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Ana Paula Siebert decidiu abrir uma caixinha de perguntas nas redes sociais para interagir com os seguidores e acabou respondendo algumas dúvidas que eles têm sobre Fabiana Justus, que foi diagnosticada com leucemia e está em tratamento.

Uma internauta perguntou à esposa de Roberto Justus como a família reagiu à notícia, ao que ela respondeu:

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"Ficamos muito assustados. É aquele tipo de rasteira que a vida dá sem a gente esperar. Temos a certeza que ela ficará 100%, mas o tratamento é difícil, a parte de ficar longe de todos é super difícil".

Questionada sobre quando visitará a enteada no hospital, a famosa explicou que ainda não pode vê-la.

"Ela não pode receber visitas gente. Ela está isolada em tratamento, e assim que ela puder, eu estarei lá, claro".

Outra seguidora disse:

"Te achei abatida, igual quando o Roberto ficou doente. Muita força para vocês, já deu tudo certo, amém".

Em resposta, Ana Paula explicou que está muito abalada, mas segue mantendo energias positivas para que Fabiana siga bem no tratamento da doença.

"Estou até mais do que quando foi ele acredita? Passamos por um ano do tratamento dele, acabou em novembro de 2023 e agora um super baque de novo! Mas tudo vai dar certo e eu não tenho nem o direito de reclamar, perto do que a Fabi está passando. Eu tento ser positiva, fiz isso no tratamento dele e deu certo. Só penso coisas boas, rezo e tenho certeza que o primeiro dia do final feliz já começou!".

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Fabiana Justus emocionou os seguidores ao compartilhar um vídeo em que aparece segurando o filho caçula no colo após receber o diagnóstico de leucemia. A filha de Roberto Justus relembrou como foi o momento em que soube que não poderia mais amamentar o pequeno, que tem apenas cinco meses de vida.

Em uma publicação nas redes sociais, ela mostrou o registro, em que ela aparece sorrindo e cantando nos braços da mamãe, que não consegue conter as lágrimas. Na legenda, a famosa começou escrevendo:

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Esse foi o dia que eu soube exatamente o que eu tinha... No dia seguinte que cheguei no pronto-socorro achando que seria medicada e iria para casa. Fiquei internada para fazer exames e recebi o diagnóstico. Soube nesse dia que teria que parar de amamentar.

Em seguida, Fabiana fez uma reflexão sobre os momentos especiais com o caçula e o amor que recebe da família.

Foram cinco meses de amamentação exclusiva... Cinco meses do nosso momentinho mais delicioso juntos! Mas sei também do privilégio que eu tive de poder amamentar meu bebê... sou grata por isso! MUITO grata! Depois de mamar, o Luigi deitou no meu ombro e ficou assim, cantando. Eu obviamente não consegui conter a minha emoção! Esse amor é o que me move! O amor dos meus três filhos esperando por mim!

Não há profissionais de saúde aptos ao diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede pública de saúde de, pelo menos, 68 municípios pernambucanos. O dado, revelado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) em um estudo sobre a qualidade do atendimento a pacientes autistas no estado, representa 37% das 184 municipalidades. Além disso, nos locais onde há atendimento aos usuários com TEA, apenas 10% são especializados. Ou seja, dos 846 profissionais que trabalham com autistas na rede púbica, apenas 82 possuem formação para essa finalidade. 

Além disso, somente 39 municípios contam com ao menos um terapeuta ocupacional em seu quadro de profissionais de saúde. Ainda segundo o levantamento, 159 municípios (86%) informaram não ter realizado qualquer capacitação relacionada ao TEA aos seus profissionais, nos últimos três anos. A fila de espera para consulta com esses especialistas, hoje, é de cerca de 10 mil pessoas com indícios do transtorno, em 102 dos municípios do Estado. 

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O estudo mostrou que os principais motivos para a escassez de políticas direcionadas é a falta de dados sobre a quantidade de pacientes com o transtorno em cada localidade, e de ações eficazes para o diagnóstico e tratamento. Outro problema observado é a ausência, ou insuficiência, de médico especialista e de uma equipe multidisciplinar mínima para realizar as terapias necessárias ao desenvolvimento da pessoa autista.   

Apenas 36,8% das localidades avaliadas realizam o atendimento em unidades de saúde especializadas e 30% (55) em unidades básicas de saúde (UBS), enquanto somente seis fazem atendimento em unidades exclusivas para pessoas autistas.  

Os dados enviados pelas prefeituras foram comparados a indicadores elaborados pela equipe de auditoria do TCE. As cidades foram enquadradas em seis níveis de infraestrutura: “Alto”, “Muito Alto”, “Moderado” (2), “Baixo” (27), “Muito Baixo” (95) e “Crítico” (58). Nenhuma delas chegou aos níveis “Alto” ou “Muito Alto”.  

“Essa é uma realidade que precisa ser mudada, porque trata da saúde e do futuro de pessoas até então esquecidas pelo Poder Público, incluindo os seus familiares”, destacou o auditor de Saúde do TCE, João Francisco Assis, um dos responsáveis pelo estudo.  

