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Saiu o teaser do documentário Dominguinhos, Volta e Meia. Com objetivo de mostrar a universalidade do artista a partir do regionalismo, o filme vai compartilhar momentos inéditos do sanfoneiro com artistas consagrados, como Gilberto Gil e Lenine.

Outros artistas como Hamilton de Holanda e Hermeto Pascoal também participam do projeto, que tem direção de Felipe Briso, acompanhado pela cantora Mariana Aydar, o pianista Eduardo Nazarian e o multi-instrumentista Duani.

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Dominguinhos morreu no dia 23 de julho deste ano, aos 72 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O músico lutava há seis anos contra um câncer de pulmão.

Confira o teaser do documentário Dominguinhos, Volta e Meia:

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O público que compareceu ao show de Maria Gadú e Vander Lee neste sábado (10), no Chevrolet Hall, pode conferir concertos intimistas e românticos. Marcado para iniciar às 22h, o cantor e compositor mineiro foi o primeiro a subir no palco da casa de eventos cantarolando músicas do seu mais novo trabalho intitulado Sambarroco, além de seus outros grandes sucessos como Romântico, Tô em Liquidação, Baiana Cover e Esperando Aviões.

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O músico confessou ao LeiaJá que essa era sua primeira vez no palco do Chevrolet Hall. “Primeira vez que divido palco com outra artista de público um pouco distinto do meu. Adoro Maria! Ela é uma minha amiga querida e estou muito feliz de estar no Recife em sua companhia”, contou Vander Lee após realizar seu show de quase duas horas. 

Após o concerto do cantor mineiro, Maria Gadú subiu ao palco acompanhada dos músicos Cesinha (bateria), Fernando Caneca (guitarra e violão tenor), Doga (percussão), Gastão Villeroy (baixo) e Maycon (teclados). Mesmo com a proposta de realizar o show da sua turnê Mais Uma Página, a cantora abriu seu concerto prestando uma homenagem ao mestre da sanfona Dominguinhos, seguida de várias músicas do seu primeiro álbum como Shimbalaiê, Tudo Diferente e Bela Flor

O ápice do show de Gadú foi quando ela chamou Vander Lee ao palco para cantarem juntos Amor de Índio, música do grupo Roupa Nova. “Essa é minha primeira vez no show de ambos. Estou aqui por conta da minha esposa que é fã de Vander Lee”, afirmou o analista de sistema Leonardo Azevedo que estava acompanhado da sua esposa e estudante de gastronomia, Josiane Moraes. 

Intimista e romântico, os shows deixaram um gostinho de ‘quero mais’ no público pernambucano que esteve presente neste sábado (10), no Chevrolet Hall. 

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A edição do Opinião Brasil dessa semana está especial. O jornalista Alvaro Duarte recebeu três grandes nomes da música nordestina para falar sobre a obra de José Domingos de Morais, ou simplesmente Dominguinhos, conhecido como sucessor de Luiz Gonzaga no forró e baião.

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Os convidados foram Alcymar Monteiro, Nádia Maia e Rogério Rangel, que de forma descontraída falaram sobre as suas memórias com o instrumentista. Além de lembrar das histórias, os três também falam sobre a personalidade de Dominguinhos, sua relação com novos músicos e, claro, das músicas que tanto representam o povo brasileiro.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duate e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

A missa de sétimo dia do músico Dominguinhos acontece na noite desta segunda (29), às 20h, na Capela da Jaqueira, localizada no bairro de mesmo nome, na Zona Norte do Recife, e será realizada pelo padre Joselito.

Dominguinhos morreu na última terça (23), aos 72 anos, em São Paulo, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. O corpo do sanfoneiro foi enterrado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, no dia 25 de julho. 

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CARUARU (PE) - A semana começou com muita música em uma cerimônia em homenagem ao músico Dominguinhos, falecido na última terça-feira (23), em São Paulo onde estava internado se tratando de um câncer de pulmão desde dezembro. Mas, o sepultamento não encerrou o ciclo de homenagens ao músico.

