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Um avião de pequeno porte caiu em um parque de casas móveis na Flórida, Estados Unidos, nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, matando várias pessoas a bordo do avião e em uma casa, disseram autoridades do Corpo de Bombeiros. O piloto do monomotor Beechcraft Bonanza V35 relatou uma falha no motor pouco antes da queda da aeronave por volta das 19h, informou a Administração Federal de Aviação (FAA).

O avião caiu no parque de casas móveis Bayside Waters em Clearwater, atingindo uma casa e causando danos a pelo menos três residências pelo fogo, embora as chamas tenham sido rapidamente controladas, disse o chefe dos bombeiros de Clearwater, Scott Ehlers, em uma entrevista coletiva.

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Ehlers não forneceu o número exato de pessoas mortas, dizendo apenas que várias pessoas a bordo do avião e em uma casa faleceram.

A FAA afirmou que não estava claro quantas pessoas estavam a bordo do avião.

O chefe dos bombeiros relatou que o piloto comunicou uma emergência ao Aeroporto Internacional St. Pete-Clearwater pouco antes do avião desaparecer do radar cerca de 3 milhas (5 quilômetros) ao norte de uma pista. Investigadores federais examinariam a cena, afirmaram as autoridades. Fonte: Associated Press.

Representantes da China e dos Estados Unidos retomaram nesta terça-feira (30), em Pequim, as conversas para frear a produção de componentes usados no fentanil, droga causadora de uma epidemia que deixa 100 mil mortos de overdose a cada ano nos Estados Unidos.

Washington espera que a China coopere no ataque às empresas fabricantes dos precursores químicos do fentanil e no corte do financiamento para sua comercialização.

O opioide sintético, várias vezes mais potente do que a heroína, causou uma epidemia de dependência nos Estados Unidos, com 100.000 mortes anuais por overdose até se tornar a principal causa de mortes entre pessoas com idades entre 18 e 49 anos, segundo as autoridades norte-americanas.

A delegação americana em Pequim é liderada pela conselheira adjunta de Segurança Interna, Jen Daskal, e inclui altos funcionários dos departamentos de Estado, Tesouro, Interior e Justiça.

Classificando as reuniões como “um bom começo”, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que "resta muito a fazer. O objetivo aqui é criar ações concretas que levem a uma redução dos precursores químicos que matam tantos americanos.”

Após ser recebida pelo ministro chinês da Segurança Pública, Wang Xiaohong, Jen Daskal ressaltou que "as drogas sintéticas estão matando muitos milhares de pessoas", segundo um vídeo do encontro.

"Vim de Washington com uma delegação de alto nível que representa a abordagem de todo o governo dos Estados Unidos para enfrentar o desafio global que as drogas ilícitas representam", acrescentou.

"O presidente (Joe) Biden enviou uma delegação tão importante para enfatizar a importância dessa questão para o povo americano", afirmou Daskal.

Wang observou, por sua vez, que a criação de um grupo de trabalho antinarcóticos China-Estados Unidos representa um "importante entendimento comum" alcançado pelos presidentes Xi Jinping e Biden em sua reunião de novembro passado em San Francisco.

- 'Profundo' e 'pragmático' -

"Nossa cooperação mostra mais uma vez que a relação China-Estados Unidos se beneficia da cooperação e perde com a confrontação", acrescentou Wang, avaliando que as conversas tidas ao longo do dia foram "profundas" e "pragmáticas".

Wang disse esperar que, nas reuniões futuras, as duas partes "levem em consideração as preocupações mútuas para melhorar e ampliar a cooperação, com o objetivo de proporcionar mais energia positiva para relações estáveis, sólidas e sustentáveis entre China e Estados Unidos".

Os Estados Unidos afirmaram que vão "fornecer uma plataforma para facilitar a coordenação destinada a atacar a produção ilegal, o financiamento e a distribuição de drogas ilícitas".

Durante reunião com Biden em novembro passado, Xi Jinping prometeu acabar com este comércio.

"Durante anos, a cooperação bilateral antinarcóticos entre os Estados Unidos e a República Popular da China esteve suspensa, o que impediu avanços", disse um funcionário de alto escalão do governo americano na semana passada.

"Mas isso mudou na reunião de 15 de novembro" entre Xi e Biden, acrescentou o funcionário, que falou com os jornalistas sob condição de anonimato.

Desde a cúpula, a China fechou uma empresa, bloqueou pagamentos internacionais e voltou a compartilhar informações sobre embarques e tráfico, acrescentou a mesma fonte.

Representantes de China e Estados Unidos retomaram, nesta terça-feira (30), em Pequim, as conversas estagnadas para frear a produção de ingredientes usados na droga fentanil, ao mesmo tempo em que buscam reconstruir seus abalados canais de comunicação.

Washington espera que a China coopere no ataque às empresas fabricantes dos precursores químicos do fentanil e no corte do financiamento para sua comercialização.

O opioide sintético, várias vezes mais potente do que a heroína, causou uma epidemia de dependência nos Estados Unidos, com 100.000 mortes anuais por overdose até se tornar a principal causa de mortes entre pessoas com idades entre 18 e 49 anos, segundo as autoridades norte-americanas.

