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Cantora emblemática na música popular brasileira, Elza Soares, que morreu em janeiro de 2022, tem seu rosto estampado, a partir deste sábado, 22 de julho, na Rua da Consolação, uma das mais importantes vias da capital paulista.

A obra, na verdade, é uma restauração de uma antiga imagem da cantora, de 2020, inaugurada pelo bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, que já havia sido desgastada pelo tempo. A obra fica ao lado do Passeio Paulista, projeto de uso misto que está em fase final de obras, e pode ser vista por quem sobe a Rua da Consolação no sentido da Avenida Paulista.

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A nova imagem da cantora, que possui cerca de 870 metros quadrados, é assinada pelo artista Felipe Cama que utiliza técnica de grafite e tem reprodução realizada por Dicesarlove, especialista em pintura hiper-realista. A imagem de referência é uma fotografia de Frâncio de Holanda.

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Elza Soares, uma das mais importantes cantoras da música popular brasileira, morreu aos 91 anos, em casa, no Rio de Janeiro. Entre as dezenas de discos que lançou, deixou sucessos como Se Acaso Você Chegasse, Salve a Mocidade, Saltei de Banda, Meu Guri, Dura na Queda e A Carne.

Em julho deste ano, foi lançado o álbum póstumo e inédito deixado por Elza Soares, No Tempo da Intolerância. Nele, estão, além de composições assinadas por Elza com parceiros, uma música que Rita Lee e Roberto de Carvalho fizeram especialmente para ela, Rainha Africana, uma das últimas músicas feitas por Rita.

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Pedro Bial recebeu na última quarta-feira (27), durante o Conversa com Bial o filho e a neta de Elza Soares que se emocionaram ao reviver momentos marcantes da vida da cantora. Caso você não lembre, a artista acabou morrendo em janeiro deste ano e a família fez questão de falar sobre o documentário do Globoplay: Elza & Mané - Amor em Linhas Tortas.

Durante o bate-papo, eles fizeram questão de falar sobre a narrativa contada há anos a respeito da história do casal de que Elza Soares teria até destruído a carreira de Mané Garrincha, com quem foi casada há 17 anos.

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"Já tinha lido Estrela Solitária, a biografia do Ruy Castro, e ele foi o primeiro a falar que o que se falou de Elza e Garrincha até aqui, é equivocado. E se ele durou o que durou, foi por causa da Elza. Depois de ler eu fui ao musical dela, em 2018, que é maravilhoso e comentei com a minha vó que estava apaixonada pela história da Elza e a reação foi: Ela acabou com a carreira do Garrincha!. E essa narrativa é real, está na cabeça das pessoas. Ela foi uma das primeiras artistas canceladas, né. Por que ela é culpada por destruir a carreira de um jogador de futebol?", comentou Caroline, neta da cantora.

O filho da artista, Carlinhos, tinha cerca de 14 anos de idade quando sua mãe começou a namorar o atleta e ele falou durante o Conversa com Bial das lembranças do padrasto e qual foi a sua reação ao ser apresentado a ele.

"Nós morávamos na Urca, e num sábado, entrou em casa o Mané e tinham mais duas outras pessoas com ele. E ele disse, Olha, eu vim pra cá pra tomar conta de vocês, aí a Elza falou: Esse é o homem que eu vou casar, o meu amor. Foi um susto, né? Ele veio com aquela glória toda de 1962, da Copa do Chile, ele foi um monstro e foi um choque ver ele na minha frente dizendo que ia ser meu padrasto", disse.

Já Vanessa que é neta de Elza relembrou que a avó ao ser convidada para fazer o documentário falou de alguns assuntos que não costumava falar, como por exemplo, a morte de seu único filho com Mané Garrincha, o Juninho que tinha nove anos de idade e morreu afogado em um acidente de carro.

"A Elza, no início, tomou um susto, porque ela ia ter que entrar em assuntos que ela não falava. O empresário perguntou, você quer escolher quem vai falar? Ela disse, não, a minha versão todo mundo já conhece, agora vamos ouvir a versão das pessoas. Vi minha vó entrando em assuntos que pra mim foram muito chocantes. Ela vendo uma imagem do Juninho, quando a Mocidade estava escolhendo o samba-enredo [que homenageou a cantora em 2020], e em um vídeo ele aparece. E ela olhou e falou: meu filho!. E foi a primeira vez que vi ela chorando por causa dele", frisou.

Entre homenagens e lágrimas, centenas de brasileiros se despediram nesta sexta-feira (21) da lendária cantora Elza Soares, durante seu velório no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Admiradores, amigos e parentes da artista se revezaram em torno do caixão aberto, exposto ao pé da escadaria de mármore do salão principal do teatro, no centro do Rio, em meio a imponentes coroas de flores.

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"Era uma pessoa alegre, que botava as pessoas pra cima, era uma das melhores cantoras para mim", disse Jons Ademir, um dos fãs que foi se despedir.

Elza Soares faleceu nesta quinta-feira (21) aos 91 anos de causas naturais, após mais de seis décadas de carreira e uma vida repleta de adversidades.

"Vai deixar um legado extenso, porque essa mulher lutou muito para chegar onde chegou, foi incrível", afirmou Maria Eduarda Soares, bisneta da cantora, entre lágrimas.

