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Estudantes que se sintam prejudicados por problemas na logística na aplicação das provas do Enem Digital poderão fazer os pedidos de reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio da próxima segunda-feira, dia 8 de fevereiro, até a sexta-feira, dia 12, por meio da Página do Participante

São considerados problemas logísticos para fins de reaplicação fatores supervenientes, peculiares, eventuais ou de força maior. Entre as situações previstas estão desastres naturais (que prejudiquem a aplicação devido ao comprometimento da infraestrutura do local), falta de energia elétrica (que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural), falha no dispositivo eletrônico fornecido ao inscrito que solicitou uso de leitor de tela, erro de execução de procedimento de aplicação pelo aplicador, que tenha, comprovadamente, causado prejuízo ao participante, entre outros casos.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pela organização do Enem, analisará os pedidos caso a caso, divulgando os resultados também através da página de cada inscrito. 

As provas do exame serão reaplicadas pelo Inep em 23 e 24 de fevereiro, junto a todos os outros participantes que também tiveram problemas durante o Enem impresso ou não puderam fazer as provas devido à decretação de lockdowns na região em que residem, levando ao adiamento da prova. No mesmo dia, haverá ainda o Enem Para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). Vale ainda ressaltar que, independentemente do participante ter feito a prova digital ou tradicional no Enem 2020, na reaplicação todas as provas serão realizadas no formato impresso. 

Covid-19 e doenças infectocontagiosas 

Participantes que não puderem participar do segundo dia de Enem Digital por apresentar sintomas ou diagnóstico de Covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa podem solicitar a reaplicação até as 12h de sábado (6). A solicitação também deverá ser feita pela Página do Participante.

Inscritos que apresentarem sintomas na véspera (após às 12h) ou no dia da prova não devem comparecer ao exame. Neste caso, os estudantes devem solicitar a reaplicação no mesmo prazo que alunos prejudicados por problemas logísticos (8 a 12 de fevereiro), na Página do Participante

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Mais de 18 mil participantes da edição impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 solicitaram reaplicação de provas por sintomas ou diagnóstico de Covid-19 ou outras doenças infectocontagiosas. Ness domingo (24), em entrevista coletiva, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, garantiu que as provas serão reaplicadas nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Os dados foram divulgados pelo Inep e ainda não incluem os estudantes que possam ter apresentado sintomas no dia da prova. Esses podem fazer a solicitação até a próxima sexta-feira (29) por meio da Página do Participante

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Ao todo, foram 18.210 solicitações de reaplicação de pessoas diagnosticadas ou com sintomas de coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela. Desse total, 10.171 foram pedidos para refazer as provas do primeiro dia e 8.039 do segundo.

As solicitações já foram analisadas e 4.494 pedidos foram negados (1.991 para o primeiro dia e 2.503 no segundo). Das 13.716 solicitações atendidas, 8.180 foram para o primeiro dia e 5.536 para o segundo. 

Amazonas, Rondônia e logística 

Os 164.380 participantes dos 56 municípios do Estado do Amazonas e nas cidades de Espigão D’Oeste e Rolim de Moura, em Rondônia, estão automaticamente inscritos na reaplicação devido à decretação de lockdowns ter impedido a aplicação na primeira data prevista. 

Participantes que foram prejudicados por problemas logísticos de responsabilidade do Inep, como falta de energia elétrica durante a prova e superlotação de salas de aplicação, em qualquer um ou ambos os dias de provas, devem solicitar a reaplicação pela Página do Participante até a sexta-feira (29). Os pedidos serão avaliados e deferidos ou não. 

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A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou está semana um caso de sarampo contraído na capital paulista. Mais sete casos foram confirmados, sendo um importado da Noruega, cinco de Israel e um relacionado ao surto do navio MSC (Malta). Desde 2015 não havia registro da doença.

O sarampo é uma doença viral aguda, infectocontagiosa, altamente transmissível. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico. A pessoa contaminada apresenta febre, vermelhidão no corpo, coriza e tosse. É bastante comum também na fase inicial aparecerem manchas esbranquiçadas nas bochechas.

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Embora no Brasil a doença não seja tão comum, há países onde ocorrem muitos casos, como Venezuela e Israel, entre outros. "É fundamental que se faça a vacinação contra sarampo. Conforme consta no calendário oficial de vacinação, as crianças devem ser imunizadas aos 12 meses de idade com a vacina tríplice viral [sarampo, rubéola e caxumba], com reforço aos 18 meses e novamente próximo dos 5 anos",  orienta Celso Granato, patologista clínico e infectologista membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

Pessoas que não tomam a vacina para evitar a doença, podem se contaminar caso tenham contato com secreções dos olhos, nariz ou boca de um doente. A pessoa pode ficar debilitada entre sete e dez dias. "Uma pequena parte das pessoas pode evoluir com pneumonia, otite, sinusite ou mesmo encefalite, assim como outras complicações. Mas essas evoluções são incomuns", explica Granato.

Não existe um tratamento específico da doença. Em alguns casos são prescritos antitérmicos para abaixar a temperatura, ingestão líquido para evitar a desidratação e ficar atento às evoluções incomuns. "Podem ocorrer necessidades do uso de antibióticos, porém isso pode variar", conclui o patologista clínico.

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