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A Universidade de São Paulo (USP) é considerada a mais empreendedora do Brasil. Isso é o que aponta o Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE), iniciativa da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior). Neste ano, o ranking de universidades QS World, um dos mais respeitados do mundo, já havia colocado a Universidade de São Paulo (USP) como a melhor instituição de ensino superior da América Latina.

É a quarta vez em que a instituição figura no topo da lista, a exemplo do que ocorreu nos anos de 2016, 2017 e 2019. No ano passado, a primeira colocação foi ocupada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que agora ficou em segundo lugar. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) ocupa a 25ª colocação, com 49,63 pontos. Já a Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp) ficou na 36.ª posição, após somar 46,48 pontos. Com 43,24 pontos, a Universidade Federal do ABC (UFABC) figura na 51ª colocação.

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O Ranking de Universidades Empreendedoras é feito a partir da coleta e análise de dados de três diferentes fontes: pesquisa com alunos, levantamento de embaixadores (estudantes voluntários) e análise de bases de dados complementares. Para ser considerada uma instituição empreendedora, a universidade precisa estar inserida em um ecossistema que desenvolve a sociedade por práticas inovadoras. O ranking avalia Cultura Empreendedora, Inovação, Extensão, Internacionalização, Infraestrutura e Capital Financeiro.

Segundo a coordenadora do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida), Fátima de Lourdes dos Santos Nunes, tem havido uma dedicação da USP para pensar e promover iniciativas nessa direção. "Colocar a inovação como uma área adjunta da Pró-Reitoria de Pesquisa fortaleceu e fomentou esse tipo de ação. Também tem acontecido um trabalho muito forte da Agência USP de Inovação para oferecer treinamentos, cursos e envolver alunos nessas atividades", afirma.

HISTÓRICO

A Brasil Júnior, organização sem fins lucrativos que representa estudantes inseridos em empresas juniores, produz o ranking desde 2016. Neste ano, 108 instituições de todo o Brasil participaram da avaliação. Mais de 4 mil estudantes foram ouvidos nesta edição, segundo a entidade.

"A Rede Federal (de Educação Profissional, Científica e Tecnológica) é inovadora, e o empreendedorismo está no DNA das instituições, desde o ensino técnico até a formação integral e integrada. Tudo o que a Rede produz tem o viés inovador", afirma Alexandre Bahia, Diretor Executivo do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Itaú Mulher Empreendedora (IME) está promovendo o curso “Sua Paixão, Seu Negócio”. A formação é voltada para mulheres negras do Norte e Nordeste, que são empreendedoras ou pretendem empreender.

A iniciativa oferece trilhas de ensino gratuito com disponibilidade de 24 horas por dia. Não existe prazo de conclusão das aulas e as vagas são ilimitadas.

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A formação é ministrada pela CEO da “Empreender com paixão”, Flávia Paixão, que além de mulher negra é especialista em gestão de negócios e marketing digital. O curso vai oferecer atividades voltadas para a gestão de negócios, permitindo que os participantes desenvolvam habilidades necessárias para alcançar uma melhor qualidade de vida e excelência profissional.

Para mais informações e se inscrever é preciso acessar o site.

 

O Grupo Boticário oferece uma capacitação para mulheres em situação de vulnerabilidade e empreendedoras do ramo da beleza. As interessadas podem se inscrever até 29 de outubro, através do site do projeto. Ao todo, a iniciativa conta com seis cursos, que passam pelo desenvolvimento pessoal, empreendedorismo e técnico optativo.

Essa edição terá duas nova capacitações: Make Avançada e penteados. Além das formações citadas, há a oferta das capacitações: “Unhas incríveis”e “Vendedora de milhões”, “B-A-BÁ do alongamento” e “Maquiadora de sucesso”.

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“Estamos muito felizes e orgulhosos com o alcance que o Empreendedoras da Beleza tem conquistado desde sua primeira edição. É muito importante perceber e ouvir das pessoas como o projeto tem impactado positivamente suas vidas. Esse que é um dos compromissos inegociáveis do Grupo Boticário: Transformar o mundo por meio da beleza, possibilitando inúmeros benefícios para as mulheres em situação de vulnerabilidade e para o mercado, como maior oportunidade de empregos, atualização com relação ao setor e técnicas, e novas soluções”, conta Luis Meyer, diretor de ESG do Grupo Boticário.

