito pelas consultorias de RH GTO Recursos Humanos e Bematize Consultoria, as profissões que ganharam destaque no período são as relacionadas a área da saúde, gestor e operador de relacionamento com o cliente, psicólogo organizacional e consultor de benefícios, gestor de suplementos e operador logístico, desenvolvedor e especialista em TI, profissionais de cibersegurança e especialistas em nuvem (cloud), além do setor de RH e de gestão financeira.

Devido ao fechamento dos comércios e a suspensão dos atendimentos presenciais, a demanda no atendimento ao cliente aumentou, o que fez muitas empresas procurarem por gestores e operadores de relacionamento com o cliente. "Aqui vejo uma tendência para o atendimento 100% digital. Empresas que oferecem robôs ou agentes digitais para o SAC de outras empresas tendem a crescer", prevê o diretor da Bematize Consultoria, Ronn Gabay.

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A junção da quarentena com o home office desafiou as empresas a manterem o psicológico dos funcionários enquanto garantem a sua produtividade. "O psicólogo organizacional foi importante na definição de estratégias de engajamento de colaboradores e acompanhamento mental nesse período, pois teve que auxiliar o profissional a lidar com as interferências familiares no trabalho", afirma Gabay. "Além disso, esse profissional teve que atuar prestando suporte aos demitidos por causa da crise, orientando-os com cautela e de forma humanizada", complementa.

Já os consultores são necessários para lidar com a demanda de cancelamentos de benefícios que cresceu na pandemia, como questões de vale-transporte e demissões. "Cabe aos profissionais de benefícios, além de dominar a gestão flexível, desenvolver novas formas de oferecer benefícios às empresas sem desrespeitar a legislação trabalhista", destaca o diretor.

A crise também aumentou a demanda por entregas a domicílio, tornando mais necessário o gestor de suplementos e operadores logísticos, que também tiveram que adotar protocolos de higienização. "A procura por produtos químicos também cresceu, ou seja, carga inflamável. Assim, os cuidados foram redobrados", calcula Gabay.

Outras oportunidades

Os profissionais de RH são chamados para organizar a estrutura econômica da empresa. "Às vezes, eles são solicitados para a pior das tarefas, demitir pessoas, redimensionar setores, excluir áreas", explica a head da GTO RH, Thais Mendes.

Em um cenário de crise, o profissional de finanças é solicitado pelas empresas para otimizar gastos, realizar investimentos da maneira correta e planejar os próximos passos. Já os profissionais de tecnologias são responsáveis pelos aspectos de conectividade, fluxo de dados e segurança. "É fato que o mercado evoluiu para as atividades home office, por isso, as profissões digitais e o mundo virtual terão alta", comenta Thais.

O setor de tecnologia já estava em crescimento, mas a pandemia acelerou esse processo. "Agora, muitos precisarão se capacitar e preparar seus negócios para esse novo cenário, enquanto outras profissões não serão destaque de investimento, mas a valorização de todas elas continuará", finaliza Thais.

A companhia aérea Azul informou nesta terça-feira (7) que a demanda consolidada em junho, medida pelo tráfego de passageiros (RPKs), aumentou 43,6% em relação a maio de 2020, frente a um crescimento de 37,1% na oferta, medida pela capacidade (ASKs). Com isso, a taxa de ocupação no mês passado atingiu 75,5%, um aumento de 3,5 pontos porcentuais em relação a maio.

Nos voos domésticos, a demanda em junho cresceu 47% sobre maio, enquanto a oferta avançou 43,9% no mesmo intervalo. A taxa de ocupação em junho chegou a 75,7% (contra 74,1% em maio). Já nos voos internacionais, a demanda em junho foi 27,8% maior que em maio, enquanto a oferta cresceu 9,7% no período. A taxa de ocupação nos voos para o exterior ficou em 74,3% no mês passado, frente a 63,8% em maio.

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"Encerramos o mês com 168 voos diários em dias de pico, para 57 cidades, e manteremos esse ritmo nos próximos meses", disse John Rodgerson, principal executivo da Azul, em comunicado. "Em julho, esperamos fazer 240 decolagens em dias de maior demanda, para 72 cidades, e em agosto teremos 303 decolagens em dias de pico, para 80 cidades", afirmou.

