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Resistindo às pressões vindas dos partidos do Centrão, que pedem mais espaço e cargos no governo Lula, o presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo (PT-RJ), afirmou nesta quarta-feira (19) que somente o presidente Lula (PT) pode tirá-lo da função.

Em declaração para uma entrevista da GloboNews, Freixo fez questão de pontuar: "Quem me colocou na presidência da Embratur foi o presidente, quem pode me tirar da presidência da Embratur é o presidente Lula. Tenho muita tranquilidade nesse debate. O que me cabe é trabalhar".

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Sobre a recente mudança no Ministério do Turismo, que substitui Daniela Carneiro por Celso Sabino (UB-PA), o deputado licenciado disse ser "natural o União Brasil pedir o ministério [do Turismo] inteiro".

"Entendo a relação de governança, fui deputado, líder da oposição em relação ao governo passado. Tem que ter governança, diálogo. Acho natural o União Brasil pedir o ministério inteiro, acho que faz parte do jogo", afirmou. Além disso, Marcelo Freixo afirmou que mantém uma boa relação com o novo ministro do Turismo.

"Minha relação com Celso Sabino é a melhor possível. A gente foi amigo no Congresso, trabalhamos juntos em diversos projetos. Já conversei com Celso depois que ele assumiu".

A briga do Centrão para ocupar espaços no governo Lula vai muito além do Ministério do Turismo. Na fatura cobrada, o grupo também quer a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), que hoje é comandada pelo ex-deputado Marcelo Freixo (PT), um dos principais aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Rio.

Por exigência do União Brasil, a saída da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, está praticamente definida. Lula ainda terá uma conversa nesta semana com o prefeito de Belford Roxo (RJ), Wagner Carneiro, conhecido como Waguinho, para acertar "compensações" pela dispensa de Daniela, que podem incluir indicações para a chefia da Embratur. Mas o União Brasil já considera a Embratur como uma "extensão" do ministério.

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Waguinho é marido de Daniela e, após rota de colisão com o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), deixou o partido e se filiou ao Republicanos, assumindo o comando da legenda no Rio. Daniela e outros cinco deputados fluminenses entraram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se desfiliar do União Brasil sem perder o mandato, sob o argumento de assédio político. Embora a decisão judicial ainda não tenha saído, a ministra também já negocia a filiação ao Republicanos.

SABINO

O nome cotado para substituir Daniela no Ministério do Turismo é o do deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A indicação dele, no entanto, não está certa. Waguinho diz que Sabino foi "desrespeitoso" por fazer campanha em grupo de WhatsApp da bancada de deputados do União Brasil pedindo apoio para ocupar a cadeira de Daniela. Deputada licenciada, a ministra está nesse grupo.

"O presidente vai trocar uma mulher lulista e evangélica por um bolsonarista?", questionou Waguinho em entrevista ao Estadão/Broadcast, ao lembrar que Sabino foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (mais informações nesta página). No ano passado, o prefeito de Belford Roxo e Daniela fizeram campanha para Lula num território tipicamente bolsonarista.

Evangélico, Sabino foi eleito pelo PSDB em 2018, mas deixou a legenda após se alinhar ao governo Bolsonaro e defender o apoio do partido a Lira em vez de Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa pela presidência da Câmara.

Nos bastidores, Lira tem dito que não indicou Sabino, mas, sim, pediu para o Planalto resolver o problema da articulação política e conquistar apoio para formar uma base sólida no Congresso. O União Brasil tem três ministérios (Turismo, Comunicações e Integração), mas já ajudou a derrotar o governo em votações na Câmara, como a do Marco do Saneamento.

"O União Brasil vem apresentando desejo de reformulação da representação dos seus três ministros indicados. Isso é absolutamente natural", disse ontem o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após reunião entre Lula, ministros e líderes do governo no Congresso.

SAÚDE

Como mostrou o Estadão, o que o PP de Lira quer mesmo é o Ministério da Saúde, dono de orçamento de R$ 188,3 bilhões. A pasta é dirigida por Nísia Trindade, ex-presidente da Fiocruz e sem filiação partidária. Assim como Daniela, Nísia é vista como nome da "cota de Lula" na equipe.

O grupo de Sabino deseja mais do que o Turismo, que tem orçamento considerado baixo, com despesas previstas de R$ 2,15 bilhões neste ano, segundo o Portal da Transparência. É por isso que a disputa agora é pela Embratur. A agência está nas mãos de Freixo, que em janeiro se filiou novamente ao PT, após ficar 15 anos no PSOL e passagem de um ano pelo PSB, partido pelo qual disputou o governo do Rio, no ano passado.

A Embratur também carece de recursos, mas possui muitos cargos. Recentemente, após Lula vetar trecho de Medida Provisória aprovada pelo Congresso que repassava verba do Sistema S à Embratur, houve acordo para que Sesc e Senac destinassem anualmente R$ 100 milhões para a promoção do turismo.

O Planalto avalia oferecer a Embratur para que a dupla Waguinho-Daniela faça indicações ali, na cota do Republicanos. Mas o União Brasil não aceita e quer o órgão federal no pacote do partido. Além disso, para uma ala do Republicanos apoiar o governo a dança das cadeiras terá de ser muito maior. O partido, que tem ligações com a Igreja Universal do Reino de Deus, está de olho no Ministério da Integração, hoje com Waldez Góes.

