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A tempestade Babet afetou neste sábado (21) o Reino Unido, a Dinamarca e a Noruega, com inundações e danos em várias cidades.

Na sexta-feira, três pessoas morreram na passagem da tempestade pela Escócia.

No sul da Dinamarca, a tempestade Babet provocou inundações em várias cidades, que também ficaram sem energia elétrica por várias horas.

O nível da água superou em mais de dois metros o nível considerado normal em cidades como Aabenraa, Haderslev, Sønderborg, Hesnæs, Fynshav, Fåborg e Assensson, o que acontece a cada 100 anos, segundo o serviço de meteorologia DMI.

Na Noruega, quase 20.000 pessoas ficaram sem energia elétrica em suas residências na manhã de sábado, mas a situação começou a ser normalizada, segundo a agência de notícias NTB. A tempestade destruiu os telhados de vários edifícios, assim com derrubou árvores e postes.

No Reino Unido, a estação ferroviária londrina de King's Cross teve que fechar neste sábado à tarde para limitar o fluxo de passageiros, que lotaram as plataformas devido ao cancelamento ou atraso de vários trens.

Na região norte da Inglaterra, o aeroporto de Leeds Bradford - que fechou na sexta-feira depois que um avião saiu da pista devido ao vento - retomou as operações neste sábado.

Em Chesterfield, região central da Inglaterra, 400 casas ficaram inundadas, informou à BBC o deputado trabalhista Toby Perkins, representante da circunscrição.

O governo da Dinamarca anunciou nesta terça-feira (29) a intenção de doar 150 milhões de coroas dinamarquesas (cerca de R$ 110 milhões) para o Fundo Amazônia, no período entre 2024 e 2026.

Criado pelo governo federal em 2008, paralisado em 2019 e retomado neste ano, o Fundo Amazônia reúne dinheiro doado por governos estrangeiros a ser investido em projetos de prevenção e combate ao desmatamento e para a conservação e o uso sustentável da floresta.

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Anunciada após reunião realizada em Brasília entre a ministra brasileira do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro de Cooperação para o Desenvolvimento e Política Climática Global da Dinamarca, Dan Jørgensen, a doação dinamarquesa ainda depende de aprovação pelo parlamento daquele país. A Dinamarca era um dos países que já estudavam ingressar na lista de doadores do fundo e vinha em negociações com autoridades brasileiras.

Uma declaração conjunta dos governos do Brasil e da Dinamarca, divulgada no Brasil pelo Ministério do Meio Ambiente, informa que "a ministra Marina Silva agradeceu ao ministro Dan Jørgensen e ao governo dinamarquês pela oportuna e significativa proposta de contribuição ao Fundo Amazônia, que apoiará os esforços do governo brasileiro para acabar com o desmatamento na Amazônia até 2030 e contribuirá para promover o desenvolvimento sustentável na Região Amazônica".

A Dinamarca é o quinto país ou entidade de países a demonstrar interesse em colaborar com o Fundo Amazônia desde que foi recriado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no primeiro dia da atual gestão.

Em abril, os Estados Unidos anunciaram doação de R$ 2,5 bilhões; em maio, o Reino Unido se comprometeu a doar R$ 500 milhões; em junho, a União Europeia anunciou aporte de R$ 100 milhões; e, em julho, a Suíça também divulgou que fará doação de R$ 30 milhões..

O Fundo Amazônia é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as doações só são depositadas mediante a confirmação de efetiva redução de desmatamento alcançada pelo Brasil. Desde que começou, com adesões pioneiras de Noruega e Alemanha, o mecanismo já recebeu R$ 3,3 bilhões, que se converteram em R$ 5,5 bilhões devido aos rendimentos financeiros.

A Amazônia Legal engloba nove Estados brasileiros (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Estado do Maranhão) e corresponde a 59% do território nacional.

O governo dinamarquês apresentou, nesta sexta-feira (25), um projeto de lei para proibir a queima de cópias do Alcorão, após protestos em vários países muçulmanos contra a profanação do livro sagrado do islã em solo dinamarquês.

A lei "proibirá o tratamento inadequado de objetos com significado religioso importante para uma comunidade religiosa", disse o ministro da Justiça, Peter Hummelgaard, em coletiva de imprensa.

Será incluída no Código Penal.

O regulamento, especificou, proibirá queimar ou pisotear esses objetos em locais públicos e privados, se for comprovado que existe a intenção de espalhar as profanações para um público mais amplo.

Hummelgaard declarou que queimar o Alcorão constitui um "ato fundamentalmente desdenhoso e antipático" que prejudica "a Dinamarca e os interesses dinamarqueses".

As recentes profanações do Alcorão na Suécia e na Dinamarca provocaram uma onda de protestos em países muçulmanos. No Iraque, centenas de manifestantes do influente líder religioso Moqtada Sadr se reuniram em Bagdá no final de julho.

- Dois anos de prisão -

"Não podemos ficar de braços cruzados enquanto alguns indivíduos fazem tudo o que podem para provocar reações violentas", destacou o ministro da Justiça.

A nova disposição também se aplicará às profanações da Bíblia, da Torá ou, por exemplo, do crucifixo.

A legislação não afetará "a expressão verbal ou escrita" destes gestos, como caricaturas, disse o ministro, reafirmando que a Dinamarca continua defendendo seu compromisso com a liberdade de expressão, apesar das críticas de alguns partidos da oposição.

Há seis anos, a Dinamarca revogou o crime de blasfêmia, uma disposição de 334 anos que punia aqueles que insultassem publicamente as religiões.

Com o novo regulamento, que deve ser votado pelo Parlamento – onde o governo tem maioria – o infrator pode ser condenado a pagar uma multa e a dois anos de prisão.

As profanações "geraram grande indignação em todo o mundo", disse o ministro das Relações Exteriores, Lars Løkke Rasmussen, em coletiva de imprensa.