O distanciamento social exigido pela pandemia do novo coronavírus acelerou as discussões sobre o uso dos drones no mundo todo. Na China, eles já têm sido utilizados para transportar insumos médicos, coleta de exames e até para desinfetar cidades; na Austrália, os veículos não tripulados têm feito entregas de uma série de produtos, de café e pão até ovos e papel higiênico; nos Estados Unidos, a tecnologia foi motivo de polêmica ao ser usada para fiscalizar pessoas que furavam a quarentena em Manhattan.

Por aqui, as discussões também aumentaram. Empresas e órgãos públicos têm buscado informações sobre como usar o equipamento de forma segura e eficiente. Por enquanto, apenas uma empresa de Franca, no interior de São Paulo, está em processo de certificação para fazer entregas por drones.

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Trata-se da Speedbird Aero, uma empresa criada por dois brasileiros que querem transformar a promessa mundial do delivery aéreo em realidade no Brasil. Desde o ano passado, quando a pandemia do novo coronavírus nem tinha dado as caras no mundo, o engenheiro Samuel Salomão e o administrador de empresas Manoel Coelho, sócios da empresa, trabalham na primeira certificação de drones para entregas no País e podem conseguir uma autorização ainda neste ano.

Mas esse será apenas o primeiro passo de um processo que pode levar cinco anos até chegar ao nível de voos autônomos (sem controle remoto). Durante um bom tempo a operação ainda dependerá da intervenção humana no controle dos drones, mesmo que as rotas sejam programadas automaticamente. Além disso, ao contrário do que prometem algumas empresas no exterior, no Brasil a operação deve ser gradual e está longe de entregar produtos na porta da casa do consumidor. O desenho que vem sendo feito pela Speedbird inclui rotas preestabelecidas, como o teste que vem sendo feito com a parceira iFood - empresa de delivery de comidas.

A ideia é retirar o pedido num shopping, por exemplo, levar até um determinado ponto e de lá seguir com entregadores. Ou sair de um restaurante e ir até a entrada de um condomínio, onde haverá um droneporto - local construído para permitir a aterrissagem do drone. A proposta é superar alguns gargalos, como o trânsito ou o tempo para sair de um shopping. "Nesse caso, trabalharemos com uma complementaridade de transporte com a moto, patinete ou bicicleta", diz Coelho, sócio da Speedbird , criada em 2018.

Modelos

Com a quarentena imposta pela pandemia do coronavírus, outros modelos começam a ser pensados para atender hospitais e órgãos públicos. A empresa tem sido procurada para desenhar soluções e rotas específicas para o transporte de exames médicos e até medicamentos. "Sem dúvida, o uso de drones será ampliado", diz Salomão. Segundo ele, no auxílio à telemedicina, drones poderão entregar remédios para pacientes; na prestação de serviços, trabalhadores em campo poderão receber peças ou ferramentas durante reparos onde o tempo é crítico; e na engenharia, suprimentos poderão ser entregues em obras em locais de difícil acesso. "Enfim, encomendas poderão ser retiradas por moradores em pontos de coleta especialmente projetados para receber drones."

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), há várias conversas com empresas para o uso de drones em uma série de atividades, mas, para entregas, a Speedbird saiu na frente. O processo de certificação da empresa, em análise na agência, é para permitir o voo fora da linha de visão. Os diretores da Anac têm acompanhado os testes e feito uma série de exigências para garantir a segurança do equipamento para a população. Um exemplo foi o pedido para o desenvolvimento de um paraquedas caso haja pane com o drone durante um voo.

"Para encontrar um modelo que funcionasse a 30 metros (altura que a empresa pretende voar), tivemos de recorrer a uma empresa israelense, mas conseguimos uma solução que atende à agência", diz Salomão, que comanda toda a parte tecnológica da empresa. É ele que desenvolve e adapta os drones da Speedbird para as entregas. Os equipamentos podem voar num raio de 5 km a 10 km e levar uma encomenda de dois quilos - o próximo drone em construção terá capacidade de levar até oito quilos. Para desenvolver os equipamentos, Salomão importa parte dos componentes e produz peças menores em impressoras 3D.

Voo autônomo

A utilização de drones em larga escala no Brasil ainda vai depender de estrutura para detectar as aeronaves no ar. A major Daniele Lins, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), afirma que, mesmo com a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o uso dos veículos não tripulados terá de ser controlado em áreas predeterminadas. Hoje, o que tem sido feito é acomodar esse tráfego numa malha já existente, "Definimos um polígono e não deixamos que outros usem o espaço", diz ela.

