Tópicos | etnia

Hoje (19) é comemorado o Dia dos Povos Indígenas. E neste ano, o povo Wassú celebra 54 anos de sua migração de Alagoas para o Estado paulista. Para comemorar a data, promove o 2º Encontro dos Wassús em São Paulo, nos dias 22 e 23 de abril, das 10h às 16h30, no Espaço Cultural Multiétnico Filhos Desta Terra, no Cabuçu, Guarulhos. O evento é gratuito e aberto ao público em geral. 

Com estacionamento amplo e gratuito no local, a programação inclui a dança toré, rodas de conversas, cerimônia inter-religiosa, além de atividades culturais como trilha, pintura corporal, exposição e venda de artesanato, contação de histórias e brincadeiras.

##RECOMENDA##

O objetivo da ação é fortalecer a etnia Wassú no Estado de São Paulo, cuja população é de aproximadamente 300 pessoas vivendo em 18 municípios da Região Metropolitana. A ideia é aproximar e motivar as pessoas a prática da cultura Wassú e possibilitar aos não indígenas participarem e conhecerem a cultura. 

A população atual dessa etnia em Guarulhos é de cerca de 100 pessoas. Elas vivem há quase 30 anos distribuídas em diversos bairros, sendo que algumas famílias moram no Espaço Cultural Multiétnico, com seus rituais e costumes. O grupo se reorganizou culturalmente no município e desde então mantém atividades culturais e vivências em escolas e na aldeia como forma de manter o grupo fortalecido política e culturalmente.

A etnia Wassú se deslocou do Nordeste para terras paulistas em razão de intensos e sangrentos conflitos com fazendeiros por disputas de terras em suas aldeias.  

 

Uma indígena da etnia pataxó hãhãhãe foi agredida por policiais militares em Pau Brasil, no Sul da Bahia, na última terça-feira (19), data que se comemora o Dia do Indígenas no Brasil. 

Dois homens fardados usando cassetete bateram na doméstica Priscila Lima, de 31 anos, e no seu marido, Douglas Silva, que a acompanhava em um show. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Priscila contou ter pedido licença aos policiais para passar. "Quando eu passei, eles bateram o cassetete no meu marido, que estava me seguindo. Eu disse: 'calma, moço. Não precisa agredir ele assim, a gente só quer passar'. Aí o policial que ia na frente voltou e começou a me agredir", relatou, em entrevista ao BATV. 

"A única coisa que eu me lembro é que ele me bateu muito. Eles estão ali para proteger a gente, nós confiamos no policial para proteger a gente, não para agredir dessa forma", afirmou.

Priscila está com hematomas em todo o corpo, na cabeça, no braço e na perna. De acordo com a doméstica, ela e o marido já prestaram queixa da ação dos policiais e já passaram por exames de corpo de delito. 

Venezuelanos da etnia Warao, que vivem em situação vulnerável no Recife, pedindo ajuda nas ruas, ganharam uma moradia provisória e alimentos para se isolarem e evitar o contágio pelo novo coronavírus. Ao todo, 127 venezuelanos foram divididos em três casas no Recife.

 A aglomeração é uma das grandes preocupações da Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2 (CBNE2), instituição que tem assessorado e acolhido os imigrantes no Estado e foi responsável por conseguir as moradias. As casas, cedidas pela Prefeitura do Recife por meio do aluguel social, estão divididas com 25, 47 e 55 pessoas.

##RECOMENDA##

 Segundo Neilda Pereira, secretária regional da CBNE2, viver em grandes grupos é uma característica dos próprios waraos. "Inicialmente nossa proposta seria um diálogo com a prefeitura para alugar várias casas. Mas faz parte da cultura deles, a gente tem que entender os costumes, não pode forçar", diz.

 Na terça-feira (29), a CBNE2 foi informada que um idoso de 95 anos morreu em uma das casas. Ele não apresentou sintomas da Covid-19, mas será realizado um teste para confirmar. "Seria importante que eles aceitassem se dividir por causa do coronavírus, mas dizem que já enfrentaram coisa pior", pontuou Neilda.

