Tópicos | Dia do Sexo

69. Essa é uma numeração que dá nome a uma das posições sexuais mais preferidas de alguns casais que gostam de apimentar suas relações e que inspirou, há exatos 15 anos, uma marca de preservativos a criar o Dia do Sexo. Se a jogada de marketing conseguiu ser um sucesso por fazer alusão a uma posição sexual, o LeiaJá listou, nesta quarta-feira (6/9), outras sete posições que podem inspirar aqueles que buscam apimentar as suas intimidades com suas parceiras ou parceiros.

Posição 1

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A mulher se deita sobre a cama, com as pernas abertas e os joelhos levemente levantados, enquanto o homem se deita por cima, com o cuidado em não jogar o peso do corpo sobre a parceira. Nessa posição, o pênis consegue encostar no clitóris, o que torna a relação sexual totalmente estimulante para a mulher.

Posição 2

Também conhecida como “Encaixe Perfeito”, esta posição permite muitos beijos e carinhos entre o casal. Um fica sentado enquanto o outro se senta por cima do corpo do seu companheiro, em posição contrária, e assim, consegue envolvê-lo com os braços e as pernas.

É muito realizada por casais gays, porém também feita por casais heteros que gostam de explorar posições que permitam a penetração vaginal.

Posição 3

O homem se deita na cama, enquanto sua parceira, ou parceiro, se senta sobre ele. Nessa posição, quem está deitado não faz nenhum esforço, pois é a outra pessoa que dita o ritmo dos movimentos.

A posição permite tanto a penetração vaginal como a anal.

Posição 4

A famosa "De Ladinho" permite que uma das pessoas se deite de lado, enquanto a outra também fica na mesma posição, encaixando-se atrás dela. Durante a penetração, a pessoa que realiza a penetração consegue acariciar o corpo da sua parceira, ou parceiro, gerando intimidade.

Posição 5

A recomendação é que essa posição, ideal para o sexo anal, seja feita em uma cadeira. Nela o homem fica sentado, enquanto a sua companheira, ou companheiro, se senta em seu corpo e coloca as pernas em seus ombros.  

Ela garante uma penetração profunda e permite que os dois se olham nos olhos e troquem carinhos durante a relação.

Posição 6

A parceira, ou parceiro, apoia as mãos e o antebraço em uma parede e empina o bumbum para trás, enquanto o seu companheiro, com o corpo reto, realiza a penetração. Essa é uma variação da famosa posição "De Quatro", ótima para o homem por permitir uma penetração profunda.

Posição 7

A mulher se deita de barriga para baixo, com as pernas ligeiramente abertas e o quadril um pouquinho levantado. O homem se encaixa no meio, por cima, fazendo a penetração por trás. Essa posição é conhecida por possibilitar o contato direto com a parede anterior da vagina, área bastante estimulante para grande parte das mulheres. É confortável para a mulher, permitindo o relaxamento, o que facilita o orgasmo.

 

 

Bela Gil movimentou a internet com uma publicação arrasadora. Nesta quarta-feira (6), no Instagram, a apresentadora do programa Saia Justa encantou os seguidores ao postar um clique sem roupa. A foto divulgada pela chef foi para celebrar o Dia do Sexo.

Na legenda da postagem, ela escreveu: "Meu instrumento de prazer. Sem vergonha e sem tabus". Logo após fazer o compartilhamento da imagem, Bela recebeu só mensagens de carinho. Os usuários da rede social exaltaram a atitude da filha do cantor Gilberto Gil.

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"Além de Bela, é livre... Aceitem! Os que não aceitam ou reclamam, libertem-se!!!", comentou um dos internautas. Outra pessoa disse: "Símbolo de liberdade". Famosas como Astrid Fontenelle, Bárbara Paz e Larissa Luz interagiram com comentários elogiosos. JP Demasi, ex-marido de Bela, também rasgou seda na publicação.

Confira a foto de Bela Gil:

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Nesta terça-feira (6) é comemorado o Dia Internacional do Sexo. Para celebrar a data, o LeiaJá destaca filmes picantes para ver só ou acompanhado, nas plataformas digitais de vídeo.

Bruna Surfistinha

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Estrelado por Deborah Secco, o filme Bruna Surfistinha conta a história da garota de programa Raquel. Com cenas de tirar o fôlego, o longa-metragem tem uma narrativa interessante e reflexiva. A produção está disponível no catálogo do Globoplay.

Cinquenta Tons de Cinza

Lançado em 2015, Cinquenta Tons de Cinza não pode ficar de fora do Dia do Sexo. Mostrando a relação avassaladora de Anastasia Steele (Dakota Johnson) e Christian Grey (Jamie Dornan), o filme pode ser visto na Netflix.

Ninfomaníaca - Volume I e Ninfomaníaca - Volume II

Um filme que não pode ficar de fora de qualquer indicação ao Dia do Sexo é Ninfomaníaca. Os dois volumes, que narram as aventuras sexuais de Joe, interpretada pela atriz Charlotte Gainsbourg, podem ser conferidos no Globoplay. Os títulos fazem parte do pacote Telecine.

Instinto Selvagem

Sucesso na década de 1990, Instinto Selvagem continua no imaginário de muita gente. Quando os caminhos do policial Nick Curran (Michael Douglas) e da escritora Catherine Tramell (Sharon Stone) se cruzam, em meio a um caso de assassinato, cenas provocantes explodem durante a narrativa da obra. O filme está disponível para aluguel, no YouTube, por R$ 9,90.

O mês de setembro já começa daquele ‘jeitinho’. Além de um feriado dentro de sua primeira quinzena - o Dia da Independência, no dia sete -, ainda temos uma data comemorativa recente, porém, já emblemática: o Dia do Sexo, celebrado nesta segunda (6).

A criação da data é responsabilidade de uma marca de preservativos, a Olla. Em uma alusão à posição sexual ‘meia nove’, o dia 6 do mês de número 9 foi transformado oficialmente, pelos publicitários da empresa, no Dia do Sexo. A ideia vingou e, desde 2008, entrou no calendário afetivo dos brasileiros - e até de outras marcas. 

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A comemoração, no entanto, não foi pensada apenas como estratégia para alavancar as vendas. O dia é usado, também, para levantar temas importantes como consentimento entre as partes e a importância de se praticar o sexo de forma segura e responsável. 

