Tópicos | doping

Os rótulos de medicamentos passarão a conter alerta sobre substâncias consideradas doping. É o que determina uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicada no Diário Oficial da União em 12 de janeiro deste ano, após aprovação do Congresso Nacional. A regra passa a valer em 180 dias a partir da publicação.

"Os laboratórios farmacêuticos serão obrigados a incluir nos rótulos, nas bulas e nos materiais destinados à propaganda e publicidade de seus produtos um alerta sobre a presença de substâncias cujo uso seja considerado doping", afirma em comunicado o Ministério da Saúde.

##RECOMENDA##

Conforme a pasta, o objetivo da Lei 14.806/24 é reduzir a probabilidade de que atletas utilizem medicamentos que eventualmente contenham substâncias vedadas pelas autoridades antidopagem e que, consequentemente, caiam no doping acidental e fiquem proibidos de participar de competições esportivas.

O que é o doping?

Segundo o Ministério da Saúde, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) define o doping ou dopagem como a utilização de substâncias ou métodos proibidos, capazes de promover alterações físicas.

"O Comitê Olímpico do Brasil (COB) recomenda especialmente a atletas que, antes de tomar qualquer medicamento, suplemento ou mesmo ervas medicinais, verifique se existem substâncias proibidas em sua formulação. E que consulte um médico do esporte ou entre em contato com o COB", afirma a pasta.

Caso o atleta esteja viajando para fora do Brasil e precise de alguma medicação comprada no exterior, a orientação é consultar o Global Drug Reference Online (Global DRO), que fornece aos atletas e ao pessoal de apoio informações sobre o status proibido de medicamentos específicos com base na atual Lista de Proibidos da Agência Mundial Antidopagem (WADA).

Ele é atualizado regularmente e todos os dados são totalmente verificados por farmacêuticos com experiência na área de antidoping. "Todos os esforços são feitos para adicionar novos produtos que chegam ao mercado em tempo hábil", acrescenta o Global DRO.

A Procuradoria Antidoping da Itália pediu nesta quinta-feira (7) a condenação do meio-campista da Juventus Paul Pogba, que testou positivo para testosterona na rodada de abertura da Série A 23/24, a quatro anos de gancho.

O jogador francês é julgado pelo Tribunal Nacional Antidoping e está suspenso preventivamente desde setembro, quando foi divulgado o resultado do exame realizado após a vitória da Juve sobre a Udinese, em 20 de agosto.

##RECOMENDA##

Uma contraprova feita em outubro confirmou a positividade para testosterona.

Pogba, de 30 anos, quase não entrou em campo desde seu regresso ao time bianconero, em julho de 2022, e vem sofrendo com recorrentes lesões musculares.

A Velha Senhora pode inclusive rescindir o contrato do meio-campista, que é o jogador mais bem pago do clube.

Da Ansa

A tenista romena Simona Halep solicitou, nesta terça-feira, junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), a anulação da decisão da Agência Internacional de Integridade do Tênis, que impôs à atleta uma pena de quatro anos de suspensão por ter sido pega no exame antidoping durante o US Open de 2022.

Simona, de 32 anos, testou positivo para a substância proibida roxadustat após uma sequência de análises de exame de urina durante a competição. A tenista também apresentou várias irregularidades em seu passaporte biológico.

##RECOMENDA##

Roxadustat é um medicamento que estimula a produção de EPO, que é ministrado a pacientes com anemia. Em seu apelo à entidade, ela solicita que a decisão contestada seja anulada e pede ainda a diminuição da punição.

O processo de arbitragem da CAS foi iniciado. De acordo com o Código de Esportes da entidade, as partes estão trocando informações sobre o caso até que uma banca seja definida para estudar o assunto. Quando estiver constituído, o Painel de Árbitros vai decidir a data da audiência.

A partir daí, o órgão vai deliberar e emitir uma sentença arbitral contendo a decisão com as suas justificativas. Por enquanto, ainda não é possível determinar um prazo para que o caso seja definido.

Em sua defesa, a tenista atribuiu o resultado positivo ao consumo de um suplemento contaminado. No entanto, o tribunal considerou que, pela quantidade consumida pela atleta, o volume ingerido da substância roxadustat não poderia se tratar de uma contaminação.

A suspensão de Halep, ex-número um do mundo entre 2017 e 2018, começou a valer no dia 7 de outubro de 2022. Esse período será levado em consideração à sua pena. Assim, a previsão é de que a romena possa retornar às competições a partir de outubro de 2026.

