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Nos últimos anos, o setor de franquias tem se fortalecido no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising, a ABF. De 2021 para 2022, o mercado teve um aumento nominal de 14,3%, com faturamento superior a R$ 211 bilhões. Já para o 2023, a previsão é que o faturamento aumente entre 9,5% e 12%, além de 10% em unidades e 4% em redes.

Vitor Abreu, analista do Sebrae Pernambuco, explica que a franquia é um empreendimento em que o proprietário da marca e de um modelo de negócio está pronto para ser replicado. Então o empreendimento é um negócio ‘padronizado, produtizado e preparado para ser replicado seguindo uma determinada linha de padrões’, seja padrões de comunicação, de identidade visual, de operacionalização, de execução de um serviço ou de entrega de um produto. 

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São diversas marcas que contam com franquias, como o Boticário, McDonald's, Cacau Show, Sal e Brasa, Bonaparte, Yes Cosméticos, entre outros. São diversos setores que podem envolver o franchising e por isso atraem diferentes franqueados, que são os empreendedores que abrem a franquia, seguindo os padrões do franquiador.

“Existem vários modelos de negócio em franquia e a gente pode dizer que existem modelos de franquia para todos os tipos de empreendedor. Porém, algumas marcas definem especificidades de perfil [de franqueado]. Então não necessariamente a pessoa vai poder ser dona ou vai poder entrar em qualquer rede, em qualquer marca, porque algumas podem ter limitações ou delimitações”, explica Abreu.

As especificidades do perfil podem ir desde à experiência do empreendedor, quanto ao know-how prévio antes de entrar na franquia ou à capacidade de investimento. Independente destas exigências, o analista reforça que são diversos modelos que podem se adaptar a vários perfis de empreendedores. Esta forma de trabalhar é o que tem atraído mais profissionais para o mercado.

Vitor destaca que, com exceção do período mais sério da pandemia, os números de franchising nos últimos anos são de crescimento, seja em faturamento, ou em número de unidades franqueadas e de unidades franqueadas. Algumas pesquisas mostram até um aumento de faturamento maior do que o varejo, afirma o entrevistado:

“O franchise, em linhas gerais, sempre tem apresentado um crescimento. Mesmo que hora esse crescimento é um pouco mais acelerado, e hora um pouco menos, mas eles sempre apresentam um perfil de crescimento, inclusive quando a gente olha para faturamento. Na maioria das vezes o crescimento de faturamento no franchise é maior do que o crescimento do faturamento do varejo. Então isso é um indicador que mostra que o modelo de franquias é um modelo sólido.”

Na hora de investir, é comum ter muitas dúvidas de onde apostar. Abreu explica que o franchising oferece algumas vantagens, como uma segurança maior para o empresário, mesmo para quem está empreendendo pela primeira vez, pois a franquia segue um modelo padronizado, testado e aprovado. Então, o mercado é um ‘atalho’ em termos de forma de empreender, além de servir como um aprendizado na forma de operar um negócio. 

O franchising envolve diferentes tipos de setores, entre eles estão hotelaria e turismo, alimentação – food service e saúde, beleza e bem-estar, grandes destaques do ano de 2022, segundo pesquisa da ABF. O analista do Sebrae explica que estes segmentos reagiram positivamente após a pandemia em questões gerais, e com as franquias não foi diferente. 

O segmento de hotelaria e turismo teve uma alta de 24,5% entre 2021 e 2022. Já em alimentação e food service, o aumento foi de 21,5%, mesmo aumento do setor de saúde, beleza e bem-estar. Para o próximo ano, Vitor acredita que o franchising vai continuar na mesma linha da tendência de consumo mundial, sem mudar a rota e seguir com o crescimento de novas áreas.

“Os segmentos de saúde e bem-estar, você pega estética, por exemplo, atividades físicas, atividades de serviços em saúde… Tudo isso tem apresentado um crescimento muito grande. O próprio setor de saúde é recente no franchising, quando a gente compara com os outros, ainda está aprendendo e deve crescer muito ainda, porque a base é muito pequena, é um serviço novo”, declara o profissional.

O especialista também defende que o espaço de serviços ou de setores mais tradicionais, como de alimentos, também não devem perder a força no próximo ano. Mesmo com o surgimento de novos segmentos, as franquias conseguem se colocar mantendo seu crescimento. A expectativa para 2024 é positiva, assim como nos últimos dois anos. 

“Existe um otimismo hoje na economia, existe um otimismo também no franchising. Hoje, inclusive, o próprio franchising passa por um processo de amadurecimento muito grande. O que se espera é que as marcas estejam cada vez mais maduras. Não é só o crescimento do setor em si, mas também o amadurecimento. (...) Para que elas não só cresçam em quantidade, mas cresçam de forma sustentável, cresçam também em qualidade”, explica.

As expectativas não medem apenas o aumento de faturamento, mas um conjunto de pontos. Abreu destaca que a lei de franchising foi atualizada no final de 2019, mas, por causa da pandemia, ela só foi olhada a fundo em 2022. A Associação Brasileira de Franchising (ABF) também aparece positivamente no sentido de profissionalizar cada vez mais as redes, o franqueador e o franqueador.

Apesar do cenário otimista, o analista reforça que o empreendedor que deseja investir em uma franquia pesquise e estude com outros franqueados para conhecer como a rede funciona e se prepara antes de entrar nela. Mesmo com o mercado positivo, é importante ter cuidado na hora de decidir onde investir. 

O Sebrae e a ABF afirmam que o mercado de franquias apresenta grande capacidade de adaptação diante de adversidades na economia do Brasil, como a pandemia. O franchising se coloca, segundo as instituições, como um setor de “resiliência, um motor de crescimento e geração de empregos no país”.

A época de fim de ano movimenta o comércio com a chegada de festas como o Natal. Esse é o momento que muitos empreendimentos se destacam, inclusive os empreendimentos temáticos dessa estação, o comércio sazonal. Debora Machado percebeu essa oportunidade no comércio sazonal de fazer o seu próprio empreendimento.

A advogada Debora Machado de Souza, de 31 anos, é a proprietária da Natal Decor, uma empresa de aluguel de árvores de natal e criadora de decorações natalinas. A empresa existe desde de 2020, em Gravataí, no Rio Grande do Sul e conquista muitos clientes nestes últimos meses do ano.

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Então formada em direito, Debora acabou despertando interesse por uma área tão diferente, que é design e decoração, pela relação da sua família com o Natal. Hoje, sua mãe, Marilene Machado Souza, também é sócia da empresa. 

“O Natal sempre foi uma tradição muito forte na nossa família, a montagem da árvore e a realização de mesa posta para ceia. Eu sempre gostei muito de enfeitar a casa para o Natal é uma data que me remete a felicidade e a união da família e na nossa eu sempre era a responsável por arrumar toda a decoração para a noite de Natal”, conta a empresária.