Tendo em mente que uma relação sexual só é legal quando há consentimento, uso de preservativos e muita verdade envolvida, que tal conferir essa playlist que o LeiaJá preparou especialmente para essa data? Para ouvir antes, durante ou depois. Dá o play (você pode acessar a lista em uma plataforma digital aqui nesse link) e aproveite.  

O que me arde  - Iara Rennó 

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Amor de Cafeína - Ananda Jacques

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Quero Mais - Yannara

Vai porque quer - Gustavo Pontual

Apelo da Pele - Luanda Luá

Seu corpo vermelho de sol - Lau e Eu

Rio em Chama - Platônicca

Essa Menina - N’Zambi

Toca-te dentro - Catarina Dee Jah

Chega Perto - Romero Ferro e Doralyce

As empresas Burger King e Halls anunciaram uma parceria para duas sobremesas, com o intuito de comemorar o dia do sexo no próximo domingo (6).

As sobremesas são edições limitadas de sundae e milk shake com uma calda inspirada no sabor extraforte da marca de balas, também conhecido como “Halls preto”. A novidade deve ficar à venda na rede de lanchonete até 6 de setembro.

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A ação começou com uma brincadeira nas redes sociais, quando o perfil oficial do Burger King no Twitter perguntou se a Halls tinha planos para o Dia do Sexo. Após o convite, a Halls Brasil aceitou o convite. “A gente topa. Mas já vamos avisando: você vai pedir água depois”, responde a Halls.

Parte da estratégia das empresas é divulgar uma série de conversas bem-humoradas, para os seguidores de ambas as marcas compartilharem. A brincadeira deve se manter até o final de domingo.

Nesta sexta-feira (6) é comemorado o Dia do Sexo, data que ficou popularmente conhecida pela campanha de marketing de uma marca famosa de preservativos. Para quem pretende curtir a noite e apimentar a relação, o LeiaJá separou cinco filmes com algumas das cenas mais quentes do cinema.

 

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1. "Love" (2015)

No longa, Murphy (Karl Glusman) está frustrado com a vida que leva, ao lado da mulher (Klara Kristin) e do filho. Um dia, ele recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra (Aomi Muyock), perguntando se ele sabe onde ela está, já que está desaparecida há meses. Mesmo sem a encontrá-la há anos, a ligação desencadeia uma forte saudade em Murphy, que começa a relembrar fatos marcantes do relacionamento que tiveram. O filme foi dirigido por Gaspar Noé.

 

2. "Beach Rats" (2018)

Dirigido por Eliza Hittman, o filme mostra Frankie (Harris Dicknson), um rapaz que está dividido quanto sua sexualidade. Além das cenas de sexo envolvendo os homens que ele conhece por um site de encontros casuais e com sua namorada, ao seu redor há discussões sobre objetivos de vida, machismo e delinquência.

 

3. "Desejarás o Noivo de Sua Irmã" (2018)

Na obra dirigida por Diego Kaplan, Ofelia (Carolina Ardohain), após sete anos distanciada da família, é convidada para o casamento da irmã, Lucia (Mónica Antonópulos) com o sedutor Juan (Juan Sorini). As duas sempre tiveram uma relação conturbada, mas parecem dispostas a relevar os problemas do passado durante a cerimônia. No entanto, o clima tenso toma conta da festa quando Juan e Ofelia se sentem atraídos sexulamente um pelo outro.

 

4. "A Criada" (2017)

A jovem Sooke (Tae-ri Kim) é contratada para ser criada de Hideko (Min-hee Kim), uma herdeira que leva uma vida reclusa junto de Kouzuki (Jinwoong Cho), seu tio dominador, em uma grande propriedade rural. No entanto, a empregada tem um segredo. Ela é uma ladra recrutada por um vigarista para seduzir a patroa, roubar sua fortuna e trancá-la em um hospício. O filme foi dirigido por Chan-wook Park.

 

5. "Shame" (2011)

Dirigido por Steve McQueen, o filme mostra Brandon (Michael Fassbender), um cara bem sucedido e que tem problemas de relacionamento que, aparentemente, são resolvidos durante a prática do sexo, tendo em vista que é um amante incontrolável. Contudo, sua rotina acaba sendo abalada quando sua irmã Sissy (Carey Mulligan) aparece de surpresa e pretende morar com ele.

por Gustavo Batista

Nesta sexta-feira (6) é comemorado o Dia do Sexo. A data foi escolhida como uma brincadeira de duplo sentido que remete a posição sexual 69 (6 de setembro = 6/9). Para as pessoas que sofrem com diabetes é importante estar em dia com o tratamento, já que uma das complicações da doença pode ser a disfunção sexual.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 13 milhões de brasileiros são diagnosticados com a doença. Entre os homens diabéticos, distúrbios na ejaculação são um problema sexual comum, atingindo de 32 a 67% dessa população.

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É importante lembrar a importância de seguir com o tratamento adequado para evitar que a doença atrapalhe o desempenho sexual. "Estudos apontam que a metade dos homens com mais de 50 anos que têm diabetes podem desenvolver esse distúrbio. Alguns fatores como tratamento inadequado da doença, tabagismo, pressão alta e colesterol são indicadores de risco", explica a endocrinologista e médica responsável por diabetes e cardiometabolismo da Merck, Simone Matsuda Torricelli.

As mulheres diabéticas também podem ter dificuldades sexuais. As altas taxas de glicose, lesões nos nervos e até a depressão podem afetar o desempenho. "Falta de lubrificação, maior dificuldade de alcançar o orgasmo e aumento do risco de infecções urinárias devido aos elevados níveis de glicose, são as maiores causas entre as mulheres", afirma Simone.

A melhor maneira de manter a vida sexual ativa e saudável é ficar em dia com o tratamento adequado conforme prescrição médica. "Hábitos saudáveis e uma conversa franca com os profissionais da saúde também auxiliam", conclui Simone.

Especialistas dizem que a vida sexual alivia dores, faz perder peso e até tem o dom de estimular a longevidade. Com diversos benefícios à saúde, o sexo abre discussões para que possa ser explorado com prazer e muita diversão. De acordo com uma pesquisa encomendada pelo serviço de streaming Deezer, aproximadamente 90% dos brasileiros preferem transar ouvindo uma boa música.

