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Dois ataques de tubarão assustaram a Flórida, nos Estados Unidos, no final da semana passada. Em um dos ataques, segundo testemunhas, o animal teria saído da água para abocanhar a vítima. Duas pessoas foram socorridas, mas autoridades não informaram o estado de saúde das mesmas. 

Na sexta-feira, dia 19, um homem de 35 anos pescava em uma doca, em Summerland Key, quando foi mordido no pé por um tubarão que pulou para mordê-lo. O incidente teria ocorrido por volta das 20h.

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Já na última quinta-feira (18), um jovem de 20 anos foi atacado em Marathon, também na região de Flórida Keys. O animal, que segundo a vítima era da espécie tubarão-touro, mordeu sua perna enquanto ele pescava com outras duas pessoas, dentro da água.

A vítima, identificada pela CBS Miami como Kevin Blanco, disse que foi mordido duas vezes.

"Eu apenas vi uma grande figura cinza e vejo isso toda vez que fecho meus olhos. Provavelmente tinha cerca de nove a dez pés (3 metros) e cerca de 500 libras (mais de 225kg*)."

*Os tubarões-touro podem pesar, no máximo, 158,8kg, relativo ao maior animal já catalogado. (FONTE: Fishbase)

O estudante Davi Jardim Guidelli, de 18 anos, morador de Umuarama, no Paraná, foi aprovado em 10 universidades norte-americanas e vai realizar o sonho de cursar Engenharia Mecânica fora do Brasil. Entre as oportunidades, ele escolheu a Universidade Notre Dame, considerada a melhor universidade católica dos Estados Unidos. 

Davi concluiu o ensino médio em 2022, mas já corria atrás do desejo estudar fora desde 2020. Durante a pandemia, ele resolveu deixar sua cidade e se mudou para Londrina, onde morou sozinho, para se matricular em uma escola de proficiência e seguir com os estudos em outros país. 

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Com bons boletins e certificados ao longo da carreira escolar, o jovem se candidatou em 19 universidades nos EUA, foi recusado em três e ficou na lista de espera de outras seis.

Sua vontade era, de fato, ingressar em Notre Dame, localizada em South Bend, no estado da Indiana. Em um vídeo feito momentos antes de descobrir que foi aceito, ele chegou a desacreditar a aprovação: "não sei se passei. Eu tô bem sem confiança", disse.

Agora, Davi e a família esperam a viagem para conhecer o campus. Os pais vão junto para ajudar na mudança do início dessa jornada que deve durar, pelo menos, os próximos quatro anos.

A OpenAI anunciou, nesta quinta-feira (18), o lançamento de um aplicativo do ChatGPT para iOS. O serviço é gratuito, sincroniza o horário entre diferentes dispositivos e ainda integra o Whisper, um sistema de reconhecimento de voz. O app está disponível atualmente apenas nos Estados Unidos, mas outros países receberão a novidade já nas próximas semanas. 

“O serviço no dispositivo móvel funciona assim como via browser no PC, já que ele fornece respostas imediatas em formato convencional, aconselhamento personalizado sobre receitas, plano de viagem e mais, como inspiração criativa para ideias de presentes”, afirmou a empresa. O ChatGPT para smartphones terá o mesmo uso do serviço no PC. Assim como na versão para computadores, assinantes do ChatGPT Plus também contam com acesso ao modelo de linguagem mais atualizado da empresa, o GPT-4. 

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Além disso, o ChatGPT para iOS também oferece ajuda no campo profissional distribuindo resumos das atas de reuniões, programação, oportunidade de aprendizado de novas línguas, histórias e muito mais.

“Com o aplicativo ChatGPT para iOS, damos mais um passo em direção à nossa missão, transformando pesquisas de ponta em ferramentas úteis que capacitam as pessoas, tornando-as cada vez mais acessíveis”, está escrito no post de lançamento da OpenAI. Por último, foi prometido que os usuários de Android serão os próximos. Apesar de não especificar uma data, a OpenAI prometeu que quem utiliza celulares com sistema operacional do Google receberá em breve o app do ChatGPT. 

 

A professora Jenna Barbee, disse que está sendo investigada pelo Departamento de Educação da Flórida, nos Estados Unidos, depois de exibir “Mundo Estranho” (2022) para seus alunos da quinta série. O filme de animação da Disney tem um personagem gay.

Em um vídeo postado no TikTok no último sábado (13), a educadora explicou que uma das mães das crianças, que atua no conselho escolar da região, a denunciou por exibir a animação em uma aula realizada no dia 3 de maio. Jenna afirma que exibiu a animação para a turma, mas que havia papéis de permissão assianados de todos os pais e responsáveis dos alunos, permitindo que a turma assistisse ao filme.

“Eu sou a professora que está sendo investigado pelo Departamento de Educação da Flórida por doutrinação por exibir um filme da Disney”, disse a professora. A mãe que realizou a denúncia acusou a docente de tirar a "inocência" de seu filho de 10 anos ao exibir a obra.

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Jenna explicou que as pessoas a acusaram de doutrinar os alunos sobre identidades LGBTQIA+ e comprometer a segurança dos estudantes. “Este é o sistema de ensino público, em que alunos de todas as origens, culturas e religiões são bem-vindos e devem ser celebrados e representados. Não sou e nunca doutrinaria ninguém a seguir minhas crenças”, destacou a professora. “Eu, no entanto, sempre serei uma pessoa segura que espalha a mensagem de bondade, positividade e compaixão para todos", afirmou.

Jenna disse que os funcionários da escola e um investigador do Departamento de Educação entrevistarão todos os estudantes, sobre a aula do dia 3 de maio, com ou sem o consentimento dos pais.

Créditos: Divulgação/Disney

Na Flórida, os políticos estão buscando reduzir cada vez mais os debates sobre a comunidade LGBTQIA+ nas unidades de ensino. Em 2022, os legisladores do estado promulgaram uma lei educacional que proíbe a instrução de orientação sexual e identidade de gênero nas séries K-3 (pré-escola), e o Departamento de Educação aprovou recentemente uma regra para expandir a proibição até a 12ª série. Os educadores que violarem a política estadual podem ser suspensos ou ter suas licenças de ensino revogadas.

