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Os Estados Unidos anunciaram, nesta quinta-feira (5), que chegaram a um acordo com o governo do presidente Nicolás Maduro para a "repatriação direta" de venezuelanos ao seu país.

O presidente americano, o democrata Joe Biden, candidato à reeleição nas presidenciais de 2024, está sob forte pressão, não só dos republicanos, que o acusam de ter provocado uma crise migratória na fronteira com o México, mas também de alguns democratas que administram cidades sobrecarregadas pela chegada de migrantes.

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Segundo dados oficiais, entre maio e o fim de agosto deste ano, a patrulha fronteiriça interceptou venezuelanos mais de 100.000 vezes na fronteira com o México. Nesse mesmo período do ano anterior, o número foi de cerca de 43.000.

Diante deste panorama, Biden ofereceu um amparo migratório a 472.000 venezuelanos durante 18 meses para que podem obter permissão de residência e trabalho. Mas este só se aplica aos que chegaram ao país antes de 31 de julho de 2023.

Aqueles que chegaram depois desta data e não têm "base legal" para permanecer nos Estados Unidos serão expulsos.

"Os Estados Unidos vão retomar as repatriações para a Venezuela de venezuelanos que não têm base legal para permanecer nos Estados Unidos", afirmou em um comunicado o Departamento de Segurança Interna (DHS), assegurando que "as autoridades da Venezuela" deram seu aval.

Em um comunicado, o governo Maduro confirmou o acordo que permite "a repatriação ordenada, segura e legal de cidadãos venezuelanos a partir dos Estados Unidos através do programa 'Volta à Pátria'".

A deportação começará "rapidamente", afirmou, durante coletiva de imprensa telefônica, um funcionário americano que pediu para ter sua identidade preservada.

"Já identificamos as pessoas sob custódia que serão expulsas rapidamente nos próximos dias", disse um funcionário, ressaltando que todas elas "não conseguiram demonstrar que têm uma base legal para permanecer nos Estados Unidos".

- Sanções -

O alto funcionário não quis entrar em detalhes sobre as negociações com o governo de Maduro, submetido a sanções de Washington, que considera fraudulenta sua reeleição em 2018.

Fazendo referência às sanções americanas, Caracas atribui a migração à "aplicação de medidas coercitivas unilaterais e ao bloqueio" da economia.

O governo americano se mostrou disposto a suspender de forma progressiva as sanções financeiras que impôs ao país se Maduro e a oposição chegarem a acordos para as eleições previstas para o próximo ano.

Washington exige que as eleições, nas quais Maduro vai tentar um novo mandato, sejam "livres e justas".

Cerca de 7 milhões dos 30 milhões de venezuelanos deixaram seu país em consequência de uma crise que provocou uma redução de 80% do PIB em dez anos.

O governo americano adotou uma série de "vias legais" para que os migrantes entrem no país e insta os venezuelanos a usá-las.

"Centenas de milhares de venezuelanos" entraram no país mediante um mecanismo humanitário ou agendando uma entrevista através de um aplicativo móvel, informou o DHS.

O anúncio desta quinta-feira ocorre após uma cúpula migratória regional sediada no México, que contou com a participação do país anfitrião, de Estados Unidos, Colômbia e Panamá.

"A imigração irregular é um desafio regional que requer uma resposta regional", destacou o DHS.

Um homem condenado pelo assassinato de duas mulheres em 1996 foi executado nesta terça-feira (03), mediante injeção letal, no estado da Flórida, informaram meios de comunicação dos Estados Unidos.

Michael Zack, 54 anos, foi submetido à pena capital na Prisão Estadual da Flórida, na localidade de Raiford, informou o Pensacola News Journal, segundo o qual o coquetel de fármacos letais foi administrado no condenado às 18h02 locais (19h02 em Brasília) e ele foi declarado morto 12 minutos depois.

Zack foi sentenciado à morte em 1997, pelo estupro, roubo e assassinato, em junho de 1996, de Ravonne Smith, uma mulher que conheceu em um bar. Também foi condenado pelo assassinato de outra mulher, Laura Rosillo, com quem havia feito amizade em outro estabelecimento noturno.

Os advogados de Zack tentaram bloquear a execução alegando que ele sofria de síndrome alcoólica fetal e tinha deficiência intelectual. Seus recursos, no entanto, foram rejeitados por tribunais de primeira instância e, finalmente, pela Corte Suprema.

O grupo Floridenses por Alternativas à Pena de Morte publicou a declaração final de Zack: "Há 27 anos, eu era alcoólatra e viciado. Fiz coisas que causaram danos a muita gente, não só às vítimas e aos seus familiares e amigos, mas também à minha própria família e aos meus amigos. Desde então, levanto-me a cada dia cheio de arrependimentos."

Somente neste ano, houve seis execuções na Flórida e 19 em todo o país.

A polícia da cidade de Filadélfia, na Pensilvânia (EUA), prendeu mais de 50 pessoas na semana passada após uma ação de roubo em massa, na qual grupos de ladrões, aparentemente trabalhando juntos, invadiram lojas, enchendo sacos com mercadorias e fugindo.

O saque estilo flashmob na noite de terça-feira, 26, foi mais um episódio que se soma a uma crescente lista de roubos organizados, possivelmente alimentados nas redes sociais, que se espalham pelos Estados Unidos, especialmente na Pensilvânia e na Califórnia.

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Os roubos têm viralizado nas redes sociais, com vídeos de pessoas, muitas vezes, usando capuzes e máscaras que cobrem o rosto, derrubando prateleiras, enchendo bolsos ou sacolas com produtos roubados e correndo da loja carregando os itens.

À medida que os episódios de crimes deste tipo continuam aumentando em todo o país, os varejistas têm assistido a um salto dramático nas perdas financeiras associadas ao roubo. Uma pesquisa divulgada na semana passada pela Federação Nacional de Varejo dos Estados Unidos revelou que o prejuízo financeiro relacionado a crimes chegou a a US$ 112,1 bilhões em 2022, um número consideravelmente acima dos 93,9 mil milhões de 2021.

