Tópicos | dióxido de carbono

Um dos fatores que dificultam as viagens para o planeta Marte é a quantidade de combustível que não consegue ser suficiente para uma viagem de ida e volta. Mas, uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia Irvine (EUA) descobriu um procedimento com metano que pode resolver esse obstáculo.

Atualmente, empresas como a SpaceX criam combustível à base de metano por meio da água do gelo do planeta vermelho misturados à eletricidade gerada na infraestrutura solar de Marte.

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O novo processo dispensa o uso da água e utilizaria um catalisador de zinco portátil, que é capaz de converter materiais à base de dióxido de carbono (CO2) em metano. O procedimento se apresentou satisfatório e ainda está no campo da teoria. A equipe terá que fazer vários testes antes de implementá-lo.

O metano já é um objeto de estudo para combustíveis de foguetes, uma vez que os atuais modelos feitos por empresas, como Boeing e Lockheed, utilizam combustíveis à base de hidrogênio líquido. A desvantagem do atual procedimento é que ele deixa resíduos de carbono no motor do foguete e exigirá que a peça seja limpa a cada lançamento, o que seria impossível de ser feito em Marte.

Se depender do médico britânico Phil Davies, 55 anos, o planeta Marte já tem dono e o proprietário é ele próprio. O cientista inglês é criador de uma projeção a laser capaz de atingir a atmosfera do planeta vermelho a 91 milhões de quilômetros, e pode gerar dióxido de carbono no ar marciano. Segundo os especialistas, a liberação do gás tornaria o planeta habitável.

Em entrevista ao portal de notícias Daily Star, o cientista disse estar em busca do reconhecimento do projeto na Organização das Nações Unidas (ONU) para se declarar "dono de Marte". Segundo ele, a legislação espacial vigente permite que qualquer pessoa que obtenha sucesso em criar uma atmosfera habitável pode reivindicar o título. No entanto, para ingressar na ONU, o médico precisa da chancela de uma nação pertencente ao grupo e, para isso, tenta convencer o governo britânico a dar o suporte necessário para aprovação do pedido.

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Ainda segundo o médico, a reivindicação do título não é apenas para que a superfície de Marte tenha um dono. Na declaração ao portal inglês, o cientista alega que o pedido vai de encontro à política de superpotências, que podem tentar explorar os minérios do espaço sideral com armas nucleares. De acordo com ele, o Tratado do Espaço Sideral é a única lei que impede o uso de material bélico em outras órbitas.

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Previsto para chegar às concessionárias a partir de abril do ano que vem, o primeiro carro ecológico da montadora japonesa Toyota está em fase de finalização e já foi apresentado. O Toyota FCV chegará primeiro aos mercados da Europa e dos Estados Unidos e está previsto para custar cerca de R$ 150 mil. A explicação para o alto valor está no diferencial que motor vai oferecer, não emitindo partículas de dióxido de carbono (CO2) - que agride o meio ambiente.

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O Toyota FCV trata-se de um sedan com motor feito para trabalhar com células de combustível de hidrogênio. O novo veículo tem uma autonomia capaz de percorrer 700 quilômetros com apenas uma recarga de hidrogênio, feita em apenas três minutos. Esse modelo, no entanto, não é primeiro criado nesta linha. A concorrente Honda já havia criado um automóvel movido pelo mesmo tipo de combustível, mas o número de unidades vendidas foi limitado. 

Confira todos os detalhes no vídeo.

 

Químicos anunciaram nesta terça-feira ter inventado um material capaz de sugar facilmente o dióxido de carbono (CO2) contido no gás natural, deixando mais limpo um combustível abundante.

A substância porosa consegue separar o CO2 na boca do poço e armazená-lo com segurança para uso industrial ou para reinjeção em campos gasíferos, afirmaram. Os processos atuais de remoção do CO2 se baseiam na abrasão química, um processo caro no qual o carbono contido no gás natural é dissolvido com compostos líquidos corrosivos aquecidos a 140 graus Celsius.

O novo material contém pó de carbono, pontilhado de buracos microscópicos e infundido com átomos de nitrogênio ou enxofre, que transformam o CO2 em cadeias sólidas de moléculas de polímero.

Os polímeros ficam presos nos poros do material, enquanto o gás natural consegue passar. Esta "polimerização" acontece sob a pressão liberada naturalmente pelo poço, explicou a equipe responsável pela invenção em artigo publicado na revista Nature Communications.

Assim que a pressão desaparece, os polímeros voltam ao seu estado gasoso original, liberando os poros para que possam coletar mais gás carbônico. Tudo isto acontece em temperaturas normais, ao contrário da tecnologia de captura existente, que demanda calor e usa grande parte da energia produzida, segundo a equipe.

O co-autor do estudo, James Tour, professor da Universidade Rice, no Texas, informou à AFP por e-mail que materiais de captura de CO2 já existiam, "mas nenhum que funcionasse como este e que pudesse fazê-lo de forma tão econômica".

O novo método é usado na fonte, o que significa que o gás não precisa ser transportado para uma estação de coleta para a remoção do CO2, reportou em comunicado a Universidade Rice.

"O gás natural é o combustível fóssil mais limpo que existe. O desenvolvimento de formas com boa relação de custo-benefício para separar o dióxido de carbono durante seu processo de produção aumentará esta vantagem sobre outros combustíveis fósseis", acrescentou.

A inovação também deverá permitir o uso de gás, cujo conteúdo elevado de CO2 tornaria seu custo de limpeza proibitivo utilizando as tecnologias atuais de captura. Com o novo método, que foi patenteado, mas ainda não foi usado, o CO2 pode ser bombeado diretamente de volta ao poço de gás, onde esteve por quatro milhões de anos, ou estocado e vendido para outros propósitos industriais, prosseguiram os cientistas.

O CO2 é o principal gás de efeito produzido pelo homem. Bilhões de toneladas destes gases são emitidos anualmente, atuando como um cobertor invisível que prende a energia solar na atmosfera, causando danos ao delicado sistema climático da Terra, com riscos potencialmente catastróficos, segundo especialistas.

Um carro movido a gás natural produz 30% menos CO2 do que outro movido a gasolina, destacou o estudo. Mas o CO2 liberado no poço gasífero neutraliza "significativamente" esta vantagem, acrescentou.

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