A obra que foi exibida para a turma, é dirigida pelo norte-americano Don Hall. O longa traz a história de uma família de exploradores e os conflitos centrais do enredo se concentram em: Searcher Clade, um fazendeiro de 40 anos, seu pai, Jaeger, um explorador de 60 anos, e seu filho Ethan, um bem-humorado adolescente de 16 anos, que é gay e gosta de um outro personagem masculino da animação. A paixão do jovem é mencionada apenas uma vez no filme e a sexualidade dele não é abordada com detalhes na animação.

Os parlamentares de Minnesota, nos Estados Unidos devem aprovar uma lei, nesta segunda-feira (15), que proíbe a divulgação de deepfakes pornográficos. Essa é uma resposta ao compartilhamento de vídeos falsos gerados por inteligência artificial (IA) de conteúdo sexual. A expectativa é de que tudo comece até o final do mês de maio. 

Os deputados estaduais de Minnesota aprovaram um projeto que excluía os vídeos falsos pornográficos que fossem paródias, sátiras, comentários ou com algum valor jornalístico ou político, com base na liberdade de expressão. No entanto, o Senado alterou o dispositivo vetando totalmente o deepfake pornô. Agora a Câmara de Deputados de Minnesota deve voltar novamente o projeto, antes de enviar para a sanção do governador. Porém, os deepfakes para fins educacionais continuam sendo permitidos.  

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Cerca de 96% das deepfakes que circulam online têm natureza pornográfica, afirmou uma das defensoras do projeto, a senadora estadual Erin Maye Quade. “A tecnologia deepfake tem o poder de prejudicar reputações, arruinar vidas e até mesmo ameaçar a integridade de nossa democracia”, avaliou Quade.

Os deepfakes têm sido apontados como a mais nova ameaça à democracia dos Estados Unidos. A ferramenta perigosa pode ser usada para influenciar os eleitores nas semanas que antecedem as eleições e, por isso, os parlamentares estaduais estão buscando regular as tecnologias de inteligência artificial. A Califórnia e o Texas já tornaram crime a divulgação dos vídeos falsificados envolvendo políticos nas semanas que antecedem as eleições. 

WASHINGTON (EUA) - Em missão oficial na cidade de Washington, nos Estados Unidos, onde assina, na próxima segunda-feira (15), a operação de crédito no valor de de R$ 2 bilhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o prefeito João Campos se reuniu, nesta sexta-feira (12), com representantes de dois importantes organismos federais norte-americanos que atuam no combate e prevenção, além de resposta a desastres naturais.

O objetivo das agendas foi entender como funcionam as estratégias e metodologias utilizadas pelo governo dos EUA para a prevenção e resposta a desastres, bem como estreitar laços com os dois organismos federais para estabelecer possíveis cooperações com foco na resposta de emergências estratégicas e na mitigação dos impactos de desastres naturais na capital pernambucana. 

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“A gente iniciou as tratativas para firmar uma cooperação entre a cidade do Recife e a maior agência do mundo de informações, de dados, sobre atmosfera e oceanos. Aqui são mais de 12 mil funcionários presentes em todo o território americano com capacidade de análise de processamento de dados que são muito importantes para cidades, principalmente para áreas de enchentes, elevação do nível do mar, capacidade de previsão climático com muita precisão. E tudo isso possibilita respostas cada vez mais rápidas”, explicou o prefeito João Campos. “No Recife, a gente está fazendo uma série de investimentos em infraestrutura e também na Central de Operações (COP) da cidade. Essa parceria vai ter um valor muito importante para a gente poder ganhar tecnologia, ganhar novos protocolos, que ajudem cada vez mais na resiliência do Recife , acrescentou. 

Na embaixada do Brasil na caputal americana, o prefeito se reuniu com o vice-diretor da Divisão de Sistema Integrado de Alerta e Alerta Público da Agência Federal de Gestão de Emergências dos Estados Unidos (FEMA), Wade Witmer, e a representante de Relações Internacionais do órgão, Samantha Dowdell. Em pauta, os sistemas de alerta precoce para desastres da Agência, além das tecnologias utilizadas para monitoramento e gerenciamento de ações de emergência no país.

Um dos principais sistemas de alerta e aviso da FEMA é o Sistema Integrado de Alerta Público (IPAWS), uma plataforma integrada que permite criar e enviar alertas e avisos de emergência para várias redes de comunicação. Essas mensagens podem ser enviadas por rádio, televisão, telefones celulares e outros dispositivos, garantindo que as informações cheguem a um público amplo e diversificado no menor tempo possível.

Logo em seguida, João Campos visitou a sede da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), onde foi recebido pelo Subdiretor do Centro de Governança Climática e Oceanográfica,  Rost Parsons; pelo Diretor da Divisão de Inovação e Parceria de Serviços, David Valee; e pela Representante de Relações Internacionais da instituição, Samantha Dowdell. Na sede da NOAA, o gestor do Recife conheceu o Programa de Resiliência Costeira com Modelos Digitais de Elevação do órgão norte-americano e os serviços de previsão de enchentes nos Estados Unidos.

A Prefeitura do Recife já vem  realizando o maior volume de obras de infraestrutura em áreas de morro da  história da cidade. Nos últimos dois anos, já foram construídas e entregues 65 obras de grande porte de encostas e outras 44 estão em andamento neste momento. Além disso, 1.500 obras de pequeno e médio porte foram executadas nos morros, beneficiando 4 mil famílias. A Prefeitura também tem usado a tecnologia como aliada nas ações de prevenção de desastres. Por meio de mensagens SMS e pelo aplicativo Whatsapp, avisos são enviados para as famílias cadastradas, alertando sobre a possibilidade de chuvas fortes e saída para locais seguros.

Além disso, em fevereiro deste ano, a gestão municipal recebeu a equipe holandesa do DRR Team, a partir de cooperação direta com o Governo da Holanda, país que tem vasta e reconhecida experiência  no gerenciamento da água e dos efeitos das mudanças climáticas. A partir de estudos preliminares sobre o aumento do nível do mar e o seu impacto no sistema de drenagem do Recife, essa parceria com o país europeu vai permitir ações efetivas para a preparação da cidade para lidar com as mudanças climáticas e os seus efeitos.

FEMA - Vinculada ao Departamento de Segurança Interna, a Agência Federal de Gestão de Emergências dos Estados Unidos é responsável pela inteligência, prevenção e coordenação de resposta a desastres naturais e emergências de grandes proporções agindo continuamente de forma preventiva e de forma responsiva quando os governos (locais ou federal) emitem uma “Declaração de Desastre”, o que é equivalente à declaração de estado de calamidade pública no Brasil.

A FEMA conta com a atuação diária de mais de 20 mil funcionários em seus 10 principais escritórios que cobrem todo o território dos EUA. As três áreas prioritárias de atuação do organismo são a Assistência a Desastres; Fundo de Pesquisa em Inovação; e Inteligência contra Enchentes e Áreas de Risco. 

NOAA - A  Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA é uma agência federal científica que se concentra no monitoramento e compreensão das condições dos oceanos e da atmosfera. A agência realiza pesquisas, monitora o clima e o tempo, alerta sobre tempestades severas, protege habitats marinhos e realiza gerenciamento de pesca, fornecendo dados e informações para a segurança e a qualidade das cidades e estados no país.

*Da assessoria 

Os legisladores republicanos aprovaram, nesta quinta-feira (11), um projeto de lei na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos que aumenta o muro na divisa com o México e restringe o acesso ao asilo, coincidindo com fim da restrição fronteiriça vinculada à pandemia.

O Partido Republicano acusa os democratas de terem perdido o "controle operacional" da fronteira e acredita que a situação vai piorar quando deixar de vigorar o Título 42, uma regra implementada durante a emergência de saúde para frear a transmissão de Covid-19, mas que foi utilizada quase 2,8 milhões de vezes para expulsar imigrantes ao impedi-los de pedir asilo.

Com 219 votos a favor e 213 contrários, os republicanos aprovaram a chamada Lei de Segurança da Fronteira de 2023. O projeto prevê retomar a construção do muro fronteiriço iniciado pelo ex-presidente Donald Trump, mas tem poucas chances de prosperar no Senado, onde os democratas têm maioria, e o próprio presidente Joe Biden já adiantou que vai vetá-lo se um dia ele chegar à sua mesa.

Os republicanos "tomam medidas para lidar com o caos nas fronteiras [...] apresentando uma legislação que apoiará nossos agentes [...] e colocará fim à crise fronteiriça de Biden", afirmou o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy.

O projeto de lei também cria obstáculos para o acesso ao asilo e às permissões humanitárias temporárias nos Estados Unidos, estabelecendo uma série de condições para a tramitação dos pedidos.

Além disso, ele endurece os requisitos para as chamadas entrevistas de "elegibilidade", nas quais é avaliada a possibilidade de a pessoa ser perseguida ou torturada caso retorne a seu país.

Também autoriza a retenção das famílias de imigrantes em centros de detenção até que um juiz decida sobre seus casos, e aprova a deportação para um país que não seja o de sua nacionalidade nem o último onde tenham residido.

Apesar da grande chance de o projeto se tornar letra morta, o texto poderia ser usado como ponto de partida para eventuais negociações entre os partidos sobre a reforma migratória.

Na semana passada, um grupo de senadores apresentou um projeto de lei - apoiado por republicanos e democratas moderados - que prolongaria o Título 42, reformulado, por dois anos, independentemente de qualquer emergência de saúde pública.

Um juiz dos Estados Unidos declarou inconstitucionais leis federais que proíbem revendedores licenciados de vender armas curtas para menores de 21 anos, e afirmou que qualquer pessoa com mais de 18 anos deve ter este direito.

O juiz Robert Payne, do Distrito Leste da Virgínia, emitiu a decisão em um caso movido por quatro homens com mais de 18 anos, mas com menos de 21, quando eles queriam comprar armas curtas.

A lei federal proíbe que os revendedores autorizados vendam armas curtas a indivíduos com menos de 21 anos, no entanto pais podem comprá-las para os filhos, ou eles próprios podem comprá-las em vendas privadas ou feiras de armas.

Payne citou ontem uma decisão recente da Suprema Corte que ampliou os direitos dos proprietários de armas, bem como a Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos, a qual estabelece que "o direito das pessoas de manter e portar armas não será infringido".

A Everytown Law, organização de prevenção da violência armada, denunciou a decisão do juiz. "As armas de fogo não são apenas a principal causa de morte de crianças e adolescentes nos Estados Unidos, mas pesquisas mostram que adultos de 18 a 20 anos cometem homicídios armados a uma taxa três vezes maior do que aqueles cometidos por adultos de 21 anos ou mais", argumentou Janet Carter, diretora sênior de apelações.

"A decisão deste tribunal coloca vidas em risco de forma inquestionável”, disse Janet. "Ela tem que ser revertida." O caso pode acabar na Suprema Corte, dominada pelos conservadores desde que o ex-presidente republicano Donald Trump nomeou três de seus juízes.

A sentença foi divulgada em meio a uma onda de ataques a tiros em massa nos Estados Unidos e aos esforços do governo do presidente Joe Biden para persuadir o Congresso a proibir os tipos de arma usados com frequência nos ataques.

Em 2021, mais de 47.000 pessoas morreram devido à violência armada nos Estados Unidos, incluindo suicídios, de acordo com o site Gun Violence Archive.

Um menino de oito anos sobreviveu dois dias em uma floresta de Michigan, no centro-oeste dos Estados Unidos, comendo apenas neve e se escondendo debaixo de um tronco. Ele havia sido considerado desaparecido e foi encontrado, na tarde da última segunda-feira (8), pela polícia do estado. Nante Niemi, natural de Wisconsin, se perdeu no acampamento Porcupine Mountains Wilderness State Park, onde estava hospedado com sua família. A criança havia entrado na floresta para buscar lenha. 

Niemi resistiu ao frio vestindo apenas um moletom. Ele seguiu uma trilha inteira até ser levado a um caminho sem saída. Em vez de continuar caminhando, o menino preferiu se abrigar e não perder energia. De acordo com a CNN, a polícia de Michigan disse que Nante usou “galhos e folhas para se aquecer" e também “cobriu o tronco sob o qual estava. Ele não tinha comida, mas comia neve limpa para se hidratar”.  

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O menino suportou temperaturas em torno dos 4,4º C. Niemi foi finalmente encontrado na tarde de segunda-feira (8) por voluntários do grupo de busca a cerca de três quilômetros do acampamento, disse a polícia. Ele está bem de saúde e já se reuniu com sua família. Eli Talsma, um amigo de Niemi que fazia parte do grupo de resgate que encontrou o menino, relembrou o momento em que ouviu membros do grupo de busca gritando que o haviam encontrado, informou a afiliada da CNN WLUC. 

“Assim que o ouvi, peguei minha bolsa que estava no chão e comecei a correr até ele”, disse Talsma ao WLUC. “Eu só corri até ele e lhe dei o maior abraço. Fiquei tão aliviado quando o vi”. Niemi é aluno da segunda série de Hurley, Wisconsin, de acordo com o distrito escolar. 

A norma sanitária que permite expulsar a maioria dos migrantes que chegam à fronteira entre Estados Unidos e México expira nesta quinta-feira (11), mas solicitar asilo pode ser tão difícil quanto antes para muitos deles a partir de sexta-feira (12).

Às 23H59 horário de Washington (0H59 de Brasília, sexta-feira) o governo suspenderá a norma conhecida como "Título 42" , uma política ativada durante a pandemia para supostamente impedir a propagação da Covid-19, mas que na prática bloqueou a possibilidade de solicitação de asilo.

As autoridades americanas utilizavam esta norma para impedir a presença de centenas de milhares de migrantes que tentam entrar nos Estados Unidos com a esperança de escapar da miséria ou fugir da violência e corrupção.

"Título 42" chega ao fim depois das idas e vindas nos tribunais, onde os republicanos, que acusam o presidente democrata Joe Biden de ser negligente, fizeram o possível para que a norma continuasse em vigor.

O governo americano se prepara há mais de um ano para o momento, com uma série de medidas que incluem recompensas para os migrantes que iniciam os trâmites de seus pedidos antes de chegar à fronteira por meio do aplicativo CBP One, dos programas de reencontro familiar ou das permissões humanitárias para cotas de venezuelanos, haitianos, nicaraguenses e cubanos.

- "Atravessar não é uma opção" -

Mas também há punições, como a maior dificuldade de acesso ao asilo para os que não adotam as "vias legais" ou não iniciam os pedidos em um país de trânsito na viagem para os Estados Unidos. Uma decisão que rendeu a Biden comparações com o antecessor, o republicano Donald Trump, partidário de uma política migratória rígida.

Em duas cidades fronteiriças do lado mexicano, Ciudad Juárez e Matamoros, as travessias de migrantes aumentaram esta semana.

Mas alguns venezuelanos que viajam em grupo preferem aguardar para marcar uma consulta pelo aplicativo CBP One. O horário será ampliado na sexta-feira e passará a funcionar 23 horas por dia.

"Atravessar o rio não é uma opção porque vamos perder todos os direitos de um processo legal caso nos concedam a oportunidade de entrar nos Estados Unidos. Podemos entrar, mas eles podem nos expulsar automaticamente porque entramos ilegalmente", disse o venezuelano Andrés Sanchez.

Ele faz referência ao aplicativo do 'Título 8', que já está sendo utilizado e permite expulsar qualquer pessoa que entrar no país sem visto ou a documentação necessária.

O secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, insistiu na quarta-feira: "Aqueles que não usam vias legais para entrar nos Estados Unidos não são elegíveis para asilo".

Com poucas exceções, os migrantes serão expulsos para seus países de origem e, no caso de cubanos, nicaraguenses, haitianos e venezuelanos, para o México.

Um ativista, que pediu para não ser identificado, declarou à AFP que muitos migrantes que conseguiram entrar nos últimos dias foram expulsos para o México pela fronteira da Califórnia, a quase 1.000 quilômetros de distância.

Mayorkas repete há vários meses que "a fronteira não está aberta", mas as autoridades preveem um aumento do fluxo durante os próximos dias.

- "Eu tive sorte" -

"Será caótico por algum tempo", admitiu Biden. O governo mantém mais de 24.000 policiais na fronteira, ao lado de outros 1.100 novos coordenadores de patrulha fronteiriça.

O prefeito de El Paso, cidade americana na fronteira, concorda com o presidente.

"Vai ser algo difícil, muito difícil todos os dias. Temos que seguir nos preparando para o desconhecido", declarou Oscar Leeser.

Nem todos revelam nervosismo. Alguns migrantes estão felizes.

"Foi uma viagem com muitos problemas, tivemos que dormir no chão, passamos fome, mas não perdemos a fé em Deus e estamos aqui (...) Na primeira vez me devolveram (deportaram) e não perdi a fé e tentei novamente", declarou à AFP o venezuelano Cleiber Colmenares, 26 anos, pai de dois filhos, em Brownsville.

Eibor Tovar recebeu a intimação para comparecer a uma audiência com um juiz da imigração em novembro.

"Eu tive sorte, recebi a intimação antes dos outros, Algumas pessoas foram convocadas para 2026. Estou feliz porque agora posso continuar, o que eu quero é trabalhar", declarou à AFP em El Paso.

"Uma luz no fim do túnel", conclui.

O congressista republicano de origem brasileira George Santos, cujas mentiras ocuparam as manchetes da imprensa desde sua eleição no ano passado, foi acusado pelo Departamento de Justiça, informaram os meios de comunicação americanos na terça-feira à noite.

A natureza exata das acusações federais contra o representante George Santos não foi divulgada. Procurado pela AFP, o Departamento de Justiça se recusou a comentar a notícia.

De acordo com a CNN, que cita três fontes próximas ao caso, o representante republicano de Nova York, de 34 anos, pode comparecer ao tribunal nesta quarta-feira (10).

Santos reconheceu que inventou boa parte de sua biografia, incluindo seu nome real, religião (ele falsamente alegou ser judeu), sua escolaridade e a experiência de trabalho ao disputar as eleições legislativas do ano passado em busca de uma cadeira na Câmara, como representante de áreas de Long Island, Nova York.

Ele também é acusado de desviar e falsificar recursos de campanha, assim como de assediar sexualmente um homem que supostamente recebeu uma oferta de emprego de seu escritório e de retratar-se quando este rejeitou seus avanços.

Santos descartou renunciar à cadeira na Câmara, apesar dos apelos de outros congressistas, tanto do Partido Republicano como do Democrata.

Em uma entrevista ao apresentador de televisão Piers Morgan no início do ano, ele admitiu que mentiu sobre sua biografia.

"Eu fui um mentiroso terrível em alguns temas", reconheceu. "Não era sobre enganar as pessoas, era para ser aceito pelo partido", acrescentou.

O presidente da Câmara de Representantes, o republicano Kevin McCarthy afirmou que "revisaria as acusações" antes de considerar se George Santos deve ou não ser afastado do Congresso.

Uma equipe do FBI foi destacada para ficar “à disposição” dos integrantes da “Operação Lava Jato”.

É o que revelam os relatórios oficiais das viagens de Sérgio Moro quando ocupava o cargo de ministro da justiça do governo Jair Bolsonaro, obtidos pela Agência Sportlight de Jornalismo através da Lei de Acesso à Informação (LAI).

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Entre os dias 17 e 20 de março de 2019, Sérgio Moro esteve em Washington como parte da missão oficial que integrou a visita presidencial aos Estados Unidos. Sua agenda era de “reuniões e encontros com autoridades governamentais dos Estados Unidos”.

No dia 18, com agenda tomada por seis atividades ao longo daquela segunda-feira, duas foram dedicadas a encontros com membros do FBI (Federal Bureau of Investigation), além de uma com representante da CIA. De acordo com o relatório do ministro, ao meio-dia, o FBI, através da “chefe de operações internacionais”, Rhouda Fegali, ofereceu um almoço para Sérgio Moro.

O relatório faz a primeira menção a participação do FBI no Brasil através dos agradecimentos de Sérgio Moro aos “trabalhos já realizados”. 

Às 17h, o agora senador pelo União Brasil (PR) se reuniu com o diretor do FBI, Christopher Wray.

AGRADECIMENTO POR EQUIPE DESTACADA PELO FBI PARA “FICAR À DISPOSIÇÃO DO BRASIL” NA LAVA JATO

É quando então acontece a fala que atesta oficialmente a participação do FBI de forma sistematizada na Lava Jato.

Pelo relato de Sérgio Moro, o FBI destacou “uma equipe para ficar à disposição do Brasil para os trabalhos”. 

Participação descrita assim por Sérgio Moro no relatório: “A Diretora do DRCI agradeceu o FBI os trabalhos levados a cabo para a operação Lava Jato, ressaltando a importância da iniciativa de terem destacado uma equipe para ficar à disposição do Brasil para os trabalhos, momento em que os norte-americanos expressaram a relevância da operação para o Brasil e para vários países da América Latina”.

O DRCI ao qual Sérgio Moro se refere no relatório é a “diretoria do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional”, parte do Ministério da Justiça. Todo pedido de cooperação deve obrigatoriamente passar pelo Ministério da Justiça, através do DRCI.

O que explica o fato do relatório de viagem do ministro Sérgio Moro falar em agradecimento por parte do DRCI na reunião. No entanto, os documentos via LAI mostram que nessa viagem em que era parte da comitiva presidencial, o ministro tinha apenas um integrante próprio de sua pasta: Georgia Renata Sanchez Diogo, que era coordenadora-geral de assuntos internacionais da assessoria especial internacional.

Sérgio Moro foi ministro da justiça do governo Bolsonaro entre 1º de janeiro de 2019 e 24 de abril de 2020. Nesse período, viajou 10 vezes para o exterior, sendo 3 para os Estados Unidos, o país mais visitado por ele. Em duas dessas ocasiões, teve agendas oficiais com representantes do FBI.

A primeira em 18 de março, como parte da visita presidencial e com agenda própria no FBI. E depois em 25 de junho do mesmo ano, quando visitou a sede do FBI em Washington.

PARCERIA FBI/LAVA JATO COMEÇOU EM 2014

Em 2020, por ocasião da série de reportagens que foram parte da “Vaza Jato”, o The Intercept Brasil e a Agência Pública revelaram a participação de agentes do FBI nas investigações da “Operação Lava Jato”. Na ocasião, as reportagens em parceria dos sites chegaram a 12 nomes de agentes do FBI que investigaram a Lava Jato lado a lado com a PF e a força-tarefa de Curitiba do MPF. 

Antes disso, em fevereiro de 2018, o site Conjur revelou que a agente do FBI, Leslie Backschies, teria tido participação efetiva nas investigações. 

A parceria FBI/Lava Jato começou em 2014. Entre 2015 e 2016, tiveram como foco a Odebrecht e a Petrobras.

Por fim, em 2016, a Odebrecht fez acordo para pagar multa por corrupção de US$ 2,6 bilhões a Brasil, Suíça e EUA. E em 2018, a Petrobras aceitou pagar US$ 1,78 ao departamento de justiça americano.

As reportagens da “Vaza Jato” mostraram que as investigações se deram inclusive em solo brasileiro, o que não é permitido por lei, já que um agente estrangeiro não pode fazer diligências ou investigações aqui sem ter autorização expressa do Ministério da Justiça. O que não era o caso em 2014, ainda no governo Dilma Roussef.

Uma das mensagens reveladas pela Vaza Jato comprova que não existia colaboração oficial feita via DRCI com a força-tarefa de Curitiba.

Em 6 de outubro de 2015, o ministério da justiça, então comandado por José Eduardo Cardozo, tomou conhecimento, via Itamaraty, da visita de agentes do FBI a força-tarefa de Curitiba. O próprio então chefe do DRCI na ocasião, Ricardo Saadi, interpela, por e-mail, o MPF sobre a parceria entre Curitiba e os agentes do FBI. 

Em 1º de julho de 2020, questionados sobre a parceria entre FBI e Lava Jato pela reportagem da Agência Pública e The Intercept Brasil, os representantes da força-tarefa de Curitiba negaram existir “parceria”.

“Não se trata de atuação em parceria, mas de cooperação entre autoridades responsáveis pela persecução criminal em seus países, conforme determinam diversos tratados internacionais de que o Brasil é signatário. O intercâmbio de informações entre países segue igualmente normas internacionais e também leis brasileiras”, afirmaram.

Em 2022, o reconhecimento oficial da parceria entre a força-tarefa e o FBI seguia como um segredo. Em março daquele ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou que o ministério da justiça informasse a defesa de Lula sobre existir ou não cooperação entre os Estados Unidos e a Lava Jato.

Os documentos da obtidos pela Agência Sportlight agora mostram pela primeira vez uma autoridade brasileira falando claramente sobre essa “parceria”. Uma parceria tão parceira que resultou no FBI tendo “destacado uma equipe para ficar à disposição do Brasil para os trabalhos”.

OUTRO LADO:

Senador Sérgio Moro:

A reportagem enviou pedido de resposta para o senador Sérgio Moro, sem resposta.

FBI:

A reportagem enviou mensagem para o FBI através do departamento de imprensa mas não obteve resposta.

Embaixada dos Estados Unidos em Brasília: 

A embaixada, através da assessoria de imprensa, enviou a resposta abaixo para as questões enviadas pela reportagem sobre a participação do FBI na “Lava Jato” :

“Os representantes dos EUA de aplicação da lei não têm mandato ou jurisdição para conduzir operações em território brasileiro. Nossa coordenação com as autoridades brasileiras é conduzida por meio de canais legais bilaterais estabelecidos e aprovados pelo Ministério da Justiça. Também ressaltamos que temos uma série de acordos de cooperação técnica relacionados ao combate ao crime transnacional, e as agências de aplicação da lei norte-americanas têm uma longa história de colaboração com as autoridades federais e estaduais brasileiras em uma gama de temas investigativos, que beneficiam e protegem os públicos brasileiro e norte-americano”.

Por Lúcio de Castro, da Agência Sportlight

A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira (1º) que em 11 de maio encerrará a obrigatoriedade de apresentação de comprovante de vacina contra a Covid-19 para viajantes e funcionários do governo dos Estados Unidos.

"Hoje anunciamos que o governo acabará com a exigência de vacina contra a Covid-19 para funcionários federais, contratados e viajantes aéreos até o final de 11 de maio, mesmo dia em que termina a emergência de saúde pública da Covid-19", informou o governo em comunicado.

Mais de um milhão de pessoas morreram de Covid-19 nos Estados Unidos. No entanto, a Casa Branca disse que a pandemia praticamente foi contida, levando o governo a suspender as restrições que estavam em vigor enquanto a doença se espalhava por comunidades inteiras e forçava a paralisia econômica.

"Desde janeiro de 2021, as mortes por Covid-19 caíram 95% e as hospitalizações caíram perto de 91%. Globalmente, as mortes relacionadas à covid estão em seus níveis mais baixos desde o início da pandemia", acrescentou o comunicado.

De acordo com a Casa Branca, "os requisitos da vacina reforçaram a vacinação em todo o país e nossa extensa campanha de vacinação salvou milhões de vidas".

Embora a exigência de vacinação para estrangeiros a bordo de voos com destino aos Estados Unidos fosse uma prática comum em muitos países, a vacinação obrigatória para funcionários do governo às vezes provocava forte reação política em casa.

Além de acabar com as regras de vacinação, o presidente Joe Biden anunciou em abril que estava declarando oficialmente o fim da emergência nacional de saúde que por mais de três anos sustentou uma série de ações extraordinárias do governo.

Reeleito presidente da Uefa no início deste mês, com novo mandato válido até 2027, o esloveno Aleksander Ceferin considera possível levar uma final da Liga dos Campeões para os Estados Unidos. As finais de 2024 e 2025 serão sediadas por Londres e Munique, respectivamente, mas os palcos das decisões das edições seguintes ainda serão escolhidos pela gestão de Ceferin.

"É possível (ter uma final de Liga dos Campeões nos EUA), embora ainda não tenhamos começado a conversar sobre isso", disse o presidente em entrevista ao programa de TV americano 'Men In Blazers'. "Este ano, a final será jogada em Istambul. Em 2024, em Londres, e em 2025, em Munique. Depois, veremos... mas é possível, é possível", completou.

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Durante a entrevista, Ceferin disse que os jogos de futebol europeu são consumidos por uma quantidade relevante de telespectadores americanos, mesmo com partidas realizadas em horário comercial no fuso dos Estados Unidos. Caso a ideia embrionária seja levada adiante, será a primeira final de Liga dos Campeões disputada fora da Europa.

A final da atual edição da Liga dos Campeões está marcada para o dia 10 de junho, no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, na Turquia. O atual campeão Real Madrid disputa uma das semifinais contra o Manchester City, em disputa que terá o primeiro jogo no dia 9 de abril e a decisão no dia 17. O outro duelo da semi será um dérbi entre Inter de Milão x Milan, com jogos nos dias 10 a 16 de abril.

Ceferin também falou sobre outros assuntos ao longo da entrevista, como a necessidade de estabelecer um limite salarial no futebol europeu. "Em um futuro próximo temos que pensar seriamente em um limite salarial, porque se o orçamento disparar, o equilíbrio competitivo é um problema. Não é uma questão dos proprietários, mas do valor da concorrência, porque se os mesmos cinco clubes ganham sempre, isso não faz mais sentido", disse.

A empreendedora brasileira Sara Silva Raimundo, de 32 anos, teve uma parada cardíaca dentro de uma avião em viagem do Brasil para os Estados Unidos na última sexta-feira (21). O avião, que seguia para Houston, chegou a fazer um pouso de emergência em Louisiana a fim de que Sara fosse levada a uma unidade hospitalar, mas ela não resistiu. Pelas redes sociais, amigos e familiares tentam arrecadar dinheiro para conseguir trazer o corpo da empresária de volta ao Brasil.

Moradora do bairro de Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, Sara era sócia e fundadora da startup UnicaInstancia, ao lado de Gilmar Bueno. A empresa focada em direito do consumidor ajuda pessoas de classes mais baixas a analisar contas financeiras, para descobrir se o consumidor tem direito a alguma compensação e entra na Justiça para consegui-la. Ela viajou aos Estados Unidos para participar da conferência Brazil at Silicon Valley.

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A empreendedora sentiu o mal-estar já em território norte-americano, e desmaiou após sentir fortes dores no peito. Um profissional de saúde que estava no avião fez os procedimentos de primeiros socorros, mas Sara não reagiu.

Os custos apurados por familiares até agora são US$ 21.490,00, aproximadamente R$ 112.000,00, para os serviços funerários e transporte do corpo para o Brasil; R$ 2.560,00 de taxa cobrado pelo cemitério onde ela será sepultada; e R$ 76.000,00  para arcar com os trâmites burocráticos. 

Como doar 

Quem quiser contribuir com a vaquinha virtual pode doar para a conta da irmã de Sara, Tamires Silva Raimundo. Os dados para quem quiser ajudar são: Banco: Nu Pagamentos – 0260 Agência: 0001 Conta-corrente: 8053128-2 Favorecido: Tamires Silva Raimundo CPF: 135.650.787-58 PIX: tamires.sr456@gmail.com

As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu retorno do Grande Palácio do Povo em Pequim, na China, seguem rendendo comentários na comunidade nacional e internacional. Nas redes sociais, o ex-ministro da Casa Civil e presidente do Progressistas, Ciro Nogueira, alegou que o Brasil "voltou a se linhar com o atraso das ditaduras" e sugeriu que o país está perdendo seu perfil de neutralidade.

"O grande presidente do Brasil Getúlio Vargas, durante a 2ª Guerra Mundial que dividiu o mundo, não atacou os Estados Unidos ou elogiou os Nazistas em público. Foi prudente. Nada falou. Só agiu ao conquistar grandes benefícios para o país. Lula deveria se inspirar em Getúlio", escreveu Nogueira, nas redes.

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A crítica foi feita após a repercussão de uma fala de Lula sobre a guerra na Ucrânia. Em entrevista à imprensa, o mandatário mencionou países que "financiam" a guerra com a venda de armas e citou que Estados Unidos e União Europeia devem passar a falar mais em paz.

"É preciso que se constitua um grupo de países dispostos a encontrar um jeito de fazer a paz. É preciso ter paciência para conversar com o presidente da Rússia e da Ucrânia, mas é preciso, sobretudo, convencer os países que estão vendendo armas e incentivando a guerra, pararem. É preciso começar e saber como parar. A China tem um papel muito importante, agora outro país importante é os Estados Unidos. É preciso que os Estados Unidos e União Europeia parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz, para a gente poder convencer o Putin e o Zelensky de que a guerra, por enquanto, só está interessando aos dois", declarou o petista.

Lula tem defendido criar um "G20” de países que não têm nenhum envolvimento com a guerra, para incentivar o diálogo e restauração da paz.

Para Ciro Nogueira, as relações diplomáticas brasileiras devem ser guiadas pelo “pragmatismo”. “O Brasil voltou! Voltou a se alinhar com o atraso das ditaduras. Voltou as costas para seu principal aliado nas Américas. Voltou a inchar ministérios. Voltou à contabilidade criativa. Voltou a desfilar com o MST até pelo mundo! Voltou a colocar a ideologia antes da meritocracia”, completou Ciro Nogueira. 

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"Dilmo", ironizou Flávio Bolsonaro sobre as declarações de Lula

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também criticou a postura de Lula na China. De acordo com o parlamentar, o Brasil provocou a potência norteamericana "de graça" e a ação poderá gerar sanções ao povo brasileiro.

Na comunidade internacional, circula a informação de que a posição de Lula gerou mal-estar em Washington, por se assemelhar à "propaganda russa e chinesa", mas não há qualquer indício de sanção estadunidense ao Brasil e nem do rompimento de relações. Não é a primeira vez que o Brasil, ou Lula, se manifestam de forma incisiva sobre um assunto envolvendo a postura internacional dos Estados Unidos.

“Dilmo é um irresponsável que não mede o peso de suas palavras pelo cargo que exerce! Brasil sempre foi parceiro dos EUA! DE GRAÇA, por suas asneiras, o país poderá sofrer algum tipo de sanção pela maior potência econômica do mundo!”, escreveu Flávio.

Vale lembrar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do senador, chegou a afirmar, durante seu mandato, que o Brasil responderia com "pólvora" a uma suposta sanção de Joe Biden ao Brasil, por conta dos incêndios que atingiam a floresta amazônica. O governo dos Estados Unidos ignorou a fala dele.

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (12) que designou a xilazina, também conhecida como tranquilizante ou 'droga zumbi', como uma "ameaça emergente", para conseguir liberar fundos para combater esta substância que causa estragos no país.

"Esta é a primeira vez na história de nossa nação que uma substância foi designada como uma ameaça emergente", afirmou o doutor Rahul Gupta, diretor do escritório da Casa Branca encarregado do combate às drogas, em entrevista coletiva.

A xilazina, autorizada como sedativo e analgésico veterinário desde 1972 pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, é aprovada apenas para uso em animais. Seu consumo pode diminuir a respiração e os batimentos cardíacos das pessoas a níveis perigosos e causar infecções que podem levar à amputação de membros.

Entre 2020 e 2021, a detecção de xilazina pela agência antidrogas (DEA) dos EUA aumentou quase 200% no sul do país e mais de 100% no oeste.

A designação como uma ameaça emergente permitirá que os fundos solicitados pelo presidente Joe Biden ao Congresso sejam usados para o orçamento de 2024, disse Gupta.

"Precisamos do apoio do Congresso", implorou, para não ter que desviar dinheiro destinado a outras causas. "Não é um problema dos" estados democratas ou republicanos, "é um problema dos Estados Unidos", insistiu.

O governo é obrigado, em até três meses após a designação, a apresentar um plano de ação ao Congresso, que abordará diversas áreas: mais testes para detectar a droga e análises para entender melhor de onde ela vem, a fim de combater sua presença crescente no mercado ilegal.

A pesquisa médica é outra prioridade. "Reuniremos especialistas nacionais neste campo para (...) identificar as abordagens mais promissoras para a estabilização clínica, gestão de abstinência e protocolos de tratamento", detalhou Rahul Gupta.

Além disso, "precisamos de um antídoto", acrescentou. A naloxona, aprovada pelo FDA no final de março, é usada para reanimar uma pessoa que sofreu uma overdose de opioides, como o fentanil, mas não é eficaz contra a xilazina.

Fentanil e xilazina, ambos sintéticos, são frequentemente tomados juntos, de acordo com o DEA.

Em fevereiro, as autoridades de saúde dos Estados Unidos emitiram um "alerta de importação" para controlar melhor o fornecimento de xilazina e garantir que seja destinada ao uso veterinário.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, indiciado criminalmente em Nova York, prometeu nesta terça-feira (11) que "nunca desistiria" da corrida de 2024 à Casa Branca e insistiu que Joe Biden não está em condições de concorrer novamente.

O magnata republicano, que enfrenta 34 acusações criminais em Nova York relacionadas a um pagamento em 2016 para silenciar a atriz pornô Stormy Daniels para esconder uma relação extraconjugal, disse à Fox News que nada o impediria de concorrer, nem mesmo uma condenação.

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"Eu nunca desistiria", garantiu o magnata. "Não sou assim, eu não faria isso."

Em sua primeira entrevista desde que foi indiciado e teve as impressões digitais recolhidas, Trump lançou dúvidas sobre se Biden, de 80 anos, teria condições para disputar a reeleição em 2024.

"Não vejo como isso seria possível", disse o ex-presidente de 76 anos. "Não é uma questão de idade... acho que ele não conseguiria."

"Simplesmente não vejo Biden fazendo isso do ponto de vista físico e mental. Não vejo isso", acrescentou.

Trump e outros membros do alto escalão republicano insistem na aparente fragilidade física de Biden e em sua falta de acuidade mental.

Cinco pessoas morreram, e pelo menos seis foram hospitalizadas nesta segunda-feira (10), quando um homem abriu fogo em uma agência bancária de Louisville, a principal cidade do Kentucky, no centro-oeste dos Estados Unidos — anunciou a polícia.

"Cinco pessoas morreram no total. Pelo menos outras seis pessoas foram transportadas" para o hospital, disse a polícia de Louisville, no Twitter.

"No momento, não sabemos o estado" das pessoas hospitalizadas, disse Paul Humphrey, um oficial da polícia local, em entrevista coletiva.

O atirador "solitário" morreu, disse a polícia, acrescentando que foi "neutralizado".

"A população não está mais em perigo", completou.

Leo, um americano de 14 anos, toma testosterona há seis meses. "Me ajuda muito, me sinto mais seguro de mim mesmo, mais em sintonia com minha identidade de gênero", disse à AFP.

Este adolescente transgênero está preocupado com as leis adotadas por vários estados conservadores para proibir os tratamentos hormonais para menores que não se identificam com seu sexo de nascimento.

"A única coisa que eu quero é que eles me deem a injeção toda semana", diz, com convicção.

Ele conta que se sente "menos deprimido", graças à testosterona, que bloqueia sua menstruação, aumenta os pelos e os músculos do corpo.

Leo mora em uma área rural da Pensilvânia (nordeste), onde há poucos “adolescentes queer”. Por enquanto, têm sido deixados em paz pelas autoridades locais. O que ele espera que continue assim – por sua própria saúde mental.

Antes de começar essas injeções, revela, "eu me machuquei", sem entrar nos detalhes dessas dolorosas lembranças.

Mais de 56% dos jovens trans tiveram ideias suicidas durante a vida, e 31% tentaram suicídio, de acordo com a Academia Americana de Pediatria. Também são mais propensos à depressão, ansiedade, distúrbios alimentares, comportamentos de risco e mutilação do que outros adolescentes.

"Estudos mostram que esses jovens se sentem melhor quando têm meios para expressar o gênero", com o qual se identificam, por meio de bloqueadores da puberdade, ou tratamentos hormonais, explica Jack Drescher, professor de psiquiatria da Universidade de Columbia.

- "Deprimidos" -

Mas, em nome dos efeitos irreversíveis de alguns desses tratamentos, congressistas de uma dúzia de estados, como Idaho, Indiana e Geórgia, aprovaram leis para proibi-los, às vezes acompanhadas de penalidades para os médicos que se arriscarem a violá-las.

“Talvez protejam algumas crianças, aquelas que estão confusas, pensam que são transgênero e depois se arrependem, mas fazem isso às custas daqueles que se beneficiam desses tratamentos”, lamenta o professor Drescher.

Para além da legislação sobre os tratamentos médicos, esses estados também multiplicam as leis para proibir estudantes trans de usarem banheiros de acordo com o gênero com o qual se identificam, ou ainda, para excluir mulheres trans das equipes esportivas femininas.

“Por causa de todas essas leis, muitos jovens estão muito deprimidos, não têm mais fé no futuro”, alerta Rachel Smith, uma mulher transgênero de 47 anos que trabalha como terapeuta comportamental com jovens trans em Baltimore.

Segundo uma pesquisa feita pelo Trevor Project, associação de combate ao suicídio que trabalha com jovens LGBTQIA+, 86% dos jovens trans, ou não-binários, afirmam que esse frenesi legislativo teve um impacto negativo em sua saúde mental.

- "Medo" -

Recentemente, tanto Rachel quanto Leo participaram do "dia da visibilidade trans" em Washington, D.C., onde uma artista vestida de branco e manchada de sangue falso chamou a atenção para o risco de suicídio na comunidade.

A terapeuta considerou essa ação benéfica, apesar do risco de agravar a angústia dos pais, apavorados com o contexto atual.

"Tenho medo pelos meus filhos", desabafa Jaclynn, uma mãe de 44 anos que mora em uma cidade na Carolina do Norte (leste).

De seus quatro filhos, um é transgênero, e outro, queer.

"Ambos estão fazendo terapia, e um deles já tentou suicídio", diz.

"Foi em parte por isso" que ela levou os dois para o ato em Washington: para ajudá-los a se sentirem acompanhados.

As pessoas trans e suas famílias temem que esse clima gere hostilidade.

O padrasto de Leo, que o acompanhou ao protesto em Washington, disse se sentir aliviado, porque "ninguém gritou com eles".

No dia seguinte, porém, na capital, um pequeno grupo de ativistas de extrema-direita atacou ativistas que levavam cartazes com frases como "Protejam a juventude trans", em frente à Suprema Corte.

A polícia intercedeu rapidamente, e ninguém ficou ferido.

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