O Sebrae está com inscrições abertas para o Encontro Mulheres Provedoras: Empreendedorismo e Empoderamento.

O evento acontece nesta sexta-feira (7) das 14h às 18h na sede do Sebrae, Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro. O encontro é voltado para mulheres e tem o objetivo de  ajudar empreendedoras a ampliar seus negócios.

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As interessadas poderão participar de palestras, workshops, além de poder ter acesso a conexões valiosas durante o evento. As inscrições podem ser feitas gratuitamente no site.

A Secretaria de Educação da Prefeitura de Olinda promove, nesta sexta-feira (31), a 3ª Feira de Empreendedoras Negras do município. Com o tema “Caminhar, lutar e libertar”, o evento será das 9h às 15h, na sede da secretaria, localizada na Rua Gastão Vilarim, 109, Jardim Atlântico. A iniciativa encerra as ações do "mês da mulher". 

A realização do evento é da Divisão de Educação Étnico-racial, com colaboração da Feira das Mulheres Pretas e da Secretaria de Educação da Prefeitura de Olinda. O coletivo da feira surgiu em 2018 e é exclusivamente composto por mais de 20 empreendedoras pretas. O artesanato é o forte do projeto, que é voltado para a valorização das mulheres de origem africana.

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Da assessoria

A Ambev, em parceria com a Rede Mulher Empreendedora (RME), realiza o programa 'Bora Empreender com Comida', que promove capacitação destinada às mulheres que trabalham com alimentação nas cidades do Recife e São Luís. Na ocasião, as empreendedoras terão contato com temáticas como finanças, fornecedores e marketing, que servirão para impulsionar e consolidar os negócios do ramo alimentício.

As interessadas em participar da formação necessitam preencher o formulário on-line. Na capital pernambucana, a capacitação gratuita será presencial, das 17h às 21h, nos dias 20 e 21 de agosto. As aulas serão ministradas no Espaço Cultural Cores do Amanhã, localizada na Rua Garota de Ipanema, nº 03 - Sancho, na Zona Oeste do Recife.

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Empreendedoras interessadas em participar da qualificação 'Pequenos negócios, Grandes mulheres' já podem se inscrever, de forma gratuita, por meio do site da iniciativa, que é uma parceria entre a Secretaria da Mulher, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Verda Impacto Positivo e Ganda - Lab Criativo.

Os encontros serão presenciais no SebraeLab, localizado na Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro, Zona Oeste do Recife, e conta com três turmas nos dias 4, 11 e 14 de outubro. A formação terá carga de oito horas. Por meio de sua assessoria, a diretora da Verda, Ludmila Valença, explica a iniciativa: “O projeto surgiu para trabalhar o empreendedorismo feminino, entendendo o atual momento neste novo contexto de pandemia e o papel da mulher frente aos desafios impostos por essa nova fase. Os números mostram que perdemos muitas empreendedoras pelo fato de elas precisarem lidar de forma ainda mais forte com outras obrigações, como casa e filhos. Além disso, muitas perderam seus empregos. Por esse motivo, começamos a trabalhar o fortalecimento do empreendedorismo, que se tornou uma saída viável de geração de renda para inúmeras mulheres”.

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Mulheres empreendedoras, em especial as que têm pequenos negócios, têm relatado aumento de dívidas durante a pandemia de Covid-19, mas pedem menos crédito que homens a instituições financeiras. A conclusão é de uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). 

O estudo “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios” aponta, ainda, que apesar de recorrerem menos a empréstimos, as empreendedoras têm mais facilidade em ter sucesso nas solicitações, mostrando uma maior confiança por parte dos bancos nelas que nos homens. 

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Essa realidade é refletida pelos números, que mostram um endividamento mais duradouro das mulheres que comandam empresas em relação aos homens em 2020: no mês de outubro, 77% das empreendedoras ainda registram perda de faturamento, contra 73% entre os homens. Além disso, a última edição do estudo mostrou uma queda de 39% no faturamento empresarial de mulheres, enquanto entre os homens o índice foi de 34%, o que leva a um quadro de 30% dos empresários do sexo masculino que afirmaram que têm dívidas em atraso, contra 32% das empreendedoras.

