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Com a viralização de vídeos feitos por passageiros nos quais é possível observar uma aeronave, da Alaska Airlines, fazendo um pouso de emergência após uma de suas portas abrir durante um voo na última sexta-feira (5), a imprensa norte-americana divulgou o áudio da comunicação da cabine de pilotos com os controladores do tráfego aéreo do dia. O documento revela como a piloto conduziu 177 passageiros e tripulantes de volta ao Aeroporto Internacional de Portland, nos Estados Unidos.

O avião, um Boeing 737 Max 9, havia acabado de decolar do aeroporto de Portland e ainda estava subindo, a 4.975 metros, quando uma porta de emergência foi ejetada na parte do meio, por razões ainda não esclarecidas. Com um buraco na fuselagem, a aeronave se despressurizou subitamente, o que fez cair as máscaras de emergência dos passageiros.

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"Gostaríamos de descer. Estamos declarando emergência. Estamos descendo para 10 mil [pés, ou 3 mil metros]. Ficamos despressurizados", disse a piloto minutos após o incidente envolvendo o boeing, que tinha como destino o estado da Califórnia.

Com o comunicado, o primeiro controlador de voo solicitou que a piloto diminuísse a altitude do avião: "Alaska 1282, desça e mantenha 10 mil pés e, quando puder, me dê a natureza [razão] da emergência e as suas intenções". Na conversa, o controlador ainda pergunta se o voo precisaria de assistência após o pouso, e a piloto responde que sim.

Já com outro controlador de voo na linha, a piloto afirma que não precisa jogar combustível fora - ação poderia ser adotada para o avião pousar de forma mais leve. "Você está pronta para o pouso agora?" perguntou. "Precisamos de cerca de 10 minutos", respondeu a profissional.

A conversa se encerra com a piloto dizendo "liberado para pousar na pista" e conduzindo o pouso. Passageiros e tripulantes não ficaram feridos.

Ao pousar em Portland, a aeronave tinha um buraco na fuselagem exatamente onde a porta foi ejetada. O incidente com o avião será investigado pela Administração Federal de Aviação e Conselho Nacional de Segurança nos Transportes. 

 

Um incidente com um avião da Alaska Airlines no sábado, 6, quando a porta de uma aeronave abriu em pleno voo e forçou um pouso de emergência provocou a suspensão de voos do modelo Boeing 737 MAX-9 nos Estados Unidos. A paralisação se estendeu ao Brasil, onde a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) seguiu a recomendação de autoridades americanas. No País, apenas a Copa Airlines usa esse modelo de avião e teve alguns voos cancelados.

Segundo o Procon de São Paulo, os consumidores afetados pelos cancelamentos dos voos da Copa Airlines devem ser reacomodados em outros voos - mesmo que de outras companhias - e, a depender de cada caso, têm direito à alimentação e acomodação. Em nota, o Procon também afirmou que a companhia aérea deve prestar informação clara e objetiva e informar sobre eventuais cancelamentos.

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A Copa Airlines suspendeu os voos que utilizam o Boeing 737 MAX-9 por decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que seguiu a diretriz da Administração Federal de Aviação (FAA, a agência regulatória de aviação dos Estados Unidos ). A companhia tem voos diários saindo de São Paulo e do Rio de Janeiro para o Panamá.

A agência dos EUA determinou a suspensão de voos com jatos Boeing 737 Max-9 para inspeção obrigatória.

No site da Copa Airlines, é possível acompanhar o status de cada voo. Em São Paulo, por volta das 12h15, dos cinco voos previstos para este domingo, 7, três foram cancelados. No Rio de Janeiro, das duas partidas programadas, uma partiu com atraso de quase oito horas e a outra está cancelada.

"O Procon-SP também orienta os consumidores que eventualmente tenham problemas para, primeiramente, entrar em contato direto com a companhias aéreas. Não conseguindo resolver, podem registrar uma reclamação do Procon de sua cidade ou estado ou, ainda a qualquer tempo, procurar a Justiça", disse o órgão.

O Procon-SP disse que irá notificar todas as companhias aéreas "para orientar e atender os consumidores eventualmente prejudicados com atrasos ou cancelamentos de voos." O órgão também vai questionar se elas utilizaram o modelo 737 MAX.

Inicialmente, a Anac informou que a proibição não era necessária no País porque nenhuma companhia operava com o modelo envolvido no acidente, mas voltou atrás por causa das rotas operadas pela Copa Airlines.

Na frota da companhia, o Boeing 737 MAX-9 está disponível em 2 configurações: 13 aeronaves do Boeing 737 MAX 9-A, com 150 assentos na cabine principal, mais 16 assentos na Classe Executiva; e 4 aeronaves do tipo Boeing 737 MAX 9-B, com 162 assentos na cabine principal e 12 assentos na executiva.

Em nota divulgada no sábado, 6, a companhia aérea informou que "suspendeu temporariamente as operações de 21 aeronaves 737 MAX9, até que sejam submetidas à revisão técnica necessária."

A empresa também disse que já tinha iniciado as inspeções técnicas e que esperava que as aeronaves retornassem "à programação de voos de forma segura e confiável nas próximas 24 horas".

"A equipe da companhia aérea está trabalhando para minimizar o impacto para seus passageiros, embora alguns atrasos e cancelamentos sejam esperados devido a essa situação fora do controle da empresa", disse a empresa.

Pânico no ar

O modelo fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Portland, em Oregon, devido a um problema que fez com que parte da fuselagem do avião explodisse, deixando um buraco na aeronave em pleno voo.

O incidente se soma ao histórico problemático da classe de aeronaves Boeing 737 MAX. Em 2018 e 2019, dois grandes acidentes envolvendo o modelo resultou na morte de 346 pessoas e na suspensão por 20 meses de voos com a aeronave.