A delegação americana em Pequim é liderada pela conselheira adjunta de Segurança Interna, Jen Daskal, e inclui altos funcionários dos departamentos de Estado, Tesouro, Interior e Justiça.

Após ser recebido pelo ministro chinês da Segurança Pública, Wang Xiaohong, Daskal ressaltou que "as drogas sintéticas estão matando muitos milhares de pessoas", segundo um vídeo do encontro.

"Vim de Washington com uma delegação de alto nível que representa a abordagem de todo o governo dos Estados Unidos para enfrentar o desafio global que as drogas ilícitas representam", acrescentou.

"O presidente (Joe) Biden enviou uma delegação tão importante para enfatizar a importância dessa questão para o povo americano", afirmou Daskal.

Wang observou, por sua vez, que a criação de um grupo de trabalho antinarcóticos China-Estados Unidos representa um "importante entendimento comum" alcançado pelos presidentes Xi Jinping e Biden em sua reunião de novembro passado em San Francisco.

- "Profundo" e "pragmático" -

"Nossa cooperação mostra mais uma vez que a relação China-Estados Unidos se beneficia da cooperação e perde com a confrontação", acrescentou Wang, avaliando que as conversas tidas ao longo do dia foram "profundas" e "pragmáticas".

Wang disse esperar que, nas reuniões futuras, as duas partes "levem em consideração as preocupações mútuas para melhorar e ampliar a cooperação, com o objetivo de proporcionar mais energia positiva para relações estáveis, sólidas e sustentáveis entre China e Estados Unidos".

Os Estados Unidos afirmaram que vão "fornecer uma plataforma para facilitar a coordenação destinada a atacar a produção ilegal, o financiamento e a distribuição de drogas ilícitas".

Durante uma reunião com Biden em novembro passado, Xi Jinping prometeu acabar com este comércio.

"Durante anos, a cooperação bilateral antinarcóticos entre os Estados Unidos e a República Popular da China esteve suspensa, o que impediu avanços", disse um funcionário de alto escalão do governo americano na semana passada.

"Mas isso mudou na reunião de 15 de novembro" entre Xi e Biden, acrescentou o funcionário, que falou com os jornalistas sob condição de anonimato.

Desde a cúpula, a China fechou uma empresa, bloqueou pagamentos internacionais e voltou a compartilhar informações sobre embarques e tráfico, acrescentou a mesma fonte.

O diretor da CIA, William Burns, e autoridades do Egito, Catar e Israel discutiram neste domingo (28), em Paris, sobre um eventual acordo para uma trégua na guerra de Gaza, informaram fontes próximas aos participantes das reuniões.

Egito, Catar, Estados Unidos e Israel também entraram em contato com as autoridades francesas, informaram as mesmas fontes, com o objetivo de avançar em direção a um acordo que inclua uma trégua nos combates e a libertação de reféns retidos pelo movimento islamista Hamas na Faixa de Gaza.

Uma fonte do setor de Defesa afirmou na sexta-feira à AFP que o presidente americano, Joe Biden, enviaria o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) à capital francesa para reuniões nos "próximos dias" com seus pares israelense e egípcio, além do primeiro-ministro catari.

As reuniões começaram no sábado e prosseguiram neste domingo.

Biden conversou durante o fim de semana com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, sobre "os últimos acontecimentos em Israel e Gaza", mas a Casa Branca destacou que nenhum anúncio iminente estava previsto.

A guerra começou em 7 de outubro com o ataque de combatentes islamistas do Hamas, que mataram quase 1.140 pessoas, a maioria civis, e sequestraram quase 250 no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

Mais de 100 reféns foram libertados no fim de novembro durante uma trégua. De acordo com as autoridades israelenses, 132 permanecem retidos em território palestino e o governo acredita que 28 estão mortos.

Em resposta, Israel executa uma ofensiva aérea e terrestre que deixou pelo menos 26.422 mortos até o momento, a maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

O jornal New York Times informou que o acordo discutido em Paris aborda uma possível primeira trégua de 30 dias que permitiria a libertação de mulheres e dos reféns mais idosos e feridos.

Durante o período, as duas partes negociariam uma segunda fase, que também teria duração de 30 dias e permitiria a libertação dos homens e dos soldados.

Segundo o jornal, o acordo também incluiria a libertação de palestinos detidos em penitenciárias de Israel.

O ex-presidente Donald Trump foi condenado nesta sexta-feira, 26, a pagar mais US$ 83 milhões, o equivalente a cerca de R$ 410 milhões, a jornalista E. Jean Carroll que o acusou de estupro e, posteriormente, difamação. Ela afirma que o líder republicano prejudicou a sua imagem e reputação por chamá-la de mentirosa ao negar a agressão sexual.

Antes do veredito, Trump deixou o tribunal de forma abrupta enquanto a defesa da escritora se manifestava e não ouviu a argumentação final dos próprios advogados. Nas redes sociais, ele criticou o veredito: "absolutamente ridículo", escreveu.

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Essa foi a segunda vez em menos de um ano que a Justiça decidiu sobre a alegação de Carroll de que Trump a estuprou em uma loja de departamentos na cidade de Nova York em 1996. No primeiro veredito, em maio, ele foi considerado responsável pelo abuso sexual e condenado a pagar US$ 5 milhões em indenização.

Agora, a ação foi motivada por declarações de Trump sobre Carroll enquanto ainda era presidente dos Estados Unidos. Donald Trump tem negado todas as acusações e afirma que seria vítima de uma "caça às bruxas".

"Discordo completamente de ambos os vereditos e irei recorrer a toda essa Caça às Bruxas dirigida por Biden focada em mim e no Partido Republicano. Nosso Sistema Legal está fora de controle e está sendo usado como uma Arma Política", escreveu o líder republicano na sua rede, a Truth Social, depois do veredito.

Apesar da série de problemas que acumula na Justiça, Trump está a caminho de mais uma nomeação para representar o partido Republicano na corrida à Casa Branca. Ele venceu as prévias em Iowa e New Hampshire. (COM ASSOCIATED PRESS)

Os reguladores dos Estados Unidos aprovaram um plano detalhado de inspeção para permitir que os aviões Boeing 737 MAX voltem a voar, após um pouso de emergência que os manteve em solo desde o início de janeiro, anunciaram autoridades de segurança nesta quarta-feira (24).

Pouco depois de a Administração Federal de Aviação (FAA) anunciar os protocolos de inspeção para os Boeing 737 MAX 9, a United Airlines disse que espera que as aeronaves paradas voltem ao serviço a partir de domingo.

"Só devolveremos cada avião MAX 9 ao serviço uma vez que este processo de inspeção abrangente tenha sido concluído", disse um comunicado de Toby Enqvist, diretor de operações da United.

"Estamos preparando os aviões para voltar ao serviço programado a partir de domingo".

O anúncio da FAA é um passo importante depois que a agência deixou em terra 171 aviões MAX 9 após o incidente em 5 de janeiro em um avião da Alaska Airlines.

Os aviões 737 MAX parados têm a mesma configuração do avião da Alaska Airlines que sofreu a ruptura de um painel da fuselagem, expondo os passageiros ao ar livre e forçando um pouso de emergência.

Ninguém ficou ferido no incidente, mas os inspetores de segurança disseram que poderia ter sido catastrófico.

Sob o processo de "manutenção aprimorada" da FAA, as companhias aéreas realizarão uma inspeção em porcas e acessórios específicos, inspeções visuais detalhadas de plugues e componentes e abordarão "qualquer dano ou condição anormal", disse a FAA.

A inspeção garantirá que as peças "estejam em conformidade com o design original, que é seguro para operar", afirmou a FAA.

"Esta aeronave não será operada até que o processo seja concluído e a conformidade com o design original seja confirmada".

Os latidos de um cachorro auxiliaram uma equipe de resgate a localizar sua tutora, uma mulher de 35 anos desaparecida em uma trilha em Honolulu, a capital do Havaí. No dia 15 de janeiro, pouco depois das 15h no horário local, o Corpo de Bombeiros de Honolulu recebeu uma chamada de emergência sobre uma pessoa desaparecida na trilha Lanipo (Mau?umae Ridge), dizem os bombeiros em comunicado.

Seis unidades com 17 bombeiros responderam com esforços para busca aérea e terrestre. Em meio às buscas, pessoas fazendo caminhada na área relataram a presença de um cachorro latindo a cerca de duas horas do início da trilha, em uma encosta íngreme da montanha. A equipe no helicóptero localizou visualmente o cachorro e um bombeiro desceu de rapel cerca de seis metros encosta abaixo para resgatá-lo.

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De acordo com a CBS News, citando informações do site Alltrails.com, a trilha Mau?umae Ridge tem cerca de 11 quilômetros de extensão - e, geralmente, cães não são permitidos na trilha.

Segundo os bombeiros, ao fazer o transporte aéreo do cachorro para a zona de pouso, o piloto notou um objeto mais de 20 metros abaixo de onde estava o cachorro. O helicóptero então retornou ao local e o bombeiro voltou a descer de rapel, constatando que o objeto era uma bolsa com itens pessoais.

Paralelamente às buscas na área, os bombeiros encontraram o nome e telefone da tutora na coleira do cachorro, mas ligações para o número não foram atendidas. O Departamento de Polícia de Honolulu então foi chamado para uma verificação na casa da mulher, constatando que não havia ninguém em casa. As equipes de resgate também confirmaram que o carro da dona do cachorro estava estacionado no início da trilha.

Após extensa busca aérea e terrestre, os bombeiros localizaram a mulher às 17h37, horário local, cerca de 30 metros abaixo de onde sua bolsa estava localizada, sob uma folhagem espessa. Após uma avaliação médica e cuidados básicos, ela foi resgatada e levada por ar até a área de pouso, de onde foi transferida para um hospital. Ninguém mais se feriu, afirmam os bombeiros de Honolulu.

Uma aeronave de carga fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Miami após apresentar falha no motor logo após a decolagem, informou um porta-voz da companhia aérea. A aeronave pousou em segurança na noite de quinta-feira, 18, "após experimentar uma falha no motor logo após a partida", disse o porta-voz da Atlas Air em um comunicado na sexta-feira, 19. "A tripulação seguiu todos os procedimentos padrão e retornou com segurança para MIA (Miami)."

O Boeing 747 estava a caminho do Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin, em Porto Rico, quando a tripulação relatou uma falha no motor, afirmou a Administração Federal de Aviação em um comunicado nesta sexta-feira.

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O voo 95 da Atlas Air então retornou com segurança ao Aeroporto Internacional de Miami, informou a agência. A Atlas Air realizará uma inspeção para determinar a causa, disse o porta-voz.

Vídeos não verificados na plataforma de mídia social X mostraram chamas saindo da asa de uma aeronave perto do aeroporto durante o voo. Mensagens em busca de comentários foram deixadas na sexta-feira para o aeroporto. Fonte: Associated Press

O presidente dos EUA, Joe Biden, confirmou nesta sexta-feira (19) que seu governo perdoou quase US$ 5 bilhões em dívida estudantil para aproximadamente 74 mil pessoas, em comunicado divulgado pela Casa Branca. O alívio da dívida estudantil foi uma das promessas da campanha eleitoral de 2020 de Biden, que se prepara para concorrer à reeleição este ano.

De acordo com a nota, as dívidas perdoadas pertenciam a pessoas com mais de dez anos de serviços públicos ou em processo de pagamento dos empréstimos há mais de 20 anos. "Apesar da decisão da Suprema Corte sobre nosso plano de cancelamentos de dívidas estudantis, continuamos a buscar um caminho alternativo para oferecer alívio ao maior número possível de mutuários, o mais rápido possível", afirmou Biden.

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O Exército dos Estados Unidos fez nesta quinta-feira (18) novos bombardeios contra posições no Iêmen dos rebeldes huthis, que alertaram que continuarão com os ataques ao tráfego marítimo no Mar Vermelho.

O comando militar no Oriente Médio (Centcom) informou que realizou "ataques contra 14 mísseis dos huthis apoiados pelo Irã que estavam carregados para lançamento e representavam uma ameaça iminente aos navios mercantes”.

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Esta foi a quarta rodada de bombardeios lançada pelos Estados Unidos no Iêmen na última semana. Segundo os veículos dos huthis, como o canal de TV Al-Masirah e a agência de notícias Saba.net, os ataques afetaram áreas diferentes do país, entre elas o porto de Hodeida e a cidade de Taez.

Os veículos também atribuíram os ataques ao Reino Unido, embora o Exército americano não tenha feito nenhuma menção a esse respeito. Estados Unidos e Reino Unido lançaram na última sexta-feira a primeira rodada de bombardeios contra posições huthis no Iêmen, em resposta a ataques do grupo rebelde a navios no Mar Vermelho.

Além de bombardearem suas posições, os Estados Unidos voltaram a incluir os huthis em sua lista de grupos terroristas.

Um passageiro de um voo, que embarcou do Japão para os Estados Unidos, mordeu uma comissária de bordo durante a viagem nesta terça-feira (16). Após a ocorrência, a aeronave retornou ao Aeroporto Internacional de Tóquio.

O homem, de 55 anos, afirmou as autoridades que não lembra do ocorrido, pois a mordida contra a profissional ocorreu após ele ter tomado um remédio para dormir. Em entrevista a agência de notícias AFP, uma porta-voz da empresa aérea All Nippon Airways disse que o autor da mordida estava "muito bêbado".

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Em menos de uma semana, esse é o segundo incidente envolvendo a empresa aérea japonesa. No último sábado (13), um boeing operado pela companhia teve que retornar à pista de decolagem, em Sapporo-New Chitose, após o piloto verificar uma rachadura na janela de cabine do avião.

 

O empresário de biotecnologia e pré-candidato republicano a Casa Branca nos EUA, Vivek Ramaswamy disse nesta segunda-feira (15) que está suspendendo sua campanha presidencial de 2024 e desistindo da disputa após um resultado decepcionante nos caucus de Iowa. Ramaswawy está pedindo um voto para Donald Trump, o vencedor das primárias republicanas no Estado.

"Vamos suspender esta campanha presidencial", disse Ramaswamy, que obteve cerca de 7% dos votos conforme os resultados provisórios. "Liguei para Donald Trump para lhe dizer que o parabenizo por sua vitória e que, de agora em diante, ele terá meu total apoio para a presidência", acrescentou. "Não há caminho para que eu seja o próximo presidente, pois não há coisas que não queremos que aconteçam neste país", afirmou.

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Durante a campanha, ele criticou seus oponentes, mas elogiou Trump como "o melhor presidente do século XXI". Ele argumentou, porém, que os republicanos deveriam optar por "pernas novas" e "levar nossa agenda America First para o próximo nível".

A abordagem, incluindo seu apelo à "revolução", colocou Ramaswamy no meio dos candidatos que disputam para superar Trump - ou pelo menos se tornar uma alternativa viável.

O rico político outsider também modelou sua própria candidatura conforme a candidatura de Trump, fazendo campanha como um populista de fala rápida e que agarra as manchetes, que implacavelmente cutuca os oponentes.

Sua decisão de desistir, no entanto, torna-se a mais recente confirmação de que o ex-presidente, mesmo aos 77 anos e sob várias acusações criminais, ainda domina a política republicana e continua sendo o favorito esmagador para ganhar a indicação do Partido Republicano pela terceira vez consecutiva. (Com agências internacionais).

O ex-presidente Donald Trump venceu o primeiro teste para nomeação pelo partido Republicano na corrida à Casa Branca. A disputa interna entre os pré-candidatos começou nesta segunda-feira, 15, com o caucus de Iowa. Com cerca de 99% da apuração concluída, Trump tem 51% dos votos, o que lhe rendem 20 delegados para convenção nacional republicana. O segundo colocado é o governador da Flórida, Ron DeSantis, que ficou bastante distante de Trump na disputa, com 21% dos votos. A ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, ficou em terceiro lugar com 19%.

"É hora de nosso país se unir", disse Donald Trump em discurso depois da vitória que o consolidou como o líder conservador para a eleição presidencial de novembro.

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"Acho que chegou a hora de todos, de nosso país se unir (...). Sejam republicanos, democratas, liberais ou conservadores", disse o ex-presidente, conhecido por suas invectivas, aos apoiadores reunidos em Des Moines, no estado do meio-oeste americano.

Em determinado ponto do discurso, Trump chegou a parabenizar DeSantis e Nikki por terem "se divertido juntos".

Com a vitória de Trump projetada, as atenções se voltaram para o segundo lugar. Esse foi considerado o primeiro teste de Ron DeSantis e Nikki Haley, que buscam se fortalecer antes da próxima prévia, a de New Hampshire, em 23 de janeiro.

A rápida projeção da vitória de Donald Trump foi criticada por funcionários da campanha do governador da Flórida. Nas redes sociais, Andrew Romeo, o diretor de comunicações de Ron DeSantis, falou em "interferência eleitoral". Os dados, no entanto, são comuns nos Estados Unidos, onde os resultados costumam ser declarados pela imprensa antes de oficializados. DeSantis ainda não comentou as alegações do funcionário.

Nas primárias republicanas também houve vários candidatos com baixa intenção de votos, dentre eles Vivek Ramaswamy, que após receber apenas 7,7% dos votos anunciou que está suspendendo sua candidatura presidencial.

Por ser a primeira disputa do país, Iowa costuma ter o poder de impactar o futuro das primárias à medida que impulsiona os vencedores. O Estado também tem outra particularidade: o formato da votação. Os eleitores se dividem em pequenos grupos para ouvir discursos de representantes de campanha, preencher cédulas e, se desejarem, assistir à contagem dos votos. É uma espécie de assembleia, diferente das primárias, que ocorrem em outros Estados, onde o eleitor só precisa comparecer às urnas e depositar o voto.

Dessa vez, o caucus foi marcado também pelas nevascas que atingem Iowa. Estradas ficaram cobertas por gelo e, em algumas regiões, a sensação térmica foi de -42ºC.

Entre tribunais e palanques

Essa foi a primeira vez que Trump enfrentou os eleitores desde a fracassada tentativa de se reeleger em 2020, quando foi derrotado pelo democrata Joe Biden. O ex-presidente lidera com folga nas pesquisas, mas enfrenta uma série de processos na justiça e deve se dividir entre os tribunais e campanha.

Nesta terça-feira, ele deve comparecer ao tribunal em Nova York, onde o júri discute se o ex-presidente deve pagar uma indenização adicional para jornalista E. Jean Carroll, que venceu no ano passado uma ação civil contra Trump por estupro e difamação. O líder republicano já foi condenado a multa de US$ 5 milhões.

Já os democratas de Iowa estão realizando caucus e votam pelo correio até março. No entanto, esse processo está praticamente definido, já que Biden aspira a um segundo mandato.

Biden, cuja campanha anunciou nesta segunda ter arrecadado mais de 97 milhões de dólares (472 milhões de reais) no quarto trimestre de 2023 e agora tem uma cifra recorde de 117 milhões de dólares (570 milhões de reais), não tem rivais de peso. O presidente disputa a candidatura com a escritora Marianne Williamson e o congressista Dean Phillips.

Nas redes sociais, Biden, que está tentando a reeleição, reconheceu a recente vitória de Trump, a quem disse ser "claramente o líder" entre os republicanos. "Parece que Donald Trump acabou de ganhar em Iowa. Ele é claramente o líder do outro lado neste momento", disse Biden no X, em uma mensagem de arrecadação de fundos. (Com agências internacionais)

Um avião taxiando para decolar atropelou outra aeronave no Aeroporto Internacional O'Hare de Chicago na noite de domingo (14), disse nesta segunda (15) a Administração Federal de Aviação (FAA). Nenhum ferimento foi relatado, ambos os aviões eram projetados pela Boeing e a FAA afirma que investigará o incidente.

A ponta da asa esquerda do voo 11 da All Nippon Airways, uma companhia aérea japonesa, atingiu a traseira do voo 2122 da Delta Air Lines no domingo por volta das 18h30. O voo da All Nippon Airways era um Boeing 777, e a aeronave da Delta Airlines era um Boeing 717.

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A fabricante de aeronaves americana Boeing enfrenta um escrutínio cada vez maior após uma série de falhas mecânicas de seu modelo Boeing 737 Max 9, depois que uma porta de saída de emergência falhou e causou um pouso de emergência na semana passada. Não ficou imediatamente claro o que causou o incidente de domingo, ou se estava relacionado a uma falha de fabricação.

Os representantes da Boeing não comentaram o caso, assim como as companhias aéreas e o Departamento de Aviação de Chicago.

Nevascas, fortes chuvas e frio extremo neste final de semana afetam a vida de mais de 40 milhões de norte-americanos. Em algumas regiões dos Estados Unidos, as temperaturas ficaram abaixo de -30°C. No nordeste do país, moradores tiveram de deixar suas casas em razão de inundações. Mais de 1,2 mil voos foram cancelados no sábado, regiões do país ficaram sem energia elétrica e um jogo da NFL, a liga de futebol americano, que aconteceria no Estado de Nova York foi cancelado.

Em Iowa , no meio-oeste americano, o termômetro chegou a marcar -17°C e a sensação térmica chegou a -42°C com o vento gelado em algumas regiões.

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As principais vias da capital do Estado, Des Moines, ficaram intransitáveis, em razão da neve. A Patrulha Estadual de Iowa disse que entre 12h30 de sexta-feira até a manhã de sábado, atendeu a 535 ligações de motoristas que pediram assistência nas rodovias e registrou 86 acidentes, nenhum fatal.

No nordeste do país, a tempestade com volume recorde de água causou inundações no Estado do Maine.

Em Nova York, Nova Jersey e Connecticut, a chuva também causou transtornos. Partes da avenida Henry Hudson Parkway, que corre ao lado do Rio Hudson, no lado oeste de Manhattan, foram interditadas em razão de inundações.

O sul do país recebeu alertas sobre as temperaturas baixas -- que devem continuar ao longo da semana.

Em Oaklahoma, a previsão é de -31°C, e autoridades pedem que os moradores evitem atividades ao ar livre.

Louisiana e Arkansas foram colocados em estado de atenção. O Texas chegou a registrar -12°C ao meio dia de sábado.

O lado oeste dos EUA também sofre com o frio extremo. Alertas de tempestade de inverno, baixas temperaturas, neves e possível chuva congelante foram disparados aos moradores de Wyoming, Oregon, norte da Califórnia, Colorado, Nevada, Utah e Alasca. Em Montana, temperaturas de até -45°C eram aguardadas.

Na região dos grandes lagos, que fica próxima à fronteira com o Canadá, houve falta de energia elétrica. O fornecimento também foi interrompido em áreas do nordeste dos EUA.

Mais de 1,2 mil voos foram cancelados nos EUA no sábado. Outros 4,3 mil decolaram com atraso, segundo o site de rastreamento FlightAware.

Partida da NFL

Um jogo da NFL foi adiado no Estado de Nova York em razão das condições climáticas. O jogo playoff do Buffalo Bills contra o Pittsburgh Steelers, que aconteceria no domingo, foi adiado para segunda-feira, pois há previsão de uma tempestade de inverno potencialmente perigosa prevista para atingir a região de Buffalo no fim de semana.

A previsão é de que a região registre até 60 centímetros de neve, com fortes rajadas de vento (105km/h).

O Serviço Meteorológico Nacional emitiu um alerta de tempestade de inverno que dura até as 7 horas de segunda-feira.

"A decisão de transferir o jogo para segunda-feira foi tomada em consulta com a governadora de Nova York, Kathy Hochul, no melhor interesse da segurança pública, e com o Buffalo Bills e o Pittsburgh Steelers, enquanto a região se prepara para a tempestade", disseram a NFL e o Bills, em uma declaração conjunta.

Prévias eleitorais

Este fim de semana é o último antes da prévias eleitorais de Iowa, tradicional evento que marca a abertura da campanha presidencial nos Estados Unidos, quando eleitores definem quem será o candidato de cada partido a disputar a Casa Branca. Neste ano, as atenções estão voltadas às prévias do partido republicano, que podem definir se o ex-presidente Donald Trump irá disputar a eleição novamente. Do lado democrata, o candidato será o atual presidente, Joe Biden.

Candidatos à presidência republicanos tiveram que cancelar muitos eventos na sexta-feira em razão do clima e retomaram as atividades de campanha no sábado, em Iowa.

A Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil e o Escritório Regional de Ensino de Língua Inglesa (RELO) estão com inscrições abertas para o novo curso de idioma voltado à população afro-brasileira e indígena. Serão 300 vagas oferecidas no programa “English to Connect, Communicate, Catalyze” (E2C 2024).

Para participar os interessados devem ter de 18 a 40 anos, morar no Brasil e ter conhecimento básico de inglês. As inscriçõe seguem abertas até o dia 1º de fevereiro e podem ser feitas de forma gratuita e online pelo site do Grupo +Unidos

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“Compreender diferentes culturas é fundamental para promover a unidade global. A linguagem atua como uma ferramenta poderosa que nos permite não apenas comunicar, mas também empatizar com as experiências dos outros”, declara Scott Chiverton, diretor do Escritório Regional de Língua Inglesa no Brasil.