Victor Bini, jovem tenista brasileiro de 20 anos, foi flagrado em exame antidoping e suspenso nesta sexta-feira por 13 meses do circuito mundial. A Agência Internacional para a Integridade do Tênis (ITIA) confirmou que o atleta cometeu uma "violação do Programa Antidoping do Tênis (TADP)."

A punição vem após quase seis meses da coleta da amostra de urina contaminada. NO dia 26 de abril, em um torneio M15 no Brasil, Bini foi flagrado por metabólitos de clomifeno, uma substância antiestrogênica - proibida pela Seção S4 da Lista Proibida da Agência Mundial Antidopagem (WADA).

##RECOMENDA##

O tenista brasileiro, que figura somente em 1.631 no ranking de simples da ATP, admitiu a violação da regra antidoping (ADRV) e forneceu evidências de que a fonte do clomifeno era um suplemento contaminado feito sob medida, com produção no País. A ITIA ainda recebeu fotografias do suplemento nos meses anteriores ao teste positivo, e um cronograma de seu uso por Bini.

A entidade fez uma consulta ao laboratório credenciado pela WADA em Montreal, que confirmou que o resultado positivo era consistente da utilização do suplemento contaminado. O TADP determina suspensão de quatro anos se a violação for intencional, e dois anos para casos não intencionais, sendo possíveis reduções adicionais pelo grau de culpa ou negligência do jogador.

No caso de Victor Bini, a ITIA aceitou que "a violação não foi intencional e o jogador não cometeu nenhuma culpa ou negligência significativa por essa violação." A ITIA propôs, e o tenista aceitou, o período de inelegibilidade de 13 meses.

O órgão de fiscalização de doping informou que o clomifeno é considerado uma substância específica, que não acarreta suspensão provisória obrigatória. Como o brasileiro não optou por realizar uma punição provisória voluntária, o período de inelegibilidade vai de 3 de outubro até meia-noite de 2 de novembro de 2024. Durante este período, o tenista "está proibido de jogar, treinar ou participar de qualquer evento de tênis autorizado ou sancionado pelos membros de tênis da ITIA: ATP, ITF, WTA, Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open."

A contraprova do exame antidoping do meio-campista Paul Pogba, astro da Juventus e da seleção francesa, apontou novamente o uso de testosterona, de acordo com informações do jornal La Gazzetta dello Sport. O jogador de 30 anos foi flagrado no exame em agosto deste ano, após a partida contra a Udinese, pela rodada de estreia da atual temporada do Campeonato Italiano.

Pogba estava suspenso de maneira provisória, impedido até mesmo de treinar com seus companheiros de elenco. Agora, o meio-campista terá de provar que não ingeriu a substância de maneira proposital para evitar um gancho de até quatro anos longe dos gramados. A direção da Juventus aguardava o resultado das análises para decidir se irá rescindir o contrato do atleta.

##RECOMENDA##

Campeão mundial com a França em 2018, o jogador disse à Juventus que tomou um suplemento por indicação de um amigo médico sem que os profissionais de saúde do clube tivessem conhecimento. Um acordo assinado entre os clubes com a Federação Italiana de Futebol (FIGC) prevê a suspensão imediata do pagamento de salário em caso de doping.

A testosterona é o principal hormônio sexual masculino, responsável pelas características do homem. Produzida nos testículos, ela tem uma função anabolizante, ou seja, de estímulo à síntese de proteínas no organismo, principalmente de proteína muscular e óssea.

No ano passado, a Fifa puniu o jogador Sabri Ali Mohamed, da seleção de Dijibuti, com quatro anos de suspensão após ele testar positivo para testosterona no exame antidoping. Segundo a entidade, o atleta violou o artigo 6 do Regulamento Antidoping da Fifa, em conjunto com o artigo 17 do Código Disciplinar da Fifa.

Pogba viveu momentos conturbados em sua carreira nas últimas temporadas. Contratado pelo Manchester United junto a Juventus em 2016 por 110 milhões de euros (cerca de R$ 386,1 milhões na época), o meia não se firmou na equipe inglesa, alternando entre a reserva e o time titular, saindo de graça em 2022 e retornando ao futebol italiano. A diretoria da Juventus recebeu sondagens para uma possível transferência do jogador para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, mas o negócio não avançou.

Depois de ficar quatro meses longe dos gramados por causa de uma lesão na coxa, o meio-campista Paul Pogba corre o risco de continuar ainda mais tempo longe do futebol, mas por punição. O astro da Juventus e da seleção francesa testou positivo para o uso de testosterona em exame antidoping realizado após a vitória por 3 a 0 sobre a Udinese, no dia 20 de agosto, pelo Campeonato Italiano. A Juventus recebeu a notícia no domingo e aguarda a contraprova das análises.

