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A morte do último dirigente da União Soviética, Mikhail Gorbachev, provocou uma série de homenagens emotivas no Ocidente, mas a reação foi muito mais moderada na Rússia, onde muitos o criticam pelo fim da potência soviética.

Gorbachev faleceu na terça-feira (30) à noite aos 91 anos, depois de uma "longa e grave doença", informou o Hospital Clínico Central (TSKB) de Moscou, onde estava internado.

Ele era o último governante ainda vivo da época da Guerra Fria, um período que parece ter uma ressonância particular atualmente com a ofensiva do presidente russo Vladimir Putin na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

Embora Gorbachev não tenha se pronunciado publicamente sobre a ação militar russa na Ucrânia, sua fundação pediu "o fim das hostilidades e o início imediato de negociações de paz".

Nas últimas duas décadas, o ex-dirigente expressou preocupação com o aumento das tensões com Washington, e defendeu a redução dos arsenais nucleares, como já havia feito nos anos 1980 com o presidente americano da época, Ronald Reagan.

Em um mensagem de condolências, Putin destacou um homem que "teve um grande impacto na história do mundo".

"Guiou o nosso país em um período de mudanças complexas e dramáticas, e de grandes desafios de política externa, econômicos e sociais", destacou.

"Ele compreendeu profundamente que as reformas eram necessárias, se esforçou para oferecer suas próprias soluções para nossos problemas urgentes".

- "Homem de paz" -

As palavras do presidente russo foram divulgadas após as muitas homenagens dos governantes ocidentais, muito mais emotivos sobre o homem que venceu o prêmio Nobel da Paz em 1990 por ter contribuído muito para a redução do confronto entre Leste e Oeste.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou Gorbachev de "líder excepcional", que contribuiu para "um mundo mais seguro e uma maior liberdade para milhões de pessoas".

Para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, Gorbachev "fez mais que qualquer outra pessoa para conseguir um final pacífico da Guerra Fria".

O presidente francês, Emmanuel Macron, destacou que ele era um "homem de paz", enquanto o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, elogiou sua "oposição a uma visão imperialista da Rússia".

O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, agradeceu a "contribuição decisiva para a unidade da Alemanha". E para a ex-chanceler Angela Merkel, que cresceu na ex-Alemanha Oriental, Gorbachev mudou sua vida "de maneira fundamental".

A China, que o Kremlin apresenta atualmente como sua grande sócia política e econômica, elogiou a "contribuição positiva" do ex-dirigente soviético na aproximação entre Pequim e Moscou.

Na Rússia, o legado do político ainda é muito controverso. E as reações a sua morte foram bem mais moderadas.

Apesar de ter iniciado o caminho para a liberdade de expressão, para muitos ele foi o responsável pelo fim da superpotência soviética e pelos terríveis anos de crise econômica após o colapso da URSS.

Mas o jornalista russo Dmitri Muratov, prêmio Nobel da Paz em 2021 e diretor de redação do jornal independente Novaya Gazeta - apoiado desde sua fundação por Gorbachev - prestou homenagem a um dirigente que "desprezava a guerra e valorizava mais um céu tranquilo que o poder pessoal".

- Colapso da URSS -

Nascido em 1931 em uma família modesta do sudoeste da Rússia, Gorbachev subiu rapidamente na hierarquia do Partido Comunista e assumiu a liderança da URSS em 1985.

Até sua renúncia em 1991, que marcou o fim do bloco, ele comandou importantes reformas democráticas, conhecidas como "perestroika" (reestruturação) e "glasnost" (transparência).

Confrontado com enormes crises, como a catástrofe de Chernobyl (1986) ou os movimentos de independência em toda União Soviética, que reprimiu em alguns casos, recebeu em 1990 o Nobel da Paz por "ter encerrado a Guerra Fria de maneira pacífica".

Também ordenou o fim da desastrosa campanha militar soviética no Afeganistão e suas ações contribuíram para a queda da "cortina de ferro", como era conhecida a antiga fronteira política e ideológica entre o oeste e o leste da Europa.

Os anos imediatamente posteriores à dissolução da URSS permanecem como um trauma para muito russos, que passaram a viver abaixo da linha da pobreza, em um cenário de caos político e com uma guerra brutal com a Chechênia.

Com a chegada ao poder em 2000 de Putin, que considera o fim da URSS a "maior catástrofe geopolítica" do séculos XX, o Estado se impõe à sociedade e a Rússia retorna ao cenário internacional como potência.

Para Gorbachev, as relações com os novos líderes do Kremlin sempre foram complexas, seja com Boris Yeltsin, seu grande inimigo, ou com Putin, a quem criticava mas que via como uma oportunidade para um desenvolvimento estável na Rússia.

O ex-dirigente soviético se mostrou favorável à anexação da península ucraniana da Crimeia em 2014 por parte de Moscou, o que provocou, em 2016, o veto a sua entrada na Ucrânia.

Após uma breve tentativa frustrada de voltar à política na década de 1990, Gorbachev passou a se dedicar por completo a projetos educativos e humanitários.