Para a analista de empreendedorismo feminino no Sebrae, Renata Malheiros, a fama de boas pagadoras pode ser uma das causas desse fenômeno. “As mulheres são mais adimplentes, na média, e os bancos levam isso em consideração. Por outro lado, ainda observamos barreiras culturais por parte das instituições financeiras quando a mulher negocia operações de crédito”, afirmou Renata. 

Ela também explica que a baixa procura feminina por crédito tem uma raiz cultural. “O público feminino ainda tem uma relação distante das instituições financeiras. Muitas acreditam que é um universo inacessível, seja por crenças individuais, seja porque não encontram ambiente amigável, não se sentem à vontade para solicitar um empréstimo e encarar uma negociação”, pontua a analista. 

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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Nesta quinta-feira (8), é comemorado o Dia Estadual da Mulher Empreendedora e, com base nos dados divulgados pela Junta Comercial de Pernambuco (JUCEPE), o empreendedorismo feminino demonstra que está crescendo e as pernambucanas estão cada vez mais envolvidas no próprio negócio.

No Estado, 234.289 são sócias, representantes legais, empresárias, titulares de eireli ou administradoras de empresas. Esse número representa, segundo a JUCEPE, 34,49% do total, mas, desde o dia 14 dezembro de 2017, a Lei de n° 16.241, artigo 309, tem sido mais um estímulo para o empreendedorismo de mulheres. Conforme o levantamento, 330.394 (48,73%) empresários ou empreendedores se identificam como homens e mais 114.535 (16,78%) não estão com o sexo definido.

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Mesmo com os números das mulheres ainda menores em relação ao dos homens, a expectativa é que o Estado tenha cada vez mais empreendedoras nos próximos anos. “A Secretaria do Trabalho dá auxílio à mulher empreendedora de forma que elas possam crescer ainda mais com cursos e programas disponíveis ao seu favor. Somente este ano, pela SETEQ, três mil mulheres foram capacitadas pelo Ela Pode. Existe, também, a nova plataforma on-line o Compre Pe, que tem, como objetivo, aproximar as comerciantes e clientes, sendo uma alternativa a mais para população feminina devido à pandemia da covid-19”, disse, em nota, o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, conforme informações da assessoria de imprensa da pasta.

Uma das mulheres que participou de cursos promovidos pela Seteq, como o 'Ela Pode', e também cadastrada no 'Compre PE', foi a Amanda Bezerra, de 32 anos. Ela comentou que, além de se tornar empreendedora, começou a entender o papel da mulher na sociedade, especialmente em meio à maior crise da nossa geração, uma pandemia. “Hoje, me sinto uma mulher empoderada, por contribuir com a renda dentro da minha casa e poder ser exemplo para outras mulheres”, disse, segundo a assessoria da Seteq. A empresária trabalha com doces e salgados.

Uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que as mulheres negras integram o grupo empreendedor mais afetado pela pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Foram ouvidos 6.470 donos de pequenos negócios de todos os estados do país e Distrito Federal, entre os dias 25 e 30 de junho.

Os dados apontam que as empresas chefiadas por negras têm mais dificuldades de se manter funcionando funcionando: 36% das empreendedoras negras estão com a atividade interrompida temporariamente, frente a 29% entre as empresárias brancas e 24% entre os homens brancos e 30% de homens negros. Isso se deve em grande parte ao fato de seus negócios só poderem funcionar presencialmente: essa é uma realidade para 27% das empresárias negras e 21% das brancas.

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As dificuldades também são sentidas na busca por recursos para manter as empresas funcionando durante a pandemia. De acordo com o levantamento, as empreendedoras negras são uma fatia expressiva entre donos de empreendimentos que tiveram empréstimos bancários negados devido a CPF’s negativados, representando 58% desse grupo. O percentual só é menor que o de homens negros, com 64%.