O fato de não ter saído do banco de reservas contra a Udinese não livrou o jogador da punição. Na segunda-feira, o Tribunal Italiano Antidoping suspendeu o jogador de 30 anos de maneira provisória, impedindo o atleta de até treinar com seus companheiros de elenco. Caso o meia não consiga provar a inocência, o gancho pode ser de até quatro anos.

##RECOMENDA##

De acordo com o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, o exame positivo de Pogba pode ter sido causado por um descuido do próprio jogador. O francês disse à Juventus que tomou um suplemento por indicação de um amigo médico sem que os profissionais de saúde do clube tivessem conhecimento. Em nota, a equipe italiana informou que vai respeitar as etapas do processo para saber como agir. Um acordo assinado entre os clubes com a Federação Italiana de Futebol (FIGC) prevê a suspensão do pagamento de salário em caso de doping.

A testosterona é o principal hormônio sexual masculino, mas também existe em pequenas quantidades na mulher. Ela é responsável pelas características sexuais secundárias no homem, como o desenvolvimento da genitália masculina, o crescimento de pelos e engrossamento da voz. Na mulher ela é produzida em pequenas quantidades pelos ovários. Em ambos os sexos, as glândulas adrenais também produzem pequenas quantidades de testosterona.

De acordo com o endocrinologista Clayton Macedo, do Hospital Albert Einstein, o hormônio regula a produção de espermatozoides e também tem uma função anabolizante, ou seja, de estímulo à síntese de proteínas no organismo, principalmente de proteína muscular e óssea. Ela é produzida pelos testículos nos homens, sob estímulo da glândula hipófise.

"O uso de testosterona ou seus derivados para fins de ganho de desempenho no esporte, para fins estéticos ou como agentes antienvelhecimento é desprovido de qualquer base científica e é acompanhado de riscos bem descritos na literatura, maiores que qualquer benefício, justificando a proibição de seu uso nestes casos pelo Conselho Federal de Medicina", explica.

Em agosto do ano passado, a Fifa puniu o jogador Sabri Ali Mohamed, da seleção do Djibuti, após o exame antidoping do jogador, realizado após a derrota por 4 a 0 para a Argélia nas Eliminatórias da Copa, detectar o uso de testosterona. Segundo a entidade, o atleta violou o artigo 6 do Regulamento Antidoping da Fifa, em conjunto com o artigo 17 do Código Disciplinar da Fifa.

Campeão do mundo com a França em 2018, Pogba viveu momentos conturbados em sua carreira nas últimas temporadas. Contratado pelo Manchester United junto a Juventus em 2016 por 110 milhões de euros (R$ 386,1 milhões na época), o meia não se firmou na equipe inglesa, alternando entre a reserva e a titularidade, saindo de graça em 2022 e retornando ao futebol italiano.

A diretoria da Juventus recebeu sondagens para uma possível transferência do jogador para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, mas o negócio não avançou. O Campeonato Italiano será retomado no fim de semana. A Juventus encara a Lazio no sábado.

Dona de dois títulos de Grand Slam, a tenista romena Simona Halep foi suspensa por quatro anos, por doping, nesta terça-feira. A ex-número 1 do mundo, afastada do circuito desde setembro do ano passado, já avisou que vai recorrer da decisão anunciada pela Agência Internacional para a Integridade do Tênis (ITIA).

A dura punição se deve à conclusão da entidade de que a tenista cometeu duas infrações às regras antidoping. Halep foi flagrada em exame realizado durante o US Open do ano passado, quando uma de suas amostras apontou a presença da substância roxadustat, contida em remédios usados por pacientes com doenças renais e anemias graves.

##RECOMENDA##

Além desta infração, a tenista romena infringiu às regras do Passaporte Biológico, documento que contém o histórico de exames de cada atleta. Na prática, se um esportista não se apresenta para fazer esta análise por três vezes, as autoridades consideram como caso de doping.

Halep havia sido suspensa de forma provisória em outubro do ano passada, logo após disputar o US Open. Ela precisou esperar por quase um ano para descobrir a sentença final, anunciada nesta terça.

"Simona Halep foi acusada de duas violações distintas, a primeira por causa de um Resultado Analítico Adverso (AAF) para a substância proibida roxadustat no US Open de 2022 e a segunda sobre irregularidades em seu Passaporte Biológico", diz comunicado divulgado pela ITIA.

Com a suspensão de quatro anos, a tenista, que completará 32 anos no fim do mês, só poderá voltar a competir em 6 de outubro de 2026, quando terá 35 anos.

