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Edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira, 2, traz a nomeação de André Mendonça para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça foi sabatinado ontem pelo Senado e teve o nome aprovado pelos senadores, o que permitiu a sua nomeação pelo presidente Jair Bolsonaro.

Ele assumirá a vaga decorrente da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.

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A assessoria de imprensa do STF já informou mais cedo que a posse de Mendonça ocorrerá no dia 16 de dezembro, às 16 horas.

Edição extra do Diário Oficial da União (DOU) que circula na noite desta quarta-feira (28) traz a revogação do Decreto 10.530, que autoriza estudo para abrir as Unidades Básicas de Saúde (UBS) à iniciativa privada. A decisão foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro mais cedo pelo Facebook, após pressão e repercussão negativa da medida, que foi vista como o início da privatização do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao confirmar a revogação do decreto em sua rede social, Bolsonaro defendeu a proposta. "Temos atualmente mais de 4.000 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 168 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) inacabadas. Faltam recursos financeiros para conclusão das obras, aquisição de equipamentos e contratação de pessoal", destacou.

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"O espírito do Decreto 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União", disse o presidente na publicação.

Pelo menos oito projetos de decreto legislativo, medida que é capaz de sustar a decisão presidencial, já tinham sido apresentados no Congresso desde a publicação do Decreto 10.530 nessa terça, 27.

O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar integralmente o texto do Projeto de Lei 6.588, de 2006, que altera a Lei de Execução Penal, para prever a interceptação de correspondência de presos condenados ou provisórios para fins de investigação criminal ou de instrução processual penal. A mensagem enviada ao Senado que informa sobre o veto integral está publicada em edição extra do Diário Oficial que circula na tarde desta terça-feira (26).

Na edição normal do Diário Oficial, disponibilizada pela manhã, o governo chegou a publicar o texto do projeto de lei já convertido na Lei 13.913/19, admitindo a possibilidade de interceptação de correspondência de presos condenados ou provisórios.

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O presidente, no entanto, voltou atrás e decidiu vetar todo o texto. Na mensagem enviada ao Senado, a presidência explica o veto por "contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade".

Segundo a justificativa, ouvido, o Ministério da Justiça manifestou-se pelo veto ao projeto pelas seguintes razões: "A propositura legislativa, ao limitar as hipóteses de interceptação de correspondência de presos ou condenados provisórios atualmente em vigor, nos termos do art. 41 da Lei de Execuções Penais, gera insegurança jurídica por estabelecer para a fiscalização ordinária dessas comunicações escritas um regime de tratamento legal equiparado ao das interceptações telefônicas reguladas pela Lei nº 9.296, de 1996, em descompasso com a Constituição da República que as tratam como institutos diversos, resultando em um aparente conflito de normas. Ademais, o projeto ofende o interesse público, pois essa limitação e a criação de embaraços na possibilidade de interceptação e controle sobre o conteúdo das correspondências dos presos agravará a crise no sistema penitenciário do País, impactando negativamente o sistema de segurança e a gestão dos presídios, especialmente nos presídios de segurança máxima, de forma que o próprio Supremo Tribunal Federal já possui o entendimento de que a cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo de correspondência dos presos não pode constituir instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas (v.g. HC 70.814-5, 1ª Turma, Rel. Min. Celso de Mello, DJU 24.06.1994)."

Nove ministros que haviam sido exonerados na semana passada para reassumirem o mandato de deputado federal foram nomeados novamente para o cargo, em atos publicados em edição extra do Diário Oficial da União que circula na tarde desta quinta-feira, 26. Voltam aos cargos os ministros Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo); Mendonça Filho (Educação); Bruno Araújo (Cidades); Leonardo Picciani (Esporte); Fernando Coelho Filho (Minas e Energia); José Sarney Filho (Meio Ambiente); Ronaldo Nogueira (Trabalho); Marx Beltrão (Turismo); e Maurício Quintella (Transportes).

Com exceção de Fernando Coelho Filho, todos foram exonerados na última sexta-feira, 20, para que pudessem retomar os mandatos de deputado federal para participarem da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, reforçando o quórum a favor do presidente. Fernando Coelho Filho tinha sido exonerado dois dias antes, na segunda, 18. Além de participarem da votação na Câmara, os ministros foram exonerados para que pudessem apresentar emendas individuais ao orçamento de 2018. O prazo para o protocolo das emendas terminou na sexta.

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