Juntas, mãe e filha uniram seu amor pela época natalina e, em 2020, resolveram dar vida a Natal Decor, uma empresa de aluguel de árvores, guirlandas e arranjos, além da montagem e desmontagem das decorações. As sócias queriam trazer praticidade para as pessoas que possuem uma realidade ocupada.

Sócias da Natal Decor, Debora Machado de Souza e Marilene Machado Souza. Foto: Cortesia.

O empreendimento deu mais do que certo. Mesmo tendo enfrentado a pandemia do COVID-19, o comércio sazonal se mostrou forte o suficiente para se manter em pé. Logo no seu ano de lançamento, elas trabalharam com uma influencer que divulgou a loja e tudo foi feito de forma bem limitada.

“A gente trabalhou com uma influencer aqui da região mesmo que lançou a loja. E aí, a gente atendeu ali um pessoal bem restrito, com máscara e tudo, né? Então, foram bem poucos clientes ainda, porque era algo muito novo, o pessoal ainda não conhecia o nosso trabalho, foi mais para dar o start, porque já era uma coisa que a gente vinha pensando há um tempo, mas por conta da pandemia não queria começar’, explica Machado.

Já com essa vontade antiga, elas iniciaram o primeiro ano de trabalho da forma que conseguiram. Debora conta, ainda, que o ano passado foi o primeiro ano em que a empresa teve mais movimento. Mesmo trabalhando como advogada durante o ano, quando chega a temporada do Natal, ela se desdobra para fazer suas duas funções.

“A demanda é sempre grande, pois cada vez mais as pessoas têm procurado o serviço de aluguel. Acredito que a praticidade seja um dos motivos de optarem pelo aluguel, assim como a falta de espaço para guardar tanto volume de enfeites quanto a árvore”, diz a advogada.

“Esse ano a gente não deu conta de tanto pedido que teve, tanto que eu estou tendo que recusar agora porque a gente não tem agenda. Tanto que a gente teria que atender aos clientes para o meio de dezembro”, continua.

Os números comprovam essa procura. A demanda de 2023 aumentou comparada com o último ano, segundo a dona da Natal Decor, os pedidos quadruplicaram em relação a 2022. Não é fácil dar conta de tanta demanda sozinhas, mas a satisfação de ver seu trabalho completo compensa.

“Não é fácil, especialmente esse ano que tivemos um aumento nos pedidos, mas meu horário é flexível e é reconfortante ver o nosso trabalho ser reconhecido. Ver a reação das pessoas em ter uma árvore linda em casa, tanto adultos, quanto crianças quando olham a árvore ficam encantados, maravilhados e felizes, é a verdadeira magia do Natal tomando conta das pessoas”, afirma Debora.

O Natal Decor mostra que o empreendimento sazonal tem sua força e tende a crescer ainda mais, gerando empregos e movimentando o comércio. A dona reforça que 2024 será, provavelmente, o primeiro ano em que irão contratar funcionários para ajudar a atender toda a demanda que recebem.

Os jovens moradores do Grande Recife terão a oportunidade de se formar em panificação pelo projeto "De Grão em Pão", oferecido pela Fundação Bunge. A ação tem como principal objetivo qualificar jovens de 18 a 29 anos nas áreas de panificação, culinária e confeitaria. Além de suprir a demanda por profissionais no setor de panificação, o projeto também se concentra em fornecer oportunidades de capacitação para uma faixa etária frequentemente desempregada no Brasil.

Neste programa, 20 alunos serão escolhidos no Recife para participar. Eles passarão por um mês de formação socioemocional e, posteriormente, 15 jovens serão selecionados para continuar com a formação técnica. Durante o projeto, os participantes receberão apoio para despesas de transporte e alimentação, bem como todo o material necessário para as aulas técnicas, que serão ministradas por chefs renomados.

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Após a conclusão do curso, esses jovens serão encaminhados para oportunidades de trabalho em padarias, em parceria com o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado de Pernambuco. O "De Grão em Pão" faz parte do programa "Comunidade Integrada", que busca promover o desenvolvimento sustentável em áreas onde a Bunge atua, com foco na geração de renda. Este projeto conta com o apoio de diversos parceiros, incluindo a Academia Bunge, Harald Chocolates, Instituto Gastronômico das Américas (IGA), Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado de Pernambuco e Associação dos Industriais de Panificação de Pernambuco.

O programa terá duração de 12 meses, com várias etapas, como seleção dos 20 participantes, preparação socioemocional, qualificação profissional para os 15 finalistas, imersão prática no mercado de panificação e confeitaria, formatura, integração no mercado de trabalho e acompanhamento de carreira profissional com orientação da Fundação Bunge.

Em quatro capitais do país as mulheres já são mais de 45% dos CNPJs ativos como Microempreendedor Individual (MEI). Em São Paulo-SP são cerca de 547.935 mulheres, em Brasília-DF 63.011, em Porto Alegre-RS 120.858 e Salvador 127.255. Mostrando assim toda representatividade feminina no MEI. 

De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), algumas atividades concentram a maior parte das mulheres empreendedoras, são elas: alimentação, moda e beleza e serviços. 

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As 5 atividades mais populares entre mulheres são:

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios

Cabeleireiros, manicure e pedicure

Promoção de vendas

Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar

A ONG Junior Achievement e a Fundação Western Union estão organizando o projeto Mulheres Empreendedoras focado em incentivar e capacitar mulheres a gerenciar seu negócio. O curso é gratuito e acontece de forma online em junho para mulheres de 18 até 35 anos.

O período de inscrições vai do dia 10 a 28 de maio, pela página do projeto. Candidatas em vulnerabilidade social, racial, LGBTQIAP+, migrantes e refugiadas terão preferências nas vagas. O curso terá duração de quatro semanas e as aulas acontecerão semanalmente ao vivo.

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Após finalizar todas as aulas, 60 mulheres serão selecionadas para participarem de uma Jornada Empreendedora de quatro dias, também online. Nestas aulas, em julho, o conteúdo será aprofundado para garantir o sucesso do negócio.

A startup ioTree de Pernambuco, com sede no Porto Digital do Recife, foi selecionada para estar entre os participantes do programa startups ALPHA do Web Summit Rio de 2023. O evento terá sua primeira edição no Brasil nos dias 01 a 04 de maio, no Rio de Janeiro, e trará diversos profissionais e empresas destaque na área de tecnologia e inovação.

O projeto que irá representar Pernambuco conta com uma plataforma de serviços para cidades inteligentes (smart cities) movimentada por energia solar e colabora com cinco dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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A ioTree possui um mobiliário inteligente com formato de árvore e defende o uso de recursos sustentáveis para fazer inovação. Nas cidades, oferecem espaços para carregar celular e roteador de internet. Durante a noite, a startup disponibiliza iluminação pública de baixo consumo, em diversas cores.

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A primeira estação da ioTree foi estabelecida na Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, em 2019. Hoje elas estão também em unidades escolares do estado de Pernambuco, disponíveis para uso de professores e estudantes. A meta para o mês de maio é plantar novas árvores tecnológicas no Rio de Janeiro.

