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Os esforços militares americanos para construir unidades de tratamento e laboratórios para testar pacientes com ebola na África, além de treinamento médico, devem custar US$ 750 milhões no período de seis meses, afirmou David Rodriguez, comandante das tropas americanas na África.

Rodriguez afirmou que foi pedido que os EUA instalem mais quatro laboratórios de teste de pacientes infectados, além dos três existentes. Três ou quatro americanos trabalham em cada um. As equipes testam amostras levadas por hospitais locais e profissionais de saúde para determinar se os pacientes foram infectados pelo ebola. Eles não tem contato direto com os doentes.

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A falta de habilidade da Libéria de absorver o fluxo de pessoas e as mudanças de infraestrutura são os principais desafios para lidar com a crise, de acordo com Rodriguez. "A infraestrutura e a capacidade de abrigar pessoas, alimentá-las, tudo isso é limitado. Então tudo terá de vir de uma forma muito orquestrada, baseada na demanda local", declarou.

Os EUA autorizaram o envio de mais de 4.000 soldados para ajudar a lidar com a crise. Rodriguez não espera que sejam necessários mais militares. Ele também disse que está confiante de que as tropas estão suficientemente treinadas e equipadas para se protegerem e não serem infectadas. Os enviados estão ajudando com logística, treinamento, diagnóstico de laboratórios e apoio de engenharia.

O exército americano espera terminar a construção de 17 centros de tratamento até o meio de novembro, mas as tropas podem permanecer na região por pelo menos um ano, baseado no tempo necessário para a contaminação ser contida. Fonte: Associated Press.

A Guarda Costeira americana informou que vai entrar em contato com navios que estiveram recentemente em países afetados pelo surto de ebola para perguntar a passageiros se eles perceberam sintomas da doença antes de embarcarem. Um setor da instituição, que inclui os estados de Nova York e Connecticut, emitiu um comunicado para a comunidade marítima em Long Island Sound na segunda-feira com novos protocolos para controlar a transmissão do vírus.

Todo navio que desembarcar nesta área portuária será verificado para determinar se esteve em países afetados pelo ebola nas últimas cinco paradas. Caso isso tenha acontecido, será perguntando se os passageiros têm sintomas da doença, como febre, dor de cabeça, dores musculares, fraqueza, diarreia, dentre outros.

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Se alguém apresentar tais sintomas, a Guarda Costeira irá apurar quantos passageiros estão doentes, quando os sintomas começaram, se as pessoas foram tratadas e se estiveram próximas a pessoas doentes. Também será perguntado se os passageiros pretendem desembarcar em cada porto. Não se sabe se tais procedimentos serão usados em todo os EUA.

A Guarda Costeira ativou uma equipe de crise do ebola que está revendo a política da instituição. Os navios que passarem por portos americanos devem informar se há casos de doenças ou morte por doenças transmissíveis entre passageiros ou tripulação 15 dias antes de chegarem ao país. Não foram relatados casos de infecção pelo vírus em navios operados pelos EUA.

A administração Obama está estudando instituir novos procedimentos de monitoramento em aeroportos para conferir passageiros vindos de áreas afetadas pelo surto. De acordo com autoridades médicas, isso significa verificar se as pessoas tem febre e se tiverem, acompanhar seu estado médico. O governo americano afirmou que não vai cancelar voos de países afetados pela doença. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira (6) que alguns países não estão contribuindo o suficiente para combater a crise de ebola na África Ocidental. De acordo com ele, a comunidade internacional não tem sido tão agressiva quanto é necessário para ajudar a conter o que ele classificou como uma as principais questões de segurança nacional para os EUA.

O presidente pretende pressionar os líderes mundiais para "ter certeza de que eles estão fazendo tudo o que podem para se unirem a nós nesse esforço". Obama disse que as chances de um surto de ebola nos EUA são baixas, mas que sua administração está trabalhando em protocolos adicionais de vistoria para passageiros de linhas aéreas internacionais, tanto dentro contra fora dos EUA. Fonte: Associated Press.

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O governador do Texas, Rick Perry, pediu nesta segunda-feira (6) que as autoridades federais aumentem as medidas para tentar detectar pessoas com ebola em todos os pontos de entrada do país e anunciou a criação de uma força-tarefa para avaliar e melhorar a capacidade do Estado de responder a doenças pandêmicas.

Falando no prédio do Capitólio texano, o governador republicano e potencial candidato à presidência em 2016, disse que o Texas "aprendeu muito a respeito dos desafios únicos apresentados por situações como esta e é importante que continuemos a adaptar nossas respostas".

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Perry nomeou o doutor Brett Giroir, executivo-chefe do Texas A&M Health Science Center, para liderar a força-tarefa. O grupo vai avaliar a prontidão dos hospitais do Estado para o tratamento de pacientes expostos ao vírus do ebola e oferecer recomendações para monitorar pessoas que entrem em contato com alguém que tenha apresentado sintomas da doença.

Ele também recomendou que funcionários da alfândega federal e de patrulha de fronteira comecem imediatamente a intensificar a triagem de todos os pontos de entrada do país, o que pode incluir a medição de temperatura das pessoas que chegam ao território norte-americano, além de pedir medidas adicionais para viajantes que cheguem de países afetados pelo vírus do Ebola.

"Washington precisa adotar medidas imediatas para minimizar os perigos do ebola e de doenças infecciosas", disse ele.

As declarações de Perry foram feitas em meio a críticas a respeito do desastrado diagnóstico do primeiro caso de ebola em solo norte-americano. O caso aconteceu na semana passada em Dallas, quando um homem com sintomas da doença foi mandado de volta para casas por um hospital. O paciente, Thomas Eric Duncan, que havia chegado recentemente da Libéria, foi internado três dia mais tarde, em 28 de setembro, quando voltou numa ambulância, depois de seus sintomas terem piorado.

"Erros foram cometidos, mas o processo está em andamento", disse Perry. "Não temos um surto."

Autoridades norte-americanas também expressaram confiança de que os Estados Unidos não sofrerão um grande surto de ebola como resultado do caso de Dallas.

Funcionários da saúde monitoram um grupo de cerca de 48 pessoas que podem ter sido expostas ao vírus do ebola por meio de contato com Duncan, o primeiro paciente a ser diagnosticado com o vírus nos Estados Unidos, ou pessoas que estiveram em contato com ele.

A grande maioria das pessoas que são monitoradas não estão sob quarentena, o que significa que são livres para se movimentar, contanto que se apresentem para verificações de saúde, diariamente, por 21 dias, o período máximo de incubação do ebola. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Tribunal Superior dos Estados Unidos abriu o caminho nesta segunda-feira para que casais gays se casem em cinco Estados que haviam proibido a união entre pessoas do mesmo sexo, ao rejeitar os recursos abertos por Indiana, Oklahoma, Utah, Virginia e Wisconsin. A corte, no entanto, negou-se por enquanto a tomar uma decisão no âmbito nacional.

Autoridades estaduais, que defendem a proibição, assim como casais gays, que são contrários, pediram que o Tribunal Superior interviesse, citando a necessidade de um esclarecimento nacional.

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Os juízes, que abriram o período de trabalho 2014-2015 nesta segunda-feira, surpreenderam muitos observadores ao rejeitar os recursos numa breve ordem escrita. A corte, como é de costume, não ofereceu explicações para não se envolver na questão.

Ao ficar de fora dos casos, os juízes deixaram em vigor decisões de tribunais inferiores que derrubam a proibição de casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

No início desta semana, 19 Estados e o Distrito de Columbia haviam legalizado o casamento gay. Juízes em mais de doze outros Estados emitiram decisões que favorecem a união entre pessoas do mesmo sexo. Outros casos continuam pendentes em tribunais inferiores.

A decisão do tribunal de permanecer fora da questão, por enquanto, segue outra sentença de junho de 2013, no processo entre Estados Unidos versus Windsor, que derrubou o Ato de Defesa do Casamento, de 1996, que negava a concessão de benefícios federais a casais do mesmo sexo. A decisão, aprovada por 5 votos a 4, afirma que o Congresso não tinha propósito legítimo para prejudicar casais do mesmo sexo em Estados que permitem tal união.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, refutou uma recente crítica da Casa Branca pela construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, com o argumento de que o gesto vai "contra os princípios americanos".

As áreas em que ocorre a construção de assentamentos foram capturadas por Israel na guerra do Oriente Médio, em 1967, e são reivindicadas pelos palestinos para a formação de um futuro Estado independente.

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O governo israelense foi criticado na semana passada após a aprovação final da construção de um novo assentamento residencial em Jerusalém Oriental.

Israel alega que Jerusalém Oriental é parte de sua capital e considera que novos assentamentos constituem bairros da cidade. A comunidade internacional - incluindo os EUA -, no entanto, não reconhece a anexação da área pelos israelenses e classifica a construção de assentamentos como ilegal.

Numa dura reprimenda, o governo norte-americano alertou Israel que o novo projeto irá distanciar o país "até mesmo de seus aliados mais próximos" e põe em dúvida seu comprometimento em buscar a paz com os palestinos.

Em entrevista transmitida hoje pela emissora americana CBS, Netanyahu respondeu que não aceita restrições sobre onde os judeus devem morar e acrescentou que árabes e judeus de Jerusalém devem ter o direito de comprar moradias onde quiserem.

Ainda na entrevista, gravada na quinta-feira, Netanyahu afirmou ter ficado chocado com a crítica da Casa Branca. "Vai contra os valores americanos. É não é um bom prenúncio para a paz", disse. Fonte: Associated Press.

Os Emirados Árabes Unidos disseram neste domingo que querem "um esclarecimento formal" sobre um comentário recente do vice-presidente norte-americano, Joe Biden, de que aliados dos EUA no Oriente Médio enviaram armas e dinheiro para combatentes extremistas na Síria.

Biden já se desculpou à Turquia pelo comentário, que foi feito na última quinta-feira, durante uma sessão de perguntas e respostas na Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts.

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Na ocasião, Biden disse que "nosso maior problema são os aliados", que apoiam grupos militantes numa guerra contra o presidente da Síria, Bashar Assad. Ele citou especificamente a Turquia, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

"O que eles fizeram? Eles despejaram centenas de milhões de dólares e dezenas de toneladas de armas sobre qualquer um que lutasse contra Assad", disse Biden, referindo-se a organizações extremistas como o Estado Islâmico (EI) e a Frente al-Nusra, ligada à rede Al-Qaeda.

A agência oficial de notícias dos Emirados Árabes Unidos divulgou um comunicado do ministro de Relações Exteriores, Anwar Gargash, dizendo que o comentário de Biden está "longe da verdade". Fonte: Associated Press.

Encontra-se em situação crítica a primeira pessoa a ser diagnosticada com o vírus Ebola nos Estados Unidos, informaram autoridades americanas de Saúde neste sábado.

"(Thomas Eric) Duncan está em condição crítica", declarou o hospital no Texas onde ele se encontra internado.

No final de setembro, Duncan viajou da Libéria para o Texas.

Nos EUA, Duncan se sentiu mal e procurou ajuda médica, mas foi enviado para casa e só voltou a ser internado quatro dias depois, o que gerou preocupação sobre o número de pessoas que poderiam estar expostas ao Ebola.

As autoridades americanas afirmam que nenhuma pessoa que esteve em contato direto com Duncan, incluindo nove consideradas de alto risco, manifestaram sintomas da doença, cujo vírus é transmitido através de fluidos corporais de paciente sintomático.

"Temos confiança de que ninguém que manteve contato confirmado (com Duncan) apresentou sintomas relativos ao Ebola, nenhum deles tem febre", disse Tom Frieden, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês).

"Estaremos observando de perto os nove indivíduos nos próximos dias, tendo em conta o período de incubação após a exposição ao vírus, que é geralmente de nove dias, mas pode chegar a 21 dias", explicou Frieden.

O furacão Simon ganhou força neste sábado (4) sobre o Pacífico, em direção à região da costa da Baixa Califórnia, no México, e atingiu a categoria três.

O Centro Nacional de Furações dos Estados Unidos, em Miami, informou que as rajadas de ventos têm velocidade média de 175 km/h. A expectativa ainda é de que o furacão ganhe força nas próximas horas, mas enfraqueça já no domingo. Fonte: Associated Press.

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Dois hospitais de Washington concluíram que pacientes em quarentena não estavam infectados pelo vírus Ebola. Na França, enfermeira infectada teve alta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 7,492 mil casos estão confirmados no mundo, com 3,439 mil mortes.

Nos Estados Unidos, o Hospital da Universidade de Howard e o Departamento de Saúde do distrito de Columbia excluíram a possibilidade de contaminação por Ebola em paciente que apresentou os sintomas. Já o Hospital Adventista Shady Grove, da região de Rockville, informou que seu paciente não estava infectado, mas permanece internado para tratamento da malária.

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Até o momento, somente o caso do paciente de Dallas foi confirmado nos Estados Unidos. Ele contraiu o vírus em viagem pela Libéria.

Na França, a enfermeira que contraiu Ebola durante trabalho voluntário na Libéria, no mês passado, está recuperada e deixou o hospital em Paris, onde ficou em tratamento nas últimas duas semanas. Segundo informações do ministério da saúde francês, ela ainda ficará em tratamento, mas não há mais risco de contaminação.

A enfermeira, cuja identidade foi mantida em confidencialidade, foi a primeira francesa a ser infectada com o vírus. Ela chegou ao País após apresentar os sintomas no dia 15 de setembro. De acordo com estimativas da entidade Médicos sem Fronteiras, 373 profissionais da saúde foram infectados pelo Ebola, sendo 208 mortes na África Ocidental.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma que 3,439 mil pessoas morreram em decorrência do atual surto de Ebola. A OMS ampliou ainda a lista de nações onde o vírus mortal apareceu, com a inclusão dos Estados Unidos, e informa que 7,492 mil casos foram informados. As mortes ocorreram, principalmente, na Libéria, Guiné e Serra Leoa. Na Nigéria, 20 casos e oito mortes foram confirmadas e no Senegal foi registrado um caso, sem mortes. Já na República Democrática do Congo foram reportadas 43 mortes. Fonte: Dow Jonews Newswire.

Os pais do americano Peter Kassig, refém do grupo Estado Islâmico (EI), divulgaram vídeo em que pedem pela liberdade de seu filho. 

Ed e Paula Kassig divulgaram o vídeo no sábado (4), um dia após a divulgação do vídeo do Estado Islâmico (EI), com ameaças contra o americano, de 26 anos.

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Ed Kassig afirma que seu filho foi capturado no dia 1º de outubro de 2013, na Síria, onde fazia trabalho humanitário para a população vítima da guerra civil.

Kassig conta que Peter cresceu em Indianapolis, em uma família com longo histórico de trabalho humanitário. No vídeo, a mãe segura uma foto do filho e diz: "Nós imploramos para aqueles que te seguram para que mostrem clemência e usem seu poder para te deixar ir". Fonte: Associated Press.

Um cientista africano que havia sido infectado com Ebola enquanto trabalhava para a Organização Mundial da Saúde (OMS) em Serra Leoa se recuperou e recebeu alta de um hospital na Alemanha.

O Centro Médico da Universidade Hamburg-Eppendorf informou que o homem, cujo nome não foi revelado, foi levado para a Alemanha no fim de agosto e deixou o hospital na sexta-feira. Segundo o hospital, ele estava bem de saúde e retornou ao seu país de origem.

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A OMS informou que o cientista, nascido em Senegal, havia sido infectado enquanto trabalhava para a agência como consultor na África Ocidental. Outro paciente que contraiu a doença na região também está sendo tratado em Frankfurt. A vítima, de Uganda, trabalhava para um grupo italiano de ajuda, e foi levada para a Alemanha na sexta-feira, também vinda de Serra Leoa.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, a família que vivia no apartamento no Texas onde um paciente com Ebola estava quando ficou doente foi retirada do local e transferida para uma residência privada em um condomínio fechado. O local foi oferecido por um voluntário.

Uma equipe de limpeza de materiais perigosos fez a descontaminação do apartamento na sexta-feira, e autoridades de saúde pública cortaram pela metade o número de pessoas que estão sendo monitoradas por sintomas da doença. A equipe de descontaminação coletou lençóis, toalhas e um colchão usado pelo homem infectado antes de ser hospitalizado, bem como uma mala e outros objetos pessoais pertencentes a Thomas Eric Duncan, disseram autoridades. Os materiais foram selados em barris industriais que foram armazenados em caminhões até que possam ser eliminados.

A família estava confinada em casa sob guarda armada, enquanto autoridades de saúde pública os monitoravam como parte de um esforço intenso para conter a doença antes que ela se espalhe pelos Estados Unidos. Louise Troh, originária da Libéria, partilhava o apartamento com seu filho de 13 anos e dois sobrinhos. Fonte: Associated Press.

O repórter cinematográfico americano Ashoka Mukpo, de 33 anos, diagnosticado com ebola, foi levado para tratamento em um centro na capital da Libéria, Monróvia. Ele deve ser transportado para os EUA neste fim de semana. Mukpo trabalhou na organização humanitária Human Rights Watch e em ações beneficentes na Libéria antes do surto de ebola, de acordo com o jornalista da agência de notícias Associated Press, Philip Marcelo, que conheceu Mukpo em 2013.

Naquela época Mukpo trabalhava como pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Sustentável, uma organização sem fins lucrativos liberiana. Sua pesquisa era voltada para questões relacionadas a trabalhadores em minas nos arredores da Monróvia. Além de repórter cinematográfico da NBC, Mukpo trabalhou para a Vice News e outras empresas jornalísticas.

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Teste de medicamentos

O Pentágono informou que o Exército americano começou a testar medicamentos para combater o ebola em dois laboratórios na Libéria. O órgão também anunciou a construção de dois centros de tratamento para vítimas da doença no país africano. De acordo com o porta-voz do Pentágono, John Kirby, o hospital para funcionários de saúde infectados que está sendo construído deve ser concluído no fim deste mês.

Kirby também informou que, mais de quatro mil soldados podem ser enviados à África Ocidental para apoio logístico, médico e de engenharia. Há cerca de 230 soldados americanos na missão do Ebola no momento. Cerca de duas dezenas estão no Senegal trabalhando em um centro de transporte e os outros estão na Libéria. Fonte: Associated Press.

A Casa Branca informou que não está considerando restringir viagens como parte dos esforços de fronteiras para conter o vírus ebola. O órgão citou a eficácia de medidas de precaução já estabelecidas e a necessidade de manter o sistema de transportes aberto.

"Não há considerações sobre restringir viagens neste momento", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest. "Há um sistema de monitoramento muito sofisticado, multilateral para garantir que a viagens públicas são seguras."

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A declaração acontece após o diagnóstico do primeiro caso de ebola nos EUA, na cidade de Dallas. O paciente chegou ao país após viajar da Libéria. A Casa Branca deve detalhar nesta sexta-feira sua resposta à pandemia de ebola, responsável por milhares de mortes na África Ocidental. Fonte: Dow Jones Newswires.

Oficiais da saúde do Texas estavam monitorando, nesta sexta-feira (3), 100 pessoas com sinais do Ebola e ordenaram que quatro parentes próximos fiquem em casa enquanto as autoridades investigam o primeiro caso confirmado da doença. O paciente, identificado como Thomas Eric Duncan, viajou da Libéria para o Texas em setembro e começou a apresentar os sintomas aproximadamente uma semana antes de ser diagnosticado e isolado, causando preocupações sobre quantas outras pessoas podem ter sido expostas.

Autoridades da saúde estão monitorando uma lista de aproximadamente 100 pessoas que podem ter tido algum nível de contato com Duncan. "Nós estamos começando com esta rede, incluindo pessoas que tiveram até mesmo breves encontros com o paciente", afirmou o Departamento de Serviços de Saúde do estado do Texas em sua conta no Twitter.

"O número cairá conforme nós nos focarmos naqueles casos em que o contato pode representar um risco potencial de infecção", adicionou. Enquanto isso, os quatro familiares serão legalmente instruídos a permanecer em suas casas sem receber visitas até o dia 19 de outubro.

Também será exigido que eles forneçam amostras de sangue, concordem em se submeter a qualquer exame de saúde e reportem qualquer sintoma do Ebola, como febre, dores musculares, vômito e diarreia. "Nós testamos protocolos para proteger o público e impedir a disseminação da doença", declarou David Lakey, comissário de saúde do Texas.

"Esta ordem nos dá a capacidade de monitorar a situação da maneira mais meticulosa", acrescentou. O homem infectado foi liberado do hospital em 26 de setembro, mas só foi formalmente diagnosticado com Ebola no dia 30 de setembro.

O período de incubação do Ebola é de até 21 dias depois da exposição. Pacientes infectados são contagiosos apenas quando começam a apresentar os sintomas, e o vírus só pode ser transmitido por contato direto através de fluidos corporais.

O sobrinho de Duncan, Josephus Weeks, disse à NBC News, na quarta-feira, que havia ligado para o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos no dia 28 de setembro com a preocupação de que seu tio não estivesse recebendo os cuidados apropriados. "Eu liguei para o CCPD para que algumas medidas fossem tomadas porque estava preocupado com sua vida. Ele não estava recebendo cuidados apropriados", disse Weeks.

"Fiquei com medo de que outras pessoas também pudessem ser infectadas se ele não fosse tratado", disse Weeks à NBC via Skype. Um oficial do hospital no qual Duncan está sendo tratado disse, na quarta-feira, que o paciente havia informado a uma enfermeira em seu primeiro exame, em 26 de setembro, que tinha viajado recentemente para a África. Tal informação, combinada com os sintomas, deveria ter levado o hospital a considerar imediatamente a possibilidade de Ebola.

"Lamentavelmente, essa informação não foi completamente comunicada para toda a equipe", disse Mark Lester, vice-presidente executivo dos Serviços de Saúde do Texas. A informação foi enviada para casa porque a equipe médica "sentiu que, clinicamente, era uma doença viral comum de baixa intensidade".

A África Ocidental enfrenta o maior surto desse vírus hemorrágico na história, que já causou a morte de mais de três mil pessoas este ano.

Um paciente com sintomas que poderiam ser do vírus mortal Ebola, e que viajou recentemente à Nigéria, foi internado nesta sexta-feira (3) em um hospital de Washington, informou à AFP um porta-voz da instituição.

"Podemos confirmar que um paciente deu entrada no Howard University Hospital, em condições estáveis, após fazer uma viagem à Nigéria e apresentar sintomas que poderiam ser associados ao Ebola", disse Kerry-Ann Hamilton, porta-voz do centro médico.

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"Como medida de extrema precaução, ativamos os protocolos de infecção adequados, inclusive o isolamento do paciente", prosseguiu. Não foram dados maiores detalhes sobre a pessoa infectada.

A Nigéria é um dos cinco países da África ocidental mais afetados pela pior epidemia de Ebola de que se tem notícia. Desde o início do ano, esta febre hemorrágica infectou mais de 7.000 pessoas e matou cerca da metade.

Os sintomas do Ebola incluem febre, dores musculares e nas articulações, vômito e diarreia. O vírus é transmitido por contato com fluidos corporais do doente, no momento em que está apresentando os sintomas.

Na terça-feira, anunciou-se o diagnóstico do primeiro caso de Ebola nos Estados Unidos. Trata-se de um homem de nacionalidade liberiana, que viajou para o Texas e ficou doente dias depois de chegar. Atualmente, ele está em quarentena, sua família foi isolada em seu apartamento - sob vigilância de um policial - e as autoridades buscam as pessoas com as quais ele manteve contato.

Enquanto isso, a emissora de TV NBC News informou que um de seus jornalistas, um cinegrafista freelance, será repatriado nesta sexta-feira, após contrair o Ebola na Libéria. Trata-se do quarto americano que se contagia com Ebola no país, depois que três missionários cristãos foram infectados em centros médicos.

O déficit da balança comercial dos EUA diminuiu 0,5% em agosto, ante julho, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 40,11 bilhões, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento do Comércio norte-americano. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam déficit comercial maior em agosto, de US$ 41 bilhões. O saldo negativo de julho foi revisado para US$ 40,32 bilhões, de US$ 40,55 bilhões na leitura original.

As exportações dos EUA aumentaram 0,2% em agosto, a US$ 198,46 bilhões, enquanto as importações avançaram 0,1%, a US$ 238,57 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Google pode ser a próxima empresa de tecnologia a se envolver em problemas graças aos vazamentos de fotos de celebridades, entre elas Jennifer Lawrence, a estrela da saga Jogos Vorazes. A empresa está sendo acusada por um advogado americano, que pede US$ 100 milhões em indenização, pelo modo como agiu em relação à divulgação das fotos íntimas.

De acordo com o advogado Martin Singer, que afirma representar diversas celebridades, o Google não tomou medidas para dificultar o acesso dos internautas às fotos e está lucrando com a situação que expõe atrizes, atletas, modelos e cantoras. 

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O Google está ganhando milhões com a vitimização das mulheres. Como resultado do seu flagrante comportamento antiético, a empresa poderia ser responsabilizada e pagar multa e indenização que pode exceder US$ 100 milhões”, afirma o advogado em carta destinada a Larry Page, CEO, e Eric Schmidt, presidente do conselho da companhia.

Em resposta ao site CNET, o Google afirmou que agiu de forma rápida para evitar a exposição das celebridades envolvidas. “Removemos dezenas de milhares de fotos apenas algumas horas depois dos pedidos serem feitos e apagamos centenas de contas de usuários”, pontuou um representante.

No entanto, o advogado afirma que ainda é possível encontrar as fotos no buscador, no YouTube e no Blogspot, serviços atrelados à gigante das buscas. 

Para o advogado, a solução deste problema é nítida. O Google deve apagar as imagens e encerrar as contas que hospedam as imagens. Além disso, Singer pede que a empresa guarde os dados de todos os usuários envolvidos para uma possível ação judicial posterior.

Os EUA anunciaram nesta quinta-feira (2) que está retirando a proibição de vendas de armas para o Vietnã a fim de ajudar na segurança marítima, em sinal de aprofundamento das relações entre os ex-inimigos. A medida tem como objetivo apoiar a habilidade do Vietnã de se defender no mar do sul da China.

O secretário de Estado americano, John Kerry, informou que o primeiro-ministro vietnamita, Pham Binh Minh, da decisão em reunião em Washington. Os EUA não enviam armas letais ao Vietnã desde que os comunistas tomara o poder após o fim da Guerra do Vietnã. Um embargo de 1984 proibiu a venda de armas devido a preocupações sobre violações de direitos humanos pelo governo vietnamita.

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As relações entre os dois países foram normalizadas em 1995. Washington aprovou a venda de armas não letais em 2006 e as nações têm se aproximado desde então, especialmente após a administração Obama ter procurado expandir a presença na Ásia.

Autoridades americanas afirmam que o afrouxamento no embargo reconhece as melhorias do governo autoritário do Vietnã sobre os direitos humanos, incluindo a libertação de 11 prisioneiros neste ano e o progresso da liberdade religiosa. Fonte: Associated Press.

Autoridades de saúde do Texas dizem que cerca de 80 pessoas, que entraram em contato direto ou indireto com o liberiano infectado pelo vírus do ebola, estão sendo monitoradas.

A porta-voz do Serviços de Saúde do condado de Dallas, Erikka Neroes, disse nesta quinta-feira que cerca de 80 pessoas são agora parte da "investigação de contato".

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Ela explicou que as pessoas acompanhadas são o grupo de 12 a 18 que tiveram contado inicial com Thomas Eric Duncan, assim como outras que tiveram contato com esse primeiro grupo.

Neroes disse que nenhuma dessas pessoas apresentava sintomas da doença.

As autoridades de segurança se concentram na adoção de medidas de contenção, tentando evitar que o vírus seja contraído por outras pessoas além de Duncan, que recentemente viajou da Libéria para Dallas. Fonte: Associated Press.

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