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Em seu discurso no segundo dia de reunião do Brics, nesta quarta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que o empoderamento feminino é uma característica fundamental para o “pleno desenvolvimento” econômico e social dos países. O líder brasileiro exaltou a atuação conciliadora das mulheres em espaços de decisão e condenou o sexismo em sociedade por, em suas palavras, “silenciar metade da população”. 

"Em muitos lugares, enquanto os homens fazem a guerra, são as mulheres que lutam pela conciliação. A valorização e o fortalecimento do papel das mulheres na resolução dos conflitos será cada vez mais central para o mundo em paz. Mais do que isso, o empoderamento das mulheres é pré-condição para o pleno desenvolvimento econômico e social", afirmou. 

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Ao discursar, reconheceu a presença de algumas das mulheres na reunião, como a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, e a representante da Aliança Empresarial de Mulheres do Brics, Lebogang Zulu. O petista também parafraseou no discurso o ex-presidente de Burkina Faso Thomas Sankara. "Não podemos almejar uma sociedade onde a metade da população é silenciada pelo machismo e pela discriminação na participação política e no mundo do trabalho". 

Esta edição da reunião da cúpula do Brics acontece em Joanesburgo, na África do Sul. O grupo econômico é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os líderes estão reunidos para debater diversas pautas, dentre elas, a adição de novos países ao Brics, questões ambientais e o confronto entre Rússia e Ucrânia. 

Esforço pelo “cessar-fogo” 

Desde que assumiu o Planalto, Lula é vocal sobre o conflito no Leste europeu. Nesta terça-feira (23), o mandatário voltou a defender uma solução de paz para Rússia e Ucrânia, apesar de reconhecer que “alcançar a paz” não é uma tarefa simples. O presidente ressaltou a importância da atuação dos demais países na busca dessa articulação e indicou potenciais caminhos para uma nova abordagem nas relações multilaterais.  

“Não podemos nos furtar a tratar o principal conflito da atualidade, que ocorre na Ucrânia e tem efeitos globais. O Brasil tem uma posição histórica de defesa da soberania, da integridade territorial e de todos os propósitos e princípios das Nações Unidas. Achamos positivo que um número crescente de países, entre eles os países do BRICS, também esteja engajado em contatos diretos com Moscou e Kiev”, afirmou. 

Líder brasileiro também citou que o conflito atinge outros países, em especial os sob desenvolvimento: “Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à destruição que aumentam a cada dia. Estamos prontos a nos juntar a um esforço que possa efetivamente contribuir para um pronto cessar-fogo e uma paz justa e duradoura. Todos sofrem as consequências da guerra. As populações mais vulneráveis nos países em desenvolvimento são atingidas desproporcionalmente”. 

 

As empresas Cielo, Vale e Aliant trarão uma conversa aberta on-line na próxima terça-feira (21), às 15h, para discutir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e os impactos da Lei 14.457 e do Programa Emprega + Mulheres no dia a dia das empresas.

A lei visa garantir uma série de medidas destinadas à inserção, à proteção, à ascensão e ao desenvolvimento da mulher no mercado de trabalho. Interessados podem se inscrever na página do projeto para garantir sua presença ao encontro e interagir ao vivo com os participantes.

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A nova legislação passa a valer apenas no dia 21 de março, na mesma data que o webinar. A iniciativa abordará as exigências da nova Lei e as boas práticas já em andamento nas empresas. Os palestrantes tirarão dúvidas sobre a Lei e discutirão a importância da mesma no mercado de trabalho.

A instituição de educação empreendedora Junior Achievement Pernambuco (JA Pernambuco) organizou uma série de palestras sobre mercado de trabalho e carreiras voltadas à jovens mulheres. A iniciativa “Inspiração Feminina” surgiu no Dia das Mulheres, na última quarta-feira (8), e terá mais projetos até o dia 27 de março.

As palestras contam com profissionais de diversas áreas de atuação com temas de mercado de trabalho, tecnologia e habilidades socioemocionais nas escolas públicas de Pernambuco. São mais de 500 estudantes das unidades de educação da Região Metropolitana do Recife e Belo Jardim, no agreste do estado.

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O programa procura trazer exemplos de grandes mulheres no mercado de trabalho para inspirar as alunas e incentivar o empoderamento feminino por meio de palestras, diálogos e debates. Os próximos encontros serão no dia 20 de março e dia 27 do mesmo mês, na EREM Trajano Chacon e na ETE Alfredo Freire, respectivamente.

O tema “Quais as habilidades para se destacar no mercado de trabalho?” será o foco de ambos os eventos. Para mais informações e detalhes sobre “Inspiração Feminina” basta acessar a página oficial da ONG ou entrar em contato através do telefone (81) 3421.2277 ou e-mail jape@jape.org.br.

Um homem de 45 anos foi preso nesta sexta-feira (19), numa estação do Move, no Centro de Belo Horizonte, por importunação sexual contra uma passageira dentro de um ônibus. A vítima foi a jovem Sarah Estephanie, de 18 anos, que fez os relatos nas redes sociais e também mobilizou a população que estava na estação. 

 “Tô aqui agora na Santos Dumont, pegando o 410 para ir trabalhar e senti um cara sarrando em mim. Na hora que desço, ele está com a calça toda molhada, a minha bunda está toda molhada, porque ele estava sarrando em mim e ejaculou em mim. Eu nunca imaginei passar por isso”, contou, no Instagram. Em seguida, Sarah publicou um vídeo dele sendo levado pela polícia. 