Muito aguardado após o carnaval pelo comércio, o período de Páscoa se aproxima e costuma movimentar o setor de doces e confeitaria pela tradição de presentear o outro com ovos de chocolate e bombons. 

Para entrar aproveitar o clima de festa e empreender nessa área, o Leia Já separou sete cursos online com aulas gratuitas ou por preço módico. Confira a lista de qualificação:

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1. Curso de Introdução à Confeitaria Básica

Oferecido pelo iPED Cursos, as aulas pretendem dar um norte àqueles que não estão acostumados com o setor de doces ainda. Seus assuntos abordam a história da confeitaria no mundo, sobre merengues e geléias, pasta americana, fondant, glacê real e massa para tortas.

A versão gratuita possui quatro encontros online com carga horária de 10 horas e certificado digital para incrementar seu currículo. Para se inscrever, os interessados podem acessar o site do iPED.

2.  Curso de Introdução ao Chocolatier

Para se aprofundar nos chocolates, a Introdução ao Chocolatier aborda mais sobre os tipos de chocolates, os procedimentos que podem ser feitos e ainda conta com duas aulas ensinando a fazer bombons maciços e barrinhas e a fazer bombons recheados.

O curso é 100% em vídeo com uma carga de 5h divididas em quatro aulas. Há atividades e grupo de estudo para os inscritos, que também recebem certificado digital. Também do iPED Cursos, é possível fazer sua inscrição pela página do curso.

3. Curso de Confeitaria Básico

Pensando naqueles que querem aperfeiçoar seu conhecimento ainda mais na confeitaria, este curso tem 50h de carga horária e trará as noções fundamentais da confeitaria, da profissão, da história, higiene da cozinha, utensílios e alimentos, pesos e medidas; utensílios e eletrodomésticos, recheios, receitas clássicas, e muito mais.

Promovido pelo Prime Cursos, as aulas são oferecidas de forma gratuita porém, neste caso, a emissão do certificado só é feito através do pagamento de uma taxa no valor de R$ 54,90 + frete. Para se inscrever basta acessar o site da fornecedora.

4. Curso de Brigadeiros Gourmet

Disponibilizado pela Prime Cursos, as aulas de Brigadeiros Gourmet ensinará o passo-a-passo de como fazer sete receitas de brigadeiros gourmet, são eles o red velvet recheado;, o prestígio, a paçoca, o leite em pó, o creme de avelã, a floresta negra e kit kat.

Com 10h de carga horária, as aulas são mais objetivas para passar o conhecimento prático de um dos carros chefes da confeitaria. Neste caso, também, as aulas são gratuitas, mas com a taxa de R$ 54,90 + frete para emissão de certificado. Interessados podem acessar o site da Prime Cursos para se inscrever.

5. Merengues e Cremes Clássicos

Pelo preço módico, o curso de Merengues e Cremes Clássicos visa capacitar o aluno a diferenciar os tipos de merengues, a diferenciar técnicas de cremes bases da confeitaria, a utilizar coberturas e a fazer doces glaçados e manusear bicos e outros utensílios de decoração.

Ofertado pela GoKursos, as aulas somam uma carga horária de 15h com direito a certificado ao fim do curso. É possível se inscrever pela taxa de R$ 19,97 pelo portal online.

6. Utilização de Chocolate e Cremes na Confeitaria

Muito necessário no setor dos doces, o chocolate é o carro principal para empreender nessa área. O curso procura relembrar a origem do chocolate, classificar os chocolates segundo seu percentual de cacau, e​​​xplicar a temperagem do chocolate, listar os diferentes tipos de cremes utilizados na confeitaria e muito mais.

Trazendo um conteúdo objetivo, a aula tem 8 horas de carga horária e duas unidades com infográficos, e-books, vídeos, exercícios e outros. Para se inscrever, basta acessar o site da GoKursos e realizar o pagamento de R$ 19,97.

7. Calda e Merengue: Ovos e Açúcar na Confeitaria

Completando a jornada de conhecimento na confeitaria, o curso de Calda e Merengue ensina os alunos a identificar as massas feitas a partir dos merengues, conhecer a parte histórica do açúcar, diferenciar os tipos de caldas, caramelos e seus usos e identificar os tipos de açúcar e seus substitutos.

São 8 horas totais de curso com duas unidades e direito a certificado. As aulas possuem uma metodologia dinâmica com várias ferramentas para ensino. Pelo preço módico de R$ 19,97, interessados podem se inscrever no curso pela página GoKursos.

Com mais de um milhão de visualizações no Instagram, Gorete Nogueira, conhecida como Gorete dos Bolos, se tornou uma das figuras mais procuradas nas primeiras semanas de fevereiro. Em cima de uma moto, ela equilibra bolos que chegam a pesar 30 quilos.

Em conversa com o LeiaJá, Gorete Nogueira explicou que começou a fazer salgadinhos para ajudar a cuidar de sua filha, em Mauriti, interior do Ceará, mas as pessoas pediam muito por bolos. Há 17 anos fazendo o doce, Gorete conta que não tinha fogão a gás, então fazia seus primeiros bolos em uma chapa em cima de um fogão à lenha.

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“Por vários anos eu entreguei os bolos a pé, era só aqui pelo sítio onde eu moro. Quando a gente conseguiu comprar nossa primeira moto velhinha, cerca de nove para dez anos, eu tinha terminado um bolo em cima da hora e a cliente já estava esperando a encomenda. Aí eu disse: 'vamos embora, levar esse bolo de moto, vai dar certo’, e deu”, contou Gorete ao lembrar do início de tudo.

A ideia salvou o tempo de entrega e ajudou a conquistar clientes que viviam mais distantes. Gorete, que sempre foi responsável por colocar a comida na mesa de seus dois filhos, passou a aprender técnicas de cozinha aos poucos e estudar receitas. “Sou muito grata, é através desses bolos que eu criei meus dois filhos”, diz.

A boleira passou a gravar os vídeos em cima da moto há dois anos, quando comprou um celular que suportasse o aplicativo Instagram, mas afirma que nunca imaginou que iria se tornar viral por causa disso. Em relato, ela conta que chegou a adoecer por ansiedade por causa da quantidade de atenção que estava recebendo.

“Fiquei surpresa, quase louca. Eu e minha filha sofremos de ansiedade, até adoecemos mas graças a Deus estamos bem e muito felizes com tudo”, conta ela, que agora possui mais de trinta mil seguidores no seu perfil. Após o viral, Gorete dos Bolos se tornou procurada por muitas pessoas que queriam apoiar seu trabalho: “Hoje, depois de tudo isso, fechei diversas parcerias com empresas boas, ganhei alguns equipamentos que eu não tinha condições financeiras de comprar, como uma panela de recheios, bailarinas, embalagens, e os pedidos aumentaram. Para o futuro, eu desejo conseguir nosso tão sonhado transporte para entregar nossos bolos, é a nossa meta. Depois da viralização eu ganhei mais cursos para aprender novas técnicas e me qualificar mais, que era uma coisa muito desejada a muito tempo”, completa.

