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Os candidatos Edmilson Rodrigues (PSOL) e Delegado Federal Eguchi (Patriota) vão disputar a prefeitura de Belém do Pará, no próximo dia 29.

Edmilson Rodrigues tem 34,24% dos votos e Delegado Eguchi 23,06%.

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Até o momento 99,34% das urnas da capital do Pará já foram apuradas. Belém tem população estimada pelo IBGE em 1.499.641 pessoas. Segundo o TSE, há um total de 1.009.731 eleitores.

Perfis

Edmilson Rodrigues – O candidato da coligação Belém de Novas Ideias (PT/Rede/UP/PCdoB/PSOL/PDT) é deputado federal, tem 63 anos e ensino superior completo. Ele declarou um total de R$182,3 mil em bens.

Delegado Federal Eguchi – O candidato do Patriota é servidor público federal, tem 57 anos e ensino superior completo. Ele declarou um total de R$ 110 mil em bens.

O candidato Edmilson Rodrigues (PSOL) aparece na frente na disputa pela prefeitura de Belém do Pará, com 33,69% dos votos válidos. Delegado Federal Eguchi (Patriota) está em segundo lugar, com 24,22% dos votos válidos. Na terceira colocação está José Priante.

Até agora foram apuradas 39,11% das urnas.

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Edmilson Rodrigues é deputado federal pelo PSOL e já foi prefeito de Belém duas vezes. Delegado Federal Eguchi atua na Polícia Federal e concorreu a um cargo de deputado federal de 2018.

 

A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados realiza na quinta-feira (8) audiência pública para debater a justiça criminal e a situação dos detentos indígenas no Brasil.

A reunião foi sugerida pelo deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA). Ele afirma que pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e pelo Centro de Trabalho Indigenista (CTI) apontam violações de direitos e de garantias constitucionais dos povos indígenas.

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“Não é assegurada a assistência jurídica aos detentos indígenas a partir do momento da sua prisão e, quando essa assistência ocorre, é muito deficitária durante os procedimentos investigatórios até o cumprimento de pena nos estabelecimentos penais, percebendo-se o desrespeito por parte do poder público quanto às especificidades indigenistas”, diz o deputado.

Edmilson Rodrigues também critica a falta de intérprete nos casos em que o indígena não compreende o idioma português e é chamado pelo Poder Judiciário – seja como investigado, réu ou testemunha. “Geralmente, não é ofertado um intérprete como assegura a lei, prejudicando o princípio do devido processo legal e gerando uma insegurança jurídica desmedida”, afirma.

Debatedores

Foram convidados para a audiência:

- a coordenadora-geral de Cidadania e Alternativas Penais do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Susana Inês de Almeida e Silva;

- o procurador-chefe substituto da Fundação Nacional do Índio (Funai), Paulo Wanke;

- o secretário-geral de Articulação Institucional da Defensoria Pública da União, Renan Vinícius;

- a defensora pública de Mato Grosso do Sul, Neyla Ferreira Mendes;

- o representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Luiz Henrique Eloy Amado;

- um representante do Ministério da Justiça.

A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 13.

*Da Agência Câmara Notícias

 

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) utilizou suas redes sociais nesta terça-feira (2) para lançar uma nota pública sobre agressões e ameaças que seu colega Edmilson Rodrigues, também deputado federal pelo PSOL, sofreu em um supermercado na cidade de Belém do Pará.

De acordo com o texto de Freixo, um dos agressores afirmou que “esses vermelhos têm que morrer” ao avistar Rodrigues no local. Apesar de ter fugido do mercado após as ameaças, a dupla já foi identificada. 

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“Estão sendo tomadas para que sejam punidos na forma da lei. Felizmente, Edmilson contou com a solidariedade de pessoas presentes que repudiaram a atitude, tentaram conter os agressores e proteger Edmilson”, escreveu Freixo.

Marcelo Freixo aproveitou para recapitular a atuação de Edmilson Rodrigues na política do estado. “Como um dos maiores representantes da esquerda paraense, tendo sido o deputado federal mais votado no estado nas últimas eleições, Edmilson foi alvo de injustificada agressão, movida pelo ódio político que extrapola todos os limites da razoabilidade e da racionalidade”, lamentou. 

“Não se pode admitir que o ódio e a violência sejam naturalizados. E muito menos o desrespeito ao anseio democrático de milhares de eleitores que são representados por Edmilson e pelas ideias defendidas por ele. Edmilson segue firme em defesa da democracia e dos direitos do povo paraense e de todos os brasileiros”, complementou.

A Justiça Eleitoral no Pará cassou a chapa de Zenaldo Coutinho (PSDB), candidato à reeleição, e de seu vice, Orlando Reis (PSB), na disputa pela prefeitura de Belém. A decisão foi divulgada na quarta-feira (19) mas o juiz da 97.ª Zona Eleitoral da capital paraense, Antonio Cláudio Von Lohrmann Cruz, determinou a medida na terça-feira (18). Ainda cabe recurso ao candidato.

Coutinho chegou ao segundo turno em primeiro lugar, com 31,04% dos votos válidos (241.166), seguido de Edmilson Rodrigues (PSOL), que obteve 29,50% (229.343). Segundo a mais recente pesquisa Ibope, divulgada no sábado passado, Edmilson tem 46% das intenções de voto, contra 43% de Coutinho - a margem de erro de 4 pontos porcentuais.

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Segundo o juiz, o tucano e Reis vêm promovendo "propaganda institucional em período vedado, pela internet, em diversos meios de comunicação oficial da prefeitura municipal de Belém", o que caracteriza conduta vedada pelo Código Eleitoral e pelo artigo 37, parágrafo 1.º, da Constituição Federal.

A ação foi proposta pela coligação de Edmilson. No pedido de cassação acolhido pelo Ministério Público Eleitoral e por Cruz, o candidato do PSOL alega que, na página oficial da prefeitura de Belém no Facebook, há vídeos de propaganda institucional com a participação de Coutinho "inaugurando obras e enaltecendo as qualidades da atual gestão municipal".

Rede social

Na sentença, Cruz escreveu que, conforme a denúncia, a página da prefeitura na rede social, a cada postagem, remete ainda ao site de campanha eleitoral do candidato à reeleição.

"(O responsável pela página da prefeitura no Facebook) Fez o link direto para a página pessoal do réu Zenaldo Coutinho, o que demonstra não apenas o objetivo de catapultar a popularidade do prefeito, mas o seu inequívoco conhecimento da artimanha", afirmou a decisão. "É evidente, portanto, o abuso de poder político e de autoridade", escreveu o magistrado.

 

Defesa

Os advogados da coligação de Coutinho e Reis já ingressaram com pedido de suspensão da decisão de Cruz no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Eles alegam que a representação de Edmilson com o pedido de cassação da candidatura é uma repetição de outro processo que foi "extinto sem julgamento do mérito em virtude da ilegitimidade ativa do PSOL".

Para a defesa, as propagandas citadas pela acusação são anteriores ao período vedado por lei, ou seja, 2 de julho deste ano, e, assim, afirmam não haver nenhum crime ou conduta vedada a agente público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Juliana Gomes

Após o anúncio da vitória de Zenaldo Coutinho, o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues, posicionou-se na noite desse domingo (28) sobre a derrota, agradecendo o apoio que recebeu de seus eleitores e aos partidos PSOL, PC do B, PSTU, PT, PPL, PDT, PTN e PRTB. Ele obteve cerca de 350 mil votos no 2º turno.

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O candidato acredita que, apesar do resultado, sua campanha foi vitoriosa. "Todos sabem que enfrentei um poderio econômico muito grande. A máquina pública foi, claramente, usada em favor do privado. Mas não estou choramingando, os exemplos disso existem e são muitos", ponderou. Com a voz embargada em alguns momentos da entrevista, ele disse acreditar que o povo fez uma opção que a soberania popular deve ser respeitada, porém, avisou que a fiscalização sobre as ações do prefeito eleito será constante e comemorou a eleição de uma boa bancada de oposição na Câmara Municipal de Belém.

Edmilson ressaltou que a população viu no candidato eleito a possibilidade de mudança, daí a vitória. Para ele, o importante agora é que todos fiquem atentos às promessas que foram feitas. Na Câmara, a frente que o apoiou durante a sua caminhada na eleição já está comprometida com o trabalho de fiscalizar e cobrar melhorias na saúde, a retomada do programa Família Saudável e que seja feito o investimento em infraestrutura. "Temos vitória eleitoral importante porque tivemos uma bancada eleita de dez vereadores, mais os aliados. Esses representantes do povo vão ser fundamentais para cobrar que o programa apresentado seja cumprido", disse.

Ele não questiona o resultado eleitoral, mas ressalta que houve a compra de votos, com uso da máquina pública, o que envergonhou o processo eleitoral. "Infelizmente, já faz parte da cultura política, o uso do que é público", avaliou.

Ele concluiu dizendo que deseja "boa administração ao prefeito eleito e sorte ao povo".

Por Juliana Gomes

A primeira rodada de pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi aponta o candidato Zenaldo Coutinho (PSDB) na liderança das intenções de votos, com 57% dos votos válidos (que desconsidera os votos brancos e nulos) para o 2º turno à Prefeitura de Belém. 

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Já o candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues, aparece com 43%. Nos votos estimados totais, o tucano desponta com 48%, Edmilson surge com 36%, a margem de brancos e nulos está em 6% e o percentual dos que disseram que não sabem ou preferem não responder é de 9%.

A pesquisa encomendada pela TV Liberal foi realizada entre os dias 14 e 15 de outubro, com 800 eleitores da capital paraense. Ela está registrada na Justiça Eleitoral sob o número PA-00333/2012. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%.

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