Na Suécia, onde também ocorreram queimas do Alcorão nos últimos meses, as autoridades procuram formas de impedir a organização de manifestações deste tipo, mas que, ao mesmo tempo, sejam compatíveis com a liberdade de expressão.

A Suécia aumentou seu nível de alerta contra terrorismo de 3 para 4, em uma escala de 5, após reações de indignação no exterior pelas profanações do Alcorão.

A Dinamarca está nesse nível "há vários anos", disseram os serviços de Inteligência do país à AFP.

Holanda e a Dinamarca prometeram neste domingo (20) enviar caças americanos F-16 para Kiev, anunciou o primeiro-ministro holandês durante uma visita do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, a uma base da força aérea holandesa em Eindhoven, no sul do país.

"A Holanda e a Dinamarca estão comprometidas em enviar F-16 para a Ucrânia, uma vez que as condições de envio sejam atendidas", disse Mark Rutte em uma declaração conjunta com Zelensky.

Os Estados Unidos já haviam autorizado esses dois países da Otan na sexta-feira a transferir esses caças de fabricação americana para o Exército ucraniano.

Zelensky, que descreveu a oficialização do embarque como "histórica", especificou que os aviões são necessários para "proteger ao [seu] povo do terror russo".

Segundo um correspondente da AFP presente na base de Eindhoven, o presidente ucraniano examinou os F-16, cuja data de entrega ainda é desconhecida.

Uma coalizão de 11 países da Otan começou a treinar pilotos ucranianos em agosto. Segundo as previsões, eles estarão prontos para pilotar essas aeronaves de combate no início de 2024.

Depois de visitar a Suécia no sábado, o líder ucraniano pousou por volta das 12h na Holanda (7h em Brasília), disse uma porta-voz do governo holandês.

As autoridades ucranianas solicitam a entrega de caças ocidentais para combater as forças de Moscou desde o início da invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.

A visita de Zelensky à Holanda aconteceu um dia depois que um bombardeio russo matou pelo menos sete pessoas e feriu mais de 140 na cidade de Chernigov, no norte da Ucrânia.

O Exército ucraniano respondeu com uma série de ataques de drones, sem causar vítimas mortais, contra Moscou e as regiões russas de Kursk (oeste) e Rostov, perto da fronteira com a Ucrânia.

O tráfego aéreo nos aeroportos internacionais de Vnukovo e Domodedovo foi "temporariamente restringido" durante a noite, informou a agência russa de transportes Rosaviatsia, citada pela agência de notícias Ria Novosti.

O governador da região de Kursk, Roman Starovot, afirmou que um drone "caiu no telhado da estação e causou um incêndio" que foi "extinto às 03h46 (21h46 da noite anterior em Brasília)".

"Cinco pessoas ficaram levemente feridas pelos estilhaços de vidro" e três delas foram hospitalizadas, disse o governador.

Mais ao sul, na região de Rostov, a defesa antiaérea russa interceptou "dois drones" que não causaram mortes nem danos, anunciou o governador regional, Vasily Golubev.

Os ataques ucranianos com drones aumentaram significativamente nos últimos meses, depois que Kiev lançou uma contraofensiva em junho.

A Ucrânia conquistou algumas "vitórias" na semana passada, mas, no geral, a contraofensiva está avançando pouco.

As seleções da Inglaterra e da Austrália se classificaram para as quartas de final da Copa do Mundo feminina nesta segunda-feira. Nos pênaltis, as inglesas derrotaram a Nigéria em jogo que contou com a expulsão de Lauren James. Já as anfitriãs não tiveram dificuldades e, no contra-ataque, construíram a vantagem que eliminou a Dinamarca.

LAUREN JAMES É EXPULSA, MAS INGLATERRA AVANÇA NOS PÊNALTIS

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O jogo não foi dos melhores, mas a Inglaterra bateu a Nigéria nos pênaltis e avançou para as quartas de final. As nigerianas, no entanto, não venderam sua eliminação barata. Valentes, elas chegaram a ser superiores às favoritas ao Mundial e só não abriram o marcador por falta de precisão.

Foto: Patrick Hamilton/AFP

Em dia pouco inspirado, as europeias viram suas chances de vitória ruírem quando a atacante Lauren James foi expulsa após pisar nas costas de Alozie no final da segunda etapa. Elas se seguraram na defesa e, nas penalidades, garantiram um 4 a 2 para passarem de fase. Agora, a Inglaterra enfrentará nas quartas de final a vencedora do confronto entre Colômbia e Jamaica.

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AUSTRÁLIA VENCE A DINAMARCA EM ESTÁDIO LOTADO

Se a máxima de que seleções anfitriãs costumam desempenhar bons resultados em Copas do Mundo é verdadeira, a Austrália está seguindo roteiro de forma perfeita. Com o apoio de um estádio lotado, com mais de 75 mil pessoas presentes, as "Matildas" fizeram bonito e despacharam a Dinamarca com propriedade.

Foto: Franck Fife/AFP

As australianas apostaram no contra-ataque e, com gols de Raso e Foord, construíram a vantagem que as garantiu nas quartas de final. Além da vaga conquistada, a outra ótima notícia para a torcida de casa é o retorno de Sam Kerr, principal jogadora da seleção.

Acionada somente nos minutos finais da segunda etapa, a atacante do Chelsea pouco produziu, mas seu retorno é um ótimo indicativo para os sonhos australianos de um título. Agora, a Austrália aguarda o vencedor de França e Marrocos.

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A cidade de Copenhague, na Dinamarca, receberá neste fim de semana uma minicúpula sobre a guerra na Ucrânia com a participação do Brasil.

    A informação é de um alto funcionário da União Europeia, que disse que será "um encontro em nível de conselheiros de segurança nacional e no formato G7+".

Isso significa que a reunião terá os membros do G7 e um pequeno grupo de outros países, como Brasil, Índia e, "quase certamente", China. Turquia e África do Sul também podem participar.

