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O plenário da Câmara dos Deputados reprovou na noite de quarta-feira, 6, o pedido de urgência feito por bolsonaristas que tentavam derrubar o "revogaço" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que limita acesso a armas. A derrota gerou uma crise entre parlamentares da oposição, com acusações de "covardia", falta de "atenção" ao projeto ou mesmo de alinhamento com o governo.

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) expressou ser "inacreditável" terem perdido a votação por apenas três votos. "Uma matéria importantíssima, como essa, merecia mais atenção dos deputados da oposição, melhor dizendo, que se dizem da oposição, mas na prática são governistas", desabafou o parlamentar.

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Já o deputado Tenente-Coronel Zucco (PL-RS) chamou de "covardes" os aliados que não votaram na proposta. Entre os votos que faltaram estavam o de integrantes relevantes da bancada da bala, como Capitão Augusto (PL-SP), ex-presidente do grupo, que não votou.

"Por três votos de alguém que provavelmente estava dormindo, bebendo, numa festa, perdemos essa oportunidade de impor uma derrota ao governo Lula, uma semana antes da votação de Flávio Dino. Nós fomos derrotados, mas mostramos a força dessa pauta", queixou-se Júlia Zanatta (PL-SC).

Mas, apesar do contratempo, o grupo não se deu por derrotado. O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) passou a colher assinaturas para apresentar novamente requerimento de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que quer anular os atos do presidente da República.

"Acabei de reapresentar requerimento de urgência para votarmos o PDL que susta os decretos de Lula e Dino sobre as restrições ao acesso às armas. Tenho a convicção que derrubaremos esse decreto que reduz o número de armas e munições que poderão ser adquiridas por civis, incluindo os CACs", declarou Nogueira.

Outro bolsonarista, o deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ), que é coautor da urgência, também lamentou a derrota. "O cidadão de bem precisa ter o seu direito de legítima defesa assegurado. Lamentavelmente, não conseguimos aprovar a urgência na noite de ontem (quarta), mas vamos tentar reverter essa situação", disse Portugal.

A votação do PDL não estava prevista na sessão, mas por pressão da bancada da bala a matéria foi a pleito já no final da noite, por volta das 23h. Foram 254 votos favoráveis ao requerimento de urgência, defendido por oposicionistas, e 156 votos contrários.

O PDL também tem coautoria dos deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Messias Donato (Republicanos-ES), Mauricio Marcon (Podemos-RS) e Caroline de Toni (PL-SC). Essa última tenta avançar com a flexibilização da legislação da posse e porte de armas em outra frente.

De autoria dela, um projeto de lei que dá autonomia para que os Estados legislem sobre armas de fogo está marcado para ser votado na Comissão de Segurança Pública da Câmara, no próximo dia 12. O projeto, ao permitir que Estados e o Distrito Federal legislem "de forma diversa sobre posse e porte de armas de fogo", na prática, tira do governo Lula controle sobre armas de fogo.

Vanderlei Luxemburgo não é mais treinador do Corinthians. O Timão anunciou a saída do técnico, nesta quarta-feira (27), um dia após o empate do time paulista, em casa,  por 1 a 1 contra o Fortaleza, na Copa Sul-Americana.

"O Sport Club Corinthians Paulista informa que, a partir desta quarta-feira (27), o técnico Vanderlei Luxemburgo e sua comissão técnica não comandam mais a equipe principal masculina de futebol. O clube agradece a todos pelo trabalho e dedicação e deseja sucesso aos profissionais na sequência de suas carreiras”, disse o clube nas redes sociais.

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Essa foi a terceira passagem de Luxemburgo pelo Timão. O treinador foi contratado em meio deste ano, mas não conseguiu fazer o time render o esperado.

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O Náutico perdeu de 4 a 2 para o Paysandu, fora de casa, neste domingo (13), pela 17ª rodada da Série C. O alvirrubro chegou a abrir dois gols de vantagem, mas não resistiu ao time comandando por Hélio dos Anjos.

O time pernambucano abriu o placar com Berguinho aos 10 minutos de jogo. Aos 22, Berguinho recebeu sozinho e ampliou a vantagem com gol parecido com o primeiro.

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O Papão só acordou na partida após mudanças promovidas por Hélio dos Anjos. Os gols da virada foram assinalados por Ronaldo Mendes, Kevin, Vinícius Leite e Roger. Com a vitória, o Paysandu voltou ao G-8.

O ex-ministro das Comunicações, Fábio Faria, enviou, em 2022, uma proposta de discurso ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diante da derrota do conservador no segundo turno das Eleições 2022. O texto foi enviado ao então chanceler Carlos França, com cópia para o ajudante de ordens de Bolsonaro, Daniel Lopes de Lucca. O texto não chegou a ser usado pelo ex-presidente. 

A informação foi divulgada por parlamentares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro e revelada pelo jornal O Globo, que teve acesso aos e-mails com o discurso. As mensagens são do dia 31 de outubro, 24h após a votação em segundo turno. 

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Caso tivesse utilizado a proposta, Bolsonaro teria repetido seu jargão "Brasil acima de tudo e Deus acima de todos" para ressaltar a soberania do país e, assim, o respeito à escolha dos eleitores. O ex-presidente, porém, optou pelo silêncio. Exceto pelo pronunciamento da terça-feira, 1º de novembro, dois dias após a derrota, Bolsonaro passou semanas sem se pronunciar publicamente e também não teve agenda.  

"Todos são testemunha do quão desigual foi o processo eleitoral. Começaram por tornar elegível alguém condenado em várias instâncias do Poder Judiciário. Mascararam a exitosa retomada econômica do Brasil em relação ao mundo pós pandemia. Ao contrário, focaram na desconstrução das minhas falas e em falsas narrativas", diz trecho do e-mail. 

O discurso no email também se queixava de "manipulação dos institutos de pesquisa e da grande mídia" e do bloqueio dos "grandes perfis de direita" nas redes sociais. 

Apesar disso, o texto trazia um reconhecimento da derrota.

"Mesmo assim, a diferença no resultado da votação em favor de meu adversário foi de apenas 1,8%. Estou certo de que, se houvesse imparcialidade e igualdade de tratamento, o resultado seria muito diferente." 