O curso tem carga horária de 210 horas, divididas em 6h semanais durante o ano. As aulas são síncronas e serão oferecidas atividades extracurriculares e mentorias com profissionais especializados. O projeto visa desenvolver as habilidades linguísticas e ajudar na vida profissional dos participantes.

Hunter Biden, o filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se declarou inocente de evasão fiscal nesta quinta-feira (11) perante um tribunal federal em Los Angeles. Suas complicações legais elevam a pressão para seu pai, que se encaminha para uma amarga briga pela reeleição contra Donald Trump.

O empresário de 53 anos, que está em recuperação de um passado de dependência química, é um alvo constante dos republicanos que usam seu caso para acusar, sem provas, o que chamam de "Família Biden Criminosa".

Um dia antes de sua apresentação ao tribunal em Los Angeles, Hunter apareceu de forma surpresa em uma audiência parlamentar no Capitólio, em Washington, onde uma comissão do Partido Republicano discutia medidas de desacato contra ele por ter-se negado a testemunhar a portas fechadas sobre seus negócios, no mês passado.

O filho do presidente recebeu nove acusações relacionadas a crimes fiscais.

A denúncia, emitida em 7 de dezembro, afirma que o dinheiro que devia ir para os cofres públicos foi desviado para um "estilo de vida extravagante".

Entre 2016 e outubro de 2020, "o acusado gastou este dinheiro em drogas, acompanhantes e namoradas, hotéis de luxo e propriedades para alugar, carros exóticos, roupas e outros itens de natureza pessoal, resumindo, tudo menos seus impostos", afirma o documento de 56 páginas.

"Estamos aqui hoje porque você foi acusado de uma ofensa criminal", disse o juiz do distrito Mark C. Scarsi a Hunter, que estava vestido com um terno e uma gravata azul, e compareceu com seu advogado.

"Não culpado", respondeu diante de um tribunal repleto de jornalistas quando questionado sobre sua declaração em relação às acusações. A audiência durou cerca de meia hora.

Biden responderá ao processo em liberdade, mas Scarsi destacou que ele não pode consumir drogas ou álcool, nem portar uma arma de fogo.

A próxima audiência está marcada para 27 de março, e a expectativa do juiz é que o julgamento comece em 20 de junho.

Caso seja condenado pelas nove acusações — três das quais são consideradas graves —, Hunter pode ficar preso por até 17 anos.

O empresário também é alvo de outra denúncia em Delaware por acusações federais de que havia infringido leis que impedem a posse de armas e o consumo de drogas.

No ano passado, um acordo que buscava negociar sua situação jurídica fracassou em meio a uma série de críticas que afirmavam que uma redução de sua pena evidenciava que o Departamento de Justiça o beneficiava por ser filho do presidente americano.

Seu advogado, Abbe Lowell, disse em dezembro que a situação na verdade era oposta.

"Baseado nos fatos e na lei, se o sobrenome de Hunter não fosse Biden, suas acusações em Delaware, e estas agora na Califórnia, não teriam sido apresentadas", declarou.

Hunter Biden se tornou uma espécie de alvo para os republicanos, que tentam atacar Joe antes das eleições presidenciais de novembro.

Em meio a constantes críticas, sem apresentar provas, iniciaram uma investigação que busca o impeachment do presidente por supostas acusações de que teria se beneficiado dos negócios internacionais de seu filho.

Gil do Vigor, de 32 anos, usou as redes sociais, na manhã desta terça-feira (9), para relatar a experiência de ser parado pela imigração ao chegar nos Estados Unidos, país onde realiza seu PhD em Economia. Na postagem, o ex-BBB define a situação como "humilhante" e afrmou que não é a primeira vez que à sala da polícia do país ao desembarcar no aeroporto. "Toda vez a mesma palhaçada de me levarem para a sala de verificação. Sério, eu quero muito meu PhD, mas cansa às vezes", desabafou o economista.

E continuou: "Eu fico com vontade de chorar. É muita vergonha. Muito humilhante! Hoje foi o dia mais humilhante. A mulher me mandou ficar em pé, o povo passando e me vendo e pensando: 'Nossa o que esse cara fez?'. Fiquei lá em pé uns vinte minutos. Depois o homem veio, abriu o computador e disse: 'Você pode ir'. Palhaçada isso! Toda vez tenho que passar por isso, estou cansado. Toda vez sendo tratado como lixo".

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Gil do Vigor desabafa no Instagram. Foto: Reproduçõ/Instargram/@gildovigor

O economista chegou  a questionar o motivo da parada. "Eu falei: 'Não sou bandido, não sou criminoso para toda vez passar por isso. É a minha cara? O que está acontecendo, por quê toda vez tenho que passar por isso?'. Me deixaram plantado em pé, uma humilhação. Estou aqui fazendo um PhD, sou um homem íntegro e direito", concluiu.