Dezenas de lojas atacadas na Filadélfia

Os crimes ocorreram depois de um protesto pacífico contra a decisão de um juiz de rejeitar assassinato e outras acusações contra um policial da Filadélfia que atirou e matou um motorista, Eddie Irizarry, através de uma janela enrolada. Os envolvidos no saque não faziam parte do protesto, disse o comissário interino da polícia, John Stanford, em entrevista coletiva, chamando o grupo de "um bando de oportunistas criminosos".

Havia um grande número de jovens no corredor comercial do centro da Filadélfia, chamado Center City, pouco antes das 20h, e alguns policiais pararam um grupo de homens "vestidos com trajes pretos e usando máscaras", segundo um comunicado da polícia.

Naquela momento, chegaram ligações para o 911 sobre a loja Foot Locker. Quando a polícia chegou, descobriu que o local havia sido "saqueado em um ataque coordenado", disse o comunicado à imprensa. Às 20h12, a polícia respondeu a chamadas semelhantes em Lululemon.

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Pouco depois, ligações direcionaram a polícia para a Apple, onde fugiram com telefones e tablets - e depois os jogaram no chão quando perceberam que os dispositivos estavam desativados e seus alarmes estavam disparando.

Pelo menos 18 lojas de bebidas estatais foram invadidas, levando o Conselho de Controle de Bebidas da Pensilvânia a fechar todas as 48 lojas de varejo na Filadélfia e uma no subúrbio de Cheltenham na quarta-feira. Nenhum funcionário ficou ferido, mas "alguns ficaram compreensivelmente abalados", disse o porta-voz do conselho de bebidas, Shawn Kelly.

Os roubos se estenderam do centro da cidade ao nordeste e oeste da Filadélfia, deixando vitrines quebradas e coberturas de lojas quebradas. Seis empresas num único centro comercial do Norte de Filadélfia foram saqueadas, incluindo três farmácias, um salão de beleza, uma empresa contábil e uma loja de celulares. Benjamin Nochum, farmacêutico e gerente de loja da Patriot Pharmacy, disse que foi a terceira vez desde 2020 que seu negócio foi atingido.

As pessoas pareciam ter organizado esforços nas redes sociais, segundo as autoridades da Filadélfia. A polícia está investigando "que possivelmente havia uma caravana de vários veículos diferentes indo de um local para outro". Um vídeo postado nas redes sociais mostrou pessoas penduradas em carros no estacionamento de um shopping center, parecendo gritar instruções umas para as outras.

"Este comportamento destrutivo e ilegal não pode e não será tolerado na nossa cidade", disse o prefeito Jim Kenney, um democrata, chamando-o de "demonstração repugnante de atividade criminosa oportunista". Sua administração está trabalhando com a polícia para avaliar "quais áreas da cidade podem precisar de maior cobertura ou recursos adicionais", disse ele.

Los Angeles montou ‘força-tarefa’

Os roubos na Filadélfia ocorreram no mesmo dia em que a Target anunciou que fecharia nove lojas em quatro estados, incluindo uma no bairro East Harlem, em Nova York, e três na área da baía de São Francisco, na Califórnia, dizendo que o roubo e o crime organizado no varejo ameaçaram a segurança de seus trabalhadores. e clientes.

"Antes de tomar esta decisão, investimos fortemente em estratégias para prevenir e impedir o roubo e o crime organizado no retalho nas nossas lojas, tais como adicionar mais membros à equipa de segurança, utilizar serviços de guarda terceirizados e implementar ferramentas de dissuasão de roubo em todo o nosso negócio. Apesar dos nossos esforços, infelizmente, continuamos a enfrentar desafios fundamentais para operar estas lojas com segurança e sucesso", disse o comunicado da rede.

Na quinta-feira, 28, uma loja da Nike em Irvine, na Califórnia, foi alvo de quatro jovens, incluindo uma adolescente de 14 anos, que fugiram com cerca de US$ 3 mil em roupas, incluindo moletons, calças, camisas e sutiãs esportivos. A polícia local informou que acredita que os suspeitos integrem um grupo de crime organizado da região que já levou cerca de US$ 11 mil em mercadorias.

Em agosto, um roubo do mesmo estilo ocorreu em um shopping no bairro Canoga Park, em Los Angeles, em que cerca de 30 suspeitos invadiram uma loja Nordstrom, rede americana de lojas de departamentos de luxo, saqueando prateleiras e displays, levando quase US$ 300 mil em mercadorias. Na mesma semana, uma loja Yves Saint Laurent, também em Los Angeles, foi invadida por cerca de 30 pessoas que fugiram com pelo menos US$ 400 mil em mercadorias.

Os roubos acarretaram na criação de um esquema de força-tarefa contra o crime organizado em Los Angeles. Diversas autoridades, como o Departamento de Polícia de Los Angeles e a Patrulha Rodoviária da Califórnia, envolveram-se na missão de conter os crimes e prender os envolvidos.

Episódios repetem casos de 2021

O caos recente lembra roubos no fim de 2021, particularmente na área da baía de São Francisco, onde grupos organizados de ladrões, alguns carregando pés de cabra e martelos, atacaram sistematicamente lojas de luxo.

Na época, grupos de pessoas invadiram lojas como Louis Vuitton, Burberry e Bloomingdale’s no centro da cidade e em Union Square, um bairro comercial luxuoso, popular entre turistas e repleto de compradores de fim de ano. Acredita-se que os roubos faziam parte de redes criminosas sofisticadas que recrutavam principalmente jovens para roubar mercadorias e depois vendê-las online.

"Não estamos falando de alguém que precisa de dinheiro ou de comida. São pessoas que saem e fazem isso em busca de alto lucro e de emoção", disse Ben Dugan, na época, presidente da Coalizão de Aplicação da Lei e Varejo.

(Com Associated Press)

Jimmy Carter, o mais velho dos ex-presidentes americanos, completa 99 anos neste domingo (1º), desafiando as probabilidades sete meses depois de começar a receber cuidados paliativos.

Líderes mundiais, celebridades e pessoas comuns enviaram suas felicitações ao quase centenário político, enquanto a Casa Branca exibiu em seu jardim um bolo de madeira gigante com 39 velas para o 39º chefe de Estado da história do país.

"Admiro você porque tem uma integridade, um caráter e uma determinação incríveis", afirmou o presidente Joe Biden em uma mensagem de vídeo publicada no X, antigo Twitter. "Deus te ama, feliz aniversário amigo".