"Os drones são menores e difíceis de serem detectados, mas acreditamos que, com a tecnologia do 5G, poderemos encontrar soluções interessantes para o controle dos equipamentos", diz a major. Segundo ela, que tem acompanhado de perto as discussões pelo mundo, as iniciativas mais avançadas hoje estão na Austrália e nos Estados Unidos. "Mas tudo ainda é experimental. É um processo que o mundo está construindo".

Os sócios da Speedbird, Manoel Coelho e Samuel Salomão, entendem bem que o processo de "popularização" dos drones em serviços de delivery não é curto nem fácil. Eles trabalham com quatro fases de desenvolvimento das autorizações. A primeira prevê voos em áreas rurais, condomínios e indústrias, com o consentimento de pessoas; a segunda inclui sobrevoos em áreas esparsamente povoadas com até 300 habitantes por quilômetro quadrado (km²), sem autorização dos moradores; e a terceira, em locais com mais de 300 habitantes por km². A última fase seriam os voos sem a necessidade de um operador. É esse o grande alvo das empresas, o que permitiria o uso em larga escala e derrubaria o custo das operações.

Nas próximas semanas, a empresa deverá receber uma rodada de investimentos, o que dará mais fôlego ao desenvolvimento do produto. Os recursos virão de fundos de venture capital e de outros investidores. Um deles é o brasileiro Reinaldo Carvalho, que mora nos Estados Unidos e investe em negócios em estágio inicial.

Apesar da crise da Covid-19, ele afirma que nem cogitou a possibilidade de desistir do investimento. Entre as explicações está a de que a Speedbird é a única empresa com processo de certificação no Brasil. Além disso, a solução será uma importante ferramenta para diminuir os problemas de logística no País, diz o investidor.

Segundo Salomão, a captação de recursos será para desenvolver a tecnologia, contratar novos engenheiros e aumentar a frota. "Hoje, o software (que traça as rotas e permite que o drone siga um caminho) é o nosso maior valor. Precisamos incrementar essa ferramenta." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar da crise que assola grande parte dos comerciantes durante a pandemia, o mercado erótico não tem o que reclamar em relação ao volume de vendas. Um levantamento realizado pela empresa de inteligência de mercado Compre&Confie aponta o aumento de 55,5% nas compras de produtos de sex shop por meio do ambiente virtual. O registro ainda indica que o segmento foi responsável por 64,4 mil transações comerciais via internet em 2019.

Com a facilidade de receber os produtos em casa e não passar pelo constrangimento ainda vigente quando o assunto é sexo, as plataformas e-commerce se tornam o ambiente perfeito para compradores e vendedores. Por esse motivo, a comerciante Fernanda Moggi, 30 anos, montou a Lady Box, um sex shop para vender pela internet de maneira exclusiva. A empresa, que ainda não completou um ano de funcionamento, já colhe os frutos do aumento de vendas no período de isolamento social. "O mercado tem dado uma aquecida legal, tenho percebido que as vendas cresceram. Tivemos uma melhora de 50%", relata a proprietária, que ressalta uma maior incidência do público feminino entre a clientela no período pandêmico. "Como vendemos lingeries e produtos eróticos, a mulherada que está em casa me pergunta muito o que fazer para melhorar, sugerem algo que gostariam de experimentar e acabam comprando, elas estão mais propensas a matar a curiosidade", complementa Fernanda.

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Fernanda Moggi criou a loja Lady Box | Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com a comerciante, os produtos de sucesso como fantasias, lingeries e cosméticos seguem no topo de vendas da lista. Mesmo assim, Fernanda aponta alguns itens específicos em relação ao aumento da demanda. "As lingeries de modelos mais luxuosos e sensuais, além dos fetiches como chicotes e algemas da parte sadomasoquista tem saído mais depois dessa crise", cita.

Segundo Fernanda, o período da pandemia não foi apenas benéfico no quesito elevação de vendas. A empresa também registrou alta no número de clientes que se tornaram fiéis. "Não posso reclamar, foi um impulso bem legal, pois tenho tido clientes e seguidores novos. Os antigos se mantiveram fiéis e estão acompanhando as novidades que a loja traz", completa.

Outra empresa que se destaca no segmento e-commerce do mercado erótico e sentiu os impactos positivos do isolamento social é a Dona Coelha. Em atividade há cerca de nove anos, o sex shop registrou números elevados desde o início da pandemia, como conta o sócio-proprietário Renan de Paula, 33 anos. "As vendas subiram 475% e algumas categorias de produto do site tiveram aumento de 1568%", afirma.

