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Na matéria divulgada anteriormente, havia um erro logo no primeiro parágrafo sobre o dia da partida do presidente ao Rio de Janeiro. O correto é terça-feira, e não segunda-feira, como havia sido informado incorretamente. Segue o texto corrigido.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reúne-se na manhã desta terça-feira, 26, com parte da equipe do governo para preparar a gestão durante seu recesso. O chefe do Executivo deve partir ainda nesta terça-feira rumo ao Rio de Janeiro, onde passará alguns dias de férias, incluindo a virada do ano.

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Lula está no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

De acordo com a agenda, o presidente se reuniu às 9 horas com a secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Wellington César Lima, o secretário Especial de Análise Governamental (SAG) da Casa Civil, Bruno Moretti, e o chefe do Gabinete Adjunto de Gestão Interna (GAGI) do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Valdomiro Luis de Sousa.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chegou há pouco ao Alvorada. De acordo com a apuração, apesar de não estar na agenda, o encontro com Lula é para alinhar projetos que ainda devem ser sancionados pelo governo antes do ano acabar e ajustar os dias de recesso do presidente.

Lula deve viajar ainda hoje ao Rio de Janeiro e irá passar o recesso de Ano Novo na base naval de Restinga da Marambaia.

O chefe do Executivo deve voltar a Brasília no dia 3 de janeiro. A primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, irá acompanhá-lo na viagem.

O procurador-geral da República Paulo Gonet confirmou nesta segunda-feira, 18, horas após tomar posse, os primeiros nomes de sua gestão. As indicações devem ser publicadas no Diário Oficial da União desta terça, 19.

A equipe foi anunciada em reunião com os procuradores chefes das unidades do MPF nesta tarde. A coordenação das investigações sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro segue em aberto, após o subprocurador Carlos Frederico entregar o cargo.

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O vice-procurador-geral da República, número dois da PGR, será o subprocurador Hindenburgo Chateaubriand, que foi corregedor da instituição na gestão de Rodrigo Janot.

O chefe do Ministério Público tem autonomia para formar equipe e escolher seus auxiliares em funções administrativas.

Veja os primeiros nomes confirmados da equipe de Gonet:

- Hindenburgo Chateaubriand - vice-procurador-geral da República;

- Alexandre Espinosa - vice-procurador-geral Eleitoral, cargo que Gonet ocupava antes da indicação para comandar a PGR;

- Carlos Mazzoco - chefe de gabinete;

- Sílvio Amorim - secretário de Relações Institucionais;

- Anamara Osório - secretária de Cooperação Internacional;

- Raquel Branquinho - diretora-geral da Escola Superior do Ministério Público da União;

- Eliana Torelly - permanece no comando da Secretaria-Geral da União.

Ao tomar posse, o novo PGR prometeu uma atuação técnica, como já havia sinalizado em sua sabatina no Senado, e afirmou que não vai buscar "palco nem holofote".

O Conselho de Administradores da NBA autorizou uma nova regra, nesta semana, para impedir que os times da liga americana poupem além do prazo de seus principais jogadores. Cada equipe dará descanso a uma estrela por vez nos 82 jogos da temporada. A multa por infringir essa ordem pode chegar a US$1 milhão, chegando a quase R$5 milhões. As exceções à regra são lesões, motivos pessoais e restrições para jogos consecutivos com base na idade, trabalho e histórico.

A multa inicial para a equipe que poupar mais de um astro é de US$100 mil, chegando a quase R$490 mil. Uma segunda punição estabelece uma multa de US$250 mil, chegando a R$1,2 mi. E a partir da terceira infração, o time precisa desembolsar US$1 milhão. Com a nova regra, a liga americana espera crescer o interesse dos fãs e das emissoras de televisão na temporada regular. São considerados astros os jogadores que foram selecionados para um All-Star Team ou para um All-NBA Team nas últimas três temporadas.

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Assim, a regra tem impacto em mais de 50 jogadores de 25 times, sendo 15 equipes múltiplas estrelas nessa lista. “Se você é um jogador saudável nesta liga, espera-se que você jogue. O mais importante é que todos os diferentes grupos constituintes da liga sentem que, em última análise, isso tem a ver com os torcedores. É por isso que levaremos isso longe demais”, disse o comissário da NBA, Adam Silver, em um discurso da liga americana.

Saber gerir uma equipe é uma característica importante para qualquer pessoa que assuma função de supervisão, coordenação ou empresariado. Analisar as ações empresariais é o primeiro passo para entender o motivo da falta de comprometimento e até mesmo, aumentar a produtividade da equipe. Segundo a mentora high performance para empresários, Carina Costa, esse é um aspecto que só traz pontos positivos.  

“Aumentar a produtividade da empresa é um objetivo comum a todos para que, dessa forma, o crescimento e o sucesso sejam impulsionados em conjunto. Estar em um ambiente agradável faz com que os resultados também venham dessa maneira”, explicou Costa. 

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Confira a seguir, cinco dicas da especialista que podem ajudar quem deseja ter um ambiente mais produtivo e, assim, alcançar resultados ainda mais consistentes. 

Possibilite a aprendizagem contínua: Incentive a cultura de aprendizado e desenvolvimento dentro da empresa. Estimule os colaboradores a buscarem novos conhecimentos, participar de cursos e workshops, e compartilhar o aprendizado com a equipe. A busca constante por aprimoramento impulsiona a inovação e o crescimento. 

Estimule a criatividade: Dê espaço para a criatividade florescer. Promova sessões de brainstorming, encoraje a busca por soluções fora da caixa e valorize as ideias inovadoras. A criatividade é um fator chave para superar desafios e impulsionar a produtividade. 

Promova um ambiente de confiança: Construa um ambiente baseado na confiança mútua entre os membros da equipe. Isso permite que todos se sintam à vontade para compartilhar ideias, assumir responsabilidades e tomar decisões informadas. A confiança fortalece a colaboração e impulsiona a produtividade coletiva. 