Uma fonte próxima à família Gorbachev afirmou à agência de notícias TASS que ele será sepultado ao lado da esposa Raisa, falecida em 1999, no cemitério Novodevichy de Moscou.

Muricy Ramalho iniciou, oficialmente, neste domingo, seu trabalho como coordenador de futebol do São Paulo. O agora dirigente foi ao CT da Barra Funda, onde assinou um contrato de três anos para exercer o cargo ao qual foi contratado pelo presidente Julio Casares, com quem se encontrou no local.

Ele vai atuar no dia-a-dia entre o elenco, a comissão técnica e a diretoria do São Paulo, além de buscar a aproximação entre os profissionais e as categorias de base. E o contrato firmado neste domingo possui uma cláusula que o impede de trabalhar como treinador no clube, em ação para evitar especulações.

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Muricy foi oficializado no cargo no sábado, apenas um dia após a posse de Casares na presidência do São Paulo. E eles se encontraram neste domingo no CT da Barra Funda, onde também estavam presentes outros membros da diretoria. O ex-treinador ainda esteve em contato com Fernando Diniz, o atual técnico da equipe.

Agora de volta ao São Paulo, Muricy trabalhou pelo time pela última vez como técnico entre setembro de 2013 e 2015. Na sequência, treinou o Flamengo por apenas 25 jogos e se afastou por conta de um problema de saúde. Depois foi contratado pelo Grupo Globo para ser um dos comentaristas do SporTV e da Globo.

Muricy, hoje com 65 anos, foi jogador do clube durante quase toda a década de 1970. Como técnico, faturou três títulos consecutivos do Campeonato Brasileiro, de 2006 a 2008. E dias antes da eleição de Casares, Muricy encerrou o trabalho como comentarista no Grupo Globo para assumir um cargo na diretoria.

O São Paulo treinou na manhã deste domingo no CT da Barra Funda, na preparação para o duelo de quarta-feira com o Red Bull Bragantino, fora de casa, pela 28.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A França anunciou nesta terça-feira (5) ter matado um alto dirigente jihadista no Mali, enquanto tenta reassegurar o apoio europeu no país oeste-africano em sua luta contra uma violenta insurgência.

Tropas francesas mataram no mês passado o marroquino Ali Maychou, do Grupo de Apoio ao Islã e Muçulmanos (GSIM) no Mali, informou à AFP a ministra francesa da Defesa, Florence Parly, a bordo de um avião do governo francês, enquanto voltava de uma visita oficial à região.

Segundo ela, Maychou era "o segundo terrorista mais procurado no Sahel, inclusive por americanos", depois do número um do GSIM, Iyad Ag Ghaly.

Compreendendo vários grupos jihadistas vinculados à organização Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM), o GSIM assumiu a autoria dos maiores ataques no Sahel desde seu lançamento oficial, em 2017.

Ag Ghaly é um tuaregue maliense que esteve envolvido na militância por quase três décadas.

O exército do Mali vem enfrentando dificuldades para conter a insurgência islamita apesar da ajuda de França, dos vizinhos africanos e das Nações Unidas.

Uma série de ataques mortais aumentaram a fragilidade da região, onde a violência jihadista matou centenas de pessoas.

No ataque mais recente, reivindicado por militantes aliados ao grupo Estado Islâmico, homens armados mataram na sexta-feira 49 militares malienses em uma base perto da fronteira com o Níger.

Durante o fim de semana, outros dois soldados malienses e um soldado francês foram mortos.

A França, cuja força Barkhane, composta por 4.500 homens, está no Sahel desde 2014, tentava convencer parceiros europeus a aumentarem sua assistência militar.

Mais cedo nesta terça, Parly admitiu que a situação de segurança na região era "claramente difícil", mas afirmou que a França estava perto de fazer um grande avanço nas conversações.

"Até 2020, forças especiais de países europeus serão deslocados no Mali junto com as forças especiais francesas para transmitir um know-how excepcional" ao exército do Mali, disse Parly durante visita à cidade de Gao (norte).

Ela afirmou, ainda, que cerca de uma dezena de países tinham se apresentado para se juntar à unidade - que será denominada "Takuba", que significa "sabre" no idioma tuaregue - e receberam respostas encorajadoras.

A participação é condicionada aos votos em parlamentos nacionais, mas Parly disse que estava "otimista".

Os esforços para implementar a presença de segurança europeia na região ocorre enquanto ataques continuados fizeram surgir questionamentos sobre a capacidade do exército malinês e seus apoiadores estrangeiros a controlar a situação, bem como protestos contra as forças internacionais.

- Instabilidade e protestos -

Ali Maychou foi morto na noite de 8 de outubro com a ajuda de soldados malineses e apoio dos Estados Unidos, disse Parly.

Ele se aliou ao AQIM em 2012, antes de cofundar o GSIM com Iyad Ag Ghaly e ser o mentor de sua expansão no Sahel.

"É muito importante desorganizar profundamente esses movimentos, mas isso não significa que eles vão se autodestruir", disse Parly.

O norte do Mali caiu nas mãos dos jihadistas em 2012 antes de os militantes serem expulsos por uma intervenção militar liderada pela França.

