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A primeira greve nacional em refinarias de petróleo dos Estados Unidos desde 1980 chegou a duas unidades da British Petroleum no Meio-Oeste.

O Sindicato Metalúrgicos Unidos notificou a BP de que trabalhadores das refinarias da empresa em Ohio e Indiana irão entrar em greve na noite deste sábado, juntando-se ao movimento que começou esta semana em nove outras refinarias.

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Cerca de 3.800 metalúrgicos iniciaram uma greve em 1º de fevereiro em refinarias da Califórnia até o Kentucky, afirmando que as negociações com a Shell Oil haviam sido interrompidas. A Shell está negociando o contrato nacional para outras empresas de petróleo.

A porta-voz do sindicato Lynne Hancock disse que os trabalhadores estão buscando melhores benefícios de saúde e limites ao uso de fornecedores em substituição aos membros do sindicato para trabalhos de manutenção. Segundo ela, salários não são um problema.

A BP se disse "decepcionada" com o fato de que a liderança do sindicato decidiu convocar a greve nas refinarias Whiting e BP-Husky Toledo, disse o porta-voz da BP Scott Dean, por e-mail. Ele afirmou que a BP permanece na mesa de negociações e deseja um acordo "que ofereça bons salários ao mesmo tempo em que dê à gestão a flexibilidade que precisa" para se manter competitiva na indústria.

A planta da BP em Whiting, no Estado de Indiana, tem cerca de 1.860 funcionários, incluindo mais de 1 mil metalúrgicos. A unidade de Toledo, em Ohio, administrada em parceria com a canadense Husky Energy, tem cerca de 600 trabalhadores, com mais de 300 metalúrgicos.

Depois que os trabalhadores sindicalizados pararem de trabalhar, as plantas receberão substitutos, incluindo aposentados e ex-trabalhadores da linha de frente que estão em outras áreas da empresa, disse Dean. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte anunciou neste sábado que realizou testes com um novo míssil de cruzeiro para atacar navios, em movimento que foi visto por Seul como uma tentativa de elevar as tensões em relação aos exercícios militares realizados pela Coreia do Sul e os Estados Unidos.

O líder norte-coreano Kim Jong Un acompanhou presencialmente o teste de "ultraprecisão", que foi conduzido pela Marinha do país, segundo a agência de notícias oficial do país. O jornal estatal Rodong Sinmun publicou uma foto do ditador assistindo ao lançamento do míssil de uma embarcação, embora a mídia não tenha informado quando ou onde o exercício ocorreu.

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O especialista em segurança e conselheiro da Marinha sul-coreana Yang Uk disse que o míssil do país vizinho é similar ao KH-35 da Rússia, que é capaz de viajar até 140 quilômetros em alta velocidade, mantendo-se próximo à superfície do mar. A Coreia do Norte passou a importar o armamento em meados da década passada e o teste sugere que o país foi capaz de produzir mísseis de design similar.

O professor da Universidade de Estudos da Coreia do Norte, que fica em Seul, Yang Moo-jin, afirmou que o país está exibindo suas capacidades militares antes dos exercícios navais anuais entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos. De acordo com Pyongyang, a parceria naval entre as nações é um ensaio para uma possível invasão do país. Os aliados, por outro lado, afirmam que os exercícios são de defesa e que não têm intenção de atacar.

No mês passado, a Coreia do Norte disse ao governo norte-americano que está disposta a impor uma pausa em seus testes nucleares, se Washington descartar os exercícios com a Coreia do Sul este ano, mas os aliados negaram o pedido. Fonte: Associated Press.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, viaja neste final de semana para os Estados Unidos acompanhado de um grupo de procuradores que atua nos trabalhos de investigação da Operação Lava Jato.

Oficialmente, o PGR participará de reuniões com o Banco Mundial, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Agência Federal de Investigação (FBI) e a Organização dos Estados Americanos (OEA). Acompanha Janot na reunião o procurador e secretário de cooperação internacional, Vladimir Aras, que faz parte do grupo montado pelo PGR para auxiliar nos desdobramentos da Lava Jato junto ao Supremo Tribunal Federal.

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Também viajam aos EUA no mesmo período dois integrantes da força-tarefa que conduz as investigações no Paraná: Deltan Dallagnol, coordenador dos trabalhos na 1ª instância, e o procurador Carlos Fernando Lima.