 As mudanças foram feitas na sexta-feira (24) e no sábado (25). A CBNE2 tem garantido alimentos e produtos de limpeza. Além do acompanhamento permanente, a instituição também tem conscientizado os venezuelanos para que não saiam de suas casas. "Estamos garantindo que chegue a alimentação. Tendo a alimentação em casa, não tem necessidade de sair às ruas e pedir nos sinais. Mas eles têm uma necessidade também de enviar dinheiro para a Venezuela. Acabam pedindo ajuda para mandar para os parentes que ficaram lá", explica a secretária.

 A instituição estuda a construção de um conjunto de ações para essa população. Em conversas com os refugiados, foi notado o interesse em atividades relacionadas à pescaria e construção de canoas. "Eram atividades que eles faziam na Venezuela porque moravam próximos a rios", diz Pereira. A CBNE2 quer discutir a possibilidade das famílias reconstruírem suas vidas em outras regiões do Estado.

 O Convento Nossa Senhora da Glória, no Recife, faz campanhas e organiza os alimentos a serem distribuídos para os imigrantes. Interessados em fazer doações podem telefonar para a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2 no telefone (81) 98223-1741 ou entrar em contato por meio das redes sociais da organização.

Nesta quinta (12), Olinda celebra seus 485 anos de história. A cidade, intitulada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade e Primeira Capital Cultural do país, é famosa por suas belezas arquitetônicas e culturais, sua personalidade artística e, claro, pelo seu Carnaval. nada mais justo, então, do que comemorar esse aniversário com muita música. Por isso, o LeiaJá decidiu fazer a playlist da festa com algumas canções que são a cara de Olinda. Dá o play e comemore. 

Guia de Olinda - Eddie

##RECOMENDA##

A banda Eddie é conhecida por levar o estilo olindense, ou melhor, o “Original Olinda Style”, aos quatro cantos do mundo. Essa música, na verdade de um grande músico filho da cidade e parceiro do grupo, Erasto Vasconcelos, é literalmente um guia da cidade, e conduz o visitante pelos cantos mais legais  de Olinda. 

Olinda Cidade Eterna - Capiba

O imortal do frevo, Capiba, também deu sua contribuição para eternizar Olinda em música. Nesta canção, a cidade aparece solar e divertida, mas com uma aura de eternidade e lirismo, aquela que fica marcada em todo visitante do lugar. 

Papel Crepon - Erasto Vasconcelos

Outro ‘frevinho’ que tão bem ilustra a personalidade de Olinda. preparar-se para o Carnaval é uma das especialidades da cidade. As prévias, tão famosas e disputadas, são uma festa à parte. Aqui, quem se prepara para viver o Carnaval é Maria, que ganha uma fantasia para sambar. 

Me segura senão eu caio - Alceu Valença

É meio-dia de uma Segunda-Feira de Carnaval, qual seria o melhor lugar possível de se estar no planeta Terra? Ladeiras de Olinda, obviamente. Alceu Valença, o responsável por abrir a festa de Momo na cidade todos os anos, entende muito bem isso e a prova é essa canção. 

Não Há Silêncio - Afoxé Oxum Pandá

Em Olinda, existem vários afoxés. O ritmo é apenas um dos responsáveis pela pluralidade cultural da cidade e também representa o perfeito casamento entre sagrado e profano que ali há. 

O samba chegou - Bonsucesso Samba Clube

O Bonsucesso Samba Clube é nascido e criado em Olinda e traz até um dos bairros olindenses em seu nome. O groove da banda tem tudo a ver com o ritmo da cidade, que com suas ladeiras deixa as pernas de qualquer um “bambas” e que nos oferece aquela alegria que é de graça, como conta essa canção. 

Mestres da Cultura - Aurinha do Coco

Olinda também é berço de coco e lá vivem várias mestras e mestres do tradicional ritmo. As sambadas que acontecem, em diversos pontos da cidade, reúnem além dos moradores, gente vinda de outras cidades e até outros países. Aqui, dona Aurinha, reverencia grandes nomes dessa e de outras tradições que, assim como ela, são mestres. 

Conta que eu vou cantar - Etnia

Nascida em Peixinhos, bairro da periferia olindense,  a Etnia é uma das remanescentes do movimento mangue. Essa faixa é capaz de ilustrar a disposição do povo de Olinda, brasileiros que estão no ‘corre’, atrás de dias melhores, trabalhando muito a despeito das dificuldades. 

