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Por unanimidade, o TRE Pernambuco cassou, por fraude à cota de gênero, o registro de toda a chapa de candidatos e candidatas a vereador do Democratas das Eleições de 2020 em Garanhuns (Agreste). Com isso, o vereador Thiago Paes Espíndola, eleito pelo partido, perde o mandato e o juiz eleitoral da cidade fará uma nova totalização de votos para determinar quem ficará com a vaga na Câmara Municipal. O julgamento deste caso foi concluído nesta terça-feira (10) – ele havia sido iniciado no dia 16 de maio e foi suspenso por um pedido de vistas.

O TRE-PE acompanhou a relatora, a desembargadora eleitoral Mariana Vargas, em voto proferido na sessão de maio, e considerou como fraude à cota de gênero a inscrição da candidata Júlia Maria Isaac de Macedo Alves por esta não ter realizado atos de campanha para si, mas para o vereador eleito Thiago Paes Espíndola; pela sua votação ínfima (2 votos); pela não realização de propaganda eleitoral e pela ausência de gastos com a campanha. Ao cassar o registro dela, o partido deixou de atender o mínimo legal de 30% da cota de gênero, levando à cassação de toda a chapa.

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“O apoio público ao candidato Thiago Espíndola, especificamente, que disputava o mesmo cargo almejado pela candidata, bem demonstra que a Sra. Júlia não pretendia, de fato, concorrer à vereança. Sublinhe-se, com destacada ênfase, que, conforme prova acostada à inicial, a Sra. Júlia, desde o primeiro dia do período de propaganda eleitoral, vale dizer no dia 27 de setembro 2020, divulgou nas suas redes sociais que estava apoiando, para vereador, o candidato Thiago Paes (ID 29118295). Como bem anotado pelo Parquet Eleitoral, 'não se pode afirmar, portanto, que a candidata desistiu de concorrer às eleições e passou a apoiar outro candidato depois que percebeu que o não teria apoio do partido político'”, destacou a relatora, em seu voto.

O processo que tratou do tema foi o Recurso Eleitoral nº 0600769-07.2020.6.17.0056. Ainda cabe recurso da decisão para o Tribunal Superior Eleitoral.

*Do TRE-PE 

Os senadores dos Estados Unidos poderão a partir de agora se vestir como quiserem, depois que os democratas acabaram com a regra do paletó e gravata, uma mudança que não agradou a todos.

O líder da maioria democrata na câmara alta do Congresso, Chuck Schumer, informou que já não é necessário adotar o código de vestimenta não escrito, cujo fim foi anunciado no último domingo. Mas alguns congressistas, principalmente republicanos, consideraram a decisão uma afronta ao decoro.

As regras se aplicam a todos, mas caíram como uma luva para o senador democrata John Fetterman, que gosta de shorts e moletons, um estilo esportivo estilo que se tornou sua marca registrada na campanha eleitoral para o Senado.

Chuck Schumer informou que os senadores poderão se vestir como quiserem, mas que ele continuará usando terno.

A republicana Susan Collins foi irônica ao dizer ao canal NBC que estava pensando em ir trabalhar de biquíni. “Acho que deveríamos manter uma certa dignidade no Senado, e acabar com o código de vestimenta, para mim, degrada a instituição”, criticou.

O senador republicano Bill Hagerty disse ao Fox Business que a medida "é mais um passo no movimento dos democratas para transformar os Estados Unidos, para nos levar a um lugar muito menos respeitoso do que temos sido historicamente”. Já a republicana pelo Wyoming Cynthia Lummis considerou que a decisão “desonra” uma instituição de prestígio.

“Em respeito, deveríamos ter um pouco de decoro”, opinou o senador do Kansas Roger Marshall. Seu colega de Dakota do Norte, Kevin Cramer, denunciou o que chamou de "tentativa de tornar o Senado dos Estados Unidos em um bar esportivo".

Para John Fetterman, a decisão é positiva, uma vez que "dá um pouco mais de liberdade” em uma câmara onde a média de idade supera os 65 anos.

Tanto a Câmara dos Representantes quanto o Senado relaxaram os regulamentos nos últimos anos para que as mulheres pudessem usar vestidos sem mangas. Em 2019, a Câmara autorizou cobrir a cabeça por motivo religioso, para permitir o véu islâmico usado pela congressista Ilhan Omar.

Democratas do partido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemoraram neste domingo a manutenção do controle do Senado nas eleições de meio de mandato, um resultado que abala seus rivais republicanos, enquanto Donald Trump se prepara para uma possível nova candidatura presidencial em 2024.

"É motivo de comemoração", disse uma sorridente Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara dos Representantes, à CNN, depois que a reeleição da senadora Catherine Cortez Masto no estado de Nevada foi anunciada no sábado.

"Quem teria pensado há dois meses que aquela 'onda vermelha' se tornaria uma gota muito pequena", brincou Pelosi, referindo-se à cor do Partido Republicano.

Diante da alta inflação e da impopularidade de Biden, líderes republicanos chegaram a prever um "tsunami" vermelho durante a votação de 8 de novembro.

Trump, onipresente na campanha, tinha como objetivo surfar a onda republicana para fortalecer sua nova candidatura à Casa Branca. Um "grande anúncio" ainda é esperado nesta terça-feira, mas seu humor mudou.

- Irritação -

Neste domingo, Trump atribuiu a derrota a Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, um forte aliado durante seu mandato, mas de quem se distanciou desde o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 por partidários do magnata.

"Ele estragou a eleição e todos o desprezam", disse o ex-presidente republicano em sua rede social, a Truth Social, criticando McConnell por não gastar o suficiente na campanha de Blake Masters, o candidato apoiado por Trump no Arizona.

A derrota de Masters, assim como de outra das fichas de Trump em Nevada, permite que os democratas mantenham 50 assentos dos 100 no Senado e, portanto, lhes dá o domínio da Câmara alta, já que a vice-presidente Kamala Harris tem o voto de desempate.