Os dois, junto com o procurador Marcello Miller, vão participar de reunião técnica com Departamento de Justiça e com a Securities and Exchange Commission (SEC), na qualidade de representante do Ministério Público Federal. A SEC é o órgão que fiscaliza o mercado de capitais americano. A previsão é que o grupo volte ao Brasil na quinta-feira, 12.

Em janeiro, uma delegação composta por procuradores da República foi à Suíça para buscar novos documentos ligados ao escândalo de corrupção na Petrobras.

Os investidores que compraram papéis da Petrobras nos Estados Unidos têm até hoje, 6, para aderir a uma das ações coletivas abertas na Corte de Nova York para investigar as denúncias de corrupção na empresa. Advogados ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, afirmam que já houve "centenas" de adesões, mas independente do número de pessoas e instituições que formalmente fizerem parte dos processos, as ações coletivas cobrem todos os investidores que aplicaram na Petrobras entre 2010 e o ano passado.

Terminado o prazo para as adesões, o juiz da Corte de Nova York, a mesma em que correu o processo e os julgamentos dos credores dos EUA contra a Argentina, vai analisar se aceita a ação coletiva e determinar quem será o investidor líder do processo. Normalmente o líder é o que tem mais ações e, consequentemente, teve o maior prejuízo.

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Em busca de grandes investidores em papéis da Petrobras, escritórios dos EUA como o Brower Piven, o Kahn Swick & Foti e o Faruqi & Faruqi divulgaram comunicados informando que procuram aplicadores com perdas acima de US$ 100 mil para entrar na ação. O advogado André de Almeida, do escritório Almeida Advogados, coautor ao lado do escritório americano Wolf Popper de uma das ações coletivas contra a Petrobrás, fala que já houve "centenas" de adesões.

O advogado do escritório The Rosen Law Firm, Phillip Kim, autor de outra ação coletiva, afirma que os telefones do escritório "não pararam de tocar" e fala em adesão de investidores não só dos EUA, mas também da Europa, Ásia e Brasil. O Broadcast procurou outros escritórios, que falam que o interesse foi alto, mas preferem não citar números.

Quem aderir ao processo consegue acompanhar o desenrolar do caso mais de perto. Um número maior de adesões, principalmente de investidores de longo prazo, pode encorajar o juiz a avaliar o caso com mais cuidado. Mas, independente do número, todos os que aplicaram em American Depositary Receipts (ADRs), que são recibos de ações, da Petrobras negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) terão direito à indenização.

Almeida disse que a ação aberta pelo Wolf Popper demonstra que os papéis da Petrobras caíram 48% entre 2010 e novembro do ano passado. "O juiz vai atribuir o que dessa queda se deve à má gestão da companhia, a não seguir boas práticas de governança corporativa" disse Almeida. O mais comum para estes casos é que a Petrobras chegue a um acordo com a Justiça dos EUA.

Na reta final para a adesão, o TheGrantLawFirm afirmou que vai incluir a auditoria PricewaterhouseCoopers como ré nas ações coletivas, de acordo com o advogado do escritório, Jorge Amador. A Price "repetidas vezes emitiu opiniões de auditorias qualificadas" sobre os resultados financeiros da Petrobras disse ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Pentágono acredita que não é coincidência que o grupo Estado Islâmico (EI) vista os reféns que vai executar com uniformes de cor laranja, semelhantes aos que os EUA utilizam nos presos de Guantánamo, disse nesta quinta-feira um alto funcionário, ao defender o fechamento da prisão no Congresso.

Brian McKeon, ligado ao secretário da Defesa, recordou que o presidente Barack Obama classificou há um tempo atrás o fechamento da prisão localizada em Cuba como um "imperativo de segurança nacional" em razão de seu "uso por parte dos extremistas violentos para provocar as populações locais".

"Não é coincidência que os vídeos recentes do EI mostrem a brutal morte de um piloto jordaniano queimado vivo e a execução selvagem de um refém japonês, ambos com um uniforme laranja, geralmente conhecido como o símbolo do centro de detenção de Guantánamo", declarou McKeon diante da Comissão das Forças Armadas do Senado.

Todas as vítimas dos jihadistas do EI até o momento foram mostradas vestidas de laranja antes de sua execução. Esta vestimenta foi utilizada pelos primeiros homens presos em Guantánamo em 2002, mas atualmente é reservada aos detentos desobedientes.