Mas os jihadistas se reagruparam para lançar ataques rápidos em atos de violência que se espalharam para o centro do Mali.

Um mês atrás, cerca de 40 militares foram mortos perto da fronteira com Burkina Faso.

O presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, havia dito que os ataques de sexta-feira demonstram que a ajuda de forças estrangeiras é "mais necessária do que nunca".

A Minusma, missão de paz da ONU composta por 13 mil homens no Mali, ajudou o exército a construir a base Indelimane no ano passado, juntamente com soldados franceses.

O G5 Sahel, uma força-tarefa conjunta de cinco países, criada em 2014, para enfrentar a ameaça jihadista, também é ativo na região, e compreende tropas de Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Níger e Chade.

Mas a instabilidade contínua motivou protestos.

Em meados de outubro, centenas de manifestantes atearam fogo a pneus e saquearam contêineres com provisões da ONU em frente ao acampamento militar da Minusma em Sevare, perto da cidade maliense de Mopti (centro).

Desde o começo do ano, também tem havido protestos contra tropas estrangeiras no Níger.

O presidente regional do Partido Trabalhista Cristão (PTC) no Rio, Daniel Tourinho Filho, de 35 anos, foi encontrado morto em seu apartamento na tarde desta sexta-feira, 21. A causa da morte não foi divulgada, mas não haveria sinais de violência.

Em nota publicada numa rede social, o PTC do Rio lamentou a morte de seu presidente e informou que Tourinho Filho vinha apresentando problemas de saúde. "Já faz algum tempo que o presidente enfrentava problemas de saúde, tendo sido atendido em outras ocasiões em rede hospitalar", diz o texto. "Daniel vinha trabalhando de forma incansável para montar nominatas justas em todo Rio de Janeiro. A política de nosso Estado perde uma grande figura, atuante e sonhador de um mundo melhor para todos. Descanse em paz", complementa.

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Daniel Tourinho Filho era filho do presidente nacional do partido, Daniel Sampaio Tourinho.

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Bruno Ribeiro, ao LeiaJá, lamentou a declaração do senador Magno Malta (PR), que disse nesta semana que “Lula jamais se elegerá”. “Lamentável como é ele. Um senador com uma folha corrida muito conhecida”, disparou.

O dirigente afirmou que o PT não defende a democracia para Lula voltar a comandar o país. “Embora ele seja o nosso candidato, nós defendemos a democracia independente de quem o povo escolha seja Lula ou qualquer outro. Nós defendemos a democracia porque ela foi rompida no ano passado e a soberania para decidir para quem governa, para que interesses governa e com quem governa é do povo brasileiro e isso foi suprimido do povo no ano passado”.

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O presidente do PT-PE também disse que o tipo de argumento como o do senador é mais uma tentativa de manipulação. “Esse tipo de argumento que tenta vincular uma causa que é a democracia a um interesse eleitoral de eleger este ou aquele é mais uma tentativa, mais um artifício, mais uma manipulação”, criticou. “Este golpe foi imposto ao Brasil, essas medidas que tentam suprimir direitos no meio de um acervo enorme de manipulações. A eleição direta tem que vir e o povo escolhe quem tem que ser eleito seja Lula ou qualquer outro. O Brasil será um país melhor. Sai deste impasse, um país que voltará a ter esperança, a ter um projeto e sai desse ciclo que se consolidou com o impeachment, mas que se iniciou com a insatisfação de um outro criminoso que é Aécio Neves conforma as gravações que foram reveladas para inviabilizar o país”, acrescentou.

Bruno Ribeiro ainda lamentou a situação do país atualmente. Disse que o panorama é “um país com desesperança, com desemprego, com ódio e com intolerância”. “Só a democracia poderá devolver a este povo um rumo, um caminho, uma esperança de que o governo atenda os interesses da sociedade e não de uma meia dúzia que está em torno de Temer sustendando ele no poder sem a menor condição de governar”, concluiu.

 

Em sua passagem no Recife, o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, elevou bastante o tom ao falar sobre a possibilidade do ex-presidente Lula ser preso. “Se o Lula for preso, em nome do movimento popular, nós temos que esculhambar a democracia hipócrita da burguesia deste país”, ameaçou. 

“A situação é grave e não tem solução. Tudo indica que o Lula ganhará as eleições no primeiro turno, entao não é desdenhar as outras forças. Mesmo nós tendo certeza que vamos eleger o Lula, em outubro deste ano ou outubro do ano que vem, nós temos um problema pela frente: se o panaca do Moro resolver prender o Lula”, contou para uma plateia repleta de militantes, durante evento na Ilha do Leite. 

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O líder do MST comparou a prisão de Lula com um “juiz ladrão” em uma partida de futebol. “A prisão do Lula neste cenário de confusão seria como ter um juiz que rouba a bola e ele não tem mais a partida. É igual a um juiz ladrão que expulsa injustamente o nosso centroavante. Qual seria a consequência para a torcida? Invadir o campo e dar um pau no juiz”, disparou ainda afirmando que a consequência natural se Lula for detido será “radicalizar a luta”. 