 

Chega ao Brasil nesta semana o exame americano PrecivityAD2, que, a partir de uma amostra de sangue simples, ajuda a identificar a doença de Alzheimer em estágios precoces. A iniciativa de colocar o teste no mercado brasileiro é do Grupo Fleury. O procedimento vai custar R$ 3,6 mil e, por ora, não há cobertura dos convênios.

A disponibilidade de um exame de sangue para diagnóstico da doença é importante para tornar esse processo mais acessível. Ele é quase três vezes mais barato que o PET amiloide (um exame de imagem), que custa cerca de R$ 9 mil e é considerado o padrão-ouro para a identificação do quadro. Ao mesmo tempo, é menos invasivo do que o teste de líquor (esse custa ao redor de R$ 3.500), que depende de punção na lombar, ou seja, uma agulha é usada para coletar o líquido da medula espinhal.

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"Esse exame é uma análise de proteínas que estão relacionadas à doença de Alzheimer, a beta-amiloide, tau e tau fosforilada. É feito no plasma (do sangue) e com uma técnica mais recente, que a gente chama de espectometria de massa e é capaz de detectar mínimas variações nessas proteínas", descreve Aurélio Pimenta Dutra, neurologista do Fleury Medicina e Saúde.

Segundo ele, o que diferencia o PrecivityAD2 de outros testes de sangue já disponíveis no Brasil é a capacidade de captar alterações na tau e também na tau fosforilada. Os demais, explica, focam apenas na beta-amieloide e, por isso, só predizem risco de um quadro clínico estar associado à doença e não tem "capacidade diagnóstica".

Cabe destacar que o PrecivityAD2 não é um exame de triagem, isto é, não serve para check-up. Ele deve ser aplicado em pacientes que já apresentem sinais e sintomas de declínio cognitivo.

O teste está disponível nas unidades da marca Fleury que ficam no Estado de São Paulo, mas, de acordo com Edgar Gil Rizzatti, presidente de Unidades de Negócios Médico, Técnico, de Hospitais e Novos Elos do Grupo Fleury, em breve deve chegar a todas as unidades do grupo. O exame pode ser realizado mediante pedido médico e o resultado é liberado em cerca de 20 dias.

O PrecivityAD2 é comercializado pela C2N Diagnostics, uma startup da Universidade de Washington, e foi desenvolvido por pesquisadores da mesma instituição. As amostras coletadas no Brasil são encaminhadas para avaliação nos Estados Unidos. O exame chegou ao mercado americano ainda em agosto. "Estamos preocupados em oferecer uma medicina no 'estado da arte'", diz Rizzatti.

Como é feito o diagnóstico do Alzheimer?

O diagnóstico de Alzheimer não é simples. O passo inicial sempre depende da reclamação do paciente ou de quem convive com ele sobre sintomas como falhas na memória. A partir disso, o médico vai aplicar testes neuropsicológicos para determinar se há declínio cognitivo (prejuízos na capacidade de processar pensamentos) em comparação com indivíduos de mesma idade e escolaridade.

Segundo Orestes Vicente Forlenza, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), se os déficits cognitivos causarem incapacitação para atividades usuais da vida diária, estabelece-se o diagnóstico de demência. Se o problema não estiver nesse nível, caracteriza-se o que é chamado de comprometimento cognitivo leve, que pode ser entendido como uma manifestação prodrômica da doença de Alzheimer.

A demência pode ser causada por uma série de quadros, e o principal deles é o Alzheimer. Nessa fase do diagnóstico, o médico pode pedir exames laboratoriais e de imagem para descartar outras causas e fechar um diagnóstico presuntivo de Alzheimer.

No entanto, para ter mais certeza, há exames de biomarcadores - elementos presentes no organismo que podem sugerir a ocorrência de uma doença. Os mais amplamente utilizados e conhecidos são o PET amiloide e a biópsia do líquor. O problema do primeiro é o preço e também o fato de que está disponível em poucos centros no País. Já o segundo é considerado invasivo. Mais recentemente, entraram em cena os exames laboratoriais de sangue.

O que os exames de sangue buscam

A causa do Alzheimer ainda não é clara, mas se sabe que a doença se instala quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado, segundo o Ministério da Saúde. Surgem fragmentos de proteínas mal cortadas e tóxicas dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles, formando placas (lesões). Como nosso corpo falha em eliminá-las, elas se acumulam no cérebro.

Duas proteínas são a marca da doença: a beta-amiloide e a tau. "Aparentemente, a beta-amiloide se acumula primeiro na forma de lesões extracelulares, em volta dos neurônios. Com o progredir da doença, parece que ela desencadeia a deposição de proteína tau em lesões intracelulares, que levam à morte neuronal", explica Claudia Kimie Suemoto, professora associada da disciplina de geriatria da FMUSP, que faz parte do Advisory Council da Alzheimer's Association International Society to Advance Alzheimer's Research and Treatment (ISTAART). Os biomarcadores vão sinalizar o aumento no nível dessas duas proteínas e permitem dizer quem tem ou não a doença.