Várias pessoas vestidas de laranja interromperam a audiência dedicada ao futuro da prisão, organizada pouco antes de os senadores apresentarem um projeto de lei para bloquear a libertação de presos de Guantánamo e o fechamento da prisão.

Nicholas Rasmussen, diretor do Centro Nacional Contra Terrorismo, disse ainda que Guantánamo serve como ferramenta de propaganda 'jihadista'. Os serviços de Inteligência constataram a presença significativa de alusões à prisão inaugurada pelo ex-presidente George W. Bush na propaganda jihadista do EI e de outros grupos extremistas, explicou.

Personalidades proeminentes da dissidência cubana pediram, nesta quinta-feira, ao Congresso americano que mantenha o embargo a Havana, durante uma visita a Washington na qual denunciaram a recente aproximação bilateral.

"Suspender o embargo significa legitimar a ditadura, dar oxigênio para que continuem no poder reprimindo, prendendo e assassinando", disse Sara Fonseca, integrante do grupo opositor Damas de Branco.

O fim das restrições comerciais para a ilha, em vigor desde 1962, só beneficiaria o governo porque "a ditadura cubana tem em suas mãos cada empresa econômica que existe em Cuba", explicou Fonseca, exilada nos Estados Unidos.

"A família Castro é dona de Cuba", afirmou.

O presidente Barack Obama deu um passo histórico, ao mudar, em dezembro a política de isolamento de Washington com relação a Cuba, e em janeiro pediu ao Congresso - dominado pela oposição republicana - que inicie este ano a discussão da suspensão do embargo à ilha.

Mas os dissidentes cubanos, entre eles a presidente da Damas de Branco, Berta Soler, advertiram na quinta-feira aos legisladores que qualquer concessão feita a Cuba deve ocorrer só se houver mudanças na ilha, como a legalização de partidos independentes e a celebração de "eleições democráticas".

Jorge Luis García Pérez, conhecido como Antúnez, ressaltou que estas mudanças "significam a separação do poder dos irmãos Castro".

Assim está "reconhecido na atual lei dos Estados Unidos com relação a Cuba e deve permanecer", disse, em alusão à lei Helms-Burton, de 1996.

Segundo a nova política da Casa Branca com relação a Cuba, que permitiu a primeira reunião bilateral de alto nível em 35 anos, funcionários americanos disseram esperar provocar mudanças na situação dos direitos humanos na ilha.

Mas Antúnez, que esteve preso de 1990 a 2007 na ilha comunista e depois foi detido temporariamente várias vezes, destacou que a aproximação entre Washington e Havana é uma "miragem manipulada pela ditadura, pura e simplesmente para se perpetuar no poder".

"A ditadura cubana é um sistema irreformável", indicou.

A audiência ocorreu dois dias depois de uma sessão em uma comissão do Senado, na qual um grupo similar de dissidentes denunciou reiteradas violações aos direitos humanos na ilha e se mostraram céticos às novas políticas de Washington.

A Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, foi cercada, nesta quinta-feira (5), depois de informações sobre um tiroteio na Faculdade de Medicina, relataram funcionários, que confirmaram o fim da troca de tiros.

"Disparos na Faculdade de Medicina. O prédio está cercado. Procure abrigo. Fique lá. Obedeça as autoridades", aconselha o Twitter "Carolina Alert", do sistema estadual de alerta. Os tiros foram dados no edifício da Faculdade de Medicina da universidade, na cidade de Columbia, capital do estado. Ainda não há notícias sobre vítimas.

Cerca de 45 minutos depois, o sistema de emergência on-line afirmou que já não havia uma ameaça no campus, mas destacou que a faculdade e ruas próximas permaneciam fechadas. O jornal "The State" informou que o prédio foi esvaziado e que homens da SWAT local (unidade altamente especializada nos departamentos policiais) revistavam a área.

O Papa Francisco irá fazer um discurso em uma reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. O evento, que está marcado para ocorrer no dia 24 de setembro, marcará a primeira vez que um pontífice fala ao congresso norte-americano.

O convite foi feito pelo presidente da Câmara, John Boehner, que é católico. "Estamos contentes que o papa tenha aceito nosso convite, e aguardamos ansiosamente sua visita", disse.