A determinação da FAA envolve alguns modelos do 737 Max-9, os que têm um tampão de porta na cabine central, ou uma saída que é fechada com painéis em vez de ser usada como porta. Segundo a FAA, a decisão afeta cerca de 171 aviões em todo o mundo.

Em comunicado divulgado neste sábado, a Boeing disse que concorda e apoia integralmente a decisão da FAA de exigir inspeções imediatas das aeronaves 737-9 com a mesma configuração da aeronave afetada.

"A segurança é a nossa principal prioridade. Lamentamos profundamente o impacto que este evento teve sobre os nossos clientes e seus passageiros", afirmou a companhia.

Um policial branco foi condenado nesta sexta-feira (5) a 14 meses de prisão nos Estados Unidos pela morte de um jovem negro desarmado, que foi estrangulado e recebeu uma injeção de cetamina durante a sua prisão, em 2019.

O juiz do Colorado Mark Werner condenou o policial Randy Roedema por agressão de terceiro grau e impôs uma pena de quatro anos de liberdade condicional pela acusação adicional de homicídio por negligência de Elijah McClain, que comoveu o país.

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McClain, 23, morreu em agosto de 2019, em Aurora. Durante a sua prisão, a polícia o estrangulou e injetou cetamina para sedá-lo. Três dias depois, ele sofreu uma parada cardíaca.

A polícia abordou McClain em resposta a uma chamada sobre uma pessoa suspeita que usava máscara e caminhava "com uma atitude estranha". Um policial disse que McClain, que estava desarmado, tentou pegar a arma de outro policial, mas não houve provas dessa afirmação.

A família do jovem afirmou que ele havia saído para comprar chá gelado e que costumava usar a máscara para se manter aquecido, porque sofria de anemia.

O juiz disse que o tribunal estava "abalado com o que pareceu ser uma verdadeira indiferença perante o sofrimento de Elijah McClain".

A mãe da vítima elogiou a condenação. "Prisão é a única justiça respeitável que Randy Roedema merece", disse Sheneen McClain.

Três policiais foram levados à justiça, mas apenas Roedema foi considerado culpado. Os paramédicos Peter Cichuniec e Jeremy Cooper, envolvidos no caso, foram condenados em dezembro passado por homicídio por negligência.

A morte de McClain ocorreu meses antes do assassinato de George Floyd em Minneapolis, que desencadeou, em maio de 2020, uma reação em massa nacional, com protestos contra a brutalidade policial nos Estados Unidos contra as minorias, principalmente os negros.

Um ataque a tiros nesta quinta-feira (4) em uma escola de ensino médio no estado de Iowa, no centro-oeste dos Estados Unidos, deixou "várias vítimas baleadas", anunciaram autoridades locais, sem detalhar quantas e se houve mortos.

“Já não há mais perigo para a população”, disse a jornalistas o xerife Adam Infante, que confirmou que o autor dos disparos havia sido identificado, embora não tenha revelado sua identidade.

"Ainda não sabemos exatamente quantos estão feridos, ou qual a extensão, mas estamos trabalhando nisso", declarou o xerife do condado de Dallas após o ataque na Perry High School.

Segundo Infante, a polícia foi informada sobre a presença de um homem armado às 7h37 locais (10h37 de Brasília). Chegou então “em sete minutos” e “localizou várias vítimas baleadas”, afirmou.

“Felizmente havia muito poucos alunos e professores” na escola porque era cedo e as aulas ainda não haviam começado, explicou.

De acordo com a imprensa local, era o primeiro dia de volta após o recesso do Natal.

Escolas e instituições de ensino em geral são frequentemente cenário de ataques a tiros nos Estados Unidos. Em maio de 2022, um homem matou 19 alunos e dois professores no colégio de ensino fundamental Robb da cidade de Uvalde, no Texas.

A Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil está com vagas abertas para o seu curso on-line e gratuito de inglês especialmente desenvolvido para jornalistas. A iniciativa tem parceria com o Escritório Regional de Língua Inglesa (RELO) e tem número ilimitado de participantes.

Para participar, é necessário ter nível intermediário de inglês para conseguir acompanhar bem as aulas. O curso irá abordar história e princípios do jornalismo, como pesquisar, propor e entrevistar, além de aulas sobre vocabulário para mídia impressa, divulgação de notícias e jornalismo em novas mídias.  

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"Acreditamos que capacitar jornalistas com habilidades em inglês é crucial no cenário midiático globalizado de hoje. A fluência no idioma permite que jornalistas acessem informações de diversas fontes além das fronteiras e se comuniquem efetivamente com audiências internacionais", defende Luke Ortega, porta-voz da Embaixada e Consulados dos EUA. 

Os inscritos terão a oportunidade de estudar no seu próprio tempo e em quatro momentos diferentes em 2024. A primeira turma vai de 2 de janeiro a 18 março, a segunda de 1º de abril a 17 de junho, a terceira de 1º de julho a 16 de setembro e, por fim, de 7 de outubro a 23 de dezembro. 

Para conferir mais informações e como se inscrever, os interessados devem acessar a página online do programa.

Graças à SpaceX, os Estados Unidos lideraram com folga o mercado mundial de lançamentos espaciais, realizando 107 voos orbitais em 2023, um número muito maior do que outros países neste setor estratégico.

A SpaceX, empresa de Elon Musk, lançou sua Falcon 9 um total de 96 vezes ao longo do ano, alcançando um número de quase dois lançamentos por semana, com o objetivo de continuar a implantação de sua constelação de satélites de internet Starlink.

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A companhia do magnata também lançou a Falcon Heavy, para colocar em órbita o avião espacial militar X-37B, e realizou dois testes com o seu foguete Starship, nos quais ambos terminaram em explosões. Este lançador será utilizado para as missões Artemis à Lua.

