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A casa do bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi em Soiano del Lago, no norte da Itália, foi assaltada.

Segundo a imprensa italiana, o crime ocorreu em 13 de julho, durante o dia, enquanto Fittipaldi - que também é cidadão do país europeu - e sua família estavam fora de casa.

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O jornal Corriere della Sera diz que os ladrões roubaram joias, relógios de luxo e peças de roupa, totalizando um valor que poderia chegar a 250 mil euros (R$ 1,3 milhão).

O caso é investigado pela divisão da Arma dos Carabineiros na cidade vizinha de Salò. 

Da Ansa

O ex-piloto de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi completa 76 anos nesta segunda-feira (12), . Um dos maiores nomes do automobilismo mundial, Fittipaldi foi o primeiro brasileiro a se consagrar campeão mundial de Fórmula 1.

Ele estreou na Fórmula 1 em 1970, no GP da Grã-Bretanha e terminou em oitavo lugar. Seus primeiros pontos na competição vieram apenas no GP de Hockenheim, na Alemanha. O grande título mundial veio em 1972, quando além de se consagrar campeão, entrou para história ao ser o piloto mais jovem a conquistar o título, com 25 anos, recorde batido por Fernando Alonso, em 2005.

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Após sua aposentadoria, o piloto ingressou na Fórmula Indy, onde foi bicampeão. Ele também ganhou duas vezes as 500 milhas de Indianápolis, principal prova da Fórmula Indy.

Ao todo, só na Fórmula 1, Fittipaldi disputou 149 GPs, 14 vitórias, seis poles e seis melhores voltas. Seus netos, Pietro e Enzo Fittipaldi, também são pilotos: Pietro atualmente é piloto reserva da Haas, na F1 e Enzo assinou um contrato para correr na Fórmula 2, a última categoria antes de Fórmula 1, pela a Academia de Pilotos da Red Bull.

Por Emanuelly Lisboa

A Justiça de São Paulo decidiu pela penhora de bens como carros e troféus do ex-piloto Emerson Fittipaldi por uma dívida com a Sax Logística de Shows e Eventos. A empresa foi contratada para prestar serviços na prova de automobilismo "6 horas de São Paulo", realizada ainda em 2012. Alguns dos bens incluem o carro Copersucar 1976, da Escuderia Fittipaldi, a única equipe brasileira da história da Fórmula 1.

"Vemos que os credores encontram dificuldade há bastante tempo para localizar bens dele e isso tem se arrastado. A informação é que o Emerson não mora no Brasil, daí a dificuldade de localização de bens. Recentemente, fomos num endereço que eles alegam que seria o Museu Fittipaldi. Vemos alguns itens pessoais que têm valor, como troféus e carros antigos, que não chegam nem perto do valor da dívida. A defesa alega que seria um museu, mas o endereço é da casa dele", diz o advogado da empresa na ação, Paulo Carbone.

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Bens importantes estão guardados no endereço do Museu Fittipaldi. Além do Copersucar 1976, estão no local o troféu do segundo título mundial de Fórmula 1 de Fittipaldi, assim como a taça da conquista do GP do Brasil, ambos conquistados em 1974. O bicampeão da F-1 pode recorrer da decisão.

Há vários anos, Fittipaldi lida com uma extensa lista de credores e já recebeu acusações de esconder patrimônio da Justiça. Ele se envolveu em dívidas dentro e fora do automobilismo com investimento em projetos que fracassaram. As dificuldades financeiras de Fittipaldi não são recentes.

O ex-piloto tem sofrido nos últimos anos com tentativas de penhoras de bens após ações judiciais movidas por causa de dívidas. Em 2020, concedeu entrevista ao Estadão em que não revelava a dívida contraída, mas dizia estar confiante em resolver os problemas financeiros. "Vou liquidar tudo, não tenho medo. Estou trabalhando muito", disse à época. A reportagem do Estadão tentou contato com os representantes de Emerson Fittipaldi, mas não obteve sucesso.

O brasileiro Pietro Fittipaldi se preparou para estrear na Fórmula 1 nesta sexta-feira (4) com um conselho de seu avô bicampeão mundial, Emerson Fittipaldi, que disputou seu primeiro Grande Prêmio meio século atrás.

"Recebi conselho dele, da minha família inteira", disse o piloto de 24 anos residente na cidade norte-americana de Miami, que substitui Romain Grosjean na equipe Haas por causa do acidente sofrido pelo francês na corrida passada. "Tenho uma família de pilotos. Meu tio, Christian, conversei com ele, conversei com meu tio Max Papis, que também correu na F1... eles disseram que o principal é ir lá e curtir, e depois 'pé na tábua', dar conta do recado".

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Emerson Fittipaldi, o primeiro de uma série de brasileiros campeões mundiais de F1, estreou com a Lotus em julho de 1970 no Grande Prêmio Britânico de Brands Hatch e venceu os campeonatos de 1972 e 1974. Wilson, o tio-avô de Pietro, também competiu na modalidade nos anos 1970. Christian, seu primo em segundo grau, correu com a Minardi e a Arrows nos anos 1990.

O membro mais recente da família Fittipaldi a chegar ao topo, e o primeiro neto de um campeão, disse que é uma sensação ótima se juntar a eles. A primeira sessão de treino livre desta sexta-feira foi a primeira vez do piloto em um carro de F1 desde um teste no final de 2019, e ele foi o 19º colocado de 20 carros no circuito.

"Sonho em correr na Fórmula 1 desde que comecei a correr, tinha quatro anos quando comecei no kart, então é surreal", disse ele aos repórteres mais cedo. "Não estou correndo para a melhor equipe, mas para mim são um grupo incrível de pessoas", disse ele sobre a equipe norte-americana, que ocupa a nona das dez colocações.

Fittipaldi será o primeiro brasileiro em três anos a correr na F1. Felipe Massa, ex-piloto da Ferrari, deixou a Williams em 2017.

Uma das lendas do automobilismo brasileiro, Emerson Fittipaldi atribuiu a ausência de pilotos brasileiros na Fórmula 1 à atuação da Rede Globo. Na sua opinião, a rede de televisão deveria ter investido na base do automobilismo brasileiro para garantir a presença de pilotos do País na categoria mais importante do mundo.

"Infelizmente, empresários, o governo brasileiro e a própria Globo não investiram como tinha que investir no esporte de base, que é o kart, que é um campeonato de fórmula, um de turismo. Esqueceram. E agora não temos nenhum brasileiro na F-1. Da América Latina, só temos o (mexicano Sergio) Checo Pérez", disse Fittipaldi a jornalistas brasileiros durante evento do prêmio Laureus, o Oscar do esporte, em Berlim, na Alemanha.

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Questionado sobre a responsabilidade que atribui ao canal de televisão, Fittipaldi reforçou: "Porque a Globo é quem tem o maior benefício até hoje na F-1. Quanto dinheiro a Globo ganhou em cima da Fórmula 1? Você sabe qual é o projeto de maior benefício para a Globo? Todo ano é a F-1, com os direitos de televisão. Eles ganharam muito dinheiro e nunca investiram na base. Agora eles falam 'cadê piloto brasileiro?' Investiu? Não, então não tem".

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Rede Globo, que disse que não vai se pronunciar sobre as declarações de Fittipaldi.

O Brasil está sem piloto titular na Fórmula 1 desde o final de 2017, quando Felipe Massa deixou a categoria - hoje disputa a Fórmula E. Nos últimos dois anos, despontaram como possíveis representantes do País no campeonato dois netos de Emerson: os irmãos Pietro e Enzo Fittipaldi. Pietro, de 23 anos, é reserva da equipe Haas, da F-1, e é o mais perto de obter uma vaga no grid. Enzo, com 18, faz parte da Academia da Ferrari, de jovens pilotos.

Sobre o futuro, Emerson acredita que outros atletas do País podem surgir no automobilismo no futuro, mas destacou o grande esforço para despontar em razão da falta de competições de base no Brasil. "Fora os pilotos da minha família, tem muito piloto brasileiro talentoso chegando por aí. É muito legal ver. Tem vários pilotos brasileiros chegando, mas com muito esforço, né?", reforçou.

Ele também disse apostar na permanência da F-1 no Brasil. A cidade de São Paulo tem contrato somente até o fim deste ano e o Rio de Janeiro, que também negocia com a organização, ainda não começou a construir o seu novo autódromo. "Acho que a história do Brasil no automobilismo é muito grande, é muita tradição. Sempre vai ter (corrida no país). Essa é a minha opinião. No momento, estou torcendo para ficar aqui", afirmou Emerson ao Estado.