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Na Delegacia da Mulher, a jovem disse que estava esperando tudo ser resolvido para poder fazer o boletim de ocorrência. “Tá tudo bem. Espero que a Justiça seja feita porque a gente não merece ficar passando por isso. A gente não tem paz para trabalhar, em restaurante, comendo, fazendo nada”, afirmou.

Ela também deu um recado para as meninas e mulheres não ficarem caladas quando possivelmente passarem por isso. “Meninas, se vocês passarem por isso, não fiquem caladas. Gritem. Peçam socorro, porque as pessoas ajudam. Hoje eu pedi e se vocês vissem o tanto de gente que correu para ajudar, que segurou ele e não deixou ir embora. Isso não é vergonha para vocês, é vergonha para ele, que é o maldito da história”, ressaltou. 

Por conta das agressões sofridas, o homem teve que ser encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cetro-Sul, onde foi medicado e, posteriormente, preso. 

No boletim de ocorrência da Polícia Militar, o homem disse: “eu não tive culpa, seu policial. O ônibus estava lotado, a menina bonitinha, começou a ‘relar’ em mim e, seu querer, acabei g******”. 

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Mais que nos outros dias, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é importante ressaltar a ausência da representatividade feminina e preta em cargos de poder, como no legislativo e no Executivo, ainda que tenha tido um avanço da ocupação dessas cadeiras após o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL). Desta forma, a liderança na luta por moradia de Caranguejo Tabaiares, Sarah Marques, explicou que a mulher preta periférica teve que sair do protagonismo dentro da comunidade e ir para a rua.

"A gente precisou ir para a luta porque não tinha ninguém que nos representasse no legislativo e nem no Executivo, quando a Prefeitura se aliou ao poder imobiliário e quis tirar a nossa moradia. A comunidade de Caranguejo Tabaiares é localizada na Ilha do Retiro, Zona Oeste do Recife.

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Para Sarah, a representação de mulheres pretas e periféricas na política significa uma possível mudança de mundo. "Só sabe lutar por comida quem passa fome. Só sabe lutar por melhor distribuição de renda quem deixa os filhos com fome para ir à luta. Essa representatividade feminina é muito importante, porque nós vivemos a cidade de outro jeito, de outras formas, seja na segurança pública, na forma de andar na cidade, que é diferente da forma dos homens. As dores das mulheres negras sendo representadas no legislativo, executivo e judiciário transforma o mundo. Só nós sabemos a dor de uma cidade esquecida", salientou.

Mesmo sendo 52,5% do eleitorado, as mulheres negras têm apenas 15% das vagas no parlamento brasileiro nas eleições de 2018 e 2020. 

"Sempre estamos em duas cidades: uma pavimentada e organizada, e uma esquecida. Sejam cidades que tenham quilombolas, favelas, aldeias, que nessa parte somos as mulheres negras que chefiam as famílias com pouco dinheiro", disse. 

Marques declarou que não é de agora que as mulheres entenderam a importância e necessidade de entrar na política, "sempre tivemos nas discussões". "Mas a gente nunca era quem representava. Aqui no Brasil a última que ousou ser mais protagonista foi Marielle, e eles a mataram para calar outras vozes mas, na eleição seguinte, conseguimos eleger muito mais mulheres negras no parlamento. A gente tá ousando ser protagonista mesmo com toda ameaça. É importante que nossas meninas e meninos das comunidades vejam que as mulheres não protagonizam apenas seus lares, temos condições também de sermos protagonistas na política, nas discussões e na execução de política", ressaltou. 

Questionada se o partido político interfere na atuação política, Sarah foi direta: "as alianças dos partidos não são o que representam as mulheres negras, as faveladas". "Às vezes a formação do partido é de uma linha que não vai de encontro com as nossas pautas. Quando as mulheres têm condições de serem protagonistas da sua própria história, de bancar a sua vida de outras formas, ela consegue mexer na política sem ser apenas partidária. Mas é preciso ter mulheres dentro dos partidos, mulheres negras, que tenham firmeza, já que muitas siglas não seguem a nossa linha de defesa por sermos mulheres negras periféricas". 

Ela chamou atenção para o olhar não apenas para as mulheres intelectuais, mas para todas elas. "Os partidos precisam olhar para as mulheres negras e periféricas, não só as intelectuais, que estão nas universidades ou fizeram universidade, mas as que levantam cedo para varrer a sua casa, defender seu território. Na pandemia, por exemplo, mulheres negras fizeram a frente de combate à fome, à Covid-19, e muita gente só se alimentou na pandemia porque elas estavam de frente a essas discussões", pontuou. 

Nesta sexta-feira (20) é celebrado o Dia da Consciência Negra. A data é comemorada anualmente no Brasil, colocando em pauta a importância dos movimentos negros na luta contra o racismo e desigualdade social e sinaliza o quanto a discussão e os debates sobre o tema ainda são importantes em nossa sociedade.