Promova o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: Reconheça a importância de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal. Incentive os colaboradores a cuidarem de si mesmos, a reservarem tempo para descanso e lazer, e a manterem um estilo de vida equilibrado. Um ambiente que valoriza o bem-estar promove a saúde mental, a felicidade e a produtividade. 

Aprenda com os erros: Encare os erros como oportunidades de aprendizado. Estimule a cultura de aprender com as falhas, avaliar os resultados e implementar melhorias. A busca pela melhoria contínua impulsiona a produtividade e permite que a empresa cresça de forma consistente.

Ao comentar a reunião ministerial realizada na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta segunda-feira (19), que o encontro foi importante para dar uma “harmonizada” na equipe do governo. Em seu programa semanal Conversa com o Presidente, Lula classificou a reunião como “excepcional”. 

“Foi muito interessante, porque a gente deu uma harmonizada na equipe do governo. Muitas vezes, a gente não se reúne. Cada um começa a falar alguma coisa, cada um começa a responder alguma fofoca de jornal. É importante harmonizar a linguagem do governo em torno de um objetivo único que é fazer o Brasil dar certo.” 

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“Falamos muito em transversalidade, ou seja, os ministros trabalharem juntos em vários assuntos. Mas é importante que cada ministro saiba o que o outro está fazendo”, afirmou. “Essa reunião vai permitir que o governo trabalhe agora de forma mais harmônica. É importante dar menos ouvidos a futricas e mais ouvidos a coisas que são verdadeiras. Não podemos parar.” 

O tapa de Will Smith em Chris Rock no Oscar 2022 chocou o mundo todo e deixou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com medo de outro incidente. Segundo informações da revista Time, o CEO Bill Kramer decidiu criar uma equipe para lidar com crises e prevenir outros momentos de surpresa.

Quase um ano após o polêmico episódio, a Academia ainda estaria lidando com as consequências e não pretende deixar que algo similar ocorra novamente durante a próxima cerimônia, que acontece ao vivo. O apresentador escolhido para a edição de 2023 é Jimmy Kimmel, que foi visto como uma escolha segura.

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- É muito importante ter um apresentador que saiba como lidar com a televisão ao vivo e uma audiência ao vivo. Essa é uma habilidade muito específica e não há muitas pessoas que possam fazer isso bem. É um sonho trabalhar com Jimmy. Ele é engraçado; ele é respeitoso; suas arestas não são muito afiadas. Acho que as pessoas na plateia se sentem muito seguras e envolvidas com sua energia. Estamos entusiasmados com o retorno de Jimmy e esperamos que este seja o começo de um novo e adorável relacionamento com ele, disse Bill.

Ao ser questionado se estão sendo implementadas medidas para possíveis imprevistos, Kramer respondeu:

- Absolutamente. E é por isso que você quer alguém como Jimmy no palco, acostumado a lidar com a TV ao vivo: as coisas nem sempre saem como planejado. Portanto, você tem um apresentador que pode realmente girar e gerenciar esses momentos. Mas temos toda uma equipe de crise, algo que nunca tivemos antes, e muitos planos em andamento. Nós rodamos muitos cenários. Portanto, esperamos que estejamos preparados para qualquer coisa que não possamos antecipar agora, mas que estamos planejando para o caso de acontecer.

Relembrando o polêmico tapa, o CEO da Academia revelou que a equipe já pensou em cenários possíveis para se manter preparada.

- Por causa do ano passado, abrimos nossas mentes para as muitas coisas que podem acontecer no Oscar. Mas esses planos de crise – as equipes e estruturas de comunicação de crise que temos – nos permitem dizer que este é o grupo que temos que reunir muito rapidamente. É assim que todos nós nos reunimos. Este é o porta-voz. Esta será a declaração. E, obviamente, dependendo das especificidades da crise, esperemos que não aconteça algo e nunca tenhamos que usá-los, mas já temos estruturas que podemos modificar. Acho que é por isso que estávamos muito mais preparados para lidar com a discussão do regulamento da campanha após as indicações. Você sabe, isso aconteceu em uma terça-feira e, seis dias depois, pudemos emitir nossa declaração formal do conselho que realmente traçou um plano para nós. Então você nunca sabe exatamente o que vai acontecer. Mas você precisa ter as equipes, as estruturas e os processos em vigor, para se reunir e resolver as coisas rapidamente. Mas também garantir que você tenha os grupos certos de membros, líderes e partes interessadas que possam se reunir para ter voz nessa conversa. Isso também é muito importante. E, novamente, executamos alguns ótimos cenários, mas, como você disse, os detalhes podem mudar e veremos o que acontece.

O Remo Lions, time de futebol e flag football americano oficial do Clube do Remo, realiza seleção de novos atletas. A ação ocorreu na sexta-feira (27) e sábado (28), em um estande montado nas dependências do Shopping Bosque Grão-Pará, em Belém.

De acordo com o Diretor de Comunicação do time, Lucas Magalhães, a idade mínima exigida é de 15 anos, desde que não tenha impedimento médico para a prática do esporte. Não há recomendações quanto ao peso nem altura do atleta.

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Após o período de inscrições, os candidatos passarão por uma seletiva no dia 12 de fevereiro na sede social do Clube do Remo, em Belém. “Os candidatos passarão por uma avaliação de habilidades; os que apresentarem melhor desempenho no conjunto dos testes serão aprovados”, declara Magalhães.

Os atletas aprovados para o time de futebol americano Remos Lions recebem uniformes para treinamentos, além de acompanhamento psicológico, nutricional, fisioterapêutico e atlético com profissionais de Educação Física. “Também contamos com a parceria da AABB, que fornece toda a estrutura e segurança de sua sede campestre para nossos treinos e lazer. Tudo para o melhor desenvolvimento de nossos atletas”, destaca Magalhães.

Com informações da assessoria do Remo Lions.

 

Após a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade de Pernambuco (UPE) também disponibilizou equipe para a recuperação de patrimônio quebrado por golpistas em Brasília, no dia 8 de janeiro. Por meio de ofício, enviado na última terça-feira (17), a reitora, Profa. Dra. Maria do Socorro de Mendonça Cavalcanti, oferta serviços técnico e intelectual da UPE para colaborar, de maneira voluntária, no processo de reconstrução e restauro do patrimônio público danificado.

“Temos o objetivo de contribuir com a reconstrução do patrimônio público e cultural após os ataques terroristas em Brasília. Devemos demonstrar que estamos resistentes a qualquer ação contrária à democracia, de ataques às instituições e ao Estado de direito”, destacou a reitora através da assessoria.

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Ela ainda destacou que é necessário "ter atenção especial aos integrantes das forças de segurança que resistiram às invasões e impediram o pior. Por isso, também disponibilizamos psicólogos da nossa instituição para colaborar com o acompanhamento destes profissionais”, disse também por meio da comunicação. 

UFPE

Na última sexta-feira (13), o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, enviou um ofício para a Presidência da República, assim como as Presidências da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF) colocando a UFPE à disposição dos Poderes da República para a recuperação do patrimônio público quebrado durante o ato golpista.

No documento, o reitor disponibiliza pessoas da nas áreas de Arquitetura, Patrimônio, Museologia, História, Arte, Cultura, entre outras. Além disso, Alfredo Gomes justifica a ofreta. “A Universidade Federal de Pernambuco, como instituição pública e democrática, zela pela defesa e respeito do Estado Democrático de Direito, e, assim, reitera sua integral disponibilidade de contribuir nos esforços nacionais voltados à recuperação do patrimônio do povo brasileiro”, diz trecho do ofício.

Durante coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (6), o ministro da Educação Camilo Santana anunciou a equipe de secretários do Ministério da Educação (MEC). O novo grupo conta com oito mulheres e quatro homens, incluindo o próprio ministro. Confira os nomes anunciados: 

Izolda Cela - Secretária-executiva do MEC

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Kátia Schweickardt - Secretária de Educação Básica;

Denise Carvalho - Secretaria de Educação Superior;

Prof. Helena Sampaio - Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior;

Prof. Getúlio Marques Ferreira - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica;

Zara Figueiredo - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi);

Maurício Holanda - Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino;

Fernanda Pacobahyba - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE);

Mercedes Bustamante - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES);

Manuel Palacios - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP);

Márcia Angela - Fundação Joaquim Nabuco

Indicado para ser o ministro dos Transportes a partir de janeiro, o ex-governador de Alagoas Renan Filho (MDB) afirmou que ainda não escolheu a equipe que vai compor a pasta, e apontou que o time da transição conversou com "muita gente qualificada", e que não há dificuldade de formar um "quadro técnico" no ministério. "O Brasil tem experiência comprovada na área da infraestrutura com excelentes técnicos. As empresas estatais - DNIT e a antiga Valec - também são muito qualificadas. Não há dificuldade de formação de um quadro técnico capaz de reverter esse quadro caótico que vive a infraestrutura nacional", afirmou.

O futuro ministro dos Transportes disse que a pasta irá "priorizar" a retomada de investimentos e que a PEC da Transição resgatou a capacidade de o governo desembolsar no setor. "Há muito tempo o Brasil reduziu muito a sua capacidade de investimento e com a PEC recentemente aprovada o País resgata sua capacidade de investimento. Então de maneira ágil célere priorizando o mais importante para a retomada econômica e para a geração de emprego, nós vamos retomar os investimentos ampliando a capacidade de fazer o governo federal chegar em todas as partes do País", disse.

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O ex-governador avaliou ainda que é preciso ter agilidade e interlocução com o Congresso. "O Brasil precisa investir mais. E o presidente Lula disse que quer fazer isso com qualidade de obras nas entregas, que quer estar presente, que ele quer correr o Brasil que ele gosta", afirmou. "Depois que melhorar as estradas que existem, vamos pensar em novas duplicações, novas ligações que facilitem o desenvolvimento regional. Não adianta falar em construir coisa nova com 66% das rodovias nacionais em estado ruim ou péssimo. Temos de fazer funcionar o que existe", disse.

Revisão de concessões

Indicado para ser o ministro dos Transportes a partir de janeiro, o ex-governador de Alagoas Renan Filho (MDB) afirmou há pouco que as concessões no setor precisarão ser "reestudadas", mas não revistas, uma vez que não é possível rever contratos já assinados.

"Precisamos rever o modelo para se fazer coisa melhor daqui para frente", disse Renan Filho, ressaltando, contudo, que "com certeza" rodovias continuarão sendo concedidas, mas eventualmente com novo modelo que rediscuta o papel dos recursos públicos e privados.

Como mostrou ontem o sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Broadcast, o governo de transição indicou a necessidade de o governo Lula 3 rever o formato de leilão de rodovias adotado na gestão Bolsonaro (PL). A equipe também acredita que Parcerias Público-Privadas (PPPs) poderão ser aplicadas no setor rodoviário - o que não acontece atualmente nas estradas federais, concedidas em formato "puro", sem dinheiro público.

O futuro ministro disse ainda que o marco legal das ferrovias, aprovado no ano passado, será "reequilibrado". A principal inovação da lei foi introduzir o modelo de autorizações ferroviárias, em que as empresas constroem traçados por conta e riscos próprios. O PT já sinalizou em outros momentos que é preciso aprimorar a regulamentação dessa modalidade, para garantir que as ferrovias saiam de fato do papel. "O Brasil é um país continental e as ferrovias são muito longas. Então o Brasil precisa ter um modelo diferente da Europa, onde as distâncias são muito menores", disse.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, afirmou nesta segunda-feira, 12, que deve anunciar nesta terça, 13, dois ou três nomes de pessoas que integrarão sua equipe. Segundo ele, conversas com essas pessoas ainda estão em andamento.

"Quero compor uma equipe plural. Não quero uma escola de pensamento comandando a economia. Quero pluralidade de vozes no Ministério", disse.

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Haddad ainda declarou que fará amanhã uma reunião inaugural dos trabalhos com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, será mapeado o trabalho de cada secretaria da Pasta e que ações estão em curso.

Segundo ele, não há intenção do governo eleito de descontinuar projetos considerados aderentes aos planos econômicos do presidente Lula.

Após a reunião com Guedes, Haddad se almoçará com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

O deputado e líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (PT-MG), disse, nesta segunda-feira (28), que a equipe econômica do novo governo deve ser anunciada "nos próximos dias" e que isso será importante para se ter uma política fiscal consolidada. "A equipe econômica deve ser anunciada nos próximos dias e é que deve apontar esse caminho. O presidente Lula está em Brasília esta semana, e deve estar conversando com vários setores", afirmou, ao chegar ao CCBB, sede do governo de transição, e citando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Assim que chegou, Lopes citou o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, um dos nomes cotados para assumir o ministério da Fazenda.

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"O governo falou bem - o Haddad falou na Febraban sobre a reforma tributária. Ali dá para fazer muitas medidas de compensação", previu o deputado, mencionando o almoço realizado na semana passada na Federação Brasileira de Bancos em que Lula pediu para Haddad o representar.

De acordo com o parlamentar, não é possível, por exemplo, tratar da revisão da tabela do Imposto de Renda (IR) neste momento sem abranger outros temas porque, entre outros pontos, há previsão de diminuição da arrecadação.

Lopes salientou que até 31 de abril, o novo governo vai dizer que precisa abrir espaço no Orçamento para 2024.

"Tem muitos debates ao mesmo tempo: na presidência do Senado, na da Câmara, na composição dos blocos, nas comissões temáticas, na composição do governo, é um conjunto, não é que tem uma dificuldade maior, menor", disse Lopes. "É um jogo de xadrez. Precisamos movimentar as peças corretas para ter uma boa governabilidade para o presidente Lula", continuou.

Nesta terça-feira (22), o deputado federal Danilo Cabral (PSB) foi indicado para compor a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Ele integrará o grupo técnico da Educação.

O anúncio do nome de Danilo foi feito pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, durante coletiva realizada no início da tarde. Na ocasião, Alckmin também divulgou os relatores para os grupos técnicos.

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"Nossa contribuição será no sentido de procurar aprimorar o trabalho que já vem sendo feito pela Comissão, incorporando informações que estão em curso, inclusive, dentro do próprio Poder Legislativo. Isso não só para que a gente aperfeiçoe o diagnóstico do que, de fato, representa a situação da educação pública brasileira neste momento, mas que também a gente possa ainda durante este exercício Legislativo dar contribuição para garantir os recursos necessários para a preservação do serviço público de educação de qualidade", disse Danilo.

O deputado também apontou caminhos que vem sendo debatidos acerca da aplicação do orçamento na educação. "No debate da PEC da Transição, além da questão mais relevante que é o financiamento do Bolsa Família, estão embutidos recursos para a área de educação. Temos, hoje, um subfinanciamento na merenda escolar e precisamos garantir recursos para essa área, como também existe uma grave crise nas universidades públicas. Então, nossa contribuição é não só olhar a partir de 2023, mas também procurar ajudar ainda nesta Legislatura para que a gente possa sanar os cortes que foram feitos pelo governo do presidente Bolsonaro na educação", acrescentou.

Danilo Cabral foi secretário de Educação de Pernambuco na primeira gestão de Eduardo Campos (2007 - 2010) e presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (2018 - 2019). No parlamento, ele também atuou como vice-presidente da Comissão do Novo Fundeb e coordenador da Frente Parlamentar de Valorização das Universidades e Institutos Federais.

Cotando com a Educação, o Gabinete de Transição possui 31 Grupos Técnicos. A partir de cada um deles será produzido um relatório final, com diagnóstico abrangente de cada área, composto por informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal.

O cronograma das atividades de transição prevê a entrega de um diagnóstico preliminar, com alertas dos órgãos de controle, uma análise da estrutura de cada área e uma lista preliminar com sugestões de atos normativos que devem ser revogados a partir de janeiro de 2023 até o dia 30 de novembro. Até o dia 11 de dezembro, os grupos também precisarão apresentar um relatório final, em que serão analisados programas implementados pela atual gestão, assim os projetos das gestões anteriores do PT que foram descontinuados.

Por fim, os relatórios serão repassados para a Coordenação Executiva do Gabinete de Transição. Ela será responsável por repassar os levantamentos que serão entregues a Alckmin, coordenador da transição, e ao presidente eleito Lula. Os ministro indicados para a composição do governo receberão os relatórios de cada área.

 

 

Com quase 300 nomes já anunciados por Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição entre o governo de Jair Bolsonaro (PL) e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há perfis de diversos matizes ideológicos, trajetórias pessoais bastante distintas e curiosidades que pouco ou nada tem a ver com a capacidade técnica da equipe.

Desde 4 de novembro, início formal do processo de transição conduzido pelo vice-presidente eleito com ajuda de outro ex-tucano, os anúncios incluíram a criação de 31 grupos técnicos duas baixas (a recusa de David Uip no grupo de trabalho da Saúde e a renúncia de Guido Mantega no Planejamento) e, para comoção de todo o País, a trágica perda de Isabel Salgado, ícone do vôlei escalada para o time de Esportes na última segunda-feira.

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As homenagens a ela, de Lula, que participava da COP27, no Egito, da cúpula petista e outros, marcaram o último anúncio de Alckmin sobre membros da equipe, que ainda "enfrenta" indefinições, a exemplo de quem vai conduzir o diálogo com as Forças Armadas, como mostrou o Estadão.

Não faltam polêmicas ou divergências de ideias em relação ao próprio Lula dentro da numerosa equipe. Foi o caso, nesta quinta-feira, do ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ) e do senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), que defenderam tese distinta daquela debatida pelo presidente eleito durante a campanha: desmembrar o atual Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas. Segundo Damous, seria um "equívoco" recriar o Ministério da Segurança.

Conheça esta e outras quatro curiosidades sobre alguns integrantes da equipe de transição:

Wadih Damous: Ex-deputado petista defendeu fechamento do STF

Titular do grupo de trabalho Justiça e Segurança Pública, o ex-deputado Wadih Damous já foi um crítico contumaz do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu o fechamento da Corte, em 2018, quando a Justiça determinou a prisão de Lula no âmbito da operação Lava Jato e o ex-prefeito Fernando Haddad substituiu o ex-presidente na sucessão para o Palácio do Planalto.

Damous propôs a criação de uma corte constitucional e definiu Luís Roberto Barroso como o "pior ministro" da Casa. "Ou nós enquadramos essa turma ou essa turma vai enquadrar de vez a democracia brasileira", disse à época.

Barroso, que comandou o Tribunal Superior Eleitoral em meio aos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas e à votação sobre a retomada do voto impresso na Câmara dos Deputados, assumirá o comando do STF a partir de outubro de 2023.

Demitido por telefone, Cristovam Buarque se reconcilia com PT depois de votar a favor do impeachment de Dilma

Demitido do ministério da Educação (MEC) por telefone enquanto estava de férias em Portugal, em 2004, Cristovam Buarque volta a ter ligação com o PT anos depois de ter participado da oposição ao partido e votado pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

a ascensão de Michel Temer (MDB) ao Executivo, mas o passado não impediu a reconciliação. Buarque declarou voto em Lula ainda no primeiro turno e agora compõe o grupo de transição de Relações Exteriores.

Ludhmila Hajjar: A cardiologista que quase foi ministra de Bolsonaro

Membro do GT de Saúde e conhecida como "médica de famosos", a cardiologista Ludhmila Hajjar recusou um convite para ser ministra da Saúde durante a pandemia de covid-19, em março de 2021.

Ela chegou a se reunir com Bolsonaro e disse haver falta de "convergência técnica" com o presidente sobre medidas de combate à pandemia. A médica alegou ter sido alvo de ameaças de morte e de uma tentativa de invasão a um quarto de hotel pouco depois de ter seu nome foi especulado.

Glaucius Oliva: Preterido pelo ex-partido de Alckmin na USP é destaque do GT de Ciência e Tecnologia

O físico Glaucius Oliva, integrante do GT de Ciência e Tecnologia, foi apresentado erroneamente pela assessoria da equipe de transição como ex-reitor da Universidade de São Paulo. Na verdade, ele foi eleito à frente da lista de indicados, mas acabou preterido pelo então governador tucano e não chegou a comandar a universidade.

No cargo de diretor do departamento de Física, Oliva foi o candidato mais votado pela comunidade acadêmica, em 2009. À época, o governador José Serra (PSDB), entretanto, escolheu o então diretor da Faculdade de Direito, João Grandino Rodas, para assumir o cargo.

Romênio Pereira: Ex-secretário de Relações Internacionais do PT e defensor do ‘processo de transformação’ chavista na Venezuela

Ex-secretário de Relações Internacionais do PT, Romênio Pereira endossou o processo eleitoral em países que não tiveram a votação presidencial reconhecida pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Ele agora compõe a transição na área de Relações Exteriores.

No secretariado, Pereira parabenizou a reeleição de Daniel Ortega, comandante nicaraguense, e disse que a eleição na Venezuela em 2020 foi uma "resposta democrática aos golpistas que conspiram, dentro e fora do país, contra o governo constitucional e o processo de transformação iniciado pelo ex-presidente Hugo Chávez".

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) detalhou, nesta quarta-feira (16), novos nomes que integram os grupos temáticos da equipe de transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para o do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.

O anúncio aconteceu na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde trabalha a equipe de transição. O vice de Lula estava acompanhado do ex-ministro Aloízio Mercadante e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Governadores, senadores, deputados federais e estaduais, indígenas, ex-ministros e especialistas de diversas áreas foram nomeados.

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Entre os nomes, ele escalou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), para a equipe de Transparência, Integridade e Controle; a deputada federal eleita, Marina Silva (Rede), para o grupo de Meio Ambiente; o senador eleito, Flávio Dino (PSB), para Justiça e Segurança; o deputado federal André Janones (Avante), para a Comunicação.

Veja a lista completa:

AGRICULTURA

Carlos Fávero;

Evandro Gussi;

Joe Vale;

Katia Abreu;

Luiz Carlos Guedes;

Neri Geller;

Silvio Crestana;

Tatiana de Abreu Sá.

 

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Alexandre Navarro;

André Leandro Magalhães;

Celso Pansera;

Ildeu de Castro Moreira;

Glaucius Oliva;

Ima Vieira;

Iraneide Soares da Silva;

Leoni Andrade;

Luis Manuel Rebello Fernandes;

Luiz Antônio Elias;

Ricardo Galvão;

Sergio Machado Resende.

 

COMUNICAÇÃO SOCIAL

André Janones;

Antonia Pelegrino;

Flavio Silva Gonçalves;

Florestan Fernandes Junior;

Helena Chagas;

Hélio Doyle;

João Brant;

Laurindo Leal Filho;

Manoela D'Ávila;

Otávio Costa;

Tereza Cruvinel;

Viviane Ferreira.

 

DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Célia Watanabe;

Elisangela Araújo;

Givanilson Porfírio da Silva;

João Grandão;

José Josivaldo Oliveira;

Luiz Henrique Gomes de Moura;

Maria Josana Lima Oliveira;

Miguel Rossetto;

Pedro Uczai;

Robervonia Nascimento;

Vanderlei Ziger.

 

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Camilo Santana;

Esther Bemerguy;

Helder Barbalho;

Jonas Paulo Neves;

Otto Alencar;

Randolfe Rodrigues;

Raimunda Monteiro;

Tânia Bacellar.

 

JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

Andrei Passos Rodrigues;

Camila Nunes;

Carol Proner;

Cristiano Zanin;

Flavio Dino;

Gabriel Sampaio;

Jacqueline Sinhoretto;

Marcio Elias Rosa;

Marco Aurélio Carvalho;

Marivaldo Pereira;

Marta Machado;

Omar Aziz;

Paulo Teixeira;

Pierpaolo Cruz Bottini;

Sheila Carvalho;

Tamires Gomes Sampaio;

Wadih Damous.

 

MEIO AMBIENTE

Carlos Minc;

Izabella Teixeira;

Jorge Viana;

José Carlos da Lima Costa;

Marilene Correia da Silva Freitas;

Marina Silva;

Pedro Ivo;

Silvana Vitorassi.

 

MINAS E ENERGIA

Anderson Adauto;

David Barcelar;

Fernando Ferro;

Giles Azevedo;

Guto Quintela;

Ícaro Chaves;

Jean Paul Prates;

Magda Chambriard;

Mauricio Tomasquin;

Nelson Hubner;

Robson Sebastião Formica;

William Nozaki.

 

PESCA

Altemir Gregolin;

Antonia do Socorro Pena da Gama;

Carlos Alberto da Silva Leão;

Carlos Alberto Pinto dos Santos;

Cristiano Ramalho;

Ederson Pinto da Silva;

Flavia Lucena Fredou;

João Felipe Nogueira Mathias.

 

POVOS ORIGINÁRIOS

Ashaninka;

Celia Nunes Correia;

Celia Xakriaba;

Davi Yanomani;

João Pedro Gonçalves da Costa;

Joenia Wapichana;

Juliana Cardoso;

Marcio Meira;

Marivelton Baré;

Sonia Guajajara;

Tapir Iwalapiti.

 

RELAÇÕES EXTERIORES

Aloysio Nunes Ferreira;

Aldo Faleiro;

Celso Amorim;

Cristovan Buarque;

Monica Valente;

Pedro Abramovay;

Romênio Pereira.

 

SAÚDE

Alexandre Padilha;

Arthur Chioro;

Humberto Costa;

José Gomes Temporão;

Fernando Pigatto;

Lucia Souto;

Ludhmila Hajjar;

Maria do Socorro de Souza;

Miguel Srougi;

Nísia Trindade Lima;

Regina Fátima Feio Barroso;

Roberto Kalil Filho.

 

TRABALHO

Adilson Araújo;

André Calistre;

Clemente Lúcio;

Fausto Augusto Junior;

Laís Abramo;

Miguel Torres;

Patrícia Vieira Trópia;

Ricardo Patah;

Sandra Brandão;

Sergio Nobre.

 

TRANSPARÊNCIA, INTEGRIDADE E CONTROLE

Ailton Cardoso;

Claudia Aparecida Trindade;

Cleucio Santos Nunes;

Eugênio Aragão;

Jorge Messias;

Juliano José Breda;

Luiz Navarro;

Luiz Carlos Rocha;

Manoel Caetano Ferreira Filho;

Mauro Menezes;

Paulo Câmara;

Vania Vieira.

 

TURISMO

Arialdo Pinho;

Carina Câmara;

Luiz Barreto, Marcelo Freixo;

Veneziano Vital do Rego;

Marta Suplicy;

Orsine Oliveira Junior;

Chieko Aoki.

 

 

O ator americano Alec Baldwin entrou com um processo contra quatro integrantes do set do filme "Rust", no qual, ao disparar um revólver carregado de balas vivas, matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021, incidente que chocou Hollywood.

De acordo com um documento do tribunal datado de sexta-feira, o ator de 64 anos processa a gerente de filmagem Hannah Gutierrez-Reed, o diretor assistente David Halls, a gerente de adereços Sarah Zachry, bem como o assistente de armas Seth Kenney e a empresa de acessórios que ele possui.

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"Esta tragédia ocorreu porque munição real foi entregue no set e a arma estava carregada. Gutierrez-Reed não verificou a arma com cuidado, mas mesmo assim anunciou que estava segura antes de passá-la para Baldwin", detalha o processo, apresentado em um tribunal de Los Angeles.

O ator também acusa Zachry de não informar que o responsável pelas armas "se comportou de forma irresponsável fora do set e representava um risco".

Em 21 de outubro de 2021, as filmagens de "Rust" em um rancho em Santa Fé (Novo México) foram marcadas por uma tragédia, após Baldwin disparar uma arma que deveria conter apenas balas de festim, mas cujo projétil real acabou ferindo mortalmente Hutchins, de 42 anos.

O processo de Baldwin ocorre em meio a uma ação judicial movida pela roteirista Mamie Mitchell contra vários membros da equipe, incluindo o ator, a quem ela acusa de não seguir os procedimentos de segurança de rotina. Ela afirma ter sofrido um trauma emocional significativo por estar perto de Baldwin no momento do disparo.

Em outubro, o ator chegou a um acordo não revelado com a família Hutchins. Se um juiz o validar, encerrará o processo cível iniciado pela família da falecida diretora de fotografia contra Baldwin, que o acusou de "comportamento perigoso".

Os parentes de Hutchins também denunciaram as medidas de corte de custos tomadas pelos produtores do filme, incluindo Baldwin, que, segundo eles, levaram à morte da diretora de fotografia.

Uma investigação ainda está em andamento no Novo México e pode levar a possíveis acusações criminais.

A produção do filme está prevista para ser retomada em janeiro de 2023.

Após o período de descanso do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os trabalhos de transição de governo já estão mais intensos e, ao longo desta semana, a equipe que deverá fazer os trabalhos em Brasília deve ser oficializada. 

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) é o coordenador da equipe de transição e já se encontrou, na semana passada, com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e com o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP), que será o responsável, por parte do atual governo, de facilitar a transição para a próxima gestão.

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Segundo a Globo News, a primeira-dama Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, é quem vai coordenar os preparativos da posse presidencial, sendo responsável pelas decisões da cerimônia de 1º de janeiro. 

O ex-ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve coordenar os trabalhos dos núcleos temáticos da transição. As relações institucionais com os partidos políticos devem ser feitas pela presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann.

O ex-deputado Floriano Pesaro, que é ligado ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, é quem deve cuidar de todo o processo administrativo da transição.

Cidades e Habitação

Por meio de sua conta no Twitter, o deputado federal eleito por São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), confirmou que participará da equipe de transição para ajudar o presidente Lula no debate sobre a área de Cidades e Habitação. "Vamos virar a página do pior governo da nossa história. Estarei na equipe como presidente da Federação PSOL/Rede, junto com Juliano, presidente nacional do PSOL", publicou.

Justiça e Segurança Pública

O senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), será o responsável pela área de Justiça e Segurança Pública. O Socialista chegou a afirmar em entrevista ao UOL nesta terça-feira (8), que irá remover o "entulho bolsonarista" da pasta. 

Além de ex-governador do Maranhão por dois mandatos e ser eleito senador, Dino é advogado, mestre em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ele também é professor na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e foi juiz federal.

Após quatro dias de descanso na Bahia, nesta semana o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar ativamente da equipe de transição de governo e tem como principal desafio debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite furar o teto de gastos em 2023. 

Essa "PEC da Transição", como foi batizada, é fundamental para que, já nos primeiros meses de seu governo, Lula consiga manter os R$ 600 do Auxílio Brasil e outros programas sociais que não foram contemplados na proposta de orçamento enviada ao Congresso pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em agosto deste ano. Na proposta do atual governo, o valor estabelecido para o Auxílio Brasil é de R$ 405,21, além de cortes em programas sociais, habitacionais e no Farmácia Popular.

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Na tarde de hoje, o líder petista deve se reunir com a equipe de transição de governo que está sendo liderada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). A equipe de transição busca uma verba estimada entre R$ 100 bilhões e R$ 200 bilhões, mas o valor final ainda será debatido na reunião em que Lula participará. 

Segundo o UOL, o grupo econômico do petista tem a preocupação em não passar a imagem de que a PEC é um "passe livre" para gastar. Por conta disso, foram reunidos diversas figuras de grande reconhecimento no mercado econômico como André Lara Resende, um dos criadores do Plano Real, e Henrique Meirelles, que presidiu o Banco Central nos dois governos de Lula.

O presidente eleito também tem marcado em sua agenda um encontro com o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP) e com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. Lira deve ser a ponte para que a PEC consiga passar no Congresso e seja aprovada. Por isso, o orçamento secreto que Lula tanto criticou durante a campanha e prometeu extingui-lo, não será prioridade neste momento. 

Após Elon Musk assumir a gestão do Twitter, a rede social iniciou nesta sexta (4) o desligamento em massa de funcionários. Segundo apurou o Estadão, as demissões afetaram empregados da companhia no Brasil, mas ainda não é possível determinar o número de demitidos. Por aqui, a empresa mantinha um quadro com cerca de 150 pessoas - todas as áreas da rede no País foram afetadas.

"Começaremos o difícil processo de redução de nossa força de trabalho global na sexta-feira", indicou o Twitter a seus funcionários por e-mail. Segundo o jornal Washington Post, a companhia está demitindo 50% de seus 7.500 empregados.

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"Reconhecemos que um certo número de pessoas que fizeram contribuições significativas para o Twitter será afetado, mas essa ação infelizmente é necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro", informou a empresa a sua equipe.

No Brasil, os funcionários sofreram com a falta de informações enquanto assistiam às demissões no mundo. A companhia não formalizou os desligamentos no País, mas funcionários estão sem acesso a sistemas internos e ao computador corporativo. "Estamos em um limbo", afirmou um profissional ao Estadão. Outro chamou o processo de "tortura".

Nos EUA, os demitidos foram informados em uma segunda mensagem de que receberão salário até 2 de fevereiro de 2023 - essa, porém, não é uma mensagem que chegou ao quadro brasileiro. A companhia não se manifestou oficialmente ainda no País.

O e-mail enviado esclarece que, mesmo sob o aviso prévio, funcionários tiveram o último dia de trabalho ontem. O vínculo com a empresa permanece até fevereiro, e a companhia alerta que todos os colaboradores devem permanecer em conformidade com políticas de privacidade e sigilo estabelecidas em contrato.

Justificativa

Antes do envio do e-mail que falava sobre salários, Musk publicou na rede social que a companhia estava perdendo receita publicitária por causa de "ativistas", um indicativo de que ele deve afrouxar as regras de moderação da plataforma.

"O Twitter teve uma queda massiva em receita, devido aos grupos de ativistas fazendo pressão em anunciantes, mesmo que nada tenha mudado com moderação de conteúdo e que tenhamos feito tudo o que pudemos para apaziguar os ativistas. Totalmente zoado! Eles estão tentando destruir a liberdade de expressão nos Estados Unidos", dizia o tuíte.

O Twitter não divulgou o relatório financeiro do último trimestre - a empresa já estava em vias de finalizar a negociação com Musk -, mas, de acordo com a Reuters, a companhia estava operando em prejuízo, com uma perda diária de US$ 3 milhões "com todos os gastos e receitas considerados", afirma a agência de notícias.

Uma mensagem no app Slack, usado para a comunicação interna dos funcionários, também afirmava que o plano de Musk é economizar cerca de US$ 1 bilhão em gastos de infraestrutura por ano.

Patrão

O magnata comprou o Twitter por US$ 44 bilhões e assumiu o controle na última quinta-feira, 3, após seis meses de idas e vindas. Musk dissolveu imediatamente o conselho de administração, demitiu o CEO e outros executivos e lançou novos projetos com metas a serem cumpridas rapidamente.

Musk convocou ainda engenheiros da Tesla para supervisionar o trabalho dos funcionários do Twitter. Vários engenheiros tiveram de imprimir as últimas linhas do código produzido, segundo um funcionário que pediu anonimato. As listas comparavam o trabalho feito pelo pessoal de TI, principalmente com base no volume de produção, segundo funcionários.

Cortes podem aumentar discurso de ódio na rede, dizem especialistas

O corte de mais de 3 mil funcionários deve afetar a operação do Twitter em relação ao conteúdo, afirmam especialistas. Equipes responsáveis pelas áreas de monitoramento de discurso de ódio e desinformação também estavam entre os demitidos, o que pode jogar o Twitter na contramão de rivais (como Facebook, Instagram, TikTok, WhatsApp e Telegram) no trabalho de coibir a distribuição de "conteúdo tóxico".

Para o pesquisador David Nemer, professor de mídia da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, a rede social pode se tornar um lugar pior. "Ao desmantelar essas áreas, acaba a chance de o Twitter ser uma plataforma saudável", explica. "Se antes já não era uma rede muito transparente, as demissões podem torná-la pior."

Nemer aponta que empresas que anunciam na plataforma podem abandonar a rede. Isso geraria um efeito contrário ao proposto por Elon Musk, que tem como objetivo aumentar o faturamento da companhia. "As marcas não vão querer ter seus anúncios veiculados próximos a postagens de discurso de ódio", acrescenta.

Um ex-funcionário do Twitter afirmou ao Estadão que essa é a primeira das consequências que podem vir. Em um cenário de incertezas, marcas podem ser afugentadas e pausar os anúncios na plataforma, impactando a principal fonte de faturamento da empresa.

Se fracassar a tentativa de engordar o cofre, a plataforma pode operar com dificuldades - o Twitter pode voltar a "baleiar", termo criado por usuários entre 2006 e 2010 para avisar quando a rede enfrentava instabilidade e ficava fora do ar.

Pressão

A falta de uma política de moderação de conteúdo pode significar problemas com as autoridades brasileiras. "Enfraquecer a equipe que lida com as autoridades brasileiras pode significar um prejuízo real para a empresa", diz Artur Pericles Monteiro, pesquisador no Yale Information Society Project.

"A possibilidade de revisão das políticas de moderação chega em um momento crítico para o Brasil", explica Bruna Santos, integrante da coalizão Direitos na Rede. "Isso pode beneficiar a disseminação de ideias e posicionamentos antidemocráticos na plataforma."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Equipes de resgate continuam a busca por corpos após o colapso de uma ponte suspensa, que deixou 134 mortos em Morbi, para onde o primeiro-ministro indiano Narendra Modi viajou nesta terça-feira (1º).

As dúvidas se multiplicam sobre a possível causa da tragédia ocorrida no domingo em Morbi, no estado de Gujarat.

Nove pessoas foram presas por acusações de assassinato no desabamento desta estrutura de 150 anos recém-consertada.

A ponte de pedestres estava cheia de pessoas que comemoravam o último dia do festival Diwali. Entre os mortos estão 47 crianças.

Imagens terríveis das câmeras de segurança mostraram a estrutura instável afundando quando os cabos se romperam. Centenas caíram no rio, enquanto outras se agarraram desesperadamente aos restos da ponte e pediram ajuda no escuro.

"Ouvi gritos e um estrondo alto e depois silêncio. Depois, lentamente, choro e gritos", contou à AFP Madhvi Ben, uma sobrevivente de 30 anos.

Ben disse que sua perna estava emaranhada em uma "corda de metal", deixando-a quase completamente submersa e que lutou para se libertar.

"De alguma forma, tampei meu nariz, empurrei e liberei minha perna do cabo. Peguei outro cabo e escalei os restos da ponte", disse ele.

Rafiq Gaffar, empresário de Morbi que perdeu seus dois sobrinhos de 12 e 21 anos, descreveu uma cena caótica e apocalíptica.

"Havia corpos flutuando na água em todos os lugares e pessoas presas na ponte pedindo socorro freneticamente", disse ele.

O presidente chinês, Xi Jinping, juntou-se a outros líderes mundiais no envio de suas "profundas condolências" nesta terça-feira.

Enquanto Modi observava, os socorristas circulavam com botes infláveis para tentar retirar algum objeto do fundo do rio.

"Ainda não terminamos as operações de busca porque tememos que ainda existam vítimas cujo paradeiro é desconhecido por seus parentes e que ainda não nos contataram", disse Rahul Tripathi, da polícia de Morbi.

A reforma da ponte foi realizada pela empresa local Oreva, cuja experiência se limita a relógios, bicicletas elétricas e outros produtos.

A empresa não pôde ser contatada até o momento.

- "Nunca esqueceremos" -

Sandeepsinh Jhala, prefeito do município de Morbi, afirmou na segunda-feira que a ponte não recebeu o certificado de segurança.

As nove pessoas detidas na segunda-feira são dois gerentes da Oreva, dois subcontratistas, dois vendedores de ingresso de acesso à ponte acusados de terem vendido a mais, e três seguranças.

"À medida que a investigação avança, os nomes de outros associados ao grupo Oreva também serão detidos", disse Ashok Yadav, um alto funcionário da polícia, na segunda-feira.

Ilyas Khan Akbar Khan Pathan, um motorista de tuk-tuk de 33 anos, perdeu sua esposa e dois filhos de seis e três anos, assim como sua cunhada e duas sobrinhas.

"Encontramos os corpos por volta das quatro da manhã. Minha filha Mahiya teve a cabeça enterrada na lama e as pessoas a retiraram usando barcos", disse ele à AFP nesta terça-feira.

"Demorou quase duas horas para que a polícia e a administração iniciassem os resgates (...) As autoridades foram inúteis", acrescentou.

Puneet Pitroda, de 35 anos, cujo irmão e cunhada morreram, disse à AFP que as autoridades são "totalmente responsáveis pela tragédia". "Nós nunca vamos esquecer esta noite", lamentou.

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