Gorete Nascimento incentiva outras pessoas a irem atrás do que querem: “Quando a gente realmente deseja algo, que a gente não fique esperando a oportunidade cair do céu. Que a gente possa, de forma mais simples que seja, que a gente crie a oportunidade. Que a gente vá atrás, batalhe, se esforce. Assim a gente consegue realizar os sonhos e surgem oportunidades melhores, como está acontecendo agora na minha vida.”

Empreendedoras do país estarão reunidas amanhã (22), às 9h na FecomercioSP, para uma troca de experiências, network e em busca de oportunidades para o crescimento de seus negócios. Na terceira edição do ‘Liberdade para Empreender – Protagonismo Feminino nos Negócios”, o evento presencial e gratuito completa três anos sob a promoção do CMEC.

O CMEC (Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura) atua como fórum de estudos e desenvolve projetos sociais para as mulheres empreendedoras. Também é um órgão da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

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Com presença confirmada de diversas personalidades e lideranças femininas que se destacam no mundo dos negócios, o evento terá painéis de conteúdos diversos e homenagens a empreendedoras e aos convidados especiais, que vão estimular a discussão de diversos temas, além do compartilhamento de suas jornadas no empreendedorismo.

Entre os painéis, já estão definidos: gestão e crédito sustentável; mulheres que inspiram; de startups a unicórnios; mulheres no agronegócio e inteligência emocional. No ano passado, registrou mais de dez horas de conteúdo e discussão. “Nosso objetivo é fazer com que mais mulheres alcancem o sonho da independência financeira e profissional. Para isso, o CMEC está estruturado em apoiar, capacitar e melhorar o ambiente de negócios e as condições para as empreendedoras”, disse a empreendedora Ana Claudia Badra Cotait, presidente do CMEC. Ela faz parte do Comitê de Empreendedorismo Feminino do Ministério da Economia e do Conselho do Fórum Nacional da Mulher Empresária da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A agenda e a programação estão disponíveis no site do evento. A FecomercioSP está localizada na Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo – SP.  

 Homenagens  

A valorização da mulher empreendedora está no topo da proposta do Liberdade para Empreender. Desde sua primeira edição, o evento promove, por meio de homenagens, o reconhecimento a mulheres que se destacam em seus nichos por meio dos prêmios “Tarsila do Amaral” e “Empreendedora Revelação”. O prêmio Tarsila do Amaral homenageia empreendedoras atuantes em diversas áreas do mercado. Já o prêmio "Empreendedora Revelação" é voltado para as empreendedoras com projetos diferenciados e transformadores. Elas são escolhidas por meio de inscrição em concurso. O júri é formado por representantes da CACB, Facesp, ACSP e entidades parceiras como a FACSP. As inscrições e regulamento para esta premiação estão disponíveis no site oficial do CMEC.  

Recorrentemente me deparo com pessoas de 30, 40 anos que dizem ser “muito tarde para empreender”, como se suas vidas já estivessem no fim. Quando me dizem isso, trato sempre de dissuadi-las da ideia e mostrar que, ao contrário, todo dia é um ótimo tempo para começar a empreender. Quem acha que está fora da idade está se impondo uma limitação inexistente. O empreendedorismo, que leva ao sucesso e à prosperidade, é uma atividade democrática e abrangente, que aceita qualquer um que a deseje de verdade.

Ora, temos grandes exemplos de empreendedores que iniciaram grandes projetos já com idade avançada. Roberto Marinho fundou a Globo aos 60 anos; John Pemberton descobriu a fórmula da Coca-Cola aos 55; Silvio Santos, que fora vendedor, criou o SBT aos 50; e a primeira franquia da rede KFC foi vendida por Harland Sanders quando este tinha 62 anos de idade. Isso para citar apenas alguns poucos nomes. O que essas pessoas têm em comum? Primeiramente, são empreendedores obstinados que tinham grandes desejos e que lutaram para torná-los realidade. Também são pessoas que reuniram as habilidades e competências para seguirem em frente em seus propósitos. Principalmente, eles jamais desistiram.

Eu, por exemplo, já passei dos 50 anos, e nem por isso me sinto “fora de hora” para empreender. Como sou inquieto, inconformado, um obstinado patológico, digo que minha vida empreendedora está começando de verdade agora. Sei que ainda tenho muito a criar, conquistar, realizar, e vou fazer tudo isso com garra, determinação e muito trabalho. Sempre defendo que empreendedorismo não é só uma atividade empresarial, mas um estilo de vida, um modo de pensar e agir. Assim sendo, não há idade para empreender. Há, sim, vontade.

A plataforma de capacitação profissional gratuita “Eu Capacito” oferece cursos on-line para empreendedores. Os conteúdos são fornecidos por instituições como Google e Serasa Experian.

Os cursos – descritos abaixo - tem como objetivo auxiliar empreendedores no gerenciamento de deus negócios.

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Gestão financeira de empresas (Fiap) - Os alunos irão aprender sobre administração financeira, risco financeiro, decisões de estrutura e custo de capital.

Empreendendo para ser encontrado por clientes (Google) - No curso ensina o básico sobre como funciona os motores de pesquisa, pesquisa orgânica e paga, além do Google Search console.

Orientação financeira e empreendedorismo (Serasa Experian) - São abordados temas como elaboração do orçamento doméstico, definição de metas familiares, fundo de emergência e renegociação de dívidas. Os conhecimentos podem ser aplicados no ambiente familiar ou de negócios.

Empreendedorismo criativo (IDP) - O curso orienta o empreendedor em como usar a criatividade para expandir o negócio com estudo de caso.

Empreendedorismo e a segmentação de campanhas (SalesForce) - O curso traz introdução sobre segmentação por público em campanhas de marketing, além de ferramentas e automatização.

Os interessados podem se inscrever através do site Eu Capacito

Costuma-se definir empreender como criar soluções para problemas atuais. Vem da identificação de uma “dor” – entendida como algo a ser sanado – e o desenvolvimento de um “remédio”. Tarefa que exige, acima de tudo, atenção e dedicação. Abrir mais uma empresa, qualquer um pode abrir; estabelecer um empreendimento que, de fato, cause real transformação é para os mais dispostos.

É preciso também ressaltar que todos podem desenvolver o espírito empreendedor, basta que este seja estimulado adequadamente. Costumo conceituar o empreendedorismo como a atividade de “transformar pensamentos em ação e sonhos em realidade”. Tudo começa de uma ideia, e deve se concluir com a atitude. Para essa ideia inicial, o empreendedor precisa identificar um problema a resolver. Como fazê-lo? É preciso ter uma visão muito ampliada e uma capacidade de percepção desenvolvida. Por vezes, simples acontecimentos do dia a dia são um “start” para uma oportunidade de empreender. Experiências pessoais, observações da realidade em que a pessoa está inserida, relatos de terceiros, tudo isso pode servir de inspiração. Por que é preciso resolver tal problema? Quais os benefícios de desenvolver uma solução? Qual o impacto disso na sociedade? Essas perguntas ajudam a refletir.