29 de Junho - Bongar

O Bongar é outro representante de Olinda que leva a cultura da cidade pro resto do país e do mundo. Aqui, o grupo conta e canta sobre uma tradicional festa que acontece na comunidade Xambá, o primeiro quilombo urbano do Brasil. 

Samba do bem - Acria

O rap também tem vez em Olinda e Samba do Bem narra bem como os moradores de Olinda, e seus visitantes, conseguem se divertir e conviver na cidade,  naquele ritmo particular que só Olinda tem. 

 

Nascida no auge do movimento Manguebeat, a banda Etnia celebra seus 23 anos em 2020. Para abrir as comemorações pelas duas décadas de trajetória, o grupo se apresenta nesta sexta (10), no Armazém do Campo. O show - aberto ao público -,  marca também uma homenagem a Canhoto, fundador do projeto. 

Formada em Peixinhos (Olinda), a Etnia foi fundada pelos amigos Canhoto - ex-integrante de Chico Science e Nação Zumbi - e FK. A sonoridade da banda levou-a a tocar em importantes palcos tendo participado de festivais como Rec Beat, FIG, Porão do Rock (DF), Ceará Music (CE), Pré Amp e feira da Música de Fortaleza. A intensa circulação do grupo consolidou seu nome no cenário da música nacional.  

##RECOMENDA##

Ao longo dos seus 23 anos de história, a Etnia gravou três discos - todos já disponibilizados nas plataformas de streaming - e participou de algumas coletâneas como Recife Rock Mangue, Music From Pernambuco, Cena Brasil e Peixinhos Nascedouro D'Cultura, entre outras. No momento, a banda se prepara para a gravação do próximo álbum que tem previsão de lançamento ainda para 2020. 

Serviço

Aniversário da Etnia

Sexta (10) - 19h

Armazém do Campo Recife (Av. Martins de Barros, 387 - Santo Antônio)

Gratuito

 

Democratizar espaços e levar até o público a diversa produção musical pernambucana, esses são os motes para o Rock das Olindas, evento que reúne bandas ‘das antigas’ e da nova geração, dos mais diversos estilos, para mostrarem seus trabalhos na cidade patrimônio Histórico da Humanidade. Realizada pelas veteranas Etnia e Pácua e Via Sat, a festa chega à edição de setembro, na próxima sexta (13), apresentando no Recanto do Ingá, os grupos Vapor de Coco, A Orquestra Imaginária e Cogumelo Mosh, além das anfitriãs.

O Rock das Olindas estreou em maio de 2019 e já misturou no palco do Recanto do Ingá, antigo Xinxim da Baiana, os sons de bandas como Plugins, Os Magnatas da Beira Mar, Caboclo Mestiço e os Djs Paulo Verissimo e NK Cumbia. O evento foi idealizado pelos músicos da Etnia e Pácua e Via Sat com o propósito de abrir espaço para quem está chegando e para quem já está na estrada há mais tempo.

##RECOMENDA##

“Somos duas bandas parceiras e a gente sempre promove algumas coisas juntos. No momento, a gente pensou em fazer um evento que pudesse ajudar as bandas a se promover mas também que ajudasse as bandas dos amigos. Afinal de contas, a Etnia e a Pácua e Via Sat  têm mais de 20 anos de estrada, a gente tem vários amigos com outras bandas, bandas novas que têm metade da nossa existência e que precisam tocar, precisam de espaço, que é a tônica do artista”, explicou FK, músico e produtor fonográfico, vocalista da Etnia. 

Nesta edição de setembro, produzida “do próprio bolso, na cara e na coragem”, como frisa FK, o Rock das Olindas vai abrir espaço para o lançamento do duo Vapor de Coco, formado pelos músicos Nilo Baj e Felipe Muito; A Orquestra Imaginária, do produtor musical Brasileiro; e a remanescente do manguebit, Cogumelo Mosh. A temporada segue até o mês de dezembro com a possibilidade de uma continuação do projeto em 2020.   “A ideia é realizar, não parar, e dar movimento à cena musical. Acho que é dessa forma que a gente aquece o mercado e consegue levar os trabalhos para as pessoas que tão afim de ouvir, para quem quer curtir e se divertir e ter um local onde buscar a música de Pernambuco”, sintetiza FK.  