“Esse seria o pior cenário. Vamor torcer que não seja necessária e, por isso, temos responsabiliade de nos preparar (...) Temos que fazer como a luta de massa”, finalizou, convocando o povo a “lutar nas ruas” na próxima greve geral marcada para o dia 30 deste mês. 

Além dos jogadores e da comissão técnica, o trabalho realizado pelos dirigentes do Salgueiro também foi um ponto crucial para que o time sertanejo chegasse a mais uma final do estadual. O Carcará foi o único time do interior que pôde mandar seus jogos em casa, com as boas condições de jogo mantidas no Cornélio de Barros, que se nada de injusto ocorrer, vai abrigar a grande final do campeonato de 2017.

Extasiados pela passagem para a decisão, Clebel Cordeiro e Carlos André, gerente de futebol do time, deram entrevistas à Salgueiro FM. Um mais equilibrado e emocionado. O outro mais exaltado.

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A emoção tomou conta de Clebel Cordeiro, que deu entrevista com a voz embargada. "A gente merecer esse jogo. Vai ser histórico. O último jogo do Pernambucano vai ser aqui. Tem que respeitar o Carcará", disse o ex-presidente e atual investidor do time.

Menos contido, o gerente de futebol Carlos André reclamou de desrespeito dos times da capital e disse que o Salgueiro agora é time grande. "Teve essa questão do nosso gramado, que reclamaram. O vice-presidente deles (Constantino Júnior) tava aqui medindo as traves, como se a gente alterasse alguma coisa. O Salgueiro é profissional. Tem que respeitar", desabafou. 

Ainda em entrevista à rádio local, o dirigente projetou a decisão. "Quem vim de fora vai ter que respeitar, principalmente, nos nossos domínios. Temos jogadores que tem objetivos na vida, que querem um nível maior. O Salgueiro está preparado para ser campeão sim", afirmou Carlos André.

O dirigente petista Francisco Rocha, o Rochinha, coordenador nacional da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), desembarcou, no Recife, nesta segunda-feira (16), para participar da Caravana PT na Estrada, que aconteceu no Sindpd-PE. Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, ele destacou que o compromisso de 2017 é fazer uma renovação do Partido visando, também, uma maior adesão da juventude. Rochinha afirmou que não tem dúvidas de que, em um período razoável de tempo, o cenário de desgaste que o PT apresenta será superado. “Não estamos mortos, pelo contrário, arrancaram as folhas, os galhos, mas a raiz continua totalmente intacta e vibrante. Eu não tenho a menor dúvida de que, em um período razoável de tempo, superaremos esse quadro de golpe pelos traidores”, cravou. 

Rochinha, além de definir o presidente Michel Temer (PMDB) como um “traidor”, acrescentou que o peemedebista é um “fantoche” e que o seu governo é um desastre. “Ele [Temer] não teve voto e nem tem popularidade. Está se sustentando através do jogo comum das oligarquias que é se utilizar, sobretudo, de emendas parlamentares e cargos distribuídos pelo Brasil afora para ter maioria na Câmara e no Senado. Fora isso, não tem nada porque não consegue sequer fazer uma inauguração pública com medo de apanhar da população. É simplesmente um fantoche que, na verdade, está sendo conduzido pelas políticas do PSDB. Não é o PMDB que está no comando do país. No comando do país estão as políticas do PSDB. O PMDB é um partido regionalista, que não tem unidade e se transformou num verdadeiro covil de corruptos. Na verdade, já eram”, criticou. 

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Sobre a possível candidatura de Lula, que poderá ser lançada no Congresso Nacional do PT, programado para ocorrer de 7 a 9 de abril, o dirigente disse que é algo “viável“ “pelo peso e a expressão popular” que o ex-presidente possui. No entanto, ressaltou que esse passo dependerá das parcerias que serão realizadas com a sociedade e com os partidos de esquerda e centro-esquerda que irão aderir ao programa do partido, em “construção”.

Ele salientou que o maior empecilho para Lula, caso venha a se candidatar, será o segundo turno. “O meu olhar não é só para o primeiro turno. Lógico que com esse percentual bem a frente dos demais porque tem uma fragmentação de outras candidaturas de direita, mas, eu não tenho a menor dúvida que em um segundo turno todos irão se unir contra nós então. Os petistas têm que fazer uma leitura correta das pesquisas. Uma coisa é o resultado do primeiro turno e uma eleição de segundo turno, que é outra eleição”. 

O coordenador também acredita que, se continuarem a procurar “acusações” contra Lula, os problemas podem aumentar. “Se realmente eles começarem a apertar o cerco demais, o Brasil pode se transformar de uma hora para a outra num país sem controle social e daí eu quero ver se eles realmente vão aguentar. Porque na verdade eles estão hoje numa situação, na Justiça e junto à população, muito pior do que nós. Mas, eu acho que nós vamos superar isso através do movimento de rua e da pressão popular porque eu acho que eles estão procurando sarna para se coçar”, disparou.