O bicampeão mundial da F-1 ainda comentou sobre o cancelamento das 6 Horas de São Paulo, prova do Mundial de Endurance (WEC), que estava marcada para 1.º de fevereiro, no autódromo de Interlagos. Fittipaldi promoveu três edições da prova e enfrentou dificuldades financeiras na organização. Neste ano, com outro promotor, a corrida foi cancelada em dezembro.

Na sua avaliação, é a falta de investimento que vem impedindo a realização de grandes eventos do automobilismo no País. "Eu acho que não só o evento, mas o esporte brasileiro tinha que ter muito mais investimento. O Brasil tem muito atleta fantástico, que precisam ter mais apoio", declarou.

Emerson Fittipaldi foi bicampeão mundial, em 1972 e 74, e deu início à trajetória de títulos do Brasil na Fórmula 1. Nelson Piquet e Ayrton Senna, com três títulos cada, completam a lista dos brasileiros que já chegaram ao topo da principal categoria do automobilismo. A realidade atual é bem diferente e o País não consegue nem emplacar um único piloto no grid atual.

Ao Estado, o primeiro brasileiro campeão da F-1 lamenta a perda de protagonismo do País no esporte. A atual temporada começa neste fim de semana com o GP da Austrália e o Brasil tem apenas dois pilotos de testes na categoria: Pietro Fittipaldi (seu neto), pela Haas, e Sérgio Sette Câmara, na McLaren.

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Será o segundo ano seguido sem brasileiros no grid. Para Emerson, falta ao Brasil maior investimento, principalmente nas categorias menores. "Temos uma turma boa chegando, mas acho que falta apoio para os mais jovens. Empresários deveriam ajudar mais o automobilismo, pois poderíamos ser como é no futebol, em que há bons jogadores do Brasil em todo o mundo. Precisava criar uma fórmula de baixo custo brasileira para o menino que sai do kart", comentou o ex-piloto.

Ele lembra que existem diversos autódromos pelo Brasil e que poderiam utilizá-los para as competições, por meio de uma parceira público-privada. "Hoje o menino sai do kart e precisa ter dinheiro para tentar a sorte lá fora e manter o sonho de ser um piloto de alto nível. Por isso, alguns vão para a Stock Car, mas é uma competição completamente diferente."

O bicampeão citou a Petrobrás como exemplo de empresa que poderia dar maior apoio ao automobilismo nacional. "A Petrobrás patrocinou a Williams por anos e não colocou um piloto brasileiro para correr na F-1. Patrocinou a McLaren ano passado e aconteceu a mesma coisa. Nada. Qualquer estatal do mundo que patrocina uma equipe de F-1 dá um jeito de colocar piloto do seu país lá", diz, sem mencionar Sette Câmara no time britânico.

FINANÇAS - Emerson tem dado algumas explicações nos últimos anos por causa de problemas financeiros. Recentemente, ele teve suas contas e de sua empresa bloqueadas pela Justiça, em razão de uma dívida com o Banco do Brasil, mas não foi encontrado dinheiro nelas.

No mês passado, durante um evento em Mônaco, ele disse ao Estado que estava se recuperando financeiramente e não havia motivos para preocupações. "Fizeram isso (bloqueio de contas) para dar uma notícia ruim e eu não estou nem aí. Isso já está acontecendo há algum tempo. Estou me recuperando e, se Deus quiser, tenho patrimônio para pagar todo mundo. Estamos lutando para nos recuperarmos", contou o ex-piloto.

Bicampeão mundial de Fórmula 1, em 1972 e 1974, Emerson Fittipaldi mais uma vez voltou a ser notícia por causa de problemas financeiros. O ex-piloto teve as suas contas e da empresa EF Marketing e Comunicação, ligada a ele, bloqueadas pela Justiça, em razão de uma dívida com o Banco do Brasil, mas não foi encontrado valor algum em nenhuma das contas.

O Estado conversou com Emerson Fittipaldi para ele explicar o que está acontecendo. "Já estava tudo resolvido. Estou me recuperando. Fizeram isso para dar uma notícia ruim e eu não estou nem aí. Isso já está acontecendo há algum tempo. Estou me recuperando e, se Deus quiser, tenho patrimônio para pagar todo mundo. Estamos lutando para se recuperar", contou o ex-piloto, durante evento realizado em Mônaco, para a entrega do prêmio Laureus.

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Emerson Fittipaldi contou que o motivo de ter "quebrado" foi ter confiado na economia do país e fazer uma aposta errada. "Acreditei no 'Brasilzinho'. Investi muito em usina de etanol, que era o plano do governo Lula e Dilma, e quebraram todo mundo. O que eles fizeram? Usaram a Petrobrás com a gasolina e deixaram o programa de etanol de fora, algo que seria a solução do interior do Brasil", reclamou.

O desabafo econômico do bicampeão mundial foi além. "Quantas usinas poderiam estar gerando empregos? Minhas usinas, no Mato Grosso do Sul, iriam dar 4.500 empregos diretos, em uma cidade pequena. Iria sustentar a cidade, praticamente. Tivemos que abandonar o projeto", contou o ex-piloto.

Emerson Fittipaldi foi processado pelo Banco do Brasil em 2014 por uma dívida no valor de R$ 195.595,73 para financiamento rural. Entretanto, ele não chegou a pagar nenhuma das parcelas e o caso foi para a Justiça.

Emerson Fittipaldi, um dos principais nomes da história do automobilismo brasileiro, prometeu pagar a dívida de cerca de R$ 25 milhões, valor que o próprio ex-piloto calcula ter no momento, por meio de imóveis colocados à venda e pediu desculpas aos credores.

"As pessoas vão receber. Primeiro eu quero me desculpar publicamente. É lamentável o que aconteceu, mas vamos recuperar e vamos resolver com todos eles. Eu não estou quebrado e nem falido. Eu cumpro todas as minhas obrigações, preciso de tempo e trabalho para cumprir e vou cumprir", afirmou o ex-piloto ao programa Fantástico, da Rede Globo, em entrevista veiculada na noite do último domingo.

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O problema veio à tona após a Justiça penhorar na última semana alguns de seus bens, como o carro da Penske de 1989 com o qual ele conquistou as 500 Milhas de Indianápolis, da Fórmula Indy, além de troféus e até contratos publicitários.

O bicampeão de Fórmula 1 já foi dono de dez empresas em São Paulo, porém, muitas delas estão com pendências de pagamento por prestações de serviço. "É uma dívida que está mais ou menos em 25 milhões. Bem menor que o patrimônio que eu tenho".

A lista de credores inclui bancos privados e públicos, prefeituras, empresários e até postos de gasolina.

Em entrevista para a revista Veja, o ex-piloto já havia negado estar quebrado financeiramente e disse que "em um prazo de seis meses espera estar perto de quitar as dívidas". Na entrevista, ele reclamou que houve excesso da exploração da sua imagem nesta fase complicada de sua vida. "Esse show que fizeram comigo é vexatório. Recebi ligações da Alemanha, dos Estados Unidos, da Inglaterra e teve até uma reportagem sobre esse assunto no Japão. Minha imagem, em nível global, foi afetada", comentou Emerson, destacando que "invejosos" querem "denegrir a imagem de alguém que é um ídolo".

Emerson Fittipaldi, um dos principais nomes da história do automobilismo brasileiro, voltou a ganhar destaque nos jornais pelo mundo nos últimos dias por conta de uma dívida financeira que gira em torno de R$ 30 milhões.

Em entrevista concedida para a revista Veja, ele negou que esteja quebrado financeiramente, afirmou que tem patrimônio para saldar o que deve e que "em um prazo de seis meses espera estar perto de quitar as dívidas".

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"Esse show que fizeram comigo é vexatório. Recebi ligações da Alemanha, dos Estados Unidos, da Inglaterra e teve até uma reportagem sobre esse assunto no Japão. Minha imagem, em nível global, foi afetada", comentou.

O problema veio à tona após a Justiça penhorar na última semana alguns de seus bens, como o carro da Penske de 1989 que ele conquistou as 500 Milhas de Indianápolis, da Fórmula Indy, além de troféus e até contratos publicitários. Fittipaldi já foi dono de dez empresas em São Paulo, porém, muitas delas estão falidas e com pendências de pagamento por prestações de serviço.

O maior prejuízo, de US$ 7 milhões, foi quando montou a equipe Copersucar, em associação com o irmão Wilsinho, que acabou em 1982. Por conta do endividamento, Fittipaldi enfrenta mais de 60 ações nos tribunais do Estado de São Paulo que inclui bancos, prefeituras, empresários e dono de posto de gasolina, segundo informou a TV Record.

O ex-piloto admite que passa por um momento de dificuldade financeira. "Pedi empréstimos em bancos, cujos juros são muitos altos, e investi em negócios que não deram o retorno que eu esperava", comentou.

Mas garante que não teme ser preso. "Imagine. Tudo meu é transparente, não tem nada escondido", completou. "Atendo a todos os meus credores e tenho uma equipe no Brasil trabalhando 'full time' para resolver essas questões", afirmou.

Muito do destaque que ganhou por conta das dificuldades financeiras ele atribui, sem citar nomes, a invejosos. "Conquistei as maiores categorias de automobilismo no mundo, vou sair dessa, mas tem gente que quer denegrir a imagem de alguém que é um ídolo. Quando você é um ídolo, está lá em cima, só há um caminho para as pessoas derrubá-lo. Elas têm inveja. Mas venho recebendo apoio de amigos e sócios do mundo inteiro", finalizou.

O Museu Fittipaldi está tentando reaver os carros de corrida do ex-piloto brasileiro Emerson Fittipaldi, que foram penhorados pela Justiça na semana passada. Nesta sexta-feira (8), a instituição entrou com um embargo de terceiro para tentar retomar a posse dos veículos.

Juridicamente, um embargo de terceiro significa uma medida processual que tem a intervenção de uma terceira pessoa (no caso, o Museu Fittipaldi) em um processo que se encontra em curso. O banco ABC Brasil é o autor da ação da penhora e a empresa EF Marketing, de Emerson, é o alvo do mandado judicial.

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O argumento utilizado pela equipe de Fittipaldi é o de que os carros, taças e demais objetos levados do escritório são de propriedade do Museu, e não da EF Marketing ou da pessoa física de Fittipaldi. Os objetos foram doados pelo próprio Emerson ao museu na época de sua criação, em 2003. O pedido do advogado do piloto será recebido e analisado por um juiz, que definirá o mérito da decisão.

Além dos carros e taças, outros objetos foram levados do escritório de Fittipaldi no dia 30 de março, tais como quadros, computadores e até cadeiras. Os veículos apreendidos, como o Copersucar 1976 (primeiro carro brasileiro de Fórmula 1), e o Penske #20 estão em um galpão próximo ao Autódromo de Interlagos.

No Tribunal de Justiça de São Paulo, há cerca de 60 ações contra Fittipaldi, totalizando mais de R$ 27 milhões em dívidas. Também na semana passada, após a penhora, o piloto foi considerado em situação de falência, por ser um devedor que não teria como saldar suas dívidas.

Uma malsucedida aventura no campo empresarial levou Emerson Fittipaldi 1 à situação pré-falimentar em que se encontra atualmente. O bicampeão de Fórmula 1 (1972 e 1974) decidiu trazer para o Brasil, em 2012, o Mundial de Endurance, mas o retorno não foi o esperado e as dívidas se acumularam. Emerson enfrenta cerca de uma centena de ações na Justiça do Estado de São Paulo e está com vários bens penhorados.

A dívida de Emerson Fittipaldi chega a R$ 27 milhões, segundo informou a TV Record. Na semana passada, ele teve um imóvel na avenida Rebouças, em região nobre da cidade de São Paulo, visitado por oficiais de Justiça, que penhoraram dezenas de objetos encontrados no local. Entre eles, o Fittipaldi FD-04, carro com que disputou as temporadas de 1976 e 1977 da Fórmula 1, e o Penske número 20 com o qual ganhou as 500 Milhas de Indianápolis e o título da Fórmula Indy em 1989 (seria campeão novamente da categoria em 1993).

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"Há algum tempo o Emerson vive uma situação financeira muito ruim, enfrentando vários processos’’, disse ao jornal O Estado de S.Paulo fonte que convive com o bicampeão há cerca de 3 décadas. "A situação se agravou quando ele o trouxe o Endurance para o Brasil".

Emerson foi o promotor da etapa brasileira do Mundial de Endurance - categoria de protótipos esportivos e carros de turismo como Porsche, Ferrari e Audi -, realizada em Interlagos, de 2012 a 2014. Nesse período, de acordo com a fonte ouvida pela reportagem, as dívidas se acumularam. "Eram muitas em quantidade. Algumas pequenas, de R$ 5 mil a R$ 10 mil, outras maiores, de R$ 3 a R$ 4 milhões".

Os credores, a princípio, relutavam em acionar judicialmente Emerson, pelo que ele representa. Mas em 2015, quando a FIA retirou o Brasil do campeonato, justamente por causa das dificuldades financeiras do promotor, as ações passaram a ser corriqueiras. "Nos últimos meses, toda hora tinha um oficial de Justiça batendo na porta do Emerson. Em dezembro do ano passado, havia 96 processos contra ele", relatou o interlocutor próximo ao ex-piloto. "Foi quebrada a magia do nome".

O bicampeão de Fórmula 1 é cobrado por bancos públicos e privados e empresários de diversos ramos, como o dono de um posto de gasolina de Araraquara, no interior de São Paulo. No fim do ano passado, a Justiça bloqueou R$ 393.558,50 das contas bancárias de Emerson, mas em 26 delas só encontrou R$ 256,13.

No mesmo período, seus advogados conseguiram evitar a penhora do imóvel de Emerson, sob a alegação de que era o único que ele possui no Brasil. Os oficiais de Justiça também tentaram penhorar suas fazendas, mas consta que ele agora só tem uma propriedade, que está arrendada.

Por meio de nota divulgada por sua assessoria, o ex-piloto afirma que "nunca omitiu dificuldades financeiras e que sempre esteve disposto a negociar com seus credores". Diz que o volume de débitos é inferior a seu patrimônio e que as dificuldades são "resultado de um cenário financeiro e político instável que o Brasil inteiro enfrenta".

Emerson afirma acreditar que vai resolver os problemas e reclama do confisco de carros e troféus. "Os carros de competição e troféus conquistados pelo bicampeão de Fórmula 1 e das 500 milhas de Indianápolis pertencem a um museu dedicado a todos os brasileiros que amam automobilismo e, assim que esta questão for resolvida, voltarão ao local de origem", garantiu a assessoria.

Atualmente, Emerson está na Flórida, para onde foi após o agravamento da situação. Ainda não dá dados precisos sobre o seu patrimônio nos Estados Unidos.

Um dos maiores nomes da história do automobilismo brasileiro vive grave crise financeira. Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1 (1972 e 1974), duas vezes vencedor das 500 milhas de Indianápolis (1989 e 1993) e campeão da Fórmula Indy (1989), teve seus bens penhorados pela Justiça e acumula uma dívida avaliada em R$ 27 milhões, segundo informações da TV Record.

Na semana passada, a Justiça decidiu tomar os carros, troféus e até contratos publicitários do ex-piloto. Fittipaldi, de 69 anos de idade, já foi dono de dez empresas em São Paulo, porém, muitas delas já estão falidas e com pendências de pagamento por prestações de serviço. O bicampeão de F1 ainda possui fazendas de laranja na cidade de Araraquara, que não puderam ser penhoradas por se encontrarem em estado de abandono.

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No fim de 2015, a Justiça bloqueou R$ 393 mil em suas contas bancárias, mas apenas R$ 256,13 foram encontrados em mais de 26 contas. Nesta semana, porém, oficiais estiveram no escritório do piloto (que também funciona como um "museu") na Avenida Rebouças, em São Paulo, e levaram uma série de bens. Entre eles, o carro número 20 da Patrick, com qual Emerson foi campeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989, e até o Copersucar, único carro brasileiro da história da F1.

Os automóveis foram desmontados e guinchados. Quadros e cadeiras do local também foram levadas. Ironicamente, os carros terminaram indo para o Autódromo de Interlagos, onde Emerson já se consagrou por tantas vezes. Eles serão avaliados e, posteriormente, leiloados. Segundo a TV Record, Fittipaldi está em situação de falência por não ter condições de saldar suas dívidas. Agora, o alvo da Justiça são seus bens do exterior, que podem ser usados para quitação.

De tantas grandes rivalidades na história da Fórmula 1, por que o diretor Ron Howard escolheu o duelo entre Niki Lauda e James Hunt para ser protagonista de seu "Rush - No Limite da Emoção", que estreia nesta sexta-feira? "Aquela temporada (a de 1976) foi dramática, com o terrível acidente do Niki. E James tinha uma personalidade muito excêntrica e polêmica."