"Para o ano que vem, queremos aumentar o número de voos para cerca de 12 voos por mês, ou seja, 144 voos", declarou o vice-presidente da SpaceX, Bill Gerstenmaier, quando compareceu ao Senado americano em outubro.

Diante do domínio americano, a China está expandindo rapidamente suas atividades espaciais. Realizou 67 lançamentos em 2023, frente aos 64 em 2022, segundo a Spacenews. Destes, 47 eram apenas de seu foguete Long March, de acordo com a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China.

A Rússia realizou 19 lançamentos, 17 deles do foguete Soyuz, transportando principalmente satélites para necessidades governamentais e militares, além da espaçonave Progress, com destino à Estação Espacial Internacional, segundo o site especializado Gunter's Space Page.

A Índia, com a agência espacial Isro, lançou os seus foguetes GSLV, PSLV e SSLV sete vezes em 2023. Também realizou o primeiro lançamento de 2024: um foguete PSLV, disparado às 04h30 de segunda-feira (01h30 em Brasília), colocou em órbita um satélite científico.

Já a Europa, em uma crise atual de lançadores, realizou apenas três lançamentos em 2023: os dois últimos Ariane 5 e um foguete Vega. Mas espera recuperar a autonomia no espaço com o voo inaugural do Ariane 6, previsto para meados de junho, e com o voo do Vega-C no final do ano.

O Japão também realizou três lançamentos em 2023, mas seu novo lançador H-3 falhou. A agência espacial japonesa, Jaxa, anunciou que fará uma nova tentativa no dia 15 de fevereiro.

Mais de 120 pescadores ficaram presos em bloco de gelo que se desprendeu em um lago no norte de Minnesota, nos Estados Unidos, na noite da última sexta-feira (29). Os trabalhadores foram resgatados por autoridades do Condado de Beltrami. Antes da retirada, alguns moradores da região tentaram realizar o resgate usando canoas. Em publicação no Facebook, o gabinete do xerife da localidade afirmou que a retirada dos pescadores se encerrou por volta das 19h (horário local). 

De acordo com as autoridades do Condado de Beltrami, o bloco se soltou da camada de gelo principal no Upper Red Lake, a cerca de nove metros da costa, e, por isso, os pescadores não conseguiram voltar para terra firme. Todos os trabalhadores foram resgatados com vida. 

“Nossos socorristas tiveram muita prática este ano e é bastante impressionante que evacuamos 122 pessoas em menos de três horas desde a primeira chamada em uma área rural do condado”, disse Chris Mueller, oficial de informação pública do xerife.

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O prefeito de Nova York, Eric Adams, adotou novas medidas para conter a constante chegada de ônibus com imigrantes enviados pelo governador republicano do Texas, no último episódio de uma batalha central na campanha para as eleições presidenciais de 2024.

O tema tem grande relevância política nos Estados Unidos, onde os republicanos, liderados pelo ex-presidente Donald Trump, mas também democratas como Adams, acusam o governo de Joe Biden de inação para regular a imigração proveniente do México.

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O secretário de Estado, Antony Blinken, viajou em caráter de urgência na quarta-feira para a Cidade do México para tentar encontrar soluções para o problema.

Nas últimas semanas, cerca de 10 mil pessoas por dia tentam cruzar ilegalmente a fronteira sul dos Estados Unidos, quase o dobro do período anterior à pandemia de covid-19.

Uma caravana de milhares de migrantes partiu no domingo do sul do México para tentar chegar aos Estados Unidos.

"Apenas na semana passada, 14 ônibus cheios de migrantes chegaram vindos do Texas, a maior quantidade registrada em uma única noite, além de centenas de migrantes que chegaram naquele dia por outras rotas de transporte", destacou o prefeito de Nova York, que emitiu um decreto de emergência na quarta-feira.

A megacidade, com 8,5 milhões de habitantes, que acolheu ondas de imigrantes ao longo de sua história, viu chegar "mais de 161.500 solicitantes de asilo" desde a primavera no hemisfério norte de 2022, dos quais mais de 68 mil continuam recebendo apoio da cidade, segundo a prefeitura.

Nova York abriu ou designou 214 locais, na grande maioria hotéis requisitados, para abrigar imigrantes em caso de emergência.

Essas chegadas são resultado de uma política implementada por Greg Abbott, governador republicano do Texas, na fronteira com o México, que alugou ônibus ou aviões para enviar dezenas de milhares de imigrantes para cidades controladas pelos democratas.

De acordo com o decreto emergencial de Adams, as empresas devem notificar a cidade com pelo menos 32 horas de antecedência sobre a hora e a chegada dos ônibus fretados para transportar migrantes, e essas chegadas devem ocorrer no mesmo local no centro de Manhattan e em horários específicos, entre 08h30 e 12h00 de segunda a sexta-feira.

"Estamos dizendo às empresas para 'não serem cúmplices' das ações do governador Abbott", destacou Adams.

Ele afirmou que não se trata de "penalizar" os imigrantes, mas de advertir as empresas de transporte de que estão sujeitas a multas e ações legais se não cumprirem as novas regras.

O vereador se reuniu na quarta-feira com seus colegas democratas das cidades de Chicago e Denver para pedir novamente ajuda ao governo federal.

Em 15 de dezembro, a governadora democrata do Arizona, Katie Hobbs, acusou Biden de "se recusar a fazer o seu trabalho" diante do aumento de imigrantes em sua fronteira.

A Suprema Corte de Michigan, nos Estados Unidos, rejeitou nesta quarta-feira (27) um recurso que pedia a desqualificação do ex-presidente Donald Trump para as primárias eleitorais nesse estado em 2024 por seu papel na invasão do Capitólio, há três anos.

Essa é a mais recente de uma série de contestações legais apresentadas em vários estados do país para impedir que Trump apareça nas cédulas de votação das primárias republicanas no ano que vem, devido a seus esforços para reverter sua derrota para o democrata Joe Biden em 2020 e aos distúrbios em Washington, D.C., em janeiro de 2021.