Caravana

Após participar do evento no Recife, Rochinha segue para Alagoas, Sergipe, Bahia e Espírito Santo. “A intenção é muito mais ouvir do que falar. Ver o que os petistas filiados estão pensando desse novo momento após o impeachment. Chegando em São Paulo vamos fazer um balanço política e mais condensado dessa trajetória e da grande quantidade de discussão que tivemos durante todo esse tempo”, explicou.

 

O secretário-geral do Comitê Olímpico do Quênia (NOCK), Francis Paul, foi preso em Nairóbi, em meio a denúncias de má conduta de dirigentes do país durante os Jogos do Rio. "Francis Paul foi detido", informou nesta sexta-fera à AFP uma fonte policial que pediu para não ser identificada.

"A prisão está ligada ao inquérito aberto para investigar a má gestão da delegação durante os Jogos", completou. Outra fonte indicou que mais dirigentes estão sendo procurados pela polícia, que foi mobilizada no aeroporto de Nairóbi para esperar o retorno de membros da delegação.

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O governo queniano abriu a investigação no dia 18 de agosto, após denúncias de um suposto roubo de equipamentos esportivos e da presença de membros da delegação com funções nada definidas, que, ao que tudo indica, queriam tirar férias de graça na Cidade Maravilhosa. A participação olímpica do Quênia, grande potência do atletismo, foi manchada por várias confusões.

Na viagem para o Rio, o Comitê Olímpico local se deu conta que 'esqueceu' de reservar a passagem de avião de Julius Yego, campeão mundial do lançamento do dardo, que acabou ficando com a medalha prata no Engenhão. Na quinta-feira, o ministro dos Esportes, Hassan Wario, anunciou a dissolução do NOCK depois desses escândalos.

O próprio Wario, que muitos deputados querem ver fora do cargo, foi convocado na quarta-feira pelo Departamento de Inquéritos Penais (DCI) para dar explicações. O Quênia voltou do Rio com 13 medalhas, seis de ouro, seis de prata e uma de bronze, todas no atletismo. O país já enfrentou problemas antes da Olimpíada, com denúncias de doping em um documentário do canal alemão ARD, o mesmo que revelou o esquema que baniu o atletismo russo dos Jogos.

O Quênia também precisou mudar sua legislação para atender os pedidos da Agência Mundial Antidoping (Wada).

Filho do belga Faustin Havelange, um comerciante de armas radicado no Rio, Jean-Marie Faustin Goedefroid de Havelange, o João Havelange, nasceu em 8 de maio de 1916, na capital fluminense, e desde muito jovem teve a sua vida ligada ao esporte.

Atleta desde cedo, chegou a ser campeão carioca juvenil de futebol em 1931 com a camisa do Fluminense, seu clube do coração, aos 15 anos de idade. Porém, foi por meio da natação que começou a aparecer pela primeira vez como figura de destaque no mundo esportivo. Em tempos de amadorismo do esporte no Brasil, ele dividiu a vida de atleta por um período com a de estudante de Direito, pela qual se graduou pela Universidade Federal Fluminense na década de 30.

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Como nadador, defendeu o Brasil na Olimpíada de Berlim, em 1936, e depois disputou os Jogos de Helsinque, em 1952, como jogador de polo aquático. Quatro anos depois, liderou a delegação brasileira na Olimpíada de Melbourne. Em 1955, por sua vez, foi medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México.

E, antes de encerrar a carreira de atleta, Havelange já começou a traçar a sua trajetória como dirigente. Em 1948, na primeira experiência como cartola, ocupou um cargo na Federação Paulista de Natação, quatro anos antes de se tornar presidente da Federação Metropolitana de Natação e vice-presidente da Confederação Brasileira de Desportos, a extinta CBD.

E não demorou para que Havelange se tornasse presidente da CBD em 1956, cargo que ocupou até 1974. A entidade, que cumpria o papel que hoje é da CBF, congregava 24 esportes, entre eles o futebol. No período da sua gestão, o Brasil ganhou as suas três primeiras Copas do Mundo, em 1958, 1962 e 1970.

O sucesso à frente da CBD foi um trampolim para sua chegada à Fifa. E ele presidiu a entidade máxima do futebol mundial entre 1974 e 1998, antes de ser sucedido por Joseph Blatter, seu ex-secretário - o posto é hoje ocupado pelo suíço Gianni Infantino.

Na Fifa, Havelange conseguiu fazer com que um caixa, antes deficitário, passasse a ostentar um patrimônio estimado de US$ 4 bilhões, fato que também levantou suspeitas de corrupção. Ele se tornou o primeiro homem - e único até hoje - de fora do continente europeu a ocupar o cargo mais alto da Fifa.

Considerado um dos maiores dirigentes de todos os tempos, Havelange foi eleito como membro do Comitê Olímpico Internacional em 1963 e seguiu no COI até o final de 2011, quando renunciou ao posto depois de ser acusado de corrupção em um caso envolvendo a agência ISL, que trabalhava com o marketing da Fifa.

Ele pediu demissão do cargo após o Comitê de Ética do COI exigir punições pesadas. Havelange corria o risco de ser condenado e expulso da entidade por corrupção, mas preferiu sair antes, alegando razões de saúde.