Por sua simbologia, a data não é usada somente para comemorar as vitórias já alcançadas, mas também para protestar e discutir a importância da vida negra. O LeiaJá listou algumas músicas de compositores e artistas negros que trazem o debate e a reflexão sobre o racismo e o empoderamento. Confira:

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Bluesman - Baco Exu do Blues

Formation - Beyoncé

Negro é Lindo - Jorge Ben

Refavela - Gilberto Gil

Sucrilhos - Criolo

Bate a Poeira - Karol Conká

Olhos Coloridos - Sandra de Sá

A Carne - Elza Soares

Mississippi Goddam - Nina Simone

Boa Esperança - Emicida

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Milena Gomes de Jesus tem 23 anos, é natural de Belém, mas cresceu e mora no município de Salvaterra, no Marajó. Possui no currículo títulos de Miss Beleza Marajó 2018, Miss Cidade das Mangueiras 2018 e, agora, Miss Beleza do Pará 2020. Além das passarelas, também é maquiadora e estudante de Biologia da (Universidade Federal do Pará (UFPA). Engajada, criou o projeto solidário “Eu me importo”, durante a pandemia.

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Nesta entrevista, Milena Gomes conta sobre a carreira de miss, como lida com o distanciamento social e também fala sobre representatividade e empoderamento.

O ano de 2020 revelou muitas surpresas. A pandemia nos obrigou a deixar algumas atividades de lado. Você deixou de cumprir algum compromisso

Realmente, o ano de 2020 está sendo um ano atípico. De muitas surpresas. Muitas delas negativas para todo mundo, não somente no nosso país ou no nosso Estado. Em relação a deixar de cumprir compromissos: na minha vida acadêmica, eu estaria me formando no início desse ano. Faltava apenas defender o TCC e terminar alguns dias de uma disciplina. E, devido à pandemia, não tive como cumprir esse compromisso. Com relação às outras coisas, os compromissos precisavam ser adiados. Em relação ao concurso, nós conseguimos cumprir nossos compromissos on-line. O mundo inteiro teve que se readaptar a esse momento. E nós tivemos que nos readaptar também.

Você está na reta final do curso de Biologia. Pretende trabalhar na área ou seguir com a carreira de miss/modelo?

Eu pretendo trabalhar, sim, na área da Biologia e também pretendo seguir com a carreira de miss. Os concursos têm certo período, uma faixa etária, até onde você pode concorrer. Então eu quero, sim, seguir nas duas carreiras, porque miss também é um trabalho. O Miss (Beleza Brasil) é um propósito para minha vida. Também tenho vontade de ser professora, trabalhar na área Biologia, podendo ser não em sala de aula, mas também na área da pesquisa.

Você disse que ser miss é um propósito para sua vida. Como você definiria ser miss?

Ser miss vai muito além da beleza, vai muito além do típico tchauzinho de miss. Hoje a miss é uma mulher engajada, uma mulher com propósito. A miss é representatividade, ela é a porta-voz de várias mulheres. Ser miss é ser representante de um povo, de uma causa, é dar voz às causas. Hoje, o concurso em que eu estou — o Concurso Belezas do Brasil— tem uma plataforma que defende o empoderamento feminino, o feminismo, a sororidade e as causas importantes em prol da luta dos direitos pela mulher. E é esse o propósito que eu carrego comigo hoje. Também, sou engajada em projetos sociais. Acredito que, enquanto miss, nós representamos uma comunidade, um Estado, um munícipio, e nós usamos essa mídia, essa representatividade, em prol da gente. O que nós devemos fazer em prol da sociedade? Como nós podemos devolver toda aquela torcida, todo aquele crédito que as pessoas depositam em nós? Então, eu acredito que uma miss é uma mulher engajada, é uma porta-voz e é uma representante.

Temos visto o seu compromisso em mostrar o lado miss solidário. O que levou você a criar a campanha "Eu me importo"?

O Miss já deixou de ser apenas sobre a mulher mais bonita. Ou sobre aquela que é melhor passarela. Ele deixou de ser apenas a personificação da beleza. O Miss, agora, quer uma mulher que seja líder, uma pessoa engajada e que tenha uma responsabilidade social. E eu sempre digo, quando eu vou os lugares ou quando vou participar dos concursos, que eu quero representar bem o meu povo; que eu levo comigo a força, a garra, a cultura, a inteligência, a beleza de Salvaterra, da nossa ilha do Marajó. Nesse momento tão difícil que nós estamos, ainda, passando eu fiquei: “Poxa eu levo comigo essa força, mas o meu povo está passando por um momento de fragilidade”. E eu preciso usar a plataforma do Miss e a credibilidade que essas pessoas me dão para ajudá-los em alguma coisa. Então, quando eu vi que a empatia estava faltando nesse momento entre as pessoas, eu pensei “Não. Eu preciso fazer a comunidade ajudar o seu próximo, preciso ver e fazer com que as pessoas sejam mais empáticas e solidárias”. E daí surgiu a ideia da campanha “Eu me importo”, de mostrar que ainda existem pessoas que se importam umas com as outras. E a campanha foi maravilhosa.

Deixando o lado Miss de lado, como a pessoa Milena está lidando com a pandemia?

É nesse momento que eu, Milena, como pessoa, vejo o quanto é importante nós darmos valor às pessoas, aos pequenos detalhes. A vida é muito passageira e todos nós estamos interligados e eu aprendi a dar valor em muitas outras coisas. Estou passando por um processo de autoconhecimento, valorizando coisas que antes eu não valorizava em mim, aprendendo com isso e seguindo para evoluir como pessoa ainda mais. Sempre fui uma pessoa muito calma, eu sempre busquei respostas. E para aquilo que não tem resposta a gente tem que confiar e crer nos desígnios de Deus.

Quem é ou foi sua maior inspiração? E por quê?