Depois de identificada a tal dor, é hora de se fabricar o remédio. Assim como um fármaco real, a solução para a dor de que falamos tem que ser idealizada, pesquisada, projetada, desenvolvida, testada, adequada, para, enfim, ser posta no mercado. Todo esse processo parece demorar muito, mas o ideal é que seja feito de forma célere. É preciso, no menor tempo possível, desenvolver um protótipo do produto ou serviço em questão e validá-lo. Assim, é possível rapidamente fazer correções e adequar às reais necessidades do público consumidor. Mesmo depois do tal “remédio” pronto e lançado, é preciso continuar a perceber as reações do público e suas necessidades, para realizar eventuais modificações e atualizações. Tudo, no fim, depende do usuário.

Todo empreendedor precisa ser, de fato, um visionário. Perspicaz, atento e ágil, ele deve antecipar tendências e saber identificar oportunidades. Assim, ele não só cria maneiras de gerar emprego, trabalho e renda, mas também, e mais importante, deixa sua marca na realidade em que está inserido. É sobre criar e transformar coisas relevantes e de impacto social.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta segunda-feira (14), o curso virtual “Bora Empreender”. Para participar, os interessados devem se inscrever através do site da instituição.

Gratuito, o curso visa estimular o aluno a criar empreendimentos pessoais e negócios alinhados ao seu projeto de vida, como também “estimula o desenvolvimento de características que colocam as pessoas como protagonistas da própria história”, explica, por meio de nota, o Sebrae.

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A capacitação tem 40 horas de duração e pode ser concluída em 60 dias. Ao final, os participantes ainda receberão um certificado de conclusão. Confira mais detalhes sobre a qualificação no site do Sebrae.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Facebook, anunciou, nesta sexta-feira (23), um evento on-line que almeja promover o empreendedorismo. A ação será de 26 a 30 de outubro, durante a programação do Mês da Inovação.

O 'Impulsione com Facebook e Sebrae: conectando pequenos negócios' é gratuito e visa promover a capacitação dos empreendedores. Serão oferecidos cursos e palestras em inovação, gestão, planejamento, finanças, marketing digital e vendas on-line, com conteúdos adaptados para as necessidades atuais dos micro e pequenos empresários de diversos setores.

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O evento será conduzido em três pilares: Inspiração, Capacitação e Consultoria. Os conteúdos poderão ser assistidos ao vivo ou a qualquer momento e os interessados podem conferir a programação completa e os horários das consultorias no site do Impulsione com Facebook e Sebrae: conectando pequenos negócios.

O Brasil caminha, em 2020, para registrar o maior número de empreendedores de sua história. Não exatamente por vocação, mas principalmente por necessidade. Nos nove primeiros meses deste ano, o número de microempreendedores individuais (MEIs) no país cresceu 14,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 10,9 milhões de registros.

Foram 1.151.041 novas formalizações entre o fim de fevereiro, pouco antes do início da pandemia, até o fim de setembro, segundo dados do Portal do Empreendedor, do governo federal. Somados às mais de 7,5 milhões de micro e pequenas empresas, esse setor representa 99% dos negócios privados e 30% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) do país.

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Impulsionados pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, os brasileiros estão buscando na atividade empreendedora uma alternativa de renda. Com isso, uma estimativa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que aproximadamente 25% da população adulta estarão envolvidos, até o fim do ano, na abertura de um novo negócio ou com uma empresa com até 3,5 anos de atividade.

"O desemprego está levando as pessoas a se tornarem empreendedoras. Não por vocação genuína, mas pela necessidade de sobrevivência", diz Carlos Melles, diretor-presidente do Sebrae. Comemorado nesta segunda-feira (5), o Dia da Micro e Pequena Empresa marca também um dos momentos mais desafiadores para os pequenos negócios no país.  

"Embora seja um dia de celebração para os micro e pequenos negócios, vivemos um momento muito difícil, onde a micro e pequena empresa está dentro de um redemoinho causado pela pandemia. Estamos começando a ter que voltar a pagar os impostos que foram suspensos por alguns meses, entre abril e setembro, e o acesso a crédito ainda é um dos principais problemas", acrescenta Melles.

O diretor-presidente do Sebrae vem defendendo que as medidas de estímulo aos pequenos negócios sejam prorrogadas. Com o fim do prazo do adiamento do pagamento de impostos, como o Simples Nacional, Melles vem trabalhando para que o Congresso Nacional aprove medida que concede moratória aos tributos suspensos entre os meses de abril e setembro. Ele não descarta, inclusive, a necessidade de uma anistia aos empreendedores. "A gente tem a expectativa de que o governo perceba que se não azeitar esse contingente que segura o Brasil, vamos ver muitos negócios sendo encerrados".

Dados do Ministério da Economia mostram que as empresas optantes do Simples Nacional geram mais da metade dos empregos formais (cerca de 55% do estoque de empregos formais) e participam de 44% da massa salarial.

Inovação na crise

Apesar do contexto adverso para os negócios em geral, pequenos empreendimentos estão implementando inovação para enfrentar a crise. Levantamento feito pelo Sebrae na última semana de agosto mostra que as vendas online continuam em alta entre as micro e pequenas empresas que têm utilizado canais digitais, como as redes sociais, aplicativos ou internet como plataformas para comercialização de produtos e serviços. Enquanto no levantamento feito no fim de maio, 59% das empresas utilizavam esses canais, atualmente esse percentual chega a 67%. Entre os empresários ouvidos, 16% passaram a vender por meio de ferramentas digitais a partir da chegada do novo coronavírus ao país.

A microempresária Danyelle Mecenas Ferreira, dona de uma loja de moda feminina em Porto Nacional (TO), conta que o início da pandemia provocou um susto grande. "Eu parei nas primeiras semanas, mas logo depois, mesmo com a loja ainda fechada, comecei a fazer delivery, e aproveitei para fazer cursos de formação no Sebrae", conta.

Depois de um treinamento em marketing digital e sua aplicação na rotina da empresa, ela conseguiu dar a volta por cima. "Investi muito na internet, na interação pelas redes sociais com cliente, fazendo live sobre moda. Por incrível que pareça, fiquei melhor do que estava antes, consegui vender mais", conta. Para dar conta do aumento da demanda, ela contratou um novo funcionário, apenas para gerir as redes sociais da empresa. 

Estímulo 

Um movimento de empresários, liderado por Abílio Diniz, Eduardo Mufarrej e Luciano Huck, entre outros, criou, ainda em abril, uma entidade privada sem fins lucrativos para arrecadar recursos e doações que estão sendo usados na forma de crédito rápido e fácil, além de cursos de formação para estimular pequenos negócios a se manterem durante a crise. Batizada de Estímulo 2020, a iniciativa já concedeu 670 empréstimos, que totalizam cerca de R$ 23 milhões, com mais de 480 empreendedores contemplados.