Altamente influente como dirigente, Havelange era ex-sogro de Ricardo Teixeira, que em março de 2012 renunciou ao cargo de presidente da CBF. Teixeira teve o nome envolvido no mesmo caso de corrupção da ISL, que ajudou a manchar a reputação do seu padrinho na entidade que dirige o futebol brasileiro.

Em julho de 2011, o dossiê do caso ISL, já encerrado pela Justiça suíça, veio a público e revelou que Havelange e Teixeira receberam R$ 45,5 milhões de suborno relacionado à venda dos direitos comerciais de Copas do Mundo durante os anos 1990.

Na semana seguinte à revelação do dossiê, a Fifa aprovou uma nova versão de seu código de ética, cuja maior novidade foi o fim da prescrição para casos de suborno e corrupção.

Blatter, pressionado a limpar o nome após recentes escândalos de corrupção da Fifa, passou a apoiar a saída de Havelange do cargo, alegando que o ex-presidente da entidade não poderia "continuar após esses incidentes". E Havelange renunciou, em abril de 2013, ao cargo de presidente de honra da Fifa.

Desde então, estava longe dos holofotes. Em julho chegou a passar um período internado em um hospital por causa de uma pneumonia. Agora, aos 100 anos, faleceu no Rio.

João Havelange, um dos maiores dirigentes da história do esporte, morreu nesta terça-feira no Rio de Janeiro. O ex-atleta e ex-presidente da Fifa faleceu aos 100 anos, após enfrentar recentes problemas de saúde - em julho, ele passou um período internado em um hospital por causa de uma pneumonia.

Havelange foi presidente da Fifa por 24 anos. Depois, ainda exerceu a função de presidente de honra da entidade, função que deixou em 2013, em meio a eclosão das revelações de um escândalo de corrupção envolvendo a ISL, antiga empresa de marketing que foi parceira da entidade máxima do futebol mundial. Antes, em 2011, também deixou o Comitê Olímpico Internacional (COI).

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Além disso, Havelange foi atleta de diversas modalidades antes de começar a sua carreira de dirigente, primeiramente à frente da CBD e depois na Fifa, para a qual foi eleito presidente em 1974, permanecendo no cargo por 24 anos. Já no COI, permaneceu entre 1963 e 2011.

Nos últimos anos, estava afastado dos holofotes e enfrentou vários problemas de saúde. Em 2012, Havelange ficou em estado grave, com uma infecção bacteriana, mas depois se recuperou. Em junho de 2014, foi internado em função de uma infecção respiratória.

Ex-atleta, Havelange competiu nas provas de natação na Olimpíada de 1936, em Berlim, e na disputa do polo aquático nos Jogos de 1952, em Helsinque. Agora, nesta terça-feira, faleceu no Rio, exatamente durante o período em que está sendo realizada a primeira edição da Olimpíada no Brasil.

Um dirigente do partido oposicionista Acción Democrática (AD) foi assassinado na noite de quarta-feira por pessoas armadas que dispararam contra uma concentração de pessoas ao final de um ato político em Altagracia de Orituco, no Estado de Guárico, no centro da Venezuela. O incidente eleva as tensões na campanha eleitoral para o Legislativo do país, assolada por alguns eventos violentos nos últimos dias. A votação está marcada para 6 de dezembro.

O dirigente Luis Manuel Díaz, secretário-geral da AD na cidade, morreu depois das 19h (hora local), após ser baleado em meio a uma concentração opositora, indicou Carlos Prosperi, dirigente da agremiação política no Estado de Guárico e candidato na eleição parlamentar pela coalizão opositora.

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Prosperi relatou que, ao final de um ato político em Altagracia de Orituco, começaram a ser ouvidos disparos e no meio da confusão Díaz se feriu. Pouco depois, ele já deu entrada sem sinais vitais em um centro médico.

Mais cedo, havia ocorrido no mesmo Estado de Guárico outro fato violento, quando supostos grupos armados atacaram ativistas do partido opositor Voluntad Popular. Os oposicionistas esperavam a chegada ao lugar de Lilian Tintori, mulher do dirigente preso Leopoldo López, afirmou em comunicado o próprio partido.

Em outro episódio da quarta-feira, pelo menos dois manifestantes ficaram feridos em um confronto com supostos partidários do governo durante uma concentração convocada pela aliança opositora do Estado de Bolívar, no sudeste do país, com a presença do líder e ex-candidato presidencial Henrique Capriles, segundo os organizadores do evento. O dirigente opositor Francisco Cardier disse à imprensa que supostos militantes do partido governista atacaram pessoas presentes na concentração, sem dar detalhes.

Opositores denunciaram nos últimos dias ao menos seis incidentes violentos ocorridos em Caracas e em outras cidades do interior envolvendo a polarizada política venezuelana. O presidente da Assembleia Nacional, o deputado governista Diosdado Cabello, atacou nesta quarta-feira a oposição, dizendo que virou "moda" ao denunciar que "grupos armados chavistas" o estão atacando.