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Esses recursos se baseiam na 14ª Emenda da Constituição americana, segundo a qual os funcionários que juram apoiar a Carta Magna podem ser impedidos de ocupar cargos futuros, se for comprovada a "participação em uma insurreição".

A mais alta corte de Michigan decidiu, em uma breve sentença, que "não estava convencida de que as questões apresentadas deveriam ser respondidas por esse tribunal".

Tribunais de instâncias inferiores desse estado rejeitaram o caso por motivos de procedimento no início do processo, que foi confirmado em recurso. Isto significa que nunca se abordou a questão sobre se Trump participou, ou não, da insurreição.

Até o momento grande favorito dos republicanos para 2024, Trump celebrou a decisão de Michigan e classificou as tentativas de tirá-lo da disputa como "uma manobra patética para fraudar a eleição".

A decisão desta quarta-feira se contrapõe ao anúncio recente da Suprema Corte do Colorado, que ordenou a exclusão de Trump das cédulas para as primárias, por seu papel nos tumultos protagonizados pelos seus apoiadores. Seus detratores afirmam que o ex-presidente incitou, com discursos feitos antes da invasão ao Congresso, que se impedisse a certificação de Biden como presidente.

A Justiça do Colorado congelou sua decisão até 4 de janeiro, em antecipação a um esperado recurso dos advogados de Trump à Suprema Corte dos EUA.

O processo de Michigan foi apresentado em setembro pelo Free Speech For People, um grupo de defesa da democracia que também entrou, sem sucesso, com ações contra Trump nos estados de Minnesota e Oregon.

Mais de 1.100 pessoas foram acusadas pelo ataque de 6 de janeiro à sede do Poder Legislativo americano, um ato que conseguiu atrasar por várias horas a certificação de Biden.

O Exército americano derrubou uma dúzia de drones e cinco mísseis disparados pelos rebeldes huthis do Iêmen contra embarcações no Mar Vermelho, informou o Pentágono nesta terça-feira (26).

"Não houve danos aos barcos na área, nem foram reportados feridos", informou o Comando Central do Pentágono em uma postagem nas redes sociais, descrevendo um bombardeio de 12 drones, três mísseis balísticos antinavio e dois mísseis de ataque terrestre durante um período de 12 horas.

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Os rebeldes iemenitas, apoiados pelo Irã, haviam indicado algumas horas antes que realizaram o disparo de um míssil contra um navio cargueiro no Mar Vermelho e um ataque com drones em direção a Israel.

Os huthis, que se declaram solidários ao Hamas em sua guerra contra Israel em Gaza, afirmaram em um comunicado que realizaram "uma operação direcionada contra um navio comercial", identificado como "MSC UNITED", e lançaram "drones contra alvos militares" no sul de Israel.

Esses ataques são os mais recentes de uma série de disparos de mísseis e lançamentos de drones realizados pelos huthis desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro.

Os rebeldes alertaram que podem considerar como alvo qualquer navio com vínculos com Israel que navegue ao largo do litoral do Iêmen.

A agência de segurança marítima do Exército britânico (UKMTO) informou, nesta terça-feira, que foram ouvidas explosões e mísseis foram avistados perto do porto de Hodeida, na costa oeste do Iêmen, sem consequências para um navio que passava pela área ou para sua tripulação.

A mesma entidade reportou explosões perto de outro navio próximo a Hodeida.

Explosões também foram relatadas ao largo da costa do Sinai egípcio, noticiaram meios de comunicação deste país, antes de o Exército israelense relatar que interceptou objetos durante o voo sobre o Mar Vermelho.

Segundo o Departamento de Defesa americano, os huthis lançaram, desde o início da guerra em Gaza, cerca de uma centena de ataques com drones e mísseis contra uma dezena de navios mercantes.

Essas ações afetaram a navegação marítima no Mar Vermelho, uma área estratégica para o comércio internacional.

Os Estados Unidos formaram uma coalizão, à qual mais de vinte países se juntaram, para proteger a navegação no Mar Vermelho, por onde passa grande parte do comércio mundial.

Os huthis também lançaram ataques contra Israel, a maioria dos quais não atingiu seus alvos.

O estudante Fred Ramon dos Santos Gomes, reconhecido em 2021 por sua aprovação em nove universidades nos Estados Unidos, enfrenta desafios para concluir seus cursos de T.I e Administração na Whittier College, Califórnia. Desde novembro, ele recebeu a notícia de que o programa que auxiliava no pagamento das mensalidades não poderia mais cobrir os últimos três semestres. 

“O programa falou que não conseguiria pagar as minhas três últimas mensalidades porque eles estavam enfrentando dificuldades financeiras internas. Eu, como jovem de escola pública, que vem da periferia do Recife, em uma situação tão frustrante e tão estressante como essa, tentei me comunicar com todos os jornalistas que me entrevistaram naquela época pedindo ajuda, pedindo para que eles contem minha situação nas redes sociais, nos jornais, através de matéria para que as pessoas consigam me olhar, consigam entrar em contato comigo e talvez conseguir alguma forma de ajuda”, desabafou.  

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“Recentemente eu abri uma vaquinha, está no meu perfil do Instagram. Essa vaquinha, que é justamente contando a situação toda, o que aconteceu, e a meta é atingir 200 mil reais, que é todo o valor que eu preciso para pagar os três últimos semestres da minha faculdade e conseguir me formar em maio de 2025, que é a data prevista para a minha formatura”, relata. 

Fred expressa sua crescente frustração diante de uma situação inesperada, agravada pelos desafios inerentes à vida como estudante internacional brasileiro nos Estados Unidos. Além das restrições do visto, que proíbe o trabalho fora do campus, sua faculdade não oferece muitas oportunidades para estudantes com esse status.