Entre eles está a empresária Renata Schver, sócia de uma agência de turismo na capital paulista. A crise fez a empreendedora fechar o escritório e demitir cinco funcionários. "Tinha uma reserva, mas não era suficiente para o nível de despesa naquele momento. Minha irmã, que é minha sócia na agência, viu um post no Instagram com a oferta do crédito e logo fomos contempladas. Não exigiram garantia, que é sempre o principal empecilho para obter empréstimos nas grandes instituições financeiras", conta.  

"Diante da escalada da crise, com um monte de empresas fechando, o objetivo do projeto, como primeiro pilar, era conceder  crédito, para que as pessoas não fossem à falência e conseguissem continuar girando as empresas. O segundo pilar era educação, com a oferta de cursos por meio de parcerias. Assim, mesmo que a gente não conseguisse atingir todo mundo com crédito, seria possível prover o empreendedor com informações e conhecimentos sobre como gerir o negócio no meio da pandemia", explica Fabio Lesbaupin, diretor de operações e tecnologia do Estímulo 2020.

Para viabilizar as operações de crédito, o Estímulo 2020 firmou parcerias com fintechs, empresas de tecnologia financeira que, por meio de uma plataforma que cruza informações sobre dados cadastrais e perfil de crédito das empresas, consegue fazer uma rápida pré-aprovação do empréstimo. "O diferencial é que não pedimos garantias, apenas um bom histórico de crédito anterior à pandemia", afirma Lebauspin.

O empresário Eufrásio de Sousa conheceu a Estímulo 2020 quando estava em um período crítico de sua vida, com muitas dívidas e o negócio fechado. Há quatro anos, ele é dono de um pequeno restaurante localizado perto da Avenida Nações Unidas, em São Paulo. No estabelecimento, o cliente pode pedir um espeto junto com três acompanhamentos, que podem ser arroz, feijão e batata ou outro prato do cardápio. Com seis funcionários, ele conseguiu manter o negócio por causa do empréstimo obtido. 

"Estava assistindo ao telejornal e tomei conhecimento da oportunidade. Já tinha tentado no Santander e no BNDES, sem sucesso", relata. Três dias após fazer o cadastro, ele recebeu um retorno positivo para o empréstimo, com juros de 0,53% ao mês, três meses de carência e um total de 15 meses de prazo para quitação, sem exigência de garantia. "Eu repus o estoque, paguei fornecedores, mantive os funcionário e retomei a operação", celebra. O faturamento ainda é apenas 50% do período anterior à pandemia, mas ele demonstra otimismo com o futuro da economia do país.  

Pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas  (Sebrae) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que as mulheres empreendedoras demonstraram maior agilidade e competência ao implementar inovações em seus negócios, na comparação os homens criadores de negócios. De acordo com o levantamento, durante a pandemia da Covid-19, a maioria das mulheres (71%) faz uso das redes sociais, aplicativos ou internet para vender seus produtos.

Já o percentual de homens que utilizam essas ferramentas é bem menor: 63%. Essa vantagem das mulheres diante dos empresários também foi verificada no uso do delivery e nas mudanças desenvolvidas em produtos e serviços.

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Realizada entre os dias 27 e 31 de agosto, a pesquisa revelou que a maioria dos empresários registrou uma diminuição do faturamento mensal, a partir do início da pandemia, com uma situação ligeiramente pior para as mulheres (78%), em comparação com os empresários do sexo masculino (76%). Por outro lado, elas passaram – por força das medidas de isolamento social – a utilizar mais as vendas on-line do que os homens (34% delas contra 29% dos empreendedores).

As mulheres donas de negócios também inovaram mais na oferta de seus produtos e serviços (11%) contra 7% dos homens; elas ainda usaram mais os serviços de delivery (19%), enquanto 14% dos empresários passaram a adotar essa mesma estratégia.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, esse fenômeno pode ser explicado, em grande parte, graças ao nível de escolaridade das mulheres empreendedoras. “As mulheres são mais escolarizadas do que os homens: 63% delas têm nível superior incompleto ou mais, contra 55% dos homens com esses mesmos níveis de escolaridade”, comentou, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Outra possível explicação pode estar, segundo o presidente do Sebrae, no fato de que o percentual de mulheres jovens empreendendo é maior do que o de homens (24% delas têm até 35 anos contra 18% deles). Ainda de acordo com os dados da pesquisa, as mulheres têm se mostrado mais avessas a empréstimos bancários do que os homens.

Desde o início da crise, 54% dos empresários do sexo masculino buscaram crédito enquanto a proporção de mulheres é praticamente a oposta: 55% delas não buscaram empréstimos. Outro aspecto que também mostra uma diferença significativa de comportamento entre homens e mulheres é o percentual de endividamento. Enquanto a maior parcela dos empresários (37%) tem dívidas/empréstimos em dia, a parcela mais representativa das mulheres é aquela que afirma não ter dívidas (36%).

O levantamento também foi baseado no local de trabalho dos empreendedores. Em sintonia com dados históricos do Sebrae, o último levantamento mostrou que há uma predominância das mulheres em empreendem em casa (35%), em comparação com os homens (29%). Em geral, essa situação se dá em razão de as mulheres buscarem compatibilizar a rotina do negócio com as demandas da família.

A pesquisa também revelou que a maioria dos empreendedores está em processo de reabertura, com ligeira vantagem para as mulheres (76%) em relação aos homens (75%). Além disso, as mulheres estão mais pessimistas quanto ao retorno da clientela: 68% delas contra 61% dos homens acham que menos da metade dos clientes voltarão em 30 dias.

Empreendedores masculinos e femininos também acreditam que a situação econômica do País voltará ao normal em 11 meses. Dados da pesquisa apontam que seis em cada dez empreendedores (ambos os sexos) tiveram que implementar mudanças para continuar a funcionar, por causa da crise. Apenas uma minoria dos empresários (8%), de ambos os sexos, disse que demitiu nesse período de crise, com os homens tendo demitido, em média, três funcionários e as mulheres, dois.

A maior parte dos empresários, em ambos os sexos, não tomou nenhuma medida em relação aos funcionários. Entre os que adotaram, 32% das mulheres optaram por suspender o contrato de trabalho, enquanto 27% dos homens também fizeram isso.

Além disso, boa parte dos profissionais não sabe da opção de pedir empréstimo pela maquininha de cartão (53% das mulheres e 43% dos homens). Apenas 2% dos empresários (ambos os sexos), que conheciam essa opção, fizeram o pedido.

Ainda de acordo com a pesquisa, seis em cada dez empresários que buscaram empréstimos não tiveram sucesso. Apenas 22% dos homens e 23% das mulheres conseguiram empréstimos.

A maior parte dos empresários (22% dos homens e 17% das mulheres) alega que o banco não informou o motivo para a não concessão do empréstimo, mas outra parte expressiva (16% dos homens e 17% das mulheres) apontou como principal motivo o CPF negativado ou com restrição. Enquanto a maior parcela dos empresários do sexo masculino (31%) está em atividade há mais de 10 anos, a maior parte das mulheres (27%) atua no mercado entre dois e cinco anos.