Comparadas às empreendedoras brancas, as mulheres negras também apresentaram um aumento nas dívidas em atraso: 45% delas enfrentam essa situação, frente a  36% das mulheres brancas. A informalidade nos negócios e os índices de demissão também são problemas que atingem as empreendedoras negras com mais força. São elas as com o menor percentual de funcionários registrados no regime de CLT (29%) e demitiram um número médio maior de empregados (em média 3, quem demitiu). 

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A Caixa Econômica Federa (CEF) lançou, nessa terça-feira (19), em Brasília, o programa ‘Mais Mulheres’, que tem como proposta estimular o protagonismo feminino e alavancar o empreendedorismo no Brasil. A instituição financeira oferece novas linhas de crédito, “taxas diferenciadas”, anuidade gratuita e apoio à qualificação para fortalecer a atuação das mulheres no universo do negócio.

Microempreendedoras em início de atividades podem conseguir crédito com taxa de juros a partir de 1,99% ao mês em até 24 meses. Segundo a Caixa, nesse formato, as empreendedoras informais poderão receber até R$ 5 mil, enquanto as formalizadas como MEI poderão adquirir o valor máximo de R$ 10 mil. “Os pré-requisitos para acessar essas linhas são possuir conta corrente na CAIXA e ter realizado uma capacitação negocial reconhecida pelo banco, sendo que já foram identificadas, na base de clientes ativos, mais de 350 mil mulheres que atendem essas condições”, informou o banco.

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A entidade financeira afirma que está ampliando sua rede de parceiros para fomentar a capacitação de novos clientes, além manter um estudo cujo objetivo é o lançamento de linhas de crédito que possam atender todas as empreendedoras brasileiras. “A CAIXA reservou R$ 5 milhões para empresas com maioria societária feminina para contratação de linha de capital de giro com recursos do PIS, com taxas disponíveis a partir de 0,83% a.m”, acrescentou a CEF.

“Mais da metade dos empregados e clientes da CAIXA são mulheres e temos uma minoria à frente das lideranças. Queremos alavancar esses dados, de forma meritocrática, dando o apoio necessário para que nossas empreendedoras sejam cada vez mais protagonistas no mercado de negócios”, comentou o presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, conforme informações da assessoria de comunicação.

De acordo com a Caixa, só em 2019, mais de 3 milhões de empreendedoras acessaram recursos do banco. Conforme levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as mulheres representam 48,7% dos donos de negócios com até três anos e meio de atividade. Para mais informações sobre o programa 'Mais Mulheres', o público pode procurar umas das agências da Caixa espalhadas pelo Brasil.

O percentual de mulheres empreendedoras que se tornaram “chefes de domicílio” passou de 38% para 45%. A conclusão é do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“Com o avanço, a atividade empreendedora passou a conferir às donas de negócio a principal posição em casa, superando o percentual de mulheres na condição de cônjuje (situação verificada quando a principal renda familiar provém do marido)”, explica o Sebrae.

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Ainda segundo o levantamento, as mulheres, em sua maioria, empreendem pela necessidade de ter outra fonte de renda ou em busca da independência financeira. Atualmente, há mais de 9 milhões de empreendedoras; elas representam 34% dos donos de negócios formais e informais no país.

Quando falamos especificamente de Microempreendedores Individuais (MEI), as mulheres representam 48% do total. Os principais segmentos ocupados por elas são beleza, moda e alimentação; a maioria dos empreendimentos é sediada nas próprias residências.  

Outro lado

A pesquisa do Sebrae também apresenta um ponto preocupante. As mulheres ainda continuam ganhando menos que os homens, fato que se repete desde 2015, conforme informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).    

“Em 2018, os donos de negócio do sexo masculino tiveram um rendimento mensal médio de R$ 2.344, enquanto que o rendimento das mulheres ficou em R$ 1.831.  A desvantagem para as empresárias também é significativa quando se trata de acesso a crédito e linhas de financiamento. As mulheres empresárias acessam um valor médio de empréstimos de aproximadamente R$ 13 mil a menos que a média liberada aos homens. Apesar disso, elas pagam taxas de juros 3,5 pontos percentuais acima do sexo masculino.  Nesse aspecto, nem os índices de inadimplência mais baixos, verificados entre as pagadoras do sexo feminino, foram suficientes para gerar uma redução dos juros. Enquanto 3,7% das mulheres são inadimplentes, os homens apresentam um indicador de 4,2%”, detalha o Sebrae.

