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A forte chuva que atingiu a região metropolitana de São Paulo na tarde e noite desta segunda-feira (27) causou o desabamento de uma casa em São Caetano do Sul, que não deixou vítimas, e a queda de uma árvore sobre dois carros na Vila Olímpia (zona oeste de SP), segundo o Corpo de Bombeiros. O município de São Paulo entrou em estado de atenção para alagamentos às 16h37.

Por volta das 19h, uma casa na rua Antonieta, no bairro Boa Vista, em São Caetano, desabou depois que a água da chuva abriu uma cratera na cozinha do imóvel. Os moradores da casa já haviam deixado o local. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência.

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Cerca de 40 minutos antes, às 18h20, uma árvore havia caído sobre dois carros na Avenida dos Bandeirantes, na altura do número 1.320, na Vila Olímpia. Um rapaz foi atingido e conduzido ao Hospital Santa Paula com dores nas costas. Segundo os bombeiros, ele não corre risco de morte.

No início da noite, o Corpo de Bombeiros divulgou um balanço dos atendimentos relacionados à chuva realizados das 14h às 18h20: nesse período, a corporação recebeu 17 chamados para quedas de árvores e oito para alagamentos ou enchentes na Grande São Paulo. O único registro de ferido era o rapaz vítima da queda de árvore na capital.

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da prefeitura de São Paulo, áreas de instabilidade vindas de Campinas, no interior do Estado, causaram o temporal e rajadas de vento de 50 km/h.

O CGE prevê chuvas em grande volume entre a terça (28) e a quarta-feira, 29. Na terça-feira, a chuva deve começar no início da tarde e se estender até o fim da noite, com intensidade entre moderada e forte. A temperatura deve continuar amena, com mínima de 19°C e máxima ao redor dos 26°C.

Cenário semelhante está previsto para quarta-feira, quando a chuva intensa deve começar à tarde. A temperatura deve variar entre entre 20°C e 24°C.

Subiu para três o número de vítimas fatais do desabamento, nesta sexta-feira (7), de parte do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, no bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Segundo o coronel Robson Roberto, da equipe de resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), foram encontradas as seguintes vítimas fatais: um homem de aproximadamente 45 anos, uma adolescente de 12 e uma mulher de 43 anos

Além das vítimas resgatadas com vida e já encaminhadas para centros médicos da RMR (veja lista completa abaixo), uma pessoa de 18 anos foi encontrada em estado grave, passou por um procedimento de reanimação cardiopulmonar, e foi levada para o Hospital Miguel Arraes. 

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Equipes retiram uma vítima do local. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

O coronel Roberto afirma que foram contabilizadas dez vítimas nos escombros, que devem ser retiradas no decorrer da operação. Dessas, uma garota de 15 anos foi localizada, “está em contato com a gente responsiva em procedimento de oxigenoterapia respondendo a todos os estímulos da corporação”, confirmou o coronel. Confira as últimas informações sobre os resgates abaixo.  

Total de Vítimas: 20 

Desaparecidos:  10 

▪︎ Sexo Masculino: 02 

▪︎ Sexo Feminino: 02 

▪︎ Crianças /adolescentes: 06 

Resgatados com Vida: 03 

▪︎ Sexo feminino - 65 anos - Socorrida pelo CBMPE para o Hospital Miguel Arraes; 

▪︎ Sexo feminino - 15 anos - Socorrida pelo Samu para o HR; 

▪︎ Sexo masculino - 18 anos - Socorrido para o HMA 

ÓBITOS: 03 

 ▪︎ Sexo masculino - 45 anos  

▪︎ Sexo Masculino - 12 anos 

▪︎ Sexo Feminino -  43 anos 

 Localizados com vida fora da Edificação: 04 

▪︎ Sexo masculino - 22 anos 

▪︎ Sexo masculino - 17 anos 

▪︎ Sexo masculino - 16 anos 

▪︎ Sexo masculino - 21 anos 

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Na manhã desta terça-feira (2), a aposentada Maria José da Paixão, de 52 anos, por pouco não foi mais uma vítima fatal em decorrência de fortes chuvas no Recife. Por volta das 10h da manhã, a parede do quarto da vítima caiu em cima da cama onde ela dormia. Mas, por sorte, ela não estava no local no momento do desabamento, tinha ido ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) para um atendimento de rotina.

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O fato aconteceu na Rua 22 de Abril, no Alto da Esperança, Vasco da Gama, Zona Norte do Recife. “Eu faço tratamento porque tenho problema mental. Então fui pegar remédio e conversar com os psicólogos. Saí de casa às oito horas da manhã, ainda quando estava chovendo muito. Meu sobrinho chegou lá com a Defesa Civil dizendo que tinha acontecido esse acidente, aí eu voltei pra ver”, diz Maria.