"Eu sempre disse que o Brasil está acima de tudo e Deus acima de todos e que daria minha vida pelo Brasil. Por esse motivo, não contestarei o resultado das eleições", diz trecho do discurso que não foi lido por Bolsonaro.

O Náutico perdeu a invencibilidade em casa e de quebra a chance de se aproximar do líder Amazonas, nesta quarta-feira (28), ao perder para o próprio nos Aflitos por 1x0. Com a vitória o time manauara abriu seis pontos do Timbu. 

Primeiro tempo

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O duelo começou equilibrado. O Náutico com mais posse, o Amazonas se defendendo. Aos 8 minutos boa chance do Timbu em falta cobrada por Sousa. Mesmo com mais bola nos pés, os donos da casa chegavam pouco, assim como os visitantes, que não encaixaram a transição ofensiva. 

A partida ficou mais brigada do que jogada e da metade do primeiro tempo em diante nenhuma chance de gol, até os 41 minutos, quando pelo Amazonas, em contra-ataque, DG fez bela jogada individual e achou o artilheiro Sassá com espaço para fazer o 1x0 antes do intervalo. O Náutico chegou perto do empate em bola alçada na área, mas não conseguiu. 

Segundo tempo 

E com um minuto o cruzamento da direita chegou para Jael, que não alcançou; na sobra, Villero cara a cara acertou o goleiro. A resposta do Amazonas foi aos 16, de novo com DG em jogada individual levando perigo. 

O Náutico foi crescendo no jogo, pressionando o adversário, só que não criava chances reais de empatar a partida. A pressão durou até o fim, com muitas bolas alçadas na área, mas insuficiente para evitar a primeira derrota alvirrubra nos Aflitos na Série C. No fim deu Amazonas, que venceu por 1x0

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Brasileiro - Série C 

Local: Estádio dos Aflitos, Recife-PE

Náutico: Vagner; Victor Ferraz, Denilson (Alisson), Rennan Siqueira, Diego Matos

(Regis); Jean Magabeira, Eduardo (Elton), Souza; Gabriel Santiago (Berguinho),

Villero (Bryan), Jael. Téc: Fernando Marchiori

Amazonas: Édson Mardden; Yuri, Thiago, Jackson, Renan Castro; PH, DG ( Vini Locateli), Jimenez (Xavier), Rafael Tavares (Foguinho); Sassá (Luan Santos), Gustavo Ermel; Téc Rafael Lacerda

Gol: Sassá (AMZ)

Arbitragem: Gustavo Ervino Bauermann (SC)

Cartão amarelo: Eduardo, Jael (NAU) Jimenez, Rafael Tavares, Yuri, Sassá (AMZ)

O vice-presidente Hamilton Mourão disse que o presidente Jair Bolsonaro estava "meio triste" ao participar da cerimônia realizada na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), no sábado, 26. Foi o primeiro evento público ao qual o chefe do Executivo compareceu após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições.

As câmeras que transmitiam a cerimônia capturaram o momento em que Mourão fala algo a Bolsonaro. Questionado sobre o teor da conversa, Mourão respondeu hoje que recomendou ao presidente cumprimentar apoiadores, que entoavam gritos de "mito" no local.

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"Eu falei que tinha aquela porção de gente que queria tirar foto com ele, pedi pra ele 'vai lá, tira uma foto com o povo, pô'. Só isso aí", disse o vice-presidente a jornalistas nesta terça-feira, 29.

Mourão também foi indagado sobre a falta de resposta do presidente. "Ele estava meio triste", respondeu.

Apesar do episódio, o vice-presidente afirmou que a transição de governo para a gestão do presidente eleito Lula "está andando". Nesta terça, Mourão recebeu o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) para um café no Palácio do Planalto.

Ele ainda minimizou o fato de Bolsonaro não participar da transição. "Presidente não participa da transição. Já recebeu o Alckmin aí, deixa pra lá. Está bom. Está tudo andando. Está tudo tranquilo", garantiu.

Segundo Mourão, Alckmin quis entender a estrutura de funcionamento da vice-Presidência. "(Alckmin) Ligou ontem, pediu para tomar um café, e eu projetei para ele qual nossa estrutura, nossas atribuições, as assessorias que ele tem provimento. Expliquei como funciona", afirmou ele, que garantiu que Alckmin não fez nenhum pedido específico durante o encontro.

O astro Lionel Messi demonstrou estar arrasado após a derrota para a Arábia Saudita na estreia da Argentina na Copa do Catar nesta terça-feira (22). Na primeira zebra da Copa, a Argentina perdeu por 2 a 1 de virada.

"Estamos mortos. É um golpe muito duro para todos", declarou o jogador na saída do estádio. "Não esperávamos começar desta maneira. As coistas acontecem por uma razão. Temos que nos preparar para o que vem, temos de vencer ou vencer e depende de nós", acrescentou.

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O capitão argentino disse que, após a virada, a seleção se desorganizou. "Sabíamos que a Arábia era um time com bons jogadores, que movimenta bem a bola e que avança muito. Nós cuidamos disso, mas depois aceleramos um pouco."

"Este grupo não vai decepcioná-los. Agora vamos ganhar do México para sossegar de novo. É hora de virar a página, pensar em vencer o México", continuou Messi. "Dissemos que viemos para ganhar todos os jogos. Bom, agora temos que fazer isso."

O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou na quinta-feira, 17, que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), perdeu a eleição por não ter se comunicado adequadamente com a população durante seu mandato. O mineiro elogiou o chefe do Executivo, de quem foi aliado no segundo turno, mas disse que seus discursos deixavam as pessoas "angustiadas", especialmente durante a pandemia.

"Mais do que ter perdido para o próprio candidato Lula, o presidente Bolsonaro perdeu para si mesmo, devido à forma de condução da comunicação", declarou Zema. "O próprio presidente, que tem boas intenções, muitas vezes em seus discursos ele acabou não sendo feliz. (...) Durante a pandemia, a comunicação do governo federal deixou muito a desejar. Quando você está lidando com algo que você não conhece, é bom você não menosprezar. Você está menosprezando algo que alguém está aflito em relação àquilo, então acaba tendo um reflexo negativo", afirmou, em entrevista à rádio Super FM.

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O governador mineiro anunciou apoio a Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial logo após ser reeleito.

Naquela ocasião, ele disse que o PT em Minas Gerais "foi uma grande tragédia, foi uma das gestões mais desastrosas que o Estado já teve", referindo-se ao mandato de Fernando Pimentel (PT).

Os discursos do presidente Bolsonaro durante a pandemia deram munição política para adversários durante a campanha eleitoral de 2022.

O petista Luiz Inácio Lula da Silva relembrou, em inserções partidárias, falas do chefe do Executivo sobre a crise sanitária, como quando ele disse "não ser coveiro", referindo-se às mortes por Covid-19, e quando imitou pessoas com falta de ar.

Desde a derrota nas urnas, em 30 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem estado recluso, mais inativo e conversa de forma restrita apenas com os aliados. Alguns hábitos que estiveram na atuação do presidente desde a campanha de 2018, como a forte atividade nas redes sociais, a tradicional live nas quintas-feiras e os encontros com apoiadores em motociatas ou no “cercadinho”, também não têm sido vistos desde o segundo turno. 

A agenda do Planalto também marca dias seguidos sem compromissos oficiais. O conservador não foi à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). Por outro lado, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), compareceu ao evento junto a uma grande comitiva, com direito a um grupo especial integralmente feminino. 

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Nas redes, a última publicação de Bolsonaro foi em 2 de novembro: um vídeo pedindo que os seus eleitores, engajados em atos antidemocráticos, não fechassem as rodovias espalhadas pelo país, para garantir o “direito de ir e vir”. Desde a data, seus compromissos consistiram em encontrar gestores e ministros, como Paulo Guedes e Ciro Nogueira.

Confira a agenda completa

31 de outubro (segunda-feira) 

Encontro com Paulo Guedes (Economia) e outros ministros de manhã 

Sem motociata 

Sem postagens nas redes sociais 

1º de novembro (terça-feira) 

Encontro com o ministro da CGU, Wagner Rosário, e com senador eleito, Rogério Marinho (PL-RN) 

Sem motociata 

Reunião com Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça) e Bruno Bianco (AGU) 

À tarde, após reunião com ministros, quebrou o silêncio de 45 horas e se pronunciou pela pela primeira vez após a derrota eleitoral. 

O pronunciamento, de cerca de dois minutos, no Palácio do Alvorada, foi divulgado em sua conta no Facebook. 

2 de novembro (quarta-feira) 

Sem compromissos oficiais 

Sem motociata 

Em suas redes, publicou vídeo em que pediu a manifestantes bolsonaristas que desbloqueassem rodovias 

3 de novembro (quinta-feira) 

Reunião de meia hora com Célio Faria Júnior, secretário da Presidência da República 

Sem postagens nas redes sociais 

Sem motociata 

Sem a tradicional live semanal 

4 de novembro (sexta-feira) 

Sem compromissos oficiais 

Sem postagens em suas redes sociais 

Sem motociata 

5 de novembro (sábado) 

Sem compromissos oficiais 

Sem postagens em suas redes sociais 

Sem motociata 

6 de novembro (domingo) 

Sem compromissos oficiais 

Sem postagens em suas redes sociais 

Sem motociata 

7 de novembro (segunda-feira) 

Encontro com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Alvaro Pereira Leite 

Reunião com Renato de Lima França, subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência 

Telegram: divulgou a notícia de que percentual de brasileiros vivendo em extrema pobreza em 2020 foi o menor já registrado na série histórica do Banco Mundial. Não fez postagens em suas outras redes. O aplicativo de mensagens tem sido, junto ao TikTok, a rede mais ativa do presidente nas últimas semanas, com postagens quase diárias a respeito de programas do governo 

Sem motociata 

8 de novembro (terça-feira) 

Sem compromissos oficiais 

Twitter e Facebook: publicou fotografias antigas 

Telegram: divulgou dados do programa Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente e sobre a Operação Acolhida, programa que auxilia refugiados venezuelanos 

Sem motociata 

9 de novembro (quarta-feira) 

Reunião com Ciro Nogueira (Casa Civil), Célio Faria Júnior e governador Ratinho Jr. (Paraná) 

Reunião com Marcelo Queiroga (Saúde) 

Reunião de meia hora com Renato de Lima França 

Instagram: publicou uma fotografia antiga 

Telegram: anunciou "repasse de R$ 3 bilhões do governo federal para investimentos em segurança pública". No aplicativo, também fez publicações sobre programa de habitação no Ceará e dessalinização de água em Minas Gerais 

Sem motociata 

10 de novembro (quinta-feira) 

Reunião com Victor Godoy Veiga, ministro da Educação 

Reunião com o secretário da Presidência da República, Célio Faria Júnior, e com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Renato de Lima França 

Assinou decreto que revogou 137 atos normativos já sem eficácia ou validade. 

Nomeou André Ramos Tavares para o cargo de juiz substituto no TSE 

Telegram: anunciou o lançamento da plataforma tramita.gov.br e fez postagem sobre valores arrecadados via leilões pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos 

Sem motociata 

Sem a tradicional live semanal 

11 de novembro (sexta-feira) 

Reunião com o ministro da CGU, Wagner Rosário, e com o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, general Luiz Eduardo Ramos 

Sem motociata 

Novamente reuniu-se com Célio Faria Júnior e Renato de Lima França 

TikTok: publicou compilado de vídeos que o mostram em motociatas e encontros com apoiadores 

12 de novembro (sábado) 

Sem compromissos oficiais 

Nomeou 12 desembargadores para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região; os nomeados estavam nas listas tríplices formadas pelo plenário da corte e enviadas à Presidência em junho 

TikTok: publicou vídeos que o mostram com apoiadores 

Telegram: postagens a respeito do agronegócio, da transposição do rio São Francisco e sobre o marco legal do Saneamento Básico 

Sem motociata 

13 de novembro (domingo) 

Sem compromissos oficiais 

Telegram: publicações a respeito de obras de infraestrutura 

Sem motociata 

14 de novembro (segunda-feira) 

Encontro pela manhã com senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Paulo Guedes (Economia) 

Sem motociata 

TikTok: vídeos com compilado de cenas de suas atividades como deputado federal e presidente. Também publicou vídeo com os subtítulos "água no Nordeste", "casa própria" e "título de terra" 

15 de novembro (terça-feira) 

Encontro com Ciro Nogueira (Casa Civil), das 9h às 9h30 

TikTok: vídeo similar ao do dia anterior, com compilado de "recordes" de seu governo 

Sem motociata 

16 de novembro (quarta-feira) 

Sem compromissos oficiais 

Sem motociata 

Voltou ao Twitter e Facebook, após uma semana, para compartilhar uma lista de redes oficiais de comunicação, "atualizadas diariamente"

As informações que correm no Palácio do Planalto são de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não está nada bem. Assessores próximos a ele temem que ele não consiga terminar o mandato, segundo a Revista Fórum. Bolsonaro apareceu no Twitter nesta quarta-feira (16), após oito dias sem publicar nada. Antes, ele era usuário constante das redes sociais. 

Os assessores e pessoas próximas ao presidente o descrevem como “apático” ou “depressivo”, e também que ele está afastado da presidência desde quando foi derrotado nas urnas para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 30 de outubro. 

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Bolsonaro não realizou as lives tradicionais da quinta-feira nas últimas semanas. Pessoas próximas consideram que essa estratégia é um erro e lideranças do PL dizem que ele deve sair dessa exclusão se quiser assumir a liderança da oposição. 

Segundo noticiou a Revista Fórum, o deputado federal Paulo Pimenta (PT) afirma ter relatos de que Bolsonaro está “absolutamente abalado emocionalmente e psicologicamente”. “Tem uma mesa que eles fazem reuniões e ele tentou fazer duas ou três vezes. Ele senta em um canto da mesa, bota as mãos, deita a cabeça em cima, fica meia hora chorando e todos em volta ficam parados assistindo”. 

 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira, 9, que cabe ao presidente Jair Bolsonaro "reconhecer a derrota" e se preparar para concorrer outra vez.

"Não existe possibilidade, ninguém vai acreditar em discurso golpista de quem perdeu as eleições", disse em entrevista à imprensa ao ser questionado sobre o relatório do Ministério da Defesa sobre a fiscalização do sistema eleitoral, divulgado na noite desta quarta.

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"Essas pessoas que estão protestando, sinceramente, essas pessoas não tem porque protestar. Essas pessoas deviam dar graças a Deus pela diferença ter sido menor", disse. "Acho que é preciso detectar quem está financiando esses protestos, que não tem pé nem cabeça", disse.

Lula afirmou que não há tempo para raiva e vingança e disse que irá trabalhar o dia inteiro pois temos uma dívida a resgatar com o povo pobre, especialmente com crianças que estão atrasadas na escola. "Então, ou seja, esse País vai voltar à normalidade."

Senadores criticaram nesta terça-feira (1º) o presidente Jair Bolsonaro pelo pronunciamento curto sobre o resultado das eleições presidenciais. Derrotado no segundo turno pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último domingo (30), Bolsonaro fez sua primeira manifestação desde o resultado das urnas dois dias depois da eleição.

Em comentários nas redes sociais, parlamentares apontaram que Bolsonaro não reconheceu formalmente o resultado das eleições. Também criticaram a postura do presidente sobre as manifestações de caminhoneiros que fecham estradas em todo o país em protesto contra o resultado do pleito.

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Bolsonaro iniciou o rápido pronunciamento agradecendo os votos que recebeu, tentou justificar a motivação das manifestações com o que chamou de "sentimento de injustiça" em relação ao processo eleitoral, mas condenou o fechamento das rodovias por caminhoneiros.

"Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no ultimo dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição do patrimônio e direito de ir e vir", afirmou.

Para Renan Calheiros (MDB-AL), os protestos são “choro de perdedor” e prejudicam a economia do país. Ele entende que Bolsonaro deu seu aval à mobilização.

“O derrotado estimulou a arruaça com seu silêncio golpista. Vai pagar por isso também, apesar da fala cínica”, escreveu.

Paulo Rocha (PT-PA) criticou o presidente por não reconhecer a derrota e afirmou que haverá reação a qualquer tentativa de “golpe” em razão do resultado.

“Jair Bolsonaro reforçou hoje a total incapacidade de viver em um ambiente democrático. Que isso não seja um sinal de que tentará qualquer tipo de golpe. Não só não aceitaremos, como cobraremos medidas policiais imediatas”.

Soraya Thronicke (União-MS) destacou “contradição e ambiguidade” na fala de Bolsonaro, quando o presidente disse que os protestos de caminhoneiros são fruto de “indignação” com o processo eleitoral. Para ela, o tom do presidente é proposital.

“O método de causar confusão funcionou bem para ele até agora”, afirmou.

Leila Barros (PDT-DF) classificou o presidente como “mau perdedor” e também observou que ele não fez menção direta à derrota nas urnas.

“O pronunciamento relâmpago e tardio do presidente Bolsonaro dá sequência a um plano de alimentar o ódio entre a direita e a esquerda”, alertou.

Fabiano Contarato (PT-ES) afirmou que Bolsonaro “pertence ao passado” e disse esperar que a transição de governo seja “digna”. O senador também avaliou que o presidente “passou longe” do papel que deveria cumprir como mandatário.

“É vergonhoso que o atual inquilino do Planalto haja como um tiranete mimado diante da derrota democrática nas urnas. Ele sabe que será obrigado a cumprir a Constituição, sob pena de ser responsabilizado pelos atos que praticou e que venha a praticar”.

O líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), alertou que “ao derrotado não cabe o ódio”. Humberto Costa (PT-PE) salientou a brevidade do pronunciamento do presidente, após dois dias de silêncio, comentando que “de onde menos se espera é que não sai nada”. Para Maria do Carmo Alves (PP-SE), o pronunciamento foi “nada com nada”.

*Da Agência Senado

A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou que não há previsão de Jair Bolsonaro (PL) se pronunciar nesta segunda, 31, sobre a derrota na eleição. O presidente está em silêncio após o resultado das urnas confirmar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há mais de 23 horas.

De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Bolsonaro disse a ministros que não vai contestar o resultado da eleição, mas pode fazer críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar de não haver previsão de pronunciamento, não se descarta a possibilidade de Bolsonaro mudar de ideia e resolver falar hoje.

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Neste momento, o presidente está no Palácio da Alvorada. Mais cedo, ministros próximos a Bolsonaro se reuniram com ele no Planalto. De acordo com fontes, estiveram presentes Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia) e Carlos França (Relações Exteriores), além da presidente da Caixa, Daniella Marques.

Na noite de ontem, Bolsonaro se recusou a receber aliados e se isolou no Palácio da Alvorada após a derrota. De acordo com fontes, ao menos três ministros e dois deputados que foram à residência oficial não conseguiram ser recebidos pelo chefe do Executivo. Um deles foi o titular da pasta de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizaram suas redes sociais para reconhecer a vitória no 2º turno para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defender suas posições de oposição ao futuro chefe do Executivo. Para 2023, o Partido Liberal (PL) de Bolsonaro irá contar com a maior bancada do Senado em 2023, ocupando 14 das 81 cadeiras. Na Câmara dos Deputados, a sigla detém de 99 das 513 cadeiras, sendo também a maior bancada da Casa.

Enquanto isso, Bolsonaro segue em silêncio sobre a derrota no 2º turno. Até as 15h desta segunda-feira, 31, o presidente não havia se pronunciado em público ou em suas redes sociais. Os filhos do chefe do Executivo, conhecidos por serem ativo nas redes sociais, também permanecem em silêncio até o momento.

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A ex-ministra da Agricultura do governo Bolsonaro e senadora eleita Tereza Cristina defendeu que, em uma democracia, prevalece a escolha da maioria. "Numa democracia, nem sempre a nossa escolha prevalece nas urnas. O resultado das eleições de hoje nos ensina a perseverar e a respeitar as diferenças", disse. Tereza será senadora pelo Mato Grosso do Sul a partir de 2023.

O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles defendeu que o momento em que o País vive necessita "serenidade". "O resultado da eleição mais polarizada da história do Brasil traz muitas reflexões e a necessidade de buscar caminhos de pacificação de um País literalmente dividido ao meio", disse.

A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP) reconheceu a vitória do ex-presidente Lula fazendo uma promessa: "E lhes PROMETO, serei a maior oposição que Lula jamais imaginou ter", disse.

O deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL) também publicou um vídeo em que se reafirma como oposição do ex-presidente no Congresso Nacional. "O trabalho continua e eles saberão o que é oposição. Bolsonaro deixou aí vários soldados e eu sou apenas mais um", disse. Nikolas foi o candidato a deputado federal mais votado nas eleições 2022, com quase 1,5 milhão de votos.

Assim como Carla e Nikolas, o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro assumiu uma posição de oposição no Congresso ao reconhecer vitória do ex-presidente Lula. "Vamos trabalhar pela união dos que querem o bem do País", disse.

A ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos) afirmou que o presidente deixará a Presidência de "cabeça erguida". Bolsonaro foi o primeiro chefe do Executivo na história do Brasil que não conseguiu se reeleger.

A fumaça amarela que recepcionava os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) para a apuração dos votos em frente ao Condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, deu lugar a uma névoa de decepção, lamentos e nervos à flor da pele conforme a contagem de votos chegava ao fim - e a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República se confirmava.

Gente passando com celular ao ouvido e aos gritos de irritação se misturava a pessoas sentadas em muretas e calçadas, algumas com a cabeça entre os joelhos. As camisas verde-e-amarelas, muitas delas da Seleção e que eram vestidas por muitos dos que estavam por lá, tornavam a atmosfera como se fosse de perda de final de campeonato.

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Alguns foram embora chorando, outros simplesmente de cabeça baixa. Mas houve quem preferiu subir ao carro de som para dizer que não aceitaria "a fraude eleitoral" - ainda que a resposta tenha sido um silêncio constrangedor e meia dúzia de aplausos.

"Eu não aceito esse resultado, quem aí aceita?", indagou o mesmo ativista de cima do carro de som. Três pessoas levantaram a mão fazendo sinal negativo.

Na rua, uma mulher garantiu a quem estava ao seu lado que "vai ter intervenção", mas não recebeu nenhuma sinalização de concordância.

Com a confirmação da derrota, ninguém quis opinar sobre o resultado. "Não tenho emocional para isso", disse uma mulher. "Não falo com jornal responsável por isso", declarou outro.

Petista comemorou infiltrada

Quem falou com um sorriso que nada combinava com o público presente em frente ao Vivendas da Barra foi a estudante universitária Juliana, que pediu para não ter o sobrenome publicado para não arrumar briga com a família.

"Eu sou 13, eu sou 13!", confidenciou ela à reportagem, mas apenas depois de se certificar que ninguém por perto ouvia o que dizia. "Eu vim aqui pra secar mesmo. Estava louca para ver os bolsonaristas chorando. Estou me divertindo muito."

Para fazer sua festa particular infiltrada, a jovem usou roupa amarela e até aceitou colar um adesivo com o número de Bolsonaro.

"Minha família é toda bolsonarista. Foi muito difícil conviver nesse período. Minha mãe votou no Bolsonaro (em 2018), mas mudou agora. Nós decidimos não contar para não arrumar briga em casa. É um fanatismo muito complicado. Eu anulei em 2018 e não gostava do Lula. Mas, entre Lula e Bolsonaro, eu sou de esquerda", sustentou Juliana.

O PSDB, que governou o Brasil duas vezes com Fernando Henrique Cardoso, e polarizou a disputa nacional com o PT por 20 anos, saiu do primeiro turno eleição de 2022 com um tamanho menor do que aquele já tinha e perdeu pela primeira vez em 28 anos o governo de São Paulo. Rodrigo Garcia, que fez carreira no DEM (hoje União Brasil) e entrou nas fileiras tucanas apenas no ano passado, ficou em terceiro lugar da disputa e não vai ao segundo turno, que terá Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).

Nenhum tucano foi eleito senador neste ano e nenhum governador foi eleito no primeiro turno. O PSDB ainda vai disputar o segundo turno para o governo do Rio Grande do Sul, onde Eduardo Leite (PSDB) vai concorrer com Onyx Lorenzoni (PL), o de Pernambuco, onde Raquel Lyra (PSDB) disputa contra Marília Arraes (Solidariedade), e na Paraíba, onde Pedro Cunha Lima (PSDB) vai enfrentar João Azevedo (PSB). Em todos os três Estados os tucanos chegaram ao segundo turno em desvantagem e ficaram em segundo lugar. Em Mato Grosso do Sul, o tucano Eduardo Riedel disputará o segundo turno com o candidato Capitão Contar (PRRB).

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No cenário nacional, o partido decidiu pela primeira vez desde a sua fundação não ter candidato a presidente. A legenda estava na coligação de Simone Tebet (MDB) e tinha Mara Gabrilli (PSDB) como candidata a vice. O partido convocou uma reunião para a próxima terça-feira (4), e deve liberar os filiados para apoiarem quem quiser no segundo turno - Jair Bolsonaro (PL) ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na prática, poucos tucanos se engajaram na campanha de Simone. A velha guarda se moveu na direção de Lula e os parlamentares colaram em Bolsonaro.

A bancada na Câmara, que já havia diminuído em 2018, agora vai ser de 18 deputados a partir de 2023, contando com os eleitos pelo Cidadania, que fazem parte de uma federação com os tucanos. O instrumento obriga as siglas a terem a mesma posição nas eleições municipais, estaduais e nacionais por no mínimo quatro anos, além de agirem como um partido só no Congresso. Há quatro anos, o PSDB sozinho elegeu 29 deputados. Antes, o partido tradicionalmente ficava com mais 50 e estava em as três maiores bancadas, disputando protagonismo com PT e MDB.

Parte do entorno do PSDB está insatisfeito com a condução do presidente do partido, Bruno Araújo, e diz que ele decidiu se omitir diante de uma bolsonarização do País.

Garcia era a última esperança de o PSDB manter uma relativa relevância nacional. Ele foi eleito vice-governador de João Doria (PSDB) em 2018 e assumiu o Palácio dos Bandeirantes em meio a um processo de guerra interna no partido. Doria renunciou ao cargo em abril para tentar concorrer a presidente, mas quase desistiu de fazer isso e ameaçou ficar no cargo de governador diante da possibilidade de não ter o apoio da legenda para disputar a Presidência. Depois da ameaça, a cúpula nacional tucana convenceu Doria a sair do cargo para que Garcia assumisse o governo. Mesmo com a máquina paulista na mão, Garcia ficou em terceiro lugar e pela primeira desde 1994 um tucano não comandará o maior Estado do País.

"Quero agradecer o carinho com que fui recebido durante nossa campanha e os votos recebidos neste domingo. Vou continuar trabalhando para o Estado que tanto amo. São Paulo, conte sempre comigo", disse o governador de São Paulo no Twitter após a derrota.

Além disso, nomes históricos da legenda tiveram votações pífias. O senador José Serra, que foi governador, prefeito e duas vezes candidato a presidente, não conseguiu se eleger para deputado federal em São Paulo. O ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba Beto Richa também não se elegeu deputado federal. Já o senador Tasso Jereissati (CE) nem concorreu nessa eleição e vai se aposentar da política.

O ex-governador de Minas Gerais e candidato a presidente em 2014, Aécio Neves conseguiu se reeleger deputado federal, mas ficou no limite. O PSDB de Minas conseguiu duas vagas para a Câmara e Aécio ficou em segundo pelo partido.

O mineiro foi o principal tucano a se articular para que Doria não fosse candidato a presidente. O ex-governador paulista havia comprado uma briga com o mineiro e tentou promover sua expulsão do partido em 2019. Aécio passou de principal nome da oposição ao PT após uma disputa acirrada com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2018, para um político rejeitado em 2017, após ser envolvido no caso JBS. Neste ano, a Justiça absolveu o mineiro dos processos.

Dos três tucanos que tentaram repetir Fernando Henrique Cardoso e concorreram a presidente do Brasil, um, José Serra, não foi eleito nem deputado, outro Aécio, quase não foi eleito neste ano, e outro, Geraldo Alckmin saiu do partido e se filiou ao PSB para ser candidato a vice de Lula.

Apesar do seu histórico de questionamentos à urna eletrônica e à Justiça Eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a sinalizar que deve aceitar os resultados das Eleições 2022, ainda que seja derrotado. Em entrevista na madrugada desta terça-feira (13), o mandatário disse que, caso perca, vai “passar a faixa” e se recolher, pois, por conta da idade, acredita que não será mais possível seguir na política.  

“Se for a vontade de Deus, eu continuo. Se não for, a gente passa aí a faixa e vou me recolher”, destacou Bolsonaro quase no final da conversa. “Com a minha idade, eu não tenho mais nada a fazer aqui na Terra. Se acabar essa minha passagem pela política aqui no dia 31 de dezembro do corrente ano”. 

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A declaração foi feita durante aparição em um podcast colaborativo entre diferentes podcasts cristãos no YouTube (Dunamis, Hub, Felipe Vilela, Positivamente, Luma Elpidio e Luciano Subirá). É possível assistir à entrevista abaixo: 

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Durante o podcast, o presidente também fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no momento, o seu maior adversário pela disputa pelo Palácio do Planalto e líder nas pesquisas de intenção de voto.  

No mais recente levantamento do Ipec, Lula aparece com 46% das intenções de voto, 15 pontos a mais do que o ex-capitão. No segundo turno, a vantagem do petista sobe para 17 pontos percentuais. Em votos válidos, conforme mostrou o Ipec na segunda-feira (12), Lula tem chances de levar a disputa no primeiro turno. 

Serena Williams colocou um ponto final em sua carreira lendária na noite desta sexta-feira (2), em uma partida na qual lutou até o fim contra a australiana Ajla Tomljanovic, mas não conseguiu evitar a eliminação na terceira rodada do US Open, com uma derrota por 2 sets 1, após parciais de 7/5, 6/7 (4/7) e 6/1 . Antes do início da disputa, ela comunicou que a participação no Grand Slam americano seria a sua despedida das quadras, por isso todos os jogos que disputou nesta semana foram envolvidos por uma atmosfera única.

Aos 40 anos, Serena se despede do tênis como a maior vencedora de Grand Slams da história da Era Aberta do tênis, iniciada em 1968. Acima dela está apenas a australiana Margaret Court, que conquistou quase todos os seus 24 troféus antes da profissionalização do esporte.

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Em 27 anos de carreira, ainda acumulou troféus de majors em duplas femininas (14) e duplas mistas (2). São 39 títulos nos quatro maiores torneios do mundo. Quando o assunto é apenas a disputa de finais de simples, aparece como a segunda maior, com 33 aparições, apenas uma a menos que a compatriota Chris Evert.

As chances de mais um título eram remotas, mas houve motivos para alimentar esperanças de que Serena poderia ir mais longe nesta edição do US Open, já que, na fase anterior, ela eliminou a estoniana Anett Kontaveit, atual número 2 do mundo. Mesmo eliminada depois do grande feito, Serena deixou a quadra em êxtase, chorando ‘lágrimas de felicidade', como ela mesma frisou.

"Eu tentei. Obrigado, pai, eu sei que você está assistindo. Obrigado, mãe",começou a discursar a americana ao fim do jogo, antes de cair em lágrimas e precisar de um tempo para recuperar as palavaras. "Todo mundo que esteve do meu lado por anos, décadas, eu agradeço. Tudo começou com meus pais e eles merecem tudo, então sou muito grata por eles. São lágrimas de felicidade. Eu também não seria eu sem minha irmã Venus. Obrigada".

Na noite anterior, Serena fez sua despedida da disputa por duplas. Ao lado da irmã Venus, perdeu por 2 sets a 0 para as checas Lucie Hradecka e Linda Noskova, após parciais de 7/6 (5) e 6//4, ainda na primeira fase. As Williams voltaram ao Arthur Ashe Stadium nesta sexta. Desta vez, apenas Serena estava em quadra, enquanto Venus observava sentada na arquibancada, ao lado de inúmeras celebridades americanas, como o cineasta Spike Lee, a cantora Ciara e o cantor Seal.

A torcida dos presentes na arena, obviamente, era majoritariamente pela tenista da casa. Aplausos e gritos explodiam ao redor a cada ponto marcado por ela, mas, ao fim do primeiro set, o sentimento geral foi de frustração. Após ter o saque quebrado por Tomljanovic no primeiro game, Serena reagiu rápido, devolveu a quebra e conseguiu a vantagem no placar, além de ampliá-lo quebrando mais um serviço. Na sequência, entretanto, sofreu duas quebras no caminho e viu a virada da australiana, que fechou a parcial em 7/5.

No set seguinte, Serena protagonizou uma disputa tensa com a adversária após dar sinais de que não sofreria tanto, uma vez que abriu 4 games a 0 logo de início, quebrando dois serviços de Tomljanovic. Foi devolvendo a quebra e colocando 4 a 1 no placar que a australiana iniciou a reação. Venceu mais um game e viu a americana ganhar em seguida. Com 5 a 3 no placar, disputaram um interminável set de 15 minutos, vencido por Tomljanovic. Depois disso, o equilíbrio seguiu e o set foi decidido num tie-break apertado. Serene fez 7 a 6 e conseguiu levar para o terceiro set.

Cansada, a maior vencedor de Grand Slams da história sofreu um pouco mais no último set. Até venceu o primeiro game, mas viu a adversária dominar a partida a partir dali, vencendo todos os outros sets. Quando o placar marcava 5 a 1, conseguiu salvar seis match points da australiana e ainda teve a oportunidade de três break-points, mas já estava no seu limite e não conseguiu adiar mais a aposentadoria.

CARREIRA

Recordista em Grand Slams, Serena é a maior vencedora do Aberto da Austrália, com sete troféus. No US Open, buscava o sétimo, mas encerra a carreira com seis, dividindo o topo com Evert. Em Wimbledon, tem os mesmos sete de Steffi Graf, com quem divide o posto de segunda maior vencedora. A maior é Martin Navratilov, com nove. Em número de vitórias por Grand Slam, Serena é a recordista na Austrália e no Major disputado em Nova York, com 92 e 106 triunfos, respectivamente.

Ao longo da carreira, a americana protagonizou uma série de momentos inesquecíveis, como quando foi campeã do Aberto da Austrália de 2017, aos 35 anos e grávida de dois meses de sua primeira filha. Ali, tornou-se a tenista mais velha a vencer um grande. Também foi a mais velha a ocupar a liderança do ranking e a primeira tenista negra a vencer um Grand Slam desde as conquistas da compatriota Althea Gibson nos anos 50.

No total, é a terceira da história com o maior número de semanas como número 1 do mundo na WTA, com 319. Mais uma vez, Graf e Navratilova estão à sua frente, com 377 e 332, respectivamente. Já a lista de semanas seguidas como número 1 do mundo é liderada por Serena ao lado da alemã, ambas com 186.

Em jogo dos 6 pontos, Náutico e Guarani entraram em campo para um confronto direto na luta contra o rebaixamento. Na lanterna, o Guarani não vencia há seis partidas. O Bugre foi melhor durante boa parte do confronto e conseguiu sair com a vitória, por 1 a 0. Com o resultado, o Timbu caiu para a 19ª colocação, com 21 pontos, enquanto o Guarani subiu para a 17ª posição, com 23 pontos.

O jogo

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A partida começou com o Guarani marcando em cima, no campo do Náutico. Com 10 minutos, o atacante Yago recebeu pela direita, cortou para a perna esquerda e chutou, com a bola passando perto da trave do Náutico. Aos 23, o Guarani chegou novamente com perigo, desta vez com Bruno José. O atacante recebeu dentro da área, girou e bateu rasteiro para fora.

Com 39 minutos, Jenison quase abriu o placar para o Guarani com uma cabeçada, mas Lucas Perri foi rápido e evitou o gol. No segundo tempo, o Bugre entrou mais ligado e abriu o placar com apenas quatro minutos. Jenison recebeu dentro da área, dominou no peito e bateu forte no gol de Lucas Perri.