Uma pesquisa feita pela plataforma de crédito Simplic, com mais de 25 mil mulheres empreendedoras, mostrou que a maioria das empresárias tem entre 23 e 30 anos (40%). O levantamento foi feito com base em solicitações de crédito online e traçou algumas características que estão em mais evidências. 

Segundo o mapeamento, mais da metade das entrevistas trabalha de maneira autônoma. Além disso, apenas 20% declarou ter carteira assinada, 5,3% são aposentadas, 7,5% afirmaram ter emprego informal. Outra característica também levantada foi que as empreendedoras recebem em torno de R$ 2 mil e possuem o ensino médio completo (58,77%).

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As mulheres com diploma universitário somam quase 19%, seguido por pessoas com ensino médio incompleto (13,54%), ensino fundamental (6,39%) e sem qualquer ensino formal (2,36%). "As mulheres representam hoje a maior parte da população desempregada no Brasil e, ao mesmo tempo, chefiam 4 a cada 10 lares no país", explica Bruno Borges, gerente de Marketing da Simplic. 

No ranking da quantidade de empreendedoras por estado, o principal polo empreendedor feminino brasileiro está localizado na região sudeste, que foi responsável por 48,7% de todos os empréstimos online solicitados por mulheres com o objetivo de empreender, somando mais de 12 mil pedidos. Em seguida, aparece o Nordeste, com 27,12%, norte (8,27%), sul (8,27%) e centro-oeste (7,58%). 

Quando considerada a divisão por estados, a pesquisa identificou que São Paulo liderou com mais de 6,7 mil pedidos de crédito concedidos, seguido do Rio de Janeiro, que teve 3 mil solicitações direcionadas a novos negócios. Pernambuco ficou em 6° lugar na posição, com 4,12%, sendo o segundo na lista dos estados do Nordeste, logo atrás do Ceará (5,25%), e seguido pelo Pará (3,40%).

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Cada vez mais mulheres têm se lançado como empreendedoras no País. O caminho do negócio próprio é uma das alternativas para aumentar a rendimento ou até mesmo tornar a atividade como principal fonte de renda. Nos últimos quatorze anos, o número de empresárias subiu 34%, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Em 2014, o País tinha 7,9 milhões de empresárias.

Um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que é a principal pesquisadora de empreendedorismo do mundo, aponta que, em 2014, 51,2% dos empreendedores que iniciam negócios são mulheres, o que contribui para o aumento da autonomia financeira das mulheres.

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Além disso, a renda obtida pelas mulheres tem ganhado cada vez mais importância no orçamento familiar. Isso porque quatro em cada dez lares brasileiros são chefiados por mulheres, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicíios (PNAD). Dessas, 41% são donas de negócios próprios.

A estimativa do Sebrae é de o que o faturamento de 75% das empreendedoras chegue a R$ 24 mil por ano. Elas já ocupam 43,2% dos cargos de gerência nessas micro e pequenas empresas.

Um levantamento do Sebrae traçou o perfil das empresárias, que são sobretudo jovens: 40% delas são mulheres com menos de 34 anos que estão concentradas principalmente em quatro áreas de atuação: restaurantes (16%), serviços domésticos (16%), cabeleireiros (13%) e comércio de cosméticos (9%). A maior parte empreendem dentro de casa (35%).

Para incentivar o trabalho das mulheres que atuam no setor, todos os anos o Sebrae promove o Prêmio Mulher de Negócios, que premia as vencedoras com um curso de capacitação na área. O Sebrae avalia o relato dessas empreendedoras e os desafios enfrentados por elas para impulsionar os negócios.

O Sebrae ainda oferece formação para as mulheres que decidem entrar nesse ramo. Os cursos do órgão passam noções de empreendedorismo para o desenvolvimento de novos negócios. 