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"Trabalhamos muito em nível de G7, mas agora é preciso ir além, envolvendo outros países chave no cenário mundial para construir um consenso a partir da fórmula proposta pelo presidente Volodymyr Zelensky.

Na última quinta (22), o chefe de gabinete de Zelensky, Andriy Yermak, já havia se reunido com embaixadores dos países do G7, além de África do Sul, Brasil, China, Dinamarca, Índia e Turquia, para explicar a fórmula proposta pela Ucrânia.

O plano de paz de Kiev prevê a restauração da integridade territorial ucraniana e a retirada de todas as tropas russas, além da criação de um tribunal especial para julgar crimes ligados à invasão.

Da Ansa

Dinamarca e Holanda chegaram a um acordo para enviar 14 tanques Leopard 2 para a Ucrânia como parte dos esforços dos países ocidentais de fornecer ajuda militar a Kiev para resistir à invasão russa.

O anúncio foi feito pelo Twitter do Ministério de Relações Exteriores da Dinamarca. Os equipamentos ainda vão passar por uma renovação e devem chegar à Ucrânia no início de 2024.

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Em declaração conjunta, os ministros da Defesa da Dinamarca e Holanda disseram que o custo estimado da ajuda será de € 165 milhões (R$ 913 milhões). "Dessa forma, participaremos conjuntamente da coalizão Leopard 2', apoiada por muitos parceiros e aliados", disseram os membros dos dois países.

RECUO

Em janeiro, a Alemanha liberou o envio de 14 novos tanques Leopard 2 A6 de seus estoques militares após forte pressão de outros países. A Polônia foi o primeiro país a anunciar a intenção de enviar o equipamento, mas precisava da anuência da Alemanha - que fabrica os tanques. Berlim cedeu à pressão algumas semanas após o anúncio polonês.

A Alemanha enviou, no final do mês passado, 18 tanques do mesmo modelo à Ucrânia. Berlim também enviou recentemente cerca de 40 veículos de infantaria blindados Marder.

No final de janeiro, o chanceler alemão, Olaf Scholz, reverteu sua política de cautela quanto à entrega desses blindados, que podem trazer uma vantagem qualitativa no campo de batalha. Scholz relutou em autorizar o fornecimento apenas dos Leopards por medo de uma possível reação da Rússia e apesar da pressão de aliados como a Polônia.

A Polônia também entregou à Ucrânia 10 tanques Leopard 2 A4 que havia prometido no final de janeiro. Os quatro primeiros já haviam sido entregues em 24 de fevereiro, no primeiro aniversário da invasão.

No mês passado, um grupo de soldados ucranianos concluiu, na Espanha, o treinamento para operar os tanques de combate.

MONSTROS

Os tanques que chegarão à Ucrânia são gigantes de cerca de 10 metros de comprimento, com peso entre 54 toneladas e 70 toneladas. Custam entre US$ 4 milhões e US$ 7 milhões cada. Usam uma couraça de metais especiais e, de certa forma, podem transpor quaisquer obstáculos - valetas profundas, muretas de concreto ou construções. Todos tem a mesma capacidade principal: avançar depressa, levando a destruição terrível causada pela ação do canhão de 120 milímetros, mais duas metralhadoras 7.62mm. Alguns deles lançam mísseis e cargas incendiárias. (com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O encanto que o Napoli vem apresentando em seu estádio não serviu de inspiração para a seleção italiana nesta quinta-feira. Buscando resgatar os grandes resultados no cenário mundial após ficar ausente nas duas últimas Copas do Mundo, a atual campeã da Eurocopa largou nas Eliminatórias para 2024 permitindo a vingança da Inglaterra. A reedição da final da edição de 2020, realizada em 2021, terminou com fim de jejum dos ingleses em solo italiano de 62 anos com triunfo por 2 a 1. Harry Kane fez história ao anotar o segundo gol e se transformar no maior artilheiro de sua seleção, com 54.

O resultado ruim confirma a maldição do Estádio San Paolo, atualmente Diego Armando Maradona. Agora são cinco partidas realizadas em Nápoles sem vitória da seleção italiana, com duas derrotas e três empates. O último triunfo na casa do Napoli ocorreu em 1997. O revés ainda acaba com a série positiva diante dos ingleses, que não conseguiam ganhar desde um amistoso em 2012, no qual fizeram 2 a 1 na Suíça.

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Algoz na decisão passada ao desperdiçar o pênalti decisivo, o jovem atacante Saka foi escalado desde o começo por Gareth Southgate e mostrou que já superou aquela falha em Wembley, em dia que deixou o campo chorando e até sofreu ameaças da torcida.

Querendo apagar da mente a frustração da final caseira, a Inglaterra começou com tudo e necessitou de somente 13 minutos para abrir o placar. Escanteio cobrado da direita, Kane bateu em cima da zaga e a bola sobrou para Rice mandar às redes. Em etapa toda inglesa, o segundo gol saiu antes do intervalo.

Em novo escanteio cobrado da direita para Kane, o atacante tentou dominar e a bola bateu na mão de Di Lorenzo. O camisa 9 esbravejou muito com o árbitro e após consulta ao VAR, o pênalti foi confirmado. Kane assumiu a cobrança e ampliou no último minuto da primeira etapa. Tirou completamente o goleiro Donnarumma do lance, levando um importante 2 a 0 ao intervalo.

O gol de Kane foi histórico. Agora o centroavante do Tottenham é o maior artilheiro da história do English Team, com 54 bolas nas redes adversárias. Ele estava empatado com Wayne Rooney, agora em segundo com 53. E a vantagem poderia ser maior, não fosse gol feito desperdiçado por Grealish nos acréscimos. O centroavante cruzou para o meia estufar as redes e ele, sozinho, errou o chute. As mãos na cabeça foram de vergonha. Mesmo assim, os ingleses foram aos vestiários radiantes, enquanto os comandados de Roberto Mancini tiveram de ouvir duras vaias.

