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Os olhares de amantes do futebol de todas as partes do mundo estarão voltados para o gramado do Estádio de Lusail a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo domingo (18). Mas as atenções se concentrarão nos camisas 10 das duas equipes que disputam a decisão da Copa do Catar, o argentino Lionel Messi e o francês Kylian Mbappé, e no que pode ser considerada a passagem do bastão no posto de maior jogador de futebol em atividade.

Messi chega à decisão com o claro objetivo de buscar o título mais importante de uma vitoriosa carreira. Campeão nacional em inúmeras oportunidades defendendo o Barcelona (Espanha) e o PSG (França), além de conquistar a Europa e o mundo com a camisa da equipe catalã, o atacante possui uma galeria de troféus bem mais modesta quando se fala da seleção nacional adulta de seu país.

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Pela Argentina, Messi tem como grande título a Copa América de 2021, alcançada no estádio do Maracanã após vitória de 1 a 0 sobre a seleção brasileira. Posteriormente ele ainda ajudou na conquista da Finalíssima (confronto entre campeões da Copa América e da Eurocopa) em junho de 2022.

Porém, ainda falta ao argentino de 35 anos (considerado por muitos o melhor jogador do mundo, e que é um papa títulos individuais, como a Bola de Ouro da revista francesa France Football, prêmio que já levou para casa em sete oportunidades), a conquista máxima para um atleta da modalidade, a Copa do Mundo.

O argentino iniciou esta jornada jovem, aos 19 anos, quando disputou o Mundial de 2006 (Alemanha). Apontado como uma possível revelação da competição, ele não conseguiu impedir a eliminação da Argentina nas quartas de final, diante da Alemanha. Depois Messi disputou as Copas de 2010 (África do Sul), 2014 (Brasil) e Rússia (2018).

No Mundial de 2014 ele ficou muito próximo do almejado título de uma Copa do Mundo por seu país, mas acabou tendo o sonho frustrado após derrota para a Alemanha no estádio do Maracanã, na final. Agora, na decisão do próximo domingo diante da França, a expectativa é de que o desfecho seja diferente.

No entanto, do outro lado do gramado estará outro camisa 10 muito talentoso: Mbappé. O francês é considerado um dos jogadores com maior potencial de ocupar o posto de melhor jogador do mundo nos próximos anos, preenchendo um vácuo deixado pelos veteranos Messi e Cristiano Ronaldo.

Assim como o craque argentino, o francês estreou em um Mundial de seleções aos 19 anos de idade, mas o desfecho foi bem diferente. Mbappé recebeu espaço na equipe da França e foi peça importante no título alcançado em 2018 em final com a Croácia.

Desde então ele tem tido performances cada vez mais impressionantes, tanto pela seleção francesa como pelo PSG, equipe na qual Messi é um dos seus companheiros.

No Catar não é diferente. Mbappé tem ajudado sua equipe com arrancadas, dribles e gols (alguns deles decisivos, como nas vitórias sobre Dinamarca e Polônia). O camisa 10, inclusive, divide a artilharia do Mundial com Messi, cada um com cinco gols.

Assim, a partida final da Copa do Catar será de grande importância para definir o melhor jogador da competição, o artilheiro e, quem sabe, até o melhor jogador do mundo da atual temporada. Porém, o mais importante é que pode ser a oportunidade na qual será inaugurado um novo reinado no futebol mundial.

O segundo dia de jogos pelas oitavas de final da Copa do Catar tem um duelo de craques, o francês Mbappé e o polonês Lewandowski. A partir das 12h (horário de Brasília) deste domingo (4) a França e a Polônia medem forças no Estádio Al Thumama.

A seleção francesa tenta retomar o caminho das vitórias após o revés de 1 a 0 para a Tunísia na última quarta-feira (30), em partida na qual entrou com uma formação alternativa. A expectativa agora é apresentar um bom futebol, especialmente porque contará com as suas principais peças, entre elas Mbappé. O atacante do PSG (França) tem tido uma boa participação no Mundial, sendo inclusive o artilheiro da sua seleção na competição, com três gols.

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Mas o técnico da seleção francesa, Didier Deschamps, deixou claro, em entrevista coletiva concedida no último sábado (3), que, mesmo contando com uma estrela do quilate de Mbappé, não pode descuidar de um adversário como a Polônia, que aposta no faro de gol do atacante Lewandowski: “Com esse tipo de jogador, você tem que limitar a influência. Ele usa muito bem o corpo e a menor bola já pode trazer perigo”.

Já o comandante da Polônia, Czesław Michniewicz, tem clareza de que as oitavas de final inauguram uma etapa totalmente nova da competição, que demanda uma nova postura: “Agora estamos fora da fase de grupos, então vamos mudar nossos planos”.

A partir das 16h será a vez de a Inglaterra entrar no gramado no Estádio de Al Bayt, na cidade de Al Khor, para definir seu futuro na competição diante de Senegal. O English Team chega confiante, em especial porque fez a melhor campanha geral na primeira fase da competição, conquistando 7 pontos em três partidas e com saldo de 7 gols.

Porém, a equipe africana mantém a confiança de que pode surpreender na disputa por uma vaga para as quartas. “É importante ver Camarões derrotar o Brasil, a Tunísia vencer a França. Do nosso lado, o recado é que venceremos a Inglaterra. Devemos ter a ambição de poder vencer todos”, declarou o auxiliar técnico da seleção de Senegal, Regis Bogaert. Ele concedeu entrevista no lugar do técnico Aliou Cissé, que apresentou quadro febril.

O presidente centrista Emmanuel Macron e a candidata de extrema-direita Marine Le Pen retomam nesta segunda-feira (11) a campanha para convencer os eleitores que não votaram neles no primeiro turno da eleição, visando o segundo turno que promete ser acirrado em 24 de abril.

"Nada está decidido" e o debate dos próximos 15 dias "será decisivo para nosso país e para a Europa", declarou Macron a seus simpatizantes no domingo à noite, depois de obter quase 28% dos votos no primeiro turno, um pouco acima das previsões das pesquisas.

Para Marine Le Pen, que recebeu 23,5% dos votos em sua terceira candidatura à presidência, "o que estará em jogo em 24 de abril será uma escolha de sociedade e de civilização". A França precisa de "uma grande alternância", disse.

A França repetirá o duelo de 2017, quando Macron recebeu 66,1% de votos no segundo turno e derrotou a herdeira da Frente Nacional. De acordo com as pesquisas divulgadas no domingo, a vantagem do presidente centrista agora seria de 2 a 10 pontos.

E o país mudou muito. Em cinco anos foram registrados grandes protestos contra a política de Macron para as classes populares, uma pandemia deixou milhões de pessoas confinadas e nas últimas semanas a guerra na Ucrânia sacudiu a Europa.