“Isso está sendo muito frustrante, mas eu conto muito com a ajuda do público para que venha entender a minha história, a minha situação, relembrar quem eu sou, e talvez conseguir alguma forma de ajuda”. diz. 

Nesse cenário complexo, Fred espera que ao compartilhar sua história, as pessoas possam se sensibilizar com os desafios enfrentados por estudantes internacionais como ele. Confiante na empatia do público, ele busca não apenas apoio emocional, mas também a possibilidade de encontrar soluções que possam aliviar as barreiras que ele vem enfrentando. Veja o link da vakinha.

A controladora canadense do site de pornografia Pornhub, Aylo Holdings, irá pagar US$ 1,8 milhão (R$ 9 milhões) à justiça americana e uma indenização às vítimas, para evitar um processo por tráfico sexual, anunciou a procuradoria federal do Brooklyn, em Nova York.

Um supervisor independente será nomeado por um período de três anos para garantir que a Aylo respeite os termos acordados. A empresa terá que depositar mais de US$ 1,8 milhão para o governo federal.

A controladora do Pornhub.com e de outros sites de pornografia, como Brazzers e Youporn, também terá que indenizar "indivíduos vítimas de tráfico sexual", segundo o comunicado da justiça americana.

'Esse acordo responsabiliza a controladora do Pornhub.com por seu papel ao hospedar vídeos e aceitar pagamentos de atores criminosos que forçaram mulheres jovens a praticar atos sexuais em vídeos publicados sem o seu consentimento", disse o procurador federal do Brooklyn, Breon Peace.

Em seu site, a Aylo, fundada em Montreal em 2004, diz 'oferecer entretenimento mundial para adultos" em suas plataformas, "que estão entre as mais seguras da internet".

Segundo a justiça federal, a Aylo começou em 2009 a hospedar e divulgar vídeos de sexo no Pornhub.com produzidos pela empresa GirlsDoPorn (GDP), de propriedade de Michael Pratt e associados. Essas pessoas foram acusadas em 2019, na Califórnia, de tráfico sexual e de terem enganado e forçado mulheres jovens a aparecer em vídeos pornográficos publicados na internet sem a autorização das mesmas.

O acordo judicial foi divulgado um dia depois de um anúncio da Comissão Europeia, que adicionou os sites Pornhub, Stripchat e XVideos à lista de grandes plataformas sujeitas a controle reforçado, no contexto da nova legislação sobre serviços digitais, principalmente para proteger os menores.

Uma delegação americana de alto nível viajará ao México nos próximos dias para falar da crise migratória, informou a Casa Branca nesta quinta-feira (21), após conversas telefônicas entre os presidentes Joe Biden e Andrés Manuel López Obrador.

Biden pediu ao secretário de Estado, Antony Blinken, ao secretário de Segurança Nacional, Alejando Mayorkas, e à assessora de Segurança Nacional da Casa Branca, Liz Sherwood Randall, que viajem ao México "nos próximos dias".

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Os três funcionários americanos "se reunirão com o presidente López Obrador e sua equipe para discutir novas ações que possam ser tomadas em conjunto para abordar os desafios fronteiriços atuais", apontou Kirby.

As conversas e a viagem ocorrem enquanto o oposicionista Partido Republicano pressiona os democratas de Biden para que realizem mudanças importantes na política de imigração como condição para aprovar um pacote de ajuda emergencial para Ucrânia e Israel.

Kirby disse que houve um "aumento dramático" na migração pela fronteira, em grande parte de países centro-americanos devastados pela violência.

Em sua conversa telefônica desta quinta, Biden e López Obrador "compartilharam uma preocupação similar com o aumento do fluxo migratório nas últimas semanas", indicou Kirby.

Os dois mandatários falaram "em termos gerais sobre o que pode ser feito dentro do México para frear esse processo", disse.

Algumas das medidas possíveis seriam aumentar os postos de controle em linhas ferroviárias e estradas e ampliar a presença de forças de segurança na fronteira sul do México, disse o porta-voz.

Alphabet, a empresa matriz da gigante tecnológica Google, vai pagar 700 milhões de dólares (3,45 bilhões de reais na cotação atual) como parte de um acordo antimonopólio, cujos fundos serão destinados a consumidores americanos de sua loja de aplicativos Android e a governos estaduais.

O acordo divulgado pela Justiça na noite de segunda-feira (18) determina que a companhia altere políticas de seu aplicativo Google Play para reduzir obstáculos à concorrência de desenvolvedores menores. Isto inclui a possibilidade de que outros aplicativos negociem diretamente com seus usuários.

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"Google pagará 630 milhões de dólares a um fundo de conciliação que será distribuído em benefício dos consumidores, segundo um plano aprovado pela Corte, e 70 milhões de dólares, a um fundo que será utilizado pelos estados", disse a Alphabet em um comunicado após a divulgação do acordo.

Dezenas de estados americanos uniram forças em uma ação apresentada em julho de 2021 ante um tribunal federal da Califórnia. Nela, a Google foi acusada de abusar de seu poder e posição de mercado em relação ao acesso aos consumidores de aplicativos de dispositivos móveis com o sistema operacional Android.

A ação, apoiada por 37 procuradores, indicou que Google utilizava táticas desleais de concorrência para desencorajar a distribuição de aplicativos de Android em lojas distintas da Play Store, na qual seu sistema de pagamento cobra comissões pelas transações.

Em setembro, um acordo foi anunciado, mas seus detalhes não foram revelados.

Consumidores elegíveis de todos os Estados Unidos que compraram na Play Store entre 16 de agosto de 2016 e 30 de setembro de 2023 receberão um mínimo de 2 dólares (quase 10 reais), segundo o acordo judicial.

Desenvolvedores de aplicativos e jogos "poderão implementar uma opção de faturamento alternativo junto ao sistema da Google Play para seus usuários nos Estados Unidos", indicou a Alphabet.

Além dos que são parte na ação, os 50 estados, o Distrito de Columbia e dois territórios americanos se somaram ao acordo.

Na semana passada, a Epic Games, criadora do famoso jogo Fortnite, venceu uma ação contra o Google, quando um júri decidiu que a gigante exerce um poder de monopólio ilegal por meio de suas lojas de aplicativos para Android.

Alphabet disse na segunda-feira que está recorrendo da decisão e que o caso está longe de terminar.

Em 2020, a Epic processou Google e Apple, acusando-os de abusar do controle de suas lojas que vendem aplicativos e outros produtos digitais em dispositivos móveis.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, prometeu acelerar o desenvolvimento nuclear do país e advertiu o governo dos Estados Unidos a não adotar "uma decisão equivocada", depois de supervisionar o lançamento do míssil balístico intercontinental (ICBM) mais potente do país, informou a imprensa estatal nesta terça-feira (19).

"Uma manobra de lançamento do ICBM Hwasong-18 foi efetuada como uma ação militar importante para mostrar claramente aos inimigos a vontade de reação esmagadora e a força incomparável das forças estratégicas nucleares norte-coreanas", afirmou a agência KCNA.

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O Hwasong-18, o maior míssil do arsenal norte-coreano, voou pouco mais de 1.000 quilômetros e demonstrou "a capacidade de combate do ICBM", acrescentou a imprensa estatal.

Kim disse que o lançamento do míssil, com capacidade de atingir o território dos Estados Unidos, envia um "sinal claro às forças hostis" e "coloca em marcha novas tarefas importantes para o desenvolvimento das forças nucleares estratégicas" da Coreia do Norte, segundo a agência de notícias.

Ele destacou que o lançamento evidencia as opções do país caso Washington "adote uma decisão equivocada contra" Pyongyang.

"A manobra bem sucedida é uma demonstração prática da atual condição e confiabilidade das formidáveis capacidades de ataque e dissuasão de guerra nuclear sob poder das Forças Armadas da Coreia do Norte", afirmou Kim.

O Exército sul-coreano anunciou na segunda-feira que o Norte disparou um ICBM de combustível sólido, o que faz com que os mísseis sejam mais fáceis de transportar e mais rápidos de disparar que os de combustível líquido.

A KCNA divulgou fotos de Kim acompanhado de sua filha no momento em que supervisionava o lançamento.

- Informação em tempo real -

Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão ativaram nesta terça-feira um sistema para compartilhar, em tempo real, informações dos lançamentos de mísseis norte-coreanos com o objetivo de fortalecer a cooperação na área de segurança, informou o ministério sul-coreano da Defesa.

"Os três países estabeleceram o sistema para garantir a segurança de seus cidadãos (...) com a detecção e avaliação dos mísseis lançados pela Coreia do Norte em tempo real", afirmou o ministério em um comunicado.

O lançamento de segunda-feira foi a terceira vez que a Coreia do Norte testou um ICBM de combustível sólido, o que, segundo analistas, indica esforços consistentes para melhorar esta tecnologia.

O novo teste ocorreu depois de uma reunião na sexta-feira em Washington, onde os Estados Unidos e a Coreia do Sul discutiram a dissuasão nuclear em caso de um conflito com o Norte.

Washington e Seul advertiram no sábado que um ataque nuclear de Pyongyang contra eles resultaria no fim do regime norte-coreano.

Um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Norte criticou no domingo os planos dos países aliados de ampliar o exercício militar conjunto anual em 2024 para incluir uma simulação de operação nuclear, o que chamou de "declaração aberta sobre o confronto nuclear".

A Coreia do Norte realizou um número recorde de testes armamentistas em 2023.

Em novembro, o país lançou um satélite militar, que, segundo as autoridades do país, permitiu obter imagens de áreas militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

A Coreia do Norte se declarou no ano passado uma potência nuclear "irreversível" e insistiu, em várias ocasiões, que nunca renunciará a seu programa nuclear, que o regime considera essencial para sua sobrevivência.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou diversas resoluções em que pede à Coreia do Norte a interrupção de seu programa nuclear e de mísseis balísticos desde que o país realizou seu primeiro teste nuclear em 2006.

Um bebê de quatro meses sobreviveu a um tornado na casa onde morava com os pais e foi encontrado vivo em uma árvore. O caso aconteceu no último sábado, em Tennessee, nos Estados Unidos.

Segundo os pais da criança, o fenômeno da natureza destruiu a casa, levando o berço com um filho dentro dele. O recém-nascido encontrado vivo em uma árvore caída nas proximidades, enquanto chovia torrencialmente.

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Lord (nome de batismo), seu irmão e seus pais, sofreram pequenos cortes e hematomas. Apesar do ocorrido, a família passa bem, segundo contou a mãe, Sidney Moore, em entrevista à um portal de notícias local.

Lord e seu irmão mais velho (Reprodução/Arquivo Pessoal)

"Eu estava realmente arrasada. Não conseguia respirar. Achei que ele tivesse morrido, tinha certeza que a gente não ia conseguir encontrá-lo. Mas ele está aqui conosco, pela graça de Deus", falou.

Após a quase tragédia, Caitlyn Moore, irmã de Sidney, lançou uma vaquinha nas redes sociais para ajudar a família a reconstruir sua casa.

As perspectivas para o mercado de TI na América Latina a partir de 2024 são bastante positivas, já que se prevê um crescimento de 5% do setor, acompanhado do fortalecimento de diversas tecnologias e com impacto no produto interno bruto (PIB) da região, que impulsionando um crescimento positivo. Os dados foram apresentados no IDC FutureScape: Latin America IT Industry Predictions 2024 pela IDC, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria para os setores de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

De acordo com as previsões da IDC, a indústria de TI (sem contar dispositivos) terá um crescimento de cerca de 11%, bastante positivo no ambiente atual. “Crescer 11% em 2024 é sem dúvida um marco importante nas perspectivas que os usuários finais terão em relação a determinadas tecnologias”, afirma Alejandro Floreán, vice-presidente de Consultoria e Estratégia da IDC América Latina.