A campanha eleitoral para a eleição legislativa na Venezuela começou em 13 de novembro, com pouco entusiasmo e modesto eventos e propagandas, em uma mostra da grave crise econômica que assola o país sul-americano, caracterizada por uma inflação galopante e severos problemas de escassez de alimentos e outros itens básicos. A oposição, que pela primeira vez em 17 anos figura como favorita para vencer uma eleição no país, acusa o governo do presidente Nicolás Maduro de utilizar meios estatais e recursos públicos para fazer campanha. Os governistas, por sua vez, dizem que a oposição busca gerar violência para afetar o processo eleitoral. Fonte: Associated Press.

Depois de protagonizar mais um caso de racismo no futebol brasileiro, o Grêmio voltou a sofrer com manifestações racistas por parte de sua torcida, neste domingo, durante partida contra o Bahia, na Arena Grêmio. Alguns torcedores presentes na arquibancada norte usaram a palavra "macaco" em cânticos que atacam o rival Internacional.

O novo ato racista irritou o presidente do clube, Fábio Koff. O dirigente viu uma ação "proposital" de parte da torcida para prejudicar o time, ameaçado de ser excluído da Copa do Brasil por causa dos ataques racistas ao goleiro Aranha, no jogo contra o Santos, na quinta-feira passada.

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"Estamos a dois dias de um julgamento que pode excluir o Grêmio de uma competição e parece que propositalmente querem prejudicar o Grêmio. Que torcedor é esse que vai ao estádio para prejudicar o seu clube?", questionou o presidente.

"Eu tenho a lamentar de novo os cânticos racistas que não cabem dentro do estádio. Não há como o Grêmio admitir isso como instituição. Nós temos que enfrentar o problema e com muito rigor. Pois estamos sofrendo consequências", disse, referindo-se ao julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a ser realizado na próxima quarta-feira.

Koff afirmou que o clube também tentará identificar os torcedores responsáveis pelos cânticos, assim como fez na quinta-feira. "Vamos ver se não identificamos hoje e os excluímos da convivência do estádio", declarou. "Não podemos mais admitir que fatos dessa natureza ocorram novamente", reforçou.

Depois do ato racista durante o jogo contra o Santos, câmeras da TV identificaram a torcedora Patricia Moreira, flagrada gritando a palavra "macaco" na arquibancada. Ela chegou a perder o emprego por causa do ato discriminatório e prestará depoimento à polícia nos próximos dias.

Koff acredita que a rápida identificação da torcedora deverá aliviar a pena a ser aplicada ao Grêmio no julgamento do STJD. "Acho que não [haverá punição pesada]. O que cabia ao Grêmio, o Grêmio fez. Trabalhou no sentido da identificação [dos torcedores]. Outras provas estão sendo procuradas, na extensão das imagens que estão sendo reproduzidas e vamos levá-las ao tribunal na quarta-feira", disse o presidente.

Para tentar amenizar a possível punição, o clube também promoveu atividades antes da partida de domingo para coibir novos atos racistas. Os jogadores do Grêmio entraram em campo com uma faixa que dizia "Somos azuis, pretos e brancos", em referência às cores do time. O placar eletrônico e os alto-falantes divulgaram mensagens antirracismo. Apesar disso, os cânticos discriminatórios foram novamente entoados no lado norte do estádio no domingo.

O presidente da Federação Argentina de Futebol (AFA), Julio Grondona, de 82 anos, morreu nesta quarta-feira por complicações no coração. O dirigente, que também ocupava o cargo de vice-presidente da Fifa, sentiu-se mal durante a madrugada desta quarta e foi levado ao Sanatório Mitre, em Buenos Aires, mas não resistiu.

Inicialmente, a AFA chegou a afirmar, em comunicado oficial, que o dirigente havia sentindo "uma ligeira indisposição" e foi levado ao hospital "por precaução". A imprensa argentina, por sua vez, afirmou que Grondona teve um problema cardíaco, mas, como a entidade, chegou a minimizar a gravidade.

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Apenas poucas horas depois, no entanto, a morte foi confirmada. O dirigente seria submetido a uma intervenção cirúrgica, mas não resistiu e acabou falecendo antes. Grondona sofreu com diversos problemas de saúde nos últimos anos e chegou a ser internado em algumas oportunidades com complicações no intestino.

Ele era presidente da AFA há 35 anos e esta semana esteve reunido com o técnico Alejandro Sabella, que decidiu deixar o comando da seleção argentina, vice-campeã da Copa do Mundo de 2014. O dirigente teria marcado para os próximos dias uma reunião com outro treinador, Gerardo Martino, candidato ao cargo.

Após a derrota para o Avaí, por 1 a 0 na última terça-feira (27), no rápido retorno aos Aflitos, a torcida alvirrubra protestou exigindo reforços. Cinco jogadores já estariam na mira: Lúcio Maranhão, Edson Sitta, Marcelinho Paraíba, além das voltas do atacante Rogério e do volante Derley. 

Pelo menos por enquanto, o timbu não deve oficializar a contratação de nenhum jogador. “Não vamos contratar um atleta para ele não jogar. Só vamos ter conversas mais fortes, após a parada da Copa do Mundo”, disse o gerente de futebol Lúcio Surubim. Quanto as voltas de Derley e Rogério, o dirigente também foi direto. “Derley está com uma lesão e está fazendo a recuperação no Náutico e não estou sabendo de nada sobre Rogério”, completou.

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O nome de Marcelinho Paraíba apareceu muito forte nos bastidores do Náutico, mas Lúcio Surubim também desmentiu a negociação. “Se contratarmos alguém agora, vamos pagar quase dois meses sem o atleta jogar”, completou. Porém, o radialista Aluizio Lima, da rádio Assunção, de Fortaleza, confirmou o interesse do timbu no meia. “Chegou essa sondagem, mas creio que o jogador só saia mediante a multa de R$ 500 mil”, afirmou. 

Bernie Ecclestone, proprietário dos direitos comerciais da Fórmula 1, será julgado por corrupção na Alemanha no final de abril, anunciou nesta quinta-feira o tribunal de primeira instância de Munique.

Ecclestone foi acusado de ter subornado o banqueiro Gerhard Gribkowsky na hora de negociar a venda dos direitos comerciais da modalidade à empresa CVC Capital Partners em 2006.

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Em junho de 2012, Gribkowsky foi condenado a oito anos e meio de prisão por corrupção depois de admitir ser subornado pelo dirigente.

Contratado para comandar o milionário projeto do Paris Saint-Germain, que fez sucesso na temporada passada com a conquista do título do Campeonato Francês, o brasileiro Leonardo acabou pedindo demissão do cargo de diretor do clube no mês passado. Segundo ele, o principal motivo foi mesmo a suspensão de um ano que recebeu da Federação Francesa de Futebol por causa da agressão a um árbitro.

Leonardo foi inicialmente suspenso por nove meses por ter dado um empurrão no árbitro Alexandre Castro ao fim da partida entre PSG e Valenciennes, disputada no começo de maio, pelo Campeonato Francês, quando reclamava da expulsão do zagueiro brasileiro Thiago Silva ainda no primeiro tempo. Ele entrou com recurso, que foi negado. E a pena ainda acabou sendo ampliada para um ano, até junho de 2014.

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Logo depois, Leonardo pediu demissão, deixando o cargo no dia 10 de julho. Nesta segunda-feira, ele deu uma entrevista ao jornal francês Le Parisien, em que comentou sua saída do clube. "Era impossível continuar a fazer o meu trabalho. Eu era o principal responsável pelo projeto do PSG, mas tudo ficou muito complicado com a suspensão", disse o brasileiro, lembrando que foi "muito difícil aceitar" a pena imposta pela federação. "O que eles fizeram comigo foi muito injusto."

Durante a mesma entrevista, Leonardo falou com otimismo sobre o time que o PSG está montando nesta temporada. "Ter na mesma equipe o artilheiro do Campeonato Italiano, Cavani, e o artilheiro do Campeonato Francês, Ibrahimovic, é incrível. Ainda mais quando estão rodeados de jogadores como Lucas, Pastore, Menez e Lavezzi. O PSG tem o melhor ataque do mundo com esses seis elementos", elogiou.

Se era renovação na diretoria que a torcida do Sport estava querendo, uma ponta de esperança nasceu hoje. Um dos ex-homens fortes dentro do Leão, o presidente do Conselho Gestor de futebol, criado por Luciano Bivar, Wanderson Lacerda, está deixando o clube. Segundo o próprio cartola, a sua saída se deu por uma questão pessoal, já que ele precisará se ausentar por três meses para tomar conta dos seus próprios negócios.

 

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Porém, com tanta confiança e responsabilidade despejada por Luciano Bivar em Marcos Amaral, diretor de futebol, especula-se que Wanderson perdeu espaço entre na cúpula leonina e não se enxergava mais necessário no quadro político do clube. Wanderson Lacerca ficará três meses viajando para a Venezuela. O próprio ex-dirigente não sabe se voltará ao Sport após esse período de três meses fora.

Por Gilberto Caetano, do F1 team

O ciclo do vice-presidente e responsável pelo departamento esportivo – Norbert Haug – chegou ao fim no grupo Mercedes. Foram mais de duas décadas dedicadas ao time alemão. Rumores assinalam que sua saída foi relacionada com a chegada de Niki Lauda, que assumiu o cargo de presidente do conselho gestor da equipe germânica.

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No entanto, o próprio Haug tratou de desmentir essa informação. Segundo ele, a decisão foi tomada em conjunto com o conselho da escuderia. “Quero manifestar enfaticamente que esta foi uma decisão que o conselho e eu alcançamos por consenso. Niki não teve nada a ver com isso”, declarou a agência de noticias SID.

Para Nobert, o que pesou foi a falta de resultados expressivos durante a temporada. E na visão do dirigente, a competitividade que a Fórmula 1 exige das equipes está longe de aportar na Mercedes em 2013.

Em contra partida, Lauda declarou que sempre manteve uma relação amigável com Haug. Entretanto, afirmou ter ficado surpreso com a decisão do dirigente. “Eu me surpreendi tanto como qualquer pessoa por Norbert. Pessoalmente, sinto muito. Sempre tive uma boa relação com ele e gostaria muito de seguir trabalhando com ele”, pontuou.

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