A ofensiva russa na Ucrânia ofuscou a campanha do primeiro turno, mas suas consequências nos preços da energia provocaram a alta da inflação e reforçaram a principal preocupação dos franceses: a perda de poder aquisitivo.

Mas agora "é uma nova eleição que começa", declarou ao canal France 2 o prefeito de Perpignan (sul), Louis Aliot, um dos líderes do partido partido de Le Pen, p Reagrupamento Nacional (RN).

O tradicional debate na televisão entre os candidatos está programado para 20 de abril.

- "Internacional dos populistas" -

Reforçado por sua imagem de presidente estável em períodos de crise, o candidato do partido A República Em Marcha (LREM), de 44 anos, tenta posicionar o debate no impacto que a chegada de Le Pen ao poder teria para as alianças internacionais.

A candidata do RN, de 53 anos, propõe abandonar o comando integrado da Otan, que estabelece a estratégia militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte, e sua vitória representaria outro duro revés para a União Europeia (UE) após a reeleição do primeiro-ministro húngaro Viktor Orban na semana passada.

Macron, no momento em que o país exerce a presidência semestral da UE, rejeitou uma "eventual França que fora da Europa só teria como aliados a internacional dos populistas e xenófobos".

O liberal deseja retomar a imagem de radical que a candidata de extrema-direita apagou durante a campanha do primeiro turno, quando deixou de lado as propostas sobre migração e se apresentou como defensora do poder aquisitivo e das classes populares.

Marine Le Pen defendeu no domingo sua visão de "reunir os franceses ao redor da justiça social e da proteção, garantida por um âmbito fraternal em torno da ideia milenar de nação, que opôs à "divisão, injustiça e desordem impostas por Macron em benefício de poucos".

- Rivais apoiam Macron -

A maioria dos rivais derrotados pediu voto para o presidente centrista ou que os eleitores impeçam que a extrema-direita chegue ao poder.

"Não se deve dar um único voto a Le Pen", afirmou o esquerdista Jean-Luc Mélenchon, o terceiro candidato mais votado (21,95%), sem pedir explicitamente votos para Macron.

Comunistas, socialistas e ecologistas expressaram apoio a Macron, assim como a candidata de direita Valérie Pécresse a título pessoal.

Mas o alcance do apoio é incerto, devido à personalidade divisiva entre os eleitores de esquerda do presidente, que em caso de reeleição tentará retomar o projeto impopular de aumento da idade da aposentadoria, de 62 para 65 anos.

Para tentar acabar com as dúvidas, Macron deu a entender que buscará criar uma espécie de estrutura para "um grande movimento político de unidade e ação, além das diferenças".

"Não buscamos uma coalizão de partidos", explicou uma de suas principais aliadas, a ministra Amélie de Montchalin, que descartou compromissos sobre o programa eleitoral.

O bilionário Elon Musk desafiou o presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda-feira (14), para um "combate" corpo a corpo. O troféu? A Ucrânia, cenário de uma ofensiva do Exército russo que já dura quase três semanas.

"Desafio Vladimir Putin para um combate (corpo a corpo). O prêmio é a Ucrânia", tuitou o fundador da empresa espacial SpaceX, sem mais detalhes da proposta. "Aceita essa luta?", perguntou Musk em outra mensagem, em russo, dirigindo-se diretamente à conta oficial do Kremlin no Twitter em inglês.

E, diante da incompreensão de um de seus mais de 77 milhões de seguidores, garantiu que falava "muito sério". O governo russo ainda não reagiu. O bilionário de origem sul-africana já havia manifestado seu apoio a Kiev, tuitando "Ucrânia, fique firme" no início de março. Também saudou "o grande povo da Rússia, que não quer" a guerra.

Além disso, respondeu a um pedido de ajuda de uma autoridade ucraniana, ativando o serviço de Internet via satélite Starlink na Ucrânia e enviando equipamentos para ajudar a levar conectividade às zonas deste país afetadas pelos ataques militares russos.

Musk está acostumado com polêmicas no Twitter.

Em fevereiro, acusou o regulador do mercado de ações dos Estados Unidos, que lhe impôs várias sanções, de tentar amordaçar sua liberdade de expressão. E, em uma mensagem de apoio às pessoas contrárias às restrições sanitárias impostas pelo governo canadense, comparou seu primeiro-ministro, Justin Trudeau, a Adolf Hitler. Depois, apagou esta publicação.

Napoli e Barcelona vão para o tudo ou nada no jogo de volta da segunda fase da Liga Europa tendo uma idolatria em comum por Diego Armando Maradona, craque argentino que inclusive dá nome ao palco da partida desta quinta-feira (24), às 17h. O antigo estádio San Paolo, em Nápoles, foi rebatizado em homenagem a Maradona no fim de 2020, dias após a morte do histórico camisa 10, em novembro.

Na última semana, jogando no estádio Camp Nou, onde Maradona viveu sua primeira fase na Europa entre 1982 e 1984, Barcelona e Napoli ficaram no empate por 1 a 1. Os dois times jogam por uma vitória simples nesta quinta para avançar às oitavas de final, enquanto qualquer resultado de igualdade levará o jogo para a prorrogação, já que não há mais os critérios de gol qualificado nas competições da UEFA.

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A icônica passagem de Maradona pelo sul da Itália começou em 1984 com uma recepção histórica, quando 70 mil torcedores foram ao estádio dar boas-vindas ao argentino. Diego fez história em Nápoles até 1991 e conquistou dois Campeonatos Italianos, uma Copa da Itália, uma Supercopa da Itália e uma Copa da UEFA, atual Liga Europa. Na Espanha, o craque levantou as taças de Copa do Rei, Campeonato Espanhol e a Supercopa da Espanha.

Este é apenas o segundo encontro entre Napoli e Barcelona em competições oficiais. O outro aconteceu em 2020, quando Maradona ainda estava vivo, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. Na ida em Nápoles, durante o mês de fevereiro, empate por 1 a 1. A volta, que terminou com vitória do Barcelona por 3 a 1, aconteceu apenas em agosto por conta da pandemia da covid-19.

O Napoli empatou contra o Cagliari no último fim de semana e perdeu a chance de assumir a liderança do Campeonato Italiano, no qual é o terceiro colocado atualmente. O Barcelona está em quarto no Espanhol e vem tentando se reestruturar sob o comando de um outro ídolo, Xavi, que agora possui reforços como Adama Traoré, Aubamayeng e Ferran Torres, trio que chegou recentemente e deve formar o ataque catalão nesta quinta.

O Napoli poupou o atacante Victor Osimhen no último jogo, mas deve vir com força máxima para esta partida. O técnico Luciano Spalletti prometeu ousadia por parte dos italianos quando a bola rolar. "Aqueles que lutam podem perder, mas os que nem sequer lutam já perderam. Temos de arriscar, comandar e mostrar aquilo que queremos fazer, caso contrário eles vão forçar-nos a defender muito atrás. O Barcelona é muito forte", disse.

Além da regra de gols fora de casa, vale lembrar outra mudança na atual edição da Liga Europa. Os oito classificados nos confrontos da segunda fase avançam para as oitavas de final, fase em que entram os oito líderes dos grupos da primeira fase da competição, que são: Estrela Vermelha, Eintracht Frankfurt, Galatasaray, Bayern Leverkusen, Lyon, Monaco, Spartak Moscou e West Ham. O sorteio das oitavas acontecerá na próxima sexta-feira.

DEMAIS JOGOS - Os outros sete jogos de volta da segunda fase acontecem nesta quinta. Após uma derrota surpreendente em casa por 4 a 2 para o Rangers, o Borussia Dortmund ainda não terá o retorno de Haaland, que também ficou fora da ida. No fim de semana, o Dortmund venceu por 6 a 0 sobre o Monchengladbach, o que prova que a equipe pode reagir.

Maior campeão da Liga Europa, o Sevilla começou bem a campanha no mata-mata e venceu o Dínamo Zagreb por 3 a 1. A final da Liga Europa acontecerá justamente no estádio do clube, o Ramón Sánchez-Pizjuán, palco do confronto de volta nesta quinta. Quem também construiu vantagem na partida de ida foi o Porto, que bateu a Lazio por 2 a 1 na Itália, mesmo placar pelo qual a Atalanta venceu o Olympiacos na Grécia.

Real Sociedad e RB Leipzig fazem outro confronto após um emocionante empate por 2 a 2 na Espanha. Os outros dois jogos serão entre Zenit e Betis, que terminou com vitória por 3 a 2 dos espanhóis em casa na ida, e Braga e Sheriff. O time da Moldávia tem uma vantagem de 2 a 0 e jogará em casa.

A quinta-feira terá rodada completa de volta da segunda fase da Liga Conferência também. O destaque é para o jogo entre Olympique de Marselha, do volante Gerson, e Qarabag. Leicester, Celtic, PSV e Fenerbahçe são outros times que estarão em campo pela competição no dia.

O estádio Cornélio de Barros, em Salgueiro (PE), recebe neste domingo (20) o primeiro jogo entre Salgueiro-PE e Altos-PI, pelas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. A bola rola às 16h (horário de Brasília), com transmissão da TV Brasil. A partida de volta será no outro domingo (27), às 15h45, no estádio Felipe Raulino, o Felipão, em Altos (PI).

O Salgueiro tenta repetir o feito de 2013, quando alcançou as semifinais e obteve o acesso à Série C. A temporada atual já é histórica para o Carcará, que levantou o troféu de campeão pernambucano de forma inédita, sendo o primeiro clube fora de Recife a realizar o feito. O Altos também ilustra a força do interior nordestino, com dois títulos e dois vice-campeonatos piauienses desde 2016, quando estreou na elite do estado (o clube foi fundado em 2013).

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O desempenho em casa no ano é um dos trunfos do Salgueiro para o jogo deste domingo. Em 15 partidas como mandante, são 10 vitórias, três empates e duas derrotas. Foi no Cornélio de Barros que o Carcará sacramentou a classificação às oitavas com uma goleada por 4 a 0 sobre o Vitória da Conquista-BA no domingo passado (13). O atacante Ciel (ex-Fluminense), o meia Renato, o volante Raimundo Júnior e o zagueiro Ranieri balançaram as redes pelo time sertanejo.

O técnico Daniel Neri não tem desfalques por lesão ou suspensão. O treinador português deve repetir a base do último compromisso e escalar: Lucas; Sinho, Ranieri, Arthur e Daniel; Bruno Sena, Tarcísio, Moreilândia e Renato; Ciel e Alison Aroaçaba.

Se o Salgueiro deposita todas as atenções à Série D desde o início, o Altos passou um mês se dividindo com o Campeonato Piauiense. Na última quarta-feira (16), pela última rodada da primeira fase do Estadual, o Jacaré venceu o 4 de Julho-PI por 2 a 0, mas, por ter dois gols a menos de saldo que o rival, ficou fora da decisão pela primeira vez desde que subiu à primeira divisão. O acesso para a Série C é a única forma de o clube garantir uma série nacional em 2021.

“Aqui no Altos não priorizamos nenhuma competição. Ambas [Série D e Estadual] tinham a mesma importância para nós. Vamos com força total para os jogos que nos restam até o fim do ano”, afirmou o técnico Fernando Tonet, que não terá a semana livre para pensar no jogo de volta contra o Carcará. Isso porque na próxima quarta (23), os piauienses já voltam a campo pela etapa preliminar da Copa do Nordeste (de 2021) contra o Globo-RN, em casa.

O treinador não poderá escalar o zagueiro Reinaldo e o lateral Júlio Ferrari, suspensos pelo terceiro amarelo na vitória por 3 a 1 sobre o Rio Branco (AC), há uma semana, no Felipão, com gols do meia Alex Mineiro e dos atacantes Betinho (autor do gol do título do Palmeiras na Copa do Brasil de 2013) e Manoel. O provável Jacaré terá: Marcelo; Gean, Lucas do Carmo, Rafael Araújo e Tiaguinho; Dos Santos, Ray, Juninho e Klenisson; Betinho e Manoel.

O duelo de rubro-negros agita a noite desta quarta-feira (28). Athletico-PR e Flamengo estreiam na Copa do Brasil às 21h30 (horário de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). O jogo válido pelas oitavas de final será a reedição das quartas de final do ano passado, quando os paranaenses eliminaram os cariocas, e depois colecionaram vitórias até conquistarem o título de 2019. A partida terá início às 21h30 (horário de Brasília). 

O Flamengo que entra em campo esta noite vive um momento melhor do que o Furacão na temporada 2020. No Campeonato Brasileiro, o time carioca ocupa a vice-liderança. Já os athleticanos estão na zona de rebaixamento, em 18º lugar. As duas equipes já estiveram frente a frente este ano pelo Brasileirão, e o Flamengo levou a melhor no Maracanã, ao vencer o Furacão por 3 a 1.

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Em relação à Copa Liberadores, ambas as equipes avançaram às oitavas de final. Contudo, a equipe carioca comandada pelo técnico Domènec Torrent se classificou na primeira colocação do Grupo A, enquanto o time de Paulo Autuori ficou em segundo lugar no Grupo C. 

Flamengo e Athletico-PR também se enfrentaram em em fevereiro, pela Supercopa do Brasil, competição entre os campeões da Libertadores e da Copa do Brasil  no ano seguinte a conquista dos títulos. O Rubro-Negro carioca venceu o Furacão, por 3 a 0 no estádio Mané Garrincha, em Brasília (BR).

Em sua nona edição, a temporada 2020 do Duelo de MCs já começou mobilizando mais de 1.700 artistas de 25 estados e do Distrito Federal. Apenas o Rio Grande do Norte não fará a etapa seletiva estadual, mas representantes do estado podem se inscrever na repescagem, com prazo até amanhã (11), pelo site do Duelo.

Neste ano, as 26 etapas estaduais estão ocorrendo em estúdios profissionais, mas sem público presente e com transmissão online, por causa da pandemia de Covid-19. Até o dia 22 de novembro, 208 MCs se enfrentam nas seletivas, com oito participantes em cada etapa que definirão os finalistas que se enfrentam nos dias 12 e 13 de dezembro.

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Já batalharam os MCs de Roraima, Amapá e Pará. Hoje (10) é a vez do Amazonas, amanhã o Acre e no feriado de segunda-feira (12) disputam uma vaga na final nacional os MCs de Rondônia. Todos os duelos estão sendo transmitidos pelo aplicativo do Duelo de MCs e depois o conteúdo fica disponível no canal do Youtube do coletivo Família de Rua, organizador do evento.

Freestyle

Segundo um dos idealizadores do Duelo de MCs, Pedro Valentim,  as batalhas de freestyle, onde os competidores disputam com rimas improvisadas na hora, ocorrem há muito tempo no Brasil, tradicional na cultura hip-hop. O projeto do Duelo começou em 2007 com o coletivo de Belo Horizonte Família de Rua, do qual faz parte, e desde 2012 o evento passou a ser nacional.

O formato da competição vai permitir que todos os estados participantes tenham representantes na final. “Cada estado fez uma curadoria para chegar em 16 nomes que foram para votação popular e júri técnico, para chegar aos oito nomes que estão batalhando em cada estado. Foram garantidas duas vagas para mulheres em cada estado. Aí vai ter um campeão ou campeã em cada estado, com 26 finalistas”, disse Valentim.

Os outros seis finalistas virão da repescagem, somando 32, o dobro dos anos anteriores. A organização vai receber até 1.500 inscrições para esse processo e fará um sorteio para preencher 550 vagas para homens, 550 para mulheres e 20 para pessoas não binárias.

“Vamos sortear 1.120 vagas para uma dinâmica de batalhas no Discord, um aplicativo de trocas de mensagens por voz. Serão 70 chaves de 16 MCs pelo Discord para chegar nos seis nomes que completam a final. Na segunda-feira, vamos fazer o sorteio e já começam as batalhas, de manhã e de tarde.”

Manas, minas e monas

De acordo com Valentim, como arte urbana e periférica, a cultura hip hop acompanha os movimentos da sociedade. E o empoderamento das mulheres, negros e negras e pessoas LGBTQI+ precisa ser garantido também neste espaço.

“A gente tem discutido muito questões ligadas à comunidade LGBT e tudo que está em torno dessas pautas, que são urgentes, como o racismo e questões ligadas à sociedade nesse momento. A participação das mulheres tem crescido, ainda é muito aquém de um lugar desejado, mas tem aumentado gradativamente e significativamente. E isso é um reflexo nas batalhas.”

Com cada estado tendo pelo menos duas mulheres nas seletivas, o Duelo de MCs conta com pelo menos 52 mulheres participando da disputa, “brigando nas cabeças por esse título e isso é algo extremamente importante”, ressaltou Valentim.

Uma delas é a cantora Bianca Manicongo, conhecida como Bixarte, de João Pessoa. Ativista trans, aos 19 anos, ela começou a participar das batalhas de MCs há dois anos e conquistou espaço para mais mulheres, cis e transgêneros, dentro do movimento hip hop da Paraíba.

“Dentro do hip hop, eu comecei tentando criar novos fins e novas saídas para o meu corpo e me ver naquele espaço, porque eu nunca vi travesti batalhando. Então, eu tive que entrar nesse espaço, hackear e começar a abrir para que outras pessoas como eu pudessem vir também. A minha poesia é uma autodefesa, a gente sempre vê travesti como a morta, corpo encontrado. Eu entro pela ideia de ressignificar o rap e a poesia através do meu corpo.”

Para ela, a inserção na cultura hip hop foi também um processo de autodescoberta e autoafirmação. “Foi um pouco difícil no começo, principalmente por ser uma travesti e nunca negar isso. Eu comecei ainda levantando uma bandeira de bicha, mas nesse processo eu encontrei a 'mulheridade' do meu corpo. É um desafio, eu costumo dizer que as pessoas matam sete leões por dia, mas nós mulheres trans e travestis matamos oito, com a transfobia, todos os dia, para poder chegar em casa para dormir.”

Bianca ficou em terceiro lugar no ano passado na competição de poesia falada Slam Brasil e tem participado da organização de batalhas de mulheres MCs na Paraíba. Citando o rapper paulista Criolo, ela afirma que o hip hop é movimento de resistência, como um quilombo moderno, fortalecido pelo Duelo Nacional.

“O hip hop é um movimento altamente marginalizado desde a sua origem, como o samba foi, como outros ritmos foram. Então, a gente começa a transformar o hip hop em um quilombo moderno, onde a gente vem se refugiar e se organizar para criar expectativas de vida.”

Cultura da periferia

Em sua dissertação de mestrado,na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Gustavo Souza Marques pesquisou a cultura hip hop e a música rap no Duelo de MCs, acompanhando o trabalho da Família de Rua entre 2007 e 2013. O músico explica que a cultura hip hop surgiu na década de 1970 nos Estados Unidos, como uma expressão da cultura periférica negra e latina. Ela envolve expressões artísticas de rua, com a dança break, a música rap e as artes visuais do grafitti.

Os encontros festivos no bairro de South Bronx, em Nova Iorque, eram chamados de break, wild style ou block party, festa de quarteirão, e tinham um foco forte na dança. O termo hip hop, de quadril ou cintura e pulo ou salto, foi desenvolvido posteriormente pelo MC Keith Cowboy, do grupo Grandmaster Flash & The Furious Five. Quando chegou ao Brasil, na década de 1980, o movimento hip hop teve forte adesão nas periferias empobrecidas do país.

Porém, o pesquisador destaca que a influência vem de Kingkston, capital da Jamaica, onde ocorriam os dancehalls, bailes de rua com caixas de som potentes nos quais os deejays que animavam o baile declamavam rimas junto à música tocada nas radiolas. Além disso, “diferentes gêneros musicais característicos da diáspora africana desenvolveram esse recurso discursivo, no qual o cantor fala em determinados trechos enquanto o instrumental e as vozes de apoio são mantidos”.

Segundo Valetim, a cena da cultura hip hop já está consolidada em todos os estados do Brasil. E como cultura de periferia e das juventudes negras, é um ambiente de militância e crítica social.

“Se mantém nesse lugar de crítica, de botar o dedo na ferida, escancarar as mazelas da sociedade. Mas, no Brasil, a gente tem se permitido falar de outras coisas nesses últimos anos. Os artistas têm falado de todas as pautas, a diversidade está presente na cultura hip hop. Mas esse lugar da combatividade e apontar questões que a sociedade precisa discutir continua sendo uma força do hip hop e do rap”.