Segundo o comerciante, a loja virtual espelhou-se nos moldes do setor em países da Europa e Ásia, que também constataram elevação nas transações desde o início da pandemia. "Acompanhando as notícias internacionais do setor, nos preparamos para um aumento da demanda e desenvolvemos novos procedimentos de higiene para cuidar da saúde da nossa equipe e dos clientes", acrescenta.

Ainda de acordo com De Paula, a subida nas vendas trouxe efeitos rentáveis, mas um dos pontos mais importantes está na possibilidade de fortalecer uma das características mais marcantes da empresa: a diversidade de produtos. "Motivou algumas ações para que pudéssemos absorver a demanda e a principal delas foi ampliar o nosso estoque", aponta. Segundo ele, os  sex toys mais vendidos pela Dona Coelha são o sugador clitoriano, os vibradores (Bullet, Rabbit e para casal) e cosméticos, como os lubrificantes.

Palavra da especialista

Segundo a psicóloga e psicoterapeuta sexual Carla Cecarello, o tempo de permanência em isolamento social pode servir para que as pessoas inovem em suas relações sexuais. De acordo com ela, a menor preocupação com a falta de tempo e a atenção que o casal tem dado às novidades podem justificar o aumento do acesso aos sex shop. "Os produtos do mercado erótico podem trazer inovação para o casal se aventurar e experimentar novas práticas no momento em que haja um pouco mais de tempo ou disponibilidade emocional para poder conhecer o novo", considera.

Ainda segundo a especialista, mesmo com os tabus e o preconceito que ainda ronda a sexualidade, nos tempos atuais as pessoas estão mais propensas a buscar o prazer. Assim, os brinquedos eroticos são facilitadores. "Hoje, a gente sabe que as pessoas buscam práticas diferentes e novas para sair da mesmice que o próprio cotidiano promove, e faz com que as pessoas muitas vezes não tenham criatividade no relacionamento", diz. Mesmo recomendando a utilização das novidades do mercado, a sexóloga alerta para os cuidados no ato da compra. "É importante saber onde e o que vai comprar, verificar se o produto tem as licenças da Anvisa, se foi testado pela dermatologia e ginecologia para não trazer irritação para a mucosa vaginal", ensina.

De acordo com Carla, quem não teve experiência ou não costuma praticar masturbação com itens como vibradores, também precisa ter atenção na hora de usar o mecanismo. "Ele vai oferecer um prazer incrível porque o ritmo é constante, a pressão é constante, então para quem nunca utilizou, deve tomar cuidado com a frequência que utilizará para não ficar preso a esse tipo de brinquedo", finaliza.

Com o carro estacionado na saída das ambulâncias da garagem da Sede do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), localizado no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife, a reportagem foi avisada do primeiro chamado por volta das 11h. Um homem de cerca de 60 anos de idade, após um mal estar, entrou às pressas no Hospital de Boa Viagem (CMUB) e ligou para a central. Ao ser atendido, via telefone, por um médico, ele teve seu quadro avaliado como suspeito para a Covid-19.

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A partir de então, o procedimento padrão adotado pela Prefeitura do Recife é posto em prática. Quatro socorristas são deslocados em ambulância até local do chamado, trajando, por cima do tradicional fardamento, botas, luvas, máscaras, viseiras e óculos de proteção, além dos macacões impermeáveis (e descartáveis, já que não podem ser reutilizados), adquiridos pela administração municipal ainda em janeiro. No Recife, a vestimenta recomendada pelo Ministério da Saúde- avental, gorro, luvas e máscara- só é utilizada para ocorrências categorizadas como leves pelo médico responsável pelo contato inicial com a central. Por um dia, o LeiaJá acompanhou os trabalhos de resgate do Samu, que viu sua demanda crescer em até dez vezes em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

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O quarteto de socorristas só precisa de cerca de quinze minutos para retirar o paciente do interior do CMUB e acomodá-lo em uma maca no interior da ambulância. Assim como qualquer outro ambiente fechado, o veículo oferece mais riscos de contaminação do que ambientes abertos. Por isso, é possível observar que a viatura segue por todo o itinerário com as janelas abertas e com o ar condicionado desligado, para possibilitar a troca de ar com o ambiente  obedecendo aos protocolos de segurança da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O trajeto é concluído na Policlínica Amaury Coutinho, em Campina do Barreto, na Zona Norte do Recife. Após o procedimento e retorno à central, a equipe retira e descarta todos os equipamentos de proteção utilizados no resgate.