O estudante Renan Bolsonaro, filho número quatro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quer aproveitar o seu sobrenome para conseguir fazer dinheiro. Nesta segunda-feira (31), Renan se reuniu com o secretário de Cultura, Mario Frias, para tratar de eventos de competições de jogos eletrônicos no Brasil.

O jovem quer empreender em Brasília e, para isso, já alugou um camarote no Estádio Mané Garrincha, com contrato fechado a preço promocional. Segundo a Veja, a idéia de Renan é utilizar o espaço para fazer reuniões de trabalho e gravar vídeos de jogos para as suas redes sociais. Além disso, o estádio fica próximo da Esplanada dos ministérios, para onde o filho do presidente já ligou pedindo para falar de parcerias. 

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Aos 47 anos, Lúcia Maria investe no setor de alimentação. Foto: Cortesia

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Novos empreendedores e empreendedoras estão por todos os lados. Alguns desses empreendimentos podem ser encontrados, inclusive, por meio de smartphones, que geralmente estão na palma de nossas mãos. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a digitalização das empresas, sobretudo dos canais de venda, deixou de ser uma tendência e se tornou uma realidade para 66% dos pequenos negócios.

Lucia Maria de Souza, 47 anos, trabalha há mais de 18 anos como auxiliar de cozinha. Com a crise provocada pelo novo coronavírus, o restaurante em que trabalhava no Centro do Recife fechou. Após a demissão, dona Lúcia passou a receber o seguro desemprego, que durou alguns meses. Nesse momento, veio a decisão montar um negócio com aquilo que sabia fazer. Cozinhar! Ela mora na Vila União, localizada no bairro da Iputinga, Zona Oeste de Recife.

É de sua cozinha que surgiu a pequena ‘Yakisouza Iputinga’ - o nome da empresa foi pensado como uma forma de demonstrar a força da família para superar a crise -. O negócio foi lançado no Instagram no dia 12 de junho e começou com investimento de R$ 40. “Além dos meus filhos e marido, outras pessoas sempre comentavam que a minha comida era ‘muito boa e era um desejo - empreender - de muito tempo”, conta Lúcia.

Dentre as dificuldades relacionadas a investimentos e falta de experiência, o medo de empreender foi citado por Lúcia como maior deles. “Daí eu pensei muito, fiquei pensando na responsabilidade, mas hoje eu vi que não é essas coisas. Hoje faço o que gosto!”, enfatiza. Entre os incentivadores, estavam o marido Orlando Alves Barbosa, 47 anos, a Thaís de Souza Alves Barbosa, e o filho Thiago Souza Alves Barbosa, 26, que são seus auxiliares e entregadores no delivery de yakissoba. “Na minha casa tinham três desempregados e o auxílio desemprego estava terminando. A gente estava ficando muito apertado”, explica Thiago. De acordo com ele, ninguém da família recebeu o auxílio emergencial do Governo Federal. Até junho, apenas 43% dos domicílios receberam o benefício no valor de R$ 600, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Covid-19 (Pnad Covid-19), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em conversa com o LeiaJá, a família fez questão de ressaltar que tudo é feito de acordo com os protocolos de higienização conforme recomendação da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante todo o processo, a empreendedora utiliza máscara, avental, touca para cabelos, além de realizar a limpeza correta das mãos, utensílios e ingredientes necessários para a preparação dos alimentos.

Empreendedora garante que está seguindo os protocolos de combate à Covid-19. Foto: Cortesia

Após os preparativos na cozinha, os alimentos seguem para a etapa de entrega que ocorre com o mesmo cuidado quanto à higienização. “Sempre vou entregar atendendo a todas as normas de segurança sanitária orientadas pelo Governo do Estado, desde da máscara até o álcool em gel”, enfatiza Thiago. Ainda segundo o entregador, os pedidos são realizados pelo aplicativo Ifood, por mensagem no perfil do Instagram (@yakisouzaiputinga) e também por WhatsApp.

Neste período pandêmico, mais de 4.500 mil pessoas empreenderam no segmento de alimentação e, também, de alojamento. Os dados são até junho deste ano, segundo o Pnad Covid-19, do IBGE. Dona Lúcia explica que a Yakisouza vai além da necessidade de renda. “Penso futuramente abrir uma loja física, justamente nessa mesma linha do yakissoba. Quero colocar outros pratos. Faço o que gosto!”, destaca Lúcia ao LeiaJá.

O analista do Sebrae, Vitor Abreu, explica que é comum as pessoas apostarem em negócios no setor alimentício, moda ou beleza. O analista ainda enfatiza há dois motivos para que pequenas empresas, como a Yakisouza, passem a existir. “O primeiro motivo é sensação de que o pior já passou e que agora é um momento mais seguro. Já o segundo motivo consiste em pessoas foram demitidos e, em função da crise, apostam no empreendedorismo no período de pandemia”, aponta o especialista.

A “Pesquisa de Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”, do Sebrae, realizada em julho deste ano, mostrou que pequenos negócios do segmento de serviços de alimentação ou moda apresentaram melhoras no faturamento, respectivamente, em 51% e 50%.

Costurando uma nova marca

“Meu papel no empreendimento como mulher preta é mostrar para outras mulheres pretas que elas também podem conseguir começando do zero”. As palavras são de Sabrina Felix, 26 anos, que junto a sua companheira Dandara, 21 anos, criaram a marca e loja virtual ‘Mão Afetiva’ (@maoafetiva). Moradoras da comunidade do Coque, localizada no bairro de São José, no Recife, ambas estavam em busca de emprego desde o ano passado. No entanto, com a chegada da Covid-19, a procura se tornou ainda mais difícil.

Sem emprego, as empreendedoras viram no dom da costura a saída para abrir um negócio. “Vimos na máquina de costura que tínhamos em casa uma ponte para ser essa fonte de renda que estávamos precisando. As ecobags foram sendo feitas, depois as artes nas ecobags foram dando vida aos tecidos e assim foi acontecendo”, diz Sabrina ao LeiaJá. Além de ecobags, as empreendedoras explicam que outros acessórios foram pensados e confeccionados, como colares de miçangas. “Decidimos criar um Instagram para mostrar o que sabemos fazer”, revela Sabrina.

O perfil foi criado no dia 4 de março deste ano. Os investimentos na marca foram feitos a partir do recebimento do auxílio emergencial, que beneficiou 56,9% dos pernambucanos, de acordo com a Pnad Covid-19.

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“Este é o ano de levantar nosso próprio negócio, é o que este contexto pandêmico nos deixa, reinventar novos modos de resistência”, completa a empreendedora, sobre criação e investimentos na marca. Para elas o maior desafio tem sido a questão da renda, que não é fixa. Isso, de fato, é um desafio comum entre os negócios na fase inicial. Nesse sentido, o analista de negócios Vitor Abreu alerta para empreendimentos que surgem da necessidade. “As pessoas, geralmente, empreendem por necessidade e é comum que aconteça em momento de crise. A orientação é que elas elaborem etapas de planejamento do negócio para verificar se traz o retorno ou não”, explica o especialista.