O termo rap vem do inglês rhythm and poetry, ritmo e poesia, e foi cunhado pelo DJ Afrika Bambaataa, inspirado nas ideias de líderes negros como Malcolm X e Martin Luther King J., além do Partido dos Panteras Negras. O rapper é a pessoa que rima e está associado ao trabalho autoral de músicas. O MC, Mestre de Cerimônia, está mais relacionado às batalhas de rimas improvisadas.

O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), equipamento mantido pela Prefeitura do Recife, recebe, nesta sexta (15), a partir das 18h, a eliminatória regional do Duelo de MCs Nacional 2019, maior batalha de rimas improvisadas do país.

O evento contará com MCs de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, classificados em seus respectivos estados, que disputarão duas vagas na grande final do Duelo. O acesso ao evento será gratuito e aberto ao público. Além das batalhas regionais, a programação também conta com a participação de mestre de cerimônias, show e apresentação de DJs.

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Em Pernambuco, o processo seletivo para o Duelo Nacional é realizado pela Batalha da Escadaria, iniciativa tradicional da cultura Hip Hop de Pernambuco. O Duelo Nacional nasceu em 2012 e está em sua na oitava edição. A principal missão do projeto é realizar uma competição democrática, com oportunidade para MCs brasileiros participarem em pé de igualdade. 

O processo seletivo deste ano contou com a participação de cerca de 3 mil participantes, de mais de 300 cidades. A programação vai contar com o DJ Charles, apresentação de Gabiz, Tai MC e batalhas com oito MCs classificados. 

Serviço

Duelo de MCs Nacional 2019 - Eliminatória Grupo D

15 de novembro | 18h às 22h20

Mamam - Rua da Aurora, 265, Boa Vista

Entrada gratuita

*Da assessoria

"Joe 1" era uma bomba. Uma espécie de "Zé" das armas pesadas para os analistas de Defesa dos EUA, chegava ao mundo pouco mais de quatro anos depois das explosões atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Sobre ela, pouco se sabia até a manhã de 29 de agosto de 1949. Segundo a pesquisadora Patrice Franklin, da Universidade Notre Dame, os serviços de inteligência americanos não acreditavam que a União Soviética pudesse reunir recursos tecnológicos e financeiro. Estavam errados.

Tratada de Joe 1, em uma citação irônica a Joseph Stalin, que governou a URSS por mais de 30 anos, a bomba era um plano em evolução desde 1934, quando o físico Georgy Flyorov descreveu a teoria no Congresso de Altas Energias de Stalingrado. Em novembro de 1939, apenas dois meses depois da invasão da Polônia pelas tropas de Adolf Hitler, ele enviaria um relatório reservado para o Kremlin, alertando para a pesquisa do que chamou de "uma superarma" em centros secretos da Alemanha e, do lado dos aliados, nas universidades americanas. O empreendimento alemão foi um fiasco. O americano, um sucesso.

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Iniciado em 1940, o programa russo só ganhou velocidade quando a 2.ª Guerra entrou na fase final, em 1944. Em 1946, o Laboratório n.º 2 passou a ser a sede do empreendimento. Nos documentos oficiais, era citado como "escritório" ou "armazém". Uma cidade inteira foi construída às margens do lago Baikal para receber o pessoal de serviços gerais, militares, técnicos, especialistas e as instalações de apoio, principalmente os laboratórios.

Conhecido como "Ponto Atômico Mãe", o complexo chegou a abrigar 50 mil pessoas, mantidas sob controle da polícia política em um regime bem parecido com o de um confinamento. Em Los Alamos, nos EUA, os 130 mil envolvidos no Projeto Manhattan, das armas atômicas americanas, estiveram submetidos ao mesmo esquema de segurança máxima.

O programa "Primeiro Relâmpago" foi entregue a dois notáveis da ciência soviética: Andrei Sakharov e Igor Kurchatov. O nome oficial do dispositivo era RDS-1. Foi detonado às 7 horas, no Casaquistão. A manhã que virou noite em 25 segundos deu início ao terror da corrida nuclear interminável. No local, a União Soviética faria perto de 500 testes atômicos até 1989. O índice de radiação em um círculo de 18 mil km² ainda hoje é considerado de alto risco.

O dispositivo que explodiu, há 70 anos, estava montado em uma torre, sem a carenagem da bomba. Era uma grande esfera com sensores, relés, conectores de energia, mecanismos de regulagem e sistemas de medição. A "fuselagem" seria usada apenas no eventual lançamento por um avião. O RDS-1 tinha núcleo de plutônio. O processo produziu 22 quilotons (o equivalente a 22 mil toneladas de dinamite) e teve um rendimento efetivo de 85%. Tudo muito parecido com as bombas americanas. A rigor, parecido demais. No início dos anos 50, seria revelado que os soviéticos haviam recebido informações secretas repassadas por uma rede de espiões que agiam nos EUA - entre eles, vários cientistas.

Os governos ocidentais foram surpreendidos pelo teste. Um relatório conjunto da CIA e do MI-6 britânico sustentava que os soviéticos só teriam capacidade para construção de armas atômicas entre 1953 e 1954. O presidente dos EUA, Harry Truman, demorou 25 dias para anunciar que a Casa Branca dispunha de "fortes evidências da ocorrência de uma explosão nuclear" na URSS. Um ano depois, o arsenal de Moscou somava cinco bombas RDS-1. A Rússia atual de Vladimir Putin estoca 8,5 mil armas, 2,7 mil delas prontas para uso imediato.

O ensaio foi uma façanha, mas não foi a maior proeza. Em 30 de outubro 1961, na ilha de Nova Zemlya, no Ártico, os soviéticos executaram com sucesso o Experimento-220, a explosão da bomba mais potente já construída - entre 50 e 57 megatons (57 milhões de toneladas de TNT). Uma encomenda direta do então do líder Nikita Kruchev ao físico Sakharov, a prova deveria servir de instrumento político na Guerra Fria - a demonstração foi feita durante a realização do 22.º Congresso do Partido Comunista, em Moscou.

Imperador

Os jornais ingleses deram à bomba o nome de "Czar". Ela pesava 27 toneladas, tinha 8 metros de comprimento e 2 metros de diâmetro. Tudo era especial na operação. O avião transportador, um bombardeiro Tu-95 Bear, teve as portas de carga removidas para poder acomodar a peça. Para reduzir a velocidade e controlar a queda de 10,5 mil metros até a altitude de 4,2 mil metros, onde se deu a detonação, foi usado um paraquedas que pesava 800 kg. O cronômetro de bordo registrou, às 11h32, o momento do disparo.

O clarão inicial foi visto a mais de mil quilômetros de distância. A onda de calor era capaz de produzir queimaduras de 3.º grau a 100 km. O cogumelo nuclear atingiu 60 km de altura. O círculo mortal, dentro do qual não haveria sobreviventes, foi superior a 32 km. Nos 10 km mais próximos da coluna de fogo primária houve incineração total. As rochas e a superfície arenosa do solo, primeiro, derreteram, depois, vitrificaram, e grandes montanhas de gelo evaporaram. A onda de choque deu três voltas ao redor do planeta, segundo relatou o Serviço Geológico dos EUA (USGS). Mas poderia ter sido pior.

Em seu livro de memórias, Andrei Sakharov conta que a bomba teria originalmente 100 megatons. Diante da impossibilidade de prever os efeitos e as consequências de uma ruptura dessa magnitude, o físico propôs a Kruchev um redesenho redutor, cortando a capacidade pela metade. Para o cientista russo, "a bomba 220 nos revelou a face cruel de Júpiter, o aniquilador". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira partida da semifinal terá, nesta terça-feira (10), dois dos times mais regulares desta Copa do Mundo. De um lado estará a França, que venceu todos os jogos e não foi realmente ameaçada no campeonato até agora. Do outro, a Bélgica, que desfilou pela fase de grupos sem nenhum problema, se classificou no sufoco contra o Japão, quando se esperava um jogo fácil. Contra o Brasil, fez uma partida sólida novamente, quando venceu mostrando qualidade técnica e comprometimento tático.

“Foi muito gratificante ver, no jogo contra o Brasil, os jogadores executando meu plano de uma forma tão boa. Eles mostraram muita inteligência e capacidade de adaptação”, disse o treinador da Bélgica, Roberto Martinez, que deverá mostrar uma atuação diferente no jogo contra a França.

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O técnico francês Didier Deschamps terá o time todo à disposição, enquanto Martinez não poderá contar com o zagueiro Meunier, suspenso com dois cartões amarelos. Segundo Deschamps, não é só a Bélgica que tem poder de adaptação ao adversário.

“Estaremos prontos e nos adaptaremos à organização belga, seja qual for, em razão da ausência de Meunier. A Bélgica não está aqui por acaso. Eu preparei meus jogadores para diferentes possibilidades e não é só pensando na Bélgica. Eu trabalho nisso, independentemente do adversário”.

Dos dois lados existem craques que podem decidir uma partida. A Bélgica tem Lukaku, Hazard e De Bruyne, jogadores versáteis e habilidosos. Do lado francês, um dos ataques mais badalados desta Copa, há Griezmann, Giroud e Mbappé. E é de Mbappé, o jovem camisa 10 do time, que se espera uma jogada de craque, uma lance que possa desequilibrar a partida.

Coração dividido

Uma curiosidade do confronto é que no banco de reservas da Bélgica estará um dos grandes ídolos do futebol francês. Thierry Henry, campeão do mundo em 1998 e finalista na Copa de 2006, faz parte da comissão de Roberto Martinez como auxiliar técnico.

“É um pouco peculiar vê-lo com o time da Bélgica, mas esta é sua carreira e ele está aprendendo para a futura carreira. Eu acho que seu coração estará dividido [na hora do jogo] porque, antes de tudo, ele é e continua sendo francês”, disse o goleiro Lloris, que jogou com Henry na seleção francesa por duas temporadas.

França e Bélgica se enfrentam hoje (10), às 15h, em São Petersburgo. Quem vencer garante vaga na final da Copa, no próximo dia 15. A Agência Brasil acompanhará a partida.

No último final de semana, Conor McGregor fez 'luta do século' contra Floyd Mayweather, e foi derrotado. Depois desse duelo, McGregor foi convidado para mais um confronto. Dessa vez, longe dos ringues. O nadador Michael Phelps usou sua página oficial no Twitter para convidar o lutador para uma disputa dentro da piscina. "Com toda essa falação... deveríamos nadar também, McGregor?", escreveu Phelps. 

Michael Phelps está aposentado desde os Jogos Olímpicos de 2016, e é dono de 28 medalhas. 23 de ouro, três de prata e duas de bronze. Já Conor McGregor é bem conhecido por ter tirado o cinturão dos penas do brasileiro José Aldo. Além de se tornar o primeiro lutador do UFC a ser campeão em duas categorias diferentes ao mesmo tempo. 

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Vale lembrar que no mês de julho deste ano Michael Phelps competiu contra um tubarão, mas acabou derrotado pelo animal. Phelps nadou 100 metros em um oceano aberto em 38,1 segundos, contra 36,1 segundos do predador. 

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O confronto entre os pesos médios Anderson Silva e Kelvin Gastelum estava marcado para o mês de junho deste ano, mas precisou ser cancelado depois que Gastelum ter sido flagrado no teste antidoping pelo uso de maconha. 

O UFC fará seu próximo evento em Xangai, na China, e de acordo com o site Flocombat, Anderson Silva, deverá fazer o seu retorno ao octógonos contra Kelvin Gastelum no dia 25 de novembro. O duelo deverá ser o principal desta edição. Contudo, a luta ainda não foi confirmada pelo Ultimate.

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Caso o confronto aconteça, o duelo marcará a volta de Anderson Silva nove meses depois de sua última luta, que aconteceu em 11 de fevereiro, quando o brasileiro venceu Derek Brunson por decisão unânime dos jurados, no UFC 208.

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Líderes dos seus grupos no Parazão 2017, Paysandu e Independente vão se enfrentar pela sétima rodada da competição (clique no ícone acima e ouça a reportagem de Octávio Augusto, da Rádio Unama FM 105.5, sobre essa partida). O time bicolor retorna a campo pelo campeonato estadual depois de empatar fora de casa pela Copa Verde.

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O Paysandu foi até a cidade de Rio Branco, no Acre, para enfrentar a equipe do Galvez, na noite de sábado (4), na Arena da Floresta. Em um jogo de poucas chances de gol das duas equipes, o placar acabou ficando no zero a zero. Os dois times voltam a se enfrentar somente no dia 17 deste mês, no jogo de volta, que será realizado no estádio da Curuzu, em Belém.

A equipe bicolor chegou a criar diversas chances de gol, principalmente nas bolas paradas. Aos 14 minutos da primeira etapa, Ayrton cobrou falta, Alfredo desviou e o goleiro Máximo conseguiu afastar o perigo. Depois, aos 22 minutos, Bergson chutou cruzado e por pouco Leandro Carvalho não aproveitou. Os donos da casa responderam aos 30 com Layo, em um chute forte onde Emerson fez a defesa.

No segundo tempo, o Papão teve duas oportunidades claras. Aos 4 minutos, Ayrton cruzou a bola na área e o goleiro Máximo conseguiu se antecipar antes da bola chegar livre para Alfredo. No minuto seguinte, Bergson chutou forte e a bola acabou desviando na zaga, saindo pela linha de fundo. Já no final do jogo, Leandro Cearense, que havia entrado em campo na segunda etapa, recebeu o cruzamento na grande área e cabeceou com perigo, obrigando o goleiro adversário a fazer uma grande defesa.