RECURSO

Halep já avisou que vai recorrer da decisão. "Levo muito a sério as regras que governam nosso esporte e tenho orgulho de nunca ter ingerido propositalmente qualquer tipo de substância proibida. Eu me recuso a aceitar uma suspensão de quatro anos", registrou a atleta, pelas redes sociais.

"Embora esteja grata por finalmente ter conseguido um resultado após numerosos atrasos infundados e uma sensação de viver no purgatório durante mais de um ano, estou ao mesmo tempo chocada e decepcionada com a decisão."

Desde a suspensão temporária, Halep alega que foi vítima de uma contaminação de um suplemento que ingeriu durante o US Open. "Este grupo (ITIA) ignorou o facto de nunca ter sido encontrada nenhuma substância proibida nas minhas amostras de sangue ou de urina, com a única excepção de um teste positivo para roxadustat em 29 de Agosto, que estava presente num nível extremamente baixo e que, ao considerar o meu teste negativo três dias antes, só poderia ter sido causado por exposição acidental ao roxadustat."

"Eu continuo a treinar e a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para limpar o meu nome diante destas falsas alegações e para regressar às quadras. Pretendo recorrer desta decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS) e vou buscar todos os recursos legais disponíveis contra a empresa de suplementos em questão."

O meio-campista Paul Pogba, da Juventus, testou positivo em um exame antidoping realizado logo depois da primeira rodada da Série A da Itália.

Segundo fontes ouvidas pela ANSA, o teste feito pelo jogador francês deu positivo para testosterona, hormônio que é normalmente é usado para o aumento de massa muscular.

##RECOMENDA##

O francês, campeão mundial em 2018, foi testado após a vitória da Juventus por 3 a 0 em cima da Udinese, na Dacia Arena.

Além de preocupar a Velha Senhora, a notícia é um grande revés para o próprio Pogba, que viu sua carreira estagnar em virtude de várias lesões musculares que sofreu nos últimos anos, o que se tornou um círculo vicioso.

Jogador mais bem pago da Juve, Pogba quase não jogou desde seu regresso ao time em julho do ano passado. O meio-campista permaneceu em campo pouco mais de 210 minutos nesse período.

Em Údine, o francês ficou no banco de reservas, mas chegou a ser colocado no gramado por Massimiliano Allegri nas duas partidas seguintes, contra Bologna e Empoli.

Da Ansa

Duas semanas após cravar o novo recorde mundial sub-20 nos 100m rasos, com 9s89, na conquista do Campeonato Sul-Americano, Asinga Issamade, do Suriname, foi flagrado pelo uso de substância proibida e suspenso preventivamente pela Athletic Integrity Unit (AIU), organização da World Ahtletic responsável por controle de doping na modalidade. Caso a corrida de Issamade seja invalidada, o ouro e o recorde do continente passam ao brasileiro Erik Cardoso.

A AIU informou em sua página oficial que o atleta do Suriname, de somente 18 anos, foi flagrado pelo uso de GW1516, ou Cardarine, um suplemento que melhora as condições cardiovasculares, combate o excesso de gordura e aumenta a resistência. A medicação é considerada doping, está vetada desde 2007 e proibida até em corridas de cavalos.

##RECOMENDA##

O recorde do atleta de Suriname foi conquistado na mesma prova em que o brasileiro Erik Cardoso garantiu seu índice olímpico e se tornou o primeiro atleta do País a correr abaixo dos 10 segundos. Ele bateu a marca de Robson Caetano com seus 9s97.

Com a suspensão provisória, Issamade está fora do Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, que começa 19 de agosto e vai até o dia 27. Ele ainda corre risco de ser suspenso por até quatro anos, em julgamento ainda não marcado.

"Uma suspensão provisória é quando um atleta ou outra pessoa é temporariamente suspenso de participar de qualquer competição ou atividade no atletismo antes de uma decisão final em uma audiência conduzida de acordo com as Regras Antidoping do Atletismo Mundial ou o Código de Conduta de Integridade", informou a AIU.

Atual recordista mundial da prova de 10 quilômetros, disputada fora de estádios, o queniano Rhonex Kipruto foi suspenso nesta quarta-feira, por suspeita de doping, informou a Unidade de Integridade do Atletismo (AIT, na sigla em inglês).

O corredor foi suspenso com base em irregularidades em seu passaporte biológico, que guarda as informações e dados sobre amostras de sangue do atleta. Assim, os esportistas podem ser avaliados constantemente pelas autoridades internacionais. Falhas no acesso a estas informações podem gerar punições, caso de Kipruto.

##RECOMENDA##

O atleta de 23 anos, de acordo com a AIU, é suspeito de usar uma substância ou método proibido. Neste caso, não houve exames e nem a detecção destes substâncias, apenas suspeita.