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No clima de muita emoção e lembranças, os jovens do projeto 'Fole Novo', formado por crianças e adolescentes que têm aula de iniciação musical, na Secretaria de Políticas Públicas, além de alguns sanfoneiros que fazem parte dos trios de forró pé de serra da cidade se reuniram nesta segunda (29), no Museu do Barro, para prestar mais uma homenagem ao cantor. A cerimônia religiosa foi conduzida pelo Padre Bosco.

Para o  diretor de Cultura, da Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru, Djair Vasconcelos, a homenagem é pelo reconhecimento de Dominguinhos aos artistas de Caruaru. “Tanto os antigos sanfoneiros quanto os jovens que estão entrando agora na música como os meninos do projeto Fole Novo precisam reconhecer a importância de Dominguinhos para a música nordestina e o quanto isso influencia na continuidade da cultura que começou ainda com Luiz Gonzaga”, disse.

O corpo de Dominguinhos foi sepultado na última quinta-feira (25) no cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

O Náutico vai homenagear o ilustre artista pernambucano Dominguinhos, que faleceu na última terça-feira (23), na partida contra o Internacional, neste domingo (28), às 16h, na Arena Pernambuco. Todos os jogadores alvirrubros vão entrar em campo com os uniformes com o nome do sanfoneiro escrito.

Na última sexta-feira, o Sport também homenageou Dominguinhos com vídeos e músicas antes da partida na Ilha do Retiro.

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Durante a semana alguns assuntos foram destaque no cenário político pernambucano e nacional. Entre eles a investigação do possível superfaturamento nos contratos da empresa Idea Digital com o Governo do Estado. Segundo a gestão, os contratos foram cancelados, para Campos a denúncia não passa de intriga política. No entanto, o Tribunal de Contas do Estado apontou que existem indícios de fraudes nos contratos. O inquérito foi encaminhado pela Polícia Federal ao Ministério Público de Pernambuco, durante esta próxima semana tratemos mais informações sobre o caso. 

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Nesses mesmos dias, o ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT), resolveu quebrar o silêncio de meses. Em suas declarações o petista falou sobre reforma política e a conjuntura nacional do PT, para ele se Dilma não for candidata à reeleição pela sigla estarão cometendo o mesmo erro de Recife, nas eleições para prefeito do ano passado.

No âmbito nacional Eduardo Campos apareceu, em pesquisa do Ibope/CNI, como o melhor governador avaliado de 11 estados. Para o socialista, o levantamento é resultado das suas boas ações e dá mais responsabilidade a sua gestão

Outro destaque da semana no Portal LeiaJá foram as prisões de vereadores pernambucanos. Em Caruaru, o parlamentar Jajá (PPS) foi detido acusado de usar documentos falsos e um carro roubado, o advogado dele já entrou com o pedido de habeas corpus, no entanto, Jajá ainda não foi liberado. Além dele, o também vereador Romeu Ataíde de Andrade (PT), mais conhecido como Romeu do Povo, foi preso acusado ser o mandante de uma tentativa de homicídio, no período eleitoral do ano passado. 

A semana também foi marcada pela perda de dois grandes nomes pernambucanos. Um ligado a música e que tem muita admiração dos políticos, o cantor Dominguinhos, que estava internado desde novembro do ano passado. Campos e o prefeito Geraldo Julio (PSB), além de outros parlamentares, lamentaram a morte do artista. Para Campos, Dominguinhos vai deixar a saudade que ele tanto cantou. A outra morte foi a do vereador do Recife por seis mandatos e comandou a classe taxista por anos, Gilberto Luna. O velório do ex-parlamentar contou com homenagens do filho, o vereador Aerto Luna (PRP) e de outros nomes da política recifense.

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Depois de um cortejo pelas ruas do Recife e Olinda, foi sepultado, nesta quinta-feira (25), o corpo do cantor e compositor Dominguinhos, no cemitério Morada da Paz, em Paulista. Durante o percurso, os fãs pararam para observar e aplaudir a passagem do cortejo. Com a presença de amigos, familiares e músicos, Dominguinhos foi enterrado com muita emoção.

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Dominguinhos faleceu na última terça-feira (23), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O cantor estava internado desde o mês de dezembro do ano passado devido a um câncer no pulmão. 

O Brasil silenciou ao saber da morte do exímio sanfoneiro, instrumentista, cantor e compositor José Domingos de Morais, o nosso Dominguinhos. Querido por todos, ele teve como mestre Luiz Gonzaga e foi, sem dúvidas, o melhor representante do Rei do Baião.

 

Além do carisma, a marca registrada do sanfoneiro eram a simplicidade e a humildade. Durante toda sua trajetória, que começou lá aos 8 anos, quando impressionou Luiz Gonzaga, Dominguinhos construiu um legado de seguidores que tem o sanfoneiro como principal referência de formação musical. Uma formação intuitiva que não precisou de escola para encantar a todos.

Dominguinhos fez grandes parcerias musicais. Elba Ramalho, Nando Cordel e Gilberto Gil foram apenas alguns. Canções de sucesso como “Isso Aqui tá Bom Demais”, “Gostoso Demais”, “Eu Só Quero Um Xodó”, “Lamento Sertanejo”, “De Volta Pro Aconchego”, são apenas algumas das que foram eternizadas pelo grande sanfoneiro.

O trabalho de Dominguinhos é mais uma prova de que pouco importa o sotaque ou origens quando trata de fazer música. Pernambucano, ele não abandonou o baião, contudo, acabou por consolidar uma carreira musical própria, englobando gêneros musicais diversos como bossa nova, jazz e pop.

Em seu site oficial, Dominguinhos é definido como “um músico que é a síntese de diferentes elementos como talento, inspiração, força de vontade, perseverança e oportunidade. Uma mistura que resulta em arranjos e harmonias”. Ele era isso e era muito mais.

Um talento criativo. Sem dúvidas essa é a melhor definição que pode se ter de Dominguinhos. Entretanto, não apenas criativo. Dominguinhos carregava consigo o dom da música, registrada em 42 discos lançados durante a carreira e que foi completamente consagrada quando, em 2002, ganhou o Grammy Latino com o “CD Chegando de Mansinho” e em 2010, quando foi o vencedor do Prêmio Shell de Música.

Com seu falecimento, os amigos perderam um companheiro, a família perdeu um ente querido, o Nordeste perdeu um representante legitimo de sua cultura e o Brasil perdeu, sem dúvidas, o seu maior sanfoneiro. Se sua luta contra o câncer durou pouco mais de 6 anos, a cada vez que alguém cantar “olha que isso aqui tá muito bom, isso aqui ta bom demais”, Dominguinhos será eternamente lembrado.

Por volta das 21h30 desta quinta (25), a cantora Elba Ramalho subiu ao palco do Chevrolet Hall cantando a canção De volta pro meu aconchego e dando início ao show em homenagem ao artista Dominguinhos, que faleceu na última terça-feira (23), às 18h, no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Com mais de duas horas de concerto, o evento teve cerca de três mil pessoas. 

Fagner, que foi o segundo a homenagear o mestre da sanfona, narrou minutos antes de se apresentar, para a imprensa, o começo da sua amizade com Dominguinhos: “Ele deixou muita música bonita, como Quem Levará Sou Eu, que insistiu que eu cantasse em algum determinado festival. Quando percebi, era a música certa, no momento certo da nossa amizade. Acabei ganhando o prêmio, deixando-o feliz, e a partir desse dia começou uma história bonita entre nós dois”, descreveu o artista. Dentre as músicas cantaroladas por Fagner, Oração de São Francisco foi a que mais comoveu o público presente. 

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Parceiro de Dominguinhos há 30 anos, Nando Cordel iniciou seu show com a canção Gostoso Demais, na qual ganhou de presente a melodia de Dominguinhos. “Tentarei fazer o melhor show da minha vida porque ele merece tudo. É uma pessoa muito especial na minha vida. Meu coração está apertadinho, devido ao momento difícil. Mas, como a vida é uma passagem, ninguém está aqui para ficar. A vida passa e todo mundo passa também”, disse Nando. 

O jornalista Aldrin Taborja, que mora em Porto Velho e está participando da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal de Pernambuco, afirmou que não poderia perder essa oportunidade de assistir ao tributo ao mestre da sanfona. 

O show também contou com participação de Jorge de Altinho, Geraldo Azevedo e Flávio José, além da filha de Dominguinhos, Liv Moraes, que subiu ao palco às 00h20 finalizando o tributo. “Descanse em paz pai. Você sempre estará em nossos corações”, disse Liv encerrando a homenagem ao seu pai ao lado de Fagner, Flávio José e Jorge de Altinho. 

Todo o dinheiro arrecadado do evento será destinado a custear as despesas médicas do tratamento do músico e ao pagamento do seu sepultamento.

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Foi grande o número de amigos de Dominguinhos que foram a Assembléia Legislativa prestar a última homenagem ao cantor. O músico e compositor, Dominguinhos morreu nesta terça-feira (23), aos 72 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele lutava há seis anos contra um câncer de pulmão. Milhares de fãs formaram fila em frente ao prédio localizado no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. O enterro foi realizado à tarde, no cemitério Morada da Paz, em Paulista.

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O cantor teve ao todo na sua carreira 41 discos, e composições marcantes para a música do país, além de deixar alguns herdeiros do seu forró como o cantor Cezzinha. Muitas parcerias também foram importantes, como a com Gilberto Gil e Caetano Veloso.

O sepultamento do cantor Dominguinhos aconteceu nesta quinta-feira (25), no cemitério Morada da Paz, localizado em Paulista. Os sanfoneiros que estavam no velório, acompanharam todo o cortejo e ficaram até os últimos momentos cantando e tocando as canções de seu ídolo.

Os músicos Adelson Viana e Sirano contaram sobre sua relação com Dominguinhos, inclusive quando o sanfoneiro descobriu que estava doente. “A gente pedia muito a Deus que não levasse ele da gente. Apesar de estar sofrendo muito, ele sempre estava sorrindo e cantando” afirmou Sirano.

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A Cantora Cristina Amaral, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, falou sobre o legado que o sanfoneiro deixou. “Dominguinhos foi muito importante culturalmente, nos deixou canções maravilhosas. Uma pessoa de um coração muito bom e um grande artista. O legado que ele deixou foi que os artistas continuem a fazer o trabalho dele.” Explicou.

Visivelmente emocionados, os amigos, familiares de Dominguinhos e toda a população que estava no local permaneceram cantando diversas músicas do sanfoneiro, inclusive a famosa “Forró no Escuro” de Luiz Gonzaga. No final das homenagens, em torno das 19h, foram jogadas pétalas de rosas sobre o caixão do cantor. 

 

Os momentos finais do velório de Dominguinhos, realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, foram marcados por grande emoção dos presentes. Diversos artistas deram depoimentos e alguns fizeram discursos relembrando sua relação com o músico e sua admiração por sua obra e personalidade. Em uma atmosfera de consternação e tristeza pela partida do mestre de muitos sanfoneiros e cantores, todos homenagearam Dominguinhos, cada um a sua maneira.

O cantor e compositor Geraldo Azevedo falou sobre a participação de Dominguinos no seu último CD. O mestre cantou uma música e tocou em outras três. "Foi o único músico que me fez realmente ficar emocionado durante as gravações", disse Azevedo. "A brecha que Dominguinhos nunca mais ninguém vai preencher", finalizou. Para o sanfoneiro Camarão, um dos mais respeitados do Brasil, "Fica o exemplo para os meninos que estão aí. Dominguinhos era um homem doce e um músico maravilhoso. Estou sentindo como se tivesse perdido um irmão", afirmou.

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Haidée Camelo, cantora, contou ter feito recentemente uma música em homenagem a Dominguinhos chamada Seu Domingos, que ainda não foi gravada. Mas o homenageado pôde ouvir a canção, em uma versão demo que a cantora mostrou a ele antes do seu internamento, em dezembro de 2012. Em clima de grande emoção, Haidée cantou pela primeira vez em público sua homenagem ao mestre Dominguinhos. Durante todo o dia, a música soou na Assembleia.

Um dos momentos mais marcantes foi a participação de Elba Ramalho. "Eu sempre pedi a Deus, em 35 anos de amizade, que no momento em que ele fosse chamado eu pudesse estar com ele. Coincidentemente vou cantar no Recife hoje e amanhã vou para a terra dele, Garanhuns", disse a cantora. Elba tentou cantar De volta pro meu aconchego, mas não conseguiu segurar a emoção e pediu ajuda dos presentes para terminar a música. Em seguida ela rezou um Pai nosso e uma Ave Maria.