Aos 18 minutos, Bruno Bispo, zagueiro do Náutico, recebeu bola aérea de Souza, cabeceou forte de peixinho, mas o goleiro Kozlinski foi rápido e espalmou. Aos 40 minutos, Venuto cobrou escanteio fechado e quase marcou um gol olímpico, porém o goleiro alvirrubro conseguiu evitar mais uma tentativa do Guarani. O Náutico ainda tentou uma reação nos acréscimos, mas não foi suficiente, uma vez que o goleiro Kozlinski estava inspirado.

Ficha Técnica

Competição: Campeonato Brasileiro da Série B

Local: Estádio Brinco de Ouro (Campinas-SP)

Guarani: Kozlinski; Diogo Mateus (Lucas Ramon); João Victor; Derlan; Jamerson; Rodrigo Andrade; Madison (Richard Rios); Isaque; Bruno José (Lucas Venuto); Yago (Giovanni Augusto); Jenison (Yuri Tanque). Técnico: Mozart

Náutico: Lucas Perri; Welligton (Victor Ferraz); Maurício; Bruno Bispo; Anilson; Jobson; Souza; João Lucas (Júnior Tavares); Thomaz (Geuvânio); Franco (Mateus Cocão); Kieza (Jonathas). Técnico: Elano Blumer

Gol: Jenison (GUA)

Arbitragem: Diego Pombo Lopez (BA)

Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira (BA) e Jucimar dos Santos Dias (BA)

Cartões amarelos: Derlan (GUA)

Público: 5.191 pessoas

Renda: R$ 49.900,00

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu um novo golpe nesta sexta-feira, mas voltou a insistir que não renunciará após a derrota do Partido Conservador nas eleições parciais de quinta-feira, que provocaram a repentina renúncia do presidente da formação.

Os conservadores perderam as duas cadeiras em disputa, em Tiverton-Honiton, circunscrição historicamente de direita no sudoeste da Inglaterra, e Wakefield, tradicional reduto de esquerdas no denominado "muro vermelho" do norte do país, onde os 'tories' derrotaram os trabalhistas nas legislativas de 2019.

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Nas eleições parciais que tiveram os resultados divulgados na madrugada de sexta-feira, Tiverton-Honiton elegeu um deputado do centrista Partido Liberal-Democrata e Wakefield retornou às mãos do Partido Trabalhista.

As eleições aconteceram menos de três semanas depois de Johnson sobreviver a um voto de desconfiança apresentado por deputados rebeldes de seu partido.

E o resultado enfraquece ainda mais um primeiro-ministro em rápida perda de popularidade, considerado um "mentiroso" pela maioria dos britânicos e que enfrenta o descontentamento social com a inflação fora de controle, de 9,1% em maio e com previsão de 11% para outubro.

Em Ruanda, onde participa em uma reunião de cúpula da Commonwealth, Johnson admitiu que o resultado eleitoral é "difícil" para seu partido, mas prometeu "ouvir" os eleitores e "seguir adiante", descartando a possibilidade de renúncia.

"Temos que reconhecer que devemos fazer mais e faremos. Vamos continuar, respondendo às preocupações das pessoas", acrescentou.

Grande vencedor das legislativas de 2019 graças à promessa de concretizar o Brexit, Johnson, que registrou duas derrotas em eleições parciais no ano passado e sofreu um revés eleitoral nas eleições locais de maio, não é mais considerado um grande trunfo nas urnas por muitos em seu partido, e sim um fardo cada vez mais complicado.

As novas derrotas "são as mais recentes de uma série de resultados muito ruins para nosso partido", escreveu o presidente do Partido Conservador britânico, Oliver Dowden, em uma carta dirigida a Johnson na qual anunciou sua renúncia.

"Não podemos seguir como se nada tivesse acontecido. Alguém deve assumir a responsabilidade e eu concluí que, nestas circunstâncias, não seria certo permanecer no cargo", acrescentou em uma dura mensagem ao primeiro-ministro.

- Alerta para os conservadores -

Os liberal-democratas superaram os conservadores por mais de 6.000 votos na circunscrição de Tiverton-Honiton, que deu a vitória à direita em cada eleição geral desde a década de 1880.

E em Wakefield, a oposição trabalhista recuperou com uma vantagem de quase 5.000 votos um dos muitos redutos conquistados por Johnson em 2019 com a promessa de trabalhar contra as desigualdades econômicas regionais.

Em seus respectivos discursos, os dois novos deputados eleitos afirmaram que o Reino Unido perdeu a confiança em Boris Johnson e insistiram que ele deve renunciar após o escândalo "partygate", as várias festas organizadas em Downing Street durante os confinamentos determinados pela pandemia de covid em 2020 e 2021.

O líder trabalhista Keir Starmer, que deseja substituir Johnson como primeiro-ministro após as eleições gerais previstas para 2024, disse que a vitória do partido em um de seus redutos históricos mostra que a oposição pode vencer a nível nacional pela primeira vez em mais de uma década.

"Wakefield mostrou que o país perdeu a confiança nos 'tories'", afirmou em um comunicado. "Que julgamento para os tories e Boris Johnson... que estão fora de sintonia, sem ideias", disse à imprensa.

O líder do Partido Liberal-Democrata, Ed Davey, celebrou e disse que sua formação fez "história política com esta vitória assombrosa". Para ele, os cidadãos de "Tiverton e Honiton falaram pelo país".

"As pessoas estão cansadas das mentiras e das infrações de Boris Johnson", declarou, antes de afirmar que as votações representam um "alerta para todos os parlamentares conservadores que apoiam Boris Johnson".

Após o voto de desconfiança que Johnson superou em 6 de junho, o Partido Conservador não pode tentar outra ação desse tipo contra seu líder.

O primeiro-ministro, no entanto, será em breve objeto de uma investigação parlamentar para determinar se ele mentiu de maneira consciente aos deputados quando garantiu que não aconteceram festas em Downing Street que posteriormente foram objetos de 126 multas da polícia.

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