Elijah Wood parece estar cansado de ser confundido com Daniel Radcliffe. A semelhança entre os dois é inegável e, por isso, o ator de Senhor dos Anéis fez uma brincadeira sobre a confusão constante durante sua participação na mais recente edição do programa do apresentador Conan O’Brien.

Após o apresentador do talk show exibir um vídeo produzido por fãs no qual ficam evidentes as semelhanças entre ele e Radcliffe, Wood disse que toparia uma luta até a morte com o colega de Hollywood para que apenas um deles continuasse a existir.

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E mais, no vídeo Elijah Wood ainda desafiou Daniel Radcliffe a participar da luta caracterizado. Enquanto ele estaria vestido de Froddo, seu personagem na trilogia geek, Daniel deveria estar caracterizado como Harry. Ficou ansioso para ver essa briga?

O Brasil enfrenta neste sábado (12) a Argentina no duelo latino-americano de alta voltagem do torneio de basquete do Rio-2016, buscando não desperdiçar sua chance de passar às quartas, enquanto a Espanha busca contra a Lituânia uma vitória que garanta a sua posição entre os quatro primeiros do grupo.

"Vamos nos preparar bem para este jogo (contra a Argentina). Será uma batalha muito dura e esperamos fazer uma boa partida para ter um bom resultado", declarou na quinta-feira o brasileiro Guillherme.

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Os brasileiros estão provisoriamente na quinta posição da classificação do grupo B da competição, o que os deixaria fora das quartas, faltando ainda duas partidas.

"A irregularidade foi um pouco nossa característica aqui. Fazemos uns minutos bons e depois caímos em um precipício", disse o técnico do Brasil, o argentino Rubén Magnano, ressaltando que "precisamos da vitória contra a Argentina. Minha preocupação é vencer a Argentina para que o Brasil siga nos Jogos".

A tarefa é complicada para os brasileiros, diante de uma Argentina que perdeu por uma pequena margem na quinta-feira para a Lituânia (80-73) e venceu a Croácia (90-82) e a Nigéria (94-66).

"Tenho raiva porque perdemos, mas temos que ficar tranquilos, estamos bem", disse o argentino Facundo Campazzo, após o encontro contra a Lituânia, que é a líder do grupo com três vitórias e que já tem sua passagem às quartas de final garantida.

Os bálticos são os próximos rivais da Espanha, que conseguiu um balão de oxigênio na quinta-feira ao vencer a Nigéria por 96-87 em uma partida disputada. Antes desta vitória, a seleção espanhola, atual vice-campeã, estava com um pé de fora dos Jogos Rio-2016.

- 'Nervosos' -

"Ficamos nervosos, sentimos a pressão da situação, espero que esta vitória nos permita relaxar, nos ajude a manter a concentração necessária durante os 40 minutos das duas próximas partidas contra duas seleções tão difíceis quanto Lituânia e Argentina", disse o treinador espanhol Sergio Scariolo após o encontro.

O início da partida, com o ginásio vazio devido a um objeto suspeito que a polícia precisou detonar antes de deixar o público entrar, somou nervosismo à equipe espanhola, que não podia falhar diante dos nigerianos.

Os africanos enfrentarão a Croácia em sua próxima partida, na qual uma quarta derrota consecutiva os deixaria sem chances de passar às quartas de final.

Os croatas, terceiros do grupo, buscarão uma vitória que os coloque nesta posição e evite o quarto lugar, ocupado agora pela Espanha, para evitar um mais que provável confronto com os Estados Unidos nas quartas de final.

Na competição feminina, a Austrália, já classificada para a fase eliminatória, enfrenta no sábado Belarus no último dia do grupo A, buscando cinco vitórias nesta fase de grupos.

Belarus, que é a quinta do grupo, precisa de uma vitória e espera que a Turquia, que enfrenta a já eliminada seleção brasileira, perca para alcançar esta quarta posição, que a levaria para a próxima fase.

As turcas enfrentam o Brasil esperando manter sua quarta posição, enquanto na última partida do dia o Japão jogará com a França lutando pela segunda posição do grupo.

- Programa do oitavo dia do torneio olímpico de basquete:

- Torneio masculino (Grupo B):

Argentina - Brasil (14h15)

Espanha - Lituânia (19h00)

Croácia - Nigéria (22h30)

- Torneio feminino (Grupo A):

Austrália - Belarus (12h15)

Turquia - Brasil (15h30)

Japão - França (17h45)

Clube do Remo e São Francisco, de Santarém, vão se enfrentar nesta quarta-feira (3), em duelo válido pela segunda rodada do Parazão 2016. O confronto será no estádio Colosso do Tapajós, às 20h30. O time da capital paraense vem embalado após boa estreia contra o Águia de Marabá: vitória por 5 a 3. Já o Leão do interior joga o primeiro confronto no torneio, após folgar na rodada inaugural. O Remo tenta manter os 100% de aproveitamento.

O São Francisco ainda luta para legalizar seus jogadores na CBF. Numa relação de 26 jogadores, apenas 16 ganharam condições para enfrentar o bicampeão paraense. No Remo, o técnico Leston Junior poderá contar com o volante Yuri Naves, que foi registrado no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF, e tem escalação garantida. Ele deve substituir Arthur. Os demais jogadores devem ser mantidos.

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Já o São Francisco conta com jogadores que têm passagem pelo clube da capital como Buiu e Guilherme Neves. Além deles, na comissão técnica, o preparador físico Nicolau Barros e o técnico Walter Lima também fizeram parte do Remo em temporadas anteriores. No trabalho com os jovens, Lima revelou o meia atacante Roni para o futebol brasileiro. Hoje, Roni atua pelo Náutico-PE.

O retrospecto entre as equipes é equilibrado. Remo e São Francisco já disputaram 9 jogos, sendo seis empates, duas vitórias do leão santareno e uma do leão da capital. O último duelo foi no dia 19 de fevereiro de 2015, com resultado de 1 a 1.

As prováveis escalações são:

São Francisco:  Paulo Rafael, Alan, Andrey, Andrelino e Fabinho. Samuel, Perema e Guilherme. Riquelme, Ted e Ricardinho. 

Remo: Fernando Henrique; Levy, Max, Henrique e João Victor; Chicão, Michel, Yuri, Eduardo Ramos e Marco Goiano; Ciro.

No mesmo horário de São Francisco x Remo, Águia de Marabá e Parauapebas se enfrentam, no estádio Zinho Oliveira, em Marabá. O Pebas derrotou o Cametá por 2 a 1 na rodada de estreia e busca encaminhar a classificação para as semis; já para o Águia, o resultado não pode ser outro se não a vitória. Caso contrário, o azulão correrá sério risco de ser eliminado na fase de grupos.