Já o sanfoneiro Waldonys aproveitou para dar um dica para os novos forrozeiros: "Não esqueçam de Dominguinhos".

Com informações de Íris Garbuglio

O velório do corpo de Dominguinhos, falecido nesta terça (23), terminou há pouco na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O caixão, coberto por bandeiras do Brasil e de Pernambuco, foi colocado em um caminhão do Corpo de Bombeiros, no qual segue até o local do enterro, o cemitério Morada da Paz, em Paulista.

O caixão saiu da Assembleia precedido por sanfoneiros e cantores como Cezzinha e Geraldo Azevedo, que cantavam as músicas do mestre Dominguinhos. Em seguida estavam familiares e amigos do músico. Centenas de pessoas presentes aplaudiram e cantaram enquanto o corpo do músico era levado ao caminhão, em um momento de grande emoção.

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Com informações de Íris Garbuglio

O prefeito Geraldo Julio (PSB) participou do velório do músico Dominguinhos na manhã desta quinta-feira (25). O corpo do artista, que faleceu nesta terça-feira em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas, está sendo velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Geraldo prestou solidariedade aos familiares do sanfoneiro e enalteceu o legado que Dominguinhos deixou para o Brasil.

"Ele nos deixou um exemplo de luta pela vida. Uma luta incansável que o Brasil inteiro acompanhou. Um homem que admiramos muito e que servirá de referência e inspiração para os jovens que começam a ser atraídos para a música. Sua trajetória sempre servirá de exemplo”, afirmou Geraldo Julio.

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O gestor recifense lamentou o momento de dor que o Brasil está passando pela perda de um grande artista. "Estamos todos em um momento de muita dor. É um sofrimento que ultrapassa, inclusive, os limites do Nordeste inteiro. É um momento de dor nacional por um dos principais ícones da cultura brasileira”, pontuou o prefeito.

Velado desde as 8h da manhã desta quinta (25) no salão principal da Assembleia Legislativa de Pernambuco, que fica localizado na Rua da Aurora, região central do Recife, o corpo do músico José Domingos de Morais recebe homenagens de centenas de pessoas até às 16h de hoje. Diversos fãs e admiradores da obra de Dominguinhos não perderam a oportunidade de se despedir do sanfoneiro considerado o sucessor de Luiz Gonzaga.

“Vim porque gosto muito de forró e também sou músico e meu sogro Arlindo dos oito baixos era muito amigo dele", conta Josivan Ferreira. Acompanhado da esposa e da mãe, ele revela que considera Dominguinhos "Um músico que representou o Nordeste para todo o mundo". Para Ferreira, "Não só o forró está de luto, mas Pernambuco também".

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Para Enilda Nery, Dominguinhos era um verdadeiro representante da música nordestina. "Arrumar um substituto para ele vai ser difícil e vai demorar, mas Cezzinha pode ser o seu sucessor". Ela diz que nunca teve a oportunidade de ir a um show do músico, porém sempre ouviu seus discos e elege De Volta Pro Meu Aconchego como sua preferida.

Acompanhando a amiga, Luzinete Ayres afirma que ele "Vai fazer muita falta para música. Fui a um show em que ele tocou com Luiz Gonzaga e foi inesquecível". Bárbara Ramos considera que "O rosto dele era a cara da simpatia" e deseja que o sanfoneiro "Continue alegrando o céu como nos alegrou aqui e que na Terra, a família dê continuidade ao legado deixado por ele. Dominguinhos foi um marco para o forró, ele sempre esteve aberto para ajudar quem estava começando, mesmo já possuindo toda a trajetória que ele possuía".

Guadalupe Mendonça, ex-mulher do cantor e compositor Dominguinhos, viveu a luta que o artista passou para se manter vivo. Para a tristeza do povo brasileiro, a cura não veio, mas, o Mestre da Sanfona nunca deixará de viver na mente do povo. “A gente está precisando humanizar. E já que todo mundo sabe o quanto ele foi bom, acho que as pessoas deveriam seguir o exemplo do homem humilde que foi, e não só o da música”, aconselhou Guadalupe, durante o velório de Dominguinhos, realizado na manhã desta quinta-feira (25), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), área central do Recife.

O tratamento do artista, tanto no Hospital Santa Joana, no Recife, quanto no Sírio Libanês, em São Paulo, proporcionou momentos marcantes para a mulher. “Tivemos momentos de interação absoluta. Apesar de ele não poder falar, nós estabelecemos uma comunicação de sim ou não. Eu mostrava os vídeos da nossa família, dele cantando e ele escolhia. A primeira vez que vi os dedos dele mexendo foi muito emocionante”, contou.

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Para Guadalupe, a experiência da luta pela vida lhe deu vários ensinamentos. A vontade de viver de Dominguinhos era muito grande e ela, sempre pensando positivamente, o ajudava. “Eu incentivava muito ele. Dizia que no São João do ano que vem ele estaria cantando. Tudo isso foi muito incrível”, comentou.

A doença se alastrou e a ex-mulher de Dominguinhos contou como foi essa fase. “Até que veio a infecção e bactérias ficaram mais fortes. Nós tivemos tempo de aceitação e preparação para esse momento. Foram 40 anos de amor incondicional por ele. A gente se preparou para que não fosse uma coisa tão brusca e dolorosa”.

Como uma viagem do mundo qem ue vivemos para um local onde habitam os homens de bem após cumprirem suas missões na terra, a morte chegou para Dominguinhos, conforme contou Guadalupe. “Nós seguramos (a família) a mão dele até o último batimento do coração. Tenho certeza que ele está nos vendo e que tem muito orgulho da gente”, disse a viúva. “Eu enfatizo o exemplo de humildade e simplicidade dele. Esse é o maior exemplo, o do bom homem, da pessoa que foi Dominguinhos”, finalizou.

Com informações de Tarcísio Acioli

O corpo do músico Dominguinhos chegou à capital pernambucana às 3h desta quinta-feira (25) e desde então está sendo velado no salão principal Assembléia Legislativa de Pernambuco (ALEPE). Muitos fãs, amigos e parentes já estão presentes na cerimônia. O enterro vai acontecer no cemitério Morada da Paz, em Paulista, às 16h.

O filho de Dominguinhos, Mauro Moraes, agradedeu o carinho que o pai recebeu enquanto estava hospitalizado. "A família ficou muito contente pelo apoio do público. Agradecemos ao povo. Desde que ele foi internado a corrente era muito grande pela melhora dele", disse.

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Para o forrozeiro Cezzinha, Dominguinhos merecer ser eternizado. "Quero que o nome dele nunca seja esquecido. Esse descanso foi um alívio para ele", afirmou.

O pedido de Cezzinha deve ser atendido. Pelo menos na sua cidade natal. É o que garantiu o prefeito da cidade, Isaías Régis. "Vamos fazer uma estátua de corpo inteiro dele e vamos propor a mudança do nome da explanada cultural Guadalaraja para explanda Mestre Dominguinhos", prometeu.

Outras personalidades do cenário musical estiveram presentes. A cantora Cristina Amaral falou sobre o legado do artista. "Fica uma lacuna difícil de preencher. Dominguinhos deixa muita coisa bonita, muitas músicas inesquecíveis. Temos que agradecer por ele ter existido", disse. 

Jotinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga, foi outro que enalteceu o que Dominguinhos deixa para as futuras gerações. "Ele urbanizou a sanfona. Fez o forró melhorar. Fez sua história", disse. O forrozeiro Luiz Ceará afirmou que Dominguinhos lhe deu muita felicidade. "A saudade será eterna. Como músico, é difícil mas talvez apareça alguém como elem mas como pessoa ele é insubstituível", falou.  

Polêmica - Parte da família, entre eles a ex-mulher Guadalupe Mendonça, querem que o enterro de Dominguinhos seja feito no cemitério Morada da Paz. No entanto, seu filho acha que o destino do pai deveria ser a sua cidade natal."Ele tem que ir em paz, mas acredito que sua vontade deveria ser respeitada. Em uma entrevista à uma rádio, ele disse que gostaria de ser enterrado em Garanhuns", afirmou Mauro Moraes.

Com informações de Tarcísio Acioli.

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Luiz Gongaza é uma das principais referências para os artistas que enveredaram pelo caminho da música nordestina. Seu maior discípiculo, considerado pelo próprio Gonzagão como seu herdeiro artístico, foi Dominguinhos, que se tornou amigo do "Velho Lua" desde os oito anos de idade.

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Gonzaga se tornou o padrinho musical de Dominguinhos, incentivando o pequeno a tocar desde cedo. "A nossa história começou quando eu tinha 13 anos, na época em que fui com meu pai e meu irmão para o Rio de Janeiro. Meu pai precisava de ajuda e procurou Gonzaga, que me deu uma sanfoninha de 80 baixos. A partir daí, eu aprendi o caminho da casa dele e todo dia ia lá", explicou o cantor em entrevista exclusiva feita no passado para o especial O Inventor do Nordeste, produzido pelo Portal LeiaJá para comemorar o centenário do Rei do Baião.

Também no ano passado, Dominguinhos foi uma atrações da abertura do São João de Caruaru, que homenageou os 100 anos de Gonzaga. Em entrevista após o show, Dominguinhos relata a influência e a admirição que tinha pelo seu mestre (confira no vídeo acima).

Dominguinhos faleceu no final da tarde desta terça-feira (23), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O cantor estava internado desde o mês de dezembro do ano passado devido a um câncer no pulmão. O boletim médico informou que a morte ocorreu em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.

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O corpo do sanfoneiro, compositor e cantor Dominguinhos está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na região do Ibirapuera, na zona sul da capital, desde as 6h. Ele morreu nessa terça-feira (23), aos 72 anos, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. O cantor estava internado no Hospital Sírio-Libanês, desde o dia 13 de janeiro, quando foi transferido do Hospital Santa Joana, no Recife.

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O corpo de Dominguinhos será velado em São Paulo até as 16h, e em seguida levado para o Recife de avião. Na capital pernambucana, o corpo do músico será velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco. De acordo com a viúva, Guadalupe Mendonça, o enterro não deve ocorrer antes de sexta-feira (26). “O povo não vai deixar sepultar antes, porque o povo é louco por ele, há uma admiração e um amor muito grande do povo de lá por ele”. O voo que levará o corpo de Dominguinhos para o Recife parte às 23h10 do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.

Guadalupe lembrou a dedicação do cantor à música.“Me aborreci certo momento na vida com ele por ser um marido ausente, mas quando eu descobri que ele nunca ia ser de ninguém e que era do povo, fomos mais felizes”.

O filho de Dominguinhos, Mauro José Silva de Moraes, destacou a importância do pai na música brasileira. “Ele era muito humilde, respeitava muito as pessoas, fora a musicalidade que para mim não tem igual. Acho que vai ser difícil encontrar um músico como ele”, acrescentando que apesar de morarem em cidades distantes, sempre conversavam por telefone.

Ao chegar à Assembleia, o cantor Frank Aguiar disse que o Brasil perde um dos maiores patrimônios musicais e lembrou a influência do sanfoneiro nas carreiras de demais artistas. “Ele era uma pessoa muito afável, querida, humilde, simples, rico de alma. O jeito de tocar, a forma harmoniosa. Ele era um músico de mão cheia. Era gostoso ouvir Dominguinhos tocar e cantar. Ele cantou o amor, a poesia, o regionalismo. Ele cantou a música com a nossa cara”.

Fã de Dominguinhos, o músico pernambucano José João da Silva Irmão vive em São Paulo e tocou, em algumas ocasiões, triângulo e zabumba com o artista. “Foi um prazer imenso tocar com ele. Um amigo meu que tocava com ele me levou. Foi maravilhoso. Saber do falecimento dele partiu meu coração”. Assim como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, segundo José João, incentivava novos músicos. “É um símbolo do Nordeste”.

Há cerca de seis anos, o sanfoneiro se tratava de um câncer no pulmão. Dominguinhos foi internado na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana do Hospital Santa Joana, no Recife, no dia 17 de dezembro, com um quadro de infecção respiratória e arritmia cardíaca. Depois, foi transferido, em janeiro, para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

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