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Quanto ao crescimento da indústria de TI nos diferentes países da região, a Argentina crescerá 7%; enquanto o México, depois de um aumento de 22% em 2023, crescerá apenas 10% no próximo ano. Por sua vez, o Brasil crescerá 12%; enquanto o Peru e o Chile terão um crescimento de 11% respectivamente. O panorama é bastante promissor em comparação com países que têm uma economia mais estável e madura, como os EUA, que crescerão apenas 9% em 2024. As dez previsões da IDC para o mercado latino-americano de TI e Telecomunicações, a partir de 2024, são:

1. Maior investimento em iniciativas de Inteligência Artificial

2. A IA vai gerar mais possibilidades, embora também algumas dificuldades

3. Aumento do custo da infraestrutura e do acesso à informação

4. Expansão dos portfólios de dados

5. Baixo financiamento em habilidades de TI

6. Novas funções para IA

7. A importância da automação

8. Mais atenção aos mercados mal atendidos por meio da IA

9. Novas experiências e casos de uso

10. Conectividade será essencial

Até 2028, 20% das 5.000 maiores empresas da América Latina integrarão conectividade via satélite na órbita baixa da Terra, criando uma estrutura unificada de serviços digitais que garanta acesso onipresente e resiliente e garanta fluidez de dados. A criação de novas aplicações inteligentes que serão geradas como parte de toda esta explosão, não apenas derivadas da IA ​​generativa, mas também da tendência de 'near shoring' em alguns países latino-americanos, estará gerando novas aplicações inteligentes que talvez exigirão menor latência para poder operar corretamente.

 

Uma jovem brasileira que estava desaparecida havia quase um mês em Washington, nos Estados Unidos, foi localizada na quarta-feira, 13, de acordo com o Departamento de Polícia da capital do país. Manuela Keller Cohen, de 17 anos, havia sido vista pela última vez no dia 20 de novembro e foi encontrada fisicamente bem, de acordo com a família.

Segundo o pai da jovem, Bruno Cohen, Manuela foi localizada no fim de tarde de quarta-feira em uma cidade em Maryland, a cerca de 30 minutos de Washington, onde a jovem mora com a família, que é natural de Brasília, há seis anos.

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"Fisicamente, ela está bem. Mas psicologicamente, ela não está bem. Ela está bem abalada. Ela afirmou para gente que ela estava lá porque ela queria. Isso é compreensível, mas a gente está aqui para amparar, para cuidar dela, para ela ter todo o amparo, todo o amor que a gente possa dar para ela", disse Bruno em um vídeo publicado nas redes sociais.

Manuela estava desaparecida desde o dia 20 de novembro. Ela havia sido vista pela última vez no noroeste de Washington, vestindo uma jaqueta verde escura, camisa preta e calça de moletom vermelha. O último contato dela com a família foi uma mensagem avisando que estava em Baltimore, a uma hora de Washington.

A jovem, que realizava tratamento para ansiedade e depressão, teve envolvimento com drogas nos Estados Unidos e chegou a ter uma overdose de fentanil, conforme o relato de sua mãe, Sofia, ao portal Brazilian Times.

"Em nome de mim e da Sofia, estou vindo agradecer a todo o compartilhamento, toda palavra de amor, toda oração, todo o comprometimento com a minha família. Eu nunca mais vou esquecer. Obrigada por tudo. Agora a Manu não quer falar nada, mas ela vai voltar e vai falar com todos vocês", disse o pai no vídeo.

Tempestades severas que atingiram a região central do Tennessee mataram seis pessoas neste sábado, 9, e levaram cerca de duas dúzias ao hospital, pois casas e empresas foram danificadas em várias cidades.

O Centro de Operações de Emergência de Nashville disse em um post em uma conta de mídia social que três pessoas, incluindo uma criança, foram mortas por tempestades severas em um bairro ao norte do centro da cidade. Enquanto isso, outras 23 pessoas foram tratadas por ferimentos em hospitais do condado de Montgomery.

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Fotos postadas pelo corpo de bombeiros de Clarksville nas mídias sociais mostraram casas danificadas com detritos espalhados pelos gramados, um reboque de trator virado de lado em uma rodovia e isolamento arrancado das paredes dos edifícios.

"Esta é uma notícia devastadora e nossos corações estão partidos pelas famílias daqueles que perderam seus entes queridos", disse o prefeito de Clarksville, Joe Pitts, em um comunicado. "A cidade está pronta para ajudá-los em seu momento de luto". Nenhuma outra informação sobre as vítimas estava imediatamente disponível no sábado.

O Gabinete do Xerife do Condado de Montgomery disse em um comunicado que um tornado caiu por volta das 14 horas. Os moradores foram solicitados a ficar em casa enquanto os socorristas avaliavam a situação. Em uma nota compartilhada nas redes sociais, Pitts disse que houve danos extensos.

"Portanto, se precisar de ajuda, ligue para o 911 e a ajuda estará a caminho imediatamente. Mas, se puder, fique em casa. Não saiam para as estradas. Nossos socorristas precisam de tempo e espaço", disse ele. O governador do Tennessee, Bill Lee, disse que ele e sua esposa, Maria, estavam orando por todos os habitantes do Tennessee que foram afetados pelas tempestades.

"Lamentamos as vidas perdidas e pedimos que todos continuem a seguir as orientações das autoridades locais e estaduais", disse Lee em um comunicado.

Washington, uma moradora local do condado, disse que assim que ouviu as sirenes de tempestade soarem em seu bairro em Clarksville, ela levou seus filhos, de 5 e 10 anos, para um banheiro sem janelas no porão de sua casa na cidade. "As luzes estavam piscando, então eu sabia que estava em algum lugar próximo", disse ela. "Fiquei orando a Deus enquanto tudo acontecia. Foi muito aterrorizante e assustador".

Durante os 20 minutos angustiantes que passaram no banheiro, Washington pairou sobre seus filhos como um escudo protetor.

"A porta dos fundos se abriu com toda a força, e você ouvia um monte de vento", disse ela. "As persianas e outras coisas estavam tremendo muito. Eu sabia que estávamos bem no meio de uma tempestade.

"Quando ela saiu do banheiro, olhou pela janela e viu a destruição: detritos varridos para cima de carros que tinham suas janelas quebradas. Persianas arrancadas das casas. Alguns telhados foram arrancados das casas. Aparelhos de ar-condicionado e churrasqueiras no quintal foram jogados como brinquedos, e as divisórias de madeira entre as casas estavam faltando."

Como não havia energia elétrica na área, Washington levou seus filhos para um hotel para pernoitar. "Continuo um pouco abalada, então provavelmente não dormirei muito esta noite", disse Washington. "Ainda estou tentando processar tudo isso."

Allie Phillips, que mora em Clarksville, disse que estava almoçando quando começou a receber notificações de que um tornado estava se aproximando rapidamente de sua vizinhança.

"Foi muito doloroso assistir à transmissão ao vivo e não saber se minha casa ainda estava lá", disse ela. "Quando finalmente decidimos ir embora, a estrada para minha casa foi fechada porque havia muitos cabos de energia na estrada e tivemos que pegar um desvio.

"Phillips disse que sua casa sobreviveu com danos mínimos - observando que os brinquedos de sua filha foram danificados e que o canil de um vizinho atingiu a parte de trás de sua casa - mas ela ficou triste ao ver que a casa de seu vizinho estava sem telhado e que uma casa no quarteirão acima havia praticamente desaparecido.

O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu vários avisos de tornado no Tennessee e disse que planejava inspecionar uma área onde um aparente tornado atingiu o Kentucky.

Mais de 80 mil clientes de eletricidade ficaram sem energia no Tennessee na noite de sábado, segundo o PowerOutage.us. A tempestade ocorreu quase dois anos depois que o Serviço Nacional de Meteorologia registrou 41 tornados em um punhado de estados, incluindo 16 no Tennessee e oito em Kentucky. Um total de 81 pessoas morreram somente em Kentucky.

O Congresso dos Estados Unidos bloqueou nesta quarta-feira (6) um pacote de US$ 106 bilhões (cerca de R$ 520 bilhões) em recursos para Ucrânia e Israel devido à oposição de republicanos, que, em troca, exigem reformas para frear a entrada de migrantes pela fronteira com o México.

Este bloqueio é um duro golpe para o presidente democrata Joe Biden, que horas antes solicitou a aprovação destes recursos em um discurso solene.

"Isto não pode esperar", disse. "Francamente, acredito que é surpreendente que tenhamos chegado a este ponto, no qual os republicanos no Congresso estão dispostos a dar a Putin o maior presente que ele poderia esperar", acrescentou.

O presidente advertiu que se Putin, que ordenou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, derrotar seu vizinho pró-Ocidente, "ele não vai parar por aí".

O líder russo "seguirá em frente, deixou isso bem claro". Além disso, se a Rússia atacar um membro da Otan, "então teremos algo que não buscamos e que não temos hoje: tropas americanas lutando contra tropas russas", frisou.

Os Estados Unidos são o país que mais proporciona apoio militar a Kiev, com mais de 110 bilhões de dólares (cerca de R$ 540 bilhões, na cotação atual) desde a invasão russa.

Mas a promessa do presidente democrata de continuar com o apoio financeiro à Ucrânia está em perigo, um cenário catastrófico para Kiev, no momento em que sua contraofensiva vacila.

- 'Concessões' -

Os ucranianos insistem em que precisam de mais armas.

Mas os congressistas conservadores, que ainda apoiam publicamente a Ucrânia, condicionam esta ajuda a um claro endurecimento da política migratória diante das chegadas de migrantes através da fronteira com o México.

Antes da votação, Biden disse que estava disposto a fazer "concessões significativas" aos republicanos. As negociações continuam.

À espera de que deem frutos, Washington anunciou nesta quarta uma nova ajuda militar a Kiev de 175 milhões de dólares (R$ 858 milhões) procedentes dos cofres do Executivo. Serão destinados a equipamentos de defesa aérea, mísseis e munições de artilharia.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, cancelou na terça-feira, no último minuto, um discurso por videoconferência dirigido aos membros do Congresso americano, mas falou nesta quarta com os líderes dos países do G7.

Putin conta com o "colapso" do apoio ocidental à Ucrânia, disse Zelensky aos mandatários, e reconheceu que o Exército russo "aumentou significativamente a pressão" no front.

"A Rússia só espera uma coisa: que a unidade do mundo livre desmorone no próximo ano. A Rússia acredita que os Estados Unidos e a Europa vão mostrar fraqueza e não vão manter seu apoio à Ucrânia no nível apropriado", disse o presidente ucraniano.

Antecipando um risco de enfraquecimento do apoio a seu país, Zelensky viajou a Washington em setembro, onde se reuniu com Joe Biden e falou com congressistas.

Sua visita, entretanto, não teve o efeito desejado. Mergulhado em crises internas que levaram à destituição do ex-presidente da Câmara dos Representantes, o Congresso acabou não dando sinal verde para novos recursos para sua ofensiva.

Ao contrário da maioria dos democratas, o senador Bernie Sanders, autoproclamado socialista, votou contra o pacote por "profundas preocupações" sobre o envio de dinheiro ao "governo de extrema direita" do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

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