Por Octavio Almeida.

 

 

 

A novela de temática bíblica, Os dez mandamentos, exibida pela rede Record, está fazendo história com números expressivos de audiência. Por diversas vezes, o folhetim colocou a emissora em segundo lugar, marcando uma quantidade de pontos bem próxima à sua principal rival, e líder do horário, a TV Globo. Na última sexta (11), as duas empataram com 22 pontos, segundo o colunista Mauricio Stycer. 

'A Regra do Jogo' está apanhando de 'Os dez mandamentos'

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Elenco de 'Os dez mandamentos' agradece ao Recife

Em algumas capitais do país, Os dez mandamentos já chegou, inclusive, a bater a Rede Globo, que exibe parte do Jornal Nacional e da novela das 21h, A Regra do Jogo, no mesmo horário que o folhetim bíblico vai ao ar. São os casos do Recife, onde a audiência chegou a 25 pontos contra 16 da Globo e, Belo Horizonte, que marcou 20 a 18. 

Devido ao grande sucesso de Os dez mandamentos, a direção da Record já pensa na possibilidade de esticar a novela mais uma vez.  Escrita para durar por 150 capítulos, a trama já ganhou 20 novos capítulos e ficou com final previsto para o dia 16 de novembro. Uma nova prorrogação adiaria o término da atração para janeiro de 2016.  

Antes da Copa América começar, poucos apostavam no Peru e na Bolívia, mas os dois se enfrentam nesta quinta-feira, em Temuco, sonhando com uma classificação nas semifinais, nível já alcançado pelos peruanos na última edição.

O clássico andino é o duelo menos atrativo das quartas de final, e o vencedor do choque entre Chile e Uruguai, nesta quarta-feira, deve esfregar nas mãos, com a perspectiva de uma caminho aberto rumo à decisão.

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Peru e Bolívia, porém, não passaram de fase por acaso. Não chegaram a empolgar na primeira fase, longe disso, mas tiveram o mérito de avançar em segundo lugar dos seus grupos, deixando para trás seleções em teoria superiores.

Depois de ficar fora da Copa do Mundo no Brasil por causa de campanhas pífias nas eliminatórias (Peru terminou em sétimo e Bolívia em oitavo, com nove seleções disputando vagas), as duas equipes vêm tendo um desempenho acima do esperado no Chile.

Fim da seca boliviana

Os peruanos terminaram na vice-liderança da chave C, atrás do Brasil, mas à frente da favorita Colômbia, que enfrentará a Argentina de Messi nas quartas por ter se classificado apenas entre os melhores terceiros colocados.

Depois de perder de virada por 2 a 1 para os comandados de Dunga na estreia, ao sofrer um gol nos acréscimos, Paolo Guerrero e companhia derrotaram a Venezuela (1-0) e seguraram o empate sem gols com os colombianos.

Já a Bolívia terminou em segundo lugar do grupo A, atrás do Chile. Na estreia, empatou em 1 a 1 com o México, que se apresentou com time B, mas surpreendeu a todos na segunda rodada ao superar o Equador por 3 a 2, em partida que chegou a vencer por 3 a 0 no intervalo.

No terceiro jogo da fase de grupos, porém os bolivianos foram massacrados por 5 a 0 pelos anfitriões chilenos, a única partida com mais de um gol de diferença até agora na competição.

O triunfo da 'Verde' sobre os equatorianos foi o primeiro em 18 anos na Copa América, desde 1997, ao disputar o torneio em casa, e era beneficiada pela altitude. Foi vice-campeã, perdendo a final para o Brasil, na partida que levou o técnico Zagallo a disparar para os jornalistas: "você vão ter que me engolir".

Bicampeã do torneio (1939 e 1975) a seleção peruana é favorita pela tradição, e pela qualidade dos jogadores, um pouco superior à dos bolivianos, com nomes de destaque internacional, como Guerrero (Flamengo), Jefferson Farfán (Schalke 04) ou Juan Vargas (Fiorentina).

Mesmo assim, os bolivianos acreditam no seu potencial, e o capitão Ronald Raldes espera um duelo "muito parelho". "Ninguém pode ser subestimado, vamos mostrar que somos capazes de jogar de igual para igual com eles", avisou.

Desfalques peruanos

O técnico do Peru, Ricardo Gareca, que teve passagem conturbada no Palmeiras no ano passado, não poderá contar com dois jogadores importantes, Carlos Lobatón, motorzinho da equipe n meio de campo, e o lateral esquerdo Josepmir Ballón, ambos suspensos por acúmulo de cartões amarelos.

No lugar do segundo, Gareca deve escalar Yoshimar Yotún, que, como o treinador argentino, não convenceu no Brasil, quando defendeu o Vasco, em 2013.

"O professor nos mediu muita entrega. Vamos dar tudo por esta camisa e correr por cada bola", prometeu o lateral.

"Havíamos traçado a meta de nos classificar para as quartas, e conseguimos. Agora, vamos disputar uma final contra a Bolívia. Até agora, nunca fomos favoritos, mas isso não significa que não temos fé na nossa equipe", afirmou Gareca.

A partida está marcada para 20h30, no estádio Germán Becker de Temuco (679 km ao sul de Santiago), e será apitada pelo colombiano Wilmar Roldán.

Prováveis escalações:

Peru: Pedro Gallese - Luis Advíncula, Carlos Zambrano, Carlos Ascues, Juan Vargas - Christian Cueva, Yoshimar Yotún, Edwin Retamoso, Joel Sánchez - Jefferson Farfán e Claudio Pizarro. T: Ricardo Gareca.

Bolívia: Rómel Quiñónez - Miguel Hurtado, Ronald Raldes, Edward Zenteno, Leonel Morales - Alejandro Chumacero, Danny Bejarano, Martin Smedberg - Damián Lizio - Ricardo Pedriel y Marcelo Martins. T: Mauricio Soria.

Os Vingadores 2: A Era de Ultron  ganhou o segundo trailer oficial legendado. O vídeo de 1 minuto e 35 segundos não economiza ação e promete empolgar fãs mostrando seus principais personagens em combate. O longa estreia nos cinemas brasileiros no dia 30 de abril de 2015.

Além do vilão Ultron, os próprios personagens do grupo de super-heróis da Marvel irão se confrontar entre si. No trailer, é possível ver conflitos entre Homem de Ferro, Thor e Hulk. Ainda é possível perceber que Hulk irá destruir uma cidade lutando contra o Homem de Ferro, este vestindo sua armadura Hulkbuster.

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No longa, Tony Stark (Homem de Ferro) tentará reiniciar um programa de manutenção de paz. Porém, as coisas não saem como planejado e os super-heróis, incluindo Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro, terão que lidar com diferenças para salvar o planeta. Com o aparecimento do vilão Ultron, a equipe dos Vingadores tem a missão de neutralizar seus terríveis planos.


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