O anúncio, em fevereiro por parte do Centro Carter, de que o ex-presidente passaria o "tempo restante" em casa com sua família na pequena cidade de Plains, Geórgia, enquanto recebia cuidados paliativos foi interpretado como o prelúdio de sua morte.

Carter já havia superado um câncer cerebral aos 90 anos.

Desde o anúncio, a família informa que Carter, prêmio Nobel da Paz e ex-agricultor de amendoim, dorme muito, mas também continua assistindo partidas de beisebol e comendo seu sorvete preferido, de manteiga de amendoim.

No último fim de semana, ele fez uma aparição no Festival do Amendoim de Plains, participando do desfile ao lado de sua esposa, Rosalynn, de 96 anos.

Seu neto, Jason Carter, disse ao jornal USA Today no mês passado que o casal estava "chegando ao final", mas que "estavam indo tão bem como se pode esperar".

A biblioteca presidencial de Carter em Atlanta adiou uma celebração em homenagem ao ex-presidente na quinta-feira, devido à ameaça da possível paralisação do governo federal, evitada no último minuto no sábado.

O Centro Carter, também com sede em Atlanta, informou que recebeu mais de 15.000 mensagens de aniversário para o presidente, que as compilou em um mosaico digital.

Willie Nelson, Jane Fonda, o ex-presidente Bill Clinton e o astrofísico e autor Neil deGrasse Tyson estão entre as pessoas felicitaram o político.

Em maio, a família Carter anunciou que Rosalynn sofre de demência e que esperava, ao tornar pública sua condição, ajudar a reduzir o estigma sobre a doença.

Com 77 anos, o casamento dos Carter é o mais duradouro da história presidencial dos Estados Unidos, superando os 73 anos do ex-presidente George H.W. Bush e sua esposa Barbara.

Carter cumpriu um mandato como presidente após ser eleito em 1976, logo após a Guerra do Vietnã e o escândalo Watergate.

Em sua presidência, ele conseguiu vitórias como os Acordos de Paz de Camp David entre Egito e Israel, mas também sofreu controvérsias, como a crise dos reféns no Irã.

Após sua aposentadoria da política, ele se dedicou a questões humanitárias e fundou o Centro Carter, que promove os direitos humanos e a resolução de conflitos.

A cidade de Nova York começou a se recuperar, neste sábado (30), depois de ter sido inundada após uma tempestade ontem, que registrou um dos dias mais chuvosos das últimas décadas. À medida que moradores retornavam para suas casas, o tráfego era retomado nas rodovias, metrôs e aeroportos que foram temporariamente fechados por causa da forte chuva. Mais chuva é esperada para hoje, mas sem a mesma intensidade, disse a governadora Kathy Hochul. Ontem, ela declarou estado de emergência na cidade.

Com as precipitações, praticamente todas as linhas de metrô foram suspensas parcialmente, desviadas ou estavam com atrasos. O serviço ferroviário Metro-North de Manhattan chegou a ser suspenso ontem, mas começou a ser retomado à noite. Em Nova York, 44 dos 3,5 mil ônibus ficaram parados e o serviço foi interrompido em toda a cidade, disseram autoridades de transporte. Alguns problemas de serviço continuaram neste sábado.

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Autoridades da cidade disseram que receberam relatos de seis apartamentos em porões inundados ontem, mas todos os ocupantes conseguiram sair em segurança. A inundação ocorreu dois anos após o furacão Ida ter causado chuvas recordes e matado pelo menos 13 pessoas em Nova York. Embora não tenham sido relatadas mortes ou feridos graves ontem, a tempestade trouxe memórias do evento, relataram moradores.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 27, que o Brasil passará os Estados Unidos na corrida da transição energética. Ele deu a declaração no Palácio do Planalto depois de solenidade de assinatura de contratos de transmissão de energia elétrica.

"Dentro da questão energética, a transição de uma energia fóssil para uma energia lima, nesse aspecto é que eu acho que o Brasil se torna a menina dos olhos do mundo e nesse aspecto que o Brasil pode se transformar num país imbatível do ponto de vista de competitividade", disse Lula.

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"Eu sei que os Estados Unidos estão oferecendo subsídios aos montes para a questão da transição energética, inclusive tentando convencer empresas brasileiras a ir para lá", declarou o presidente da República. Mesmo assim, segundo ele, não é possível competir com o Brasil na área.

"Nós já passamos eles no milho, já passamos em soja e já passamos em algodão. Nós vamos passar na questão energética. Porque um país que tem a capacidade de produção de eólica, um país que tem a capacidade de produção de solar, um país que tem a capacidade de produção hídrica, um país que tem a capacidade de produção da biomassa, um país que tem a capacidade de produzir hidrogênio verde, um país que tem o biodiesel, um país que tem etanol, é praticamente impossível a gente ser batido por alguém", disse o petista.

Houve um tempo em que Washington era o epicentro da epidemia de crack e "a capital do homicídio" dos Estados Unidos. Embora as taxas associadas à violência dos anos 1990 estejam distantes, atualmente o aumento da criminalidade se tornou preocupante.

Enquanto a número de homicídios diminuiu em outras cidades do país, esta taxa aumentou em 28% na capital americana, em comparação com o mesmo período no ano passado.

Vários casos se tornaram símbolo deste fenômeno: uma menina morta após ser atingida por uma bala perdida, um jovem afegão que fugia de talibãs e acabou sendo assassinado, um adolescente morto a facadas durante uma discussão sobre molhos à porta de um McDonald's ou um trabalhador da construção civil salvadorenho que perdeu a vida durante uma tentativa de assalto na Universidade Howard.

Segundo as estatísticas oficiais, o número de roubo de veículos a mão armada mais que dobrou na capital federal.

A situação, entretanto, está longe de ser comparada à das décadas de 1980 e 1990, quando grande parte da cidade era considerada perigosa. Ainda assim, turistas continuam chegando à capital americana, onde muitos museus são gratuitos e os moradores elogiam a qualidade de vida.

Mas alguns reconhecem que tiveram que mudar seus hábitos, como deixar de abastecer seus carros à noite para não correrem o risco de serem assaltados.

A sensação de insegurança também foi relatada nas redes sociais, onde um restaurante pediu "ajuda" na plataforma X (antigo Twitter).

O consulado do México em Washington pediu aos seus cidadãos que "tomem precauções" diante do "aumento significativo de crimes em áreas anteriormente consideradas seguras".

- Múltiplos fatores -

A tendência, entretanto, ainda é "um pouco misteriosa", disse o criminologista da Universidade de Missouri-St. Louis, Richard Rosenfeld.

Enquanto em Nova York, Chicago, Filadélfia e Baltimore o número de homicídios diminuiu em relação ao mesmo período de 2022, Washington "é uma exceção", completou.

Para Joseph Richardson, professor da Universidade de Maryland, as causas exatas deste aumento ainda são desconhecidas, embora ele "especule" que pode ser a soma de múltiplos fatores, como uma mudança no comando da polícia da cidade ou até mesmo a minimização do papel do tráfico de drogas na violência armada.

Além de um potencial efeito "desestabilizador" da gentrificação, um processo de transformação urbana que eleva o custo de vida em determinada região, o que acaba por excluir a população mais pobre. Em Washington, o fenômeno deslocou muitos moradores negros, causando profunda agitação social em alguns bairros.

As autoridades alegam, por sua vez, uma falta de policiais ou o fato de que dois terços das detenções não serem seguidas de processos judiciais. Mas estes argumentos não convencem Rosenfeld. E a quantidade de armas não é algo específico da cidade.

"O que posso dizer é que Washington parece se recuperar mais lentamente das mudanças da pandemia (de covid-19) do que outras cidades", afirma ele, tendo áreas muito menos movimentadas do que antes de 2020, devido ao fechamento de empresas ou ao teletrabalho.

- "Dá no mesmo" -

Nomeada no meio do ano, a nova chefe de polícia de Washington, Pamela Smith, prometeu em julho uma abordagem que mobiliza "todo o governo" da capital federal, no momento em que "parece haver um aumento do número de menores que comentem" certos crimes violentos.

Dias depois, o membro do Conselho do Distrito de Columbia Trayon White declarou apoio à mobilização da Guarda Nacional para Washington com o objetivo de combater estes crimes.

O assunto chegou a ser abordado no Congresso americano. Em março, os republicanos convocaram uma sessão com as autoridades da capital e acusaram-nas de alimentar uma crise com a sua "frouxidão".

Jada, uma segurança afro-americana de 28 anos que trabalha no centro de Washington, consegue ver os efeitos da gentrificação, e duvida que as autoridades resolverão este fenômeno.

"Tenho a impressão de que se trata principalmente de crimes cometidos por pessoas negras contra pessoas negras. E como se trata de negros contra negros, ou de latinos contra latinos, dá no mesmo", disse ela à AFP.

Na segunda-feira (25), um jovem foi morto a tiros na região onde ela mora, no sudeste dos EUA.

Os Estados Unidos condenaram "duramente" nesta segunda-feira (25) o ataque contra a embaixada de Cuba em Washington e se comprometeram a realizar "uma investigação apropriada" sobre o ocorrido.

"O ódio lançou na noite de ontem, outra vez, um ataque terrorista contra nossa Embaixada em Washington, em um ato de violência e de impotência que poderia custar vidas valiosas", escreveu o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

O chanceler Bruno Rodríguez havia informado durante a noite de domingo nessa mesma rede social que a embaixada de Cuba tinha sido alvo de um "ataque terrorista de um indivíduo que lançou dois coquetéis molotov", mas esclareceu que os funcionários da legação diplomática não ficaram feridos.

O governo do presidente americano Joe Biden, que mantém uma relação tensa com Cuba, "condena duramente o ataque reportado", afirmou, nesta segunda-feira (25), Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, em um comunicado.

"Os ataques contra instalações diplomáticas são inaceitáveis", disse.

Sullivan detalhou que o governo americano está "em contato com funcionários da embaixada cubana e autoridades encarregadas do cumprimento da lei para garantir uma investigação apropriada e oportuna", bem como para oferecer "apoio para futuros esforços de segurança".

A embaixadora cubana nos Estados Unidos, Lianys Torres Rivera, disse nesta segunda na rede X que foi dado acesso às autoridades americanas "para coletar amostras dos coquetéis molotov".

Washington reconhece que a segurança das embaixadas faz parte de suas "obrigações segundo as Convenções de Viena" e "está comprometido com a segurança das instalações diplomáticas e dos diplomatas que trabalham nelas", declarou aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

- 'Segundo ataque' -

O chanceler Rodríguez reiterou que se trata do "segundo ataque violento contra a sede diplomática em Washington", acrescentou o chanceler, em uma referência a outro incidente ocorrido em abril de 2020, quando um homem atirou contra a embaixada de Cuba na capital americana.

O México solidarizou-se com Cuba ao pedir "uma investigação aprofundada e que os responsáveis sejam levados à Justiça", segundo um comunicado de seu Ministério das Relações Exteriores.

O ataque de domingo aconteceu poucas horas após o retorno do presidente Miguel Díaz-Canel a Havana. O chefe de Estado passou a semana em Nova York, onde participou da Assembleia Geral das Nações Unidas e de outras atividades com simpatizantes de Cuba nos Estados Unidos.

Em Nova York também foram organizadas manifestações de cubanos que moram nos Estados Unidos contra a presença de Díaz-Canel na Assembleia da ONU.

"Os grupos anticubanos recorrem ao terrorismo ao sentirem impunidade, algo sobre o qual #Cuba tem alertado as autoridades americanas reiteradamente", afirmou Rodríguez na rede X.

Após a agressão de abril de 2020, as autoridades americanas prenderam Alexander Alazo, de 42 anos e morador do Texas, acusado de "ataque com intenção de matar".

- Tensões -

Contudo, "após três anos, o responsável ainda espera julgamento e o governo dos Estados Unidos se recusou a qualificar o ato como terrorismo", disse a chancelaria cubana em um comunicado nesta segunda.

Ao chegar à Casa Branca em janeiro de 2021, o presidente americano prometeu revisar a política para Cuba, mas mudou de opinião após as manifestações antigovernamentais de julho daquele mesmo ano na ilha, que terminaram com uma morte e dezenas de feridos, e depois das quais centenas de manifestantes continuam presos.

Antes de deixar o poder em 2021, seu antecessor Donald Trump recolocou Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo e depois a incluíram em outro grupo de nações que não respeitam a liberdade religiosa.

