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Celso Portiolli dedicou um momento especial na abertura do Domingo Legal, do SBT, para homenagear a sua assistente de palco, Luana Andrade. Ela faleceu no dia 7 de novembro em decorrência de complicações de uma cirurgia de lipoaspiração e o apresentador lamentou a sua morte neste domingo, dia 12.

Assim, por meio de um vídeo se solidarizando com o sofrimento da família ao perder uma jovem de 29 anos de idade, mostrando imagens de quando ela o ajudava no palco do programa, ele abriu o coração e falou abertamente sobre Luana.

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- Infelizmente, jamais poderíamos imaginar o que aconteceria na terça-feira, dia 7 de novembro. Perdemos a Luana Andrade. Uma menina de 29 anos com uma vida inteira pela frente, iniciou ele.

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- Luana começou a sua história com a gente aqui [no SBT] no dia 30 de abril de 2023. O palco era o seu lugar, mas era nos bastidores que ela mais brilhava e é nesses momentos que você conhece alguém de verdade. Educada, prestativa, com uma luz que irradiava alegria, completou.

Portiolli ainda revelou profundo pesar ao exibir o último programa gravado com Luana, e declarou que não foi uma decisão fácil.

- Vai doer para todos nós vermos Luana no lugar que ela amava estar, mas essa é a única maneira de homenagearmos seu trabalho e a sua dedicação. É a chance de uma despedida que a Luana não teve, disse.

Por fim, ele foi às lágrimas e deixou a sua mensagem de carinho à jovem.

- Luana, que seu caminho seja de luz, de muita luz, e que você continue brilhando lá em cima. A gente vai ficar aqui, por enquanto, com muita saudade, finalizou ele.

Luana Andrade faleceu aos 29 anos de idade, vítima de uma embolia pulmonar, por complicações de uma lipoaspiração nas pernas.

O conteúdo visto na televisão brasileira nas décadas de 1980 e 1990 pode parecer um grande surto coletivo de tão maluco e surpreendente para os padrões atuais. Cenas inóspitas e situações estapafúrdias que só poderiam sair da cabeça de homens como Antônio Augusto Moraes Liberato, o Gugu, apresentador que fez história na TV nacional revolucionando formatos e garantindo entretenimento - de qualidade muitas vezes duvidosa-,  para toda a família.

Gugu faleceu no dia 22 de novembro de 2019, há exatos três anos, vítima de um acidente doméstico sofrido na residência onde morava com a família nos Estados Unidos. A partida do apresentador deixou, na televisão brasileira, um espaço vazio que só ele conseguia preencher, com suas ideias malucas e seu carisma de milhões. O comunicador deixou também órfã uma legião de fãs de diferentes gerações, que mantém vivo seu legado, seja nas lembranças de seus feitos nos programas dominicais e de auditório, seja dando continuidade ao sucesso do formato que ele próprio ajudou a criar. 

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Para homenagear a memória de Gugu Liberato, o LeiaJá relembra cinco momentos icônicos que somente ele poderia nos oferecer. Confira. 

Precursor das correios de TikTok

A humanidade nem imaginava que um dia o entretenimento mundial se renderia a dancinhas virais que inundam as redes sociais, sobretudo o TikTok, e Gugu Liberato já mandava ver nos passinhos. Impossível encontrar quem tenha vivido nos anos 1980 e 1990, no Brasil,  e não tenha dançado o ‘Baile Dos Passarinhos’, ou ainda, ‘Docinho, Docinho’ e ‘Meu Pintinho Amarelinho’, músicas cantadas pelo próprio Gugu em seus programas de auditório. As dancinhas do apresentador estavam sempre presentes em seus programas e não só ele, como suas assistentes e até convidados faziam toda a corêo. 

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Banheira do Gugu

No auge da década de 1990, Gugu invadia as casas das famílias brasileiras, em pleno domingo à tarde, com nada menos que homens e mulheres em trajes sumários, disputando sabonetes em uma banheira cheia de espuma,  no quadro Banheira do Gugu. A atração garantiu momentos escandalosos em pleno horário nobre do dominical e garantiu o sucesso de muitos dos que por lá passaram, como a modelo Luiza Ambiel, conhecida até hoje por sua participação no quadro. 

Gugu na Minha Casa

Outro quadro que deixou saudades pelo enorme sucesso foi o ‘Gugu na Minha Casa’. Nele, o apresentador brotava nos lares de alguns espectadores, e até de famosos, com uma gincana aparentemente despropositada na qual colocava o convidado para encontrar objetos aleatórios como rolo de papel higiênico usado, casca de banana, ou coisa que o valha. Tudo acompanhado pelo tic tac de um cronômetro nervoso e uma buzina ensurdecedora que deixavam a brincadeira ainda mais emocionante e engraçada. Até a Rainha dos Baixinhos, Xuxa Meneghel,  participou do quadro. 