Para a maioria das pessoas a mãe sempre é um grande exemplo. E no meu caso não é diferente. A minha mãe é um grande exemplo para mim. É um exemplo de força, de perseverança, de garra. Ela é uma mulher muito forte e empoderada, uma pessoa muito trabalhadora que nunca desistiu de seus sonhos, dos seus objetivos. Sempre colocou a felicidade dos filhos acima da sua. Sempre foi muito protetora. Sempre incentivou e apoiou todos os meus sonhos e ela é uma grande inspiração para minha vida.

Do que você teve de abdicar pela carreira? E do que você não abre mão?

O Miss é uma profissão, e como em toda profissão nós temos que abdicar de muitas coisas. E ser Miss não é fácil, principalmente se você tem um objetivo de ser uma boa representante, você tem que ter muitas renúncias. Para ser Miss eu abdiquei, por exemplo, de viagens — porque geralmente os concursos acontecem em períodos de férias —, de conhecer novos lugares, de ter novas experiências. Assim como todo período de preparação eu abdico de comer coisas gordurosas — porque para chegar lá bem, você passa por toda uma preparação física, mental, alimentar —, tem que ser uma preparação alimentar para chegar no perfil que eu quero, que me agrade, não um padrão, porque não existe padrão, existe perfil. Então, são muitas renúncias para seguir essa profissão da melhor maneira possível. Eu não abro mão da minha família. A minha família vem sempre em primeiro lugar. Qualquer coisa que aconteça no meu âmbito familiar, no meu círculo familiar que coloque para eu escolher entre minha família e algo do concurso, a minha família sempre em primeiro lugar, eu não abro mão disso.

Qual conselho você daria para as meninas que sonham entrar para o mundo dos concursos de beleza?

Os conselhos que eu sempre dou para as meninas que, assim como eu, têm o sonho e o desejo de serem misses é que elas devem, acima de tudo, querer de verdade isso para a vida delas. Porque o Miss não é apenas conto de fadas, não. Temos muitas renúncias, muito trabalho. Então você precisa se dedicar, ter responsabilidade, estudar muito e ser humilde. Humildade é a chave do sucesso no mundo Miss. Você precisa ser você mesma, seguir a sua própria essência, nunca se comparar. Você precisa ter autoconhecimento do seu poder, porque a miss tem o dever de empoderar também outras mulheres. Essas são as dicas que eu sempre dou para as meninas: sejam vocês mesmas. Se divirtam. Estudem. Tenham responsabilidade. Dedicação. Amor ao mundo Miss. E humildade. Assim você vai conseguir trilhar uma carreira de sucesso nesse mundo.

Veja aqui imagens das ações do projeto "Eu me importo".

Por Carolina Albuquerque e Even Oliveira.

 

No final do mês de setembro deste ano, a página oficial da Ibanez - marca japonesa de guitarras e contrabaixos - anunciou a entrada da guitarrista Lari Basilio em seu time de artistas, que conta com grandes nomes da música mundial, como Joe Satriani, Kiko Loureiro e Paul Stanley. A brasileira vem se destacando no cenário da música instrumental e já se consagrou como uma das guitarristas mais respeitadas da nova geração, como seu novo patrocinador fez questão de frisar no post de apresentação de sua nova estrela.

Por sorte, Lari não é a única instrumentista brasileira a ganhar destaque e notoriedade por seu trabalho, tanto de marcas importantes quanto do público. Outra instrumentista notada por importantes empresas da música como Tecniforte Cables, Nig Music e amplificadores Meteoro é a pernambucana Bia Villa Chan. Multi instrumentista, ela ataca em várias frentes mas é no bandolim que se encontra sua marca registrada.

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Bia começou a tocar cedo, aos seis anos, fortemente influenciada pelo avô bandolinista mas também, pela avó que tocava piano em casa. Mas, apesar de ter estado sempre presente em sua vida, a música tornou-se profissão mesmo apenas em 2017, quando ela decidiu largar a vida acadêmica (Bia é doutora em Odontologia) para dedicar-se exclusivamente à carreira musical. 

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--> De posse da sua musicalidade, mulheres dominam a cena autoral

Em pouco tempo, a bandolinista conseguiu firmar seu nome no cenário musical pernambucano, e também no nacional, quebrando estereótipos  e tornando-se ela própria uma referência feminina  em um segmento ainda carente nesse sentido. "Eu resolvi abandonar minha carreira acadêmica (após um problema de saúde) porque sempre tinha aquele vazio; a música me faz tão feliz por que não viver dela, por que não deixar esse legado para outras gerações? Porque eu via que tinha poucas mulheres ainda, uma coisa muito tímida, acho que eu  tenho um dever moral de deixar esse legado, os desafios existem pra gente vencê-los", disse em entrevista exclusiva ao LeiaJá

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A multi instrumentista e cantora vem fazendo isso em uma carreira ainda breve mas muito bem sucedida. Além dos patrocínios citados acima, ela já comanda seu próprio trio no Galo da Madrugada, o maior bloco de Carnaval do mundo,  foi vencedora do Prêmio da Música pernambucana como melhor cantora de MPB em 2018, além do Troféu Gonzagão, chamado de ‘Oscar da Música Nordestina’, em 2019. Conquistas que vieram a despeito dos "olhares desconfiados" e do preconceito que com "ousadia" ela soube enfrentar: "Ouvi muito: 'ela toca como um homem', eu sou uma mulher, toco como uma mulher. A música não tem gênero. Isso me levou a estudar muito mais, porque preciso mostrar que eu sou muito mais competente do que um homem precisa mostrar. Não posso deixar esse gostinho. Infelizmente vivemos numa sociedade muito machista".