A explicação é de quem vivenciou tudo isso de perto. Bicampeão de F-1, Emerson Fittipaldi integrou o grid na temporada de 76 e teve participação determinante em fatos que se destacam no enredo de "Rush".

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Foi a decisão de Fittipaldi de trocar a McLaren pela brasileira Copersucar, no fim de 1975, que desencadeou o grande duelo retratado no longa. Seu substituto no time inglês foi Hunt, que lutou com Lauda pelo título da temporada até a última corrida, o GP do Japão.

Ele foi também um dos pilotos que participaram do resgate de Lauda, preso em sua Ferrari em chamas após o terrível acidente que sofreu no GP da Alemanha. "Fui dominado pelas memórias daquele dia ao ver a cena do acidente de Niki." Para o brasileiro, este é o momento mais marcante de "Rush".

A cena é retratada perfeitamente no filme, segundo Fittipaldi. O que não está no longa é a ligação que o brasileiro recebeu do então diretor da Ferrari, Daniele Audeto, na noite do domingo em que Lauda se acidentou. "Ele me ofereceu o carro de Niki, o que me chocou. Era o mundo ingrato da Fórmula 1", conta também o piloto.

O longa superou as expectativas de Fittipaldi por conseguir retratar de maneira realista a rivalidade nas pistas entre Hunt e Lauda e os riscos que envolviam a F-1 na época. "A caracterização dos personagens está perfeita. O ator que interpreta o Niki fala igualzinho a ele. O intérprete do James também ficou muito parecido."

No entanto, de acordo com o piloto, a rivalidade era restrita às pistas. "Fora delas, Niki e James eram grandes amigos." Por isso, a atitude beligerante adotada pelos personagens, no filme, é um tanto exagerada, na opinião de Fittipaldi, mas necessária. "Um filme precisa ter drama e emoção. Achei legal."

As cenas de corrida, mesmo com muitos efeitos especiais, são bastante realistas. "Achei boas, dentro da limitação enfrentada pela produção, como o número reduzido de carros", avalia ainda Fittipaldi. Em 1976, nada menos do que 47 monopostos estavam inscritos no campeonato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

RUSH - NO LIMITE DA EMOÇÃO

Direção: Ron Howard. Gênero: Ação (EUA/2013, 123 min.). Classificação: 14 anos.

No dia 10 de setembro de 1972, há exatamente 40 anos o brasileiro Emerson Fittipaldi conquistava o primeiro título do Brasil na Fórmula 1. No prêmio da Itália, pela antepenúltima corrida daquela temporada o piloto colocou o país no cenário das corridas e ainda se tornou o primeiro jovem da história a ficar com o título da categoria.

Com apenas 25 anos e 303 dias de idade, o brasileiro foi superado por apenas três pilotos: Fernando Alonso, campeão em 2005 com 24 anos e 59 dias; Lewis Hamilton, campeão em 2008 com 23 anos e 300 dias; e Sebastian Vettel, campeão em 2010 com 23 anos e 134 dias.

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Fittipaldi corria pela Lotus e já estava com 25 pontos naquela temporada, o segundo colocado era Jackie Stewan, que somava apenas 27 pontos. No treino classificatório, Fittipaldi ficou em sexto, posição em que largou no domingo.

“Quando completei a primeira volta, a equipe me sinalizou que Stewart estava fora. Pensei ‘que bom’, mas não me conformei em só terminar a corrida para garantir o campeonato, queria vencer o GP da Itália”, afirmou Fittipaldi, por meio de seu Twitter pessoal, ao relembrar seu primeiro título mundial.

Faltando dez voltas para terminar a corrida, o brasileiro chegou à primeira posição. “As últimas dez voltas desse GP foram às dez voltas mais longas da minha vida!”, lembrou o piloto. “Queria agradecer a Deus por essa oportunidade, a todos que me ajudaram na minha carreira, a todos os meus fãs no Brasil e do mundo que sempre me apoiaram”, concluiu o brasileiro.

Naquela temporada o piloto conquistou 31 pontos e venceu cinco vitórias, além do GP da Itália, venceu também na Espanha, na Bélgica, na Grã-Bretanha e na Áustria.

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