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O laboratório especializado em segurança digital DFNDR Lab alerta os usuários do WhatsApp sobre um novo golpe em que vítimas recebem um link com a falsa oferta de um "Almanaque da Turma da Mônica". Na verdade, trata-se de uma tentativa de roubo de dados.

A Mauricio de Sousa Produções (MSP) comunicou em seu Twitter, na última terça-feira (23), que não tem relação com a suposta oferta e orientou as pessoas a não compartilharem o link.

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Imagem mostra link falso compartilhado no aplicativo | Foto: Reprodução

Em comunicado, o diretor da DFNDR Lab, Emilio Simoni, explicou que os golpistas estão aproveitando o momento de quarentena para atrair vítimas. A estratégia é conhecida como "cadastre e ganhe", onde as vítimas acessam um endereço comprometido na esperança de ganhar algum prêmio.

Ainda segundo o diretor, os dados pessoais fornecidos ao golpista podem ser vendidos ou utilizados em cadastros, com alto risco de causar prejuízos financeiros ao usuário.

De acordo com o levantamento da DFNDR Lab, o link recebeu mais de 91 mil acessos em menos de 24 horas.

A guerra cibernética não para de crescer e os golpes estão cada vez mais numerosos e sofisticados. Entre o segundo e terceiro trimestre de 2017, por exemplo, o Brasil registrou um aumento de 44% no número de ataques digitais, segundo o relatório divulgado pelo DFNDR Lab, laboratório especializado em cibercrime.

O estudo revela que o número de cibercrimes efetuados via malware cresceram 49% no período, passando de 3,74 milhões no segundo trimestre para 5,58 milhões. Já os ataques via links maliciosos aumentaram em 44%, de 45,72 milhões para 65,78 milhões.

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Ainda que os malwares tenham apresentado uma maior taxa proporcional de crescimento, os links maliciosos já são 12 vezes mais usados em ataques no Brasil. A previsão do DFNDR Lab é que esse índice aumente 70% nos últimos três meses do ano, atingindo 112 milhões.

O relatório também traz tendências e estimativas de golpes que devem se destacar nos próximos meses. Dentre elas, os perfis falsos no Facebook que se passam por grandes empresas varejistas se destacam com mais força.

Nesta armadilha, ao clicar em falsas ofertas publicadas por esses perfis, o usuário é enviado a um site que imita os oficiais das companhias e, dessa forma, fornece seus dados bancários e pessoais acreditando que está adquirindo um produto.

O diretor do DFNDR Lab, Emílio Simoni, explica que hackers apostam em golpes que podem ser facilmente compartilhados nas redes sociais para ganharem escala com velocidade. 

"Empresas e governos foram, historicamente, alvos preferenciais de hackers por possibilitarem ganhos expressivos e acesso a informações valiosas. No entanto, eles sempre possuíram melhores defesas que o cidadão comum. Ao atacar diretamente as pessoas, cibercriminosos diminuem o risco de serem expostos ou presos, mas precisam atacar em grande escala para serem lucrativos", explica.

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