Trajetória semelhante teve outra instrumentista pernambucana, hoje reconhecida internacionalmente, a percussionista Lara Klaus. Ela começou a estudar instrumentos ainda criança, incentivada pelos pais, e já acompanhou músicos renomados como Moraes Moreira, Elba Ramalho e Emílio Santiago. Hoje, com um disco solo no currículo e um projeto dividido com outras três instrumentistas de diferentes países, o Ladama, a pernambucana também integra o rol de grandes mulheres do Brasil que tocam e tocam muito. 

No início de sua vida em meio à música, ela também tinha poucas referências femininas e as encontrou no próprio convívio com a cena musical recifense e por onde estudou, como a escola Minami. Autodidata, ela aprendeu muito do que sabe participando de rodas com outros músicos, com amigos e observando os maracatus recifenses. Klaus também passou pela universidade estudando música e hoje, além de tocar, atua como educadora, dando aulas e repassado os seus ensinamentos.

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Educar, aliás, é algo que Lara faz tanto dentro de sua profissão como fora dela. Apesar da carreira exitosa, a percussionista continua precisando enfrentar algum preconceito por estar inserida em um meio ainda majoritariamente masculino. "Quando comecei, (mulheres tocando) era uma coisa que obviamente não era anormal mas era aceita de alguma maneira. Às vezes eu não reagia (ao preconceito) porque não era de bom tom, mas fui crescendo, amadurecendo e aprendendo como educar, porque na verdade é uma questão de educar, fazer as pessoas entenderem - não só os homens mas as mulheres também - que a coisa não é bem assim". 

Agora, Lara divide tais experiências com Daniela Serna (Colômbia), Maria Gonzalez (Venezuela) e Sara Lucas (EUA), suas companheiras no grupo Ladama. Cada uma trazendo para o front sua vivência a partir de sua cultura e origem. A pernambucana conta que as quatro já precisaram explicar ao vivo, durante uma entrevista em uma rádio estrangeira, quem elas eram, pois o apresentador achava que se tratava de namoradas da banda convidada e não a própria banda. 

Lara Klaus já acompanhou grandes músicas da música brasileira. Foto: Reprodução/facebook

Situações como essas, segundo Lara,  se repetem mas não tiram a vontade de continuarem fazendo música e, sobretudo, provando a capacidade e o poder das mulheres. "É interessante ver como cada uma (no Ladama) vê cada situação e o que significa isso pra cada cultura, o que significa o feminismo em cada cultura. Mas eu acho que é sempre uma oportunidade para ensinar. No início, a gente fica meio em choque, mas com o tempo a tendência é a gente já ir pensando nas respostas e entendendo como a gente pode fazer aquela pessoa pelo menos compreender um pouco da realidade do que é ser mulher hoje em dia em ambientes puramente masculinos". 

 

Karol Conka, Klara Castanho e Letticia Munniz estiveram juntas em um bate papo, transmitido online, sobre saúde íntima feminina, empoderamento e a relação das mulheres com o próprio corpo. Entre os assuntos abordados, a masturbação veio à tona e Karol logo afirmou o quão importante descobrir a si mesma foi para ela. Segundo a cantora, a prática a deixa até mais criativa. 

Entre tantos assuntos que foram de autoimagem à depilação, a masturbação não poderia ter faltado. Sem tabus, Karol Conka revelou que aderiu à prática antes mesmo de iniciar sua vida sexual e que o resultado foi um autoconhecimento que a ajudou quando essa, enfim, começou. "Foi a melhor coisa, quando comecei minha vida sexual já sabia onde eu sentia mais prazer".

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Defendendo a prática como algo extremamente importante e benéfico para as mulheres, a cantora acrescentou ainda, que a masturbação influencia até em sua criatividade. "É algo mágico para se autoconhecer incentiva minha criatividade, alivia o stress, além de ficarmos mais aliviadas e bem resolvidas".

O jiu-jítsu é um dos esportes que mais crescem nas academias em toda Belém. Mas apesar da popularidade, ainda há poucas mulheres praticando este tipo de arte marcial. Pensando nisso, um grupo de atletas decidiu criar o projeto Treino Só Para Mulheres, que reúne cerca de 20 mulheres com o objetivo de promover o empoderamento feminino por meio do esporte.

Uma das idealizadoras e coordenadoras do Treino Só Para Mulheres, Eduarda Santos, conta que o projeto surgiu durante os treinamentos com outras atletas, observando o tratamento diferenciado dado às mulheres durante os treinos. “Às vezes a gente via que os meninos evitavam treinar com a gente por acharem que nós, mulheres, somos mais fracas, inferiores a eles, daí surgiu a ideia de montar um treino onde apenas as mulheres participariam”, disse Eduarda.

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A atleta Gleyce Vilela, 23 anos, treina há cerca sete anos. Para ela, a prática de jiu-jítsu por uma mulher serve para desmistificar o preconceito que muitas pessoas têm em achar que o esporte deve ser praticado apenas por homens. “Muita gente julga as mulheres que praticam o jiu-jítsu por não conhecerem o esporte. Sempre vivi esse tipo de preconceito das pessoas. Desde que comecei a treinar eu sempre treinava com homens por não haver muitas mulheres praticando o jiu-jítsu, por isso surge o projeto. O Treino Só Para Mulheres surge com o objetivo de juntar as mulheres que já praticam a arte e mostrar o poder do esporte para as mulheres”, disse Gleyce.