O Alzheimer ainda não tem cura, mas, fora do País, algumas drogas têm sido usadas de forma experimental. Para um paciente poder ser elegível, é preciso saber os níveis de tau e beta-amiloide. Daí a importância de contar com um diagnóstico cada vez mais preciso. "É um caminho sem volta, (o tratamento) vai chegar no Brasil, vai ser aprovado e a gente precisa de exames assim pra poder indicar", fala Claudia.

O papel do exame de sangue no diagnóstico de Alzheimer

É nesse sentido que Claudia diz que o novo exame é "super bem-vindo" ao Brasil. Segundo ela, um exame que capta a tau no sangue, além da beta-amiloide, é "revolucionário", mas, por ora, tem limitações que precisam ser levadas em consideração.

Segundo o Fleury, o teste atingiu precisão de 88% quando comparado aos resultados quantitativos do PET amiloide cerebral. "É um exame de de equivalência, mas ainda não faz parte dos critérios diagnósticos", fala Dutra, neurologista do Fleury. "Ou seja, possivelmente será utilizado para complementar (outros exames) e, com a progressão da confiança, pode ser que futuramente ele faça parte de um dos critérios diagnósticos para doença de Alzheimer."

É importante lembrar que o cérebro é considerado um órgão "isolado", e é ali onde se instalam as placas de proteínas defeituosas. Então, por algum tempo, captar alterações em todos esses elementos a partir de uma amostra de sangue chegou a ser visto como algo pouco provável.

"A gente tem uma estrutura que envolve todo o cérebro que denominamos de barreira hematoencefálica. Essas proteínas ultrapassam essa barreira e caem no sangue. A questão é que a dosagem dessas proteínas no sangue é extremamente baixa, e outras técnicas foram utilizadas anteriormente pra tentar detectar essas variações, mas foram ineficazes", conta Dutra. O líquor, por outro lado, está dentro da barreira.

Apesar de considerar o PrecivityAD2 um dos "métodos mais promissores", Forlenza faz duas considerações. "Há outros métodos laboratoriais que também têm demonstrado bom potencial para a detecção dos biomarcadores da doença de Alzheimer em amostras de plasma, e ainda não se sabe qual será o melhor para aplicação clínica."

"Em segundo lugar, como toda tecnologia nova, ainda requer validação em amostras multinacionais. Na minha opinião, o método é excelente para pesquisa, mas o seu uso na prática clínica requer cautela, e não dispensa a expertise de quem solicita o exame e avalia os seus resultados", completa. Outra limitação, diz Claudia, é que muitos desses testes são baseados em estudos com uma população branca americana, e a aplicabilidade em outros grupos étnicos é discutida por cientistas.

Nesta segunda-feira (18) é comemorado o Dia Nacional da Conscientização do Retinoblastoma. Essa doença é o tumor intraocular frequente na infância e o pediatra geral tem um papel fundamental no diagnóstico dos tumores oculares, pois pode reconhecer um problema que não tenha sido notado pelos pais por causa do “brilho” no olho da criança. De acordo com o Registro Hospitalar de Câncer Pediátrico da Instituição, o retinoblastoma representa 11,1% de todos os tumores pediátricos.  

O sinal mais avistado é a leucocoria (reflexo do olho de gato), seguido do estrabismo, com isso, ocorrem 75% dos casos nos três primeiros anos de vida. “Pela demora diagnóstica e pelo maior tempo de encaminhamento, encontramos um grande número de pacientes portadores de tumores extraoculares. A análise incluiu o cálculo de frequências absolutas e relativas, bem como o teste exato de Fisher, para a verificação da associação entre variáveis categorias”, disse a pediatra de São Paulo, Tatiana Coelho.  

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O diagnóstico precoce é considerado o ponto ápice no tratamento de pacientes com retinoblastoma e os pediatras são capazes de detectar, em uma consulta simples de ambulatório, os sintomas desta doença, possibilitando o encaminhamento precoce a centros especializados. “Com o diagnóstico precoce do retinoblastoma, elevam-se as taxas de cura e se consegue preservar a visão em um grande número de pacientes, minimizando o tratamento e maximizando a qualidade de vida. Cabe a cada um de nós reintegrar esse paciente à sociedade de forma não discriminatória para que exerça sua cidadania de maneira plena como seus pares”, finaliza a pediatra. 

 

Durante entrevista ao podcast Papagaio Falante, do Fantástico, Letícia Sabatella refletiu sobre o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) aos 52 anos de idade. A atriz contou que ainda está se adaptando à descoberta e aprendendo mais sobre o assunto.

Enquanto falava sobre a questão, a artista relembrou que muitas vezes se sentiu incompreendida e teve hipersensibilidade a estímulos, como barulho: "Tem horas que eu chego a passar mal, parece uma agressão".

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Ao ser questionada, ela revelou como se sentiu ao receber o diagnóstico: "A sensação foi libertadora. Estou ainda nesse flerte de buscar a melhor compreensão sem desespero algum".

Letícia ainda refletiu sobre seus hábitos enquanto crescia: "Eu estava sempre estudando, sempre me formando em alguma coisa. Parecia que eue tinha que acrescentar e me construir. Eu sempre fui, de algum modo, reconhecida como pisciana, como artista, sonhadora, idealista ou até, em algumas situações mais abusivas, de maluca, louquinha".

Sem saber, a arte foi sua terapia e a ajudou a lidar com as dificuldades que iam surgindo.

"Eu reconheço que estou aprendendo sobre esse assunto, não sei sobre ele. Eu sei sobre mim muito intuitivamente, isso é o valor de um bom diagnóstico para margear o seu caminho. Uma pessoa que não se conhece fica muito mais suscetível a ser oprimida", concluiu Letícia.

Anderson Leonardo do Grupo Molejo foi diagnosticado com embolia pulmonar. Nas redes sociais da banda, os outros integrantes se pronunciaram sobre o estado de saúde do cantor.

No vídeo, Andrezinho e outros artistas pediram para que os fãs continuem orando pelo cantor. Na sequência, eles aproveitaram para reafirmar que os shows da banda devem continuar normalmente.

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"Olá, gente! Aqui quem está falando é a rapaziada do Grupo Molejo. Estamos aqui para passar uma mensagem para vocês. Estamos juntos com o nosso cantor, Anderson Leonardo, ele está aqui sob os cuidados [médicos]. Nós estamos aqui também para passar que nós estamos aptos a cobrir a agenda do Molejo, fazer todos os shows que temos que fazer. E pedimos para todos os nossos amigos e contratantes, todos os fãs, que continuem em oração e avisar a todos que vamos precisar muito da força de vocês e do carinho. Em nome do Molejo, aguardamos a positividade de todos", diz no vídeo.

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O número de pessoas com menos de 50 anos diagnosticadas com câncer aumentou em todo o mundo nas últimas três décadas, segundo um amplo estudo publicado nesta quarta-feira (6), mas as causas ainda não foram completamente compreendidas.

Os casos de câncer entre pessoas com idades de 14 a 49 anos aumentaram quase 80%, de 1,82 milhão para 3,26 milhões, entre 1990 e 2019, afirma o estudo publicado na revista britânica BMJ Oncology.

Os especialistas afirmam que parte do aumento é explicado pelo crescimento da população, mas estudos anteriores também detectaram diagnósticos de câncer cada vez mais frequentes entre pessoas com menos de 50 anos.

A equipe internacional que realizou o novo estudo apontou a má alimentação, o tabagismo e as bebidas alcoólicas como principais fatores de risco subjacentes para esta faixa etária.

Mas a causa do crescimento do câncer precoce "ainda não está clara".

Pouco mais de um milhão de pessoas com menos de 50 anos morreram vítimas de câncer em 2019 (28% a mais que em 1990), segundo o estudo.

Os tipos de câncer mais fatais foram o de mama, traqueia, pulmão, intestino e estômago. O câncer de mama foi o mais diagnosticado nas últimas três décadas.

Mas os casos que registraram altas mais expressivas foram os de nasofaringe - a área onde a parte posterior do nariz encontra a parte superior da garganta - e de próstata.

Do outro lado, o câncer de fígado registrou queda de 2,9% em ritmo anual.

Os cientistas utilizaram dados do estudo 'Global Burden of Disease Study' de 2019, com análises das taxas de 29 tipos de câncer em 204 países.

O estudo mostra que, quanto mais desenvolvido o país, maior a taxa de câncer entre pessoas com menos de 50 anos. Isto poderia sugerir que os países mais ricos - com melhores sistemas de saúde - podem detectar o câncer antes.

Mas apenas alguns países realizam exames de detecção de alguns tipos de câncer em pessoa com menos de 50 anos, destacam os pesquisadores.

Além da alimentação ruim, do tabagismo e do consumo de álcool, os fatores genéticos, o sedentarismo e a obesidade também poderiam contribuir para a tendência, segundo estudo.

O número de casos de câncer em todo mundo entre pessoas com menos de 50 anos deve aumentar 31% até 2030, principalmente entre o grupo de 40 a 49 anos, segundo um modelo de cálculos dos pesquisadores.

Os cientistas, no entanto, reconhecem que os dados sobre o câncer variam consideravelmente de um país para o outro e que as nações em desenvolvimento potencialmente subnotificam os casos e mortes.

Marisa Orth foi a convidada da manhã desta quarta-feira (30), do Encontro e participou de um bate-papo super descontraído ao lado de Patrícia Poeta. Durante a conversa sobre saúde, no entanto, ela relembrou alguns momentos difíceis que enfrentou ainda no início da carreira.

Depois de Virginia Fonseca revelar que foi diagnosticada com alopecia, uma doença que causa a queda excessiva de cabelo, o assunto do momento é esse. Durante o programa, Marisa contou que também enfrentou a doença ainda nos anos 90, quando estreou em Rainha da Sucata.