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Francisco deve falar ao Congresso durante sua primeira visita aos Estados Unidos, onde também foi convidado a visitar a Casa Branca e falar nas Nações Unidas. Embora o convite tenha sido feito por Boehner, um deputado republicano, o papa tem dado declarações sobre muitos assuntos que desagradam o partido. O pontífice tem defendido a ajuda a imigrantes e prega que os países ricos precisam fazer mais pelo mundo. Ele também tem falado contra o sistema financeiro. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco discursará no plenário do Congresso americano no dia 24 de setembro, por ocasião de sua visita aos Estados Unidos, anunciou o presidente republicano da Câmara de Representantes, John Boehner.

"Será o primeiro Papa da história a discursar no Congresso em uma sessão comum", declarou Boehner aos jornalistas.

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"Estamos muito comovidos que o Santo Padre tenha aceitado nosso convite", acrescentou.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), viaja para os Estados Unidos na próxima quarta-feira (11). Na passagem pelo país norte-americano, a expectativa é de que o ministro consiga ampliar as relações comerciais entre os empresários locais e os brasileiros. A pauta é vista como prioritária pelo gestor.   

“A viagem aos Estados Unidos este mês é um sinal claro de que as relações comerciais entre o país e o Brasil são prioritárias”, disse, após uma audiência com a embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde. Esta será a primeira viagem de Monteiro como ministro e ainda a primeira de um ministro do novo governo brasileiro ao país.

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Em Washington, Monteiro irá se encontrar com sua contraparte, a secretária de Comércio dos Estados Unidos, Penny Pritzker, além de outras autoridades do governo norte-americano. Brasil e Estados Unidos discutem atualmente questões relacionadas à facilitação de comércio e convergência regulatória que poderão, brevemente, representar avanços para o fluxo comercial. Além disso, assuntos relacionados a infraestrutura, energias renováveis e recursos hídricos devem ganhar atenção na agenda temática bilateral.

Intercâmbio Comercial 

Em 2014, as exportações brasileiras para os Estados Unidos tiveram aumento de 9,2%, em relação ao ano anterior, chegando a US$ 27,144 bilhões. Cabe destacar que o mercado norte-americano se tornou o principal destino das vendas de produtos manufaturados no ano passado, com remessas de US$ 15,065 bilhões, superando a Argentina.

Os principais produtos vendidos pelo Brasil aos Estados Unidos foram em 2014: óleos brutos de petróleo (US$ 3,407 bilhões), produtos semimanufaturados de ferro e aço (US$ 2,205 bilhões), aviões (US$ 1,930 bilhão), motores e turbinas para aviões e partes (US$ 1,566 bilhão) e café em grão (US$ 1,194 bilhão).

No mesmo período, as importações brasileiras dos Estados Unidos somaram US$ 35,298 bilhões e tiveram redução de 2,7% em comparação ao ano anterior. Com isso, o saldo negativo brasileiro, de US$ 8,153 bilhões, em 2014, diminuiu em relação a 2013 (US$ 11,433 bilhões). Os principais produtos adquiridos pelo Brasil do mercado estadunidense, no ano passado, foram: óleos combustíveis (US$ 3,837 bilhões), motores e turbinas para aviação e partes (US$ 1,949 bilhões), medicamentos (US$ 1,377 bilhão), gás propano liquefeito (US$ 1,078 bilhão) e inseticidas (US$ 946 milhões).

*Com informações da Assessoria de Imprensa.

Um júri de Nova York considerou culpado de todas as acusações o criador do "site" Silk Road, conhecido como o "eBay da droga", onde era possível vender todo tipo de entorpecente online, informou a Procuradoria federal americana nesta quarta-feira (3).

Detido em outubro de 2013 em São Francisco (oeste dos EUA), Ross Ulbricht, de 30 anos, respondia por acusações de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, entre outras. Ele pode ser condenado à prisão perpétua.

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Segundo a Justiça americana, Ulbricht criou o Silk Road em 2011 e o dirigiu por três anos. O "site" é visível apenas na chamada "Internet profunda" (do inglês "deep web"), um espaço reservado da rede que não aparece nos resultados dos tradicionais mecanismos de busca de navegadores comuns, como Google Chrome e Internet Explorer.

Por sua página, os internautas podiam comprar heroína, cocaína, LSD, ou metanfetaminas, além de softwares para cometer crimes virtuais.

Os preços do petróleo fecharam em alta forte nesta terça-feira (3), acumulando quatro dias consecutivos de ganhos, o que não acontecia desde agosto do ano passado. Assim como na segunda-feira, o mercado reagiu à greve dos metalúrgicos que trabalham em refinarias norte-americanas, iniciada no domingo. O recuo do dólar no mercado de moedas contribuiu para a alta dos preços do petróleo.

"Foi uma alta forte. Tivemos uma sequência de eventos que impulsionaram esse mercado", comentou Bob Yawger, diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities USA. Além da greve que afeta nove refinarias nos EUA, ele se referia também a várias refinarias que anunciaram planos de suspensão temporária de atividades para trabalhos de manutenção sazonal.

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O analista Phil Flynn, do Price Futures Group, observou que "os preços dos produtos de petróleo continuam a disparar. Muitos participantes do mercado não estão certos sobre se as refinarias terão como manter a produção no longo prazo".

"Os preços globais estão em busca de um piso, em um cenário caracterizado por excesso de oferta. Cortes severos de investimentos sendo anunciados globalmente, ao lado de declínios naturais, estão estabelecendo os fundamentos para que uma recuperação dos preços do petróleo tome forma no segundo semestre de 2015 e em 2016", escreveram os analistas da RBC Capital Markets.

Nesta quarta-feira, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) divulga seu relatório semanal sobre o nível dos estoques norte-americanos. A expectativa média de 12 analistas ouvidos pela Dow Jones é de que os estoques de petróleo bruto tenham tido um crescimento de 3,7 milhões de barris na semana até 30 de janeiro; a previsão para os estoques de gasolina é uma redução de 300 mil barris; a previsão para os estoques de destilados é uma queda de 2,2 milhões de barris; a expectativa para a taxa de utilização da capacidade das refinarias é de 87,0%, com queda de 1,0 ponto porcentual em relação à semana anterior.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 53,05 por barril, em alta de US$ 3,48 (7,02%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para março fecharam a US$ 57,91 por barril, em alta de US$ 3,16 (5,77%). Fonte: Dow Jones Newswires.

A frente fria que atingia o nordeste dos Estados Unidos até o começo desta semana começa a adentrar o território norte-americano, levando temperaturas abaixo de zero até estados como Montana, perto da costa leste do país. De acordo com o Serviço de Meteorologia Nacional, a temperatura em estados como o Maine podem chegar a -18 graus.

A noite trouxe cerca de meio metro de neve em Chicago, e 45 cm de neve na região de Boston. Na semana passada, ela chegou a quase um metro em estados como Vermont, Rhode Island e Connecticut. Na cidade de Nova York, a neve foi de 9 centímetros no Central Park a quase 18 centímetros no Bronx.

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As aulas foram canceladas em Boston nesta terça-feira (3). Ao menos uma mulher morreu, ao ser atingida por um limpa-neves no subúrbio da cidade.

A tempestade de neve também atrasa dois grandes julgamentos: o caso do astro de futebol americano, Aaron Hernandez, que é acusado de assassinato, e a escolha do júri que vai analisar o caso de Dzhokhar Tarnaev, o principal suspeito dos atentado da Maratona de Boston, em 2013, que mataram três pessoas. Fonte: Associated Press,

O governo dos Estados Unidos está considerando fornecer mísseis antitanque Javelin, entre outras armas e munições, para o exército ucraniano, como parte do esforço de deter os avanços dos rebeldes apoiados pela Rússia no leste do país.

A medida é advogada há bastante tempo pelo Pentágono, mas sofria pressão da Casa Branca, que temia que tal gesto pudesse irritar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e intensificar o conflito. No entanto, a escalada da violência no país fez a proposta voltar à mesa. De acordo com um oficial, a conselheira de segurança da Casa Branca, Susan Rice, reabriu a questão. No entanto, diz esse oficial, nenhuma ordem foi dada para prosseguir com os planos.

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Os Estados Unidos já contribuem com a Ucrânia com equipamentos e sistemas, mas nenhuma arma letal até o momento. "É difícil dizer o que pode acontecer", afirma um oficial de alto escalão dos EUA. "Mas o que precisa ser pesado nesta decisão, claro, é a reação de Moscou."

Moscou nega dar apoio aos rebeldes ucranianos. Na segunda-feira, Putin pediu aos dois lados do conflito que cessem imediatamente as hostilidades. Conselheiros da Casa Branca irão discutir a situação ucraniana esta semana, embora ainda não se saiba qual pode ser o caminho a ser seguido. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos EUA, Barack Obama, irá receber a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, na Casa Branca na próxima semana.

A visita deverá ocorrer no dia 9 de fevereiro, quando Merkel e Obama pretendem discutir questões referentes à Rússia e à Ucrânia, ações contra o terrorismo e desafios no Oriente Médio. Os dois líderes terão um encontro no Salão Oval seguido de almoço de negócios.

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"A Alemanha é um aliado próximo e valioso, parceiro e amigo dos Estados Unidos, e o presidente espera receber a chanceler Merkel na Casa Branca", disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, em comunicado.

A visita também servirá como uma reunião de planejamento para o encontro do G-7, que acontecerá na Alemanha neste ano. A última visita de Merkel à Casa Branca foi em maio de 2014 para discutir segurança cibernética, comércio, e a turbulência na Europa Oriental.

Merkel também deve visitar o Canadá na próxima semana, tendo reunião marcada com o primeiro-ministro canadense Stephen Harper. Fonte: Dow Jones Newswires.

Aos 37 anos, o ator Ricardo Medina Jr, conhecido mundialmente por ter interpretado o Power Ranger vermelho, Cole Evans, foi preso por suspeita sob a acusação de ter assassinado um amigo com quem dividia seu apartamento em Los Angeles, no Estados Unidos. 

Segundo informações das autoridades à imprensa local, a morte de Joshua Sutter teria ocorrido após o ex-Power Ranger golpeá-lo o com uma espada. Ainda de acordo com os investigadores, os dois começaram uma briga no sábado (31) na sala da residência que dividiam. Após a discussão, o ator, que estava acompanhado de sua namorada, teria se trancado no quarto. 

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Sutter teria forçado a abertura da porta e os dois 'amigos' voltaram a brigar em frente à namorada de Medina. O intérprete do Power Ranger teria pego uma espada que estava atrás da porta e atingido Sutter na barriga, que morreu no hospital.  

O ator é  porta-riquenho e ficou mundialmente famoso ao interpretar Evans na série Power Rangers Wild Force, em 2002, e Deker em Power Rangers Samurai, em 2012. Medina Jr. ainda fez algumas pontas em diversas série da televisão norte-americana como Plantão Médico e CSI: Miami

Mitt Romney anunciará nesta sexta-feira que não será candidato nas eleições presidenciais americanas de 2016, informou um de seus assessores, uma boa notícia para outro aspirante ao cargo, Jeb Bush.

"Após uma longa reflexão sobre uma nova candidatura à Presidência, decidi que era melhor dar oportunidade a outros líderes do partido de se tornar nosso próximo candidato", declarou Romney, de 67 anos, nesta sexta-feira, durante teleconferência com seus assessores.

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"Não imaginam como é difícil para Ann (nr, esposa de Romney) e para mim nos retirar, sobretudo levando em conta o seu apoio e o de tantas pessoas em todo o país. Mas achamos que é a melhor solução para o partido e o país", prosseguiu.

Mitt Romney perdeu as primárias republicanas em 2008 e foi derrotado por Barack Obama em 2012.

O diagnóstico de sua última campanha é unânime na esfera política: o outrora milionário homem de negócios não conseguiu seduzir outros eleitores fora da base tradicional do Partido Republicano, ou seja, o eleitorado branco e rural.

O anúncio de Romney é, sem dúvida, uma boa notícia para outro republicano, indicam as pesquisas de opinião, e provável candidato às primárias: Jeb Bush. Os dois homens se reuniram há uma semana em Utah, onde a família Romney tem casa.

Filho do ex-presidente George H.W. Bush (1989-1993) e irmão de outro ex-presidente, George W. Bush (2001-2009), Jeb admite desde dezembro que explora "ativamente" a possibilidade de uma candidatura, o que significa que está em pré-campanha.

"Estou certo de que a decisão de hoje não é fácil, mas sei que Mitt Romney não deixará de lutar para renovar a promessa americana, incentivando a ascensão social e a livre iniciativa, e o reforço da defesa nacional", escreveu Jeb Bush em sua página no Facebook, menos de trinta minutos após o anúncio de Romney.