No começo do segundo tempo, enfim a Itália "desencantou". A equipe voltou mais atrevida e, aos 11 minutos, descontou. Pellegrini achou Retegui livre e o atacante mandou às redes com categoria.

O futebol apático do primeiro tempo não existia mais para os italianos. Disposta a evitar o vexame, a equipe adiantou as linhas e fez uma enorme blitze na entrada da área inglesa. A torcida trocou vaias por apoio e o gol de empate começou a se tornar uma realidade.

Vendo seu time sufocado, Southgate precisou mexer para tentar acordar a equipe. Grealish acabou sacrificado não apenas pelo gol feito perdido, mas pela apresentação abaixo do esperado. A expulsão de Luke Shaw restando 10 minutos se tornou um problema a mais para os visitantes. Mesmo com um a menos, os ingleses conseguiram se segurar e após cinco minutos de acréscimos, fizeram enorme festa por, enfim, bater o gigante rival.

Pelo mesmo Grupo C, a Macedônia fez 2 a 1 sobre Malta e divide o topo da classificação com os ingleses. Última integrante da chave, a Ucrânia folgou na rodada.

100 VEZES CRISTIANO RONALDO

A estreia de Roberto Martínez no comando de Portugal não poderia ser melhor. No lotado Estádio Alvalade, em Lisboa, o comandante espanhol que assumiu a vaga deixada por Fernando Santos viu seus comandados aplicarem goleada de 4 a 0 sobre Liechtenstein, com direito a dois gols do astro Cristiano Ronaldo, que se tornou o primeiro jogador a fazer 100 gols em partidas oficiais por uma seleção. .

Reserva na reta final da Copa do Mundo do Catar, Cristiano Ronaldo recebeu voto de confiança de Martínez, que o vê como importante para nova fase da seleção, e não decepcionou. Cancelo abriu o placar no primeiro tempo aproveitando uma sobra. Na fase final, após Bernardo Silva ampliar, o camisa 7 apareceu para transformar o placar em goleada.

O ídolo de 38 anos fez o terceiro em cobrança de pênalti e fechou a conta em bela cobrança de falta, na entrada da área. Ele soltou uma bomba, no ângulo, e festejou com sua tradicional comemoração pela segunda vez no dia. Portugal dorme no topo do Grupo J, que ainda registrou triunfo da Bósnia Herzegovina sobre a Islândia, por 3 a 0, e empate sem gols entre Eslováquia e Luxemburgo.

A rodada de abertura das Eliminatórias da Euro 2024 ainda contou com jogos do Grupo H. E todos terminaram com vencedores. A forte Dinamarca fez 3 a 1 na Finlândia em seus domínios, enquanto a Eslovênia anotou 2 a 1 na casa do Casaquistão. Já a Irlanda do Norte foi ainda melhor, com 2 a 0 em visita a San Marino.

Mesmo no inverno, sob chuva ou neve, as pré-escolas dos países escandinavos priorizam o ensino ao ar livre para que as crianças pequenas desfrutem da natureza e aprendam a amá-la desde cedo.

Sentados em uma lona estendida sob a neve no meio da floresta, Agnes e seus amigos, com cerca de cinco anos, contam galhos em uma aula improvisada de aritmética.

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"Usamos pedaços de madeira para mostrar que eles podem usar qualquer coisa da natureza para fazer matemática", disse a professora Lisa Bystrom.

"Na escola eles se sentam com uma folha e um lápis, mas aqui fazem de um jeito mais divertido", explicou.

A educação escolar é obrigatória a partir dos seis anos na Suécia e Dinamarca.

A maioria das crianças vai antes disso para creches ou pré-escolas, e muitos responsáveis optam por locais ao ar livre onde os alunos estão na natureza.

"Hoje em dia a tecnologia domina a maioria (das coisas), para mim é necessário estar em contato com a natureza desde criança para aprender a respeitá-la", disse Andreas Pegado, professor e pai de uma aluna desta pré-escola.

Em dias sem chuva, os pequenos almoçam sentados em bancos de madeira, ao redor de uma fogueira.

Após a refeição, as crianças de dois anos ou menos cochilam em sacos de dormir, inclusive nos dias de temperatura abaixo de zero.

"Eles têm muito ar fresco, dormem mais e melhor", garante Johanna Karlsson, diretora da pré-escola "Ur & Skur", que não se incomoda com a temperatura de 5ºC.

- "Ônibus florestais" -

Na Dinamarca, país vizinho, muitas creches utilizam "ônibus florestais" que levam as crianças para espaços naturais.

Na rotina diária da pré-escola Stenurten - uma das 78 que oferecem excursões como esta -, eles viajam de ônibus do bairro Norrebro, no centro de Copenhague, até um espaço ao ar livre.

As crianças correm livremente no local, uma floresta com uma casa de madeira que serve de abrigo em caso de chuva.

O espaço aberto permite que os professores variem os métodos pedagógicos e desenvolvam autonomia nos alunos.

- Roupa de esqui -

Todos vestem roupa de esqui, crianças e adultos, fiéis ao ditado norueguês de que "não existe tempo ruim, apenas roupas inadequadas".

Os educadores concordam que as crianças pequenas que passam muito tempo ao ar livre se sentem melhor e adoecem menos.

Um médico islandês recomendou em 1920 que os bebês dormissem do lado de fora para fortalecer o sistema imunológico. A prática é atualmente comum nos países nórdicos, e a comunidade médica não contesta.

A educação e os jogos ao ar livre estimulam o espírito de colaboração dos alunos, segundo um estudo britânico publicado em 2018 pelo British Educational Research Journal.

Quando estão do lado de fora "eles tentam soluções diferentes", diz Iben Ohrgaard, uma das pedagogas da Stenurten.

Para os responsáveis, os dias a céu aberto são um "presente".

"Quando você mora na cidade, na capital Copenhague, realmente não tem natureza. É um grande presente para as crianças", pontua Line Folkhammar, mãe de Georg, cinco anos.

Apesar da surpreendente vitória da Tunísia em cima da França, a Austrália também aprontou contra a Dinamarca e avançou às oitavas de final da Copa do Mundo do Catar.

Graças ao gol de Mathew Lechie na etapa final, os australianos superaram os dinamarqueses por 1 a 0 e chegaram aos seis pontos no grupo D, tendo dois de vantagem sobre os tunisianos.

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Em sua sexta Copa do Mundo, a Austrália se classificou para as oitavas de final pela segunda vez na história. A primeira aconteceu em 2006, quando tinha em seu elenco Mark Viduka, Mark Schwarzer, Harry Kewell e Tim Cahill.

Em Al Rayyan, a Tunísia foi muito valente ao fazer um grande jogo contra o mistão da França, que sofreu diante dos africanos. A equipe liderada por Jalel Kadri venceu com um gol de Wahbi Khazri, um dos melhores em campo.

Apesar dos esforços dos tunisianos, o país chegou aos quatro pontos e não conseguiu se classificar para as oitavas em virtude da vitória da Austrália no estádio Al Janoub.

A chave E foi finalizada com a França na liderança e a Austrália na segunda colocação. A Tunísia conseguiu fechar sua participação na Copa em terceiro, enquanto a Dinamarca decepcionou ao ficar na lanterna.

Da ANSA

Com dois gols de Kylian Mbappé, a França derrotou a Dinamarca por 2 a 1 e se tornou neste sábado (26) a primeira seleção com vaga garantida nas oitavas de final da Copa do Mundo.

Em uma partida movimentada, os "Bleus" abriram o placar apenas aos 16 minutos do segundo tempo, quando Mbappé tabelou com Theo Hernández dentro da área e finalizou para o gol.

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Pouco depois, no entanto, Andreas Christensen, de cabeça, igualou o marcador. O jogo parecia caminhar para um empate, até que, aos 41 da etapa complementar, Mbappé apareceu atrás da zaga em um cruzamento e fez o segundo.

Com a vitória, a França chegou a seis pontos em duas rodadas do grupo D e não pode mais ser alcançada pela Dinamarca, terceira colocada, que tem um. Já a Austrália aparece com três, na segunda oposição, enquanto a Tunísia está na lanterna, também com um ponto.

Na última rodada da fase de grupos, em 30 de novembro, os atuais campeões mundiais enfrentam a Tunísia, enquanto a Dinamarca pega a Austrália.

Da ANSA.

A rede não balançou pela primeira vez na Copa do Mundo do Catar. Nesta terça-feira (22), Dinamarca e Tunísia empataram sem gols no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.

O confronto inaugurou o Grupo D da competição, que ainda reúne França e Austrália. Os atuais campeões mundiais estreiam logo mais, às 16h (horário de Brasília) desta terça, no Estádio Al Janoub, em Al-Wakrah.

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Resultado à parte, o jogo foi especial para Cristian Eriksen. Em 12 de junho de 2021, o dinamarquês sofreu uma parada cardíaca em uma partida da Eurocopa, contra a Finlândia. O meia, que disse, à ocasião, que tinha "morrido por cinco minutos", teve de colocar um marca-passo e viu o futuro no futebol em dúvida. Ele, porém, voltou aos gramados em janeiro deste ano e retornou à seleção dois meses depois.

A Dinamarca, aliás, foi a campo vestindo uma camisa monocromática, onde o escudo da federação e o logotipo da empresa de material esportivo estão "camuflados". Trata-se de um protesto contra denúncias de violação aos direitos humanos no Catar. A seleção era, ainda, uma das que pretendia adotar a expressão "One Love" ("Um amor", na tradução do inglês) na braçadeira de capitão, alusiva à causa LGBTQIA+, mas que acabaram recuando por pressão da Federação Internacional de Futebol (Fifa). A homossexualidade é proibida no país-sede da Copa.

O próximo compromisso de tunisianos e dinamarqueses será no sábado (26), pela segunda rodada do Grupo D. Às 7h, os africanos encaram a Austrália no Al Janoub. Mais tarde, às 13h, os escandinavos pegam a França no Estádio 974, na capital Doha.

Águias dominam primeiro tempo

Empurrada pela torcida, maioria no Cidade da Educação, a Tunísia controlou o primeiro tempo, adiantando a marcação e saindo em velocidade. Aos 11 minutos, o lateral Mohamed Dräger finalizou da intermediária, a bola desviou no zagueiro Andreas Christensen e passou rente à trave direita. Na sequência, Anis Ben Slimane cobrou escanteio pela esquerda e o também atacante Youssef Msakni, de cabeça, mandou por cima da meta, com perigo.

Os tunisianos até balançaram as redes aos 23, com Issam Jebali, mas o lance foi invalidado. O atacante recebeu às costas da zaga escandinava e bateu na saída do goleiro Kasper Schmeichel, em posição de impedimento. Aos 38, mais um susto africano, agora com Aissa Laidouni. O volante ficou com a sobra de uma cobrança de escanteio e finalizou na pequena área, pela direita, acima do gol. Quatro minutos depois, Jebali foi lançado na cara de Schmeichel e tentou encobrir o arqueiro escandinavo, que salvou com a mão trocada, evitando o primeiro das Águias do Cártago.

E a Dinamarca? Pouco se viu da equipe que "passeou" nas Eliminatórias Europeias (nove vitórias em dez jogos) e até derrotou a França em setembro, por 2 a 0, pela última rodada da Liga das Nações. Sem espaço no meio, a seleção europeia tentou chegar pelos lados, sem eficácia. A oportunidade mais aguda na primeira etapa foi um chute do volante Pierre Hobjerg, da entrada da área, que o goleiro Aymen Dahmen agarrou no meio do gol, aos 33 minutos.

Dinamáquina para na trave

A Tunísia voltou para o segundo tempo iniciando a marcação no meio-campo e apostando nos contra-ataques, ainda que esbarrando na carência de qualidade técnica no último passe. Com mais espaço, a Dinamarca, enfim, conseguiu ser perigosa. Aos nove minutos, o atacante Andreas Skov Olsen pegou a sobra de um chute do lateral Joakim Maehle e mandou para as redes, mas o que seria o primeiro gol europeus foi anulado por impedimento na origem do lance, em um cruzamento do meia Mikkel Damsgaard pela direita.

Aos 23, foi a vez de Eriksen testar Dahmen, que fez boa defesa em finalização da entrada da área do camisa 10, mandando para fora. Na cobrança do escanteio, Christensen escorou na pequena área e o atacante Andreas Cornelius, com o gol vazio e quase em cima da linha, parou na trave esquerda, na oportunidade mais clara da partida até então.

O confronto, aos poucos, perdeu intensidade, com erros de passe de ambos os lados e pouca criatividade. Nos acréscimos, o árbitro mexicano Cesar Ramos foi chamado ao vídeo para conferir uma suposta penalidade a favor da Dinamarca, por toque na mão na área, após cobrança de escanteio por Eriksen. O juiz viu a jogada rapidamente, mas manteve a marcação de campo. No fim, nada de gols no Cidade da Educação.

As camisas usadas pela seleção da Dinamarca na Copa do Mundo do Catar terão protestos contra o desrespeito histórico de direitos humanos da nação anfitriã. Uma opção negra revelada nesta quarta-feira vai homenagear os trabalhadores que morreram durante as obras para o torneio.

"A cor do luto", disse o fabricante Hummel em um post nas redes sociais. "Embora apoiemos a seleção dinamarquesa até o fim, isso não deve ser confundido com o apoio a um torneio que custou milhares de vidas", disse a empresa.

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Os designs parecem completar uma promessa feita pela Federação Dinamarquesa de Futebol em novembro passado para usar roupas com "mensagens críticas" na competição do Catar.

Embora as regras da Copa do Mundo da Fifa proíbam declarações políticas no uniforme da equipe, os três designs de camisa da Dinamarca em vermelho, branco e preto parecem não ter palavras ou símbolos que sejam uma declaração explícita. O escudo da seleção, logotipo da Hummel e divisas brancas decorativas - uma característica famosa da camisa da Dinamarca desde a década de 1980 - estão desbotadas na mesma cor da camisa.

"Nós não queremos ser visíveis durante o torneio", disse a Hummel. "Apoiamos a seleção dinamarquesa até o fim, mas isso não é o mesmo que apoiar o Catar como nação anfitriã."

A federação dinamarquesa também aderiu a uma campanha europeia lançada na semana passada, na qual os capitães de cada equipe usarão braçadeiras "One Love" em forma de coração e multicoloridas nos jogos da Copa.

O Catar foi duramente criticado na última década pelo tratamento dado os trabalhadores, principalmente do sul da Ásia, necessários para a construção de estádios, linhas de metrô, estradas e hotéis, nos quais foram gastos dezenas de bilhões de dólares.

Autoridades dinamarquesas assumiram um papel de liderança em um grupo de federações do futebol europeu, que visita o Catar para monitorar o progresso das reformas prometidas nas leis trabalhistas.

A Dinamarca está no Grupo D da Copa, juntamente com a atual campeã França, que normalmente veste uma camisa azul escura, a Austrália, cuja cor de primeira escolha é ouro, e a Tunísia, que se veste de branco.

O calendário de jogos da Fifa para o torneio lista a Dinamarca como o time da casa com primeira escolha de cor apenas para seu jogo de abertura em 22 de novembro contra a Tunísia.

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A polícia de Copenhague descartou que o tiroteio em um shopping que deixou três pessoas mortas e outras quatro gravemente feridas teve motivação terrorista. Autoridades policiais dinamarquesas disseram, nesta segunda-feira (4), que o atirador - um jovem de 22 anos com histórico de problemas de saúde mental - agiu sozinho e parece ter selecionado suas vítimas aleatoriamente.

O inspetor-chefe da polícia de Copenhague, Soren Thomassen, disse que as vítimas - um menino de 17 anos e uma menina de 17 anos, ambos dinamarqueses, e um russo de 47 anos que morava no país - foram mortas quando o atirador abriu fogo na tarde de domingo em o shopping Field's, um dos maiores da Escandinávia.

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Quatro outras pessoas - dois cidadãos dinamarqueses e dois suecos - foram tratados por ferimentos de bala e estavam em estado crítico, mas estável, disse Thomassen. Várias outras pessoas sofreram ferimentos leves enquanto fugiam do shopping, acrescentou. Cerca de 31 ambulâncias responderam à emergência, disseram autoridades de resgate.

Thomassen disse que a polícia não tinha indicação de que alguém tenha ajudado o atirador. Ele disse que, embora o motivo não seja claro, não há nada sugerindo terrorismo e que o suspeito será indiciado ainda na segunda-feira por acusações preliminares de assassinato.

Na Dinamarca, as acusações preliminares estão a um passo das acusações formais, mas permitem que as autoridades mantenham suspeitos de crimes sob custódia durante uma investigação.

"Não há nada em nossa investigação, ou nos documentos que revisamos, ou nas coisas que encontramos, ou nas declarações de testemunhas que obtivemos, que possam substanciar que este é um ato de terrorismo", disse ele.

A polícia disse que apreendeu um rifle com o suspeito que também carregava uma faca. "Também sabemos que ele teve acesso a uma arma", disse Thomassen, acrescentando: "não vou comentar mais sobre isso agora".