As homenagens incluíram aplausos de pé dos integrantes da escola de samba Mocidade, da qual ela era integrante, e trechos de um musical sobre sua vida, culminando com um poderoso "Viva Elza Soares!" gritado em coro.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, esteve presente no velório e decretou três dias de luto oficial.

Nascida em 23 de junho de 1930 em uma família pobre, Elza Soares passou pelos mais diversos ambientes, desde seu início precário em uma favela do Rio de Janeiro até palcos e casas de shows ao redor do mundo.

Na vida pessoal alternava alegrias e dramas. Ela enfrentou fome, violência doméstica e a morte de quatro de seus oito filhos, três deles na infância.

Durante 17 anos, manteve uma relação apaixonada e tempestuosa com Garrincha, uma lenda do futebol que morreu em 1983 de cirrose em decorrência de seu alcoolismo.

Com mais de trinta álbuns em sua extensa e eclética carreira, que começou no samba e cobriu gêneros como jazz, bossa nova, funk e hip hop, essa diva da voz rouca característica e personalidade avassaladora foi consagrada como "cantora brasileira do milênio" pela BBC, em 1999.

Entre suas várias reviravoltas musicais está o álbum "A Mulher do Fim do Mundo", lançado em 2015, com o qual conquistou as novas gerações.

O disco, que aborda temas como racismo, machismo e violência contra a mulher, foi um sucesso estrondoso e ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de músicas brasileiras.

"Temos discos dela, a gente vai estar sempre matando a saudades dela. Ela nunca vai morrer para a gente", assegurou Jons Ademir.

A cantora Beyoncé usou suas redes sociais, na última quinta (20), para prestar uma homenagem à brasileira Elza Soares, falecida no mesmo dia, aos 91 anos. Através do perfil de sua organização, a BeyGOOD, a diva prestou suas condolências à ‘mulher do fim do mundo’.

A BeyGOOD, instituição coordenada por Beyoncé,  foi criada para apoiar causas sociais ligadas à pobreza, educação, desemprego e desastres naturais. Através de seu perfil, a cantora americana lamentou a partida de Elza. "Descanse em paz, Elza Soares. Sua música será eternizada e irá inspirar o Brasil e o mundo. Somos gratos!".

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Elza Soares morreu, aos 91 anos, na última quinta (20), por causas naturais. O velório da artista acontece, nesta sexta (21), no Theatro Municipal do Rio, no centro do Rio de Janeiro. Já o enterro será realizado no cemitério Jardim da Saudade, no Jardim Sulacap.

A atriz Taís Araujo também foi uma das celebridades que lamentou a morte de Elza Soares, nesta quinta-feira (20). Na sua conta do Instagram, a esposa de Lázaro Ramos declarou que ganhou uma ancestral forte. Prestando sua última homenagem, Taís, para quem não se lembra, já viveu Elza no cinema. Em 2003, ela desempenhou o papel como a cantora no filme Garrincha - Estrela Solitária.

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Dirigido por Milton Alencar Jr., o longa nacional abordou a trajetória do ex-jogador Mané Garrincha, companheiro de Elza Soares por 17 anos. Na época do projeto cinematográfico, André Gonçalves protagonizou a história. Em 2018, Taís Araujo revelou que aceitou 'ser' Elza Soares novamente na ficção.

Em entrevista a Serginho Groisman, no Altas Horas, com a presença de Elza no palco, Taís disse que topou estrelar uma cinebiografia sobre a cantora. "A gente está bem no início do projeto, mas a única coisa que a gente sabe é que um filme sobre essa mulher tem que ser um filme político, inclusive na sua equipe. Posso dizer de olhos fechados que a Elza é uma das maiores inspirações para as mulheres desse Brasil", contou, recebendo elogios da artista.

A morte de Elza Soares, nesta quinta-feira (20), pegou muita gente de surpresa. Assim que a notícia foi divulgada pela assessoria da artista, a internet passou a receber inúmeras homenagens. Em uma publicação no Instagram, a atriz e cantora Zezé Motta exaltou o legado de Elza. "Elza é, Elza sempre será eterna. Gratidão por sua existência, sua arte e negritude. Muita luz em sua passagem. Pra sempre no coração do Brasil", escreveu.

Nomes como Astrid Fontenelle, Thelminha Assis, Mano Brown, Zélia Duncan, Lázaro Ramos, Fábio Porchat, Silvero Pereira, entre outros famosos, prestaram homenagem à Elza. Preta Gil declarou: "Rainha, a mulher do fim do mundo, a mulher imortal!!! Te amo, te amarei pra sempre. O que você fez na sua brilhante passagem por aqui foi indescritível!!! Você é única!!! Descanse em paz!!!".

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Elza Soares morreu aos 91 anos, em sua casa, de causas naturais. Colecionando 34 discos gravados, a carioca entrou no universo da música popular brasileira na década de 1960. Em 1999, Elza recebeu o título de Voz do Milênio pela BBC de Londres.

Confira as homenagens que famosos fizeram para Elza Soares:

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Morreu, nesta quinta-feira (20), aos 91 anos, a cantora Elza Soares. Em uma postagem nas redes sociais da artista, a assessoria publicou um comunicado lamentando a morte. "É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais", diz o texto.

"Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação. A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim", finaliza a postagem.

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Elza Soares iniciou sua carreira na década de 1960. No currículo, a carioca eternizou grandes clássicos como Se Acaso Você Chegasse, Mulata Assanhada, Maria Vai com as Outras, Barão Beleza, Dói Demais, A Carne, O Que se Cala, entre outros. Ao longo de sua trajetória musical, Elza gravou 34 discos.

Veja o comunicado:

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A cantora Elza Soares passou por mais um susto em sua trajetória de vida. Aos 91 anos, a artista descobriu ter contraído o coronavírus e conseguiu vencer a Covid-19. Para celebrar sua cura, ela publicou um vídeo nas redes sociais falando sobre o ocorrido e aproveitou para fazer campanha pela vacinação. 

Elza revelou seu diagnóstico em um vídeo publicado em seus perfis na última terça (30). Com ótima aparência, já curada do vírus, ela assegurou estar sem sequelas e garantiu ter sido apenas um “susto”. Você precisa escutar isso e somente eu posso te contar. Fui um susto pavoroso, mas ao mesmo tempo uma experiência que passei sem qualquer sintoma e venci o vírus".

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A cantora aproveitou a ocasião para fazer uma campanha pela vacinação mostrando-se totalmente a favor da ciência. “Ela pediu para que seus fãs e seguidores não fugissem da vacina. Eu tive COVID, gente, e as vacinas salvaram minha vida. Fiz questão de gravar esse depoimento, de mostrar meu exemplo pra pedir pra vocês que vacinem-se! Por favor, vacinem-se! Não fujam das vacinas, tem que vacinar. Se cuidem, por favor, se vacinem, por favor, porque é uma doença pavorosa e ela veio pra matar, não veio pra brincar".

As plataformas de streaming, como Spotify e Deezer, mudaram a maneira como as pessoas consomem música, além de popularizar o conceito de playlists, que misturam diferentes faixas de diversos discos. Mas, nunca é tarde para se aventurar em alguns álbuns e conhecer trabalhos diversificados, à moda antiga.

Acompanhe as indicações de discos do publicitário da Tait Comunicação, professor do curso de publicidade e propaganda da Universidade Guarulhos (UNG) e baixista da banda Negroswaldo, Fábio Martins, e do publicitário e músico da banda Elfara, Matheus Calchi.

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Orishas – “El Kilo” (2005)

Terceiro álbum da banda cubana de hip hop de Havana, Orishas. Martins destaca que o disco mistura o ritmo cubano com músicas engajadas, românticas e reflexivas, além de ser uma ótima oportunidade para dançar e refletir. “El Kilo é, na minha opinião, um dos melhores álbuns do grupo”, aponta.

Elza Soares – “A Mulher do Fim do Mundo” (2015)

De acordo com Martins, neste disco, a cantora e compositora Elza Soares prova que consegue se reinventar, se comunicar com a nova geração e se posicionar. “Não tem como ouvir essas canções e não sair modificado”, define.

Lux Art Sans – “Vriêmia” (2013)

Um trabalho independente, que Martins descreve como um disco reflexivo aos tempos atuais, com letras que abordam percepções pessoais de seus criadores e psicanálise. “É um disco para ser degustado e ouvido diversas vezes para ser compreendido”, explica.

Blink-182 – “Take Off Your Pants and Jacket” (2001)

O quarto álbum da banda de rock americana dos anos 1990, que rendeu sucessos como “The Rock Show”, “First Date” e “Stay Together for the Kids”. “O CD mudou minha vida por completo, lembro que pedi um violão de presente para minha mãe, no momento em que ouvi ‘Stay Togheter For The Kids’ pela primeira vez. Foi a primeira música que aprendi. Eu tinha sete anos, comecei a estudar música por causa deste álbum, então, tudo o que sou hoje é por causa desse CD”, declara Calchi.

John Mayer – “Continuum” (2006)

O terceiro trabalho do vocalista e guitarrista John Mayer é marcado por novos rumos que o artista seguiria, uma vez que incorporava faixas mais voltadas para o blues. O álbum contou com o single “Waiting on the World to Change”. “’Continuum’ para mim é uma obra de arte, tudo ali é de um bom gosto absurdo. Escuto esse CD pelo menos uma vez por semana”, comenta Calchi.

Fresno – “Infinito” (2012)

Este trabalho da banda Fresno marca o momento em que o grupo saía de uma grande gravadora e retornava para o cenário independente, além disso, foi o primeiro disco gravado após a saída do baixista Esteban Tavares. O álbum contou com alguns grandes sucessos, entre eles, “Diga, Parte 2”, “Maior que as muralhas” e a faixa título do CD, “Infinito”. “Fresno sempre foi a minha banda brasileira do coração; o álbum ‘Infinito’ mexe muito comigo. Tudo muito denso, feito no ódio, mas com um amor absurdo, para emocionar”, descreve Calchi.

Devota de São Jorge, Elza Soares escolheu essa sexta, 23 de abril - data em que o santo é celebrado no Brasil - para dar um presente aos fãs. A cantora, através de sua gravadora, a Deck, vai disponibilizar nas principais plataformas digitais cinco álbuns seus que já haviam saído de catálogo. Será a oportunidade do público revisitar grandes sucessos da artista, uma das maiores vozes femininas do país. 

A partir desta sexta (23), estarão no ar os discos Elza Soares, Nos Braços do Samba, Lição de Vida, Pilão + Raça = Elza e Grandes Sucessos de Elza Soares. Originalmente lançados na década de 1970, pela gravadora Tapecar, os álbuns já estavam fora de catálogo e voltam agora, em formato digital, à disposição do público. 

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Os álbuns trazem relíquias da música popular brasileira, na voz de Elza, como Louvei Maria e Deusa do Rio Níger, essa última uma referência ao orixá Iansã. Também estarão disponíveis clássicos como Malandro, de Jorge Aragão - que foi lançado pela cantora - e Samba, Minha Raiz, de Dona Ivone Lara. Já a coletânea Grandes Sucessos de Elza Soares conta com o hit Salve a Mocidade, antes só encontrado em compacto. 



 

João Luiz ganhou apoio de famosos após discurso no Jogo da Discórdia, da noite da última segunda-feira (5), em resposta ao comentário de Rodolffo sobre seu cabelo.

O assunto se tornou um dos mais comentados das redes sociais e, enquanto muita gente pedia a eliminação do cantor sertanejo no paredão com Gil e Caio, outras celebridades resolveram de manifestar a favor da fala de João.

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Luciano Huck, Elza Soares, Deborah Secco, Negra Li e Lucy Alves foram apenas algumas das personalidades que aplaudiram virtualmente o rapaz.

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No discurso, João Luiz citou Rodolffo como jogo sujo, explicando o comentário feito pelo sertanejo com relação à peruca da fantasia do último castigo do monstro. João chorou com a justificativa e recebeu apoio dos demais confinados.

"Muita gente aqui pode não saber, mas no sábado aconteceu uma situação no quarto cordel que estava eu, Caio, Rodolffo e Juliette, e eu tô dizendo isso aqui agora porque pra mim, é um momento de muita coragem, de poder estar falando isso aqui agora. Rodolffo chegou a fazer uma piada comparando a peruca do monstro da pré-história com o meu cabelo. Então, isso pra mim, tocou num ponto muito específico. O jogo pode ser sim coisas que a gente vive aqui dentro, mas tem que ser um jogo de respeito", disse João.

Em outro momento, João reforçou o assunto para Gil. "Às vezes vira tão corriqueiro, mas não é algo que eu consigo acostumar. Nunca me acostumei com isso. É algo que sempre toca na minha ferida. E nesse caso tocou. É muito específico pra mim. Não é algo somente estético. É algo do meu autoconhecimento, da minha autoaceitação, é de eu descobrir que isso aqui é bonito. Naquele momento, eu não senti que a comparação foi para um sinônimo de beleza. Talvez se ela tivesse sido utilizada para gerar um sinônimo de beleza, jamais teria sido comparado", disse.

Nesta segunda-feira (8), a Alexa, inteligência artificial criada pela Amazon, celebrou o Dia Internacional da Mulher e surpreendeu os usuários, que, ao dizerem "Bom dia, Alexa", receberam uma mensagem especial gravada pela cantora Elza Soares. Durante o mês de março, a assistente virtual irá recordar os fatos memoráveis de mulheres marcantes que fizeram parte da história da luta feminina pela conquista da igualdade de gênero em todo o mundo.

Os usuários que perguntarem "Alexa, tudo bem?" irão ouvir os feitos históricos de mulheres como a escritora e jornalista brasileira Clarice Lispector (1920-1977), Maria Bonita (1911-1938), que foi a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros, da ativista ambiental sueca Greta Thunberg, e de Shidzue Katô (1897-2001), a primeira mulher eleita ao parlamento japonês.

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Será possível solicitar a qualquer momento para que a assistente de voz conte outros fatos relacionados à data, como a origem do Dia Internacional da Mulher. Em dias específicos, a Alexa trará fatos sobre a importância da Lei do Feminicídio e da Marcha Sufragista, movimento que ocorreu entre o final do século XIX e início do século XX, a fim de organizar a luta das mulheres pelo direito ao voto.

Por Thaiza Mikaella

A atriz Fernanda Montenegro e a cantora Elza Soares celebraram em suas redes sociais a vacinação contra a covid-19. Pelo Instagram, na manhã deste sábado (6),  Fernanda agradeceu aos pesquisadores pela vacina. “Meu agradecimento à Fiocruz e seus pesquisadores incansáveis, ao SUS e seus colaboradores, aos postos de saúde da prefeitura do Rio de Janeiro. Obrigada a todos os envolvidos.”, escreveu a atriz.

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Na noite da sexta-feira (5), Elza Soares também fez um longo agradecimento à comunidade científica pelo Instagram, após ser vacina contra à covid-19.  “V.A.C.I.N.A.D.A. Com o coração cheio de esperanças, o braço pronto para receber a vacina em prevenção ao Coronavírus, a Bandeira do meu Brasil nas mãos, o pensamento em cada brasileiro que ainda aguarda a vez chegar e sem furar a fila da vacinação”, diz o trecho do texto.

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A retirada de nomes da música e da política brasileira da lista de personalidades negras tem gerado críticas e contestações de senadores a ponto de falarem em reverter a decisão tomada pela Fundação Cultural Palmares. A instituição, por meio de portaria, mudou critérios de seleção para restringir a honraria apenas a personalidades negras que já morreram.

Entre os nomes retirados da lista estão nomes da música, tais como: Gilberto Gil, Milton Nascimento, Elza Soares, Martinho da Vila. Na política, os nomes cortados foram os de Marina Silva (Rede) e do senador Paulo Paim (PT).

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Em defesa das reintegração dos nomes a lista de personalidades, o senador Humberto Cost (PT-PE) disse em entrevista a Rádio Senado, declarou ter solicitado ao Ministério Público Federal que apure desvio de finalidade da portaria decidida pelo presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo. ”É um enorme absurdo”, afirmou.

O senador petista ainda apresentou “uma proposta de decreto legislativo que possa sustar essa decisão”.

Outro senador a contestar a portaria da Fundação foi Otto Camargo (PSD-BA). Ele avaliou a trajetória de Gilberto Gil e falou da importância do legado do artista “Ele também foi exilado, sofreu muito com o exílio, lutou muito pela liberdade e pela democracia do povo baiano e do povo brasileiro”, frisou. O senador também disse que que as personalidades excluídas da lista são “bem superiores a quem os excluiu da lista”, em referência Sérgio Camargo.

A atuação de Camargo na presidência da Fundação tem sido alvo constante de polêmicas. Uma delas foi em junho desta ano, quando denominou o movimento negro como “escória maldita” e disse que era formada por “vagabundos”. As declarações ocorreram durante uma reunião da Fundação e foi gravada sem que ele soubesse.

 

De tão grandioso e praticamente onipresente em território nacional, o samba se tornou cara e alma do Brasil. O ritmo, que teria nascido no início do século 20, se incorporou à vida dos brasileiros de maneira tal que tornou-se um símbolo de brasilidade como quase nenhum outro foi capaz. 

Nesta quarta (2), é celebrado o Dia Nacional do Samba. O ritmo que é a cara do país, além de ter uma data em sua homenagem, também ostenta outros títulos, como o de Patrimônio Imaterial do Brasil. Sem contar que o estilo musical tem como trunfo, ainda, nomes importantíssimos que disseminam sua grandeza através das gerações. Homens e mulheres que dedicam suas vidas a levar a cultura do samba adiante, garantindo-lhe sua manutenção e evolução. 

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Nesse grupo, algumas vozes femininas têm destaque por sua potência, representatividade e graça ao tratar tão bem esse ritmo brasileiro. Para celebrar a data, o LeiaJá elencou 10 mulheres que desempenham, como ninguém, essa missão.  

Alcione

Uma das mais carismáticas cantoras da música popular brasileira, Alcione é dona de uma potente voz, muitos prêmios e vários discos de ouro e platina - que no passado representavam sucesso de vendas. Ela nomeia dois teatros em seu estado natal, o Maranhão, e já foi tema de samba enredo, além de ter emplacado vários sucessos em trilhas de novelas. 

Beth Carvalho

Beth Carvalho percorria as rodas de samba do Rio de Janeiro à procura de cantores e compositores. Ela revelou vários talentos, o que lhe rendeu o apelido de Madrinha. Beth também tornou-se um exemplo de perseverança e amor ao samba ao lutar contra as limitações do corpo apresentando-se no palco deitada, em certa ocasião, por conta de um problema na coluna. A sambista faleceu em abril de 2019 deixando um legado de grandes canções e muita dedicação à cultura do samba. 

Jovelina Pérola Negra

Jovelina começou sua vida artística já tarde, aos 40 anos, em 1985, após abandonar o ofício de doméstica. Também compositora, ela difundiu o partido-alto cantando sobre mazelas sociais e o orgulho de ser uma mulher preta. Gravou seis discos e deixou, como legado, o amor ao samba. Uma de suas filhas, Cassiana Belfort, seguiu seu caminho na música cantando samba.  

Clementina de Jesus

Conhecida como Rainha Ginga, Clementina de Jesus - a Quelé -, imprimia em seu samba toda a ancestralidade que carregava consigo. Sua música trazia as referências herdadas da mãe, filha de escravos, com o tom do jongo, do lundu e pontos de umbanda; e do pai, capoeirista, do qual certamente herdou o gingado. Quelé lançou 11 discos em quase 20 anos de carreira. 

Clara Nunes

A mineira Clara Nunes foi a primeira artista brasileira a alcançar a marca de 100 mil discos vendidos. Apaixonada pela escola de samba Portela, dedicou-se à agremiação gravando diversos compositores portelenses e atraindo novos membros para a escola. Religiosa, ela não se intimidava em cantar sobre a fé de matriz africana e sua obra ficou marcada pela devoção aos orixás. 

Dona Ivone Lara

Dona Ivone fez seu nome em uma época na qual mulheres eram mal vistas e até impedidas de participar das rodas de samba. Ela começou a compor aos 12 anos e foi a primeira mulher a assinar sambas e sambas enredos. No final da década de 1940, suas composições eram apresentadas como sendo do primo, Mestre Fuleiro, para driblar o machismo do segmento. Só em 1965 ela conseguiu, de fato, entrar na ala de compositores da escola Império Serrano, na qual desfilava como baiana, e logo se consagrou como compositora. 

Teresa Cristina

Teresa Cristina é apontada como uma das responsáveis pelo ressurgimento da boêmia no Rio de Janeiro, nos anos 2000, por reviver sucessos de grandes compositores como Candeia, Cartola, Nelson do Cavaquinho e Paulinho da Viola. Em 2007 estreou suas composições no disco Delicada e, em 2020, se destacou promovendo lives durante a quarentena, nas quais, diariamente, cantava e conversava sobre música brasileira. 

Elza Soares

Com uma trajetória de vida marcada por tragédias pessoais, violência doméstica e miséria, Elza deu a volta por cima se valendo de seu grandioso talento. Nos anos 2000, foi eleita pela BBC a Cantora do Milênio e começou a misturar samba com bossa nova e música eletrônica. Em 2015, se juntou a nomes da nova geração de produtores e músicos brasileiros e formou um novíssimo público que encantou-se com a potência de sua voz e personalidade.

Leci Brandão

Leci foi a primeira mulher a compor um enredo para a escola de samba Mangueira, na década de 1970. Em suas canções, estão presentes temas sociais, a defesa e valorização do povo preto, das mulheres e da classe trabalhadora. Além de ter se consagrado como sambista e um dos maiores nomes da música brasileira, Leci também se dedica à política. Ela é deputada estadual pelo PCdoB, em São Paulo. Como parlamentar, Brandão dedica-se  à promoção da igualdade racial, ao respeito às tradições de matriz africana e à defesa da cultura popular brasileira.

Karynna Spinelli

A pernambucana Karynna Spinelli é uma das maiores representantes do samba na terra do frevo. Em seu trabalho autoral, ela evidencia a cultura de terreiro, trazendo para a sua música os batuques do candomblé e a reverência à religião de matriz africana. Ela é fundadora e presidente do Clube do Samba de Recife, que há 11 anos reúne, no Morro da Conceição, Zona Norte da capital pernambucana, cantores e compositores não só de samba como, também, de outras vertentes. 

 

Os indicados ao Grammy Latino 2020 foram anunciados nesta terça (29). Na lista figuram alguns brasileiros como Anitta, Emicida, Pabllo Vittar,Elza Soares e Melim, entre outros. A premiação acontece no dia 19 de novembro, em Miami, nos Estados Unidos. 

A ‘Patroa’, Anitta, surge na categoria Melhor Canção Urban, com Rave de Favela, feat dela com MC Lan, BEAM e Major Lazer. Já Elza Soares concorre em Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, com o disco Planeta Fome; e em Melhor Canção em Língua Portuguesa, com Libertação,música que ela divide com Elza Soares & BaianaSystem feat Virgínia Rodrigues. 

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Já o rapper Emicida disputa na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa, por AmarElo; e na Melhor Canção em Língua Portuguesa, pela canção de mesmo nome que conta com as participações de Majur e Pabllo Vittar. Confira a lista de indicados. 

Melhor Canção Urban

“Adicto” – Tainy, Anuel AA e Ozuna

“Muchacha” – Gente De Zona e Becky G

“Rave de Favela” – MC Lan, Anitta, BEAM e Major Lazer

“Rojo” – J Balvin

“Yo x Ti, Tu x Mi” – Rosalía & Ozuna

 

Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa

N – Anavitória

Enquanto estamos distantes – As Bahias e a Cozinha Mineira

APKÁ! – Céu

Guaia – Marcelo Jeneci

Eu – Melim feat Você

 

Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa

AmarElo – Emicida

Little Eletric Chicken Heart – Ana Frango Elétrico

Letrux aos prantos – Letrux

Universo do canto falado – Rapadura

Na mão das flores –  Suricato

 

Melhor Álbum de Samba/Pagode

Mangueira, a menina dos meus olhos – Maria Bethânia

Martinho 8.0 – Bandeira da Fé: Um concerto – Martinho da Vila

Samba jazz de raiz, Cláudio Jorge 70 – Cláudio Jorge

Fazenda samba – Moacyr Luz e Samba do Trabalhador

Mais feliz – Zeca Pagodinho

 

Melhor Álbum de Música Popular Brasileira

O Amor no Caos Volume 2 – Zeca Baleiro

Belo Horizonte – Toninho Horta & Orquestra Fantasma

Bloco na rua (deluxe) – Ney Matogrosso

Planeta Fome – Elza Soares

Caetano Veloso & Ivan Sacerdote – Caetano Veloso & Ivan Sacerdote

 

Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa

Veia nordestina – Mariana Aydar

Aqui está-se sossegado – Camané & Mário LaginhaAcaso casa ao vivo – Mariene De Castro e Almério

Targino sem limites – Targino Gondim

Obatalá – Uma homenagem a Mãe Carmen – Grupo Ofa

Autêntica – Margareth Menezes

 

Melhor Canção em Língua Portuguesa

“A Tal Canção Pra Lua (Microfonado)” — Vitor Kley & Samuel Rosa

“Abricó-De-Macaco” — João Bosco

“Amarelo (Sample: Sujeito de Sorte – Belchior)” — Emicida feat Majur & Pabllo Vittar

“Libertação” — Elza Soares & BaianaSystem feat Virgínia Rodrigues

“Pardo” — Céu

 

Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)

“Catarse” – Daniela Araújo

“Reino” – Aline Barros

“Profundo” – Ministério Mergulhar

“Maria passa à frente” – Padre Marcelo Rossi

“Memória II (Ao vivo em Belo Horizonte” – Eli Soares

 

Gravação do ano

“China” — Anuel AA, Daddy Yankee, Karol G Featuring Ozuna & J Balvin

“Cuando Estés Aquí” — Pablo Alborán

“Vete” — Bad Bunny

“Solari Yacumenza” — Bajofondo Featuring Cuareim 1080

“Rojo” — J Balvin

“Tutu” — Camilo Featuring Pedro Capó

“Lo Que En Ti Veo” — Kany García & Nahuel Pennisi

“Tusa” — Karol G & Nicki Minaj

“René” — Residente

“Contigo” — Alejandro Sanz

 

Álbum do ano

YHLQMDLG — Bad Bunny

Oasis — J Balvin & Bad Bunny

Colores — J Balvin

Por Primera Vez — Camilo

Mesa para Dos — Kany García

Aire (Versión Día) — Jesse & Joy

Un Canto Por México, Vol. 1 — Natalia Lafourcade

Pausa — Ricky Martin

La Conquista del Espacio — Fito Páez

Cumbiana — Carlos Vives

 

Canção do ano

“ADMV” — Vicente Barco, Edgar Barrera, Maluma & Stiven Rojas, songwriters (Maluma)

“Bonita” — Juanes, Mauricio Rengifo, Andrés Torres & Sebastián Yatra, songwriters (Juanes & Sebastián Yatra)

“Codo Con Codo” — Jorge Drexler, songwriter (Jorge Drexler)

“El Mismo Aire” — Edgar Barrera, Camilo, Jon Leone, Richi López & Juan Morelli, songwriters (Camilo)

“For Sale” — Alejandro Sanz & Carlos Vives, songwriters (Alejandro Sanz & Carlos Vives)

“#ELMUNDOFUERA (Improvisación)” — Alejandro Sanz, songwriter (Alejandro Sanz)

“Lo Que En Ti Veo” — Kany García, songwriter (Kany García & Nahuel Pennisi)

“René” — Residente, songwriter (Residente)

“Tiburones” — Oscar Hernández & Pablo Preciado, songwriters (Ricky Martin)

“Tusa” — Kevyn Mauricio Cruz Moreno, Karol G, Nicki Minaj & Daniel Oviedo Echavarría, songwriters (Karol G & Nicki Minaj)

“Tutu” — Camilo, Jon Leone & Richi López, songwriters (Camilo Featuring Pedro Capó)

 

Melhor artista revelação

Anuel AA

Rauw Alejandro

Mike Bahía

Cazzu

Conociendo Rusia

Soy Emilia

Kurt

Nicki Nicole

Nathy Peluso

Pitizion

Wos

 

A cantora e compositora Elza Soares, considerada a cantora brasileira do milênio pela Rádio BBC de Londres, na Inglaterra, comemorará seu aniversário de 90 anos através de uma live, neste sábado (25), através de seu canal no Youtube.

Como parte das comemorações pelo aniversário de Elza, seu novo single, "Negão Negra", será lançado nesta sexta-feira (24) e cantado ao vivo pela primeira vez durante sua apresentação virtual.

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Na apresentação, batizada de "Elza In Jazz", a cantora apresentará alguns dos hits de sua carreira, como ‘’Menino’’ (2019), além de composições de outros artistas consagrados, como Chico Buarque e Caetano Veloso.

Há uma incerteza quanto a data de aniversário de Elza, que é sempre comemorado mais de uma vez sendo dia 22 de julho o dia do seu nascimento que consta na sua carteira de identidade e 23 de junho a data que consta em seu documento quando foi emancipada.

Os 90 anos da cantora Elza Soares não vão passar sem homenagens musicais. Pelo menos não no que depender da roqueira Pitty. Em tempos de pandemia, a opção da artista baiana para festejar o aniversário da intérprete carioca nesta terça-feira (23) foi transmitir um show ao vivo pelo Twitter com a presença de convidados especiais.

A apresentação de Pitty começa às 20h no canal twitch.tv/pitty. Além da roqueira, a celebração terá presença da atriz Larissa Luz, que viveu o papel da cantora no musical "Elza" (2018) e apresentação do jornalista Zeca Camargo.

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Feliz com a iniciativa de Pitty, Elza respondeu à cantora com uma mensagem no Twitter. "Já soube!!! Tô assim, honrada, sei lá. Pedro me contou. Eu mereço tudo isso, gentem? Pitty, eu te amo, menina. Eu te amo e vou assistir vocês, lógico", escreveu a estrela da Música Popular Brasileira (MPB).

Em outra rede social, o Instagram, a carioca falou sobre o fato de fazer aniversario duas vezes no ano, visto que nasceu em 23 de julho de 1937 e foi emancipada como se tivesse nascido em 23 de junho de 1930.

"Reza a lenda que eu faço aniversário duas vezes no ano. Reza a lenda e rezo eu pra agradecer por tanta vida. Pra quem passou pelo que eu passei, celebrar durante um mês inteiro é pouco. É em 23 de junho ou 22 de julho?", disse a cantora em um post do Instagram.

Fã declarada de Elza Soares, Pitty compôs a canção "Na Pele" e a cedeu para que a carioca gravasse em 2017. A parceria das duas artistas resultou no CD e vinil que tem o mesmo nome da música.

Elza Soares está completando mais uma década nessa terça-feira, dia 23. Aos 90 anos de idade, a cantora se mantém ativa nas redes sociais e vive compartilhando momentos da sua vida com os seguidores - em seu aniversário não seria diferente.

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Elza publicou um texto em seu Instagram para agradecer a todos pelo carinho recebido, além de fazer uma reflexão sobre a data:

Todos os dias, me levanto, olho no espelho, sempre me encanto, com meu cabelo e a cor da pele dos meus ancestrais. Reza a lenda que eu faço aniversário duas vezes no ano. Reza a lenda e rezo eu pra agradecer por tanta vida. Pra quem passou pelo que eu passei, celebrar durante um mês inteiro é pouco. É em 23 de junho ou 22 de julho? Não importa. Eu comemoro as duas datas e nesse ano será o mês todo. É cara, mais uma primavera, mais um passaporte carimbado rumo a próxima década, mas não conto quantos anos tenho. Nunca parei pra contar. Ia dar uma trabalheira danada. Há dias em que nem nasci ainda, estou no ventre, em outros acabei de nascer, sei lá. Sou menina, filha do século 21 e mulher feita, tenho a idade de Nefertiti [referindo-se à rainha do Antigo Egito]. Vou vivendo, me reinventando e vivendo nos últimos anos, os melhores dias da minha vida. O meu muito obrigada por tudo e por tanto, obrigada ao meu São Jorge, a minha mãe Dona Rosália, meu pai, Seu Avelino, a minha família, meus filhos, minhas netas e netos, meus bisnetos, meus irmãos, aos meus empresário, minha equipe, meus músicos, meus compositores, meus amigos, meus fãs, toda imprensa, minha gravadora e cada um de vocês que em algum momento da vida dedicaram um minuto seu para curtir minha arte, minha vida, minha história. Vai começar mais uma primavera! Que venha. Estou pronta!

Regina Casé também resolveu comemorar a data e prestigiar Elza Soares. Em seu Instagram, Casé escreveu:

Desde menina sempre vi nela tudo isso que ela é! Percebi ainda criança toda essa grandeza! Nem podia imaginar que ia ter a sorte de poder estar tão perto dela! Ela pra mim é a imagem mais forte e linda de todas essas mulheres brasileiras que busco honrar e homenagear permanentemente no meu trabalho, na minha vida... Feliz aniversário Elza! Muita saúde e muito amor pra você!

A cultura musical brasileira é formada por nomes distintos que carregam a arte e a mensagem musical como base. Entre aqueles que fazem a diferença, criam a cultura, se tornam referência de sua época e moldam o que novos artistas farão em suas próximas gerações, o LeiaJá separou 5 artistas negros que fizeram história na cultura brasileira.

1 – Bezerra da Silva

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Nascido José Bezerra da Silva (1927-2005) em Pernambuco, foi um cantor, compositor e intérprete brasileiro. Se consolidou no gênero samba de coco, foi responsável por trazer o estilo de vida boêmio para a grande massa. Em suas letras que eram ‘’porta voz dos morros e favelas’’, ele se transformou em nome de resistência em sua época.

 

2 – Elza Soares

Aos 83 anos de idade, Elza Soares continua fazendo história. Sendo uma das cantoras mais notáveis da música brasileira, Elza foi linha de frente na luta da violência contra a mulher. Mãe aos 13 anos, a 'mulher do fim do mundo' relata que “hoje eu acho mais fácil. A ideia da mulher, do negro, o ser humano, ele hoje tem mais liberdade para falar. O negro pode falar, ser o que ele sente”, como expressou ao Alma Preta, em 2018.

 

3 – Gilberto Gil

Ex-ministro da Cultura e dono de hits como ‘’Aquele Abraço’’ (1969) e ‘’Toda Menina Baiana’’ (1979), Gilberto Passos Gil Moreira (77) é vencedor de prêmios como o Grammy Latino e o Grammy Americano e foi condecorado pelo governo francês com a Ordem Nacional do Mérito. Gil foi nome de destaque contra a Ditadura Militar (1964-1985), tendo que sair de seu país por conta de perseguições.

 

4 – Sabotage

Nascido Mauro Mateus dos Santos, o rapper Sabotage (1973-2004) é nome de destaque na cena hip hop brasileira. Sabotage acumula mais de 70 milhões de visualizações no Youtube e mais de 500 mil ouvintes mensais no Spotify. Ano após ano, a prefeitura de São Paulo premia os rappers mais promissores da cidade com um prêmio que carrega seu nome. No Grajaú, Zona Sul da capital, o cinema público da região é nomeado em sua homenagem. 

 

5 – Djonga

Gustavo Pereira Marques (26), mais conhecido pelo nome artístico Djonga, é um rapper, escritor e compositor brasileiro. Considerado um dos nomes mais influentes do rap na atualidade, o artista chama a atenção por sua lírica afiada, marginalizada e agressiva e por suas fortes críticas sociais em suas letras. Djonga já foi citado como um ‘’nome para ficar de olho’’ por publicações internacionais, como a Daily Art Magazine.

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