De acordo com o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes, a aquisição antecipada dos equipamentos foi fundamental para o aperfeiçoamento do serviço em  tempo hábil. “O treinamento também começou em janeiro, muito antes da pandemia, para que as equipes aprendessem a vestir e tirar a roupa. Os profissionais também receberam orientação sobre a avaliação de um possível caso de síndrome respiratória aguda grave”, comenta o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes.

Demanda

No início da tarde, outro quarteto de socorristas recebeu a tarefa de transferir um paciente de cerca de 60 anos internado no Hospital Evangélico, no bairro da Torre, na zona norte do Recife, para o Hospital de Campanha dos Coelhos, no centro da cidade, destino previamente decidido pela central antes da saída da viatura. Apesar disso, a Secretaria Municipal de Saúde já admite que, como consequência da maior busca pelos hospitais, também cresceu o tempo em que as ambulâncias circulam com os pacientes até que consigam entregá-los em segurança às unidades de saúde.

“No início, a gente teve uma queda de 20% da demanda, com a menor circulação de pessoas: menos pedestre, menos carros, menos bicicletas, menos acidentes. Só que agora, mesmo com essa baixa, o Samu passou a ser muito mais solicitado, então estamos com mais atendimentos do que antes”, comenta o coordenador geral do Samu Metropolitano do Recife, Leonardo Gomes.

Segundo os dados oficiais, entre os dias 12 de março e 26 de abril, foram registrados 877 atendimentos de casos suspeitos da Covid-19. Enquanto em abril de 2019, por exemplo, a central registrava de três a cinco ocorrências do tipo por dia, no mesmo mês deste ano, o número equivalente é de 50 ocorrências. Para responder às diligências, o Samu Metropolitano conta com um total de 500 profissionais disponíveis para irem às ruas e 30 ambulâncias, das quais 24 são Unidades de Suporte Básico e seis consistem em Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis).

Socorristas contaminados

Apesar dos treinamentos e vestimentas específicas para lidar com os pacientes acometidos pela covid-19, não há garantia total de que os socorristas escaparão da contaminação. No momento, o Samu mantém 97 profissionais afastados por terem apresentado sintomas da doença. “O pior ainda não chegou. A melhor forma de salvar vidas e ajudar esses profissionais a diminuir a sobrecarga é ficar em casa”, enfatizou o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.

Leonardo Gomes lamenta o descompasso entre a orientação dada pelo governo federal, resistente ao isolamento social, e aquela adotada em conjunto por Prefeitura do Recife e Governo de Pernambuco. “O isolamento social é fundamental para que a doença não chegue ao mesmo tempo para um maior número de pessoas. Imagine o Samu recebendo 50 notificações ao mesmo tempo? Não conseguirei de atender a 20. Nenhum ser humano vivo passou por um momento como esse e nós profissionais de saúde enfrentamos o maior desafio de nossas vidas. Fique em casa para nos ajudar e ajudarem a si próprios”, apela Leonardo Gomes.

Confira o equipamento de proteção para casos de alto risco:

 

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a pandemia do Coronavírus (Covid-19), a procura por álcool em gel tem crescido exponencialmente nas farmácias e mercados. Atentos a falta do produto industrializado, muitos estabelecimentos farmacêutico de manipulação estão produzindo em massa para atender a demanda. Mesmo assim, o estoque não para de estar vazio.

João Conrado, dono da farmácia de manipulação Magistral, localizada no bairro da Boa Vista, centro do Recife, afirma que começou a produzir álcool em gel na segunda-feira (16), e na terça-feira (17) já não tinha mais. “Em média, vendemos para mais de 30 litros e já acabou todo o estoque de matéria prima que tínhamos. De 20 ligações, 18 são a procura do antisséptico”, disse.

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Entre o álcool em gel manipulado e industrializado, os preços variam bastante. João Conrado explica que “o álcool em gel manipulado é um pouco mais caro, devido a matéria prima ter uma valor mais salgado”. Ele ainda faz uma comparação entre os dois produtos. “200g de álcool em gel estava custando em torno de R$ 20, sendo que o industrializado custa bem menos”, conclui.

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Álcool em gel caseiro

Devido a baixa nas farmácias do país, muitas pessoas estão buscando vídeos no YouTube querendo produzir álcool em gel na sua própria casa. O Conselho Federal de Química (CFQ) diz que “Algumas receitas caseiras estão circulando na internet e, em geral, recomendam a produção do álcool em gel a partir do álcool líquido concentrado. O CFQ preza pela segurança da população brasileira, por isso, não recomenda essa prática tanto pelos riscos associados quanto por confrontar a legislação brasileira”, alerta.

Os benefícios do álcool em gel contra o Covid-19

O CFQ informa que “o álcool gel, por ser considerado antisséptico, ajuda na prevenção ao contágio pelo coronavírus e sua indicação pauta-se nas medidas de prevenção ao contágio de doenças respiratórias. Estudos demonstram melhor eficácia do produto em soluções 70%, que é o recomendado pela ANVISA para os serviços de saúde brasileiros e o indicado pela OMS na Lista de Medicamentos Essenciais.”

As recomendações das autoridades de saúde para higienização das mãos são tanto o álcool gel quanto a lavagem com água e sabão. Segundo o CFQ, “Sabões, sabonetes e detergentes de um modo geral, graças às suas propriedades químicas, removem a maior parte da flora microbiana na superfície da pele”, afirma.

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Com demanda crescente por testes de coronavírus, o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, limitou nesta segunda-feira (16) a realização do exame apenas para pacientes com sintomas e que tenham indicação de ser testadas feita por profissionais do pronto-atendimento da unidade.

A partir de agora, portanto, não serão mais realizados testes em pacientes que vão ao hospital com pedidos feitos por médicos particulares nem em pessoas sem sintomas da doença. Também foram interrompidas as coletas domiciliares. As principais manifestações da covid-19 são febre, tosse e coriza.

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De acordo com o hospital, a decisão foi tomada para garantir o abastecimento do teste para os pacientes que realmente precisam e estão em um grupo de maior risco.

Até agora, todos os pacientes que procuravam o Einstein podiam realizar o exame, mesmo sem sintomas. Dessa forma, muitas pessoas que haviam retornado do exterior estavam buscando o pronto-atendimento apenas para passar pelo exame e descartar a infecção, conduta que não é recomendada nem pelo hospital nem pelo Ministério da Saúde.

Com a alta demanda nos últimos dias, o número diário de testes realizados diariamente cresceu exponencialmente em uma semana. No dia 9 de março, eram pouco mais de 200 exames por dia. Agora, são cerca de 1,5 testes diariamente.

Desde que começou a oferecer o teste para o coronavírus, o Einstein já realizou mais de 7 mil exames, de acordo com a assessoria da entidade. Destes, cerca de metade já teve o resultado divulgado.

Na sexta-feira, o hospital decidiu parar de divulgar o balanço de quantos casos foram confirmados entre todos os realizados. Só até quinta-feira, já eram 98 testes positivos no hospital. O primeiro caso brasileiro de coronavírus foi um dos diagnosticados no Einstein. A detecção ocorreu em um empresário de 61 anos, morador de São Paulo, que havia viajado à Itália.

Na sexta-feira, o centro de contingência do coronavírus do governo do Estado de São Paulo anunciou que o primeiro infectado pelo vírus no Brasil, que estava internado no Albert Einstein, havia se curado e recebido alta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Amazon - empresa de tecnologia dos Estados Unidos, começou a remover os anúncios dos vendedores que estão aumentando com frequência os preços de álcool em gel por causa da pandemia do coronavírus (Covid-19). Como medida, a empresa subiu o valor dos anúncios para 70 dólares. Depois disso, os preços voltaram a cair.

Os vendedores que ainda não tiveram seus anúncios removidos, foram notificados pela Amazon pedindo para parar o aumento de preços de álcool em gel. Caso descumprido, a empresa poderá bloquear suas contas.

Conforme a reportagem do jornal americano The New York Times, outras empresas como o eBay e Walmart também estão tentando conter o aumento de preços. Depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a pandemia do Covid-19, a procura por esse produto tem crescido.

Não somente os potes de álcool em gel tiveram um aumento no valor; as máscaras faciais chegaram a custar 150 dólares. Depois da medida, os preços voltaram a cair e o álcool em gel passou a custar 20 dólares e as máscaras, que antes do vírus custava em média 70 dolares, estão custando 100 dólares.

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