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O presidente Barack Obama enalteceu a inauguração, neste sábado (24), do Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americanas, dedicado às múltiplas facetas da história dos negros, bem como às suas conquistas.

O primeiro presidente negro dos Estados Unidos cortou a fita e inaugurou o museu, revestido em bronze, de 37.000 m², diante de milhares de pessoas. "Além da suntuosidade do edifício, o que torna esta ocasião tão especial é a rica história que ele abriga", disse Obama durante a cerimônia, da qual participaram personalidades como o cantor Stevie Wonder e a apresentadora de TV Oprah Winfrey. "A história afro-americana não está separada da nossa grande história americana. Não é a parte inferior da história americana. É parte central da história americana", expressou.

O museu, concebido há um século, é inaugurado em um contexto de forte tensão racial, enquanto cresce a indignação no país diante da morte de negros por policiais. O caso mais recente gerou protestos em Charlotte, Carolina do Norte (sudeste). "Mesmo diante de dificuldades inimagináveis, os Estados Unidos avançaram. E este museu contextualiza os debates do nosso tempo". "Talvez possa ajudar um visitante branco a compreender o sofrimento e a indignação dos manifestantes em lugares como Ferguson e Charlotte", assinalou.

Este é o primeiro museu nacional dedicado a documentar as verdades incômodas envolvendo a opressão sistemática sofrida pelos negros no país, ao mesmo tempo em que homenageia o papel da cultura afro-americana. "Uma visão clara da história pode nos incomodar (...) mas é, precisamente, a partir deste incômodo que aprendemos e crescemos, e aproveitamos o poder coletivo para tornar esta nação perfeita".

O prédio, próximo à Casa Branca, tem o formato de três pirâmides invertidas e abriga mais de 34 mil objetos, a maioria doados.

A crescente onda de protestos contra a morte de negros por policiais nos Estados Unidos encontra também adeptos no esporte. Entre os atletas da NBA, por exemplo, nomes como Stephen Curry, Dwyane Wade, Rajon Rondo, Russell Westbrook e Carmelo Anthony se manifestaram contra o racismo. No futebol americano, Colin Kaepernick, quarterback do San Francisco 49ers, foi ameaçado por ter protestado.

Kaepernick revelou esta semana que recebeu ameaças de morte por se manifestar contra "a opressão à comunidade negra" durante a execução do hino nacional norte-americano na NFL.

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Os protestos têm se tornado frequentes, de várias maneiras. "Penso que ser negro é mais perigoso do que ser terrorista. Mesmo desarmado, com as mãos levantadas e pedindo ajuda, é um crime ser negro", escreveu nas redes sociais Rajon Rondo, novo companheiro de Wade nos Chicago Bulls.

A NBA e o Sindicato de Jogadores de Basquete dos EUA estão estudando um plano que tenta evitar que os jogadores da liga repitam o gesto de Kaepernick e também se ajoelhem durante a execução do hino nacional. O comissário da NBA, Adam Silver, e a presidente do sindicato, Michele Roberts, enviaram carta aos atletas. O texto diz que é importante trabalhar em conjunto na busca de soluções.

No documento, Silver e Roberts alegam que pretendem organizar uma série de eventos e reuniões com as prefeituras e autoridades policiais das cidades onde há equipes da NBA. A ideia é seguir o modelo de evento ocorrido em julho, em Los Angeles, quando o ala do New York Knicks, Carmelo Anthony, participou como moderador de um debate público com representantes da polícia e de líderes comunitários.

Silver e Roberts comprometeram-se a ouvir os pontos de vista dos jogadores durante a pré-temporada para desenvolver programas a partir do início do campeonato - no final de outubro.

Apesar do esforço dos dirigentes, o treinador do Golden State Warriors, Steve Kerr, se disse convencido de que haverá protestos durante o hino nacional na NBA. Stephen Curry, principal jogador do Warriors, por exemplo, expressou consternação após a morte de um homem negro pela polícia em Charlotte, cidade onde ele cresceu. "Eu rezo pela minha cidade. Merecemos algo melhor do que isso", escreveu no seu Twitter.

Após retornar de Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU, o presidente Michel Temer irá intensificar o corpo a corpo junto às bancadas da base aliada do Congresso com objetivo de tentar afinar o discurso e esclarecer as propostas do ajuste fiscal, encaminhadas para votação.

A ideia inicial é realizar encontros individualizados com cada uma das bancadas, que integram a base aliada. Temer deverá receber os parlamentares no Palácio do Alvorada, que ainda não foi ocupado por ele, após a presidente afastada Dilma Rousseff deixar o local.

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"Vamos tentar, mas talvez não dê para fazer individualmente. Acho que acabará ocorrendo com duas bancadas juntas. O formato não está fechado, mas a ideia é levar a equipe econômica para explicar e o Temer fazer um encerramento", afirmou à reportagem o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, responsável pela articulação do Palácio do Planalto com o Congresso.

Segundo ele, o foco principal será a discussão em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos. "As reuniões vão acontecer o mais rápido possível, mas ainda não estabelecemos uma data", ressaltou.

Em Nova York, em discurso a cerca de 250 investidores e analistas de mercado, o presidente Michel Temer insistiu em dizer que possui apoio dos parlamentares para as medidas consideradas essenciais para a retomada da confiança e aumento dos investimentos no País. Temer afirmou que há uma "interação muito grande" entre Congresso e Executivo, o que dá "segurança política" ao País.