O crescimento econômico nos Estados Unidos registrou ritmo mais modesto nos três últimos meses de 2014, deixando em evidência os obstáculos que o país encontra em sua recuperação econômica e os reflexos dos problemas enfrentados pela economia global. O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu a uma taxa anualizada de 2,6% no trimestre passado, em resultado menor que o esperado por analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam expansão de 3,2%.

Em 2014 como um todo, o PIB cresceu 2,4%, em leitura pouco superior à média registrada entre 2010 e 2013, que é de 2,2%. O ritmo é moderado, quando comparado a outros períodos da história norte-americana. Na década de 90, por exemplo, a economia registrou taxa de expansão do PIB de 3,4% ao ano. Muitos economistas também esperam um crescimento mais brando neste trimestre, entre 2% e 3%, já que turbulências na Europa e na Ásia ameaçam os negócios nos Estados Unidos.

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Os dados do PIB mostram o retrato de uma recuperação econômica desigual. Enquanto o consumo cresceu no ritmo mais rápido em quase nove anos, impulsionado pela melhora no mercado de trabalho e pelo declínio nos preços da gasolina, mas os investimentos desaceleraram, juntamente com as exportações. Já os gastos do governo registraram retração.

Por enquanto, os consumidores permanecem o principal motor da maior economia mundial. Os gastos com o consumo representaram mais de dois terços do PIB no último trimestre, e cresceram a 4,3% no período. Esse foi o ritmo mais acelerado registrado desde o início de 2006. Já os investimentos empresariais cresceram a uma taxa anual de 1,9%, enquanto os gastos do governo caíram 2,2%, refletindo uma queda acentuada no investimento com Defesa.

O crescimento das exportações também desacelerou. As vendas externas avançaram a 2,8% no último trimestre de 2014, enquanto nos três meses anteriores o ritmo registrado foi de +4,5%. O dado sinaliza o impacto do crescimento econômico mais lento na Ásia e a estagnação na Europa. O mercado imobiliário no país deu sinais de recuperação, com os investimentos residenciais subindo 4,1% no quarto trimestre, acima da taxa de 3,2% registrada entre julho e setembro.

Os dados do PIB também refletem o aumento nos estoques dos empresários. Desprezados estes efeitos, a demanda na economia deu sinais de fraqueza. As vendas reais subiram a ritmo de 1,8%, bem abaixo da taxa de 5% verificada no terceiro trimestre.

O dado foi divulgado dias após o Federal Reserve (o Fed, BC do país) dar um tom mais confiante em sua avaliação da economia, a qual disse estar expandindo em "ritmo sólido". Em seu comunicado, a autoridade monetária segue sinalizando que precisa observar mais sinais de expansão contínua na economia antes de elevar os juros no país. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Guerra Fria está oficialmente encerrada, o que torna a ideia de agentes operacionais da KGB nos papéis de marido e mulher matando, mentindo e espionando em Washington - bem debaixo do nariz do FBI - improvável.

No entanto, a prisão nesta semana de um suposto agente russo que atuava como funcionário de um banco em Nova York dá nova relevância a "The Americans", o seriado de espionagem aclamado pela crítica e que volta às telinhas americanas nesta quarta-feira.

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Na vida real, Evgeny Buryakov, de 39 anos, foi capturado após mais de dois anos de vigilância do FBI por supostamente fornecer informações de inteligência econômica a Moscou e tentar recrutar moradores da cidade como fontes.

Uma das questões centrais na ficção de "The Americans" - que se passa na década de 1980 - é se o FBI nunca descobrirá os agentes Elizabeth e Philip Jennings, interpretados por Keri Russell e Matthew Rhys.

"Obviamente ganha uma relevância hoje já que faz paralelo com coisas que ouvimos no noticiário", declarou Robert Thompson, professor de cultura popular na Universidade de Syracuse.

"Tem toda a ação e intriga por ser uma série de espionagem mas, ao mesmo tempo, é uma série sobre um casamento, sobre uma família", explicou.

Russell, que está namorando sua colega de elenco Rhys, declarou que a produção da FX, tensa e de construção lenta, é realmente sobre os personagens.

"Mesmo no contexto de uma série de espionagem, é realmente um olhar sobre o casamento", declarou Russell.

A terceira temporada tem início em 1982 - o ano em que o líder soviético Leonid Brezhnev morre e a Guerra Fria parece estar se aquecendo.

