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Um homem identificado como Luiz França de Lima, de 25 anos, foi detido nessa terça-feira (3) sob a acusação de fingir ser padre para aplicar um golpe superior a R$ 100 mil. Durante dois anos, ele morou com um casal que pretendia desfazer o casamento da filha. Desconfiadas, as vítimas denunciaram o suspeito, que será indiciado por estelionato.

Após descobrir que o marido da filha era homossexual, os pais decidiram anular o matrimônio. Assim, conheceram o golpista, que garantiu ser padre e contou que passava por uma situação difícil. Muito religiosos, a família decidiu acolhê-lo.

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Natural de Pernambuco, o suspeito tinha batina e chegou a comandar uma missa no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Nas redes sociais, Luiz dizia ter cursado duas universidades na Europa e possuía doutorado. Para manter o golpe, ele também enviou o convite para uma suposta ordenação como diácono, que seria realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Para manter as aparências, ele saía da residência por volta das 7h, alegando que iria "rezar missas". Contudo, mantinha uma quitinete próxima à casa das vítimas e chegou a adquirir terrenos com o estelionato. Para conseguir mais dinheiro, informava que precisava realizar viagens ou que mais recursos eram necessários para o processo de anulação do casamento.

O Vaticano admitiu afastar de suas funções o diácono chileno Luis Rubio, acusado de abusar sexualmente de menores na localidade de Las Cabras, no centro do Chile, revelou nesta sexta-feira o arcebispado da cidade de Rancagua.

Rubio foi denunciado por conduta imprópria e abuso sexual de menores quando exercia o cargo de diretor de um colégio nesta localidade em 2013. Um ano depois, o arcebispo de Rancágua o afastou do cargo enquanto se investigava o caso.

Os resultados da investigação foram enviados ao Vaticano, onde quatro anos depois se recomendou sua expulsão.

A Congregação para a Doutrina da Fé, instituição do Vaticano que investiga casos de pedofilia de religiosos, "comunicou que o pedido de dispensa de suas obrigações solicitada pelo diácono Luis Alberto Rubio González lhe foi imposta".

O caso de Rubio veio à tona em maio passado, quando o Canal 13 revelou uma suposta rede de abusos sexuais integrada por padres e religiosos autodenominada "A Família", após denúncia de uma fiel.

Rubio foi entrevistado e admitiu ter "cometido um erro, mas não um crime".

No total, 14 sacerdotes e religiosos de Rancagua foram suspensos enquanto as autoridades eclesiásticas investigam o caso da "Família". A Procuradoria de Rancagua também abriu uma investigação sobre mais este escândalo envolvendo a Igreja chilena.

O papa Francisco aceitou em maio a renúncia de cinco bispos chilenos, em meio a denúncias de encobrimento de dezenas de casos de pedofilia cometidos por religiosos.

Após uma investigação, Francisco reuniu os bispos chilenos e criticou duramente o grupo pelo tratamento dado às denúncias.

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