As autoridades também consideraram como autênticos vídeos do suspeito que circulam desde domingo nas redes sociais. Nas imagens, o homem aparece com armas, imitando gestos de suicídio e citando um tratamento com um medicamento prescrito por um psiquiatra "que não funciona". As contas do suspeito no YouTube e no Instagram foram fechadas durante a noite, de acordo com a France-Presse.

Este foi o pior ataque com arma de fogo na Dinamarca desde fevereiro de 2015, quando um homem de 22 anos foi morto em um tiroteio com a polícia depois de um tiroteio na capital que deixou duas pessoas mortas e cinco policiais feridos. Acredita-se que o ataque tenha sido motivado pelo extremismo islâmico.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, chamou o tiroteio de domingo de "ataque cruel". "É incompreensível. Comovente. Sem sentido", disse ela. "Nossa bela e geralmente tão segura capital foi alterada em uma fração de segundo." (Com agências internacionais).

A polícia da Dinamarca confirmou que várias pessoas foram baleadas no shopping Field, em Copenhague, neste domingo, dia 3. Uma pessoa suspeita foi presa. Pelo Twitter, a polícia de Copenhague também não deu o número de vítimas. Afirmou apenas "que várias pessoas foram atingidas" e que os policiais aconselharam as pessoas a aguardarem ajuda.

Imagens da imprensa local mostram pessoas tentando sair do shopping. A emissora dinamarquesa TV2 postou foto de um homem sendo colocado em uma maca. Testemunhas disseram que as pessoas estavam chorando e se esconderam em lojas. Outras imagens mostram policiais e vários veículos do Corpo de Bombeiros estacionados do lado de fora do shopping.

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França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca e Suécia expulsaram dezenas de diplomatas russos em dois dias, um gesto que marca uma nova degradação das relações com Moscou depois que massacres dos quais a Rússia é acusada vieram à tona.

A Itália decidiu expulsar 30 diplomatas russos por razões de "segurança nacional", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, nesta terça-feira (5).

"Esta medida, tomada em comum acordo com os nossos parceiros europeus e atlânticos, foi necessária por razões ligadas à nossa segurança nacional e no contexto da atual situação de crise relacionada com a agressão injustificada da Ucrânia por parte da Federação Russa", disse o chefe da diplomacia italiana.

Os países ocidentais expressaram sua repulsa neste fim de semana após a descoberta de dezenas de corpos vestidos com roupas civis em Bucha, a noroeste da capital ucraniana, após a retirada das forças russas.

A Rússia nega seu envolvimento nos eventos e denuncia uma "montagem" de Kiev para prejudicar a imagem dos soldados russos.

Depois que a informação de Bucha veio à tona, a Lituânia anunciou na segunda-feira a expulsão do embaixador russo "em resposta à agressão militar da Rússia contra a soberana Ucrânia e às atrocidades cometidas pelas forças armadas russas".

No mesmo dia, a Alemanha anunciou que estava expulsando "um grande número" de diplomatas russos enviados a Berlim, segundo a ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock. De acordo com informações da AFP, seriam 40.

Esses funcionários da embaixada russa são uma "ameaça para aqueles que buscam proteção entre nós", disse. A Alemanha recebeu mais de 300.000 refugiados ucranianos que fugiram dos combates em seu país desde 24 de fevereiro.

- 260 expulsos no total -

Pouco depois, a França anunciou a expulsão de 35 diplomatas russos "cujas atividades são contrárias aos interesses" do país, segundo uma fonte próxima ao ministério das Relações Exteriores francês.

Nesta terça, a Dinamarca também decidiu expulsar 15 diplomatas russos, acusando-os de serem "agentes de inteligência" que realizaram "atividades de espionagem em solo dinamarquês", disse o chefe da diplomacia dinamarquesa, Jeppe Kofod.

Outro país escandinavo, a Suécia, juntou-se à média com a expulsão de três diplomatas russos. E a Espanha decidiu expulsar "cerca de 25" diplomatas russos que representam "uma ameaça aos interesses de segurança" do país, anunciou o ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel Albares.

Vários Estados europeus já haviam tomado medidas semelhantes.

Em 29 de março, a Bélgica anunciou a expulsão em 15 dias de 21 pessoas que trabalhavam para a embaixada e consulado russos, suspeitas de estarem envolvidas em "operações de espionagem e influência que ameaçam a segurança nacional".

Holanda e Polônia seguiram o exemplo e também expulsaram dezenas de diplomatas.

De acordo com uma contagem feita pela AFP, cerca de 260 diplomatas russos foram expulsos no total de vários países da União Europeia desde o início da ofensiva russa.

O Kremlin denunciou, por sua vez, a "falta de visão" da Europa em expulsar inúmeros diplomatas, já que o movimento implica "a redução das possibilidades de comunicação na esfera diplomática nestas difíceis circunstâncias", segundo p porta-voz, Dmitry Peskov.

"E isso inevitavelmente levará a medidas de retaliação", acrescentou.

O meio-campista Christian Eriksen voltou a vestir a camisa da seleção da Dinamarca neste sábado, nove meses após sofrer uma parada cardíaca em campo durante jogo da última Eurocopa. Muito aplaudido até pelos adversários, Eriksen marcou um gol logo em sua primeira finalização, mas não evitou a derrota por 4 a 2 para a Holanda em amistoso disputado em Amsterdã. Em preparação para a Copa do Mundo do Catar, Espanha e Alemanha também venceram seus amistosos neste sábado.

O confronto entre Holanda e Dinamarca aconteceu no estádio do Ajax, a Johan Crujiff Arena, na capital holandesa. A seleção da casa saiu na frente com um gol de cabeça marcado por Bergwijn, mas os dinamarqueses empataram logo depois com Vertergaard, também de cabeça. A bola aérea estava em dia e o zagueiro Aké cabeceou para recolocar a Holanda em vantagem. Cobrando pênalti, Depay fez 3 a 1.