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"Tive uma muito severa no início da minha carreira, em 1990, na minha primeira novela. [...] Eu fui em muitos dermatologistas, em São Paulo, faz muito anos isso, espero que a ciência tenha avançado, tem a ver com nervoso, com o estresse. No meu caso, eu tive uma cura diferente porque eu fui curada por medicina tibetana. Foi quando eu conheci um lama budista que era médico e eu fui me tratar com ele, me curei e tenho bastante cabelo. [...] Foi, inclusive, quando eu conheci o budismo e me tornei budista. É uma coisa que a nossa medicina ainda tateia um pouco, mas acho que a gente está conseguindo chegar lá", disse.

Admiração por Patrícia Poeta

Além de arrasar nas telinhas e telonas, a atriz ganhou a oportunidade de comandar um programa, o Dois Em Cena. Marisa atua como a mediadora de todas as conversas e confessou que tem Patrícia Poeta como um de suas inspirações.

"É desafiador fazer o papel você faz, de entrevistar, de ser mediadora, de promover uma conversa. Eu estou bem nervosinha. Já apresentei algumas coisas, mas assim é difícil, admiro muito você. Mas é um assunto que eu gosto de falar. Não estou como jornalista, estou como atriz", disse.

Vale lembrar que o programa promove conversar entre dois artistas, um mais jovem e outro veterano que, ao longo da conversa, compartilham inúmeras histórias de suas carreiras.

Marisa ainda se emocionou muito após receber uma mensagem carinhosa do irmão. A atriz precisou secar as lágrimas, mas sorrindo, disse: "Entre os irmãos, a gente tem amigos".

Tempos difíceis para Céline Dion. Não é de hoje que a cantora enfrenta altos e baixo quando se trata da saúde. Logo depois de ser diagnosticada com a Síndrome da Pessoa Rígida, em 2022, a canadense precisou cancelar shows e se afastar dos holofotes por conta da doença rara. Contudo, parece que as coisas pioram, já que nenhum remédio está funcionando no tratamento.

Os maiores sintomas de quem tem a Síndrome da Pessoa Rígida são os espasmos dolorosos, movimentos involuntários e rigidez muscular extrema, podendo até aumentar de tamanho até atingir o corpo todo. Em entrevista ao Le Journal de Montreal, a irmã de Céline, Claudette Dion, contou que ela está morando com a família e lutando bravamente contra a doença.

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"Quando ligo para ela e ela está ocupada, falo com minha irmã Linda, que mora com ela e me diz que está trabalhando muito. Ela está ouvindo os melhores pesquisadores no campo desta doença rara, tanto quanto possível. A certa altura, seu coração e seu corpo estão tentando lhe dizer algo. É importante ouvi-lo."

E a síndrome preocupa a todos em volta de Dion, já que ela não responde a nenhum remédio.

"Não conseguimos encontrar nenhum remédio que funcione, mas ter esperança é importante."

Mesmo mostrando uma vida cheia de luxos, os famosos também sofrem com transtornos psicológicos que podem atrapalhar suas rotinas. E alguns deles acabam usando as redes sociais para compartilharem os altos e baixos que vivem com os seguidores.

Nesta sexta-feira, dia 28, quem abriu o coração foi Bianca Andrade. Através do Instagram, a ex-BBB disse que sofre com TDAH, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, um distúrbio que causa falta de atenção, impulsividade e inquietação.

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Por conta disso, Bianca confessou que gosta de manter uma rotina cheia de disciplina. Assim, ela consegue organizar tudo que tem para fazer em um dia, e não deixa nada de fora.

Entretanto, ela lembrou os seguidores que nem todos os dias vão ser perfeitos, já que não é sempre que dá conta de tudo que planejou fazer. Mesmo assim, Boca Rosa disse que gosta de marcar o que já fez para se sentir realizada e produtiva.

Fatos sobre mim: eu gosto muito de disciplina! Dormir cedo, acordar antes de todo mundo, ter meu tempo para ler, estudar, ter tempo de qualidade com meu filho, treinar todo dia, comer saudável, trabalhar com inteligência e estratégia. Nem sempre consigo dar conta de tudo, até porque, o TDAH me atrapalha bastante, mas eu gosto muito de dar vários checks no meu dia, me faz um bem danado.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de um novo produto para identificação e diagnóstico da febre maculosa.

O kit, fabricado pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, é o segundo autorizado no Brasil com essa finalidade e utiliza a técnica PCR, que permite a detecção do material genético de bactérias transmitidas pela picada do carrapato-estrela.

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Segundo determinação da Anvisa, o teste deve ser realizado por profissionais da área de saúde com conhecimento específico em biologia molecular.

A febre maculosa é transmitida pela picada de carrapato-estrela infectado. E não passa diretamente de pessoa para pessoa nem pelo contato com animais infectados.

Os humanos costumam ser apenas hospedeiros acidentais do carrapato.

Os hospedeiros preferidos da bactéria da febre maculosa são os equídeos, como cavalos, mas pode também parasitar bovinos, animais domésticos e silvestres.

Entre os sintomas, estão, além da febre, dores de cabeça e muscular, mal-estar, náuseas, vômitos, manifestações hemorrágicas e manchas avermelhadas na pele.

Bruce Willis surgiu sorridente ao lado de sua primeira netinha, Louetta, filha de Rumer Willis. O clique foi postado pela própria jovem, que é a primogênita do ator com Demi Moore. Caso você não saiba, o último domingo (18), foi Dia dos Pais nos Estados Unidos.

Na legenda, Rumer escreveu: "Pais para os velhos e novos. Ver meu pai segurar minha filha hoje foi algo que vou valorizar pelo resto da minha vida. Sua doçura e amor por ela eram tão puros e belos. Papai, tenho muita sorte de ter você e Lou também. Obrigado por ser o papai mais bobo, amoroso e legal que uma garota poderia desejar. Melhor pai de menina em ação".

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Bruce foi diagnosticado com demência e decidiu se afastar da carreira. Atualmente, ele passa seu tempo em família, principalmente com os filhos. Demi e Bruce foram casados de 1987 a 2000, mas atualmente o ator divide a vida com Emma Heming, com quem oficializou a união em 2009.

Há 13 anos o grupo de apoio para pessoas autistas Aspies for Freedom (AFF) instituiu o dia 18 de junho como o Dia do Orgulho Autista. Com o passar do tempo, a data se espalhou pelo mundo, aumentando as informações e a desmistificação do quadro para a sociedade, se juntando ao dia 2 de abril, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Dia da Conscientização do Autismo. Apesar da comemoração, e da conquista de direitos das pessoas com autismo nos últimos anos, ainda há muitas pessoas que conhecem pouco sobre o quadro, e famílias que são surpreendidas com o diagnóstico quando menos esperam.

É o caso da jornalista Danielle Cavalcanti, de 31 anos, mãe dos gêmeos Enzo e Heloísa, de recém completados 2 anos de idade. Após o primeiro ano de vida dos filhos, Dani, como é conhecida, começou a perceber alguns comportamentos muito distintos em Enzo, que destoava dos de Heloísa, e até de outras crianças da mesma idade. “Após o aniversário de um ano, aconteceu uma situação. Primeiro que Enzo começou a ficar diferente, ele já falava ‘papá’ quando era bebezinho, com uns dez meses, e ele começou a ficar calado. É muito comum que a criança autista perca habilidades que ela tinha. [Começou] a perder o olhar, ele começou a ficar muito fixado na televisão, então teve uma situação que a gente ficou chamando muito ele e ele parecia que não estava ouvindo, estava muito fixado em um brinquedo, e aquilo ali me chamou atenção”, lembra Dani.

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Com as mudanças de comportamento, foi necessário levar Enzo a um neuropediatra, e depois de diversos exames, foi apontado o Transtorno de Espectro Autista (TEA) de nível mediano, em janeiro deste ano. A partir daí, para Dani, tudo mudou. A rotina de Enzo consiste em sessões diárias de terapia ocupacional, psicologia, psicomotricidade, entre outras atividades, trazendo uma carga de responsabilidade para toda sua família. “É muito difícil continuar trabalhando [sendo] mãe de uma criança autista. Continuar trabalhando, continuar no mercado de trabalho”, desabafa Dani, que precisou se adaptar às demandas do filho, e ainda entende que tudo é muito recente.

Dani celebrando São João com Enzo. Foto: Arquivo Pessoal

Rede de apoio

Apesar da grande carga de esforço e energia desprendida para cuidar de Enzo, Dani, felizmente, não está sozinha. Sua rede de apoio inclui, além do esposo, os pais e os sogros, e a equipe médica que atende a criança durante a semana. Os profissionais são especializados no método de Análise do Comportamento Aplicada (ABA), cientificamente comprovado ser uma abordagem eficaz para o desenvolvimento social e cognitivo em pessoas com TEA.

Além dos cuidados profissionais, Dani afirma que nada teria acontecido se não fosse a atenção dela aos comportamentos de seus filhos. “É importante essa intervenção precoce, que os pais corram atrás disso, antes mesmo do diagnóstico. Tipo assim, eu não sei se meu filho tem autismo ou não, mas eu vou deixar ele sendo acompanhado porque independente do venha pela frente, ele já vai estar sendo estimulado”, explica.

A jornalista ressalta a importância fundamental que a família e amigos tiveram nos primeiros meses, e como ainda são essenciais para que todos os cuidados com Enzo sejam tomados. “Criar um filho hoje já é algo que é uma sobrecarga, é um desgaste, porque você está educando e você precisa de ajuda, você precisa dos avós pra te ajudar a educar, você precisa das suas amigas de conselhos, de tudo mais. Quem dirá quando a criança tem um diagnóstico desse, que tem suas particularidades, porque uma é totalmente diferente da outra. Não é uma coisa padronizada”, balanceia a mãe de Enzo.

Atendimento na educação

Por ainda não estarem na idade escolar, Dani não pensa muito em como vai ser a logística para essa fase, que já vai acontecer ano que vem. No entanto, ela já decidiu que vai matricular Enzo e Heloísa na mesma escola, para que eles tenham a convivência mais próxima.