O Treino Só Para Mulheres não visa apenas às mulheres que praticam o esporte, mas também àquelas que procuram uma arte marcial e têm algum tipo de resistência ou impedimento. “É importante ressaltar que projeto não é direcionado apenas às mulheres que já treinam, mas também visa incentivar àquelas mulheres que não treinam, porque percebemos que muitas mulheres não praticam o jiu-jítsu porque não se sentem à vontade em treinar com homens por serem casadas ou por diversos outros motivos pessoais”, falou Eduarda.

Serviço

O projeto Treino Só Para Mulheres é totalmente de gratuito e ocorre pelo menos uma vez por semana. Está sendo realizado no Centro Comunitário São Jorge, localizado na passagem São Jorge, nº 300, no bairro da Marambaia. Para saber sobre o projeto, dias e horários dos treinos, basta entrar em contato pelo número 98227-2961, via WhatsApp, ou pela conta treinosoparamulheres no Instagram.

Por Renato Carneiro, especialmente para o LeiaJá.

 

Nos dias 10 e 11 de março o projeto social As Mil Faces de Uma Plus realiza um evento comemorativo ao mês da mulher. O encontro é gratuito e acontece às 14h no Shopping Tacaruna, área central do Recife. A ação é uma parceria com o Espaço Ciência e o Tacaruna Social, projeto que visa a inclusão social e profissional dos moradores das comunidades do entorno do centro de compras.

A programação conta com debates, palestras, reflexões, desfile de moda, música e dança, ressaltando o empoderamento feminino e o protagonismo de cada mulher na sociedade em que está inserida. Para participar é necessário realizar a inscrição através do telefone (81) 98661 7614, até o dia 9 de março.

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Serviço

As Mil Faces de Uma Plus: Encontro com Mulher Tacaruna Social Fashion

10 e 11 de março | 14h Sala

Tacaruna Social (Shopping Tacaruna - Av. Agamenon Magalhães, 153)

Gratuito

A Turma da Mônica vai prestar uma homenagem à grandes mulheres da história neste mês em que é celebrado o dia delas. A exposição Donas da Rua da História entra em cartaz nesta terça (3), no Conjunto Nacional, em São Paulo, com ilustrações que trazem as meninas da turminha interpretando grandes nomes femininos das artes, esportes e ciências.

Este é o quarto ano do projeto Donas da Rua, que foi criado com o objetivo de fomentar o empoderamento das meninas. A exposição traz 19 mulheres que se destacaram em suas áreas, como a bióloga Neiva Guedes - retratada pela personagem Rosinha -; e a matemática Katherine Johnson, representada por Milena. As ilustrações estarão dispostas em grandes painéis acompanhadas pela biografia de cada homenageada.

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Além disso, o público vai encontra na exposição o trono forrado de Sansões, que será disponibilizado para fotos. A ideia é que todas as visitantes possam se sentir como a próxima 'Dona da Rua' ao sentar-se no trono forrado pelos coelhinhos da Mônica. A mostra fica em cartaz até o dia 17 de março e a entrada é gratuita. 

Serviço

Donas da Rua da História

3 de março a 17 de março

Segunda a sábado - 7h às 22h

Domingos e feriados - 10h às 22h

Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073 - São Paulo)

Gratuito

 

Mayra Cardi deixou os seguidores do Instagram agitados com uma publicação sensual. Publicando uma foto apenas de calcinha, a esposa do ator Arthur Aguiar fez uma postagem empoderada sobre o corpo ao citar as cantoras Anitta, Lexa, Ludmilla e Luísa Sonza.

"Dedico a foto ao momento liberte seu eu que as rainhas deusas do pop Anitta, Luísa Sonza, Lexa e Ludmilla conquistaram com muita garra e personalidade, tirando nós mulheres dos julgamentos, repressão e machismo!", disse. "Minha bunda não é tão poderosa quanto a deusa da Luísa Sonza, que tem uma bunda digna de virar estátua. Mas eu tenho quase 40, né? Então tá valendo", completou.

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Conhecida por compartilhar ações saudáveis, Mayra Cardi foi a responsável por manter a boa forma das quatro cantoras.

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Promovido para debater as histórias de pessoas gordas e a aceitação destes corpos na sociedade, o Festival Bahia Plus, apoiado pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), é o primeiro do gênero na capital baiana. A programação, que acontece até o próximo sábado (28), sempre das 9h às 19h, contempla a realização de desfiles, oficinas, workshops e bate-papos. Além disso, uma área gastronômica e a apresentação de atrações musicais integram o evento. As atividades são no Porto Salvador Eventos, na Avenida da França, no Comércio.

Além de ser um espaço de divulgação e debates, o festival também é uma oportunidade para a concretização de negócios. No hall do terminal marítimo fica a exposição e a venda de produtos voltados para o segmento plus size.

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Josiane Barreto é uma das expositoras. Carioca, ela trouxe para Salvador diversas peças de moda praia em tamanhos que vão do 44 ao 60. "A gente vê que as pessoas se sentem empoderadas. Elas encontram o tamanhos que elas precisam e numa diversidade de cores e estampas", disse. O empreendimento de Josiane surgiu por conta de uma escassez que percebeu no mercado.

A empresária Cristiane Costa vende lingeries. Para ela, o mercado tem reconhecido que as pessoas gordas, especialmente as mulheres, estão se aceitado mais, por isso ele tem crescido. "Não há mais aquela coisa de que ela não pode, da mulher se limitar", disse.