Ex-governador do Amapá, Góes entrou na equipe de Lula na cota do União Brasil, embora fosse do PDT, sigla da qual se licenciou. O "problema" é que o padrinho de Góes é o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Alcolumbre marcou para 21 de junho a sabatina de Cristiano Zanin para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (mais informações na pág. A9). O governo não quer nenhum atrito com Alcolumbre. (Colaboraram Rayanderson Guerra e Sofia Aguiar)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (16), às 16h (horário de Brasília), serão realizados atos públicos simultâneos em defesa do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) por todo o País. O chamado Dia S reunirá colaboradores do Sistema Comércio, usuários, alunos e professores em uma grande manifestação de apoio às instituições. E, na ocasião, também serão coletadas assinaturas para o abaixo-assinado contra o desvio de 5% dos recursos do Sesc e do Senac para a Embratur, documento que já conta com 500 mil adesões (disponível em: https://cnc.portaldocomercio.org.br/sousescsenac).

Em Pernambuco, a manifestação contra a PLV será comandada pelo presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Bernardo Peixoto, com articulação com todas as unidades do Sesc e Senac do Estado, que suspenderão suas atividades às 15h e seus colaboradores sairão em passeata, pacífica, pelos principais pontos dos municípios que possuem um equipamento do Sistema.

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No Recife, a concentração será em frente à Casa do Comércio, no bairro de Santo Amaro, com destino a rua da  Aurora. Neste dia, não haverá atendimento ao público.

“O nosso objetivo é conscientizar a população brasileira da importância do Sesc e do Senac, na formação profissional e cultural dos brasileiros. Além disso, queremos mostrar o impacto negativo e a insatisfação do Sistema Fecomércio, com esses cortes de verbas, que podem gerar desemprego, diminuição de 100 mil kg de alimentos distribuídos pelo Mesa Brasil Sesc; Cortes de mais de 400 mil atendimentos nas diversas áreas de atuação do Sesc Pernambuco, tais como,  Educação, Lazer, Esporte, Cultura, Saúde e Assistência; Fechamento de 03 Unidades Educacionais do Senac; e redução de 6.800 atendimentos, dos quais 2.600 alunos em cursos de Formação Profissional. E esses dados são só aqui de Pernambuco, onde temos 23 unidades do Sesc espalhadas por 17 municípios e mais 7 unidades do Senac que atendem a Região Metropolitana do Recife, no Agreste e Sertão Pernambucano.” - Afirma Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco.

Todas as unidades do Sesc, nos municípios de Araripina, Bodocó, Floresta, Jaboatão dos Guararapes, Serra Talhada, Triunfo, Petrolina, Arcoverde, Belo Jardim, Buíque, Caruaru, Garanhuns, Surubim, Goiana, São Lourenço, Recife, estarão fechadas e sem atendimento ao público.

As unidades do Senac nas cidades do Recife, Paulista, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Petrolina e Serra Talhada funcionarão no horário da manhã e noite, e, à tarde, iniciam no horário normal. Às 15h, as atividades serão suspensas para a manifestação, reabrindo após o seu término. Os colaboradores do Sistema Comércio estão sendo convidados a comparecer no ato vestidos de preto para juntos reforçarem o papel social do Sesc e do Senac na vida da população e na geração de emprego e renda no Brasil.

O corte foi aprovado na Câmara dos Deputados, por meio dos artigos 11 e 12, inclusos no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 09/2023, e deve ir à votação no Senado Federal, nesta quarta-feira (17/05).

Centrais sindicais trabalhistas e confederações patronais enviaram cartas aos senadores 

Na semana passada, duas cartas foram endereçadas aos senadores – uma encaminhada pelos trabalhadores e outra pelos empresários. As Confederações Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Indústria (CNI), da Agricultura e Pecuária (CNA), dos Transportes (CNT) e das Cooperativas (CNCoop) enviaram ao Senado mensagem afirmando que o indevido e injusto redirecionamento de valores prejudicará milhões de atendimentos gratuitos oferecidos à população nas áreas de saúde, educação, assistência, cultura, lazer e profissionalização.

No mesmo sentido, foi enviado um documento assinado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio.

Cortes podem encerrar atividades em mais de 100 municípios  Se os dispositivos entrarem em vigor, existe o risco real de encerramento das atividades do Sesc e do Senac em mais de 100 cidades brasileiras e mais de R$ 260 milhões deixarão de ser investidos em atendimentos gratuitos (incluindo exames clínicos e odontológicos, por exemplo). Além do fechamento de unidades, também podem ocorrer demissões de mais de 3,6 mil trabalhadores, redução de 2,6 milhões de quilos de alimentos distribuídos pelo Programa Mesa Brasil, fechamento de 7,7 mil matrículas em educação básica e 31 mil em ensino profissionalizante, entre outros prejuízos que serão sofridos diretamente pela população atendida.

Prejuízo ao turismo 

A CNC não apenas defende a promoção do turismo brasileiro, bem como trabalha há mais de 75 anos pelo desenvolvimento do setor. Somente na área do turismo, além do fechamento de 23 laboratórios de formação e qualificação de mão de obra para o setor, o programa de Turismo Social, pelo qual o Sesc oferece passeios e viagens a preços acessíveis, seria afetado. O projeto, que é referência na América Latina, estimula o desenvolvimento do setor em diversas localidades do interior do País, muitas delas dependentes do programa para grande parte do movimento turístico. 

“É um contrassenso que sejam retirados valores da assistência social para a população enquanto o Brasil renuncia a R$ 2,5 bilhões por ano com a retomada de exigência de visto para turistas dos Estados Unidos, do Canadá, do Japão e da Austrália”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Conforme estudo da Confederação, a suspensão da necessidade de visto para turismo no Brasil havia ampliado em 21,5% a quantidade de estrangeiros desses países em 2019, no comparativo com o ano anterior.

Alteração da lei é inconstitucional 

Por lei, todos os recursos de Sesc e Senac devem financiar programas de bem-estar social aos comerciários e suas famílias, além de criar e administrar escolas de aprendizagem comercial e cursos práticos, de formação continuada ou de especialização para os empregados do comércio. Se entrar em vigor, a nova legislação é inconstitucional e fere inúmeras decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinam que essas verbas não são públicas, já que as contribuições dos grandes empresários do setor terciário devem ser destinadas exclusivamente para essas finalidades. Mesmo sem contribuir, as micro e pequenas empresas também são beneficiadas pela qualificação de funcionários e melhoria das condições de vida da população em geral.

Alegação de sobra no orçamento é equivocada  É importante ressaltar que o valor apontado pela Embratur como suposto “superávit” do Sesc e do Senac já está comprometido com obras de manutenção ou início de novas unidades por todo o País. O orçamento de 2023 foi pactuado pelo Conselho Fiscal do Sesc e do Senac, formado por sete entes, sendo quatro lideranças do governo federal, dois de entidades empresariais e um representante da classe trabalhadora. Os recursos foram empenhados para uso previamente determinado e de conhecimento de todos, inclusive, do governo.

 

  AGENDA NACIONAL – Dia S   

● AC – Rio Branco: em frente à Fecomercio-AC – 14h (horário local -16h de Brasília)  ● AL – Maceió: Sesc Poço (concentração às 15h) 

● AM – Manaus - Largo de São Sebastião – 14h (horário local) 

● AP – Macapá: Praça Veiga Cabral – 15h 

● BA – Bahia: Largo do Pelourinho (Salvador) e unidades Sesc/Senac do interior – 16h 

● DF – Esplanada – 15h 

● ES – Vitória: Senac Beira Mar – 16h 

● GO – Goiânia - Parque Vaca Brava – 16h 

● MA – São Luís: Sesc Deodoro (Praça Deodoro) – 16h 

● MG – Belo Horizonte: Praça 7 – 16h 

● MS – Ações em frente aos Regionais do Sesc, Senac e da Federação do Comércio – 16h 

● MT – Cuiabá: Sesc Arsenal – 15h (horário local) 

● PA – Belém: Sesc Doca (Av. Visconde de Souza Franco) – 16h 

● PB – João Pessoa: Parque da Lagoa – 16h 

● PE – Recife: Casa do Comércio (sede da Fecomércio PE) – 16h (concentração 15h) 

●PR – Ações em todas as cidades que tenham Sesc e Senac. Curitiba: Sesc Paço da Liberdade - Praça Generoso Marques, 189 – 16h 

● RJ – Rio de Janeiro: Praça da Cinelândia, Centro – 16h 

● RN – Natal: Praça 7 de Setembro (Três Poderes) – 16h 

● RO – Porto Velho - Sesc e Senac Esplanada - Rua Tabajara - 14h30 (horário local – 15h30 de Brasília) 

● RR – Boa Vista: Senac Idiomas – 15h30 (horário local) 

● RS – Porto Alegre e Lajeado: Largo Glênio Peres (Porto Alegre) e Posto Faleiro (Lajeado) – 16h 

● SC – Ações em todas as cidades com unidades do Sesc e Senac – 16h 

● SE – Aracaju: Praça Fausto Cardoso – 16h 

● TO – Tocantins: Sede Fecomércio – Av. Teotônio Segurado – 16h 

● PI – Parnaíba: Cortejo na Avenida São Sebastião (em frente ao tiro de guerra até Universidade Federal) e Teresina: Sede Fecomércio-Sesc-Senac-PI – 16h

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, disse nesta sexta-feira (21) que o governo brasileiro vai assinar um acordo com o Ministério do Turismo de Portugal para aumentar o número de turistas que viajam para o Brasil.

Freixo acompanha a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está em Lisboa para uma visita oficial, a primeira à Europa desde o início do terceiro mandato, que começou em janeiro deste ano. 

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Segundo o presidente da Embratur, o memorando que será assinado por Lula e o governo português objetiva aumentar o número de turistas portugueses no Brasil.

"A ideia é que a gente possa ter nesse memorando a troca de boas práticas envolvendo a questão da sustentabilidade, do meio ambiente, de destinos turísticos que são boas ofertas transformadas em produtos. Que a gente possa ter troca de informações e, ao mesmo tempo, que o Brasil promova Portugal e Portugal possa promover o Brasil, aumentando esse fluxo turístico, que é muito importante em países que falam a mesma língua", afirmou.

Freixo também disse que, após a pandemia, o Brasil está voltando a receber turistas portugueses. Segundo ele, no ano passado, cerca de 170 mil deles visitaram o Brasil. No entanto, em 2005, o país chegou a receber 350 mil portugueses.

"É uma retomada do Brasil que voltou. Em janeiro e fevereiro, nós tivemos número recorde de turistas no Brasil, mais de um milhão e meio. É um momento positivo para o turismo como um modelo de desenvolvimento econômico importante para a gente", completou. 

* Com informações da TV Brasil

A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) anunciou na quinta-feira (16) que acionou a Polícia Federal para abrir uma investigação contra membros do grupo de "coaches de namoro" Millionaire Social Circle. Os homens são acusados de filmar e fotografar mulheres sem permissão durante uma festa privada em São Paulo e usar as imagens para anunciar "cursos de relacionamento".

Em nota, a Embratur disse se solidarizar com as vítimas e afirmou que o presidente da agência, Marcelo Freixo, vai se reunir com a Polícia Federal na próxima segunda-feira, 20, para tratar do tema.

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"Não são bem-vindas em nosso país pessoas que desejam praticar crimes. O turismo para fins de exploração sexual fere nossas leis e quem o pratica será submetido à devida investigação, julgamento e punição", diz o comunicado da Embratur.

Na última quarta, a Polícia Civil de São Paulo também abriu uma investigação para apurar denúncia feita por uma das mulheres presentes no evento, realizado em uma mansão do Morumbi, na zona sul da capital. A vítima, de 27 anos, disse que foi convidada para a festa por um homem ainda não identificado que conheceu em um aplicativo de relacionamento.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, a ocorrência foi registrada como "favorecimento de prostituição ou outra forma de exploração sexual e agenciar, aliciar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher exploração sexual".

Na mesma nota, a Embratur acusa o governo de Jair Bolsonaro de ter dado "infelizes declarações" e interrompido "décadas de políticas intersetoriais para combater o turismo para fins de exploração sexual", estimulando este tipo de crime.

Ainda em 2019, o então recém-eleito Bolsonaro disse que o Brasil não poderia ser "um país do mundo gay, de turismo gay". Em seguida, ele afirmou: "Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade".

'Mestre da pegação' e 'Playboy internacional'

Em seu site oficial, o Millionaire Social Circle vende cursos que variam de aproximadamente R$ 21 mil a R$ 264 mil, durante o qual seus tutores ensinam a "experienciar a vida, o namoro e conhecer mulheres" com base nas "experiências combinadas de 50 mil mulheres de 40 países diferentes".

O MSC promete ensinar "a confiança necessária" para "falar com mulheres em qualquer lugar, a qualquer momento", "converter encontros para o quarto no mesmo dia" e também "se aproximar de homens bem sucedidos em todo o mundo".

O programa é liderado pelos autodenominados "mestres da arte de namorar" Mike Pickupalpha e David Bond, ambos nomes fictícios. Eles afirmam viver nos Estados Unidos e se definem, respectivamente, como "coach de namoro" e "playboy internacional". Juntos, eles já levaram os "alunos" para aprenderem a ficar com mulheres de países como Colômbia, Chile, Costa Rica e Filipinas. O próximo destino do grupo é a Tailândia.

O grupo fez uma excursão a São Paulo entre os dias 14 e 28 de fevereiro. A escolha pelo Brasil foi justificada porque o país teria "mulheres exóticas" e baladas "que oferecem as mulheres mais bonitas" da capital paulista.

Após a repercussão do caso, os fundadores do MSC têm justificado em suas redes sociais que todas as pessoas na festa eram "maiores de idade" e disse que as reclamações são feitas por "feministas com raiva".

O Diário Oficial da União (DOU) traz, nesta sexta-feira (13), a exoneração do bolsonarista pernambucano Gilson Machado da presidência da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). A mesma edição também oficializa a indicação do deputado federal Marcelo Freixo ao cargo. 

Gilson Machado havia sido ministro do Turismo de Bolsonaro, deixou o cargo para concorrer a uma vaga no Senado por Pernambuco, mas não foi eleito e após o pleito chegou a ser nomeado pelo ex-presidente para presidir a Embratur.

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Já Freixo, que também não conquistou êxito nas eleições - ele concorreu ao governo do Rio de Janeiro, mas foi derrotado, tinha sido anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2022 e aguardava a oficialização para o posto.

A nomeação de Freixo foi assinada por Lula e pela ministra do Turismo, Daniela Carneiro. O mandato dele é válido por quatro anos. 

A menos de dois meses do fim do mandato, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), nomeou o aliado e ex-ministro Gilson Machado para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). A nomeação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (18).

Machado, que é filiado ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, deixou o Ministério de Turismo em março deste ano para disputar uma vaga de senador por Pernambuco, mas não conseguiu votos para isso.

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Com a decisão de Bolsonaro, agora Machado volta a ter cargo no governo federal, com mandato de quatro anos à frente da Embratur.

Na mesma edição do Diário Oficial, Bolsonaro ainda nomeou Silvio Santos do Nascimento, que era até então o presidente da Embratur, para o cargo de diretor de Marketing, Inteligência e Comunicação da agência.

Ele terá mandato de quatro anos no novo cargo, que assume no lugar de Karisa Vilas Boas Nogueira, exonerada nesta sexta.

Também foi exonerado nesta sexta Édson Cavalcante de Queiroz Junior do cargo de diretor de Gestão Corporativa da Embratur, mas seu substituto não foi formalizado no diário desta sexta-feira.

O número de chegadas de voos internacionais ao Brasil, em agosto deste ano, foi o maior já registrado desde o início da pandemia de Covid-19. Segundo a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), somente no mês passado houve 4.003 desembarques, o que representa 80,71% da capacidade demonstrada em 2019. Comparado a agosto de 2021, foi registrado de 232,35% nas conectividades internacionais.

Até julho de 2022, a malha aérea internacional mantinha tendência de alta, acima dos 70% da capacidade de 2019, mas ainda não havia superado os 80%. A expectativa da Embratur é recuperar 100% da conectividade ainda em 2022. Para isso, a agência tem feito reuniões com empresas aéreas e há previsão de 134 novos voos e frequências adicionais até fevereiro de 2023.

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Rotas

Entre as novidades, destacam-se as rotas e frequências de ligação com o Nordeste do Brasil. Já em outubro, a Aerolíneas Argentinas prevê o incremento de duas frequências nos voos Buenos Aires-Salvador. Em novembro, a Tap também estima o retorno de duas frequências de voos Lisboa-Salvador. No mesmo mês, a Gol retomará o voo Buenos Aires-Natal.