Fonte: Portal Brasil, com informações do Sebrae

Com objetivo de incentivar empreendedoras a contar suas histórias de sucesso a fim de inspirar outras mulheres, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está promovendo mais uma edição do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. A homenagem será realizada em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e a Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW), com apoio técnico da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

No concurso, três categorias serão levadas em conta: pequenos negócios, produtora rural e Microempreendedora Individual (MEI). Quem quiser participar precisa preencher uma ficha de inscrição, descrever a sua trajetória como empreendedora e ainda conseguir uma autoavaliação do negócio. Todos esses documentos precisam ser entregues até o dia 31 de março, quando encerram as inscrições, em uma das unidades do Sebrae ou enviadas pelo correio.  

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As pré-selecionadas passarão por uma série de etapas até chegar à final. As concorrentes vão ser avaliadas em aspectos de gestão (marketing e vendas, finanças, gestão de pessoas, inovação, empreendedorismo, entre outros) e do relato (visão de futuro, desafios para abrir o empreendimento, ideias inovadoras, crescimento dos resultados obtidos, perseverança etc.).

Na etapa estadual, as que tiverem a melhor pontuação, por categoria, receberão a visita de um verificador, que vai validar as informações apresentadas na autoavaliação de gestão do negócio e no relato. Na segunda, que é nacional, elas serão avaliadas por uma banca de juízes, que determinará quem será a vencedora de cada categoria. 

Ao todo, 81 candidatas participarão da etapa nacional, em que apenas nove serão premiadas. As ganhadores serão conhecidas em outubro, durante solenidade na sede do Sebrae Nacional, em Brasília (DF). Elas terão direito a uma viagem nacional para participar de uma missão técnica com foco em capacitação, a um certificado, ao selo de vencedora e ao troféu.

Em Pernambuco, o Sebrae fica localzado na Rua Tabaiares, número 360, bairro da Ilha do Retiro, no Recife. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 2101-8400. Confira o regulamento completo.

Um estudo divulgado no início desta semana pelo Serasa Experian mostrou que o Brasil tem um total de 5.693.694 mulheres empreendedoras. Diante dessa quantidade, a pesquisa concluiu que 43% dos donos de negócios brasileiros são do sexo feminino.

O levantamento também mostrou que, do total de empreendedoras no Brasil, mais de 70% são sócias de micro ou pequenas empresas. Quando são contabilizados os empreendimentos do tipo Micro Empreendedor Individual (MEI), o percentual sobe para mais de 98%. Em contrapartida, apenas 0,2% das mulheres são sócias de grandes negócios.

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Ainda de acordo com o estudo do Serasa Experian, a maior concentração de sócias brasileiras é encontrada na região Sudeste, com um percentual de 52,06% do total. A região Sul aparece em seguida (19%) e as nordestinas empreendedoras correspondem a 16,53%.

Curiosidade – Outra descoberta do estudo é que os nomes mais comuns entre as donas de empresas são Maria, Ana e Marcia.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) anuncia, em Brasília, às 11h desta terça-feira (25), as vencedoras nacionais do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. As empresárias buscam os troféus outro, prata e bronze, nas categorias Produtora Rural, Microempreendedora Individual e Pequenos Negócios.

A ação reconhece histórias de vida de mulheres empreendedoras que alcançaram o sucesso no mundo empresarial. Nesta edição, o Prêmio completa dez anos, registrando 6.987 inscrições, com 30 mil participantes a mais em relação ao ano passado.

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Trinta vagas gratuitas serão oferecidas para cursos de aperfeiçoamento profissional. Direcionadas para incentivar a atuação dos empreendedores autônomos, as qualificações são realizações pela Prefeitura do Recife, e as inscrições estarão disponíveis na próxima segunda-feira (13).

A ação é focada nos bairros que integram a Zona Sul da capital pernambucana. O objetivo é qualificar os pequenos empreendedores para o mercado de trabalho, por meio do apoio à comercialização e orientação para acesso ao crédito e a serviços financeiros.

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Os participantes devem ser empreendedores em algum tipo de atividade,  e ter idade maior de 18 anos, além de não possuir vínculo formal de trabalho. Também é necessário que eles dominem a leitura e a escrita.

Os interessados em participar deverão se inscrever na Escola Municipal Maria Sampaio, localizada na Avenida Pernambuco, sem número, no bairro do UR 1, no Ibura, Zona Sul do Recife. O procedimento terá que ser realizado às 19h, e, no ato, devem ser apresentados original e cópias dos seguintes documentos: Identidade, CPF, Carteira de Trabalho (para comprovação de que não há vínculo trabalhista), comprovante de residência e uma foto 3x4. As aulas serão realizadas na própria escola. 