Serviço

Rock das Olindas

Sexta (13) - 22h

Recanto do Ingá (Carmo - Olinda)

R$ 10

 

Em pronunciamento feito em seu blog, na última terça (19), o Facebook afirma que não permitirá mais anúncios ofensivos, discriminatórios em relação a etnia, idade e gênero, depois de uma batalha judicial que durou 18 meses. A rede social ainda afirmou que não permitirá mais que anunciantes de imóveis, empregos e serviços de crédito segmentem seus anúncios.

Ainda segundo o próprio Facebook, a nova política veio como parte de um acordo “histórico” com “organizações de direitos civis”, incluindo a American Civil Liberties Union, a National Fair Housing Alliance e a Communications Workers of America. A rede social também pagará pouco menos de US$ 5 milhões como parte do acordo.

##RECOMENDA##

“Uma das nossas prioridades é proteger as pessoas da discriminação no Facebook”, disse a diretora de operações do Facebook Sheryl Sandberg, que também completou: “Hoje, estamos anunciando mudanças na maneira como gerenciamos anúncios imobiliários, de emprego e de crédito em nossa plataforma. Essas mudanças são o resultado de acordos históricos com importantes organizações de direitos civis e contribuições contínuas de especialistas em direitos civis.”

 As mudanças na rede social serão feitas no final de 2019. Segundo o site Gizmodo, a expectativa é que críticos e observatórios da indústria fiquem atentos às mudançasjá que o Facebook já fez outras promessas em relação ao assunto, e todas sem resultado.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou imagens inéditas de um índio que vive isolado na Amazônia. A Funai observa o índio há 22 anos, planejando ações de vigilância do território onde vive e garantindo sua proteção contra ameaças externas.

Conhecido como o "índio do buraco", ele é o último sobrevivente de sua etnia. De acordo com a Funai, na década de 80, a colonização desordenada, a instalação de fazendas e a exploração ilegal de madeira em Rondônia provocaram sucessivos ataques aos povos indígenas isolados, num constante processo de expulsão de suas terras e de morte.

##RECOMENDA##

Segundo a Funai, após o último ataque de fazendeiros ocorrido no final de 1995, o grupo do índio isolado que provavelmente já era pequeno (a partir de relatos, a equipe local acreditava serem seis pessoas) tornou-se uma pessoa só. Os culpados jamais foram punidos. Em junho de 1996, o órgão teve o conhecimento da existência e da traumática história deste povo, a partir da localização de acampamento e outros vestígios de sua presença. 

Quando há a presença confirmada ou possível de povos indígenas isolados fora de limites de terras indígenas, a fundação se utiliza do dispositivo legal de Restrição de Uso (interdição de área), visando a integridade física desses povos em situação de isolamento, enquanto se realizam outras ações de proteção e tramitam processos de demarcação de terra indígena.

A atual delimitação da Terra Indígena (TI) Tanaru, onde vive o índio isolado, foi estabelecida em 2015, por meio de portaria que prorrogou a interdição de área por mais 10 anos. A área demarcada tem 8.070 hectares. As primeiras interdições de área ocorreram na década de 1990, logo após a confirmação da existência do indígena no local.

A partir da confirmação da presença do índio isolado, em 1996, a Funai realizou algumas tentativas de contato, mas logo recuou ao perceber que não era da vontade dele. A última tentativa ocorreu em 2005. Deste então, os servidores que o acompanham deixam apenas algumas ferramentas e sementes para plantio em locais que ele passa frequentemente. Por volta de 2012, o órgão registrou algumas roças de milho, batata, cará, banana e mamão plantadas pelo indígena, que vive basicamente desses alimentos e da caça.

Nos últimos 10 anos, a Funai realizou 57 incursões de monitoramento do indígena e cerca de 40 viagens para ações de vigilância e proteção da TI Tanaru.

No critério de declaração de cor ou etnia, 95,9 milhões de pessoas se consideram pardas no Brasil. O número representa a maior parte da população brasileira: 46,7% do total. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

A cor branca representa 44,2% do total populacional (90,9 milhões) e 8,2% se autodeclararam pretos (16,8 milhões).

##RECOMENDA##

Em relação ao sexo, as mulheres representam 51,5% da população e os homens, 48,5%, não sendo observada alteração nesses percentuais entre 2012 e 2016, segundo o IBGE. Em 2012, o grupo de pessoas com 60 anos ou mais correspondia a 12,8% da população. Já em 2016, esse percentual subiu para 14,4%, o que evidencia o envelhecimento dos brasileiros. Por outro lado, a parcela de crianças de 0 a 9 anos na população residente passou de 14,1% para 12,9% no período.

No dia 11 de novembro, a Faculdade UNINASSAU Salvador, através do curso de Pedagogia, realiza o I Colóquio sobre Educação e Contemporaneidade: desafios históricos e culturais na perspectiva dos direitos humanos. O evento acontece das 8h às 17h, no campus Pituba. O evento é aberto ao público e gratuito, mas os interessados devem realizar as inscrições pelo site da Instituição.

O evento é direcionado para profissionais da área de educação, estudantes e interessados sobre o tema. “Pra mim, no contexto atual, é fundamental que os profissionais da educação discutam sobre as questões de gênero, de etnia, de sociedade, de direitos humanos, que são temas urgentes e que precisam ser compreendidos por este segmento", explica a coordenadora do curso de Pedagogia, Vanessa de Oliveira.

##RECOMENDA##

Para outras informações, os interessados podem ligar para o telefone (71) 3505.4500. A UNINASSAU fica localizada na rua dos Maçons, nº 364, no bairro de Pituba, em Salvador, na Bahia.

Confira a programação:

7h40 — Credenciamento e inscrições

8h — Abertura Institutional | Apresentação Cultural do Grupo Delito Poético (Daniel Lisboa e Vinícius Araújo – Bairro da Paz)

8h30 — Palestra 1: Políticas Públicas, Educação e Direitos Humanos: desafios para formação docente na contemporaneidade. Profº Dr. José Claúdio Rocha.

9:30 às 10h — Interação com o público

10 às 11h — Palestra 2: Discutindo a Diversidade e a Etnicidade na perspectiva dos Direitos Humanos. Profº Dr. Carlos Eduardo Carvalho de Santana.

11h às 11h30 — Interação com o público

12h – Intervalo

13h30 — Apresentação Cultural do Grupo de Dança Afro Novo Visual (Sussuarana)

14h — Palestra 3: Inclusão: um desafio da escola e da sociedade. Profº Dr. Cézar Leite.

14h às 14h30 — Interação com o público

15h às 17h — Minicursos

Sala 1 — Construção de livro sensorial. Profª Marina Queiroz.

Sala 2 — Adaptação curricular: uma proposta inclusiva. Profª Kathia Carneiro.

Com Informações da Assessoria de Imprensa

A SP Escola de Teatro vai receber a Feira Étnica do Instituto de Reintegração do Refugiado (Adus) neste sábado (23), das 11 às 17h. O evento oferecerá um espaço de troca entre cultura e mecanismos de sustento para famílias estrangeiras refugiadas no Brasil.

A Feira reunirá expositores de países como Síria, Paquistão e Nigéria que comercializarão diversos produtos ligados as culturas de origem.

##RECOMENDA##

Os estantes terão peças ligadas ao artesanato, como perfumes árabes, luminárias sírias, arte em hena paquistanesa, além de tecidos senegalenses e nigerianos. Durante o evento será realizada a venda de comidas e bebidas árabes.

A Feira Étnica acontecerá na sede da SP Escola de Teatro, que fica na praça Roosevelt, 210, Consolação, São Paulo. Para mais informações acesse: http://spescoladeteatro.org.br/noticias/ver.php?id=5686.

 

Após dois anos longe dos palcos, a banda Etnia volta a fazer shows e apresenta o seu novo trabalho, Depois do mangue vem a praia. Neste novo disco, o grupo apresenta uma proposta diferente, mais dançante, com clima praieiro, sem perder as suas origens no manguebeat. O trabalho foi produzido e dirigido por FK , Mano Cardoso e Canhoto.

O trabalho, que foi gravado no estúdio da AESO - Faculdade Integradas Barros Melo, foi mixado e masterizado no Fábrica Estúdio e conta com a participações de Zé Brown, Marco Axé, Rinaldo Carimbó, André L, Dadal Souza, Dom Pablo, Luiz Carlos, Pácua, Amaro Freitas, Ibrahin Jenuíno, José Lencaster e Jennifer Garcia. Formam a Etnia os músicos FK, Canhoto, Mano Cardoso e Bruno Nascimento.

##RECOMENDA##

Serviço

Lançamento de Depois do mangue vem a praia

Domingo (27) | 17h

Praça do Carmo - Olinda

Gratuito

[@#galeria#@]

As pessoas que foram ao Baile Perfumado, no Prado, na noite desta sexta-feira (25), tiveram a oportunidade de conferir shows de atrações que marcam a música brasileira. De um lado, Criolo apresentou os novos singles e seu rap com batidas orgânicas - o grande estilo do artista. Do outro, a Mundo Livre S/A fez um show no melhor manguebeat, transitando pelos 25 anos de carreira e nas músicas do último trabalho produzido em parceria com a Nação Zumbi - lançado no ano passado.

##RECOMENDA##

Durante os intervalos, o DJ Damata levou ao público hits de Jorge Ben Jor, Racionais, Damian Marley e Thayde, entre outros grupos. Das atrações principais, a primeira a se apresentar seria a Mundo Livre S/A, mas de acordo com a produção a programação foi alterada a pedidos dos artistas. Criolo subiu ao palco ao lado do MC Dandan e de sua banda de apoio às 0h e foi logo direto ao ponto com o single Duas de Cinco, lançado gratuitamente pela internet em outubro passado. A música, que traz a essência do rapper paulista, com pitadas de crítica social às instituições políticas e às classes mais favorecidas, ainda não havia sido tocada ao vivo no Recife.

“Agradeço pela presença de todos vocês. Essa cidade é maravilhosa. Tem várias coisas acontecendo hoje, muita coisa boa, mas vocês estão aqui. Muito obrigado”, disse Criolo, para em seguida emendar com músicas do premiado disco Nó na Orelha (2011), como Subirusdoistiozin, Freguês da Meia Noite, Não Existe Amor em SP, Sucrilhos e Samba Sambei. “O que eu posso dizer de Criolo é que ele é a renovação no cenário do hip hop nacional. Um cara que traz uma proposta diferente e que é boa, não é ruim para o movimento nem é ruim para os artistas. Muito pelo contrário, iusso significa que com o decorrer dos anos o rap brasileiro evoluiu e continua a evoluir, obedecendo, claro, os estilos próprios”, disse o rapper pernambucano Tiger, ex-vocalista do grupo Face dos Subúrbios. 

O rapper paulista, que fez 1h20 de apresentação com direito à paródia da música Cálice, de Chico Buarque, seguiu com Mariô, Grajauex, Bogotá e faixas do primeiro álbum da carreira, o Ainda Há Tempo, lançado em 2006, como Demorô e a canção que leva o mesmo nome do disco – última música do show. No meio do espetáculo teve tempo de divulgar a música Cóccix-ência, também divulgada em outubro na internet. “Eu acompanho a carreira de Criolo desde o lançamento do álbum Ainda Há Tempo. O cara tem apresentado um trabalho perfeito, ainda mais após o Nó na Orelha. Desde muito tempo atrás eu curto muito rap e Criolo é um precursor do bom rap brasileiro”, comentou o fã Germano Brito, 24 anos.

Mundo Livre S/A começou a tocar às 2h mas um bom público ficou para conferir a performance dos mangueboys, que deram início ao show com Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada, versão do projeto Mundo Livre S/A vs Nação Zumbi. Depois seguiram com Free World e Constelação Carioca. “Essa música faz parte do disco Novas Lendas Da Etnia Toshi Babaa (2011) e é uma parceria com o grande parceiro carioca, meu brother BNegão”, explicou Fred Zeroquatro, vocalista da banda, durante a apresentação. A banda prosseguiu com Pastilhas Coloridas, Ela é Indie, e outras faixas do trabalho em parceria com a Nação Zumbi, como Etnia e No Olimpo

A Caixa Cultural Recife recebe, no mês de agosto, a exposição tombada pela Unesco Marcas da Alma: uma viagem pela cultura afro-brasileira através das marcas corporais, uma mostra composta por 70 peças arqueológicas do período escravista, com forte influência africana. A visitação começa na sexta (2) a 29 de setembro, com entrada gratuita.  