A Air Europa prevê colocar em operação dois novos voos e uma frequência adicional, em dezembro, na rota Madri-Salvador. Também em dezembro, a Gol estima novos voos: Miami-Fortaleza, Buenos Aires-Recife, Buenos Aires-Maceió e Buenos Aires-Salvador.

Atualmente, os continentes que mais possuem conectividade com o Brasil são a América Latina, com 2.068 voos mensais; a Europa, com 1.045 voos; e a América do Norte, com 762. Segundo a Embratur, a conectividade com Estados Unidos e Canadá, em agosto, aumentou 28,36% em relação ao mês de julho.

O governo federal nomeou Silvio Santos do Nascimento para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), conforme publicação em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) da quinta-feira (31).

Silvio Santos do Nascimento terá mandato de quatro anos no cargo e assume o comando do órgão no lugar de Carlos Brito, que na quinta-feira se tornou ministro do Turismo, depois da saída do então titular da pasta, Gilson Machado, para concorrer a uma vaga no Senado nas eleições deste ano.

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Nascimento já atuava na Embratur como diretor de Marketing, Inteligência e Comunicação. Agora, este cargo será ocupado por Karisa Vilas Boas Nogueira, nomeada nesta sexta-feira. Ela também terá mandato de quatro anos no posto.

O cunhado do secretário especial de Cultura, Mario Frias, é coordenador de Infraestrutura da Embratur e recebe um vencimento mensal de R$ 18.400. As informações são da coluna do Guilherme Amado.

O advogado Christiano Camatti é irmão e sócio de Juliana Camatti, esposa do secretário, na S&C Siderurgia e Metalúrgica. A sede da empresa fica em Santa Catarina, enquanto a Embratur fica em Brasília.

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A reportagem apontou que Christiano chegou a negar que trabalhava na Embratur desde o fim do ano passado e confrontou as informações do próprio órgão ligado ao Ministério do Turismo.

O porteiro da Embratur confirmou que Camatti estava no prédio e o contatou para informar sobre a visita da imprensa. Ele proibiu o repórter de subir à sala e disse que não tinha nada a declarar.

Mario Frias, a Embratur e o Ministério do Turismo não responderam sobre o pedido de nomeação do cunhado do secretário de cultura e os critérios adotados para a contratação. Frias costuma usar as redes sociais para exaltar a honestidade da sua gestão e atacar os críticos com o lema "a mamata acabou".

Viagem aos EUA

Na semana passada, Frias virou alvo do Tribunal de Contas da União (TCU) por gastar R$ 39 mil em uma viagem à Nova Iorque em dezembro. O secretário encontrou o bolsonarista Renzo Gracie para uma produção audiovisual.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (15) que o governo brasileiro vai abrir um escritório de promoção turística em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O escritório será da agência Embratur. "O Brasil tem belezas naturais inigualáveis. Estamos abrindo um escritório de turismo aqui em Dubai", afirmou Bolsonaro, no fórum Invest in Brazil.

Conforme o Estadão/Broadcast apurou, a abertura está encaminhada e o ministro do Turismo, Gilson Machado, já visitou alguns prédios que podem receber a sede da Embratur.

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Durante a visita do presidente ao país, Machado apresentou projetos de investimento turístico no Brasil, principalmente resorts no Nordeste, mas ainda tenta convencer empresários locais a viajarem ao País para conhecer cada um deles. O ministro também está em tratativas para tentar convencer a companhia aérea Emirates a estabelecer uma rota para o Nordeste.

Em reunião com figuras da centro-direita, como a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e o deputado estadual Alberto Feitosa (PSC-PE), em junho deste ano, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, teria sido lançado como pré-candidato ao Senado. Ele é tido como um dos integrantes da linha de frente do presidente Jair Bolsonaro para 2022. No entanto, na ausência de uma figura solidamente alinhada ao bolsonarismo em Pernambuco, o nome do empresário já é comentado como uma possível presença do tipo na disputa do estado. Atualmente, os que cumprem esse papel são os conservadores Coronel Meira, presidente do PTB-PE e Clarissa Tercio (PSC-PE).

Gilson Neto tem, nos negócios, uma carreira ilustre que o levou ao assento do Turismo no Governo Federal. Sua experiência no Executivo, por outro lado, é nula e o empresário não dispõe de muita popularidade política além de ser um bolsonarista convicto. Veterinário, não seguiu carreira na medicina, sua área de formação, e acabou se encontrando no mundo do entretenimento e do turismo. O empresário também é músico, sanfoneiro e investe em artistas do ramo. Em maio de 2019, assumiu a presidência do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), após a passagem relâmpago de Paulo Senise. 

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Machado também foi Coordenador do Grupo Temático do Turismo durante a transição para o governo do presidente Jair Bolsonaro e secretário nacional de Ecoturismo do Ministério do Meio Ambiente (MMA). O ministro, que é dono de uma pousada em área de proteção ambiental, foi multado em R$ 3.500 por descumprir regras de turismo sustentável. Ainda em janeiro, o analista ambiental que multou o sanfoneiro foi exonerado da chefia da área de proteção ambiental Costa dos Corais. Sobre o episódio, à época, Neto disse que se tratou de um “erro fiscal” por desconhecimento da legislação local e que a multa havia sido retirada por essa razão.

Muito embora Gilson Machado Neto tenha ascendido timidamente no meio político pernambucano e brasileiro, não pode ser considerado uma figura política de peso e com condições de bancar a Frente Popular ou as demais forças viáveis encontradas em Pernambuco. Para entender o surgimento desta opção no cenário estadual, o LeiaJá convidou um cientista político, que acompanhará a entrevista a seguir.

— Elton Gomes, doutor em ciência política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professor universitário.

LJ: Estar ancorado no presidente é o melhor caminho para lançar Neto em PE?

EG: Ele vem de uma força partidária (PSL) que não é consolidada em Pernambuco. Embora tenha crescido junto ao antipetismo e ao discurso antissistêmico da lógica bolsonarista, (o PSL) não é um partido que construiu uma organicidade no estado ou mesmo capilaridade, que significa que o partido estaria representado nas principais praças locais: no Recife, em Jaboatão, Gravatá, Vitória, Petrolina. Claro que um candidato, seja de onde for, apoiado pelo presidente, que pode reduzir custos institucionais e tem um nível de popularidade nada desprezível - de 25 a 30% de apoiadores orgânicos - ganha certa dimensão. Isso daria fôlego a uma eventual campanha. Ao mesmo tempo seria uma coisa que dividiria os esforços da oposição. Há alguns anos que a gente vê em Pernambuco a Frente Popular se beneficiar muito da divisão dos seus opositores. Isso dá para ela mais recursos, mais presença e tempo de televisão. A realidade é que Paulo Câmara busca aqui (em PE) o seu sucessor.

Lançar múltiplas candidaturas de oposição seria um fenômeno semelhante às municipais em Recife: várias candidaturas contra o governo, mas acabou sendo uma disputa entre oligarcas familiares. A ruptura foi substancial e eles (João Campos e Arraes, PT e PSB) já refizeram a aliança.

LJ: Qual o perfil de Gilson Neto? Ele é relevante para política, nos dois espectros?

EG: Gilson é um candidato rico e com influência empresarial, mas desconhecido, sem capilaridade e atrapalha o esforço do restante da oposição, composta por possíveis candidaturas de Jarbas e Raul Henry, Raquel Lyra e Priscila Krause, para lançar uma alternativa na disputa de quem tem condições de ir contra a Frente Popular no segundo turno. Já se tem do governo uma posição de largada boa e as oposições não conseguem fechar consenso em torno de um único nome. A única vez que a Frente chegou perto de perder foi em 2014, com a morte de Eduardo Campos, que estava se lançando como presidente e lançando um governador, que foi Paulo Câmara.

LJ: Além do PSB, quem mais pode oferecer peso ao pleito pelo governo?

EG: Armando Monteiro não será candidato e não há outras lideranças fortes e consolidadas. Se ele (Gilson Neto) realmente for lançado, é pouco provável que se tenha condições de fazer nele um candidato viável de oposição em Pernambuco através da nacionalização da disputa. Em Pernambuco, Bolsonaro é impopular; na RMR, que decide o governo, Bolsonaro é impopular. No Sertão ele é popular, mas as populações são pequenas. O candidato que vier com esse rótulo de candidato de Bolsonaro terá mais demérito, mais prejuízo eleitoral. Se o cenário fosse outro, talvez esse candidato pudesse quebrar o monopólio do PSB.

LJ: Gilson Neto pode ser visto como uma tentativa de Bolsonaro de se aproximar do eleitorado pernambucano?

EG: Há algum tempo o presidente percebeu que se quiser se reeleger, ele não pode ficar restrito aos bolsões eleitorais no Centro-Sul. Bolsonaro precisa acabar com a hegemonia do lulopetismo no Nordeste. Sabendo que as capitais e metropolitanas do Nordeste são majoritariamente de esquerda,  assim como os governadores são, Bolsonaro fez uma manobra muito inteligente: ele se encaminhou para a região periférica dos estados e levado por congressistas que são fortes nessas regiões, realizou obras. Foi ao sertão do Ceará, de Pernambuco, entregou as hídricas, obras do exército. Com os votos do Centro-Sul, mais alguns do Nordeste, Bolsonaro teria condições de se reeleger. Isso dá a ele fibra para lançar alguns candidatos a governador, como Ciro Nogueira, que conta com esse apoio para poder ir contra o petista Wellington Dias, no Piauí.

Esse não é o caso de Pernambuco. O governo de Paulo Câmara, apesar das muitas dificuldades, não é tão mal avaliado e nem conta com opositores que poderiam se articular em torno de uma bandeira federal para acabar com o PSB e seu sistema regional. Localmente, a dinâmica é muito à parte do restante do Nordeste e do país: a grande disputa não é quem tem apoio do Governo Federal, mas entre a Frente Popular e quem está contra ela. Além dos oligarcas que protagonizam o estado há décadas, sendo eles os Coelho, Arraes/Campos, Lyra.

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O presidente Jair Bolsonaro oficializou a nomeação de Gilson Machado para o cargo de ministro do Turismo. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (10), onde consta também a exoneração do ministro anterior Marcelo Álvaro Antônio, demitido ontem por Bolsonaro.

Além disso, o presidente nomeou Carlos Alberto Gomes de Brito para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), posto que era ocupado por Machado. Brito atuava como diretor de Gestão Corporativa do órgão.

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A última live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não agradou os netos do cantor Luiz Gonzaga, que emitiram uma "nota de nojo" nas redes sociais contra a execução da música Riacho do Navio. O forró foi tocado pelo presidente da Agência Brasileira de Turismo (Embratur) e ex-sanfoneiro da banda Brucelose, Gilson Machado Neto, durante a transmissão dessa quinta-feira (2).

“Diante da impotência e da impossibilidade de processo por propaganda indevida, por dupla apropriação, da canção de Luiz Gonzaga e Zé Dantas e do projeto do Rio São Francisco; nós, filhos de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, netos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, apresentamos uma NOTA DE NOJO diante deste governo mortal e suas lives. Governo que faz todos os gestos ao seu alcance para confundir e colocar em risco a população do Brasil, enquanto protege a si mesmo e aos seus”, publicou uma das filhas de Gonzaguinha, Amora Pêra.

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Em referência à inauguração da obra de transposição do Rio São Francisco, o sanfoneiro tomou a liberdade de trocar um verso da canção e disse que "o Rio São Francisco agora vai para o Ceará". Contudo, os herdeiros do Rei do Baião não estão de acordo e criticaram a "licença poética" de Gilson. “Nem sua alteração, nem sua execução (com duplo sentido) pelo Senhor Gilson Machado Neto, presidente da Embratur”, afirma o texto assinado em conjunto com os irmãos Daniel e Nanan.

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que cria a "Nova Embratur", com vetos a incentivos fiscais voltados para o setor do turismo. A norma sancionada deixou de fora o trecho que zerava, a partir de 2021, o imposto de renda devido por empresas aéreas em virtude de contratos de leasing de aeronaves e motores, e também o artigo que garantia a redução para 6% até 2024 do imposto de renda sobre valores remetidos ao exterior para gastos pessoais de brasileiros em viagens internacionais.

O texto está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira e resultou da aprovação de projeto de lei de conversão da Medida Provisória 907/2019. Ao todo, cinco pontos do projeto foram vetados, como esses que tratam de incentivos fiscais e outros sobre composição e financiamento da Embratur.

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Quanto aos contratos de leasing de aeronaves e motores, a lei prevê que o setor será tributado em 1,5% entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2020. O trecho que previa zerar a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre esses contratos nos períodos de até 31 de dezembro de 2019 e, depois, a partir de 1º de janeiro de 2021 foi rejeitado pelo governo.

A tributação apenas em 2020 com a volta do imposto zero a partir do ano que vem foi definida pelos parlamentares. O texto original da MP estabelecia que o governo passaria a tributar esses contratos a partir deste ano, com um crescimento gradual da alíquota de 1,5% por ano até chegar a 4,5% em 2022. Da forma como foi sancionada, a lei estabelece cobrança apenas para este ano. Na prática, o setor perde a isenção e passa a pagar o imposto, ao menos durante 2020.

Sobre as remessas de dinheiro ao exterior feitas por pessoas físicas para cobrir gastos em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais, a proposta do governo era de que o IR iria subir dos atuais 6% para até 15,5% em 2024, em um aumento escalonado. No entanto, na tramitação no Congresso, o projeto de conversão da MP deu uma nova redação ao incentivo, mantendo a alíquota em 6% até 2024 para repasses de até R$ 20 mil ao mês. Mas o benefício não passou na sanção de Bolsonaro, foi vetado. A alíquota original sobre esses gastos era de 25%, e em 2016 caiu para 6%. A redução, no entanto, acabou em dezembro de 2019.

Nos dois casos, o argumento do governo para justificar o veto foi o mesmo: "a propositura legislativa institui obrigação ao Poder Executivo e acaba por acarretar renúncia de receita, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro".

Nova Embratur

Pela lei, a Embratur fica extinta como Instituto Brasileiro de Turismo e na forma de autarquia especial e passa a ser denominada Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, sendo agora um serviço social autônomo. No novo formato, a instituição vai atuar na repatriação de brasileiros e poder receber recursos privados para promover o turismo brasileiro no exterior.

A nova Embratur tem como órgãos de direção o conselho deliberativo, o conselho fiscal e a diretoria-executiva. O conselho deliberativo será composto pelo ministro do Turismo, que o presidirá, o presidente da diretoria-executiva da Embratur, cinco representantes do Poder Executivo federal e quatro representantes de entidades do setor privado de turismo no País que sejam representadas no Conselho Nacional de Turismo.

A norma assinada por Bolsonaro, porém, exclui a participação de representantes Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Câmara dos Deputados e do Senado Federal da composição do conselho deliberativo da agência. O texto que saiu do Congresso previa que um representante da CNC, um da Comissão de Turismo da Câmara e um da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado integrariam o colegiado. No entanto, os dispositivos foram vetados pelo governo.

No caso da CNC, o governo alega que a instituição já está contemplada em outro trecho da lei. Sobre Câmara e Senado, o argumento do Planalto é que a medida contraria o princípio da separação dos Poderes "ao incluir membros do Poder Legislativo sem a necessária correlação com o mandato parlamentar no conselho deliberativo de atividades ínsitas do Poder Executivo e financiado com recursos públicos, e que é fiscalizada pelo próprio parlamento no exercício de sua missão constitucional".

O governo também vetou o repasse do adicional da tarifa de embarque internacional, atualmente direcionado ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), para o Fundo Geral de Turismo (Fungetur), que, com a lei, passa a ser uma das principais fontes de financiamento da Embratur. O Planalto alegou que a decisão "contraria o interesse público, ante o expressivo impacto econômico negativo para o mercado de transporte aéreo brasileiro, tendo em vista que tais valores são destinados ao desenvolvimento e fomento do setor de aviação civil e das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil, em especial neste momento de grave crise provocada pela pandemia do Covid-19."