 

A mesmo juíza que foi atacada por um réu em um tribunal de Las Vegas (EUA) na semana passada condenou, na segunda-feira (8) seu agressor a até quatro anos de prisão em um caso não relacionado ao ataque.

Deobra Delone Redden pulou o banco dos réus e atacou a juíza do Tribunal Distrital do Condado de Clark, Mary Kay Holthus, em sua sala de audiências na semana passada, após tentar convencer a juíza de que estava mudando em relação a seu passado violento. Ele compareceu ao tribunal algemado, com uma máscara no rosto e luvas laranjas nas mãos.

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A sentença proferida na segunda-feira foi relacionada a um ataque com um taco de beisebol a uma pessoa no ano passado. Redden estava cercado por um grupo de oficiais da prisão. Seu advogado, Caesar Almase, recusou-se a comentar do lado de fora do tribunal.

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O ataque

No ataque na semana passada, Redden teve que ser imobilizado pelos oficiais da corte e da prisão, além de membros da equipe do tribunal - incluindo alguns que foram vistos desferindo socos. Um funcionário do tribunal foi hospitalizado para tratamento de um corte sangrando na testa e um ombro deslocado.

Redden lançou-se sobre a juíza logo após pedir clemência e se descrever como "uma pessoa que nunca para de tentar fazer a coisa certa, não importa o quão difícil seja".

Quando ficou claro que Holthus iria sentenciá-lo a tempo de prisão, o oficial de justiça se moveu para algemar Redden e levá-lo sob custódia. Foi quando o acusado começou a gritar palavrões e avançou, enquanto as pessoas na plateia do tribunal começaram a gritar.

Redden saltou sobre a mesa de defesa, mergulhou sobre o banco da juíza e caiu sobre Holthus. O vídeo mostrou a juíza caindo para trás contra uma parede e uma bandeira americana caindo sobre eles. Holthus sofreu alguns ferimentos, mas voltou ao trabalho no dia seguinte. Fonte: Associated Press.

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O presidente Joe Biden estendeu as mãos nesta segunda-feira (8) aos eleitores afro-americanos em um lugar que foi cenário de um massacre racista em 2015, mas a guerra entre Israel e Hamas também marcou presença, com protestos de manifestantes.

O "veneno" dos supremacistas brancos "não tem lugar nos Estados Unidos", afirmou o presidente.

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Ele disse isso na igreja metodista episcopal africana Mother Emanuel em Charleston, Carolina do Sul, onde um supremacista branco matou a tiros nove paroquianos negros em 2015.

O presidente dos Estados Unidos também denunciou a "mentira" de não se apresentar a Guerra de Secessão como um conflito sobre a escravidão.

"A escravidão causou a Guerra de Secessão", ressaltou Biden em Charleston, que foi um dos principais portos de entrada dos barcos que transportavam escravos.

"Estão tentando apagar sua história e seu futuro, proibindo livros, negando o seu direito a votar e que seus votos sejam contabilizados", disse Biden aos fiéis, do púlpito da igreja histórica.

O democrata se referia à pré-candidata das primárias republicanas Nikki Haley, muito criticada por ter omitido a escravidão como uma das causas do conflito, mas que se corrigiu depois.

Durante a Guerra de Secessão americana (1861-1865), o Sul confederado declarou sua independência dos Estados Unidos e lutou para manter a escravidão, que tinha sido abolida no resto do país.

Em uma tentativa aparente de se conectar com os eleitores, Biden pronunciou um discurso muito emotivo, com referências ao apoio aos direitos civis, à sua fé católica e à ajuda da igreja após a morte por câncer de seu filho mais velho Beau, aos 46 anos.

- Cessar-fogo já! -

Agora Donald Trump, que lidera por ampla margem as pesquisas nas primárias republicanas, parece ganhar terreno entre os eleitores afro-americanos.

O perigo para Biden não é tanto a perda de votos em benefício de seu provável rival republicano, mas uma forte abstenção dos afro-americanos. Além disso, as pesquisas indicam um apoio menor entre os latinos.

Um tema muito preocupante para Biden, que venceu as eleições de 2020 graças, em parte, a essas comunidades.

Durante o seu discurso, Biden foi interrompido por um pequeno grupo de manifestantes aos gritos de "cessar-fogo já!" em Gaza, onde Israel trava uma guerra contra o movimento islamista palestino Hamas.

O democrata, cuja política de firme apoio a Israel é motivo de críticas em seu próprio partido, disse que "trabalha discretamente" para que Israel "reduza consideravelmente" sua presença no território palestino.

Os manifestantes foram escoltados para fora enquanto o restante do público abafava o barulho de protesto gritando: "Mais quatro anos! Mais quatro anos!"

Na semana passada, o líder democrata iniciou este ano eleitoral com um ataque verbal direto a Trump, classificando-o de ameaça para a democracia.

Não há dúvida de que Joe Biden, salvo surpresas de última hora ou um problema grave de saúde, será o candidato de seu partido para as eleições de novembro.

As primárias democratas de 3 de fevereiro na Carolina do Sul serão, não obstante, um primeiro grande teste para o presidente, enfraquecido por sua idade e desgastado pelo descontentamento persistente dos americanos em relação ao poder de compra.

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