Nas suas redes, Kipruto desabafou sobre suspeita e negou qualquer envolvimento com dopagem. "Eu não trapaceio ou me dopo. A verdade está do meu lado. É tudo que eu posso dizer", disse ele.

[@#video#@]

Segundo a Ikaika Sports, empresa que administra a carreira do atleta, a AIU já informou Kipruto sobre as supostas irregularidades em seu passaporte biológico, que datariam de 2018, antes de ele faturar a medalha de bronze nos 10.000 metros no Mundial e antes de ele registrar o recorde mundial dos 10k. A Ikaika Sports negou qualquer doping por parte do seu atleta e disse que o caso está "sob escrutínio faz algum tempo".

Kipruto tinha apenas 19 anos quando ficou em terceiro lugar no Mundial de Doha, no Catarm em 2019. Foi o início de uma grande trajetória, que culminou, ainda jovem, no recorde mundial da mesma prova, em sua versão de rua, em janeiro de 2020. Ele terminou os 10k com o tempo de 26min24s em Valência, na Espanha.

A Agência Mundial Antidoping (Wada) não se submeteu à pressão externa e manteve a maconha na lista de substâncias proibidas para 2023. O Cannabis segue tendo o status THC, por, na visão da Comissão Executiva da Wada, representar risco à saúde neurológica do atleta, violando assim o espírito do esporte.

Em outras palavras, o THC é proibido por ter propriedades psicoativas. No entanto, o canabidiol (CBD) já é uma febre entre os atletas. A substância, que é encontrada na maconha, já vem sendo utilizada, em forma de creme, por vários ícones do esporte, a exemplo do skatista Pedro Barros, do maratonista Daniel Chaves, do tenista Bruno Soares, e da jogadora de futebol Megan Rapinoe.

##RECOMENDA##

A lista é atualizada todo ano pela Wada, através de uma Comissão Executiva. A entidade afirmou ainda que buscará novos estudos para tentar definir o impacto neurológico causado pelo THC e se a substância realmente afeta na melhoria do desempenho de um atleta de alto rendimento.

A Wada, no entanto, deixou de fora da lista o Tramadol (opióide usado como analgésico), mas incluiu o Voxelotor, que auxilia a hemoglobina na captação de oxigênio. De acordo com a entidade, a substância aumenta a saturação arterial do oxigênio.

A lista começa a valer a partir deste domingo (1º de janeiro). A Wada afirmou que a lista é montada após uma série de reuniões e consultorias com especialistas e é aprovada pelo Comitê de Saúde, Medicina e Pesquisa (HMR) da agência.

O brasileiro Fernando Ferreira foi pego em um exame antidoping realizado pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU). Substâncias relacionadas à maconha foram encontradas no corpo do atleta durante a participação de uma competição em Berlim na Alemanha. 

A substância encontrada é um metabólico relacionado à Cannabis, o Carboxi-THC, que é proibido pela agência mundial antidopagem, a WADA. A punição de 3 meses não é definitiva e é passível de recurso. 

##RECOMENDA##

Fernando é o atual campeão sul-americano do salto em altura e representou o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e no mundial da modalidade em 2017, em que chegou até as finais. Nas suas redes sociais, Fernando compartilha uma página no seu perfil relacionado à defesa e ao uso da maconha medicinal.

O velocista britânico Chijindu Ujah foi suspenso por 22 meses nesta segunda-feira, por doping. Seus testes apontaram uma substância proibida durante a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, onde faturou a medalha de prata no revezamento 4x100 metros com o time britânico.

A medalha já havia sido retirada de Ujah e dos seus companheiros de equipe, Zharnel Hughes, Richard Kilty e Nethaneel Mitchell-Blake. Mas a suspensão só foi anunciada nesta segunda. A punição é retroativa a 6 de agosto do ano passado, quando o teste antidoping foi realizado.

##RECOMENDA##

Na prática, o velocista poderá voltar às competições em 5 de junho do próximo ano. Assim, poderia estar presente no Mundial de Budapeste, na Hungria. A competição será realizada entre 26 de agosto e 3 de setembro de 2023.

Ujah testou positivo para ostarine, que ajuda no aumento muscular, e S-23, substância que imita o efeito da testosterona. A Unidade de Integridade do Atletismo, responsável por julgar e punir casos de doping na modalidade, afirmou ter aceitado a justificativa do britânico de que não teria ingerido essas substâncias de forma intencional. O atleta alegou que falhou no teste "como resultado de uma ingestão de suplemento contaminado".