A exposição conta também com 10 fotografias de Christiano Jr, que exploram a história da presença africana no Brasil através das marcas étnicas, no Rio de Janeiro de 1860. Marcas da Alma fala sobre a permanência das marcas corporais, das escarnificações, empregadas para marcar as identidades e identificações das diversas culturas africanas que vieram aportar na América Portuguesa e, depois, no já independente Brasil.

##RECOMENDA##

As peças da mostra são fruto de escavações que duraram mais de 20 anos de pesquisas no litoral norte de São Paulo, no sítio São Francisco, que fica na cidade São Sebastião. Elas foram reconstruídas e restauradas e o resultado levou a Unesco a integrar o conjunto aos Monumentos da Humanidade. Entre os objetos estão cerâmicas, cachimbos, figuras votivas e estátuas.

As fotografias em exibição pertencem ao acervo Noronha Santos, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e trazem registros preciosos das etnias africanas e suas marcas corporais, usadas para identificação do grupo. Trata-se de um raro registro deste período e desses homens e mulheres.

A exposição é completada por espaços cênicos, iluminação e sonorização especiais nos quais os objetos e fotografias estão inseridos e que contam com a história dessas marcas culturais desde a África de origem até o Brasil, através de marcas corporais. A exposição será aberta na quinta-feira (1º), às 19h, com a palestra do curador Wagner Bornal sobre a importância da escavação na reconstituição histórica.

Serviço

Marcas da Alma: uma viagem pela cultura afro-brasileira através das marcas corporais

2 de agosto a 29 de setembro

Terça a domingo| 10h às 19h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

Gratuita

(81) 3425 1900

O Vestibular Unificado 2013 do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) recebe inscrições até a próxima segunda-feira (29). Esse também é o prazo final para os candidatos cotistas, que realizaram inscrição de 1º a 18 de outubro, declararem sua renda e etnia, no site do processo seletivo. O IFPE divulgou que, até esta sexta-feira (26), apenas 10% dos inscritos nessa condição realizaram o procedimento. A autodeclaração é exigida para que os candidatos se adequem à Lei de Cotas.

Das 6.872 vagas ofertadas, 6.096 são distribuídas nos cursos técnicos e 776 nos superiores. Metade desse total é reservada aos estudantes oriundos da rede pública de ensino, que ainda poderão optar por subcotas social - para quem tem renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo -, e raciais- para negros, pardos e índios. Nos cursos de vocação agrícola, ainda há reserva de vagas para moradores da zona rural ou filho de agricultores.

##RECOMENDA##

As inscrições devem ser feitas pela internet. A taxa é de R$ 20 para os cursos técnicos e R$ 40 para os superiores. O prazo para pagamento da taxa, que deve ser realizado apenas no Banco do Brasil, termina no dia 30 de outubro. Essa também é a nova data de vencimento do boleto para quem se inscreveu durante a primeira do processo seletivo.

As vagas do Vestibular 2013 são distribuídas nos nove campi do IFPE, nas cidades de Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão. Também são oferecidos cursos na modalidade semipresencial, em diversas cidades pernambucanas e até em outros estados. Nesses casos, o estudante tem aulas presencias, periodicamente nos polos, além de acompanhamento através da internet por professores e tutores. Os polos da EaD são em Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Limoeiro, Pesqueira, Recife, Surubim, Dias D'Ávila (Bahia) e Santana do Ipanema (Alagoas).

A prova está marcada para o dia 16 de dezembro. Mais informações: (81) 2125-1724 ou 2125-1666.

Cursos

Os cursos do IFPE são nas mais diversas áreas, desde petróleo e gás, construção civil, ciências humanas, agrárias, processos industriais, gestão ambiental, passando por informática, turismo, educação, produção alimentícia, artes e saúde. As modalidades nas quais os cursos são oferecidos também são diversificadas. Entre os técnicos, as chances são de concorrer no Integrado (o aprovado faz curso técnico e ensino médio, concomitantemente), que exige nível fundamental do candidato; e na Sequencial, que exige o ensino médio. Entre os cursos superiores, há oportunidades em licenciaturas, engenharias, bacharelados e tecnológicos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando