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A exposição de videogames antigos foi um dos setores que mais atraiu o público apaixonado pelo universo dos jogos, na segunda edição da Retrokon. O evento que exaltou a cultura pop retrô foi realizado entre essa sexta-feira (26) e domingo (28), no Shopping Paço Alfândega, no bairro do Recife..

Quem passou no corredor dos itens antigos pôde matar a saudade dos consoles clássicos e cartuchos raros, que remontam à história do desenvolvimento do mercado de games ao longo dos anos. Atari, Master System, Game Boy, Nintendinho [...], os fãs de vídeo game, sobretudo os adultos, se emocionaram ao rever os aparelhos que reacenderam o espírito da adolescência. "Curto game desde a infância. Tem games que tenho desde essa época. A gente coleciona memórias", afirmou o dono da coleção, o técnico em radiologia Raimer Leal.

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À frente da Event Game, Raimer contou que demorou cerca de quatro anos para captar os consoles e, iniciou a coleção com os aparelhos que já tinha em casa. "Depois de um tempo guardado, resgatei os que já tive e iniciei a coleção. Isso aqui é só uma parte", pontuou. O colecionador é tão aficionado pelo universo dos games que nem sabe ao certo a quantidade de itens que faz parte da sua coleção, ele acredita que tem mais de 70 aparelhos, muitos deles repetidos.

Para unir toda essa raridade, o idealizador da Event Game revelou que "a maior dificuldade é a paciência para esperar o momento certo que os aparelhos estão mais em conta. E a concorrência na hora da compra, por que cada dia aumenta o número de colecionadores". Junto com outros colecionadores locais, o técnico em radiologia participa de eventos em todo Nordeste, expondo jogos e aparelhos ao público fiel, que quer sentir novamente a sensação de se divertir com jogos em 2D.

Sempre atento, ele deixa os visitantes pegarem nos joysticks e cartuchos, por acreditar que essa é a intenção das exposições, fazer o contato entre passado e presente. Mas como um bom colecionador, não sabe escolher o preferido, e nem abre mão de nenhuma de suas peças. Ele admitiu que já recusou a 'proposta indecente' de cinco mil reais pelo mítico console do Neo-Geo, "não tenho a pretensão de me desfazer de nenhum", assegurou o técnico em radiologia, que espera que a coleção prospere.

Pela primeira vez na história, o Banco Central vai abrir ao público em uma única exposição, com duração de dois anos, um dos mais ricos e completos acervos artísticos de instituições públicas do País. Todas as 554 obras, de 62 artistas, que foram classificadas como de grande relevância artística serão exposta ao longo desse período na sede da instituição em Brasília.

A maioria dessas obras foi recebida pelo BC como pagamento de dívida de bancos que quebraram durante os anos 1970. Hoje, a instituição não recebe quadros nem outros bens como forma de pagamento. Em 2011, profissionais conceituados no mercado de arte brasileiro foram contratados pela instituição para reclassificar e reavaliar as obras. Das 2.351 peças, 554 foram classificadas como o grande tesouro artístico do BC, 1.621 estão sendo usadas para decorar espaços de trabalho e o restante foi leiloado ou doado.

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Batizada de A Persistência da Memória, título de uma das obras de Salvador Dalí, a mostra será exibida no oitavo andar do edifício-sede, ao lado do Salão Nobre do BC, onde os diretores e o presidente da instituição, Alexandre Tombini, decidem, entre os assuntos, os rumos da taxa básica de juros, a Selic. Aos sábados, quando a alta cúpula da instituição não utiliza a sala, os visitantes poderão entrar no Salão Nobre, onde se encontra o grande painel O Descobrimento do Brasil, de Cândido Portinari, feito sob encomenda do antigo Banco Português do Brasil. Do local, também se tem uma visão privilegiada da capital federal.

Grande parte dos quadros será exibida em um ambiente que lembra o local em que essas peças são guardadas quando não estão em exibição. Os quadros são armazenados em mapotecas e trainéis (equipamentos para guarda das peças) em aço, equipamentos que estarão na exposição. É como se o visitante tivesse acesso a um dos lugares com mais segurança no BC: o último andar, localizado no sexto subsolo, com temperatura constante de 22ºC e umidade de 50%.

É nesse espaço, chamado de reserva técnica, que a instituição guarda o seu tesouro artístico, ao lado do cofre em que fica todo valor que chega ao edifício-sede, antes de ser distribuído para a rede bancária. A área da plataforma para baixo do prédio é maior que a da plataforma para cima. Os seis subsolos ocupam a projeção total do terreno, de cerca de 10 mil m². Os 21 andares superiores têm área construída em torno de 1,8 mil m² cada um.

Até mesmo os funcionários do Museu de Valores do BC precisam passar por um forte esquema de segurança para chegar a esse andar: é necessário passar por sete portas, com identificação, com a companhia de um funcionário do Meio Circulante e agentes de segurança.

A cada quatro meses, a maior parte da exposição será renovada para que todas as 554 obras sejam expostas. Os seis módulos curatoriais darão um panorama do contexto político, econômico e cultural do Brasil no século 20. Três módulos são cronológicos e três, conceituais. O primeiro módulo, intitulado Brasil Brasileiro, com forte referência à identidade nacional, será inaugurado nesta terça-feira, às vésperas da Copa do Mundo. "Aceleramos ao máximo o ritmo para pegarmos o fluxo de turistas que vêm para o Mundial", afirma Elvira Cruvinel Ferreira, chefe do Departamento de Educação Financeira do BC.

Entre as principais obras do primeiro módulo estão Composição, Bandeira Brasil, de Alfredo Volpi; Samba, de Cândido Portinari, Cena de Rua Com Mulher, de Emílio Di Cavalcanti; Galo, de Aldemir Martins; Nordeste, de Antônio Bandeira; Festa Caipira, de Fulvio Pennacchi; Trabalhadores, de Tarsila do Amaral; a escultura Cavalo Ferido, de Vasco Prado, e O Macaco, de Vicente do Rêgo Monteiro.

Apenas Di Cavalcanti, Portinari, Tarsila e Vicente do Rego Monteiro fizeram parte, de fato, da primeira geração moderna, a mais radical no nacionalismo, mas Gisel Garriconde Azevedo, curadora da exposição, colocou no mesmo módulo Alfredo Volpi, Aldemir Martins, Antônio Bandeira, Fulvio Pennacchi e Vasco Prado, pertencentes à segunda e à terceira geração, por encontrar ecos, mais ou menos fortes, desse sentimento.

Por questões de segurança, o BC não divulga qual o valor estimado do acervo, mas entre as obras de valor inestimável estão 12 quadros temáticos de Cândido Portinari, que pertenciam à extinta revista O Cruzeiro. As obras que foram restauradas recentemente passaram às mãos do BC depois da liquidação extrajudicial do Grupo Halles.

A exposição fechará com os fundamentos do movimento surrealista, com um paralelo entre o movimento no mundo e no Brasil. Ilustrarão esse módulo obras que nunca foram expostas do espanhol Salvador Dalí. Ismael Nery, Emiliano Di Cavalcanti, Cícero Dias e Vasco Prado também farão companhia ao pintor na última etapa da exposição.

Horário de funcionamento: De terça a sexta, de 10 às 18 horas. A galeria abrirá dois sábados do mês de junho, 14/6 e 21/6, de 14 horas às 18 horas. A partir de agosto, a galeria abrirá no primeiro sábado do mês, de 14 horas às 18 horas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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