John Silva da Paixão, sobrinho da aposentada, relata que não sabia que a tia havia saído e quando ouviu o desmoronamento foi correndo ao local, na tentativa de socorrê-la. “A gente pensou que ela estava soterrada. Então eu cheguei primeiro junto com o meu primo e tiramos os tijolos tentando ver se encontrava ela, mas graças a Deus ela não estava lá. A gente não sabia que ela não estava em casa, só soubemos depois de um tempo, quando o meu cunhado disse que tinha visto ela saindo mais cedo”, conta aliviado.

A casa, de dois cômodos, foi construída encostada em uma pequena barreira e com a queda de água do teto voltada justamente para esse espaço. No local, foi possível observar que o barro estava completamente encharcado. No entanto, ainda não foi detalhado pelas autoridades o que pode ter motivado o estrago.

Maria José se diz aliviada agora e acredita que o que aconteceu foi um livramento divino. “Deus me deu uma nova vida. Eu não estou me sentindo muito bem por ter perdido minha casa e o que resta ali [no imóvel] só é o bujão. Mas, pela minha vida, estou me sentindo aliviada por esse livramento de Deus”, aponta a aposentada.

No momento que a reportagem do LeiaJá estava no local, uma equipe da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) chegou para fazer a remoção dos destroços. Segundo a Defesa Civil, uma nova avaliação será realizada na casa para definir os encaminhamentos cabíveis.

Maria José da Paixão ainda não sabe ao certo para onde vai. A aposentada cogita pedir abrigo na casa de um neto, que mora em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. A Defesa Civil afirmou ter dado uma cesta básica e colchão para a vítima.

Confira o vídeo e veja como pode ajudar

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Chuva

A Defesa Civil do Recife informa que, nas últimas 12h, foram registradas chuvas que chegaram a 64,51 mm em algumas partes da cidade, o equivalente a cerca de 30% do total previsto para o mês, que é de 213,40 mm. Desde a 0h desta terça (2), o órgão recebeu 42 chamados da população recifense com solicitações de lonas e pedidos de vistorias. 

Uma análise de segurança feita na escadaria e na trilha da Praia do Sancho e da Baía dos Porcos, em Fernando de Noronha, indicou que a estrutura dos locais está sob alto risco de desmoronamento. O estudo foi encomendado pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), que é responsável pela área onde estão localizadas as duas praias. A informação é do G1. 

“O risco de desmoronamento no Sancho e na Baía dos Porcos é alto. São rochas soltas no paredão e na base da encosta. As rochas são angulosas porque vieram de cima, se desprenderam de algum lugar, de um paredão. Se existem rochas angulosas a indicação é não ficar nesses locais", afirmou o geólogo Fábio Reis, engenheiro civil que trabalhou na análise da área de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais, onde o desabamento de pedras em um cânion deixou dez mortos. 

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Os especialistas envolvidos na análise em Noronha indicaram ações preventivas nas praias, que fazem parte do Parque Nacional Marinho. Entre as medidas indicadas, está a proibição do acesso em pontos de risco. A escadaria do Sancho está fechada para execução dos trabalhos preventivos desde o dia 24 de maio. A reabertura da praia acontece nesta quarta-feira (1º). 

“Demos início à limpeza da escada, vamos fazer um plano de subida e descida, com as pessoas mais distantes uma das outras. É preciso manutenção anual no Sancho e nas outras áreas onde existem rochas”, continuou Reis. 

Também estão previstas mudanças na visitação das praias, de acordo com o ICMBio. As falésias da Praia do Sancho estavam sem análise geológica há 12 anos. Os paredões têm cerca de 60 metros de altura e aproximadamente 855 metros de comprimento. O LeiaJá entrou em contato com o Instituto para obter mais informações sobre a análise e futuras ações, mas, até o momento desta publicação, aguardava o retorno do órgão. 

 

Após a morte de um homem que foi atingido pela laje de uma residência no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, na última quarta-feira (20), a Defesa Civil isolou a área e iniciou o processo de demolição do imóvel, localizado na rua Catuíra, na comunidade Vila Santa Luzia. A vítima foi o ajudante de pedreiro Marcos de Lima, de 43 anos, que atuava em uma obra no local quando a estrutura desmoronou. 

Diferente da informação inicial, o órgão da Prefeitura concluiu que o desabamento havia sido da laje da casa, e não de uma marquise, o que exigiu uma medida mais rígida. Em nota, a Defesa Civil informou que o processo de preparação foi iniciado e a demolição deve começar ainda nesta sexta-feira (22).  

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“Antes do procedimento em si, foi preciso tomar uma série de providências, como o desligamento da energia pela Celpe, a retirada dos fios e dos entulhos. A demolição em si será feita de forma manual e poderá começar ainda nesta sexta (22). Após a conclusão do trabalho, os 5 outros imóveis interditados serão liberados”, informou a entidade responsável. 

No total, seis imóveis na rua Catuíra foram interditados pela Defesa Civil do Recife na quarta-feira (20). Agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar isolaram a rua onde ocorreu o acidente. Na manhã da quinta-feira (21), uma empresa especializada visitou o local para avaliar a viabilidade do serviço. Dois dias antes do incidente, o órgão notificou o dono da construção irregular e determinou a paralisação da obra, o que não foi feito. 

Também por meio de nota, a Defesa Civil do Recife informou que as famílias desalojadas concordaram em serem transferidas temporariamente para a casa de amigos e parentes. 

 

A via temporária para desvio da cratera da Marginal do Tietê, São Paulo, foi liberada para trânsito nesta segunda-feira (7). O trecho deve funcionar até a liberação da pista com entrega estimada para 31 de março. O local é onde ocorreu o acidente na Linha 6-Laranja do Metrô na semana passada.

A nova pista de rolamento faz conexão da Rua Aquinos à Avenida Embaixador Macedo Soares (pista local Marginal Tietê).

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Podem circular pelos 10 metros de largura carros, caminhões, motocicletas e ônibus, que já estão com os itinerários alterados.

Além de auxiliar o trânsito afetado na Marginal do Tietê e contribuir para desafogar o tráfego intenso da Avenida Ermano Marchetti e Marquês de São Vicente , a pista emergencial tem por objetivo principal abrir um desvio para atender as linhas de ônibus da região e oferecer uma opção a esses locais. O trânsito na região do acidente continuará sendo monitorado 24 horas.

Acidente e interdição

Parte do asfalto da Marginal do Tietê cedeu no dia 1º de fevereiro após um desmoronamento em uma obra da Linha-6-Laranja do Metrô e provocou a interdição da via no sentido Ayrton Senna. O acidente ocorreu nas imediações da Ponte do Piqueri, na zona oeste de São Paulo, e, segundo o governo, foi causado pelo rompimento de uma coletora de esgoto.

O acidente e a interdição na Marginal do Tietê causaram transtornos na última terça-feira. No início da tarde do mesmo dia, houve a liberação total da pista expressa da Marginal do Tietê, mas outras faixas seguiram interditadas para avaliação de risco.

A pista central da Marginal do Tietê foi liberada às 17 horas desta quinta-feira, 3. Após análise no local, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) avaliaram que há condições de segurança para a liberação da via, pois foi bem sucedido o trabalho de concretagem finalizado no local. "Com isso, não será necessária a instalação de estacas para contenção da pista local da Marginal Tietê", informaram em nota.

"Na noite de ontem, completou-se o preenchimento da vala com a massa de concreto. Hoje pela manhã, a empresa fez a análise geológica e geotécnica de todo o material, entendendo que não será mais necessário colocar as estacas (na Marginal do Tietê). Com isso, a gente vai poder antecipar a liberação da pista central da marginal a partir das 17 horas. A CET já está autorizada a transferir o trânsito. A local da marginal continuará parada porque ainda temos obras a serem feitas, mas a central já será liberada", disse Paulo Galli, secretário de Transportes Metropolitanos, reforçando que tanto concessionária quanto construtora garantiram as condições de segurança para a circulação de carros.

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Um desmoronamento em uma obra da Linha-6 Laranja do Metrô na manhã de terça-feira, 1.º, fez ceder parte do asfalto da Marginal do Tietê e provocou a interdição da via no sentido Ayrton Senna. O acidente ocorreu nas imediações da Ponte do Piqueri, na zona oeste de São Paulo, e, segundo o governo, foi causado pelo rompimento de uma coletora de esgoto. O motivo dessa ruptura ainda está sendo esclarecido.

O acidente e a interdição na Marginal do Tietê causaram transtornos na terça-feira. No início da tarde do mesmo dia, houve a liberação total da pista expressa da Marginal do Tietê, mas outras faixas seguiam interditadas para avaliação de risco. O rodízio municipal de veículos está suspenso até esta sexta-feira, 4.

Rotas alternativas

Pela manhã, a pista local da Marginal Tietê, no sentido da Ayrton Senna, seguia com o trânsito desviado para o corredor formado pelas avenidas Ermano Marchetti e Marquês de São Vicente. Os carros retornaram para a Marginal na altura da Praça Pedro Corazza. Os veículos que trafegavam pela pista central eram desviados para a expressa na altura do canteiro de obras, retornando para a pista central.

Os veículos que vêm das rodovias Presidente Dutra, Fernão Dias, Bandeirantes, Anhanguera e Castelo Branco estavam sendo direcionados para o Rodoanel e mini-anel viário, formado pela Salim Farah Maluf, Avenida Luis Ignácio de Anhaia Melo, Avenida das Juntas Provisórias, Avenida Presidente Tancredo Neves e Avenida dos Bandeirantes.

Além disso, também foram instalados tapumes nas proximidades do acidente que atingiu a pista local da Marginal Tietê. "Para que a gente possa começar os trabalhos também de reforço e retomada do receptor de esgoto, recuperá-lo, para que a gente possa liberar a pista local da Marginal do Tietê", disse Galli.

O objetivo, de acordo com a STM, também era preservar a região, proteger a população, permitir a limpeza do espaço e evitar que a curiosidade de motoristas pelo trabalho das equipes causasse lentidão no fluxo de veículos.

A STM e a Sabesp acompanham o andamento dos trabalhos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para apurar os fatos e possíveis causas do acidente. "Tivemos uma reunião com o IPT. Nós, concessionária, construtora e Sabesp. A partir desta quinta-feira, começam a ser fornecidos os documentos do IPT. O instituto vai preparar um plano de trabalho. Neste plano de trabalho, vão constar os documentos necessários a mais que eles precisarão. Aí, vão prever um tempo que para dar a informação da causa ou das causas que provocaram o acidente.

Bombeamento do esgoto

Nesta quinta-feira, teve início o bombeamento do esgoto que está na saída de emergência e nos túneis da obra da Linha-6 Laranja de metrô.

"As bombas para essa etapa do trabalho já estão instaladas e transportarão a partir desta quinta-feira o esgoto para o coletor localizado na margem direita (oposta ao acidente) do Rio Tietê. Ao longo desse trabalho de drenagem, parte do esgoto também vai ser bombeado para o interceptor ITi-1. Dessa forma, todo o esgoto é encaminhado para tratamento na ETE Barueri", disse, em nota, a STM.

Ainda segundo a pasta, o ITi-1 é o interceptor de esgotos que está substituindo provisoriamente o ITi-7, até a sua completa recuperação. "O ITi-7 é um túnel de 7,5 km de extensão construído embaixo da Marginal do Tietê no trecho entre a Avenida do Estado e a Ponte do Piqueri. Inaugurado em 2020, tem 3,4 metros de largura e 2,65 metros de altura, implantado em profundidade máxima de 18 metros", acrescentou. Atende 2,2 milhões de pessoas na região central do município, em bairros como Bela Vista, Consolação, República, Anhangabaú, Sé e Liberdade, abrangendo também Aclimação, Cambuci e Ipiranga.

Proposta de nova rota

A Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial de quarta-feira, 2, a autorização para a implantação de um desvio na Marginal Tietê. A medida prevê uma rota pela Rua Aquinos, na Água Branca, que será estendida por mais uma quadra, no sentido das Rodovias Castelo Branco e Ayrton Senna.

Com a mudança, o novo caminho sugerido é acessar a Rua Cenno Sbrighi, seguir pela Rua Aquinos (passando pela futura extensão) e retornar à marginal pela Rua Visconde de Nanique, nas proximidades da Ponte Freguesia do Ó. Até o momento, não há informação oficial sobre a data de início da operação, mas a obra é tratada como "emergencial". Em nota, o Município apontou que a abertura da via ocorrerá "caso avaliado como positivo".

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento administrativo para investigar as causas do desabamento de imóveis históricos, entre eles um casarão datado do século XVIII, ocorrido nesta quinta-feira (13) em Ouro Preto (MG).

Segundo informações e vídeos divulgados por aplicativos, o incidente teria ocorrido em razão do deslizamento de uma encosta localizada atrás dos imóveis.

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Diante dos evidentes danos ao patrimônio cultural [o conjunto arquitetônico de Ouro Preto foi declarado patrimônio mundial pela Unesco em 1980], o MPF vai apurar as circunstâncias em que o fato se deu e pedir esclarecimentos dos órgãos envolvidos na tutela dos referidos bens quanto ao motivo do incidente, dimensão dos danos e seus efeitos.

Em ofício ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Ministério Público Federal solicitou que, após diligências no local, o órgão apresente suas conclusões sobre a extensão dos danos culturais, indicando a existência de outros imóveis em situação de risco na localidade, bem como as eventuais medidas a serem tomadas pela autarquia na defesa e preservação dos bens.

Foram solicitadas também informações à Prefeitura de Ouro Preto, para que esclareça as razões para o desabamento da encosta e eventuais medidas adotadas para a prevenção dos danos. O MPF também quer saber se há risco de novos deslizamentos que possam atingir outros imóveis e quais providências o Município irá tomar para prevenir e mitigar os danos.

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Da assessoria do MPF

Um desmoronamento de terra no Morro da Forca atingiu ao menos dois casarões no centro histórico de Ouro Preto, em Minas Gerais, na manhã desta quinta-feira (13). Não há feridos ou vítimas, de acordo com informações oficiais. Segundo o Corpo de Bombeiros, o perímetro do entorno estava isolado e a população havia sido evacuada preventivamente do local, na Rua Diogo de Vasconcelos, nas proximidades da Praça Cesário Alvim.

"Ainda há uma instabilidade do talude", apontou o Corpo de Bombeiros em nota. De acordo com o órgão, há a possibilidade de um novo desmoronamento, que poderia atingir um hotel e um restaurante.