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Christian Eriksen entrou em campo logo no começo do segundo tempo e marcou o segundo gol da Dinamarca em sua primeira finalização, completando um cruzamento de Olsen dentro da área. A torcida da casa aplaudiu o meia dinamarquês de pé após o gol e os adversários também fizeram o gesto. A Holanda venceu por 4 a 2, com mais um gol de Bergwijn no fim.

Aos 30 anos, Eriksen ficou alguns meses longe dos gramados após o susto sofrido. O jogador voltou a atuar no mês passado pelo Brentford, da Inglaterra. Ele precisou deixar a Inter de Milão por causa do desfibrilador implantado, já que a liga italiana não permite o uso do aparelho. Eriksen ainda teve a chance de marcar mais um gol neste sábado, mas carimbou a trave da Holanda na segunda tentativa.

Holanda e Dinamarca já garantiram a classificação para a Copa do Mundo na disputa das Eliminatórias Europeias. Também classificada, a Alemanha derrotou Israel por 2 a 0 em outro amistoso do dia, placar construído durante o primeiro tempo com dois gols de jogadores do Chelsea. Havertz, de cabeça, abriu o placar para os alemães. Werner apareceu bem na área para fazer o segundo já nos acréscimos do primeiro tempo. Nos minutos finais, as duas seleções tiveram pênalti a seu favor, mas ambas desperdiçaram suas cobranças.

A Espanha teve um pouco mais de dificuldade, mas também conseguiu vencer, ao enfrentar a Albânia. Reforço do Barcelona, Ferran Torres tocou na saída do goleiro para fazer 1 a 0 já aos 29 minutos do segundo tempo. A seleção comandada por Luis Enrique cedeu o empate aos 39. Uzuni aproveitou desatenção da zaga espanhola e empatou o jogo. Mas a Espanha buscou a vitória aos 45 minutos. Dani Olmo acertou lindo chute do ângulo e decretou o triunfo espanhol.

A Dinamarca vai antecipar a dose de reforço das vacinas anticovid para pessoas com mais de 40 anos de idade, com o objetivo de frear o surgimento de novas infecções e a propagação da variante Ômicron - anunciaram autoridades sanitárias locais nesta segunda-feira (13).

"Devido à nova variante mais contagiosa Ômicron, as autoridades sanitárias dinamarquesas decidiram antecipar a terceira dose para todas as pessoas com mais de 40 anos de idade, e que a recebam quatro meses e meio depois da segunda dose", contra seis meses antes, anunciou a Agência Nacional de Saúde.

Nas últimas 24 horas, a Dinamarca registrou um número recorde de novos casos diários de Covid-19, com 7.799 infecções notificadas.

Em sete dias, o número de novos casos chegou a 46.189. Esta marca significou um aumento de mais de 50% em relação à semana anterior, segundo dados das autoridades sanitárias dinamarquesas coletados pela AFP.

No domingo (12), o Reino Unido anunciou a aceleração da dose de reforço para todos os maiores de 18 anos, antes do final do mês.

Depois do Reino Unido, a Dinamarca foi o país do mundo que detectou mais casos de ômicron em seu território. Ambos os países são muito eficientes em termos de sequenciamento para detectar variantes rapidamente.

A variante Ômicron parece se espalhar mais rápido do que a variante delta e provoca sintomas menos, disse ontem a Organização Mundial da Saúde (OMS), acrescentando que os dados disponíveis ainda são parciais.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) confirmou 86 novos casos da Ômicron neste domingo (5) elevando o total para 246. Já na Dinamarca, as autoridades relataram 183 infecções pela cepa ante 18 contabilizadas na sexta-feira (3). Ambas as nações são amplamente vistas como líderes em sequenciamento e testes genômicos, o que lhes dá uma vantagem no rastreamento da disseminação do vírus e de suas mutações, publicou o The New York Times. Ainda de acordo com o jornal americano, a mutação da Covid-19 já foi identificada em 45 países.

Mais cedo, em entrevista à CNN americana, o conselheiro da Casa Branca para infectologia, Anthony Fauci, informou que cerca de um terço dos Estados americanos já registraram infecções pela Ômicron. No entanto, disse que os primeiros sinais sobre a gravidade da variante, vindos da África do Sul, são "um tanto encorajadores". "Até agora a cepa não parece ter um grande grau de severidade", afirmou, mas acrescentou que é muito cedo para tirar conclusões definitivas e que mais estudos são necessários.

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Henrik Ullum, diretor do Statens Serum Institut, centro de referência para doenças infecciosas na Dinamarca, vê com cautela o avanço da variante. "Estamos vendo um aumento preocupante no número de infectados com Ômicron na Dinamarca. Agora existem cadeias de infecção em andamento, onde a transmissão é observada entre pessoas que não viajaram ou têm ligações com viajantes", disse. (Com agências internacionais).

Na última segunda-feira (22), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), junto ao Departamento de Estado emitiram um alerta para todos os cidadãos norte-americanos. A orientação é: aqueles que puderem, não viajem até à Europa, em específico, até a Alemanha e Dinamarca. A medida acontece em virtude da alta dos casos de infecções e mortes pela Covid-19.

Vale lembrar que, apesar de haver um consenso entre as duas instituições norte-americanas, existem diferenças no que diz respeito ao nível da gravidade ao viajar para os dois países europeus. Enquanto o CDC orientou os cidadãos a evitarem uma possível viagem, já que se trata de uma situação em nível 4 (muito alto), o Departamento de Estado apenas recomentou não viajar para ambas nações.

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Ainda neste mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a Europa é o novo epicentro da Covid-19 e um dos países que mais preocupam, é a Alemanha. Os números de casos de infecções tiveram alta em todo o país, em especial os idosos que já receberam as duas doses da vacina e as crianças, que ainda não são autorizadas pelo governo para receber o imunizante.  

 

 

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