A série se foca na insistência da KGB de que Elizabeth e Philip comecem a aliciar sua filha de 14 anos, Paige, a espionar para Moscou, e as discussões provocadas por esta nova ordem entre o casal.

O relacionamento entre os dois - cujo casamento foi arranjado para atender aos objetivos da KGB - é constantemente testado pelas exigências de seu trabalho e pelos casos amorosos que mantêm com uma série de informantes.

Para piorar a situação, a família vive no subúrbio de Washington ao lado do agente do FBI Stan Beeman (Noah Emmerich), cuja própria ligação com uma agente dupla da KGB vêm à tona no fim da segunda temporada.

Russos irritados com estereótipos

A guerra na Síria e a crise na Ucrânia voltaram a aumentar as tensões entre Estados Unidos e Rússia a um nível que não era visto desde o fim da Guerra Fria, mas a Rússia tem sido há décadas um terreno fértil para roteiristas de televisão americanos.

No próximo mês, a NBC estreia "Allegiance", adaptada a partir de uma série de Israel, sobre um analista da CIA prestes a descobrir que seus pais e irmã eram parte de uma célula soviética adormecida.

Moscou tem sido há muito tempo o inimigo na cultura popular americana, e os russos reclamam que são estereotipados com muita frequência como alcoólatras não confiáveis envolvidos em políticas nefastas.

"Tudo o que contradiz esses estereótipos é excluído da conversa", declarou Dmitri Glinski, presidente do Conselho da Comunidade de língua russa de Manhattan e Bronx.

"Acho que os estereótipos, reforçados pelas políticas do atual governo russo e pelo estado das relações russo-americanas, ferem a comunidade imigrante russa de uma forma muito forte", disse.

Mas críticos dizem que o pano de fundo da Guerra Fria retratado em "The Americans" é indispensável mesmo que, em sua essência, seja uma série sobre a família.

"A grande estrutura da Guerra Fria contada através de espiões russos em solo americano é genial", declarou Tom Nunan, da UCLA School of Theater, Film and Television.

"Ela apresenta duas coisas fundamentais dos subúrbios que acho que realmente elevam a série a um nível completamente diferente, que são (as perguntas) 'eu realmente sei quem o meu vizinho é" e, ainda mais importante, "eu realmente sei quem minha esposa é'".

Embora a série seja um sucesso de crítica, vencendo duas vezes o prêmio do American Film Institute para programa de TV do ano, sua audiência semanal estimada de um a dois milhões está muito aquém dos números registrados por outras séries de sucesso.

"Paciência é uma virtude real quando se trata de assistir a 'The Americans', uma série que parece se mover rápido, mas que é, na verdade, dolorosamente deliberada", escreveu um crítico do Washington Post.

Embora a tempestade que neve que atinge vários estados do nordeste do Estados Unidos tenha sido menos rigorosa do que o previsto, companhias aéreas cancelaram outros 500 voos previstos para quarta-feira (28) na região.

O número é bem menor do que os 7.500 voos cancelados e os mais de 3.100 que se atrasaram entre segunda e terça-feira, mas indica que os problemas com a neve devem continuar por ao menos mais um dia.

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A cidade de Nova York sofreu menos do que o esperado, mas Boston recebeu mais de 60 cm de neve entre segunda e terça-feira. Na tarde de hoje, empresas aéreas haviam cancelado cerca de um quarto dos voos que saem do aeroporto da cidade na quarta. A United Airlines cancelou todos os voos agendados para a cidade e a região da Nova Inglaterra. Já a Delta Air Lines espera fazer um número mais limitado de viagens até os aeroportos de Nova York na terça-feira. A companhia espera começar a normalizar o serviço na quarta-feira de manhã.

Analistas tentam quantificar o prejuízo causado pela tempestade de neve. De acordo com a masFlight.com, os voos cancelados geraram prejuízos de US$ 10 milhões para as companhias aéreas. No entanto, segundo a presidente do grupo, Tulinda Larsen, o evento climático não deve prejudicar a performance financeira do setor.

Graças ao combustível mais barato e uma demanda estável por passagens aéreas, as companhias norte-americanas estão bem financeiramente. Na terça-feira, a American Airlines, que recentemente se fundiu com a U.S. Airways, anunciou que saiu do prejuízo e lucrou US$ 597 milhões no quatro trimestre de 2014. Fonte: Associated Press.

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