Atualmente, uma normalização dos laços com a ilha comunista - sob embargo americano desde 1962 - não parece estar na agenda de Biden, apesar de algumas medidas no âmbito migratório e da suspensão de certas restrições de viagens e para o envio de remessas.

Com milhares de migrantes que chegam diariamente, a fronteira dos Estados Unidos com o México vive momentos de tensão e emoções marcados pela determinação de quem busca viver o sonho americano sem visto.

Na cidade de Eagle Pass, no estado do Texas, o sol mal nascia no domingo (24), quando dezenas de migrantes já lutavam na água para resgatar um bebê de um ano e sua mãe, que foram atingidos por uma correnteza no meio do caminho.

Os migrantes haviam juntado seus cintos para usá-los como corda, mas a corrente de água os rompeu.

O resgate foi feito pelos próprios migrantes, que se mobilizaram enquanto a pequena Olga chorava e os militares na costa americana observavam.

A onda de aplausos e alívio ao chegarem ao solo logo foi sucedida por um último obstáculo: um emaranhado de arame farpado que as autoridades do Texas reforçam diariamente e que impede a passagem em regiões como esta, que não possuem muros, ao longo dos mais de 3.000 quilômetros de fronteira.

Voltar não é uma opção, então os migrantes seguem o caminho.

Mais abaixo, Yonder Urbina, que salvou Olga, e seu primo, Oskeivys González, encontraram uma parede de contêineres que escalaram para chegar aos EUA.

Enquanto a patrulha da fronteira resgatava o restante do grupo preso na água, outros na orla de Piedras Negras começaram a cruzar até o lado americano da costa.

- "Conseguimos" -

Após os momentos de tensão no rio, onde os agentes comumente intervêm com um barco salva-vidas, centenas de pessoas se reuniram em frente à intimidante parede de arame farpado.

Quando a sensação términa ultrapassou os 40ºC, a patrulha da fronteira precisou cortar parte deste arame para resgatar os migrantes da temperatura insuportável.

"Só queremos pegar nossos filhos e seguir em frente", disse a venezuelana Yusmayra Pirel, de 38 anos.

A maioria dos migrantes estava apenas com a roupa do corpo, além de seus celulares danificados pela travessia, documentos e dados de seus familiares nos EUA.

Ana Hernández pediu água para derramar na cabeça de seu bebê de 10 meses.

"Eles queriam roubar nossos bebês de um supermercado [no México], então corremos", disse ela.

Após o meio-dia, quando mais de 300 pessoas já haviam atravessado, outra mãe com três filhos chegou à costa americana. Seus filhos ficaram feridos ao passarem pelo arame farpado à beira do Rio Grande, mas foram resgatados pela patrulha.

"Graças a Deus conseguimos", disse o venezuelano Leonel Fernández.

Enquanto os militares da Operação Lone Star - lançada pelo governador do Texas, Greg Abbott - cobriam os buracos da grade de arame farpado com fios novos, mais migrantes continuavam a entrar no rio.

"Este é um lugar quente. Hoje foi tenso, mas para nós é mais um dia na fronteira", admitiu um dos agentes.

Uma criança de 2 anos que saiu de sua casa na Península Superior de Michigan, nos Estados Unidos, ao lado de dois cães da família foi encontrada na floresta horas depois dormindo escorada em um dos cachorros, usando-o como "um travesseiro peludo", disse a polícia estadual.

"Ela se deitou e usou um dos cachorros como travesseiro, e o outro cachorro deitou ao lado dela e a manteve segura", disse o tenente Mark Giannunzio na quinta-feira (21). "É uma história realmente notável."

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Os soldados usaram drones e cães policiais na busca, enquanto a polícia local e moradores de Michigan e Wisconsin ajudaram a procurar a menina na remota área arborizada. Policiais foram chamados a uma casa na área de Faithorn, no condado de Menominee, por volta das 20h, na quarta-feira (20), depois que a garota se afastou da casa da família.

Por volta da meia-noite, um cidadão em um quadriciclo encontrou a menina a cerca de 4,8 quilômetros de sua casa, disse a polícia estadual. Giannunzio disse que a menina foi examinada pela equipe médica e parecia estar bem de saúde. Faithorn é uma vila localizada a leste da divisa do estado de Wisconsin e cerca de 97 quilômetros a sudoeste de Marquette, Michigan.

Uma nova vacina experimental contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV) começa a ser testada em humanos, conforme anunciou na quarta-feira (20) a companhia norte-americana de imunologia Vir Biotechnology. A empresa espera ter os dados iniciais do teste de fase 1 no segundo semestre de 2024.

"O primeiro participante foi dosado em um ensaio de fase 1 avaliando a segurança, reatogenicidade (capacidade de gerar reação) e imunogenicidade (resposta imune ao corpo) do VIR-1388, uma nova vacina experimental de células T para a prevenção do vírus da imunodeficiência humana (HIV)", disse a Vir Biotechnology.

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O imunizante VIR-1388 é baseado na plataforma vetorial do citomegalovírus humano (HCMV) e foi projetado para estimular o corpo a produzir células imunológicas conhecidas como células T, que reconhecem várias proteínas do HIV de uma forma diferente em relação às vacinas contra o HIV pesquisadas anteriormente.

"O VIR-1388 foi desenvolvido usando aprendizados aplicados do VIR-1111, a vacina experimental inicial de células T do HIV com prova de conceito da empresa, baseada no HCMV", relatou a companhia.

"O HIV continua a ser um grande desafio de saúde pública global, sem vacinas aprovadas, apesar de décadas de esforços de investigação", disse Carey Hwang, vice-presidente sênior de investigação clínica da Vir Biotechnology.

"O início do nosso primeiro ensaio clínico avaliando o VIR-1388 é um marco importante na nossa busca pelo desenvolvimento de uma vacina contra o HIV, e estamos gratos a todos os nossos parceiros pelo seu apoio a este ensaio de fase 1."

O ensaio é apoiado pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), parte dos Institutos Nacionais de Saúde e pela Fundação Bill & Melinda Gates.

O NIAID forneceu financiamento durante todo o ciclo de vida de desenvolvimento do produto VIR-1388, enquanto a fundação apoiou o desenvolvimento da empresa de terapias para o tratamento do HIV, a prevenção da tuberculose e a prevenção da malária.

O que se avalia na fase 1

O ensaio de fase 1 randomizado, duplo-cego e controlado por placebo está avaliando a segurança, reatogenicidade e imunogenicidade de três doses diferentes de VIR-1388 em comparação com placebo, segundo a empresa. Ele será realizado em locais nacionais e internacionais dentro da rede de ensaios de vacinas contra o HIV, financiado pelo governo federal.

Será testado, inicialmente, em um grupo menor para avaliar os possíveis efeitos colaterais graves. Cerca de 100 pessoas devem ser divididas em grupos, com três deles recebendo dosagens diferentes e um quarto, tomando placebo.

"O ensaio foi concebido para inscrever aproximadamente 95 participantes com idades entre 18 e 55 anos que não vivem com HIV, com anticorpos específicos para o HCMV existentes e com boa saúde geral, conforme determinado pelo histórico médico, exame físico e testes laboratoriais", completou a Vir Biotechnology.

Um estudo opcional de acompanhamento de longo prazo aumentará a participação no estudo por até três anos após a primeira dose ser administrada no participante.

Vetor HCMV

O vetor HCMV é uma versão enfraquecida do vírus projetada para entregar o material da vacina contra o HIV ao sistema imunológico sem causar doença nos participantes do ensaio. Ele está presente em grande parte da população global há séculos. A maioria das pessoas que vivem com HCMV não apresentam sintomas e não sabem que têm o vírus.

"O HCMV permanece detectável no corpo durante toda a vida, o que sugere que tem potencial para transmitir e depois ajudar com segurança o corpo a reter o material da vacina contra o HIV durante um longo período de tempo, superando potencialmente a diminuição da imunidade observada com vetores de vacina de vida mais curta", explicou a empresa.

De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), aproximadamente 1,5 milhões de pessoas foram recentemente infectadas pelo HIV e cerca de 650 mil pessoas em todo o mundo morreram de causas relacionadas com a Aids em 2021.

Lionel Messi observa do campo uma figura conhecida na tribuna do Lockhart Stadium. Caminha até lá e dá um longo abraço em LeBron James, astro do Los Angeles Lakers. A presença do maior pontuador da história da NBA no jogo do Inter Miami abre uma enorme lista de celebridades que o craque argentino tem arrastado aos estádios desde que estreou no dia 21 de julho, na vitória sobre o Cruz Azul, pela Leagues Cup. A partida contra o Toronto, nesta quarta-feira, pela MLS, vai ser mais uma oportunidade para admirar um dos maiores jogadores da história do futebol.

A lista é repleta de figuras importantes. Derek Jeter (beisebol), Serena Williams (tênis), Magic Johnson (basquete) e Tom Brady (futebol americano) são algumas das lendas do esporte americano que já marcaram presença para ver Messi. Dos astros atuais, além de LeBron, Novak Djokovic e Giannis Antetokounmpo já reservaram um tempo para tietar o argentino.

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Mas Messi, claro, transcende o esporte. Ver estrelas do cinema e da música dos Estados Unidos empolgados com os lances mágicos do jogador se tornou uma rotina no Inter Miami. A cantora e atriz Selena Gomez até viralizou nas redes sociais com vídeos de sua reação ao acompanhar o desempenho do craque na partida contra o Los Angeles FC.

Leonardo DiCaprio, Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Gerard Butler, Owen Wilson, Tobey Maguire, Tom Holland, Edward Norton, Will Ferrel são parte do grande elenco do filme que se tornou essa jornada de Messi nos Estados Unidos. O casal real Meghan Markle e príncipe Harry também já viu o argentino em campo, assim como a influenciadora e socialite Kim Kardashian.

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Não existe uma agenda para que o craque possa receber essas celebridades após os jogos do Inter Miami, mas, como foi o caso de LeBron, Messi procura dar atenção para todo mundo, famoso ou não.

"Existem muito mais pessoas nos Estados Unidos em acompanhar essas celebridades do que em assistir ao futebol, ou mesmo ao Messi. Depois de introduzirem nos estádios e transmissões dos jogos um quê da Disneylândia, os americanos vão agora levar o Oscar e Grammy para os pré-jogos. Vejo como muito positivo para o negócio, e o que torna o negócio maior, gera no longo prazo mais recursos para os atletas, cada vez com peso maior na relevância dos eventos", afirmou Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, empresa de entretenimento americana.

"Por causa das redes sociais, celebridades são consumidas não somente nas telas, palcos e quadras, mas na sua rotina, seus hobbies, no que vestem, e com base em como se posicionam sobre questões políticas e sociais. Essas presenças fazem da hora que antecede uma partida da equipe de Messi mais interessante do que o próprio jogo, e para um público maior do que o que é típico do futebol", completou.

O impacto de tudo isso já pode ser visto em outras frentes, como o fato das redes do Inter Miami terem explodido em número de seguidores e atingido mais de 15 milhões de pessoas. Outro dado impressionante é que a Apple TV chegou a marca de 1 milhão de novas assinaturas no MLS Season Pass, plataforma de assinantes em seu serviço de streaming, que tem direito a exibir os jogos da Major League Soccer pelos próximos dez anos.

Dono do segundo maior salário do mundo entre atletas - R$ 655 milhões de acordo com divulgação recente da revista Forbes -, Messi chega com outros benefícios além dos gramados. A Adidas, marca com a qual Messi já possui parceria, também vai ceder ao argentino parte de aumentos nos lucros, provenientes do envolvimento do jogador na liga. O acordo também inclui a opção de comprar uma porcentagem do Inter Miami ao se aposentar, algo semelhante ao que Beckham fez anos atrás. O contrato com o time é de duas temporadas.

"Messi é um superatleta que caminha para o fim da carreira, por tudo que conquistou e joga. Por isso, cada jogo é um verdadeiro show de entretenimento. Ele merece toda a audiência que tem, é um dos maiores atletas da história do futebol e não há um apaixonado pelo futebol que não tenha vontade de vê-lo jogar", disse Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo.

Confira abaixo a lista de celebridades:

MÚSICOS

Camila Cabello

Diddy

DJ Khaled

Alejandro Rauw

Bad Bunny

DMC - Darryl McDaniels

Fat Joe

Tyga

Selena Gomez

Liam Gallagher

Nas

Rage Against The Machine

ATRIZES E ATORES

Reese Witherspoon

Nicole Kidman

Gerard Butler

Leonardo DiCaprio

Owen Wilson

Xolo Ludueña

Tobey Maguire

Edward Norton

Will Ferrel

Jason Sudeikis

Tom Holland

Matt Damon

OUTROS ESPORTES

Serena Williams

Tom Brady

LeBron James

Diego Schwartzman

Derek Jeter

Giannis Antetokounmpo

Novak Djokovic

James Harden

Magic Johnson

PERSONALIDADES

Kim Kardashian

Príncipe Harry

Megan Markle

Speed

Os senadores dos Estados Unidos poderão a partir de agora se vestir como quiserem, depois que os democratas acabaram com a regra do paletó e gravata, uma mudança que não agradou a todos.

O líder da maioria democrata na câmara alta do Congresso, Chuck Schumer, informou que já não é necessário adotar o código de vestimenta não escrito, cujo fim foi anunciado no último domingo. Mas alguns congressistas, principalmente republicanos, consideraram a decisão uma afronta ao decoro.

As regras se aplicam a todos, mas caíram como uma luva para o senador democrata John Fetterman, que gosta de shorts e moletons, um estilo esportivo estilo que se tornou sua marca registrada na campanha eleitoral para o Senado.

Chuck Schumer informou que os senadores poderão se vestir como quiserem, mas que ele continuará usando terno.

A republicana Susan Collins foi irônica ao dizer ao canal NBC que estava pensando em ir trabalhar de biquíni. “Acho que deveríamos manter uma certa dignidade no Senado, e acabar com o código de vestimenta, para mim, degrada a instituição”, criticou.

O senador republicano Bill Hagerty disse ao Fox Business que a medida "é mais um passo no movimento dos democratas para transformar os Estados Unidos, para nos levar a um lugar muito menos respeitoso do que temos sido historicamente”. Já a republicana pelo Wyoming Cynthia Lummis considerou que a decisão “desonra” uma instituição de prestígio.

“Em respeito, deveríamos ter um pouco de decoro”, opinou o senador do Kansas Roger Marshall. Seu colega de Dakota do Norte, Kevin Cramer, denunciou o que chamou de "tentativa de tornar o Senado dos Estados Unidos em um bar esportivo".

Para John Fetterman, a decisão é positiva, uma vez que "dá um pouco mais de liberdade” em uma câmara onde a média de idade supera os 65 anos.

Tanto a Câmara dos Representantes quanto o Senado relaxaram os regulamentos nos últimos anos para que as mulheres pudessem usar vestidos sem mangas. Em 2019, a Câmara autorizou cobrir a cabeça por motivo religioso, para permitir o véu islâmico usado pela congressista Ilhan Omar.

Nesta segunda-feira (18), a primeira-dama Janja Lula da Silva, ao lado de ministras, participou do encontro de mulheres líderes globais na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), realizado no estado de Nova York, nos Estados Unidos. Através de suas redes sociais, a socióloga disse ter ficado "emocionada" com o evento de lideranças femininas.

"Junto com lideranças globais, prefeitas, empreendedoras, ministros e representantes da ONU, conversamos sobre importantes iniciativas que irão acontecer no Brasil com relação a equidade de gênero e empoderamento feminino. Emocionada de ouvir relatos tão potentes quanto o da Rohey Malick, prefeita de Banjul, em Gâmbia, e o da prefeita de Eastpointe Monique Owens. Seguimos juntas na construção de um mundo mais justo, igual e inclusivo!", escreveu.

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Janja estava acompanhada de quatro ministras da gestão Lula (PT): Cida Gonçalves, do Ministério das Mulheres; Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação; Margareth Menezes, do Ministério da Cultura); e Nísia Trindade, que está no comando do Ministério da Saúde. As deputadas Natália Bonavides (PT-RN), Dandara (PT-MG) e Jack Rocha (PT-ES) e as senadoras Augusta Brito (PT-CE) e Ana Paula Lobato (PSB-MA), também estiveram presentes.

O evento reuniu, além de figuras políticas, empresarias reconhecidas mundialmente, como a presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, e representantes da ONU.

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O México extraditou nesta sexta-feira para os Estados Unidos Ovidio Guzmán López, vulgo "El Ratón", filho do narcotraficante Joaquín "Chapo" Guzmán, informou o secretário de Justiça americano, Merrick Garland.

Após a prisão e condenação à prisão perpétua de “El Chapo” nos Estados Unidos, seus quatro filhos, conhecidos como “Los Chapitos”, herdaram a liderança do cartel de Sinaloa, e Washington os acusa de narcotráfico.

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Uma cuidadora foi presa após uma bebê de 11 meses e um cachorro morrerem depois de ficarem sozinhos por seis horas dentro de um carro, na Virgínia, nos Estados Unidos. Kristen Danielle Graham, de 40 anos, foi detida na terça (12) por negligência infantil e crueldade animal.

A mãe, uma adolescente de 17 anos, disse que Kristen costumava cuidar da criança. A bebê estava há dois dias com a mulher, indicou o xerife da polícia local Ron Montgomery, que ressaltou o alto índice de calor no dia do ocorrido.

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A cuidadora teria chegado em casa por volta das 8h30, deixado a criança e o cachorro no veículo e ido dormir. Ela só acordou por volta das 14h30, quando foi avisada das mortes.

"Assim que chegou em casa, ela abriu as janelas do carro, desligou o veículo e deixou o cachorro e a criança no carro", confirmou o xerife.

Kristen teria dado versões conflitantes em seu depoimento e dito que ficou com a criança e o cachorro dentro do carro. "As evidências que coletamos não corroboram com essa informação. Acreditamos que ela os deixou, entrou em casa, foi dormir e voltou seis horas depois", afirmou o xerife ao jornal Today.

A mulher foi encaminhada à Cadeia Regional da Península da Virgínia. A investigação segue com a perícia do veículo para determinar a causa da morte. O xerife destacou ainda que, dependendo dos resultados da autópsia da criança, ela pode ser acusada por homicídio.

O filho do presidente dos EUA, Joe Biden, Hunter Biden, virou réu nesta quinta-feira (14), acusado de três crimes relacionados à compra ilegal de uma arma, em 2018. A acusação formal pode levá-lo a julgamento no próximo ano, quando seu pai estará em campanha pela reeleição.

Hunter é alvo de duas acusações de falso testemunho por ter informado em formulários que não estava usando drogas ilegalmente na época em que comprou um revólver no Estado de Delaware. Ele admite ter sido usuário de drogas na ocasião. A terceira acusação afirma que ele, com base nas declarações falsas, adquiriu ilegalmente uma arma. Se condenado, Hunter pode receber uma pena de até 10 anos de prisão.

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Investigação

As acusações foram apresentadas pelo conselheiro especial do Departamento de Justiça, David Weiss, que investiga o filho do presidente desde 2018. Os problemas legais de Hunter, um advogado formado em Yale e lobista de 53 anos, têm lançado uma sombra sobre a campanha de seu pai.

A decisão de apresentar acusações criminais contra o problemático filho de Biden foi um passo extraordinário para Weiss, que o secretário de Justiça, Merrick Garland, nomeou como conselheiro especial no mês passado.

A acusação coloca o Departamento de Justiça na estranha posição de processar casos tanto contra o filho do presidente como contra o ex-presidente Donald Trump, o atual favorito à nomeação presidencial do Partido Republicano em 2024.

Trump foi acusado em casos federais separados de tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020 e de manusear indevidamente documentos confidenciais depois de deixar o cargo e obstruir os esforços para recuperá-los.

Favoritismo

Pesquisas indicam que a vantagem de Trump sobre seus rivais republicanos só cresceu com as acusações. O ex-presidente e outros importantes líderes republicanos tentaram repetidamente vincular Biden aos problemas jurídicos e fiscais de seu filho, acusando a família de corrupção, mas com poucas evidências para apoiar as alegações.

Sem apresentar quaisquer evidências, os republicanos na Câmara dos Deputados acusaram o Departamento de Justiça de proteger Hunter. A acusação de porte ilegal de arma só é apresentada esporadicamente contra réus primários, especialmente aqueles como Hunter, que não é acusado de usar a arma em outro crime.

Os advogados de Hunter Biden argumentaram ao Departamento de Justiça que a acusação acabará sendo rejeitada, porque uma série de decisões da Suprema Corte e de tribunais de recurso lançaram dúvidas sobre a constitucionalidade de o governo federal impor condições à compra de armas de fogo. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O filho do presidente dos EUA Joe Biden, Hunter Biden, foi indiciado nesta quinta-feira, 14, por acusações de porte de arma relacionadas à compra de uma arma de fogo em 2018, com a acusação avançando enquanto Joe Biden faz campanha para a reeleição.

Embora esperada, a acusação aprofunda o risco legal do filho do presidente e prepara o terreno para um processo politicamente tenso que os republicanos devem aproveitar para atacar o presidente durante a campanha.

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O brasileiro detido após duas semanas de buscas intensas em uma zona rural da Pensilvânia sobreviveu comendo melancia e planejava fugir para o Canadá ou o Porto Rico, informou a polícia americana nesta quinta-feira(14).

Danilo Cavalcante, de 34 anos, conseguiu burlar o forte dispositivo policial mobilizado para capturá-lo após sua fuga cinematográfica da penitenciária onde cumpria pena de prisão perpétua pelo assassinato de sua ex-companheira, em abril de 2021, refugiando-se em uma espessa vegetação rasteira e enterrando suas fezes para não deixar rastros.

Na quarta-feira, foi localizado por um avião de detecção térmica e farejado por um cão policial de quatro anos chamado Yoda, que o mordeu na cabeça, provocando uma hemorragia.

"Ele disse que encontrou melancias em uma fazenda e que vivia de melancias, bebia água de um riacho e se deslocava apenas durante a noite", afirmou à rede NBC Robert Clark, agente do corpo US Marshals, especializado na busca de foragidos.

"Seu objetivo final era roubar o carro de alguém... E seguir para o norte, talvez para o Canadá, ou pretendia ir para Porto Rico", afirmou.

"Esse era seu plano nas próximas 24 horas, assim foi o melhor momento para o localizarmos e prendê-lo", assegurou.

Cavalcante começou a cumprir a sentença de prisão perpétua em 31 de agosto, mesmo dia em que escalou um muro da penitenciária do condado de Chester, na Pensilvânia (nordeste), antes de fugir pelo telhado e pular duas cercas de arame farpado.

O brasileiro, de 1,52 m, roubou um rifle calibre 22 em uma garagem durante sua fuga e também uma mochila com um barbeador, o que lhe permitiu mudar a aparência que tinha na foto divulgada pela polícia em suas buscas.

"Houve momentos, em ao menos três ocasiões, nos quais as forças de ordem estiveram bem perto, e ele percebia que precisava mudar de lugar", declarou Clark.

Após ser detido, Cavalcante, algemado, apareceu em fotografias com uma blusa do Philadelphia Eagles e cercado por agentes armados e roupas camufladas.

Foi transferido para uma prisão de segurança máxima no condado de Montgomery, na Pensilvânia.

A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) apresentará nesta quinta-feira (14) um estudo independente sobre fenômenos anômalos não identificados (UAP), encomendado em 2022. A apresentação será transmitida ao vivo, às 11 horas, horário de Brasília, diretamente da seda da agência em Washington, nos Estados Unidos. É possível conferir pela TV Nasa, App Nasa e pelo site da agência.

Segundo a Nasa, o objetivo do relatório é oferecer informações sobre possíveis dados que poderiam ser coletados no futuro para esclarecer a natureza e a origem dos OVNIs. "O relatório não é uma revisão ou avaliação de observações anteriores não identificáveis", afirma a agência.

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A Nasa define UAP como observações de eventos no céu que não podem ser identificados como aeronaves ou fenômenos naturais conhecidos do ponto de vista científico. "Atualmente, há um número limitado de observações de alta qualidade de OVNIs, o que torna impossível tirar conclusões científicas firmes sobre sua natureza", disse a agência.

Veja quem serão os participantes da apresentação:

Bill Nelson, administrador da Nasa.

Nicola Fox, administradora associada da diretoria de Missões Científicas, na sede da Nasa, em Washington.

Dan Evans, vice-administrador associado assistente de pesquisa e da diretoria de Missões Científicas da Nasa.

David Spergel, presidente da Simons Foundation e presidente da equipe de estudo independente de OVNIs da Nasa.

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