No último domingo (12), o presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, publicou um vídeo em sua conta no Instagram em que o rosto do presidente Jair Bolsonaro aparece em uma montagem carregando um caixão. A brincadeira é baseada no “meme do caixão” que viralizou na internet, recentemente, com imagens de homens que dançam durante funerais na África. 

No meme, geralmente é mostrado uma situação de vida ou morte que é cortada para imagens de um grupo de homens com trajes de gala dançando e fazendo malabarismos enquanto carregam um caixão. Os passos dos “carregadores” são sincronizados com uma música eletrônica que, provavelmente, não era o que estava tocando no momento da filmagem, mas funciona. 

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No vídeo foi publicado por Gilson Machado a falta de contexto não deixa claro se a intenção foi criticar a postura do presidente ou seria algum tipo apoio. Porém, a publicação acontece em meio a briga entre Bolsonaro e o Ministério da Saúde sobre a necessidade do isolamento social. Para Jair às medidas tomadas pelos governadores, de isolar a população para evitar a disseminação do vírus, são exageradas.

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O perfil oficial no Instagram da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) compartilhou nesta quarta-feira, 5, o relato de uma turista que diz ter sido assaltada no Rio de Janeiro e, por isso, não recomenda que outras pessoas visitem a cidade.

A dona perfil conta, em inglês, que passou três dias na capital fluminense e teve uma péssima experiência. "O Rio é uma cidade tão bonita, mas beleza não é o bastante", diz a turista, identificado como withlai.

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"Acabo de passar três dias no Rio, com a minha família. E nesses três dias: meus familiares e eu fomos roubados; minha irmã de nove anos testemunhou um roubo violento. Não posso recomendar a visita a uma cidade onde eu me senti com medo de sair do apartamento. Tomara que as coisas melhorem e moradores e turistas possam aproveitar as belezas que o Rio oferece."

Sempre figurando entre os destinos mais cobiçados por turistas no País, o Rio recebeu 1,7 milhão de visitantes no último Réveillon, sendo 80% brasileiros e 20% estrangeiros, segundo a Riotur, Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro.

Em nota, a Embratur informa que o post não foi compartilhado por sua equipe e que levantamentos internos apontam que a conta da agência no Instagram foi acessada de diversos pontos do País e de celulares diferentes.

"A agência continuará a investigar o ocorrido para averiguar os culpados e garantir a proteção de suas contas. Todas as medidas estão sendo tomadas pela equipe de segurança da informação para evitar outros acessos indevidos. Uma queixa crime será apresentada junto à Polícia Federal", segue a agência.

O Conselho Deliberativo da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo - Embratur - aprovou o orçamento-programa 2020 da agência. Segundo resolução publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 24, a receita total prevista para o próximo ano para a Embratur é de R$ 649,175 milhões.

O conselho também aprovou o Estatuto da Embratur, conforme resolução também publicada hoje, e o manual de licitações e contratos da Embratur.

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A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo foi instituída no último dia 12, como serviço social autônomo, o que reestruturou a Embratur.

O Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR) enviou um documento para a Fundação Nacional do Índio (Funai) pressionando a instituição para que cancele a demarcação de terra indígena no sul da Bahia. A iniciativa da EMBRATUR visa beneficiar um grupo privado português. Esse caso está sendo caracterizado como uma forma inédita de lobby envolvendo um órgão federal sobre outro em benefício de uma empresa privada.

O documento foi enviado pelo Instituto Brasileiro de Turismo no último sábado (26). No documento do lobby, divulgado pelo site The Intercept, o instituto escreveu para o presidente da Funai o seguinte: "A EMBRATUR vem à presença de Vossa Senhoria Manifestar seu interesse no encerramento do processo de demarcação de terras indígenas Tupinambá de Olivença, localizadas especialmente nos municípios de Una e Ilhéus, Estado da Bahia". 

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A EMBRATUR tenta justificar que a área tem um potencial desenvolvimento turístico e o Grupo Vila Galé teria intenção de investir R$ 200 milhões, o que - de acordo com a EMBRATUR - geraria mais de 500 empregos diretos e 1.500 empregos indiretos. 

O instituto de turismo disse à Funai que é fundamental o fim da demarcação das terras indígenas na região e que indicou que a fundação deveria apoiar a viabilização do "polo turístico Ilhéus-Una". 

Ronaldinho Gaúcho foi nomeado nesta quinta-feira Embaixador do Turismo Brasileiro pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). O ex-jogador está impedido de sair no país após ter o seu passaporte retido pelo não pagamento de uma multa por dano ambiental.

Ronaldinho e nomes como os cantores Amado Batista e Bruno e Marrone participarão de campanhas para divulgar o Brasil e fomentar o turismo internacional no País. "O turismo é importantíssimo para gerar empregos e recuperar nossa imagem internacionalmente", afirmou o ex-jogador.

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Segundo a Embratur, a imagem do pentacampeão mundial será utilizada redes sociais para divulgar as belezas do Brasil no exterior. "Você pega o caso do Ronaldinho, uma pessoa que tem quase 100 milhões de seguidores em suas redes e nos ajuda voluntariamente, sem custos, por patriotismo. É inestimável essa atitude", disse o diretor de Marketing e Relações Públicas da Embratur, Osvaldo Matos de Melo Júnior.

O primeiro projeto que Ronaldinho participará será o reality show "Rei do Rolê". Estrangeiros vão enviar vídeos e concorrerão a uma viagem ao Brasil. O escolhido será recebidos por Ronaldinho e outros embaixadores da Embratur.

A expectativa da autarquia é que o número de turistas internacionais no país dobre do atual número de 6 milhões anuais até o fim de 2022.

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