Nesta quinta e sexta-feira, será a vez de Geddel Vieira Lima se reunir com representantes do mercado no intuito de passar uma percepção de que contam com apoio para aprovar as medidas consideradas essenciais para reaquecer a economia do País. As reuniões estão previstas para ocorrerem em São Paulo. "Vamos fazer um road show com investidores para informar em que pé estão no Congresso as propostas que são prioridade", afirmou Geddel.

O presidente Michel Temer disse que o Brasil passou por "brevíssimo período" de instabilidade política e que tem convicção que a medida de emenda constitucional que limita o aumento dos gastos públicos será aprovada. "A medida está sendo processada com muita rapidez no Congresso", disse o dirigente no almoço com 300 empresários e investidores em Nova York.

Caso a medida do teto dos gastos estivesse aprovada há quatro anos, disse o dirigente, a situação fiscal no Brasil não estaria tão grave e não haveria déficit no país. Temer disse que recebeu hoje de manhã telefonemas de três líderes partidários falando que "fecharam questão" para votar a medida. "Temos apoio significativo no Congresso nacional."

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O próximo passo, afirmou Temer, será a reforma da previdência, que será enviada em breve ao Congresso. "Estamos preparando conversas para uma radical reforma do sistema previdenciário."

Outra reforma caracterizada como prioritária é a adequação da legislação trabalhista, disse Temer, afirmando que isso vai gerar emprego. Temer disse que o Brasil enfrenta um déficit orçamentário muito grande, por conta de medidas que precisavam ter sido tomadas no governo de Dilma Rousseff e não foram. Além disso, o desemprego era outro ponto preocupante, com quase 12 milhões de desempregados. "Teríamos que enfrentar desde logo estas questões."

"Medidas que deveriam ter sido aprovadas há muito tempo e não foram e por isso geraram instabilidade no nosso país", disse Temer. Ele frisou que agora é preciso ter "interlocução muito forte" entre o poder executivo e o legislativo para garantir o avanço das reformas. "Desde o instante que assumi a presidência da República, nós levamos adiante projetos que estavam paralisados há mais de 11 meses, porque não havia relação entre legislativo e executivo."

Enquanto ficou interinamente no comando do Brasil, Temer disse que "tomou muito cuidado" com eventuais medidas que precisasse tomar para ajustar a economia. "O que nós fizemos foi levar adiante projetos que julgávamos indispensáveis ao país."

Três protestos ocorrem nesta quarta-feira, 21, em frente ao hotel onde o presidente Michel Temer tem reunião com empresários dos Estados Unidos e em seguida participa de almoço com investidores de Wall Street. Uma das manifestações é de funcionários em greve do Itamaraty, a outra é um protesto anti-Temer e a terceira pede a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A manifestação dos funcionários do Itamaraty é a maior, com cerca de 30 pessoas. "Temer resgate o Itamaraty" e "Itamaraty em greve" estão entre os cartazes segurados pelos funcionários da instituição, que paralisaram as operações dia 22 de agosto.

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No protesto anti-Temer, cerca de dez pessoas pediam a saída do presidente, aos gritos de "golpista" e um enorme cartaz em inglês com a frase "defenda a democracia no Brasil".

O protesto que pede a prisão de Lula contava com sete pessoas no início da tarde, uma delas segurando um boneco do presidente com roupa de presidiário. Um dos manifestantes segurava um cartaz escrito "Deus, abençoe Sergio Moro" e outro mostrava a frase em inglês "O Lula acabou".

Dentro do hotel, Temer tem uma reunião reservada com 30 grandes empresas americanas, na qual discute projetos de concessão na área de infraestrutura no Brasil e fala do momento de transição na economia. A partir das 14 horas (de Brasília), participa de um almoço com 300 investidores, advogados e analistas de Wall Street.

O presidente Michel Temer se encontra nesta quarta-feira (21) com o vice-presidente americano, Joe Biden, que há duas semanas deu a mais contundente declaração de apoio ao novo governo do Brasil de um integrante da administração Barack Obama. Solicitada por Biden, a reunião foi incluída na agenda do presidente poucas horas antes de sua realização.

Biden e Temer se conhecem desde 2012, quando dividiram a mesma mesa na recepção de posse do presidente do México, Enrique Peña Nieto. Ambos voltaram a se encontrar no ano seguinte, quando o americano visitou o Brasil.

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Biden voltou ao país em 2014, durante a Copa do Mundo, e visitou Temer no Palácio do Jaburu, em Brasília. Na época, a assessoria de Temer disse que ele havia sido convidado por Biden para visitar os EUA no ano seguinte, mas a viagem não chegou a ser marcada.

Há duas semanas, o vice-presidente norte-americano disse que a transição de poder no Brasil seguiu a Constituição e os procedimentos estabelecidos na legislação e afirmou que seu governo vai trabalhar "de perto" com a administração Temer.

"O Brasil é e continuará a ser um dos parceiros mais próximos dos Estados Unidos na região, porque, entre democracias, as parcerias não são baseadas nas relações entre dois líderes, mas são baseadas no duradouro relacionamento entre os dois povos", afirmou o vice americano.

Em 102 anos de história, o Santa Cruz nunca precisou ir tão longe para jogar. Ao menos em competições oficiais. O Tricolor está em Medellín, na Colômbia, para a primeira partida fora do Brasil pela Copa Sul-Americana. A viagem começou em São Paulo, passou por Panamá, Colômbia e ainda terá escala em Florianópolis antes do retorno ao Recife.

Recife - São Paulo / São Paulo - Medellín

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A programação do time coral nos próximos dias será de muito tempo investido em deslocamentos. Após a derrota para o Santos, no último domingo (18), a equipe embarcou à 1h45, rumo à Medellín, porém o elenco foi dividido. Uma parte fez escala na Cidade do Panamá, para depois chegar no destino. O outro 'grupo' foi para Bogotá. A reunião do elenco aconteceu nesta segunda-feira, no Hotel Intercontinental Movich Medellin, onde os atletas que não jogaram contra o time paulista já treinaram. 

Na terça-feira (20), o Santa treinou no estádio Atanasio Girardot, onde irá enfrentar o Independiente Medellin, pela segunda fase da Copa Sul-Americana, às 21h45. Na quinta de manhã, tem mais viagem para os jogadores.

Medellín - São Paulo / São Paulo - Florianópolis

Às 9h30 da quinta-feira (22), o elenco embarca para São Paulo, onde só irá chegar às 20h45. No dia seguinte, o tricolor encara mais uma viagem até Florianópolis. O cansaço precisa ser superado, pois no sábado está marcado um período de treino antes de entrar em campo no domingo, contra o Figueirense, às 11h, no Orlando Scarpelli, já pelo Brasileirão outra vez. Só às 16h45 do domingo que o Santa tem a última viagem marcada, dessa vez de volta ao Recife.

Comparativo

Serão quase 20 mil quilômetros percorridos de avião pelo Santa Cruz, fora os trechos de ônibus e os traslados. Para se ter uma ideia, essa é a distância que a tocha olímpica percorreu pelo Brasil inteiro, saindo de Brasília, passando por 329 cidades dos 26 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. Também é essa a distância que o torcedor Holandês Oude Kamphuis, 54 anos, precisou fazer de carro para sair da Califórnia-EUA, onde mora, até a Praia do Forte, na Bahia, estado onde seu país estreou na Copa do Mundo de 2014. Haja resistência para o time coral encarar tanto chão.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, elogiou o discurso que o presidente Michel Temer fez na manhã desta terça-feira, 20, na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Serra avaliou que a rápida menção do dirigente ao processo de impeachment "foi um dever de cortesia" para os países que participam do evento em Nova York.

"Foi um referência breve, para situar", disse Serra a jornalistas, ressaltando que não entende que a menção foi uma resposta do presidente brasileiro para a comunidade internacional. "Não diria que é uma resposta. É um dever de cortesia para com os países e com a Assembleia da ONU. É estabelecer que se trata de um novo presidente nas condições em que ele explicou", disse o ministro a jornalistas. Em seu discurso, Temer afirmou que o impedimento seguiu os trâmites da Constituição e foi processo "longo e complexo", conduzido pelo Congresso Nacional e pela Suprema Corte.

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Para Serra, um dos pontos de destaque do discurso de Temer hoje foi a afirmação de que a ONU não pode ser só um fórum de debates. "Tem de tomar iniciativas no sentido de resolver as questões mundiais, sobretudo pelo diálogo, pelas discussões, pelas pressões", afirmou o ministro.

Ainda nesta terça-feira, Serra tem reuniões com Emirados Árabes, Guiana, Líbano e Reino Unido. No encontro com o chanceler inglês, o ministro brasileiro disse que vai falar do interesse do Mercosul em fazer um acordo de comércio com a região.

O ministro tem ainda uma reunião com os parceiros do G4, grupo formado pela Alemanha, Japão, Índia, além do Brasil, para discutir mudanças no Conselho de Segurança da ONU. Os países vão pedir alteração da metodologia do Conselho que, segundo o ministro, ainda está ligada à Segunda Guerra Mundial.

Ao ser perguntado sobre o motivo da falta de uma reunião bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos durante a Assembleia Geral, Serra disse que foi uma questão de agenda carregada dos dois países. Todos os encontros que o Brasil vem tendo durante os eventos em Nova York foram solicitados pelos países interessados. "Não chegamos a solicitar nenhum encontro porque a agenda estava congestionada."

Protesto

O ministro também afirmou que não viu a saída dos presidentes que protestaram contra Temer do plenário da ONU. "Estava na primeira fila, mas não me dei conta", afirmou. O protesto foi feito pelos presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, do Equador, Rafael Correa, da Nicarágua, Daniel Ortega, e da Costa Rica, Luis Guillermo Solís. Eles levantaram-se de seus lugares no plenário e saíram de forma ostensiva, segundo relato de pessoas presentes. Raúl Castro, de Cuba, e Evo Morales, da Bolívia, também negaram-se a assistir ao discurso do brasileiro. Mas Castro e Morales sequer entraram no local.

Serra avaliou o gesto como pouco importante e disse que seu impacto internacional é "próximo de zero". Serra ressaltou que a ONU tem quase 200 países membros e que os que protestaram não somam um número significativo.

A reação dos bolivarianos era previsível, disse o ministro, que manifestou surpresa em relação à posição da Costa Rica. "Não sabia que a Costa Rica tinha essa posição. Vou olhar a nota (divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores daquele país) e depois posso até comentar", afirmou em entrevista coletiva.

O primeiro discurso de Michel Temer na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) não foi ouvido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que chegou atrasado ao evento. Com a demora, os dois líderes não se encontraram no plenário da instituição, na que seria uma das únicas oportunidades de se cumprimentarem.

Normalmente, o líder norte-americano é o segundo a discursar, depois do brasileiro, a quem cabe a abertura da Assembleia Geral. Os dirigentes dos dois países costumam se encontrar na sala em que os chefes de Estado aguardam o momento de discursarem.

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Outra oportunidade de encontro seria a cúpula sobre refugiados convocada por Obama para a tarde de terça-feira, mas Temer cancelou sua participação. O Brasil não apresentará metas específicas de recebimento de refugiados, o que deu o País o status apenas de observador da reunião. O governo deverá ser representado pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Os dois presidentes podem se encontrar no horário do almoço oferecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Investidores dos Estados Unidos que participaram na segunda-feira (19) de reuniões reservadas com ministros do presidente Michel Temer em Nova York para apresentar o programa de concessões fizeram uma avaliação positiva das conversas, elogiando mudanças propostas pelo governo brasileiro. Eles ressaltaram, porém, que faltam detalhes sobre alguns dos projetos previstos para ir a leilão e mostraram preocupação com os programas anteriores, segundo participantes ouvidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um ponto positivo destacado pelos investidores é que os ministros de Temer ressaltaram que o programa de concessões vai ajudar o ajuste fiscal brasileiro. "O maior problema econômico do Brasil é o ajuste fiscal e sem ele não vamos chegar a lugar nenhum. A taxa de juros não cai", afirmou a jornalistas o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.

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O ministro disse que o objetivo do governo é mostrar que o ambiente econômico e de regras no Brasil está mudando. Os projetos de infraestrutura terão segurança jurídica e previsibilidade. "Não queremos fazer pirotecnia com as concessões", afirmou. "Estamos buscando dar previsibilidade. Temos feito esforço para garantir o ambiente de concorrência."

As conversas foram organizadas no elegante hotel Plaza Athénée, onde Temer está hospedado, pelo Citigroup e Bank of America. Há uma nova rodada de conversas nestas terça e quarta-feira, o presidente tem reunião reservada com empresários e depois discursará em almoço com analistas de Wall Street.

Capital externo

Um dos participantes frisou como ponto positivo a intenção do governo de reduzir a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no financiamento das obras de infraestrutura. Segundo este gestor de um grande banco dos EUA, o governo falou que a intenção é reduzir para a casa de 50% a fatia da instituição pública e buscar o restante no mercado de capitais, incluindo o internacional. No modelo de concessão do governo anterior, a maior parte do financiamento ficava com o BNDES, com juros subsidiados, e os estrangeiros tinham pouco espaço para entrar com capital.

Os investidores elogiaram a intenção do governo de deixar as taxas de rentabilidade serem definidas pelo mercado. Mas alguns participantes saíram frustrados do encontro com a falta de detalhes sobre a estruturação dos projetos e os efeitos das concessões feitas nos governos anteriores nas atuais. "É claro que a instabilidade preocupa. A confiança é a base do jogo. Estamos remodelando os programas para os problemas que aconteceram nas primeiras concessões não aconteçam nesta", disse o ministro dos Transportes, Maurício Quintella.

Impeachment

Os ministros de Temer, disseram os presentes, mencionaram nas apresentações o momento de transição da economia. O governo se esforçou para reforçar o compromisso com a segurança jurídica. "Nas conversas se falou mais do momento de transição do que do passado recente", disse um gestor de um fundo em Wall Street ao ser questionado se o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi discutido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (19), após diversas bombas serem encontradas em Nova York e Nova Jersey, que o terrorismo "nunca nos derrotará" e que os norte-americanos "jamais se renderão ao medo". As informações são da Agência Ansa.

"Estamos muito gratos que ninguém foi morto e rezamos por aqueles que foram feridos, desejando uma rápida recuperação", destacou Obama em pronunciamento em Nova York. "Eles estão tentando machucar pessoas inocentes, mas também estão tentando infiltrar o medo em todos nós. Todos temos um papel a cumprir como cidadãos, garantindo que não sucumbamos ao medo", acrescentou, sem citar o nome de qualquer grupo terrorista.

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De acordo com o presidente dos EUA, o avanço da coalizão internacional que atua contra os jihadistas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque enfraquece sua mensagem e continuará a agir, apesar da reiteradas ameaças. Uma bomba estourou no bairro de Chelsea, em Nova York, no último sábado (17), deixando ao menos 29 pessoas feridas. Desde então, diversas bombas caseiras foram encontradas nas imediações de Manhattan e em Nova Jersey.

Ainda no sábado, um homem armado com uma faca deixou oito feridos em um shopping no estado de Minnesota. O ataque foi reivindicado pelos jihadistas do Estado Islâmico.

Os episódios, que ainda não se sabe se estão ligados, fizeram com que as autoridades de Nova York ampliassem as medidas de segurança, especialmente diante da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), quando diversos líderes de todo o mundo visitam a cidade. 

Fonte: ANSA

Um ano após sua morte, a menina Sofia Gonçalves de Lacerda, levada aos Estados Unidos para transplante múltiplo de órgãos do intestino não realizado no Brasil, ainda abre caminho para famílias que lutam por tratamentos só feitos no exterior. A decisão da Justiça Federal que beneficiou o bebê de Votorantim, interior de São Paulo, está servindo de parâmetro para outros casos, como o de Matheus Teodoro Oliveira, de 7 anos.

A família do mineiro Matheus, portador de grave doença intestinal, conseguiu que o governo brasileiro também custeasse seu tratamento no mesmo hospital, o Jackson Memorial Medical, de Miami.

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O menino fez o transplante de intestino no dia 12 e passa bem. A ordem para a cirurgia no exterior foi dada pela Justiça Federal de Belo Horizonte, que determinou o cumprimento em 48 horas. A criança foi transportada em avião fretado. O caso de Sofia foi citado como exemplo no processo. A Justiça autorizou também o tratamento de Vinicius Thimoteo Rodrigues, de 8 anos, de São Paulo, que tem problema semelhante. O garoto ainda aguarda um doador para transplante.

Já o adolescente Antonio Glauber Cassiano Junior, de 16 anos, mais conhecido por Juninho, fez o transplante de intestino em agosto e está em recuperação no Jackson Memorial. Ele tinha menos de 10% do intestino delgado e viajou em junho, depois que a Justiça mandou o governo federal arcar com os custos de mais de R$ 3 milhões.

O estudante pernambucano Weverton Fagner Gomes, de 18 anos, diagnosticado com trombose no intestino, também passou por cirurgia no hospital de Miami em fevereiro. Foram pagos R$ 4 milhões pelo governo brasileiro.

Histórico

O caso de Sofia ficou conhecido por ser um dos primeiros em que a Justiça brasileira mandou o governo bancar o transporte, a cirurgia e o tratamento nos Estados Unidos. O bebê nasceu com Síndrome de Berdon, deficiência no sistema digestivo que impede a alimentação, e precisava trocar estômago, fígado, pâncreas e intestino delgado e grosso.

A família arrecadou mais de R$ 1,8 milhão em campanhas pelas redes sociais. Sofia foi operada em abril de 2015. Segundo os médicos, o transplante foi bem-sucedido, mas ela morreu por uma infecção, no dia 14 de setembro, com 1 ano e 8 meses.

Os pais dela, Gilson Gonçalves e Patrícia de Lacerda, decidiram ficar em Miami e ajudar famílias que buscam tratamento naquele país. O casal já conseguiu o green card, o cartão de residência permanente nos Estados Unidos.

Segundo Antonio Miguel Navarro, advogado que cuidou do caso Sofia, o pai da menina está trabalhando para manter o casal. O dinheiro das doações, segundo Navarro, é destinado a organizações que atendem portadores de doenças raras. "Eles construíram relações de amizade na convivência com os médicos do hospital onde a Sofia ficou internada e ajudam brasileiros que buscam tratamento lá", explica Navarro.

O casal participa de estudo feito pelo Memorial para prevenir o nascimento de crianças com a síndrome. Em sua fan page, Patrícia contou que o estudo pode dar a chance de ela gerar um novo bebê sem o risco de apresentar a deficiência. Conforme o advogado, o Ministério Público Federal chegou a pedir que o dinheiro arrecadado com as doações fosse devolvido ao governo brasileiro, mas isso foi negado pela Justiça, já que não se trata de recurso público.

Ministério destaca capacidade de hospitais nacionais

O Ministério da Saúde informou que o Brasil já tem condições de realizar transplantes de intestino delgado isolado e transplante multivisceral, que é a substituição de pelo menos três órgão abdominais, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o Ministério, o Hospital das Clínicas da USP, o Albert Einstein e o Sírio Libanês têm equipes capacitadas. Até agora, foram realizados cinco transplantes multiviscerais no Brasil.

Ainda segundo a pasta, em seis anos, os custos do governo federal com o cumprimento de decisões judiciais somam R$ 3,9 milhões, um aumento de 727% nos gastos da União com aquisição de medicamentos, equipamentos, insumos, realização de cirurgias e depósitos judiciais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após duas adolescentes que viajavam sem a família serem barradas nos Estados Unidos no mês passado, pais estão redobrando o cuidado para que os filhos não vivam situação semelhante ao visitar o país. Busca por consultorias para organizar a documentação e a matrícula em cursos estão entre as medidas adotadas.

Em julho deste ano, o filho da gerente de fragrâncias Cynthia Scolfaro, de 40 anos, fez um intercâmbio no país e pretende passar férias no local em janeiro do ano que vem. Ele viajaria como turista. Com a divulgação dos casos, Cynthia resolveu matricular o adolescente em um curso de idiomas para evitar qualquer problema.

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"Já que ele estará por um mês, pode estudar inglês de manhã e passar a tarde livre. Tendo o suporte de um curso, acredito que minimizaria a chance de ele ser barrado. Ele quer ir para passar as férias, mas fico preocupada." O estudante Vinícius Crespo, de 15 anos, acabou aceitando a proposta da mãe. "Acho que não teria nenhum problema, mas fico com receio", afirma.

Também no próximo ano, o filho de 14 anos do autônomo Adriano Aparecido da Silva, de 41 anos, deve ir para Miami para treinar em um clube de futebol. O jovem já visitou o local acompanhado pelo pai e treinou no clube por dez dias. A ideia inicial era que a própria família organizasse a documentação para a viagem, mas os planos acabaram mudando.

"Não tenho condições de ficar correndo atrás da documentação. Contratei uma empresa para fazer a consultoria e ele ter o visto de uma forma legal, sem ter problemas", explica.

Especialista em educação internacional e carreira da IE Intercâmbio, Marcelo Melo diz que ter a documentação equivalente ao objetivo da viagem, como turismo ou estudo, e falar sempre a verdade são fundamentais para quem vai viajar para os Estados Unidos. "Os pais podem fazer uma carta em inglês com o itinerário da viagem, quem vai buscar no aeroporto, data de retorno e assinar. Eles também devem ter a cópia dos documentos que o menor está levando."

A Embaixada dos Estados Unidos reforça a recomendação. "Todas as pessoas, incluindo menores desacompanhados, têm a responsabilidade de se certificar que estão viajando com o visto apropriado para as atividades durante a sua visita."

Planejamento

Roberto Spighel, da empresa MorarEUA, afirma que é importante começar a planejar ao menos seis meses antes da viagem. "Com a documentação correta, é difícil a pessoa ser barrada. Mas o agente de imigração do aeroporto tem autonomia para aceitar ou negar a entrada da pessoa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer deu início no domingo (18) à sua primeira visita aos Estados Unidos, com uma agenda que será dividida entre a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e evento empresarial destinado a apresentar as reformas econômicas propostas por seu governo e à tentativa de atrair investimentos para os projetos de infraestrutura divulgados na semana passada.

Um grupo de cerca de 25 brasileiros receberam o presidente aos gritos de "Fora, Temer, golpista" quando ele chegou, no fim da tarde, ao hotel Plaza Athénée, onde ficará hospedado durante sua visita de três dias a Nova York. Esta é a segunda viagem internacional do presidente desde sua confirmação no cargo, em 31 de agosto. Logo depois de tomar posse, ele foi à China, onde participou de reunião de líderes do G-20.

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Na segunda-feira (19) Temer fará o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, que, tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil. Não há previsão de uma reunião formal de Temer com o presidente dos EUA, Barack Obama, mas ambos devem se encontrar rapidamente no plenário da ONU, já que o norte-americano será o segundo a discursar. A assessoria de Temer disse que nem o Brasil nem os EUA propuseram encontro bilateral entre os presidentes.

Temer terá reuniões privadas com os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa; do Peru, Pablo Kuczynski; e do Uruguai, Tabaré Vázquez, cujo governo divulgou nota crítica ao impeachment de Dilma Rousseff no início do mês.

Agenda

O presidente brasileiro chegou a Nova York no fim da tarde de domingo, acompanhado dos ministros da Justiça, Alexandre de Moraes, Meio Ambiente, Sarney Filho, e Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, e do secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco. O ministro das Relações Exteriores, José Serra, chegou a Nova York no sábado. O da Fazenda, Henrique Meirelles, se juntará à comitiva na terça-feira. Maurício Quintella, dos Transportes, chega a Nova York nesta segunda-feira.

A agenda oficial de Temer começa com a participação em uma reunião sobre a questão dos refugiados e migrantes convocada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A questão dos refugiados também será discutida em um encontro promovido por Obama, na tarde de terça-feira. O governo dos EUA pressiona o Brasil e os demais países que participarão do evento a adotar metas específicas para o recebimento de refugiados nos próximos anos.

O clima será outro tema do encontro da ONU. Na quarta-feira, o Brasil será um dos países que comunicarão o secretário-geral da ONU que já ratificaram o Acordo de Paris. Fechado em dezembro, o tratado estabelece metas de redução das emissões que provocam efeito estufa. Para entrar em vigor, o tratado precisa ser ratificado por 55 países que representem 55% das emissões. O Brasil ratificou o acordo em 12 de setembro.

Empresários

Depois do evento do clima, Temer se reunirá com cerca de 20 CEOs de grandes empresas americanas, no qual pretende falar sobre as reformas propostas por seu governo e também conhecer a percepção deles em relação ao Brasil. Em seguida, terá almoço com investidores, analistas de mercado e representantes de agências de classificação de risco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A comitiva que acompanhará o presidente Michel Temer em visita oficial a Nova York, para a 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas, será composta por seis ministros, além do secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco. As informações estão no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (16).

Integram o grupo os ministros José Serra (Relações Exteriores), Alexandre de Moraes (Justiça e Cidadania), Henrique Meirelles (Fazenda), Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação Civil), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) e José Sarney Filho (Meio Ambiente). O período da viagem da comitiva será entre os dias 18 a 21 de setembro.

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A Casa Branca revelou planos para aumentar o número de refugiados recebidos para 110 mil no próximo ano, em meio a um debate no país sobre quantos deveriam ser acolhidos.

Antes de uma cúpula sobre a crise global de refugiados na ONU, que acontecerá na próxima semana, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que a meta era receber 30% de refugiados a mais no próximo ano fiscal. Isso incluiria cerca de 40.000 pessoas do Oriente e do sul da Ásia - uma vasta região que inclui a Síria.

Quase cinco milhões de sírios saíram de seu país desde que a guerra começou em 2011, e os Estados Unidos se comprometeram a receber 10.000 neste ano, assunto que inflamou a corrida presidencial. Mas na perspectiva de receber mais refugiados, a Casa Branca fez referência à segurança.

"É importante que o povo relembre que as pessoas admitidas nos Estados Unidos sob esse programa deverão ser submetidas a uma revisão e testes mais rigorosos do que qualquer outro indivíduo que entre nos Estados Unidos", disse Earnest. "O presidente coloca a segurança nacional no topo da sua lista de prioridades. E isso fica claro ao considerar a admissão de refugiados nos Estados Unidos".

A ONU acolherá em 19 de setembro a primeira cúpula sobre refugiados e emigrantes, que será seguida por uma conferência de novas ofertas de ajuda aos refugiados, mediada por Obama.

A empresa de transporte Uber lança nesta quarta-feira um serviço de aluguel de carros sem motorista, um passo que pode revolucionar o setor.

Em uma experiência ambiciosa, uma pequena frota de quatro veículos dotados com tecnologia laser, câmeras e outros tipos de sensores, mas sem motorista ao volante, sairá às ruas de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, e estará a disposição dos clientes habituais do Uber nesta cidade convertida em um polo de desenvolvimento para as novas tecnologias na costa leste.

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Em um ensaio para a imprensa na terça-feira, a AFP observou como os veículos circulam com facilidade na cidade com tráfego intenso.

Autonomia com apoio

Os veículos autônomos e seu suporte tecnológico foram testados por dois anos no complicado trânsito de Pittsburgh, e as demostrações prévias a seu lançamento revelaram que são tão capazes de enfrentar situações como qualquer motorista.

Mas por medida de segurança, em um primeiro momento, os passageiros não estarão sozinhos a bordo: um técnico se sentará no banco do motorista sem tocar no volante. Um segundo técnico também estará presente para observar o comportamento do veículo.

A empresa não estipulou prazos, mas espera-se que em pouco tempo só seja necessário um técnico por trás do volante, para intervir em caso de necessidade e cumprir as normas estatais que requerem um motorista no veículo.

O objetivo, contudo, é chegar a zero intervenção e nenhum técnico a bordo, disseram os representantes do Uber.

No topo do setor

Este lançamento coloca o Uber no topo a indústria que desenvolve veículos sem motorista para o público em geral. Os principais fabricantes contam com programas de desenvolvimento de veículos autônomos, assim como os gigantes da tecnologia Google e Apple.

Muitos fabricantes já contam com carros nas ruas com tecnologia de assistência ao motorista muito avançada, fundamentalmente Tesla. A própria Uber se viu superada pela nova empresa de Cingapura, nuTonomy, que no final de agosto colocou seis veículos autônomos nas ruas.

Mas o experimento de Cingapura está até o momento limitado a uma pequena área na bem planificada ilha do sudeste asiático, enquanto a Uber testa seus veículos em toda Pittsburgh, uma das grandes cidades americanas, morros, estradas estreitas, pontes e rodovias.

O que permitiu a Uber posicionar-se à frente do setor não foi a engenharia automotora, mas sua capacidade de acumular e processar grandes quantidades de informação sobre as condições do tráfego das milhares de ruas recorridas por seus motoristas.

"Temos um dos grupos de engenharia automotora mais fortes do mundo, assim como a experiência de dirigir uma rede de viagens compartilhadas e de entregas em centenas de cidades", disse o fundador e diretor-executivo do Uber, Travis Kalanick, em um blog nesta quarta-feira.

Carros Uber com e sem motorista

A introdução dos carros sem motorista desafia a imagem que a Uber construiu: uma aplicação que oferece a milhões de veículos no mundo a possibilidade de ganhar dinheiro levando passageiros sem licença de táxi e outras permissões. A visão da Uber, contudo, é a de um mundo de carros sem motoristas solicitados através do aplicativo.

Os veículos autônomos "são centrais na missão da Uber", diz seu vice-presidente de engenharia, Anthony Levandowski. No entanto, isso ainda está muito longe, ressaltam seus executivos, que no longo prazo esperam que circulem uma mistura de carros com e sem motorista.

Levandowski chegou à Uber quando a empresa absorveu sua startup Otto, que desenvolvia tecnologia autônoma para caminhões comerciais. A companhia faz atualmente testes com seis caminhões sem motorista na Califórnia. Kalanick diz que o objetivo principal é criar ruas mais seguras.

Os carros autônomos da Uber "têm um enorme potencial para cumprir nossa missão e melhorar a sociedade: reduzir p número de acidentes de trânsito", "liberar até 20% do espaço urbano que atualmente se usa para estacionar" e "reduzir o congestionamento, que implica em um desperdício de bilhões de horas ao ano", afirmou.

Os representantes da Uber dizem não ter sofrido acidentes até o momento. Mas previram respostas caso aconteçam.

Uma das mais famosas empresas de animação do mundo e responsável por produções como Bob Esponja, Sanjay & Craig e Rugrats - Os Anjinhos, a Nickelodeon abriu seleção de estágio para brasileiros em sua sede na Califórnia, Estados Unidos. As áreas com vagas são diversas e incluem espaços em animação, casting, recursos humanos, website e social media e eventos, além de setores de engenharia e desenvolvimento de games e operações digitais, entre outras. 

As inscrições podem ser feitas até o dia 1 de novembro e o estágio acontecerá entre fevereiro e abril de 2017. Os selecionados receberão uma bolsa de US$ 10 por hora. A empresa não oferece benefícios como alojamento, transporte ou seguro médico. Por outro lado o emprego dará aos selecionados aulas especiais para estagiários e sessões de cinema gratuitas. 

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Para participar é necessário estar matriculado em uma universidade ou ter se formado recentemente, além de ter as autorizações necessárias para trabalhar nos Estados Unidos. Será necessário também ter disponibilidade apara trabalhar por, no mínimo, 16 horas semanais, durante 10 semanas. 

A candidatura ao cargo deve ser feits através do site Viacom Carrers. A lista completa de vagas para os “Nickterns” e outras informações está disponível no site da empresa

O presidente Michel Temer começará a "vender" seu novo programa de infraestrutura no exterior no dia 21, quando terá encontro em Nova York com presidentes das principais empresas americanas. Além de falar dos projetos anunciados na terça-feira (13), Temer também apresentará a agenda de reformas propostas por seu governo.

A reunião com os executivos será seguida de almoço com analistas de mercado, diretores de bancos e representantes de agências de classificação de risco promovido pela Americas Society/Council of the Americas. Temer estará acompanhado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), José Serra (Relações Exteriores), Maurício Quintella (Transportes) e Fernando Bezerra (Minas e Energia), além de Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

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O novo embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral, disse que o evento servirá para o governo apresentar suas iniciativas na área econômica, mas também escutar o setor empresarial americano.

"Nós queremos atrair investimentos e ver se há mudanças que podemos fazer em nosso sistema regulatório para trazer esses investimentos, acredito que o Moreira Franco estará aberto a isso, se for compatível com a legislação brasileira", disse Amaral na terça-feira, após participar de evento no Brazil Institute do Wilson Center, em Washington.

ONU

Temer chega a Nova York no domingo, para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira. De acordo com a tradição, o brasileiro fará o discurso de abertura da reunião, que terá participação de líderes dos 193 países que compõem a ONU.

Segundo Amaral, os setores de energia e infraestrutura terão destaque nas relações econômicas entre o Brasil e os Estados Unidos. Em sua avaliação, o relacionamento bilateral mudou com a posse do presidente Temer e o abandono do que ele classificou de uma política externa pautada por orientações ideológicas e partidárias.

Na mão contrária, os EUA já haviam alterado sua posição frente à América Latina, com nova ênfase no multilateralismo e no princípio da não ingerência, o que estaria refletido no restabelecimento dos laços diplomáticos com Cuba, observou. "A relação com os Estados Unidos foi sempre contaminada por uma ideia falsa, que é a de que (ela) só pode ser de adesão ou de resistência. A Guerra Fria acabou", disse o embaixador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Cultura (MinC), divulgou nesta segunda-feira (12), em evento da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, a lista dos filmes que irão concorrer ao Oscar 2017. Ao todo, estavam inscritos 16 filmes, entre eles 'Aquarius', do diretor pernambucano Kléber Mendonça Filho, mas quem levou a indicação brasileira foi 'Pequeno Segredo', de David Schurmann. O filme é uma ficção baseada em fatos reais, que narra a história da família Schurmann, conhecida por cruzar o mundo navegando, com ênfase na menina Kat, filha adotiva de Heloisa e Vilfredo Schurmann. O elenco é composto por tem Julia Lemmertz, Maria Flor, Fionnula Flanagan, Marcello Antony, Erroll Shand e Mariana Goulart.

A escolha se dá em meio a uma polêmica entre a equipe de Aquarius e o atual governo brasileiro. A contenda já incluiu a classificação indicativa do filme, que após muita reclamação foi reduzida de 18 para 16 anos; o protesto da equipe no Festival de Cannes, em que acusou o processo de impeachment como um golpe de Estado; e a retirada de outros filmes da disputa em solidariedade a Kléber Mendonça Filho. 

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O longa-metragem escolhido passará pelo processo seletivo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela premiação norte-americana, que selecionará os cinco filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A cerimônia de premiação será em 26 de fevereiro de 2017, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Confira a lista completa dos filmes brasielrios inscritos a representar o Oscar em 2017:

"A bruta flor do querer", de Andradina Azevedo e Dida Andrade
"A despedida", de Marcelo Galvão
"Aquarius", de Kléber Mendonça Filho
"Até que a casa caia", de Mauro Giuntini
"Campo Grande", de Sandra Kogut
"Chatô – O Rei do Brasil", de Guilherme Fontes
"Mais forte que o mundo – A história de José Aldo", de Afonso Poyart
"Menino 23: Infâncias perdidas no Brasil", de Belisario França
"Nise – O coração da loucura", de Roberto Berliner
"O começo da vida", de Estela Renner
"O outro lado do paraíso", de André Ristum
"O roubo da taça", de Caito Ortiz
"Pequeno segredo", de David Schurmann
"Tudo que aprendemos juntos", de Sérgio Machado
"Uma loucura de mulher", de Marcus Ligocki Júnior
"Vidas partidas", de Marcos Schetchman 

O longa foi elegido pela comissão formada por Adriana Scorzelli Rattes, Bruno Barreto, Carla Camurati, George Torquato Firmeza, Luiz Alberto Rodrigues, Marcos Petrucelli, Paulo de Tarso Basto Menelau, Silvia Maria Sachs Rabello e Sylvia Regina Bahiense Naves. O último filme brasileiro indicado ao Oscar, na categoria de melhor filme de língua estrangeira, foi “Central do Brasil”, em 1999. Anterior a data, concorreram "O pagador de promessas" (1963), "O quatrilho" (1996) e "O que é isso, companheiro?" (1998).

Nas últimas edições outros filmes brasileiros também concorreram, entre eles "Que horas ela volta?", de Anna Muylaert, em 2016; "Hoje eu quero voltar sozinho", de Daniel Ribeiro, em 2015; "O som ao redor", de Kleber Mendonça Filho, em 2014; "O palhaço", de Selton Mello, em 2013; "Tropa de elite 2: O inimigo agora é outro", de José Padilha, em 2012; "Lula, o filho do Brasil", de Fábio Barreto, em 2011; e "Salve geral", de Sérgio Rezende, em 2010.

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