Falsa entrevista com o PCC

Gugu parou o país ao apresentar uma entrevista com com dois supostos membros da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital, que eram identificados como Alfa e Beta. O ano era 2003 e o estado de São Paulo vivia uma intensa onda de atentados organizados pelo PCC. Na ‘entrevista’, Alfa e Beta ameaçaram personalidades como os apresentadores José Luiz Datena (Bandeirantes), Marcelo Rezende (Rede TV!) e Oscar Roberto de Godoy (Record), e até o vice-prefeito de São Paulo à época, Hélio Bicudo.

A história soou tão estranha que virou caso de Justiça e foi desmascarada após investigação do Ministério Público que advertiu o SBT e, junto ao Tribunal de Justiça, ordenou que o programa fosse retirado do ar por duas semanas. Após esse hiato, Gugu apareceu de surpresa no programa de Hebe para pedir desculpas ao público. 

Sonho Maluco

Fazendo juz ao nome, o quadro Sonho Maluco promovia verdadeiras insanidades entre os famosos a pedido dos telespectadores. A atração ia ao ar no ‘Viva a Noite’, programa noturno que Gugu comandou nos anos 1980, muito antes de dominar as tardes de domingo. Em determinada vez, o cineasta Zé do Caixão foi às lágrimas ao cortar suas enormes unhas ao som de ‘Admirável Gado Novo’, de Zé Ramalho; já em outra, Agnaldo Timóteo atravessou um painel com a foto de Jerry Adriani, dirigindo em alta velocidade; ele quebrou o nariz. 

O apresentador Gugu Liberato, no final da década de 1990 e começo dos anos 2000, contou com a ajuda de um assistente mirim. Sucesso no "Domingo Legal", Gugu dividia a atenção dos telespectadores com Dani Boy, sua versão infantil. De terno, gravata e cabelo loiro, o "Guguzinho" encantava quando surgia na programação do SBT.

Alegrando a plateia e os convidados, Dani Boy teve que sair urgentemente da TV por determinação da Justiça. Em 2018, em entrevista ao Uol, Dani afirmou que chegou a ser reprovado na escola e teve que cancelar todos os contratos que os pais haviam assinado. Na época, ele tinha produtos no seu nome, mas pelo desempenho escolar ruim tudo saiu de circulação. 

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"A determinação do juiz foi que, se atrapalhasse na escola, imediatamente o contrato estaria cancelado", declarou, ao ficar sem trabalho até os 18 anos. Hoje, aos 25 anos, Dani Boy trilha os caminhos da música sertaneja. Em 2017, ele lançou o clipe "De Hora Em Hora", além de compartilhar nas redes sociais releituras de outros artistas, como Luan Santana e Gusttavo Lima.

Prestes a lançar o primeiro DVD da carreira, o cantor voltou ao passado nesta quinta-feira (23) e relembrou em um registro o encontro que teve com Eliana nos bastidores do programa dela. "#TBT de 2001 com a loira mais encantadora que já conheci! Obrigado pelo carinho que sempre me recebeu em seu programa, Eliana", legendou. Casado com a jornalista Carollina Moraes, Dani Boy é pai de José Fellipe.

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Atualmente, a maneira de assistir televisão é completamente diferente de anos atrás. A chegada da internet, redes sociais e serviços de streaming mudou a relação do público com o conteúdo televisivo, que, sempre antenado com as tendências do momento, também se viu mudado diante de um contexto de policiamento maior, ‘textão’ e da sociedade ‘politicamente correta’.

Mal sabe essa nova geração, que a TV aberta já foi palco para cenas inacreditáveis, envolvendo os elementos mais distintos em um mesmo palco e em horários nada controlados. O ápice da liberdade na televisão se deu na década de 1990, quando dos programas infantis aos vespertinos dominicais, o público poderia se deparar com nudez, apelo sexual e morte em pleno horário nobre. Relembre alguns ‘clássicos’.

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Sabadão Sertanejo - 1991

O programa musical comandado por Gugu Liberato promovia apresentações dos artistas de destaque da época. Mas, além da música, a atração contava com a performance de meninas trajadas apenas de biquíni e camiseta, embaixo de um chuveiro. Para ficar mais ‘divertido’, por assim dizer, em alguns programas os convidados até dividiam o espaço com elas. Para aliviar a sensualidade da noite, o programa exibia mensagens espiritualizadas de Chico Xavier entre um bloco e outro.