Esse resultado ilumina o horizonte de Biden. "Sinto-me bem e estou esperançoso com os próximos dois anos", disse o presidente de Phnom Penh, no Camboja, onde se encontrou com líderes asiáticos antes de viajar para a cúpula do G20 em Bali.

Os democratas começam até a sonhar em manter sua maioria na Câmara dos Representantes.

"Ainda achamos que temos chances de vencer", afirmou Pelosi, enquanto os resultados ainda são aguardados em cerca de vinte distritos eleitorais.

De acordo com a CNN e a ABC, os republicanos detêm atualmente 211 dos 218 assentos necessários para garantir uma maioria, enquanto os democratas teriam entre 204 e 206.

- "Cansado de perder" -

Entre os republicanos, Trump não é o único incomodado.

"O velho partido está morto, é hora de enterrá-lo", tuitou o senador Josh Hawley, uma figura republicana de direita, que pediu "a construção de algo novo".

No dia anterior, outros aliados de Trump pareciam querer desafiar os líderes do partido no Congresso, cujos cargos estarão em disputa em breve.

Entre os moderados, o governador de Maryland, Larry Hogan, apresentado como possível adversário de Trump em 2024, atribui o fiasco ao bilionário republicano.

"Esta é a terceira eleição consecutiva que Donald Trump nos fez perder", criticou Hogan no domingo à CNN. "Estou cansado de perder", disse ele, retomando um pouco da retórica que ganha força nos últimos dias na mídia conservadora.

Trump, um magnata do setor imobiliário de 76 anos, ainda assim mantém uma popularidade inegável com parte do eleitorado republicano e as pesquisas até agora mostram que ele ainda venceria uma primária republicana.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, reeleito triunfalmente e uma nova estrela da extrema direita, aparece logo atrás nas pesquisas e pode vencer se os problemas legais do ex-presidente acabarem por desqualificá-lo.

Trump é alvo de várias investigações por seu papel no ataque à sede do Congresso e por sua gestão dos arquivos secretos da Casa Branca. No entanto, um anúncio de candidatura, o que deve acontecer na terça-feira, tornaria uma possível acusação mais sensível.

A agenda de Joe Biden está em jogo nesta quarta-feira (9) em uma madrugada eleitoral tensa, na qual a esperança de onda vermelha sonhada pelos republicanos não se concretizou, embora Ron DeSantis, possível rival de Donald Trump como pré-candidato nas eleições presidenciais de 2024, tenha conquistado uma grande vitória na Flórida.

Os republicanos conquistaram vitórias na votação de terça-feira, mas não parecem ter alcançado a rejeição generalizada ao governo do presidente Joe Biden nas eleições de meio de mandato que podem definir o futuro político do chefe de Estado democrata e de seu antecessor Donald Trump.

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O veredicto das urnas foi mais claro nas disputas para governadores dos estados comandados por republicanos, como Greg Abbott, promotor de políticas migratórias rígidas no Texas, ou a vitória esmagadora da estrela emergente Ron DeSantis na Flórida, consolidando sua posição como um dos principais pré-candidatos à Casa Branca em 2024.

DeSantis, de 44 anos, afirmou que a luta está apenas começando, o que possivelmente vai contrariar Trump, que pretendia usar os resultados das 'midterms' como trampolim para as próximas eleições presidenciais. Ele inclusive prometeu fazer um "grande anúncio" em 15 de novembro.

Trump pode celebrar o triunfo de alguns candidatos comprometidos com sua causa, como a cadeira no Congresso obtida pela latina Mónica De La Cruz, defensora de sua política migratória, no Texas, e em particular a vitória de J.D. Vance como senador por Ohio, um dos redutos industriais e agrícolas dos Estados Unidos.

A derrota na disputa pelo Senado em Ohio é uma grande decepção para Biden, mas os democratas também conseguiram vitórias importantes. O partido retomou dos republicanos dois governos estaduais: Maryland e Massachusetts, onde Maura Healey será a primeira governadora abertamente lésbica a comandar um estado.

E na Flórida foi um democrata, Maxwell Frost, de 25 anos, que se tornou o primeiro membro da "Gerração Z" a entrar para o Congresso, com uma cadeira na Câmara de Representantes.

A democrata Kathy Hochul levantou o ânimo dos democratas ao manter o governo do estado de Nova York, onde os republicanos acreditavam que poderiam derrotá-la.

"Não é uma onda republicana"

Com muitas dificuldades devido ao nível recorde da inflação, Joe Biden pode perder o controle da Câmara de Representantes e do Senado nas eleições de meio de mandato, que tradicionalmente são desfavoráveis para o partido que está na Casa Branca.

Mas a "gigantesca onda vermelha", a cor dos republicanos, prometida por Donald Trump, ainda não se concretizou, embora a apuração esteja longe do fim.

"Não é uma onda republicana com certeza", afirmou o influente senador Lindsey Graham, amigo do ex-presidente, ao canal NBC.

O senador republicano Ted Cruz, que previa um "tsunami vermelho", afirmou que o partido ainda pode ter maioria na Câmara e Senado, mas admtiu que "não foi uma onda tão grande como esperava".

O líder da minoria republicana na Câmara de Representantes Kevin McCarthy, também acredita no controle da Casa. "Está claro que vamos a recuperar a Câmara", afirmou.

A maioria no Senado é incerta, pois tudo depende de alguns estados cruciais, como Geórgia, Arizona e Pensilvânia, com disputas muito acirradas.

Uma das maiores incógnitas já foi definida: na Pensilvânia os democratas conquistaram uma cadeira potencialmente decisiva com a vitória de John Fetterman contra o candidato trumpista Mehmet Oz, informou a imprensa local.

 "Seguro de saúde e dinheiro" 

Neste estado, Lasaine Latimore, um afro-americano de 77 anos, esperava uma vitória dos democratas "porque eles estão mais do lado do povo".

"Eu quero apenas um seguro de saúde e mais dinheiro para meus cuidados dentários e meus óculos", acrescentou, seguindo o discurso da campanha de Biden, que se apresentou como o presidente da classe média e dos pobres.

Um argumento que teve pouco peso diante da campanha agressiva dos republicanos, que acusam o presidente democrata de ter provocado a disparada da inflação e ter permitido o aumento dos níveis de violência.

Se o democrata de 79 anos perder a maioria em uma das câmaras, sua margem de manobra se dissipa. Ele ficará paralisado diante dos republicanos que prometem usar todas as armas parlamentares: investigações, inclusive sobre seu filho Hunter Biden, e bloqueio orçamentário.

Mas se perder o Senado também, uma possível candidatura à reeleição em 2024 ficará sob risco.

Além de todas as cadeiras na Câmara de Representantes, um terço do Senado e vários governos estaduais e cargos locais, dezenas de referendos foram organizados na terça-feira, em particular sobre o direito ao aborto.

Mais de 140 candidatos republicanos que questionam o resultado das eleições presidenciais de 2020 foram eleitos nas disputas para cargos nacionais e locais, segundo a imprensa americana.

Porém, alguns nomes importantes que apoiaram as teses sem provas propagadas por Donald Trump foram derrotados, como o governador da Pensilvânia Doug Mastriano.

O prefeito de Salvador (BA), Bruno Reis (Democratas) disse, nesta sexta-feira (4), que dois dos seus filhos não se vacinaram contra a Covid-19 por escolha da mãe, a ex-esposa do prefeito, que é médica. “Só me cabe respeitar”, afirmou o chefe do Executivo. 

“Eu já tenho uma filha vacinada. Meus outros dois filhos de idade de vacinação, que a mãe, com quem eles moram, que é médica, é contra a vacina. Eu venho manifestando minha opinião favorável, que é o que me cabe fazer neste momento”, relatou, durante posse da Mesa Diretora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Bruno Reis foi questionado após o governador Rui Costa (PT), reforçar, na terça-feira (1º), que vai vacinar as filhas de 8 e 6 anos contra a Covid-19. Como a imunização ainda não aconteceu, notícias falsas estão circulando afirmando que o líder petista não confia na vacina para criança. Por sua vez, Rui Costa afirmou que vai processar quem está usando as imagens da filha para espalhar mentiras. 

A deputada estadual Priscila Krause oficializou a saída do partido Democratas na manhã desta terça-feira (9). A confirmação foi feita em carta enviada a Mendonça Filho e divulgada nas redes sociais. 

 Nas redes, a deputada afirmou que a decisão foi tomada após a fusão do DEM com o PSL. "Não enxergo participante do processo", escreveu. "Conversei com o presidente do Democratas, Mendonça Filho, para comunicar que não farei parte do novo partido, fruto da fusão do Democratas com o PSL. No prazo permitido pela legislação, me desfiliarei", acrescentou Krause em um vídeo.

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A parlamentar ficou descontente com a chegada de Miguel Coelho ao DEM para disputar o Governo de Pernambuco em 2022. Priscila Krause não foi consultada sobre a escolha, além dela demonstrar apoio à pré-candidatura de Raquel Lyra (PSDB), atual prefeita de Caruaru. O PSDB, inclusive, deverá ser o novo partido da deputada estadual.

Priscila Krause estava filiada ao DEM há 27 anos e era considerada um dos principais quadros do partido no estado. "Pernambuco precisa inaugurar um novo capítulo de sua história, que passa pela organização das forças de oposição rumo às eleições de 2022. Para isso, é necessário liberdade de movimentação, clareza e convicção do caminho que está sendo traçado", escreveu ela na carta a Mendonça Filho.

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O candidato republicano se venceu a eleição para o governo do estado da Virginia, de acordo com as projeções da imprensa, uma disputa considerara um termômetro das políticas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O bilionário Glenn Youngkin, 54 anos, tinha vantagem de 2,7 pontos sobre o democrata Terry McAuliffe com mais de 95% dos votos apurados, o que levou os canais NBC e ABC a anunciara vitória do republicano.

O candidato democrata, governador da Virginia até janeiro de 2018, começou a disputa como o favorito, mas nos últimos dias de campanha as pesquisas apontaram um empate.

O fato de um bilionário que disputou eleições pela primeira vez derrotar um ex-governador popular é um golpe para Biden antes das importantes eleições de 2022, que determinarão o controle do Congresso.

Youngkin investiu pelo menos 20 milhões de dólares de sua fortuna durante a campanha.

A eleição era considerada uma guerra entre Biden e o ex-presidente Donald Trump, que apoiou Youngkin desde o início.

A campanha equilibrista de Youngkin provavelmente será um modelo para os republicanos de todo o país, que tentarão aproveitar a base de apoiadores de Trump nas eleições de meio de mandato, ao mesmo tempo que tentam evitar prejuízos a sua imagem entre os moderados.

- Os planos de Biden -

Os democratas queriam transformar a disputa em um referendo sobre Trump.

No início da campanha, Youngkin aceitou o apoio de Trump e evitou críticas ao ex-presidente. Mas também evitou deliberadamente aparecer ao lado do líder republicano, mal visto entre os independentes em grande parte da Virginia, ou se apresentar como um assistente de Trump.

A derrota de McAuliffe também assustará os moderados do Capitólio e fará com que alguns deixem de apoiar o plano de Biden de 3 trilhões de dólares para estimular a economia.

O plano, centrado no bem-estar social e nas infraestruturas, é fundamental na agenda política do presidente, mas está sofrendo importantes contratempos para ser aprovado em Washington.

Na terça-feira também aconteceram eleições em outros estados. Na cidade de Nova York, o democrata Eric Adams venceu a prefeitura e no estado de Nova Jersey a vitória foi de seu companheiro de partido Phil Murphy.

- Guerra cultural -

McAuliffe enfrentou grandes adversidades na tentativa de obter um cargo que já havia ocupado, pois o partido majoritário em Washington costuma sofrer um desgaste político durante o primeiro mandato de um presidente.

Youngkik se viu obrigado a fazer malabarismo, pois a grande maioria dos republicanos acredita na falsa alegação de Trump de que a eleição presidencial que perdeu para Biden foi fraudulenta, e neste cenário admitir a verdade tem riscos políticos.

O governador eleito optou por concentrar a campanha em temas locais da "guerra cultural" como o aborto, a obrigatoriedade do uso de máscaras e o ensino da "teoria crítica da raça", corrente de pensamento que analisa o racismo como um sistema que permeia todos os níveis da sociedade para além dos preconceitos individuais

McAuliffe, de 64 anos, se apresentou como alguém que recuperou empregos após a crise financeira mundial de 2008 e prometeu repetir a gestão após a pandemia.

Porém, meses depois da vitória dos democratas na presidência e Congresso, os eleitores da Virginia escolheram um caminho diferente. O Partido Republicano retorna ao governo do estado após mais de uma década.

Como anunciado há um mês, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, após aceitar o convite do presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, participará de um grande evento para oficializar sua filiação à legenda neste sábado (25). O ato terá início às 10h, no Armazém 14, no bairro do Recife, e deve reunir 500 lideranças, entre figuras regionais e racionais, além de convidados que apoiam o aspirante ao governo de Pernambuco. 

A solenidade contará com a presença de expoentes do partido, a exemplo do presidente nacional do DEM, ACM Neto, do governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, além dos prefeitos de Florianópolis, Gean Loureiro, e de Salvador, Bruno Reis. Os principais líderes do Democratas em Pernambuco também estarão no ato político. Ainda estão confirmados políticos de outros partidos como o MDB, Podemos e PSL. 

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Segundo Mendonça Filho, o evento terá o objetivo de mostrar a unidade do partido e de apresentar Miguel Coelho como pré-candidato ao Governo de Estado. "Estamos trabalhando num projeto para o futuro de Pernambuco. Precisamos retomar a liderança do nosso Estado e colocar Pernambuco no rumo certo", destacou Mendonça. 

Já para o prefeito Miguel Coelho, a filiação representa um movimento político para mostrar a força política do Democratas na discussão sobre o futuro de Pernambuco. "A presença dos principais nomes nacionais e estaduais nesse ato simboliza a importância estratégica e a prioridade de Pernambuco para o partido. O Democratas teve aqui vários governadores, senadores, deputados e não para de formar novos quadros que engrandecem o Nordeste. Então, mais do que a minha filiação, esse encontro é para mostrar aos pernambucanos que nosso partido quer constituir um caminho para a mudança através de um projeto de desenvolvimento que possa resgatar a esperança no coração de nossa gente", afirma o novo democrata. 

Por conta das ações de controle da pandemia, a estrutura do evento terá restrições de acesso ao público, seguindo as normas da Secretaria de Saúde do Estado. Os convidados só terão permissão para entrada após credenciamento e comprovação da aplicação da vacina contra a covid-19. O ambiente terá distanciamento entre cadeiras e distribuição de álcool em gel. Todos os convidados terão que usar máscaras obrigatoriamente. 

 

O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), foi às redes sociais na manhã deste sábado (12) para se manifestar sobre a morte de Marco Maciel (DEM). Na publicação, chamou o amigo de “leal” e relembrou o período em que trabalharam juntos, afirmando sempre ter confiado no desempenho do democrata. Maciel foi vice-presidente no governo FHC entre os anos de 1995 e 2002, nos dois mandatos do tucano.

“Morreu hoje Marco Maciel. Exerceu a vice-presidência nas duas vezes em que fui Presidente. Se me pedirem uma palavra para caracterizá-lo diria: lealdade. Viajei muito, sem preocupações: Marco exercia com competência e discrição as funções que lhe correspondiam. Deixa saudades”, escreveu o ex-chefe do Executivo.

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Várias personalidades políticas também lamentaram a morte do pernambucano. O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT); Eduardo da Fonte, presidente do Progressistas em Pernambuco; o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e o presidente nacional do Democratas, ACM Neto: todos prestaram condolências e ressaltaram a saudosa carreira política de Maciel, que era popular por sua capacidade de diálogo.

Marco Maciel morreu na madrugada deste sábado (12), em decorrência de adversidades causadas pelo mal de Alzheimer, doença que o acometia desde 2014. O também ex-senador e ex-deputado deixa a esposa, Anna Maria Ferreira Maciel e três filhos.

Grupos e personalidades políticas lamentaram a morte do ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, neste sábado (12). O falecimento do pernambucano, que também desempenhou as funções de senador e deputado, além de ter ocupado o segundo posto do governo Fernando Henrique Cardoso entre 1995 e 2005, foi confirmado na conta oficial de seu partido, o Democratas.

"No momento que o país precisa construir consensos, o Brasil perde o maior símbolo da política do diálogo: o pernambucano Marco Maciel. O Democratas perde um de seus maiores líderes. Perco um amigo, conterrâneo e exemplo de ética a ser seguido. Uma referência pessoal e política", escreveu o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), em sua conta no Twitter.

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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), também comentou o ocorrido: “Lamento a morte do ex-vice-presidente do Brasil, Marco Maciel. Homem decente e de espírito público, dignificou as melhores tradições pernambucanas na política brasileira. Meus sentimentos à família e amigos”.

Em uma nota assinada por Eduardo da Fonte, presidente do partido, o Progressistas de Pernambuco afirmou que “lamenta profundamente a morte de Marco Maciel, recifense e grande quadro da política nacional”, descrevendo o político como um “homem público honrado” e que “será sempre reconhecido pelo estilo conciliador e por sua grande capacidade pacificadora”.

Segundo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que também se pronunciou através de nota, Marco Maciel, enquanto vice-presidente do Brasil, “soube a exata dimensão do cargo, que exerceu com ponderação sempre em busca do bem comum”. O senador pontuou ainda, a relevância do ex-vice para o estado: “Como governador de Pernambuco, trabalhou pelo desenvolvimento do semiárido, missão que ainda nos desafia”. Ele também enviou “sentimentos e solidariedade à família e aos amigos” de Maciel.

ACM Neto, presidente nacional do Democratas, usou o Twitter para lamentar a morte do ex-vice e classificá-lo como “um dos mais importantes quadros” do partido. De acordo com ele, o político teve “exemplar atuação na vida pública”. “Em minha trajetória, pude me inspirar e aprender com seus ensinamentos. Ex-vice-presidente da República, Marco Maciel foi uma liderança capaz de motivar políticos de todas as idades”, declarou ele.

Reforçando a natureza amistosa do ex-governador de Pernambuco, Paulo Teixeira, secretário geral do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que Maciel foi “um homem que se notabilizou pela valorização do diálogo”. Em seguida, prestou condolências à família do político.

Já o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), declarou que o Brasil está “no auge da falta de racionalidade  e da incapacidade de construir consensos” e perde “um homem público brasileiro cuja trajetória foi marcada por essas qualidades”.

Acompanhe os tuítes:

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O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), mostrou interesse em montar uma rede política de apoio na chamada ‘centro-esquerda’, costurando alianças com o PSB, PV, Rede e até mesmo com o PSD. Aspirante a candidato nas eleições presidenciais de 2022, declarou sua expectativa para o sucesso da coligação e que espera que o “DEM venha junto” na aposta para o próximo ano. As declarações foram feitas em chamada no aplicativo Clubhouse, ao lado do vocalista Tico Santa Cruz, na última quinta-feira (15).

“Dado que o Lula quer se impor e o Bolsonaro quer se impor, o que resta para mim é discutir uma ampla aliança de centro-esquerda fora desse espectro. De um lado, meus vizinhos mais tradicionais: o PSB, o PV e a Rede, da Marina Silva, que é uma figura importantíssima e que tem sido censurada”, afirmou Ciro durante o programa Política e Patuscada.

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Gomes também comenta que o centrão segue disperso e que o DEM precisa firmar suas apostas, acreditando que há três vias desconexas dentro da ala. “A partir daí nós vamos conversar com o DEM, que não está no Centrão e que está numa confusão interna, dividido em três correntes. Uma parte quer o Bolsonaro, outra parte quer filiar o Huck e outra parte quer votar no Doria. Eu estou querendo que eles venham comigo. Então, são quatro partes, na prática. Vamos ver o que eu consigo”, acrescentou.

Por fim, comenta o interesse em conquistar o apoio do PSD. “O PSD também virou um partido relevante do ponto de vista desse acesso à centro-direita e que tem uma figura muito importante emergindo na política brasileira, que é o atual prefeito de Belo Horizonte, que tem, se quiser, a condição favorita de ser o governador de Minas Gerais, que se chama Kalil. Então, essa é a minha tática”, completou Ciro Gomes.

 

Os democratas do Senado dos Estados Unidos disseram esperar um breve julgamento de impeachment a partir desta semana para o ex-presidente Donald Trump, uma vez que também buscam levar adiante a proposta de lei de alívio econômico de US$ 1,9 trilhão do governo Biden.

A nova maioria democrata - que depende da vice-presidente Kamala Harris para quebrar empates - ainda está descobrindo detalhes importantes sobre o processo de julgamento e sobre quais disposições incluir no projeto de lei.

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A Câmara acusou Trump com um artigo sobre a incitação ao motim de 6 de janeiro no Capitólio, o que os advogados de Trump negaram, e o julgamento começa para valer na terça-feira (9). Os integrantes do processo ainda não indicaram se haverá novas testemunhas no julgamento, deixando seu escopo e duração no ar, de acordo com legisladores e assessores. Os advogados de Trump recusaram um pedido para que o ex-presidente comparecesse.

Ao mesmo tempo, democratas estão debatendo quem deve ser elegível para cheques diretos de US$ 1.400 e se eles podem aprovar um salário mínimo de US$ 15 como parte do pacote de estímulo relacionado à pandemia.

"O Senado vai fazer todas as três coisas na próxima semana. Vamos cumprir nossa responsabilidade constitucional e realizar um julgamento. Não vai durar muito. Vamos avançar com os indicados e vamos continuar a impulsionar a legislação de alívio contra a covid-19", disse o senador Chris Murphy (Democratas, Connecticut) à Fox News neste domingo.

Uma questão central no julgamento de impeachment será se o Senado pode processar um ex-presidente, o que a maioria dos republicanos na Câmara afirma que é inconstitucional. Uma votação no Senado no mês passado mostrou 45 republicanos ao lado do senador Rand Paul (Republicanos, Kentucky) quando ele tentou levantar um ponto de ordem chamando o julgamento de inconstitucional. Vários outros Republicanos indicaram que estão abertos a condenar Trump.

Para legisladores de ambos os partidos, isso determinou de forma antecipada - e ampla - o resultado do julgamento, que exigiria uma maioria de dois terços de 67 senadores para condenar Trump. O Senado absolveu Trump de ambos os artigos em seu primeiro julgamento de impeachment no ano passado.

"Estou pronto para seguir em frente, estou pronto para encerrar o julgamento de impeachment, porque acho que é flagrantemente inconstitucional. Estou pronto para continuar tentando resolver os problemas do país", disse o senador Lindsey Graham (Republicanos, Carolina do Sul). "E quanto a Donald Trump, ele é a figura mais popular do Partido Republicano." Fonte: Dow Jones Newswires.

Como já vinha sendo sondado nos bastidores da política local, o vereador Renato Antunes (PSC) foi reconduzido ao cargo de liderança do bloco de oposição na Câmara dos Vereadores do Recife. A oficialização foi divulgada na tarde desta segunda-feira (25). Além do PSC, Podemos e Democratas também compõem o grupo. 

Tadeu Calheiros (Podemos) foi escolhido como vice-líder da oposição. Segundo Renato, a construção do grupo foi debatida e definida de forma coletiva. O resultado foi de um bloco de oposição ideológico, de centro-direita. “Mas isso não impede um diálogo com os demais membros de oposição dos outros partidos, que são mais ideológicos à esquerda que é o caso do PT e o PSOL”, explica o líder oposicionista do Recife.

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Antunes aponta que o PT na capital pernambucana é uma incógnita porque se coloca em momentos como oposição e em outros como partido do governo. “A gente preferiu uma base mais sólida e mais ideológica, mas isso não impede da gente discutir a cidade quando for necessário, como foi feito no ano passado”, esclarece.

A eleição para líder e vice-líder da Câmara dos Vereadores do Recife é feita pelo colegiado de líderes e integrantes dos partidos para um mesmo tempo da mesa diretora da casa, ou seja, para o biênio 2021-2022. 

No entanto, Renato Antunes aponta que nada impede que, por solicitação dos líderes dos partidos de oposição seja feita uma nova eleição ao término de 2021, e é isso que eles pretendem fazer para a escolha de quem vai liderar a oposição em 2022 - o que nada impede a recondução de Renato.

O vice-líder Tadeu Calheiros diz que irá trabalhar para fazer uma oposição com “muita responsabilidade, o que é interesse comum de todos nós”. Além disso, Calheiros aponta que foi fácil chegar a um entendimento comum para a indicação de Renato e, posteriormente, a sua. Para ele, isso é resultado da união dos líderes das bancadas que também foram escolhidos pelos vereadores. “Todos vão trabalhar conjuntamente”, pontua o vice-líder.

Os democratas apresentam ao Senado nesta segunda-feira (25) a acusação contra Donald Trump, na abertura formal do segundo julgamento político contra o ex-presidente dos Estados Unidos, acusado de "incitar a insurgência" durante o ataque contra o Capitólio.

Menos de uma semana depois de deixar a Casa Branca, o magnata republicano está mais uma vez no centro das notícias em Washington enquanto seu sucessor, o democrata Joe Biden, assina dezenas de decretos em uma tentativa de restaurar a maior economia do mundo e lutar contra a pandemia de coronavírus.

Acusado de "incitar a insurgência" pela Câmara de Representantes em 13 de janeiro, Trump se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a enfrentar impeachment em duas ocasiões.

Agora será o primeiro a enfrentar o impeachment após deixar o cargo. A abertura formal do julgamento será marcada na noite de segunda-feira por uma cerimônia solene.

Por volta das 19h (21h de Brasília), os "promotores" da Câmara de Representantes apresentarão no Senado a acusação contra Trump de ter incitado seus partidários a invadir a sede do Congresso em 6 de janeiro, enquanto parlamentares certificavam a vitória de seu adversário nas eleições presidenciais.

O ataque, que deixou cinco mortos, chocou os Estados Unidos e levou muitos republicanos a denunciarem o comportamento do tempestuoso bilionário.

Mas uma condenação no Senado parece improvável nesta fase, já que o magnata tem muitos apoiadores.

Após a apresentação da acusação, os senadores, que serão jurados, serão empossados na terça-feira.

O julgamento em si só começará em 9 de fevereiro.

- Confirmação de Yellen -

Esse atraso permitirá que vários membros do gabinete de Biden sejam confirmados pelo Senado nesse meio tempo.

Na tarde de hoje, o Senado deve aprovar a nomeação de Janet Yellen como secretária do Tesouro.

A votação de confirmação para o futuro chefe da diplomacia, Antony Blinken, ainda não está marcada, mas estima-se que seja esta semana.

Biden também espera usar essas duas semanas para pressionar o Congresso por várias medidas importantes.

No entanto, a principal de suas propostas, um plano de 1,9 trilhão de dólares para impulsionar a economia e combater a pandemia, pode ser difícil de ser aprovada como está, dependendo da oposição dos republicanos.

Desde quarta-feira, os democratas assumiram o controle do Senado. A Câmara de Representantes já era dominada por eles.

Na Câmara alta, passam a ter 50 cadeiras, o mesmo número dos republicanos, com a diferença de que, em caso de empate na votação, a nova vice-presidente Kamala Harris tem voto decisivo.

Sessenta votos são necessários para aprovar as principais reformas.

Dois terços do Senado devem condenar Donald Trump, o que significa que para isso os democratas devem obter o apoio de 17 republicanos.

Um placar difícil, ainda que o influente líder da minoria, Mitch McConnell, não tenha descartado a condenação de Trump.

"Acho esse julgamento estúpido. Acho que vai ser contraproducente", afirmou o senador republicano Marco Rubio ao Fox Sunday.

"O país já está pegando fogo, é como jogar gasolina."

Muitos senadores republicanos consideram inconstitucional sujeitar um ex-presidente ao impeachment.

Outros apoiam esse procedimento.

"Se quisermos que este país se una, é importante reconhecer que é preciso responsabilidade, verdade e justiça", disse Mitt Romney no domingo à Fox.

O ex-candidato presidencial foi o único senador republicano a condenar Trump no primeiro julgamento de impeachment, em fevereiro de 2020.

A mandatária da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, afirmou que iniciará um processo de impeachment contra Donald Trump se o vice-presidente Mike Pence não ativar a 25ª emenda da Constituição para declará-lo incapaz de exercer o cargo.

Esse trecho da carta magna americana prevê a destituição do presidente caso o vice e metade dos ministros assinem uma declaração que atestem sua incapacidade de continuar no comando do país.

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De acordo com Pelosi, a Câmara dos Representantes apresentará nesta segunda-feira (11) uma resolução pedindo para Pence ativar a 25ª emenda e dará ao vice-presidente 24 horas para responder. Se ele rejeitar a solicitação, a Câmara, controlada pelo Partido Democrata, iniciará o processo de impeachment.

"A pessoa que lidera o poder Executivo é um presidente perturbado, desequilibrado e perigoso. Ainda temos alguns dias até estarmos protegidos dele, mas ele fez algo tão sério que deve haver processos contra ele", disse Pelosi ao programa de TV "60 Minutes".

Trump deixará a Casa Branca em 20 de janeiro, mas sua incitação a uma tentativa de golpe para impedir a certificação da eleição de Joe Biden fez o Partido Democrata se movimentar para destituir o republicano.

"Esse presidente é uma ameaça iminente", declarou Pelosi. Um eventual impeachment impediria Trump de voltar a exercer cargos públicos e inviabilizaria seu objetivo de disputar as eleições de 2024.

No entanto, para ser aprovada no Senado, a deposição do magnata precisaria do apoio de 17 republicanos, algo improvável no momento. Devido ao curto prazo disponível, uma das hipóteses em circulação nos EUA é de que a votação do impeachment no Senado fique para depois da posse de Biden, de modo a tornar Trump inelegível para 2024.

O presidente está banido ou suspenso das principais redes sociais e não tem feito aparições públicas desde a invasão do Congresso por seus apoiadores. 

Da Ansa

Os democratas americanos preparavam, neste sábado (9), um segundo processo de impeachment contra o presidente Donald Trump, que não dá sinais de renunciar após a ação violenta de seus partidários no Capitólio.

Os democratas informaram que o processo de impeachment pode começar na segunda-feira - num ritmo extraordinariamente acelerado de um processo que historicamente leva semanas, mas que pode não ser concluído antes que o presidente eleito Joe Biden tome posse, em 20 de janeiro.

A presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, alertou que os democratas vão lançar o processo a menos que Trump renuncie ou que o vice-presidente Mike Pence invoque a 25ª Emenda, onde o gabinete destitui o presidente.

"Ele é louco, desequilibrado e perigoso. Ele deve partir", tuitou Pelosi, referindo-se a Trump, na sexta-feira.

A nova ameaça de destituição ganhou força após a invasão do Capitólio na quarta-feira por apoiadores de Trump, que terminou com cinco mortos, incluindo um policial.

O texto de impeachment que está sendo preparado pelos democratas culpa diretamente o presidente pelo incidente.

"Em tudo isso, o presidente Trump ameaçou gravemente a segurança dos Estados Unidos e de suas instituições de governo. Ele ameaçou a integridade do sistema democrático, interferiu na transição pacífica de poder e colocou em perigo um braço coordenado do governo".

Trump, que pediu a seus partidários que se reunissem em Washington na quarta-feira para um protesto contra sua derrota nas eleições de novembro, segue firme, mesmo depois de finalmente postar um vídeo na quinta-feira prometendo tardiamente uma "transição ordenada" para o governo Biden.

Mas o presidente também ressaltou que era "apenas o começo da nossa luta".

Esse tipo de linguagem levou o Twitter a suspender a conta de Trump permanentemente e alimentou as ações dos democratas contra ele.

À suspensão de sua conta no Twitter, @realDonaldTrump, o republicano reagiu em um comunicado na sexta-feira acusando a plataforma de "coordenar com os democratas e a esquerda radical".

Vários democratas e pelo menos uma republicana - a senadora Lisa Murkowski, do Alasca - pediram que Trump renunciasse e evitasse a confusão de um processo de impeachment em sua última semana completa no poder.

Trump garantiu que não esperava que seus partidários atacassem o prédio do Capitólio - onde o Congresso se reunia para certificar a vitória de Biden -, mas apenas pretendia encorajar protestos pacíficos.

Mas em meio ao caos daquele dia, uma apoiadora de Trump foi baleada e morta, legisladores, repórteres e funcionários foram forçados a se abrigar, um policial do Capitólio foi morto e os invasores saquearam e vandalizaram o edifício histórico.

Assim como quando Trump sofreu processo de impeachment em uma traumática votação partidária em 2019 - mas em que terminou sem ser condenado - o processo exige primeiro o apoio da maioria na Câmara de Representantes controlada pelos democratas e, em seguida, para a condenação, a aprovação de dois terços no Senado.

Atingir dois terços pode ser difícil num Senado dividido, mas vários republicanos que há muito apoiam Trump expressaram sua repulsa com os eventos de quarta-feira.

Apoiadores de Trump, incluindo o senador Lindsey Graham, pediram que Biden atue junto aos principais legisladores democratas para impedir o esforço de impeachment.

"Estou ligando para o presidente eleito Biden, para Nancy Pelosi e para o 'Squad' para encerrar o segundo impeachment", disse Graham na sexta-feira à Fox News, referindo-se à presidente da Câmara e a um grupo de quatro jovens democratas progressistas.

Mas Biden evitou, na sexta-feira, a pergunta de um repórter sobre o impeachment. "O que o Congresso decidir fazer é o que deve fazer", disse ele.

Com 30,25% das urnas do Recife apuradas, Marília Arraes (PT) assume a liderança da disputa com 29,05% dos votos, equivalente a 69.723. Até o momento, ela vai disputar o segundo turno com João Campos, que conquistou 27,09% dos votos, correspondente a 65.020 eleitores.

Cerca de 240 mil votos válidos já foram computados. Mendonça Filho (DEM) conquistou 26,63% da escolha dos eleitores, o que representa 63.920 votos. Já a Delegada Patrícia (Podemos) está na última posição dos candidatos em maior destaque durante a campanha e só alcançou 13,62%, divididos em 32.693 votos.

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Até a última atualização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram registrados 12.684 brancos (4,60%) e 22.604 nulos (8,20%).

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O candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM) ingressou na Justiça Eleitoral solicitando que encaminhe uma notícia crime ao Ministério Público Eleitoral para a instauração de um inquérito na Polícia Federal para que sejam identificados os autores e responsáveis pelo compartilhamento de um vídeo que, segundo afirma o democrata, é falso no WhatsApp.

No vídeo que circula nas redes é dito que Mendonça teria nomeado o esposo de Priscila Krause, candidata à vice-prefeita, Jorge Branco, para um suposto conselho vinculado ao Ministério da Educação, gerido por Mendonça durante o governo Temer. Jorge ganharia por essa sua participação quase R$ 17 mil.

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A assessoria do democrata afirma que os advogados de Mendonça apresentaram documentações que comprovam que Jorge Branco foi indicado para o Conselho do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que é uma empresa de direito privado, sem fins lucrativos e ligada a Confederação Nacional de Agricultura e que não teria vínculo com MEC.

“Fake news é crime e a gente combate com a Lei. Não adianta tentar manchar a minha vida e a minha trajetória pública, e nem a de Priscila Krause, uma mulher combativa, que sempre enfrentou a corrupção e denunciou as várias irregularidades nas gestões do PSB”, afirmou Mendonça.

Retirada de Fake News

Depois de postar uma notícia falsa de que o candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), teria dito que era preciso "enxugar regalias dos professores para equilibrar os cofres de estados e municípios", a juíza da 7ª Zona Eleitoral do Recife determinou que a militante do PSB, Jacira Melo de Lima apague a postagem feita no Facebook.

Na decisão, a juíza aponta que "é inegável que a finalidade da propagação desse tipo de imagem/mensagem é atrair ao receptor a reflexão sobre as atitudes que formam a pessoa e o político Mendonça Filho". A assessoria do democrata afirma que Jacira é militante e cabo eleitoral de um candidato do PSB que tenta a vaga de vereador do Recife.

Na decisão, a juíza Dra. Virgínia Gondim Dantas entendeu que a propagação deste tipo de notícia inverídica tem o objetivo de desequilibrar o pleito eleitoral, com base no disposto do art. 38, §§ 1º e 6º, da Resolução TSE 23.610./2019. A magistrada também pontuou que a suposta notícia já foi “desmentida por diversas vezes, através da viabilização do direito de resposta, por meio de decisões judiciais, inclusive, nos autos da Representação 0600365-95.2018.6.17.0000, a qual o TRE/PE determinou a remoção do mesmo conteúdo”. 

*Com informações da assessoria

O ex-presidente republicano George W. Bush, cuja vitória eleitoral em 2000 foi decidida pela Suprema Corte de Justiça, telefonou para o democrata Joe Biden neste domingo para parabenizá-lo por sua vitória em eleições "fundamentalmente honestas" com um resultado "claro".

"Apesar de nossas diferenças políticas, sei que Joe Biden é um bom homem que ganhou a oportunidade de liderar e unificar nosso país", disse Bush, que serviu na Casa Branca entre 2001 e 2009, em um comunicado.

Em seu discurso de vitória em Wilmington, Delaware, na noite de sábado, "o presidente eleito reiterou que era o candidato democrata, mas que governará o país para todos os americanos", acrescentou Bush, que agradeceu a Biden por sua "mensagem patriótica".

Em um momento em que o presidente Donald Trump se recusa a conceder a vitória a Biden citando irregularidades, Bush destacou o comparecimento recorde na eleição, algo que considerou um sintoma da boa "saúde da democracia" nos Estados Unidos.

"O presidente Trump tem o direito de exigir a recontagem e apresentar recursos legais", mas "os americanos podem ter confiança nesta eleição honesta, cuja integridade será confirmada e cujo resultado é claro", acrescentou.

Nas eleições de 2000, Bush e seu rival democrata Al Gore se enfrentaram no importante estado da Flórida, com uma diferença a favor do republicano de pouco mais de 500 votos.

Gore pediu a contagem de milhares de cédulas, mas a Suprema Corte concedeu a vitória a Bush devido ao término dos prazos para designar os eleitores do Colégio Eleitoral.

Neste domingo (8), o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, afirmou que acredita que pode desenvolver relações construtivas com os Estados Unidos após a vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas.

Apesar de o resultado oficial da eleição presidencial dos EUA de 2020 ainda não ter sido anunciado, todos os principais meios de comunicação dos EUA já apontaram a vitória de Biden, que também declarou vitória na noite do sábado (7). Diversos líderes mundiais já parabenizaram Biden pelo êxito, inclusive a liderança cubana.

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"Reconhecemos que o povo dos Estados Unidos escolheu uma nova direção na eleição presidencial. Acreditamos na possibilidade de termos relações bilaterais construtivas e com respeito às nossas diferenças”, tuitou Díaz-Canel.

As relações entre Cuba e EUA são tensas há décadas. Desde a vitória dos revolucionários cubanos sobre o regime apoiado pelos Estados Unidos na ilha caribenha, Washington rompeu relações diplomáticas com Cuba e impôs um embargo comercial ao país, ainda na década de 1960.

Apesar disso, Washington e Havana expressaram intenções de começar a trabalhar pela normalização das relações bilaterais em 2014. Como resultado, diversas restrições impostas a Cuba foram amenizadas pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cujo vice-presidente era Joe Biden.

Com a chegada de Donald Trump à Casa Branca houve um endurecimento dessa política, com a imposição de restrições de viagens e a ampliação do embargo econômico, além da imposição de sanções contra Raúl Castro, líder do Partido Comunista de Cuba, por supostas violações de direitos humanos e por apoio à liderança venezuelana.

Da Sputnik Brasil

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