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Os dois imóveis atingidos eram tombados, de acordo com informação da Defesa Civil repassada pelo Corpo de Bombeiros. O centro histórico de Ouro Preto foi o primeiro bem cultural brasileiro a ser reconhecido como patrimônio mundial pela Unesco, em 1980.

Pela manhã, o tráfego de veículos também foi isolado no local, devido à "movimentação de massa de grande proporção", conforme alertou a Defesa Civil em vídeo. "Os bombeiros foram acionados por volta de 8h30 para fazer a vistoria do local. Nesse tempo, devido aos problemas estruturais encontrado, toda a área foi evacuada. Um pouco mais tarde, por volta de 9h10, houve o colapso", destacou o Corpo de Bombeiros. "É importante destacar que a atuação preventiva do CBMMG juntamente com a Defesa Civil Municipal de Ouro Preto foi decisiva para que não existissem vítimas nesse caso, uma vez que o local já se encontrava isolado e evacuado preventivamente."

A situação também afetou o fornecimento de energia elétrica em parte da cidade, de acordo com a Prefeitura. Outros desmoronamentos já haviam ocorrido no município nos últimos dias, como no bairro Vila Aparecida e São Francisco. A rodovia que liga Ouro Preto a Mariana (MG-129) chegou a ceder, impedindo o tráfego.

O Estado de Minas Gerais tem sido atingido por chuvas constantes desde as últimas semanas de 2021, que deixaram ao menos 24 mortos e mais de 24,6 mil desalojados e desabrigados. Até quarta-feira, dia 12, 341 municípios estavam em situação de emergência.

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Na madrugada desta quinta-feira (24), parte de um prédio de 12 andares desabou em Miami, no estado norte-americano da Flórida. Ainda não há informações do total pessoas hospedadas ou as causas do desabamento, mas uma morte já foi confirmada pela imprensa local.

O desmoronamento dos fundos da edificação ocorreu por volta das 2h e mais de 80 equipes de resgate foram enviadas para socorrer as vítimas. Segundo a TV CBS, uma mulher foi encontrada morta e, pelo menos, oito vítimas foram resgatadas e encaminhadas à unidades de saúde. Dentre elas, um garoto de 10 anos.

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A construção localizada na Avenida Collins faz parte do condomínio Champlain Towers South, que possui três edifícios erguidos há cerca de 40 anos. O residencial possui 130 apartamentos de um a quatro quartos, com preços entre US$ 600 mil e US$ 700 mil, equivalente a cerca de R$ 3,5 milhões.

Confira

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A família morta após o deslizamento de parte de uma falésia, em Pipa, no Rio Grande do Norte, foi enterrada na manhã desta quarta-feira (18). O casal e o filho de sete meses foram velados em uma pousada e os corpos seguiram para o cemitério de Tibau do Sul.

Na terça (17), Hugo Pereira, de 32 anos, e Stella Souza, de 33, curtiam a folga com o filho Sol e o cachorro quando foram soterrados. Populares que viram o acidente ainda tentaram resgatá-los, mas a família morreu na hora.

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Natural de São Paulo, o pai de Hugo chegou à Pipa ainda na noite da terça para acompanhar o velório. O filho trabalhava morava há dois anos na região e trabalhava em um hotel.

O gerente da estalagem, Pedro Holanda, lamentou a morte do amigo, considerado "uma alma especial". "Hugo era um ser humano espetacular, sempre com um sorriso no rosto, alto astral, estava muito feliz de ser pai. Era um cara muito família, gostava muito de animais, da natureza. Era um ser humano iluminado. A gente fica consternado, sem entender o porquê de tudo isso estar acontecendo", afirmou em entrevista ao G1.

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A chuva intensa que castiga o Grande Recife desde a noite desse domingo (15) fez parte do teto de um supermercado ceder. O desabamento foi registrado durante a madrugada, na unidade de Boa Viagem do Extrabom, localizada na Zona Sul do Recife. O teto de uma sala de cinema do Shopping Tacaruna também ruiu.

Após o vazamento, imagens internas mostram a sessão de frios inundada. Segundo a assessoria, não houve feridos, visto que não havia clientes o supermercado passa por reforma. A área não foi interditada e a loja abriu normalmente nesta segunda-feira (16).

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Câmeras de monitoramento no entorno do Edifício Andrea flagraram o momento do desmoronamento, por volta das 10h28 dessa terça-feira (15). O prédio de sete andares e 13 apartamentos, localizado na área nobre de Fortaleza, no Ceará, não possuía registros oficiais perante a prefeitura.

Em um dos registros, um homem corre assustado após ouvir o barulho. O residencial passava por uma intervenção estrutural, porém, não possuía alvará para a execução. Imagens divulgadas mostram as colunas do prédio deterioradas e com ferragens à mostra. 

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Duas mortes foram confirmadas e nove pessoas ainda estão embaixo dos escombros. Em dois dias de buscas, os bombeiros conseguiram resgatar outras nove vítimas.

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O desmoronamento da ponte Morandi, em Gênova, o qual deixou 43 mortos no dia 14 de agosto de 2018, completa um ano nesta quarta-feira (14) em meio a uma série de homenagens às vítimas e protestos por justiça.

Uma missa em memória das pessoas que perderam a vida acontece sob o novo pilar 9 do viaduto. A cerimônia é celebrada pelo arcebispo da cidade italiana, o cardeal Angelo Bagnasco, que fez a leitura dos nomes das vítimas.

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O rito religioso foi interrompido às 11h36 (horário local), hora exata da tragédia. Os sinos de luto, o som das sirenes dos navios no porto e as buzinas dos motoristas de táxi prestaram a homenagem. O Presidente da Itália, Sergio Mattarella, que foi recebido sob aplausos, abraçou as famílias das vítimas antes da comemoração.

Nem todos os familiares participam do evento. Alguns chamaram o rito de uma passarela de políticos e protestaram por justiça.

Estiveram presentes também o CEO da Atlantia e ex-diretor administrativo da Autostrade per l'Italia Giovanni Castellucci, um dos suspeitos pelo colapso, além do atual CEO da Aspi, Roberto Tomasi, e outros representantes. Segundo relatos, a delegação da Autostrade per l'Italia foi convidada pelo prefeito de Gênova, Marco Bucci. Depois de pouco tempo, no entanto, o grupo deixou o galpão após reclamação das famílias das vítimas.

"Um ano depois da tragédia da Ponte Morandi, a diretoria da Autostrade per l'Italia, a diretoria da Atlantia e os trabalhadores de todo o grupo renovam suas condolências e a mais sincera compaixão pelas vítimas do colapso e pela dor de suas famílias", diz a concessionária em carta publicada nos jornais italianos.

"Estamos conscientes e profundamente arrependidos pela gravidade do sofrimento e dos transtornos causados a toda a comunidade genovesa pelo colapso da Ponte Morandi", acrescenta o texto. O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, afirmou que Gênova, hoje, é um símbolo do desejo de renascer. "A reconstrução começou. A nova ponte terá que ser viável em abril do ano que vem. Agradeço a todos pelo trabalho feito em conjunto. A ponte será o símbolo de renascimento". Para Bucci, o momento é de recordação e comemoração, porque Gênova "quer crescer, merece uma infraestrutura de primeiro nível e a cidade é unida e colabora".

"Tanto no lado oeste como no lado leste da ponte ainda estamos trabalhando hoje, não interrompemos as obras, a nova pilastra 9 é de quase 20 metros, já temos 11 pilares com fundações. Estamos respeitando o plano de trabalho, estou convencido de que no final de abril de 2019 vamos inaugurar a ponte", explicou o prefeito de Gênova.

As causas do colapso ainda estão sob investigação, mas suspeita-se de falha estrutural. Até o momento, ninguém foi responsabilizado pela tragédia, justamente por isso as celebrações também são marcadas pelo protesto de familiares das vítimas.

"Como uma nação não podemos jogar fora. Devemos ter coragem e precisamos encontrá-la novamente. Queremos justiça. Se falta justiça, um Estado democrático não faz sentido. Nós perdemos um pedaço do nosso coração, que não pode mais ser devolvido. A dor da morte deles é absurda que não podemos nos resignar e aceitar", disse Egle Possetti, representante das famílias.

Segundo ela, todos que perderam um ente querido no desabamento da ponte têm "sobrevivido por um ano". "Gostaríamos de voltar à vida, mas é como uma montanha para escalar: não podemos mais pensar em abraçá-los e ver o sorriso deles. O que aconteceu é inaceitável", indagou.

Papa Francisco - O papa Francisco recordou as vítimas em uma carta enviada ao povo genovês e fez um apelo para que todos jamais percam a esperança.

"Foi uma ferida infligida no coração da cidade, uma tragédia para quem perdeu os próprios parentes, um drama para os feridos, um evento assustador para quem foi obrigado a deixar as próprias casas vivendo como deslocado", relembrou no texto publicado no jornal italiano "La Stampa" ontem (13).

Jorge Bergoglio disse lembrar sempre de rezar pelas vítimas e afirmou não ter "respostas", porque "depois dessas tragédias só se pode chorar, permanecer em silêncio e interrogar sobre a razão da fragilidade daquilo que construímos e, sobretudo, rezar". 

Projeto - A demolição da Ponte Morandi teve início em fevereiro passado, com a desmontagem do tabuleiro de 800 toneladas e 36 metros de comprimento que resistira ao desabamento. No entanto, no dia 7 de março, as autoridades italianas suspenderam a demolição após encontrar amianto, um mineral altamente cancerígeno, no pilar 8 da estrutura, e só retomaram dias depois.

Já as obras de reconstrução da estrutura foram iniciadas no dia 15 de abril, com a instalação da primeira das 11 colunas que sustentarão as fundações de um dos pilares da nova ponte.

A demolição total foi finalizada na última segunda-feira (12), enquanto que a reconstrução ainda está em curso e ficou a cargo do consórcio PerGenova, formado pela estatal Fincantieri e pela construtora privada Salini Impregilo. O projeto foi feito pelo arquiteto e senador vitalício Renzo Piano e é estimado em 200 milhões de euros, com expectativa de conclusão para abril de 2020.

Inaugurada em 1967, a ponte havia sido construída por meio de um método desenvolvido pelo engenheiro italiano Riccardo Morandi baseado em uma ponte estaiada, mas com as pistas suspensas por cabos de concreto, e não de aço, como é mais comum. 

Da Ansa

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Devido às rachaduras e o risco de desmoronamento, a parte frontal - que ainda ficou de pé - do imóvel irregular que desabou nessa quarta-feira (22), em Afogados, na Zona Oeste do Recife, deva ser demolida. De acordo com a Defesa Civil, a área está bastante comprometida.

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“Houve o desabamento parcial da estrutura e outra parte está comprometida. Os engenheiros e técnicos vão verificar o que pode e o que não pode permanecer em pé”, afirmou o secretário executivo da Defesa Civil do Recife coronel Cássio Sinomar.

Inquilinos resgataram bens pessoais

Junto ao Corpo de Bombeiro, o órgão auxilia na retirada dos bem pessoais dos inquilinos e fornece apoio para o transporte dos moradores a um abrigo municipal. Entretanto, pelo fato de as famílias pagarem o aluguel dos kitnets, o secretário acredita que a maioria tenha condições financeiras para alugar outro imóvel.

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O proprietário do ferro velho que fazia parte do imóvel irregular desabado, na tarde dessa quarta-feira (22), teve a vida salva graças a cadelinha de estimação. O acidente na Rua Imperial, no bairro de Afogados, localizado na Zona Oeste do Recife, destruiu parte das instalações que o comerciante alugava.

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"Eu saí e tava brincando com minha cachorra, quando ouvi os estalos e depois a poeira subiu. Só tenho a agradecer a Deus, por que poderia ter acontecido coisa pior", relatou o locatário do depósito José Maria, de 36 anos, conhecido como Júnior do Ferro Velho.

Ele havia alugado o local há aproximadamente um ano e ainda não sabe onde vai deixar os materiais que restaram. Sua tia, dona Eliane da Silva, de 49 anos, afirmou que vai disponibilizar uma residência nas proximidades para que as peças automotivas sejam armazenadas temporariamente.

Um deslizamento de barreira na comunidade do Córrego do Abacate, em Olinda, Grande Recife, causou a queda da parede de um imóvel ferindo um adolescente e uma criança que dormiam no local nesta segunda-feira (23). Os dois foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) para uma Unidade de Pronto Atendimento.

O adolescente de 14 anos sofreu uma pancada na cabeça e a criança, de apenas 4, um machucado no olho e cortes no rosto devido ao impacto dos escombros. No hospital receberam medicamentos e foram liberados.

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De acordo com a Secretaria de Comunicação da Cidade de Olinda, uma equipe da Defesa da Civil esteve no local para verificar a situação. Um laudo técnico será elaborado pelos engenheiros do órgão; foram colocadas lonas plásticas nas barreiras vizinhas ao do acidente.

Segundo informações de engenheiros que notificaram a queda da parede do imóvel, além de estar em local considerado de risco, havia canos instalados irregularmente que escoavam água para fora da casa. 

Por André Cabral

Uma criança de dez anos morreu após um deslizamento de terra que causou o desmoronamento de uma casa em Mauá, na Grande São Paulo, no início da manhã desta segunda-feira (1°). O menino chegou a ser retirado com vida dos escombros, mas estava em parada cardiorrespiratória e não resistiu, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Um homem adulto que também estava na casa no momento do acidente foi parcialmente soterrado e resgatado sem ferimentos graves. Os nomes não foram divulgados.

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A casa fica na viela Elis Bertolino dos Santos, próximo à Rua Angelino de Genaro, no bairro Jardim Itapark. A região de morro e vegetação densa foi atingida por fortes chuvas nos últimos dias, mas não chovia no momento do acidente, segundo os bombeiros da cidade. O local foi isolado e as causas do desmoronamento serão investigadas.

Quiosques engolidos pela terra, calçadão e ciclovia dissolvidos pelo mar, medo de novos desmoronamentos. Esse era o cenário hoje (15) na Praia da Macumba, na zona oeste do Rio, onde há cerca de um mês a orla tem sido dissolvida e levada pelas ondas. Assustados, moradores temem uma tragédia, enquanto esperam providências do município. Em nota, a prefeitura anunciou obras emergenciais para estancar a erosão.

Até agora, a Defesa Civil Municipal apenas interditou parte da área atingida com faixas. Elas não impedem que curiosos passem para ver de perto as partes do calçadão que afundaram. A destruição é fruto dos ventos que sopram nas direções sudeste e leste que, em 2017, ocorrem por mais tempo e com maior intensidade. A força do mar deslocou a areia, escavando a base da pista, o que causou o desmoronamento.

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Na manhã deste domingo chuvoso no Rio, as ondas batiam com força nos escombros do calçadão destruído. Apesar da chuva e das faixas da Defesa Civil, a orla da Macumba parecia um ponto turístico lotado. Um dos pontos que mais chamavam a atenção era o local onde ficavam os quiosques Point dos Amigos e Sabor das Ondas. Agora só é possível ver dois telhados nas cores azul e vermelha As estruturas afundaram em uma cratera que se abriu no calçadão na última sexta-feira, 13.

"Pedimos para tirarem os quiosques (do buraco), mas nada foi feito", disse Carlos Roberto Batista, dono de um dos bares, que estima um prejuízo imediato de R$ 20 mil. Ele contou que perdeu todo o estoque que fizera para o feriado.

Moradora do Condomínio Sobre as Ondas, na orla da Macumba, Cristiane Fernandes de Souza preferiu deixar o apartamento onde morava com a mãe, de 66 anos. Ela é uma das líderes do movimento dos moradores em busca de uma solução para o caso. Segundo ela, autoridades municipais prometeram uma solução - entre eles o secretário municipal de Conservação e Meio Ambiente, Jorge Felippe Neto - prometeram um estudo para o conserto.

"Deixamos claro que precisamos que liberem verba para uma obra emergencial de contenção", contou Cristiane.

Débora Ferreira, que mora na Macumba há 27 anos, está desde ontem sem acesso direto à sua casa, na orla. A calçada em frente ruiu. Ela, a irmã, o cunhado, a mãe e duas crianças de 3 e 13 anos estão contando com a boa vontade de vizinhos para chegar em casa, passando pelo prédio ao lado.

"É difícil acreditar que órgãos com tanto poder não tenham verba", criticou.

Síndico do condomínio Villagio Acqua Fina, Piero Carbone estima que cerca de cem famílias vivam em prédios da orla da Macumba. "Nossa preocupação é com a segurança dos condôminos. Esse problema começou há 30 dias, diversas autoridades vieram aqui e nada fizeram. Queremos que façam uma obra para conter o avanço do mar e eliminar o risco para os prédios", disse.

Prefeitura. Moradores da Macumba estudam entrar com uma ação civil pública contra o município por meio da Associação Nacional de Assistência ao Consumidor (Anacont). A ideia é pedir uma liminar determinando o início das obras de contenção e a reparação de futuros danos causados pelos desmoronamentos.

A reconstrução do calçadão da Praia da Macumba é prioridade, segundo o secretário Felippe Neto, que assumiu a pasta na terça-feira passada, 10. O órgão ainda aguarda liberação orçamentária para que as obras de contenção comecem. Segundo a Prefeitura, a verba deve ser liberada nesta segunda-feira, em caráter emergencial, para que o canteiro de obras seja montado e os trabalhos sejam iniciados.

De acordo com a Secretaria de Conservação, um estudo encomendado à Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) entregue no último dia 2 apontou que já havia necessidade de executar o reforço estrutural do muro desde 2005.

"Inicialmente a solução escolhida seria o estaqueamento do calçadão, contudo, com o avanço da erosão observado ontem (anteontem, 13), técnicos da prefeitura se reuniram novamente hoje (ontem, 14), e a solução de engenharia para conter a ação de erosão do mar teve que ser alterada: serão colocadas entroncamento sintético (bolsas preenchidas de concreto) na frente e atrás do muro em questão, protegendo, assim, as construções que estão no raio monitorado pela Defesa Civil do município e garantindo celeridade à contenção", informou a secretaria, em nota.

Três estudantes de medicina da Faculdade de Medicina Santa Marcelina (FASM) seguem internados nesta quinta-feira, 2, após chuva ter provocado o desmoronamento de um muro onde acontecia uma festa para os calouros no bairro do Parque do Carmo, na região de Itaquera, na zona leste da capital paulista.

A chuva no primeiro dia de fevereiro registrou 15% do volume total esperado para o mês, e o local mais atingido pela chuva foi a zona leste, onde ocorria a festa, o Córrego Marabá, que fica nas proximidades do local da festa, transbordou atingindo dois metros de altura alagando ruas e avenidas na última quarta-feira, 1º. 

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Segundo os estudantes a parede "cedeu" por conta da pressão da água deixando 41 estudantes feridos sem gravidade, os três estudantes internados estão em estado de observação com feridas leves.

Em nota, a Faculdade Santa Marcelina lamentou o acidente e afirmou que a festa não foi organizada pela instituição.

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