Espaço de conversa - Dentre os bate-papos que devem acontecer até o sábado, estão temáticas como a inserção de políticas públicas para mulheres; a prevenção do suicídio entre a população LGBTQ+; a relação entre gordofobia, autoestima e suas intersecções jurídicas; e assuntos relacionados ao feminismo interseccional.

Na manhã desta quarta-feira (24), a secretária da SPMJ, Rogéria Santos, participou de um dos debates. O encontro, que teve como tema "Violência contra a mulher e as inovações da Lei Maria da Penha", pautou o avanço de políticas de combate e prevenção da violência contra o público feminino, em especial no aspecto doméstico.

"Participar de um espaço como este, de um evento como este, que tem uma diversidade muito grande de pessoas de e de mulheres, é de grande valia para nós. Isso porque um dos maiores objetivos da secretaria é formar mulheres que sejam multiplicadoras do enfrentamento contra a violência", salientou Rogéria Santos.

*Da assessoria de imprensa

Preta Gil está de volta aos teatros com o seu próprio monólogo, chamado Mais Preta Que Nunca. E em entrevista ao colunista Leo Dias, a cantora afirmou que tinha vontade de fazer teatro desde que participou da peça Um Homem Chamado Lee, e que se preparou por dois anos para o seu projeto acontecer. O espetáculo, inclusive, tem direção geral de Otávio Muller, seu ex-marido, e direção musical de Francisco Gil, fruto da relação com Otávio.

- Otávio e eu nos conhecemos desde a adolescência e ele é pai do meu filho, convivemos intensamente a vida toda e eu confiei a missão a ele justamente para não perdermos tempo em fazer sala, focamos no objetivo. Mas o curioso desse processo é que Francisco, nosso filho, é o diretor musical, e eu me vi nas mãos dos dois, acatei as ordens, fui obediente e voto vencido muitas vezes. Não tínhamos tempo para ruídos. Somos gente que se gosta e se respeita há muito tempo.

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Preta assumiu que o texto do monólogo surgiu através de um aplicativo de mensagens.

- Fiz um grupo de amigas no Whatsapp e perguntei as lembranças delas, minha irmã Maria também foi fundamental já que vivemos boas coisas juntas. Meu empresário Marcello Azevedo me recordou de histórias que eu sempre contava e que ele achava que era bacana incluir. Tudo começou quando eu e a roteirista Daniela Ocampo ficamos presas em um spa fazendo uma boa viagem no tempo entre risadas, lágrimas e comidinhas fit. Tem muita coisa que ficou de fora, quem sabe eu não faço uma sequência. A peça acaba quando eu viro cantora.

A artista explora bastante a sua trajetória durante o monólogo, mas tomou cuidado para não incluir muitas histórias que envolviam outras pessoas.

- Fiz questão de não envolver histórias particulares que envolviam outras pessoas conhecidas. Não achava justo, conheço muita gente e não seria bacana ficar explorando intimidades dos outros somente de um ponto de vista meu. Toda história tem dois lados.

Uma das histórias inseridas no espetáculo envolve um beijo trocado por Preta e a diretora Amora Mautner, na adolescência.

- Nasci no maravilhoso mundo tropicalista, sou filha de hippies de uma geração que acreditava na paz e no amor, que lutou pela liberdade, e na nossa casa ninguém julgava ou rotulava ninguém. Não tinha isso de fulano é gay, ciclano é hétero, as pessoas eram amadas e respeitadas por serem seres humanos. Demorei um tempo até entender essas diferenças e o preconceito. Nesse episódio eu devia ter uns 16 anos, foi numa aula de Matemática e a professora do nada fez um comentário de que gay era uma doença mas que tinha cura. Eu e Amora [Mautner] éramos melhores amigas, ela também cresceu num ambiente onde a gente achava tudo isso muito normal. A gente era da turma do fundão e quando a professora disse isso, mexeu com a gente. Oi? Olhamos uma para a outra, demos as mãos, fomos até a frente e dissemos que não tinha nada de doença e falamos em tom sério É normal homem namorar homem, mulher namorar mulher e a gente também namora. Demos um beijão na boca uma da outra. A galera foi ao delírio. Fomos convidadas a nos retirar da escola.

Outra menção feita na obra é a postura da cantora em seu processo de autoaceitação.

- Tem uma história que conto no espetáculo que reflete bem isso. O que era para ser bullying na escola eu transformei em showzinho e parei o recreio. Ao longo da vida eu aprendi a lidar com as adversidades e transformar o não em sim, o julgamento em respeito. Não é mérito meu apenas, mas antecipei essa onda de empoderamento. Eu mostrava meu corpo, minha celulites, minha sexualidade e confrontava os padrões muito antes disso virar moda. Nunca é fácil conviver com quem não te entende e tenta te rebaixar, mas a vida me ensinou que a pessoa só tem uma saída para ser feliz: ser ela mesma, se aceitar e se amar.

Arrasou, hein?

Apesar de ser mundialmente conhecida por sua habilidade dentro das quadras, a tenista de 37 anos Serena Willians estampou a capa da última edição da revista Forbes por tornar-se a primeira atleta a fazer parte do ranking das oitenta mulheres mais ricas do mundo.

Com uma fortuna avaliada em cerca de 225 milhões de dólares, (o equivalente a 873 milhões de reais), a atleta norte americana - que coleciona quatro medalhas de ouro em Olimpíadas e 23 Grand Slams (sendo a maior vencedora entre as mulheres na era aberta), afirmou que grande parte da sua fortuna pouco tem haver com o esporte e sim com "o cérebro e a marca", pois de acordo com a publicação da revista Forbes, a atleta investiu em 34 startups.

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Entre as oitenta mulheres presentes na listagem encontram-se as cantoras Beyoncé, Rihanna e Taylor Swift, as irmãs Kim Kardashian e Kylie Jenner, e a jornalista Oprah Winfrey.

Por Gabriela Ribeiro

Prestes a estrearem na Copa do Mundo de Futebol Feminino, as meninas da seleção brasileira ganharam um incentivo a mais de quatro artistas nas ruas da Zona Norte de São Paulo: pinturas nas paredes da Vila Brasilândia.

As homenagens aconteceram por intermédio do projeto #ElasRepresentam, desenvolvido pela agência MullenLowe Brasil, com o próposito de incentivar os brasileiros a apoiarem as meninas da seleção canarinho na maior competição do esporte.

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As imagens foram pintadas nos mesmos locais onde os jogadores da seleção masculina também tinham sido retratados para a disputa de 2018. As pinturas foram realizadas pelos artistas Sarah Lorenk, Clara Leff, Afolego e Digão O Comprimido (este último, também foi o responsável pelas imagens do ano anterior), e nelas, foram retratadas a força e a representatividade das meninas do Brasil e de suas jogadoras mais antigas.

O primeiro jogo da seleção acontece no próximo domingo (9). As meninas vão enfrentar a seleção da Jamaica, às 10h30.

Por Gabriela Ribeiro

A partir deste sábado (25), a Livraria Expressão Popular, no bairro da Boa Vista, na área Central do Recife, recebe a oficina “Literatura & Feminismos”. Com seis módulos, os encontros irão acontecer até outubro, sempre no último sábado de cada mês, das 14h às 18h.

Ministrada pela professora Cristiane Montarroyos, da UFPE, a oficina discute a produção literária feminina. Durante seis encontros, os participantes serão introduzidos à crítica literária feminista, com leitura comparada de livros escritos por mulheres.

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O projeto é uma realização do Sesc Santa Rita e a inscrição para os seis módulos devem ser realizadas no Ponto de Atendimento da unidade, no Sindicato dos Comerciários – Rua da Imperatriz, 67, Boa Vista. O investimento é de R$ 60, com desconto para trabalhadores do comércio e dependentes, que pagam R$ 30. Para se inscrever, é preciso apresentar cartão de usuário do Sesc. Quem não tiver o cartão pode adquirir na hora, no Ponto de Atendimento, ao custo de R$ 8 para o público geral mediante RG, CPF e foto 3 x 4. 

Serviço

Oficina “Literatura & Feminismos”

Livraria Expressão Popular (Rua São Gonçalo, 82, Boa Vista)

Sábado (25) | 14h às 18h

R$ 60

(81) 3224-7577

De 27 a 31 de maio, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) sedia o “Curso de Iluminação Cênica para Mulheres: Empoderamento dos termos técnicos na prática artística”, ministrado pela iluminadora Natalie Revorêdo. O público-alvo são mulheres (cis, trans, diversas) a partir dos 18 anos.

De acordo com Natalie, a atividade gera o fortalecimento e o entendimento sobre os conceitos técnicos da iluminação, possibilitando um diálogo entre as participantes com as coordenações de palco, teatros, casas de shows, outros. “É mais evidenciado a figura masculina nesses espaços. Ver muitos homens nas funções técnicas não se torna um empecilho, mas sim uma usina geradora de energia, nutrindo as mulheres cada vez mais de que esse lugar técnico às compete também, ocupando-os”, explica a iluminadora.

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A inscrições podem ser realizadas através da Sympla e o investimento é de R$200. Três vagas serão ofertadas gratuitamente, sendo uma social (para mulher de baixa renda), uma de autodeclaração (para candidatas indígenas e negras) e uma para mulher trans.

Serviço

Curso de Iluminação Cênica para Mulheres: Empoderamento dos termos técnicos na prática artística

de 27 a 31 de maio | 15h às 18h

Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) (Rua da Aurora, 265, Boa Vista) 

R$ 200

*com informações da assessoria

 Neste domingo (12) foi comemorado o Dia das Mães e, para celebrar a data, Gabriel o Pensador lançou ‘Evolua’, junto com a cantora Jade Baraldo. A música é uma releitura de ‘Lôraburra’, sucesso em 1993, e faz parte da campanha publicitária de O Boticário.

Lançada há mais de duas décadas, a música ‘Lôrabúrra’ é dona de uma letra que foca no estereótipo da mulher fútil, não economizando nas críticas e estereótipos. À Rolling Stone, Gabriel falou sobre a composição original. "Era uma crítica comportamental. Mas depois de alguns anos eu mesmo já não me sentia à vontade nos shows para interpretar aquele personagem agressivo da letra, e aboli esta música do meu repertório, sem que ninguém tivesse me pedido para fazê-lo, por volta de 2003", conta.

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Atualizando o discurso da letra, que reforça uma visão machista do comportamento feminino, a nova versão da canção abre espaço para versos atuais, que exaltam a beleza de todas as mulheres e prega a aceitação da individualidade de cada uma.

“Diversidade, viva a diversidade. As divas, as damas, as donas de todas as idades. As minas, as manas, as monas e uma enormidade de guerreiras que enfrentaram tantas as diversidades”, diz um trecho da música. Assista ao vídeo:

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