Perguntada sobre o planejamento da marca, Sabrina nos contou quais objetivos são traçados para um cenário pós-pandemia. “Planejamos, mais para frente, abrir um espaço físico próximo ao Marco Zero, ponto histórico e turístico do Recife. Pensamos nesse espaço como sendo casa para clientes, amigos e familiares prestigiarem nosso trabalho e ao mesmo tempo estarmos perto para que a vida se torne mais leve e cheia de arte em vida”, conta. 

Por enquanto, a loja tem funcionado pelo Instagram e por aplicativo de mensagem. “Nós mesmas tomamos conta de tudo. Desde produção [das peças], conteúdos [para o perfil] e até as fotografias, que são tiradas em ambientes que combinam com as peças que queremos mostrar, respeitando a limitação deste contexto pandêmico”, enfatizoa a empreendedora.

Dandara, assim como sua namorada, exalta os objetivos do negócio. “Meu papel no empreendimento é levar produtos de qualidade com preços acessíveis para as pessoas e com isso alcançar objetivos pessoais, como a estabilidade financeira, crescendo ainda mais no ramo da arte e produção independente”, relata a artesã.

Há também um cuidado com relação às produções dos peças. “Antes de confeccionar as peças, lavamos as mãos e passamos o álcool em gel, esperando secar para não danificar. Higienizamos todo o espaço de produção, todos os dias, para que tudo flua como desejado. Ao sair para as entregas, usamos sempre máscaras e álcool em gel para usar durante o percurso e oferecer aos clientes”, explica Sabrina.

Orientações para pequenos negócios

Segundo Vitor Abre, analista de negócios do Sebrae, mesmo diante do cenário de pandemia global, ocasionado pelo novo coronavírus, nos últimos dois meses do primeiro semestre de ano foi percebida uma mudança no comportamento dos empreendedores. Para vender mais, os pequenos empresários apostam na comunicação como condutor do negócio.

"Os consumidores estão mais preparados para comprar e também para não comprar. E as empresas têm que estar ainda mais preparadas para saber como se comunicar e quais produtos vão vender", aponta o analista. Dentre as orientações, o especialista ainda diz que “empresas que buscam uma comunicação mais autêntica e verdadeira no processo de produção e venda” têm mais sucesso, em relação ao período de retomada.

O analista ainda indica que os empreendedores acessem consultoria especializada gratuitamente através do Sebrae. A entidade atua em três frentes, sendo elas atendimento individual para orientação de fundação de negócio, modelagem de negócios já existentes, e capacitações para modelos de empreendimentos pensados digitalmente. Mais informações podem ser obtidas por meio do site da instituição ou pelo telefone 0800-570-0800.

Carlos Drummond de Andrade publicou, em 1928, na Revista de Antropofagia, marco do movimento modernista brasileiro, um poema que, à época, causou estranheza e críticas. “No meio do caminho” repetia exaustivamente o encontro do eu-lírico com uma pedra em seu caminho, e como o episódio fora marcante em sua vida. Tornou-se, depois, um clássico. O poema nos traz uma importante reflexão sobre nossa jornada da vida: o que fazer com as pedras que encontramos em nosso caminho?

Por mais simplório que aquele poema parecesse, sua profundidade se reflete em nossas experiências. São inúmeros as “pedras” que encontramos em nosso caminho. Umas maiores, outras menores, de formas variadas. Cada uma se apresenta de uma maneira e se impõe como um obstáculo a ser superado. Elas sempre estarão lá. O que muda é como reagimos a cada uma. Uns reclamam, outros se desesperam, outros voltam; alguns, no entanto, procuram outro caminho, desviam, ou mesmo chutam a pedra para o lado. É este tipo de atitude que permite progredir na vida: reações positivas, de quem encara de frente os problemas.

O mundo inteiro está diante de uma enorme rocha no caminho da humanidade, que é a pandemia do coronavírus. Diante desse grande obstáculo, não podemos nos acovardar ou desesperar; ao contrário, devemos refletir – neste caso, à luz da ciência – sobre como retirá-lo sobrepujá-lo. São diversas ações que, juntas, vão destruindo, aos poucos, a pedra. Essa é uma situação que está afetando profundamente o dia a dia das famílias, principalmente no aspecto econômico.

É em momentos como esse que o espírito empreendedor deve falar mais alto, prospectando alternativas ao grande impacto da pandemia. E vemos cada vez mais empreendimentos se reinventando, adaptando à nova realidade. O verdadeiro empreendedor não tem receios diante do desafio, pois sabe que precisa se preparar e se determinar a vencê-lo, e o faz. Aliás, a vida do empreendedor é um eterno caminho de pedregulhos: muita coisa acontece para tirar nossas forças, caímos algumas vezes, mas nos reerguemos tantas outras. E o importante é seguir.

Há momentos que, a exemplo do poema de Drummond, ficam marcados em nossas vidas, em que um empecilho nos impede de progredir. Mas é também nessas ocasiões em que devemos envidar todos os esforços para sermos maiores do que o adversário. Toda crise é, também, uma oportunidade. Toda pedra também pode ser um degrau.

O Santander Global está com vagas abertas para o Tomorrow Challenge, programa no qual os empreendedores poderão inscrever seus projetos, até o dia 2 de julho, por meio da internet. Ao todo, a ação vai selecionar 20 projetos, sendo cinco por categoria, e o júri será composto por representantes do ecossistema empreendedor e executivos do Banco Santander. 

Os empreendedores poderão concorrer nas seguintes categorias: Capacitação, para aprimorar habilidades das pessoas na adaptação ao novo mundo; Empregabilidade, com foco em recolocação no mercado formal ou melhoria na condição de trabalho dos autônomos; Transformação PMEs, que busca reinventar empresas e indústrias mais atingidas pela crise; e Novas Oportunidades, para atender às novas demandas da sociedade.

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Os projetos precisarão considerar o impacto potencial, viabilidade, inovação, escalabilidade e clareza. Cada um receberá 20 mil euros para o desenvolvimento e implantação. Também está prevista a oferta de 100 horas de mentoria especializada, road show com, ao menos, cinco potenciais investidores por projeto, assessoria tecnológica e acesso a serviços e licenças de software. Além disso, os selecionados serão atendidos por uma consultoria sobre inovação com o MIT.

“O coronavírus está mudando nosso mundo, mas podemos dar forma a essa mudança. Esse é o momento dos empreendedores, porque, quando um empreendedor vê um desafio, também enxerga novas soluções. Lançamos o Santander X Tomorrow Challenge porque acreditamos neles e em sua capacidade de encontrar respostas para os problemas que vamos enfrentar no futuro”, diz Ana Botín, presidente do Banco Santander, segundo informações divulgadas pelas assessoria de imprensa.

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