A rede estadual de ensino recebe as matrículas de crianças e adolescentes com TEA. “Uma vez identificado o TEA, seja por laudo ou constatação por evidências contundentes, é garantido ao estudante o acesso a um profissional de Atendimento Educacional Especializado (AEE), que o atenderá em uma Sala com Recursos Multifuncionais. Caso haja a necessidade, também é disponibilizado um profissional de apoio escolar para acompanhamento em sala de aula”, afirma a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) de Pernambuco, por meio de nota.

O órgão também é responsável pela elaboração do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), feito para cada estudante pertencente ao quadro. “A partir deste, é desenvolvido um acompanhamento sistemático, tanto no contraturno como em sala de aula. O PDI ainda orienta os professores a efetuarem uma adequação curricular com vistas à construção de saberes no processo de ensino e aprendizagem do estudante”, complementa.

Enzo, de 2 anos. Foto: Arquivo Pessoal

Um novo mundo

Não é à toa que o símbolo do TEA seja um infinito. A ideia de pluralidade é constante para que as pessoas entendam que cada pessoa autista é única, com sua essência e personalidade. Para Dani, ter tido o laudo do quadro de Enzo nos primeiros anos de vida, é uma forma de se aprofundar e se aproximar ainda mais do filho. “É um diagnóstico que vai requerer mais atenção, que requer mais acompanhamento, mais proximidade ali com seu filho, mas em contrapartida é um diagnóstico que vai te trazer uma grande felicidade nas pequenas conquistas. Ensina mais a viver assim dia após dia. Então, no fim vai dar tudo certo, vai ficar tudo bem”, tranquiliza.

Jamie Foxx está passando por um momento delicado de saúde. O ator passou mal enquanto gravava o filme Black In Action, sua mais nova produção para a Netflix, quando teve que ser hospitalizado. Tudo aconteceu há cerca de três semanas em Atlanta, nos Estados Unidos.

Até o momento, amigos e familiares não revelaram o diagnóstico do ator. Mas, segundo informações do TMZ, Jamie está passando por uma série de exames. Fontes próximas ao artista ainda afirmaram:

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Ele precisa de todas as orações e desejos de melhoras que seus fãs possam mandar.

Recentemente, uma outra fonte contou à People que Jamie está acordado e alerta.

Ele ainda está no hospital e os médicos estão fazendo testes. Ele está acordado e alerta. Eles estão mantendo ele em observação.

A mais nova produção de Jamie, Black in Action, está sendo filmada com Glenn Close e Cameron Diaz.

Melhoras pra ele, né?

No último domingo, dia 2, aconteceu mais uma rodada de apresentações do Dança dos Famosos. Como você viu, Priscila Fantin sofreu bastante durante os ensaios por conta de uma doença que tem no intestino. A artista revelou sofrer de uma condição rara chamada paniculite mesentérica, que consiste numa inflamação crônica no tecido do intestino delgado.

Durante a última exibição do programa, a famosa desabafou sobre a rotina de preparação para decorar as coreografias.

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- A gente tem pouco tempo para fazer nosso corpo entender cada ritmo, cada coreografia. [...] Entre um programa e outro tiveram ensaios, então esse período foi muito complicado para mim, me abalou bastante. Eu me forçava a comer, mas tudo o que eu comia doía. Ficar sem comer doía, beber água doía. Parece que tinha uma perfuração no meu estômago. Era uma dor muito louca que eu nunca tinha experimentado. Aquilo estava me consumindo emocionalmente.

Por conta dos sintomas da doença, Priscila teve dificuldade em se conectar à energia necessária e progredir nos ensaios:

- Isso me deixava muito triste. [...] Quando a gente passou a coreografia no palco eu fiquei bem emocionada por ter conseguido cumprir a coreografia inteira com energia. Porque, até então, eu não tinha conseguido imprimir nenhuma energia, eu só estava entendendo quais eram os passos.

A artista teve que passar dez dias em cuidados especiais para retomar a disposição.

- Estou cem por cento recuperada.

Emma Heming Willis, esposa de Bruce Willis, fez uma live em suas redes sociais com a médica Teepa Snow, e abriu o jogo sobre o estado de saúde do ator que foi diagnosticado com demência.

Durante a conversa, Emma relembrou a ocasião em que paparazzi clicaram o ator enquanto ele tomava um café.

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"As pessoas dizem que eu pedi privacidade, mas não pedi. O que eu pedi foi respeito. Isso só acontece porque não há educação sobre a demência".

Ela também contou que pretende realizar novas lives para falar sobre o FTP - demência frontotemporal.

"O que eu sei sobre isso é que não há cura nem medicação. Há medicamentos para os sintomas, e a minha esperança ao falar mais sobre isso é que as pessoas escutem e vejam alguma coisa".

Emma ainda revelou que descobriu a melhor maneira de se aproximar do amado.

"Eu aprendi que a melhor maneira de me aproximar dele é pelo lado, a partir da esquerda. Chegar pela frente, face a face, é como um confronto".

Além de tudo isso, ela contou que perdeu algumas amizades após o diagnóstico do marido.

"Tenho menos amigos porque não é fácil falar sobre isso, é um novo território para mim".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diagnosticado com um quadro de pneumonia leve após exames no Hospital Sírio Libanês, na noite dessa quinta-feira (23). A viagem programada para a China foi adiada para o domingo (26). 

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A agenda desta sexta (24) foi cancelada e o presidente repousa no Palácio do Alvorada, em Brasília. Com a melhora na saúde, Lula deve desembarcar no oriente acompanhado por empresários para negociar o aumento de exportações de produtos nacionais. Uma visita à fábrica da Huawei também é prevista como marco para que seja discutido um acordo tecnológico com o presidente chinês, Xi Jinping.

Painel de Oncologia do Ministério da Saúde aponta que o Pará registrou uma queda significativa nos casos de câncer em pessoas de 0 a 19 anos. Em 2021, foram 624 casos e no ano seguinte, 315 pacientes foram diagnosticados.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) informa que o câncer infantojuvenil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral. Dados do Inca mostram que 2.280 pessoas de 0 a 19 anos morreram em decorrência da doença em 2020.

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A médica Alayde Vieira, oncologista pediátrica do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, diz que entre os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil estão a leucemia, linfoma e tumores ósseos, que podem surgir em determinadas idades dependendo da patologia. 

“A leucemia acomete crianças entre 3 e 5 anos. Já o linfoma é mais amplo: se for linfoma não hodgkin, de 2 a 5 anos; se for linfoma de hodgkin, acomete pré-adolescentes e adolescentes”, afirma Alayde.

A especialista ressalta que os tumores em crianças são mais agressivos do que os que acometem os adultos, pois têm crescimento progressivo e costumam evoluir mais rápido. “São de tecido hematopoiético, isto é, do sangue, e de tecidos de sustentação. Por se multiplicarem rapidamente, surgem em semanas ou meses. Já o câncer em adultos é mais silencioso e insidioso, de tecido de revestimento dos órgãos”, explicou.

“Como o câncer da criança é mais agressivo do que o do adulto, o tratamento é mais intenso. Com quimioterapia do tipo citotóxica (agressiva às células). Em compensação, as crianças respondem melhor que os adultos, sendo a quimioterapia de caráter curativo na maioria das vezes, dependendo do grau de acometimento do câncer na criança”, concluiu a oncologista.

Diagnóstico precoce

O índice de cura da doença nos pacientes infantojuvenis é bastante alto. Segundo o Inca, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença, se forem precocemente diagnosticados e receberem tratamento adequado, podem ser curados. E a maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

Por isso, é preciso estar atento aos sinais e sintomas iniciais que são sutis, e se assemelham à maioria das doenças da infância, para buscar o acompanhamento e a avaliação médica. “A persistência e a piora dos sinais devem chamar a atenção: febre por mais de duas semanas sem foco de infecção, manchas roxas no corpo, perda de peso inexplicável, aumento do volume abdominal, que aumenta progressivamente, dores de cabeça seguidas de vômitos, estrabismo, fadiga”, pontua a oncologista.

Nos últimos quatro anos, o Estado do Pará registrou taxa de cura em torno de 55%, devido aos estágios avançados dos tumores sólidos, principalmente os cerebrais. Mas a taxa pode chegar a 76%, no caso das leucemias.

Em países de alta renda, entre 80% e 85% das crianças acometidas por câncer podem ser curadas atualmente. No Brasil, o percentual é mais baixo e variável entre as regiões, mas apresenta média de cura de 65%. 

Políticas públicas 

Por meio da Iniciativa Global para o Câncer na Infância, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe priorizar o combate ao câncer infantil em esfera global, a fim de eliminar a dor e o impacto que a luta contra a doença causa na vida das crianças e alcançar pelo menos 60% de sobrevivência para todas as que são diagnosticadas no mundo até 2030. Isso representa o dobro da taxa de cura atual, e poderá salvar a vida de mais de um milhão de crianças na próxima década.

Visando essa meta, o Brasil instituiu, em 2022, a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica, para aumentar os índices de sobrevida, melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade e o abandono ao tratamento das crianças e adolescentes com câncer.

No Pará, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, anexo ao Hospital Ophir Loyola, é o primeiro hospital público da Amazônia especializado no tratamento de câncer para crianças e jovens de até 19 anos. Todos os anos, lá são realizados mais de 1 milhão de atendimentos, entre cirurgias, quimioterapia, radioterapia, exames e consultas.

Por Gabriela Gutierrez (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

 

 

Anitta surpreendeu os fãs ao anunciar que recentemente foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr (EBV), que pode causar esclerose múltipla . Segundo o Metrópoles a cantora falou sobre o assunto durante o lançamento para a imprensa do documentário EU, produzido pela cantora e dirigido por Ludmila Dayer.

A produção, inclusive, fala sobre a luta de Ludmila contra a esclerose múltipla, desde sua descoberta até como foi para lidar com a situação.

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Anitta revelou que já estava com sintomas parecidos com os de Ludmila, e que com a ajuda da amiga fez os exames que identificaram o vírus.

- Quando chegaram os resultados, eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou (…) Ela foi uma benção na minha vida.

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