A etapa estadual do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios em Pernambuco, realizada do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), conheceu as empreendedoras vencedoras nessa quinta-feira (28). Durante evento realizado em um espaço social no Recife, a proprietária do restaurante Flor de Mandacaru, em Petrolina, Jucilene Reis de Melo, e a gerente administrativo da Gmais Supermercados (que atua na Região Metropolitana do Recife), Sandra Arantes da Silva, foram as vencedoras. As conquistas ocorreram nas categorias Pequenos Negócios e Negócios Coletivos, respectivamente.

O prêmio recebeu 209 inscrições, em que as candidatas enviaram ao Sebrae relatos de vida empreendedora, servindo de exemplo para outras mulheres.Onze empresárias foram selecionadas para a grande final.Segundo o órgão, alguns dos aspectos que foram analisados para a escolha das vencedoras foram visão de futuro; ideias inovadoras e adaptação a novas tendências; ambiente participativo e agradável para quem trabalha no empreendimento; estabelecimento de relacionamentos duradouros com os clientes; e contribuição para o desenvolvimento de outras empreendedoras.

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O superintendente do Sebrae em Pernambuco, Roberto Castelo Branco, destacou a forte participação das mulheres no segmento empresarial. “A participação da mulher nos micro e pequenos negócios é quase de 50%. Esse dado é muito relevante, principalmente, se a gente levar em consideração que essa saída da mulher para o mundo dos negócios é muito recente”, frisou Castelo Branco, conforme informações da assessoria de comunicação do Sebrae no Estado.

As empresárias vencedoras comemoraram a conquista do prêmio. “É muito gratificante! E é claro que não foi uma conquista só minha, tenho uma equipe muito unida”, afirmou a empreendedora Jucilene Reis, de Petrolina, conforme informações da assessoria. “Pernambuco não tem uma história forte de associativismo. Agora, com esse prêmio, o microempresário vai ver que o associativismo é um caminho”, disse Sandra Arantes, gestora da Gmais Supermercados, grupo formado por 18 associados. “Ainda não caiu a ficha! Estou muito feliz!”, disse a empresária, também em depoimento a assessoria.



O prêmio



Participaram do prêmio empreendedoras com mais de 18 anos. A ação é dividida em duas etapas, que são a estadual, finalizada ontem, e a nacional, que será realizada no dia 7 deste mês, em Brasília.

Na etapa estadual, as empresárias receberam troféu, certificado e direito de uso do selo de vencedora estadual, além de curso na Matriz de Soluções Educacionais e/ou 16 horas técnicas de consultoria. Na fase nacional, as campeãs receberão troféus e ganharão uma viagem em território nacional para capacitação no segmento de empreendedorismo e/ou gestão empresarial. O evento recebe o apoio da Secretaria Especial de Políticas Para as Mulheres e da Federação das Associações das Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW), além da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). 



 

A Secretaria da Mulher da Cidade do Cabo de Santo Agostinho realizará, na próxima quinta-feira (20), um seminário de capacitação para mulheres da cidade. O encontro, que também é uma realização do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), acontecerá no Teatro Barreto Júnior, no centro da cidade, a partir das 13h.

Das participantes, 80 serão selecionadas para participar de cursos que serão oferecidos no período de 7 de novembro a 0 de dezembro, no Instituto Sebrae e na Associação Brasileira de Mulheres de Negócios (BPW- Brasil). Confira a programação dos cursos:

NOVEMBRO
07 A 10/11 – Sebrae - Curso Mulher Empreendedora
07 a 11/11 – BPW - Curso Políticas Públicas e Empreendedorismo da Mulher
16 a 18/11 - Sebrae – Curso Juntas Somos Fortes
16 a 18/11 – BPW - Curso Educação Financeira
21 a 25/11 – BPW - Alfabetização Digital

DEZEMBRO
28/11 a 02/12 – Sebrae - Curso Determinação Empreendedora
05 a 09/12 – Sebrae - Curso Aprender a Empreender

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