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O heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, reagiu nesta terça-feira (28) aos comentários racistas feitos pelo ex-piloto Nelson Piquet em uma entrevista sobre o acidente entre o britânico e Max Verstappen, que atualmente é seu genro, no Grande Prêmio da Inglaterra do ano passado.

O vídeo foi gravado em novembro de 2021, mas só viralizou durante esse fim de semana. Na manhã desta terça, Hamilton postou mensagens em suas redes sociais sobre o assunto, incluindo uma em português.

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"Vamos focar em mudar a mentalidade", escreveu. Depois, em inglês, postou que a situação "é mais do que a linguagem".

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"Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e alvo disso em minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", adicionou.

Antes da manifestação do piloto britânico, a Mercedes publicou uma nota - sem citar o nome de Piquet - "condenando nos mais fortes termos qualquer uso de linguagem racista ou discriminatória de qualquer tipo".

"Lewis liderou os esforços do nosso esporte para combater o racismo, e ele é um verdadeiro campeão de diversidade dentro e fora das pistas. Juntos, nós compartilhamos a visão de um automobilismo diversificado e inclusivo, e esse incidente destaca a fundamental importância de continuar a lutar por um futuro melhor", escreveu a equipe de Hamilton.

Pouco depois, foi a vez do perfil da Fórmula 1 fazer um pronunciamento, afirmando que "usar uma linguagem discriminatória ou racista é inaceitável em qualquer forma e não tem mais lugar na nossa sociedade".

"Lewis é um incrível embaixador para nosso esporte e merece respeito. Seus esforços incansáveis para ampliar a diversidade e a inclusão são lições para muitos e algo que nós estamos comprometidos como F1", ressalta.

Também por meio das redes sociais, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se manifestou condenando "fortemente" os comentários "que não tem mais espaço no esporte ou na sociedade". "Nós expressamos nossa solidariedade a Lewis Hamilton e apoiamos completamente seu compromisso com a igualdade, diversidade e inclusão no esporte", pontuou ainda.

No vídeo divulgado, Piquet se refere a Hamilton por diversas vezes como "neguinho" e ainda insinua que o britânico bateu de propósito em Verstappen.

Hamilton, único piloto negro na Fórmula 1, criou em 2019 a "The Hamilton Commission" em parceria com a Royal Academy of Engineering do Reino Unido para estudar e incentivar a inclusão de jovens pretos e pertencentes a minorias no mundo do esporte a motor. No primeiro relatório publicado em julho do ano passado, a comissão informou que apenas 1% das pessoas que atualmente trabalham na F1 são pretas.

Para além dos títulos conquistados em pista - Hamilton é o maior vencedor ao lado de Michael Schumacher -, o piloto britânico vem se tornando cada vez mais uma voz ativa na luta antirracista e de direitos de minorias. 

Da Ansa

Promotores americanos se preparam para indiciar um ex-piloto de testes da Boeing suspeito de enganar os reguladores aéreos sobre os problemas de segurança atribuídos a dois mortais acidentes de aeronaves 737 MAX - informou o Wall Street Journal na quinta-feira (16).

Mark Forkner foi o principal contato da Boeing com a Administração de Aviação Federal americana sobre como os pilotos deveriam ser treinados para pilotar esses aviões, de acordo com o jornal.

Documentos publicados no início de 2020 revelam que Forkner ocultou dos reguladores detalhes sobre as deficiências no sistema de controle de voo do avião, conhecido como MCAS. As falhas neste mecanismo são atribuídas como causa de ambos os acidentes.

O 737 MAX foi oficialmente certificado em março de 2017. Ficou 20 meses sem voar depois dos acidentes em outubro de 2018 e em março de 2019, que deixaram 346 mortos.

O MAX pôde voltar a voar no final de 2020, quando o programa MCAS foi modificado.

Gigante americana da aviação, a Boeing concordou em pagar US$ 2,5 bilhões em multas para liquidar uma acusação criminal por, supostamente, ter enganado os reguladores que inspecionaram o 737 MAX.

A AFP não conseguiu retorno do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, nem do advogado de Forkner sobre o caso.

O Wall Street Journal disse que não está claro quais são as acusações que Forkner enfrentará.

Em uma das raras declarações públicas sobre o estado de saúde do ex-piloto Michael Schumacher, a esposa do heptacampeão de Fórmula 1, Corinna Betsch, não entrou em muitos detalhes, mas deu a entender que o alemão segue reagindo lentamente.

A mulher de Schumacher aproveitou o momento e ainda anunciou que entrará no ar uma nova página nas redes sociais sobre ex-piloto da Ferrari intitulada "KeepFightingMichael" (Siga Lutando Michael, em português). "Grandes coisas começam com pequenos passos. Muitas partículas pequenas podem formar um enorme mosaico. Juntos, vocês são mais fortes, e é exatamente assim que as forças combinadas do movimento KeepFighting facilitam o incentivo a outras pessoas", disse Corinna.

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Em entrevista à revista alemã "In Touch", o médico de Schumacher, Jean-Francois Payen, informou que há um processo demorado de recuperação, mas que vem acompanhando de perto os progressos do ex-piloto.

"Há um plano de um a três anos para o período de regeneração. Eu ainda o visito ocasionalmente e converso com a família sobre qualquer progresso que eu vejo. Ela vê as coisas com muita clareza e fará de tudo para melhorar a condição do marido", explicou Payen.

Em dezembro de 2013, enquanto Schumacher curtia férias nos Alpes suíços, a vida do heptacampeão mudou ao colidir com uma rocha em uma pista de esqui. O alemão ficou seis meses em coma e até hoje seu verdadeiro estado de saúde é um grande mistério.

Da Ansa

O ex-piloto de Fórmula 1 Rubens Barrichello revelou nesta segunda-feira (16) que precisou passar por uma cirurgia para retirar um tumor benigno no pescoço. O brasileiro ainda mostrou a cicatriz do procedimento.

"Estava em casa tomando um banho e de repente senti uma dor na cabeça. De 0 a 10, foi uma dor de cabeça 8 ou 9, aquela para quebrar! Comecei a passar mal e vi que era coisa de hospital", contou Barrichello ao programa "Conversa com Bial", da "Globo".

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"A veia que se abriu por uma má formação se regenerou pelo próprio sangue em duas horas. Quando cheguei lá, colocaram um cateter pela virilha e a veia tinha fechado. Quando saí do hospital me disseram que apenas 14% saem disso como eu saí. Muita gente tem sequela", acrescentou.

Em fevereiro, Barrichello ficou internado em um hospital devido a uma microinflamação em uma veia da cabeça. O problema de saúde ajudou a revelar o tumor em seu pescoço.

Aos 45 anos, Barrichello se tornou o primeiro piloto a disputar 19 temporadas seguidas na F1. Atualmente, ele corre pela Stock Car, onde foi campeão em 2014.

Da Ansa

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