Aqui Agora - 1994

O jornalístico que eternizou a figura do repórter Gil Gomes trazia para a tela do SBT os casos mais esdrúxulos e violentos da época. Geralmente exibido no comecinho da noite, o programa narrava os casos com detalhes e chegou a mostrar imagens de um suicídio. A emissora foi condenada a pagar uma indenização para a família da jovem que teve sua morte exibida na TV.

Programas infantis

As crianças da década de 1990 cresceram vendo todas as bizarrices imagináveis nos programas destinados a ela. Começando pelos figurinos das apresentadoras, geralmente sainhas e shorts curtos e decotes bem generosos; passando pela publicidade da época que estimulava até a avareza e inveja (como no caso da propaganda do eu tenho, você não tem’); e chegando às atrações impagáveis como a banda Cascavalletes, que apresentou no programa da Angélica a canção ‘Eu quis te comer’, sem falar em todos os sucessos do Axé omo ‘O Pinto’, ‘Boquinha da Garrafa’ e os clássicos do É o Tchan.

Programa H  - 1996

Apresentado por Luciano Huck, o Programa H não parecia ter nada demais até a escalação de Suzana Alves com sua personagem Tiazinha. Ela aparecia no palco apenas de lingerie, mascarada, dançando sensualmente e depilando os participantes da plateia. Após a Tiazinha, surgiu a Feiticeira, interpretada por Joana Prado. A atração era exibida nas tardes de sábado, porém, como o clima começou a passar, foi transferido para o horário da noite.

Fantasia - 1997

O vespertino contava com um elenco de jovens modelos, de figurino curtinho e com barrigas à mostra, às vezes de biquíni, que deveriam entreter o público com jogos interativos, além de ficarem dançando o tempo todo e, também cantando. Teve a participação de Carla Perez e Jackeline Petkovic, na época com apenas 17 anos.

Cocktail -1991

Outro game show que promovia os jogos mais inusitados, conduzidos por modelos que sempre encontravam um motivo para mostrarem os seios. As meninas eram chamadas de Garotas Tim-Tim e cada uma tinha o nome de uma fruta. Elas eram embaladas por um cômico jingle com apenas duas palavras na letra, “tutti frutti”, e dançavam e rebolavam. O programa era apresentado por Carlos Miele, que confessou em algumas entrevistas que aquele projeto foi um mau passo em sua carreira. Ele também disse que seu desejo era fazer uma “Playboy televisiva”, uma atração sensual e elegante, mas a execução dos planos acabou deixando um pouco a desejar. Esse, pelo menos, era exibida nas madrugadas da sexa para o sábado.

Domingo Legal - 1993

O Domingo Legal é a prova de que a TV dos anos 1990 desconhecia totalmente o significado da palavra ‘limites’. Esse, por si só, poderia representar toda a loucura televisionada naquela década. Em plena tarde de domingo, Gugu Liberato conduzia os quadros mais malucos e saidinhos como a clássica Banheira do Gugu - em que convidados tinham que procurar sabonetes entre a espuma com Luiza Ambiel de biquíni -; a Prova da Lama - na qual os artistas deviam retirar a lama do corpo de modelos com uma mangueira e a ajuda das mãos, claro -; o Teste do Batimento Cardíaco - em que era preciso manter o coração sossegado durante uma dança sensual -; a Prova da Bexiga - em que as pessoas estouravam balões sentando uns nos outros -; e a Camiseta Molhada - no qual mulheres com camiseta branca e sem sutiã eram ‘alvejadas’ por água, quem molhasse mais saia vencedor.

A modelo Solange Gomes, musa da década de 1990 ao ser protagonista da "Banheira do Gugu", no programa "Domingo Legal", aumentou a temperatura da internet ao compartilhar uma simples tatuagem. Na imagem divulgada no Instagram, Solange surgiu apenas de calcinha para mostrar aos seguidores a mais nova arte.

"Apaixonada pela minha nova tattoo. Quinze dias sem sol. Serei uma boa menina", declarou a morena. Após a foto publicada, internautas elogiaram Solange. "A flor gravada no seu braço não é a mais linda. Tu és a mais linda das flores existentes no universo", comentou um dos seguidores.

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Passa, repasssa ou paga? Muitos telespectadores não desgrudavam os olhos da TV quando Gugu Liberato, hoje contratado da Record, apresentava o famoso "Passa ou Repassa" na década de 90. Sob o comando de Celso Portiolli, dentro do programa "Domingo Legal", o quadro de perguntas e respostas - com a famosa torta na cara - volta com tudo neste domingo (25). Os convidados do apresentador serão os próprios colegas da emissora paulista, como a loira Eliana e sua equipe, além dos atores que fazem sucesso no humorístico "A Praça é Nossa".

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