Segundo os entrevistados, o desempenho na hora do sexo melhora quando uma trilha sonora embala o clima. Nesta sexta-feira (6) é comemorado o Dia do Sexo. A data é uma alusão a posição sexual 69, que remete ao dia 6 do mês 9. Pensando nisso, o LeiaJá foi saber das pessoas no Centro do Recife: qual a música ideal para curtir na hora H?

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Confira:

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Escolhido por alusão a uma das posições praticadas no ato sexual e popularizada há pouco mais de dez anos pela ação de marketing de uma empresa fabricante de preservativos, o seis de setembro (6/9) é lembrado como o Dia do Sexo. Grande parte dos estabelecimentos comerciais voltados para o segmento, como os sex shops, aproveitam a data para pegar carona na comemoração. Mas será que ainda existem tabus para adentrar uma loja com esse perfil? O LeiaJá falou com proprietários de sex shop para saber mais sobre o ambiente, os produtos e o perfil de seus frequentadores.

Com a empresa funcionando há oito anos na cidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, o comerciante Lima, de 50 anos, é o proprietário do Vitrine Sex Shop. O dono conta que, pelo fato de ainda existirem alguns preconceitos velados, seu estabelecimento está preparado para receber os mais distintos perfis, como o público LGBTQI+ e os evangélicos. “O local é discreto e garante a privacidade de quem entra na loja, lá dentro os vidros são insulfilmados para maior segurança”, explica. Com os geis (retardadores de ejaculação e sensitivos) e próteses com vibrador liderando o ranking de vendas, Lima destaca que as funcionárias são preparadas para que o atendimento aos frequentadores, a maioria mulheres, seja feito sem constrangimento. “Dos clientes, 80% são mulheres, 20% são homens, mas muitos casais vêm juntos e oferecemos produtos para ambos, as vendedoras são treinadas para deixar os clientes bem à vontade”, declara.

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Parte interna da Vitrine Sex Shop em Guarulhos - Foto: Divulgação/Vitrine Sex Shop

Já no bairro de Heliópolis, região sul da capital paulista, a empresária Bruna Feitoza, de 27 anos, decidiu abrir sua loja física, a Ponto B, após ficar mais de um ano negociando produtos por canais virtuais. Atuando no ramo desde a adolescência, Bruna aponta que um dos diferenciais do negócio poderia estar na aproximação com os clientes e na demonstração do uso de algumas mercadorias. “Não vou vender só as pétalas perfumadas, por exemplo, vou falar o que o cliente pode fazer com elas, monto todo um cenário”, declara. Além do suporte que a Internet poderia não oferecer, Bruna também considera válido o fato de prestar um tipo de consultoria a seu público alvo. “Damos toda uma consultoria, uma resolução e se identificamos que só o produto não resolve, indicamos que ele procure ajuda profissional”, ressalta. Com clientes que variam entre 19 e 61 anos e uma variedade que vai de lingeries a fantasias, passando por produtos facilitadores de orgasmos femininos, Bruna também afirma que a maioria de sua clientela é formada por mulheres. “Elas procuram sempre algo para inovar, fazer surpresas, apimentar, ter prazer e aumentar a libido”.

Manequim vestida com fantasia na Ponto B - Foto: Divulgação/Ponto B

Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), em 2017, apresentavam 11 mil pontos de venda na categoria. Ainda segundo o estudo, o segmento gera mais de 100 mil empregos de forma direta e indireta, movimentando mais R$ 1 bilhão ao ano.

Por preconceito e desinformação, o sexo, quase sempre, é associado aos jovens. Há os que afirmam que, a medida que a idade vai avançando, o frequência da prática diminui até chegar praticamente à estaca zero durante a velhice. Mas pesquisas recentes provam exatamente o contrário: metade dos idosos no Brasil praticam sexo. Em um estudo realizado pelo Datafolha em 2017, 53% das pessoas acima de 60 anos relataram praticar relações sexuais. O levantamento ouviu 2.732 pessoas com 16 anos ou mais em todo o país. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgada pelo IGBGE, o Brasil superou os 30 milhões de idosos em 2017 e a tendência é que o número de pessoas na terceira idade supere o de crianças e adolescentes de 0 a 14 em 2031. 

Em uma outra pesquisa, essa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, pesquisadores apontaram que das mil pessoas entre 65 e 80 anos entrevistadas para o estudo, 84% dos homens e 69% das mulheres acreditam que o sexo é algo importante no relacionamento. Ainda de acordo com o estudo, 73% dos entrevistados pelos pesquisadores afirmam estar satisfeitos com a vida sexual.

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Apesar disso, apenas 17% dos participantes disseram conversar sobre suas vidas sexuais com médicos nos últimos dois anos. A ginecologista e sexóloga do Hospital da Mulher do Recife, Karina Cidrim, atende cerca de 45 idosas por semana na área de climatério da unidade de saúde. A maioria delas, aponta, se queixa sobre a falta de diálogo. “Além de não falar por vergonha ou por preconceito, há, também, a questão de não se sentir à vontade porque muitos médicos sequer perguntam sobre o assunto ao paciente. Quando o médico pergunta, dificilmente ele ficará sem resposta. Muitas pacientes minhas falam: ‘eu tava louca para alguém perguntar sobre isso’”, explica.

Mas além do desafio de falar sobre o tema, boa parte dos idosos enfrentam, também, algum tipo de problema relativo à atividade sexual. Na população masculina acima de 60 anos, estima-se que 50% tenha algum tipo de complicação. Nos homens, a mais comum é a dificuldade de ereção. Nas mulheres, o ressecamento vaginal é grande vilão que acaba provocando dor durante a penetração. A diminuição da libido também é outra queixa muito comum relatadas pelas idosas. Outro fator que pode atrapalhar as relações é a quantidade de doenças. “Principalmente aqui no Brasil, os pacientes acima de 60 anos geralmente têm alguma comorbidade. A gente nota muito no atendimento que as relações param de acontecer por conta disso”, aponta a médica.  

Para evitar ou resolver as dificuldades, a principal orientação é sempre procurar atendimento médico. Para os homens, encarar o medo ou receio e ir ao urologista ou andrologista é essencial para prevenir ou solucionar os problemas sexuais. Já para as mulheres, a visita ao ginecologista é essencial. “A mulher precisa ir para um ginecologista para ser examinada, para ver se tem alguma lesão, ser orientada a usar cremes e lubrificantes. O ponto importante é deixar a relação ser o mais confortável possível para que não haja trauma para ninguém”, detalha Karina.

Em meio aos problemas físicos e psicológicos, há, ainda, um outro obstáculo a ser enfrentado pelos idosos que querem manter a vida sexual ativa: o preconceito. Dados da pesquisa do Datafolha apontam: de cada cem homens com 60 anos ou mais, 83 afirmaram que costumam ter relações sexuais. Ao consultar a mesma quantidade de mulheres, o número caiu para 29. “Existe uma cultura de que a mulher quando está na menopausa e o homem quando está com mais de 60 anos não tem mais idade para ter relação. Mas a mulher sofre ainda mais com isso. A sociedade não acha estranho um homem de 80 anos que continua tendo relações sexuais, mas acha estranho uma mulher de 60 que tenha.  Eu chego a ouvir de pacientes: 'claro que não tenho relação, doutora. O que meus filhos vão pensar de mim?' Principalmente para mulher, o maior desafio é vencer esse preconceito”, aponta a médica.

Por Eduarda Esteves e Marília Parente

Violência física, sexual ou doméstica, abandono da família, preconceito e sobrevivência econômica. Situações de hostilidade como essas perpassam o ambiente da prostituição em que estão inseridas as travestis no Brasil. Para muitas profissionais, no trabalho com o sexo, além da questão financeira, elas buscam amor, atenção e o acolhimento que faltou em casa ao assumir sua travestilidade.

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Aos 40 anos, a pernambucana Cláudia Morena passou boa parte da vida trabalhando com o seu corpo. Ela relembra que se descobriu travesti aos 12 anos e por conta da não aceitação da família e falta de dinheiro, entrou na prostituição por achar que era o único caminho possível. “Durante muitos anos me prostitui nas avenidas, nas BRs. Já levei carreira, fui jogada em um açude, apanhei, e também tomei tiro. Um cliente fez de tudo comigo e no fim mandou nem olhar para trás e disse que iria atirar. Eu não acreditei e dei as costas para ele. Alguns segundos depois comecei a andar, ele sacou a arma e disparou. A minha sorte foi que eu, maloqueira de rio e criada nas comunidades, fiz um zigue-zague e pulei dentro dos matos. Não fui atingida e fiquei por horas escondida com medo dele me achar”, relembra Cláudia, ainda com calafrios ao pensar sobre o fatídico dia.

Em 2002, ela descobriu que era soropositiva, estava infectada com o vírus HIV, após ser socorrida e internada. “Eu não me protegia e não tinha muito conhecimento sobre proteção”. Cláudia foi encaminhada para o Hospital Otávio de Freitas, no Recife, e o diagnóstico era pneumonia. “Tinha juntado um trocado bom com a prostituição e ia construir a minha casa. Mas a doença me pegou de jeito e tive que me tratar com o dinheiro”, disse. De acordo com a estudiosa Lidiana Diniz, na pesquisa “Silenciosas e silenciadas: descortinando as violências contra a mulher no cotidiano da prostituição”, a prostituição para as mulheres oriundas de camadas sociais mais baixas não é algo transitório e temporário. Se torna uma alternativa em busca da sobrevivência.

Na profissão, ela diz ter ganho dinheiro, mas também muita desgosto pela vida, vícios no álcool e nas drogas e o ódio dos homens com quem se relacionava. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

“Eu pensava que eu ia morrer e estou viva há 16 anos e não sinto quase nada. Pensei muito em sair da prostituição porque muitos clientes não querem usar camisinha e eu não queria prejudicar ninguém e também me proteger. Estava vulnerável”, diz.

Cláudia conta que a vida deu uma guinada quando conheceu o Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), organização não governamental que auxilia pessoas vivendo com o vírus HIV e doentes de Aids em Pernambuco. “Eu era muito humilhada na rua, todo mundo me chamava de frango. Foi quando me deram um cartão do GTP e eu aprendi meu nome social, eu sou Cláudia. Também ganhei uma profissão, sou auxiliar de cozinha e de recepcionista, além de fazer faxinas para me manter”, pontua a ex-garota de programa.

Na profissão, ela diz ter ganho dinheiro, mas também muita desgosto pela vida, vícios no álcool e nas drogas e o ódio dos homens com quem se relacionava. Apanhou, apanhou, foi roubada, enganada e só teve novamente esperança em viver quando encontrou o homem de sua vida. “Eu o achei em um barzinho. Eu estava do outro lado da rua e o avistei. Ele tinha um porte e os cabelos lisos. Era lindo. Pensei logo, achei o amor da minha vida. E foi dito e feito. Ele me viu e achou que eu era mulher mesmo, de cara. Eu gostava de beber também e a gente se dava muito bem. Fomos morar juntos, ele me aceitou como travesti e também portadora do HIV. Mas, foi uma luta porque a mãe dele não aceitava ele namorar um homem que virou mulher e nos expulsou da casa dela. Fomos morar em um barraco no meio do mato”, relembra Cláudia.

Em meados de 2012, ela ainda trabalhava com prostituição quando o conheceu, mas detalha que relação dos dois era muito além da cama, até porque a doença do Marcelo, o seu marido, prejudicava a sua vida sexual. “Ele bebia muito e muitas vezes nem conseguimos ter relações sexuais. Mas a gente trocava carinho, se ajudava em casa, ficava na cama. Era um casal de verdade”, orgulha-se Morena.

"Eu chorava muito sentindo falta dele, ainda choro. Perdi o amor da minha vida”. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Ela estava feliz com a nova vida e relata que ele entendia a profissão dela na época porque trazia renda para casa. Cláudia já tinha se relacionado com outros homens, mas eles a batiam e não queriam nada além de sexo. “É muito complicado encontrar o amor para uma travesti. Muitos homens são interesseiros e pensam na nossa casa, na comida no prato, na lavagem de roupa e no sexo. Alguns me diziam que eu dava de dez a zero nas mulheres que eles já tinham morado, mas era um elogio falso porque só éramos boas se a gente fosse dona de casa e transasse com eles. Dizem que amam por dinheiro. Muitas vezes eu precisei de um amor na vida toda. Não tive isso da minha família”, lamenta ao contar um pouco sobre a trajetória de vida.

Cláudia Morena viveu com Marcelo por pouco mais de três anos e foram muitas dificuldades, financeiras e familiares. “Eu cuidei dele a vida toda e ele caiu muito doente. Em uma época, ficou internado grave. Eu ia visitá-lo no hospital e ele dizia às enfermeiras que eu era a mulher dele e era travesti. Eu me orgulhava disso, ele dizer que a esposa dele era grande e bonita”. Mas, em 2015, Marcelo morreu nos braços dela dentro da casa dos dois, por causa da bebida. “Eu chorava muito sentindo falta dele, ainda choro. Perdi o amor da minha vida”.

Para ela, o amor só chegou mais tarde, mas valeu a pena esperar e viver três anos felizes. "Quem me ensinou a amar foi Marcelo. Ele me botou dentro de uma casa, enfrentou a família e fez tudo por mim. Morreu nos meus braços o meu eterno amor”.

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Comércio ou afeto? Os dois

O suor ainda escorre pelos poros da profissional do sexo A.B quando ela se lembra do primeiro espancamento. Aos 24 anos de idade, a gigante de um metro e noventa dois centímetros de altura volta se parecer com o adolescente de quinze anos exasperado que apanhou de mais de dez colegas de sala. “Meu pensamento era dizer que eu era inútil. Desisti de ir à escola”, conta. Irredutível em ser quem era, A.B largou o nome civil e passou a se apresentar com o nome que escolheu aos comércios em que buscou emprego. Após inúmeros currículos enviados e nenhuma admissão, viu na prostituição o único espaço de trabalho possível. Entre as performances quentes na internet e o perigo das ruas, conta com os clientes fixos para manter alguma segurança física e financeira, cultivando com eles uma complexa relação afetiva e comercial. 

“Tem um cliente meu que desde os 16 anos mantenho contato. Conheci através de um amigo e já deixei claro que era garota de programa, fui para cima dele e pedi dinheiro. Eu estava precisando muito e ele me deu”, conta. Com um ano de “batalha”, conforme as profissionais do sexo denominam as jornadas de trabalho, veio o primeiro casamento. “Passamos quatro anos juntos. Ele era mais velho e muito possessivo. Não queria que eu saísse de casa e ficava me mandando cuidar da vida doméstica. Um dia, ele chegou em casa bêbado com uma crise de ciúmes e me bateu, puxei um facão para ele e acabei o casamento”, lembra. Divorciada e emocionalmente fragilizada, A.B. voltou à rotina de prostituição. 

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Se, durante o casamento, a mínima estabilidade financeira era dada pelo companheiro, com o fim dele, no primeiro aperto, era ao mais antigo cliente que ela recorria. “Até hoje, peço para ele comprar um gás, pagar uma conta ou até depositar dinheiro para mim se faltar algo em casa. Sou como uma amante, uma rapariga”, relata. Na cama, ele lamenta pela diabetes e os problemas de pressão. Depois do sexo, ou até mesmo sem deixar tempo para que ele seja praticado, por vezes os encontros são marcados por desabafos íntimos sobre a esposa e os filhos, que nem sequer sabem da existência do relacionamento extraconjugal. “Ele se abre sempre comigo e, independentemente da gente acreditar ou não, está sendo paga pra isso”, completa A.B.

Quando um namorado ou affair se apresenta na vida pessoal, precisa dividir os carinhos e atenção com os clientes. Os caminhoneiros, garante A.B., são os mais carentes. “Acontece de eles quererem passar até um pernoite com a gente só pra estar falando, nem tanto pelo sexo. Falam muito sobre os locais que estão indo e as viagens e me perguntam sobre a minha vida”, afirma. A.B. precisa ainda ouvir as esposas, quando desconfiam da traição. “Elas pegam o telefone e ligam para dizer coisa comigo. Vão mais em cima de mim do que do marido delas. Acho que têm que ir atrás deles”, opina. 

A.B. sobre desabafos e lamúrias dos clientes: "A gente está sendo paga para isso". (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Com os rendimentos do trabalho, A.B. constrói uma casa para ela e outra para sua mãe, acometida por infecção causada pela bactéria H.Pylori, que ocasiona fortes dores de estômago e pode aumentar o risco para o desenvolvimento de um câncer. “Tudo que faço é pela minha mãe, penso muito em dar conforto para ela e poder ir viver minha juventude. Quando ela passa mal, sou eu que cuido”, lamenta. Orientada pelas colegas de trabalho mais experientes, A.B. acredita que mulheres transexuais têm “prazo de validade” no mundo da prostituição. “Trinta anos. Depois disso, a gente fica velha. Ninguém mais quer”, opina. Inspirada pela irmã graduada em enfermagem, A.B. acaba de voltar ao ensino médio, que espera concluir para realizar o sonho de sair da prostituição. “Acho que nessa área tem mais espaço para as trans e travestis. Quero entrar na faculdade e fazer um concurso público. Meus clientes não são meus amigos: quando ele deixa de pagar, para mim, não tem valor nenhum. Da mesma forma que não tenho para ele”, divide.

Sexo e amor não andam obrigatoriamente juntos e o que importa mais na hora de escolher um parceiro é a atração física. Estes foram alguns dos resultados levantados por uma pesquisa realizada pelo Match Group Latam, que ouviu 1.572 solteiros, homens e mulheres, na tentativa de entender como as pessoas têm se comportado em relação ao sexo. 

Segundo a pesquisa, 59% dos homens e 40% das mulheres afirmaram que o sexo está diretamente ligado à atração física. Para 12% dos solteiros e 10% das solteiras, sexo e amor são coisas completamente direfentes e o envolvimento amoroso seria fundamental apenas para 15% da opinião masculina e 26% da opinião feminina.

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No que diz respeito à prática do sexo casual, 62% das mulheres acham normal na paquera assim como para 85% dos homens, mas elas ainda o praticam menos do que eles, numa diferença de 38% para 15%. Porém, apesar dos números indicarem um certo desprendimento em relação aos sentimentos, ambos concordam quando perguntados se sexo com amor é melhor: 40% dos homens e 54% das mulheres garantiram que a combinação funciona bem mais.

Nesta quarta-feira (6/9), véspera de feriado, é celebrado o Dia do Sexo. A data foi 'criada' por uma empresa de preservativos e terminou pegando. A escolha do dia é sugestiva e faz alusão à uma famosa posição sexual representada pelo número 69. Neste dia, relembramos alguns dos momentos mais picantes da TV brasileira, e separamos novelas e casais que renderam muitas cenas de sexo entre os personagens. Confira:

Verdades Secretas

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Na novela de Walcyr Carrasco não faltaram cenas sensuais. A trama principal tratava da história de Angel (Camila Queiroz), uma menina que queria crescer na sua carreira de modelo e ganhar dinheiro para ajudar sua família, e terminava fazendo ‘book rosa’, nome dado a programas sexuais feitos pelas modelos com empresários ricos. Angel e o seu primeiro cliente, Alex (Rodrigo Lombardi), se apaixonam e começam um relacionamento polêmico, além de contracenar nas cenas mais quentes da novela das 23h, com destaque para a primeira noite do casal e para a cena em que ele projeta imagens sob o corpo nu da modelo. Além deles, outros atores tiveram seus momentos picantes na novela, como Grazi Massafera, Reinaldo Gianechini, Guilhermina Guinle e outros mais.

Liberdade Liberdade

A trama fictícia era ambientada em meio aos acontecimentos que sucederam a Inconfidência Mineira. Nela, uma cena em particular chamou muita atenção: a primeira cena de sexo gay exibida pela Globo. A cena foi protagonizada por André (Caio Blat), irmão e melhor amigo da protagonista, e Tolentino (Ricardo Pereira), um militar grosseiro, que viviam um romance proibido na novela. Outro momento quente que também chamou atenção foi a cena de Dionísia (Maitê Proença) e Saviano (David Junior), um dos seus escravos que ela fazia de objeto sexual.

Gabriela

Na adaptação da obra de Jorge Amado, Juliana Paes deu vida à protagonista que dá nome à novela. Sua personagem era uma retirante, vinda do agreste baiano, extremamente sensual com seu jeito de ‘bicho do mato’. Ao chegar na cidade de Ilhéus, ela termina encantando Nasib (Humberto Martins), um comerciário local, além de deixar muitas pessoas de queixo caído com sua sensualidade. Os dois protagonizam momentos quentes ao longo dos capítulos, especialmente no último, que marca a reconciliação dos dois.

Amor à Vida

Na novela das 21h, dois personagens que não fazia parte da trama principal se destacaram e conquistaram o público. Michel (Caio Castro) e Patrícia (Maria Casadevall) formavam um casal que mantinha um relacionamento baseado em sexo casual, mas que depois se tornou uma grande paixão. Os dois dividiam momentos igualmente divertidos e picantes, com direito a muitas cenas de pegação que às vezes eram seguidas por momentos engraçados.

Saramandaia

A história traz toques de fantasia, e os personagens que habitam a cidade de Bole-Bole, que passa depois a se chamar Saramandaia, tem características especiais. João Gibão, o protagonista, tem um par de asas angelicais, por exemplo, enquanto sua amada, Marcina, fica com o corpo super aquecido quando está excitada, chegando a tocar fogo nas coisas ao seu redor. As condições especiais da personagem dificultam a vida dos dois na hora H, e o casal demora a ter sua primeira vez. Até lá, Gibão fantasia diversas vezes o momento, rendendo imagens sensuais para os telespectadores. Quando finalmente os dois transam, o ato acontece no meio do mato e da chuva, em uma cena quente e com cara de conto de fadas.

Avenida Brasil

A super bem-sucedida novela de Manuel Carneiro tratava da sede de vingança de Nina, uma garota que perdeu o pai quando pequena e foi jogada em um lixão pela madrasta, Carminha. Mas, além da vingança, a história de Nina também envolve um amor de infância, que ela conheceu no lixão. Depois de tanto tempo separados, quando ela reencontra Jorginho e revela ser quem é, os dois não resistem e dividem cenas quentes com muita paixão, como a primeira vez dos dois.

Os Dias Eram Assim

A supersérie, como a Globo chama, começou sua história nos anos de ditadura, e atualmente é ambientada no período após o fim da repressão. O destaque picante aqui vai para a cena de beijo triplo entre o comerciante Toni, sua atual namorada, Maria, e sua ex, Monique. Os três compartilharam cenas que chocaram a muitos nas redes sociais. Nos momentos exibidos houve muito beijo, pegação, sexo a três e taças de vinho para completar. 

Nada Será Como Antes

A série se passa nos anos 1950, tendo como foco a inauguração da primeira emissora brasileira e o desejo das personagens de alcançar o sucesso nesse meio. A dançarina Beatriz (Bruna  Marquezine) é uma dessas figuras, e faz de tudo para virar uma atriz famosa. Ao longo da série, ela se envolve em um triângulo amoroso pra lá de fogoso com os irmãos Otaviano (Daniel de Oliveira) e Julia (Letícia Colin). Com os dois, Marquezine protagonizou cenas que deram o que falar, especialmente pelo vazamento de um desses momentos antes da hora e pela nudez da atriz. Sua personagem teve também cenas quentes com outras pessoas na trama.

Justiça

A série da Globo tratava de quatro histórias diferentes que se ligavam em algum momento, e gerou muita repercussão ao mostrar Marina Ruy Barbosa em momentos picantes para os telespectadores. A ruiva chegou até a aparecer de topless em um dos momentos em que contracenava com Jesuíta Barbosa, com quem ia casar na história. Em outro momento, ela também dividiu uma cena no chuveiro com Pedro Lamin, minutos antes da sua traição ser descoberta e sua personagem ser assassinada pelo noivo. 

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--> Dia do Sexo: Recife tem primeira doceria erótica do país

Esta quarta-feira (6) é o Dia do Sexo, festejado todos os anos na sugestiva data 6/9. Como parte das "comemorações", nesta terça-feira (5), o Recife ganhou um presente saboroso. Batizada, não por acaso, de La Dolceta, a primeira doceria erótica do país abriu as portas no centro da cidade, com a proposta de promover a autonomia sexual das mulheres, a diversidade de sexualidades e a quebra de tabus relacionados ao sexo. Em um evento bem-humorado denominado “Sarrau erótico”, o espaço foi inaugurado com recital e exposição dos produtos, que vão de doces, a roupas íntimas e artigos típicos de sex shops, como próteses e lubrificantes.

De acordo com uma das sócias da La Dolceta, Kesia Salgado, a denominação provocativa do estabelecimento é intencional. “A escolha foi bem coerente com a nossa proposta, traz nossa essência irreverente, logo de cara. Surgiu de uma feliz brincadeira e contribui para criar o clima de descontração que nos interessa”, comenta. O empreendimento é fruto da união dos projetos Donna K, um trabalho de consultoria e venda de sextoys, e da Colmeia da Preta, que já comercializava doces e bolos, tendo sido desenvolvido por equipe exclusivamente feminina. “Juntas, desenvolvemos a ideia de um espaço onde as pessoas possam se deliciar com um doce maravilhoso e conversar sobre sexo e suas possibilidades, além de tirar dúvidas e adquirir produtos eróticos”, completa Kesia.

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Outra sócia do empreendimento, Jaqueline Pinheiro explica que o público-alvo da doceria são as mulheres e LGBT’s que não se sentem contemplados pelos produtos e atendimento oferecidos pelos sex shops tradicionais. “La Dolceta não foi criada para ser mais do mesmo. Somos um ambiente em que pessoas que vivem sua sexualidade fora da normatividade podem se sentir à vontade, sem que a diversidade de possibilidades de suas relações e sua autonomia sexual, especialmente no que diz respeito às mulheres, seja ignorada”, comenta.

Além dos brigadeiros, bolos, cupcakes e biscoitinhos amanteigados, alguns em formato de partes íntimas do corpo humano, La Dolceta também oferecerá o serviço de organização de eventos. “Promoveremos festas como despedida de solteira e até despedida de casada, se a cliente está saindo de um relacionamento abusivo e, por exemplo, decide comemorar, dentro de um conceito que chamados de “new life party”, uma festa de vida nova. A depender do pacote, os eventos podem contar com dançarinos e serem realizados na própria doceria”, esclarece Jaqueline Pinheiro. Questionada acerca de uma possível rejeição do empreendimento, Jaqueline é categórica: temos consciência de que nessas camadas conservadoras vamos encontrar alguma resistência, mas elas não são nosso público-alvo. Somos todas mulheres, estamos acostumadas a resistir”.

Serviço

La Dolceta

Endereço: Rua Mamede Simões, 115, Loja 11, Santo Amaro

Telefone: (81) 3132-6466

Funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 20h

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“O Dia do Sexo para mim é uma data como outra qualquer. O bom é fazer sexo independente do dia. Na escola, acho muito importante quando os professores falam sobre relações sexuais. Isso deixa os jovens informados”. O depoimento é do estudante Anderson Victor Braga, de 17 anos. Ao lado de sua namorada, em um clima de puro romance, o jovem conversou com a nossa reportagem, no início da noite desta sexta-feira (6), no centro do Recife, sobre como o sexo é discutido nas salas de aula. Sua companheira, Ana Cecília Marques, 16, apesar da vergonha não deixou de falar sobre o assunto.



“Falamos sobre sexo em qualquer lugar, mas, antigamente, antes do ensino médio, os professores discutiam mais sobre o assunto. Já meus pais não comentam nada. Para eles, falar sobre sexo vai fazer com que eu tenha mais vontade de fazer. Eles queriam que eu me resguardasse”, contou Ana Cecília, aos risos e com aspectos tímidos. A relação de dez meses com Anderson foi o suficiente para os dois tomarem uma decisão. “A minha primeira vez foi com ele. Anderson também perdeu a virgindade comigo. Ele foi maravilhoso e muito carinhoso. É muito bom fazer sexo com quem a gente ama”, relatou a estudante. “Já tive várias namoradas, mas, fazer sexo com ela foi especial. Sempre conversei sobre isso com meus amigos mais íntimos. Conversar com os professores só às vezes”, comentou Anderson.

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Célio Silva, de 15 anos, estudante do Colégio Estadual Ginásio Pernambucano da Rua da Aurora, contou que a escola oferece orientação sexual por meio de aulas extras. “Acho muito importante quando os professores conversam comigo e com os outros alunos. Agora, em casa, não fico muito à vontade para conversar com meus pais”, revelou Silva. “Os professores falam muito sobre sexo e nos orientam. Meus pais falam que eu só devo pensar em sexo depois do casamento. Eles querem que eu conserve a minha virgindade. Eu acho essa ideia muito interessante porque ser virgem hoje é uma raridade”, opinou a jovem Naeli Priscila Amâncio, de 16 anos, que também estuda no Ginásio Pernambucano.

Namoradas

Além do sexo, outro tema que deve ser discutido nas escolas é a homossexualidade. Entretanto, Julia Santos, 17, que namora uma garota que não quis revelar a identidade dela, afirmou que o assunto nunca foi discutido nas escolas onde estudou.

“Sobre sexo os professores não falavam. Discussões sobre gays também nunca vi. Só falo mesmo sobre essas coisas com meus amigos”, disse Julia. A garota revela que já namorou homens, mas, há um ano tem um relacionamento com sua companheira.



“Com os meninos sempre senti algo estranho. Me descobri como lésbica depois que comecei a namorar com ela. Este ano tive a primeira relação sexual e foi com a minha namorada. Acredito que as escolas deveriam abordar mais o assunto. Isso ajuda os estudantes a se descobrirem e se protegerem ao fazer sexo”, declarou Julia.    

Há cinco anos, uma campanha bem humorada de uma empresa de camisinhas marcou, por razões óbvias, a data desta sexta-feira (06/09) como o dia do sexo. Apesar de não ser um marco oficial, várias empresas do segmento aproveitam o momento para promover seus produtos. A cada ano, o mercado erótico ganha mais espaço no cenário brasileiro. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercados Erótico e Sensual (ABEME), o setor fechou o ano de 2012 com com um aumento de 17% na comercialização de produtos eróticos.

Entretanto, engana-se quem pensa que o público-alvo desses produtos é homogêneo. Pelo contrário, independente da orientação sexual ou religiosa, em determinado momento, todos procuram apimentar as suas relações visitando os famosos sex shops. 

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Pensando nisso, a equipe da TV LeiaJá foi conversar com a dona de um desses estabelecimentos para dar dicas para quem quiser aproveitar o dia de hoje em grande estilo.

A empresária Gedai Silton divide o seu tempo de trabalho entre a indústria da moda e a indústria de brinquedos e cosméticos sexuais, e em ambas as áreas sempre tenta promover aquilo que as mulheres procuram, o bem-estar. "Eu sempre quis agregar um projeto onde eu pudesse ter a moda (…), o bem-estar e beleza e estética", comenta. 

Pensando nisso, ela montou o Secrets, sex shop que tem uma ideia inovadora: promover a naturalidade no tratamento do tema e fazer com que ninguém se sinta de fora na loja. 

A única restrição é a idade, que assim como acontece com todos os outros estabelecimentos do ramo, só aceitam pessoas maiores de 18 anos. "Eu queria trazer para conceito da loja esse perfil da naturalidade, porque o sexo é natural, é bacana, (…) seja ele a forma como você quiser", afirma.

Além disso, a empresária também apresenta alguns produtos "básicos" para quem quiser animar o dia de hoje. Segundo ela, os famosos géis que esquentam e esfriam e as canetas comestíveis. Confira no vídeo abaixo a entrevista na íntegra.

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O Dia do Sexo é festejado nesta sexta-feira (6), mas é preciso ter muito cuidado e atenção na hora de comemorar. As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) continuam atingindo grande parte da sociedade e afetando a saúde de adolescentes e adultos. Em Pernambuco, por exemplo, 17.459 casos de HIV foram identificados entre 1983 a julho de 2012. 

Neste mesmo período o Recife notificou 7.545 pessoas com a doença e até 14 de maio de 2013 já havia contabilizado 159 novos casos. São números que não param de crescer e precisam de políticas de saúde eficazes e, principalmente, da consciência da população para ser combatido.

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Na capital pernambucana, o trabalho de orientação é desenvolvido pela Divisão DST/AIDS da Secretaria de Saúde. O núcleo desenvolve campanhas e atividades preventivas, além de capacitar os profissionais das Unidades de Saúde da Família para que as equipes acolham e orientem os pacientes infectados.

Atualmente um trabalho de testagem rápida de HIV e Sífilis está sendo realizado nas maternidades Bandeira Filho, Barros Lima e Arnaldo Marques. “Infelizmente muitas mulheres ainda não fazem o pré-natal e deixam de realizar esses exames fundamentais. Por isso estamos dando uma atenção especial a esse público”, explicou o Chefe da Divisão DST/AIDS, Ewerton Marinho. Caso seja detectada a doença, a unidade de saúde oferece a quimioprofilaxia, que reduz até 98% a chance do bebê ser infectado. 

A divisão também está promovendo a descentralização dos testes de HIV e Sífilis. O serviço que antes só era oferecido na Central de Testagem e Aconselhamento (CTA), no bairro da Boa Vista, área central do Recife, agora é ofertado em 32 postos de saúde, como a Policlínica Waldemar de Oliveira, em Santo Amaro, e o PSF Alto José do Pinho. “A proposta é ampliar esse número, até o final do ano, para 42”, explicou.

Apesar da evolução da ciência e tecnologia, a camisinha ainda se destaca como a melhor e mais importante forma de prevenção. Mas isso só ocorre com o uso correto e em todas as relações sexuais. “Não adianta a pessoa utilizar a caminha esporadicamente. A utilização deve ocorrer em toda ocasião”, orientou.

O preservativo pode ser adquirido de forma gratuita em qualquer posto e unidade de saúde do Estado. Por mês Pernambuco distribui um total de três milhões de preservativos masculinos e 40 mil femininos. Por ano, no Recife, são disponibilizados quase 5 milhões de camisinhas masculinas e 40 mil femininas.

Confira a relação das principais DSTs:

Sífilis - O agente causador da sífilis é uma bactéria conhecida como Treponema pallidum. No início, a doença ataca as vias urinárias e genitais, podendo, caso não tratada, espalhar-se para o sistema cardiovascular e nervoso. Gerando uma infecção generalizada, pode levar o doente a morte. Nas mulheres doentes, o aborto e o parto prematuro são algumas das consequências.

Gonorréia - Está doença ocorre após o contato com a bactéria conhecida por Neisseria gonorrheae. Causa uma grave inflamação na uretra e, quando não tratada, pode espalhar-se pelo sistema genital, vias urinárias, reto e articulações. Se não tratada corretamente, a doença se desenvolve, podendo levar o doente a outros problemas como, meningite, problemas cardíacos e artrite.

Clamídia - A bactéria Chlamydia trachomatis é o agente causador da doença. Ela ataca os canais urinários e sistema genital, causando inflamação nestas áreas. Se não tratada, pode chegar a uma infecção crônica, gerando a infertilidade no homem. Em mulheres, as complicações também são graves: infertilidade, dores pélvicas, formação de abscessos, entre outras complicações.

Tricomona - Esta doença é causada por um protozoário do gênero Trichomonas Donne. Este protozoário pode instalar-se nos sistemas genital e digestivo. Provoca quadros inflamatórios na uretra dos homens e no canal vaginal das mulheres. Embora não acarrete complicações mais sérias em sua fase evolutiva, a doença pode facilitar a disseminação da infecção por HIV.

Candidíase - Esta doença é uma das causas mais comuns de infecção genital. Os sintomas são coceira, ardor e corrimento vaginal semelhante a nata do leite. É mais comum em mulheres, causando inchaço e vermelhidão no órgão sexual feminino. As lesões podem se espalhar pela virilha. Apesar do mais comum ser a transmissão via relação sexual, existem outros fatores que colaboram para isso: uso de anticoncepcionais, antibióticos, obesidade, diabetes melitus, gravidez e uso de roupas justas. O principal agente da doença é o fungo Candida albicans.

Herpes genital - Causada pelo vírus herpes simplex (tipo 1 ou tipo2). Surgem lesões dolorosas, de tamanho pequeno, na região genital (mucosa e pele). O período de incubação do vírus é de, aproximadamente, 25 dias. 

Fonte: Divisão DST/AIDS

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