Por ter sua justificativa acolhida, a punição caiu de 24 meses para 22, o que na prática permite sua participação no próximo Mundial de Atletismo. "Tomar suplementos é arriscado para os atletas porque eles podem ser contaminados ou terem suas amostras adulteradas por substâncias proibidas", afirmou Brett Clothier, chefe da Unidade. Com a punição, Ujah não poderá disputar as cinco primeiras etapas da Diamond League em 2023.

O velocista de 28 anos é uma das maiores referências do atletismo britânico atualmente. Sob a sua liderança, a Grã-Bretanha se sagrou campeã mundial (2017) e europeia (2016 e 2018) no revezamento 4x100 metros. Na Diamond League, foi o campeão dos 100 metros na final de 2017.

O zagueiro da Atalanta José Luis Palomino foi pego em um exame antidoping surpresa na Itália e foi suspenso preventivamente faltando menos de 20 dias para o início da Série A.

Segundo fontes ouvidas pela ANSA, o argentino de 32 anos testou positivo para o anabolizante nandrolona, substância comum em casos de doping e que melhora a capacidade aeróbica do jogador.

##RECOMENDA##

O exame foi feito pela Agência Nacional Antidoping da Itália, a Nado, e Palomino acabou suspenso pelo Tribunal Nacional Antidoping. O zagueiro não se pronunciou e a Atalanta disse apenas que aguarda os próximos passos do processo sobre o caso.

Revelado pelo San Lorenzo, o argentino está no clube de Bergamo desde 2017 e foi titular nas últimas cinco temporadas. Ele era cobiçado por outros times italianos, como Lazio e Napoli.

A Atalanta estreia na Série A no fim de semana de 14 de agosto, contra a Sampdoria fora de casa.

Da Ansa

Dez anos após se sagrar campeã olímpica nos Jogos de Londres-2012, na Inglaterra, a russa Yelena Lashmanova perderá a medalha de ouro que conquistou na prova de marcha atlética de 20 quilômetros. Ela também será suspensa por dois anos por ter testado positivo em teste antidoping.

A informação foi divulgada pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês). De acordo com a entidade, a punição foi baseada em dados e evidências do Sistema de Gestão de Informações Laboratoriais (LIMS) e também das investigações de Richard McLaren, que desvendou um sistema estatal russo de apoio ao doping.

##RECOMENDA##

A punição é retroativa a 9 de março do ano passado, quando começa a contar o período de dois anos de suspensão. Ela também perde todos os resultados obtidos entre 18 de fevereiro de 2012 e 3 de janeiro de 2014. Na prática, terá cassada a medalha de ouro em Londres e também o título mundial conquistado em Moscou, no ano seguinte.

Curiosamente, trata-se do segundo caso de doping russo na mesma prova olímpica. Olga Kaniskina, que havia faturado a prata há dez anos, já tinha sido punida pelo mesmo motivo. E já teve retirada sua medalha.

De acordo com a AIU, Lashmanova aceitou a punição. Trata-se do segundo caso de doping envolvendo a atleta. O primeiro aconteceu em 2014, em sua primeira suspensão por dois anos. Seu técnico na época, Viktor Chegin, também foi punido. Em 2016, ele foi banido do esporte de forma definitiva.

Após testar positivo no final de dezembro para uma substância proibida, a jovem patinadora artística russa Kamila Valieva, de 15 anos, foi autorizada nesta segunda-feira a continuar competindo nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022, na China. Nesta terça, ela participará do evento individual.

"Impedir que a atleta participe dos Jogos causaria um prejuízo irreparável a ela", analisaram os três árbitros da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), que explicaram que a sua pouca idade (menos de 16 anos) implica em regras específicas de testes e sanções menos duras.

##RECOMENDA##

Valieva havia testado positivo para trimetazidina, um medicamento para tratamento de angina de peito, detectada após um controle em 25 de dezembro em campeonato no seu país. O resultado só foi conhecido em 8 de fevereiro, um dia depois de conquistar o ouro nos Jogos de Inverno.

Com a decisão, a jovem prodígio poderá participar da prova individual de patinação artística, competição que é vista como uma possibilidade de mais um ouro para a Rússia. Porém, nada impede que os resultados desses Jogos sejam anulados no futuro.

A patinadora é uma das atletas mais jovens a enfrentar uma acusação de doping durante as Olimpíadas, provocando indignação global em relação ao papel dos adultos em torno da adolescente e aos contínuos casos de doping da Rússia em competições internacionais.

"Os atletas têm o direito de saber que lutam nas mesmas condições. Infelizmente, esse direito foi negado hoje. Este parece ser mais um capítulo de desrespeito sistemático e generalizado ao esporte limpo por parte da Rússia", disse a CEO do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC, na sigla em inglês), Sarah Hirshland, em comunicado divulgado após a decisão da CAS.

A adolescente foi para o gelo meia hora após a decisão, praticando com seus companheiros de equipe do Comitê Olímpico Russo antes das individuais marcadas para esta semana.

Valieva se tornou a primeira patinadora a alcançar os primeiros saltos quádruplos na história olímpica na competição por equipes. Agora, Kamila tem apenas 24 horas para se concentrar na competição mais importante de sua carreira, depois de vários dias permeados pela incerteza da sua continuação nos Jogos.

O brasileiro Caio Vinicius da Silva Pereira, medalha de ouro do arremesso do peso na classe F12, para deficientes visuais, nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, em Lima, no Peru, recebeu nesta quarta-feira uma suspensão de quatro anos por doping. O anúncio foi feito pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês).

O motivo da punição foi uma violação da regra antidoping em teste feito em agosto de 2019, durante o Parapan de Lima, com a presença da substância desidroclorometil-testosterona, um esteróide anabolizante. Com a suspensão retroativa à data de seu teste positivo em 25 de agosto de 2019, o brasileiro estará inelegível para qualquer competição até 29 de agosto de 2023.

##RECOMENDA##

O caso faz com que Caio Vinicius tenha cassada a sua medalha de ouro conquistada em Lima-2019. Assim, no Parapan, o argentino Jonathan Marin, que tinha sido o segundo colocado, fica com o ouro, enquanto que o dominicano Nathanael Sanchez sobe para a de prata.

Sem a conquista de Caio Vinicius, o Brasil tem, agora, 123 medalhas de ouro no Parapan de 2019, mantendo a liderança com folga no quadro de medalhas, com um total de 307.

O IPC alertou os atletas de "responsabilidade estrita pelas substâncias encontradas em sua amostra". "Como signatário do Código Mundial Antidopagem, o IPC continua comprometido com um ambiente esportivo livre de dopagem em todos os níveis", disse.

"O IPC estabeleceu o Código Antidopagem do IPC em conformidade com os princípios gerais do Código, incluindo as Normas Internacionais, esperando que, no espírito do esporte, ele conduza a luta contra o doping no esporte para atletas com deficiência", completou a entidade.

Cortada da Olimpíada a poucas horas da semifinal do vôlei feminino, a oposta Tandara se manifestou de forma rápida em suas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (6), pelo horário brasileiro. Em comunicado de sua assessoria de imprensa, a jogadora da seleção brasileira de vôlei disse que trabalha em sua defesa, após ser flagrado em exame antidoping.

"A atleta Tandara Caixeta está trabalhando em sua defesa e só se manifestará após a conclusão do caso. Agradecemos o carinho de todos vocês!", informou a atleta, em seu perfil no Instagram. A jogadora vai voltar ao Brasil ainda nesta sexta-feira, em horário não divulgado.

##RECOMENDA##

O caso de doping surpreendeu ao ser divulgado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) ainda na noite de quinta. Sem entrar em detalhes, o comunicado disse que a entidade foi notificada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) sobre a "suspensão provisória por potencial violação de regra antidopagem pela atleta Tandara Caixeta".

O COB não revelou nem mesmo a substância proibida que teria sido detectada no exame realizado pela brasileira. Segundo a entidade, o teste foi realizado antes da Olimpíada, no dia 7 de julho. Os Jogos começaram no dia 23 do mesmo mês.

Quando fez o exame, Tandara não disputava nenhuma competição. Ela apenas participava dos treinos de preparação da seleção para a Olimpíada, no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Saquarema. O COB também não informou se já foi analisada a amostra B, geralmente utilizada como contraprova em casos positivos de doping.

Em nota, a CBV lamentou o teste positivo. "A CBV lamenta que a atleta, campeã olímpica e uma das principais referências da equipe brasileira, atravesse este momento, e aguarda os resultados dos trâmites processuais, cujo conteúdo é de caráter particular da atleta e confidencial."

A punição, ainda provisória, não acarretará nenhuma sanção à seleção na Olimpíada. As equipes só são punidas nos esportes coletivos quando ao menos três atletas são pegos no antidoping. Além disso, o teste foi feito antes do início dos Jogos Olímpicos.

Sem Tandara, o técnico José Roberto Guimarães vai ter trabalho para escalar a seleção para o duro duelo contra a Coreia do Sul, pela semifinal. A partida está marcada para as 9 horas da manhã desta sexta-feira, pelo horário brasileiro.

A seleção brasileira feminina de vôlei sofreu uma dura baixa na noite desta quinta-feira (5), pelo horário brasileiro, a poucas horas de entrar em quadra pela semifinal na Olimpíada de Tóquio. Uma das referências da equipe, a oposto Tandara Caixeta foi flagrada em teste antidoping e recebeu suspensão provisória. Ou seja, ela está fora dos Jogos Olímpicos.

A informação foi anunciada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), em comunicado oficial.

##RECOMENDA##

"O Comitê Olímpico do Brasil recebeu nesta madrugada no Japão, através da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), a notificação quanto à suspensão provisória por potencial violação de regra antidopagem pela atleta Tandara Caixeta, da seleção feminina de voleibol."

O COB não revelou detalhes sobre o caso, nem ao menos a substância proibida que teria sido detectada no exame realizado pela brasileira. Segundo a entidade, o teste foi realizado antes da Olimpíada, no dia 7 de julho. Os Jogos começaram no dia 23 do mesmo mês.

Quando fez o exame, Tandara não disputava nenhuma competição. Ela apenas participava dos treinos de preparação da seleção para a Olimpíada, no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), em Saquarema. O COB também não informou se já foi analisada a amostra B, geralmente utilizada como contraprova em casos positivos de doping.

Com a suspensão provisória, a jogadora voltará mais cedo para o Brasil, em data não divulgada pelo COB. Tandara se tornou a maior referência da seleção nos últimos anos, assim como também tem brilhado pelo Osasco na Superliga.

Na seleção, estreou em 2011 e soma diversos títulos, com destaque para a conquista da medalha de ouro em Londres-2012 e para os títulos do Grand Prix, atual Liga das Nações, em 2011, 2012, 2013, 2014, 2016 e 2017. Também participou do bronze obtido no Mundial de 2014, na Itália.

Sem Tandara, o técnico José Roberto Guimarães vai ter trabalho para escalar a seleção para o duro duelo contra a Coreia do Sul, pela semifinal na Olimpíada. A partida está marcada para as 9 horas da manhã desta sexta-feira, pelo horário brasileiro.

Sha'Carri Richardson, corredora da equipe dos Estados Unidos dos 100 metros, testou positivo para maconha. Com isso, é improvável que ela tenha a chance de disputar o ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que começam no próximo dia 23. De acordo com uma fonte do caso, o resultado positivo veio na seletiva olímpica americana, que ocorreu entre os dias 18 e 27 de junho, em Eugene, no estado do Oregon.

O jornal jamaicano Gleaner foi o primeiro a dar a notícia na noite de quinta-feira. Richardson se colocou como forte candidata a conquistar uma medalha de ouro ao vencer a prova dos 100 metros com o tempo de 10s86, uma de suas cinco corridas abaixo dos 11 segundos nessa temporada.

##RECOMENDA##

Isso causaria a desclassificação da atleta da seletiva e, portanto, seus resultados seriam apagados. Uma outra fonte afirmou que Jenna Prandini, quarta colocada na prova, teria sido chamada para correr os 100 metros em Tóquio. Até o momento, nenhum órgão ou pessoa relacionada ao caso decidiu se pronunciar. Somente a própria Richardson fez um post misterioso no Twitter dizendo que "eu sou humana" e depois deu entrevista ao Today Show, da emissora americana NBC. "Eu sei o que fiz. Eu sei o que devo fazer. Eu ainda tomei essa decisão", afirmou.

A maconha é proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Porém, se os atletas provarem que a ingestão da substância não teve relação com sua performance esportiva, a punição é reduzida de quatro anos para três meses. Além disso, a suspensão pode cair para apenas um mês se o competidor em questão estiver disposto a passar por um programa de tratamento aprovado, junto com a organização nacional antidoping.

O tema começou a ser discutido nas redes sociais, causando argumentos a favor e contra a atleta. Enquanto alguns pensam que a corredora deveria se submeter às regras internacionais, outros defenderam Richardson, dizendo que a maconha é aprovada em mais de 19 estados americanos, incluindo o Oregon, onde aconteceu o doping. Ainda não existem provas de que a cannabis aumenta a performance dos atletas, apesar de ser uma substância proibida pelos órgãos responsáveis.

Em Tóquio, Richardson esperava ser a primeira mulher americana a vencer os 100 metros de uma Olimpíada desde Gail Devers, em Atlanta-1996. Em abril, a texana atingiu a marca de 10s72.

Para tentar manter a sua vaga nos Jogos, a corredora tem duas alternativas: recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), que pode entender que a pena foi muito dura e reduzi-la ou até retirá-la, ou torcer para que uma punição de 30 dias a partir do momento da infração que a permita participar do revezamento 4x100 metros, marcado para o dia 6 de agosto. No entanto, ela precisaria ser selecionada pela equipe de atletismo dos Estados Unidos.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando