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Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam em flagrante, nessa terça-feira (3), um homem acusado de ameaçar e extorquir R$ 500 mil do ex-companheiro. Segundo as investigações, o suspeito é lutador de artes marciais e também teria agredido a vítima, um empresário de 62 anos.

De acordo com os agentes, o acusado e o empresário mantiveram um relacionamento amoroso e chegaram a morar juntos. Após o fim da relação, o autor esteve no imóvel, no bairro do Leblon, e, de forma agressiva, disse que só iria embora após o pagamento de R$ 500 mil. A vítima procurou a delegacia e relatou os fatos.

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Agentes verificaram que o homem possuía lesões ​recentes e anteriores pelo corpo. Em depoimento, ​ele afirmou que vinha sofrendo agressões físicas e verbais, que se intensificaram nos últimos 15 dias. Testemunhas foram ouvidas e ​também contaram que as agressões eram constantes.

A polícia civil do Distrito Federal prendeu, nesta quarta-feira (27), uma mulher acusada de extorquir homens com os quais trocava mensagens íntimas na internet. Segundo a investigação, a jovem de 20 anos, após atrair as vítimas, pedia fotos comprometedoras e depois exigia R$ 20 mil para não divulgar as imagens na web.

Capturada em Londrina, no Paraná, a única presa, preventivamente, será indiciada por crime de extorsão e pode pegar até 10 anos de cadeia. Em sua residência, a polícia encontrou grande quantidade de dinheiro e aparelhos eletrônicos, que vão passar por perícia.

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A polícia ainda não sabe se a mulher agia sozinha e as investigações seguem para identificar outros envolvidos no crime.

 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quarta-feira (13), uma operação contra agentes da prefeitura da capital fluminense investigados por extorquir prestadores de serviço privado que atuam na orla da Barra da Tijuca.

O principal alvo da operação é um servidor da Secretaria de Fazenda da prefeitura, lotado na Coordenadoria de Controle Urbano (CCU). Ele exigia de professores 10% das mensalidades dos alunos para que fosse autorizada a prática de beach tennis, vôlei de praia, treinamento funcional e outras atividades.

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Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, endereços vinculados ao acusado. A Justiça também determinou o afastamento do servidor das funções fiscalizatórias. A investigação começou há um ano, após denúncia da própria Prefeitura do Rio de Janeiro.

“Dono de tudo”

Os agentes também constataram que o acusado solicitava, inclusive, a prestação de contas de lista de presença dos participantes, alegando que todo o espaço público da praia da Barra da Tijuca era de sua supervisão e responsabilidade.

Durante as buscas, nesta quarta-feira, foram apreendidos telefones, documentos e eletrônicos na residência do alvo. As equipes também estão realizando diligências na sede da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, para obter outros elementos e provas dos crimes. As investigações continuam para apurar o possível envolvimento de outros servidores na prática da extorsão e identificação das vítimas. A ação ainda está em andamento.

Uma mulher de 40 anos foi sequestrada na noite de quarta-feira, 23, e mantida como refém na Rua Pedro Avancine, perto da Marginal Pinheiros, no Morumbi, na zona sul da capital paulista, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP). Após denúncia anônima, a polícia resgatou a vítima depois de 24 horas, na quinta-feira à noite, 24. A polícia ainda trabalha para identificar e prender os criminosos.

"Policiais militares da Rota foram acionados sobre um sequestro onde a vítima estaria em uma comunidade. No local, encontraram a mulher em um barraco", disse a SSP.

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Conforme as investigações, ela foi levada à delegacia onde contou que por volta das 21h30 de quarta-feira tinha ido buscar um veículo em uma locadora, quando foi abordada por dois homens armados que a obrigaram a entrar no carro.

"Os homens rodaram com a vítima até o cativeiro. Posteriormente, outros dois homens se juntaram aos criminosos e roubaram seus pertences, como celular e cartões bancários", disse a pasta.

A mulher permaneceu no local enquanto os criminosos realizavam transações bancárias e compras com seus cartões. Ela foi orientada a apresentar, assim que possível, todas as transações bancárias e comerciais na delegacia.

O caso foi registrado pelo 89º DP (Morumbi) como roubo e extorsão. Segundo a SSP, o local onde a mulher foi encontrada foi preservado para a perícia. As investigações prosseguem para identificar e prender os autores do sequestro.

Um homem de 36 anos foi sequestrado e mantido em cativeiro por cerca de 24 horas enquanto era extorquido por uma mulher, de 48 anos, que conheceu em um aplicativo de relacionamento e mais dois homens, de 54 e 24 anos. O resgate aconteceu na noite de segunda-feira, dia 26.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a vítima havia marcado um encontro presencial com a mulher e, ao chegar no local combinado, foi abordada pelos autores do crime. Eles estavam em um Pálio, carro da marca Fiat, e levaram o homem até um cativeiro na Rua Manuel Nascimento Pinto, no bairro Brasilândia, na zona norte de São Paulo, onde supostamente reside a mulher.

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No cativeiro, o homem foi amarrado e obrigado a entregar seu celular, junto a senhas de aplicativos bancários. Segundo o G1, os criminosos fizeram transferências bancárias e empréstimos no valor de R$ 180 mil. O veículo diz ainda que o homem é médico e morador de São Roque, cidade do interior do Estado.

Em nota enviada ao Estadão, a SSP diz que, após receber uma denúncia anônima, a polícia enviou agentes ao local e os três criminosos confessaram que estavam recebendo transferências bancárias da vítima. Enquanto realizavam buscas pela casa, os policiais foram informados sobre o local onde o homem estava preso e o resgataram.

A vítima contou à polícia os detalhes do sequestro e disse que, durante a noite, foi deixado sozinho, após os autores serem informados da presença policial nas redondezas.

Durante o trabalho de buscas, os policiais localizaram também um outro homem, de 22 anos, que era foragido da Justiça, após ter fugido do sistema prisional. Os três criminosos presos em flagrante e este terceiro homem, foragido, foram presos.

O caso foi registrado pelo 13º DP, na Casa Verde, também na zona norte, onde a prisão foi formalizada. A polícia solicitou perícias ao local e ao carro da vítima.

A Policia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumprem, nesta quarta-feira (28), 54 mandados de prisão e 55 de busca e apreensão contra suspeitos de extorsão mediante sequestro no Rio. O grupo sequestrava vítimas e exigia transferências de dinheiro por PIX. 

Segundo a Polícia Civil, os criminosos publicavam falsos anúncios de compra e venda de veículos na internet para atrair as vítimas. Em seguida, faziam o sequestro e as levavam para favelas. Lá exigiam a transferência dos valores. 

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A organização criminosa atua na cidade do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense e outros municípios do Grande Rio, como São Gonçalo. Pelo menos 35 vítimas do grupo foram identificadas pela polícia. 

A Operação Market Fake envolve o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ, além de delegacias de polícia da capital, da Baixada, do interior e especializadas. 

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu mais três suspeitos de extorquir e executar um homem em uma área de mangue, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. O crime ocorreu no dia 18 de janeiro deste ano, tendo o corpo sido achado após buscas no dia seguinte. 

Três mandados de prisão e três de busca e apreensão foram cumpridos no âmbito da Operação Maré Alta. As ordens expedidas pela Vara Criminal de Igarassu visavam elucidar a morte de Aristônio Souza de Andrade. 

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Seu corpo foi encontrado com duas marcas de bala na nuca e as mãos amarradas às costas em uma localidade conhecida como Beira-mar. Um casal foi preso na operação e outras duas pessoas - uma delas já reclusa no Cotel - são apontadas como suspeitos. 

O grupo teria abordado a vítima em seu veículo e lhe extorquiram por horas. Após os criminosos receberam as transferências bancárias exigidas, executaram a vítima. O carro em que Aristônio estava também foi subtraído, apontaram as investigações. 

Dois atores pornôs foram presos, nesta quinta-feira (13), por suspeita de extorquir homens casados nas redes sociais. A Polícia Civil identificou a dupla através de anúncios em sites de garotos de programa para atrair vítimas. 

De acordo com a investigação, após fisgar os possíveis clientes, os atores se aproximavam deles em conversas por aplicativos de mensagens. Nesse processo, os suspeitos conquistavam a confiança das vítimas e conseguiam colher informações pessoais para praticar a extorsão. 

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"Os autores visavam pessoas com condições financeiras elevadas e que fossem casados [...] Geralmente em valores que giravam em torno de R$ 3 mil a R$ 10 mil", descreveu a Polícia Civil.  

O crime foi repetido com homens de Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. No Distrito Federal, o objetivo era chantagear empresários e servidores públicos do alto escalão. 

Nesta manhã, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária em São Paulo. Caso sejam condenados por extorsão, os homens podem ser condenados a 15 anos de prisão para cada vítima identificada.  

A operação foi conduzida pela 5ª Delegacia da Área Central de Brasília, com apoio da corporação de São Paulo. 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quarta-feira, 29, um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran contra o senador Sérgio Moro (União-PR) e o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). O procedimento é praxe. A PGR deve dizer se vê elementos para abrir uma investigação. O caso corre em sigilo.

Apontado na Lava Jato como operador de propinas pagas pela Odebrecht a políticos e agentes públicos, o advogado afirma que foi vítima de extorsão em troca de facilidades para clientes em acordos de colaboração com a força-tarefa. Ele não detalhou qual teria sido a participação de Moro e Dallagnol no suposto esquema, mas declarou que havia uma 'prática comercial' em torno das delações.

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"As autoridades que passaram pelo processo pensavam que eu estava apostando na estratégia da prescrição, que eu não queria me defender, não, nunca foi isso, jamais. Eu só estava esperando ter um juízo transparente", afirmou em audiência na segunda-feira. 27

"Eu não cedi, até porque eu nunca admiti criminalizar a advocacia ou a minha profissão. Eu não entreguei cliente meu intimidado, ameaçado para ser preso. Esse é o problema aqui na origem", seguiu.

O caso chegou ao STF nesta semana, depois que Tacla Duran pediu uma audiência com o juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, e reiterou as acusações. Ele já havia lançado suspeitas sobre as negociações de delações da Lava Jato em 2017.

Com a implicação de Moro e Dallagnol, que têm direito a foro privilegiado, Appio decidiu encaminhar os autos ao Supremo. Ele também pediu uma investigação urgente na superintendência da Polícia Federal no Paraná.

O senador e o deputado afirmam que as acusações são falsas e vêm sendo usadas politicamente. Em nota, Moro chamou o advogado de "criminoso confesso e destituído de credibilidade". Também disse que as provas que o advogado diz ter foram "fabricadas". Dallagnol afirmou que a história é "requentada" e já foi investigada pela PGR.

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato, requereu ao juiz Eduardo Appio, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, que não despache mais em processos da extinta operação até a análise do pedido de suspeição formulado contra o magistrado por uma procuradora de Ponta Grossa, no interior do Paraná.

Moro também pede que Appio reconsidere a decisão de enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as acusações feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran - desafeto do ex-juiz e alvo da Lava Jato - contra ele e o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-chefe da extinta força-tarefa no Ministério Público Federal.

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Os pedidos foram protocolados no bojo do processo em que Tacla Duran - que trabalhou para a Odebrecht e foi apontado pela força-tarefa da Lava Jato como operador financeiro da construtora em esquemas de corrupção - foi ouvido por Appio na segunda-feira (27), em audiência virtual.

O novo titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba intimou o advogado a depor depois de revogar uma ordem de prisão preventiva contra ele decretada por Moro em 2016. Durante a oitiva, Tacla Duran alegou ter sofrido tentativas de "extorsão" na Lava Jato em troca de facilidades para clientes, implicando Moro e Deltan.

Nesta terça-feira (28), Appio pediu à Polícia Federal abertura "urgente" de um inquérito sobre as acusações de Tacla Duran. O advogado foi colocado no programa de proteção a testemunhas.

Como "interessado", Moro pediu que Appio pare de proferir decisões nos autos de processos da Lava Jato até analisar o pedido de suspeição protocolado por uma procuradora de Ponta Grossa.

O ex-juiz da Lava Jato alega que seu sucessor deixou de cumprir a lei processual que estabelece a "precedência" da chamada "exceção de suspeição". Para Moro, o pedido deve ser analisado com prioridade, antes de Appio analisar quaisquer autos da Lava Jato.

Segundo o senador, tal prioridade visa "prevenir que atos processuais sejam ordenados por juiz suspeito". Em 2021, Moro foi declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal para julgar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, o que levou uma série de investigações da força-tarefa à estaca zero.

Moro cita decisões proferidas por Appio em autos ligados à Lava Jato antes da análise da suspeição, como a decretação de prisões do doleiro Alberto Youssef - um dos delatores mais conhecidos da Lava Jato - e o despacho que revogou o bloqueio de bens e dinheiro do empresário Márcio Pinto de Magalhães, ex-representante da multinacional Trafigura no Brasil. Em tal documento, o juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba colocou em dúvida a imparcialidade da juíza Gabriela Hardt, que foi substituta de Moro no mesmo juízo.

Com relação aos atos processuais envolvendo Tacla Duran, Moro diz que Appio fez audiência com o advogado com o "único propósito" de "colher notícia crime requentada envolvendo parlamentares federais que atuaram no passado nos feitos da Lava Jato e em relação aos quais Vossa Excelência (o juiz) tem, reiteradamente, criticado".

O senador diz que "não receia qualquer investigação" - "mas a realização do ato revestiu-se de caráter inusitado". Ainda de acordo com o parlamentar, a prática de atos "extravagantes" atribuídos a Appio e a "demora ilegal" em apreciar a suspeição "apenas robustecem as preocupações do Ministério Público Federal que motivaram a exceção".

Moro argumenta que as alegações de extorsões são falsas e que análise das mesmas não é de competência do Supremo Tribunal Federal. Segundo o ex-juiz, considerando o entendimento da Corte máxima de que o foro por prerrogativa por função só abarca questões ligadas ao mandato parlamentar, as acusações sobre sua atuação enquanto magistrado e de Deltan enquanto este era procurador devem ser processadas em primeiro grau.

Na última terça-feira (28), agentes da Delegacia do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, efetuaram a prisão de um homem por extorsão e "stalking", que significa perseguição de mulheres. De acordo com relatos e mensagens apresentadas pelas vítimas, Bruno César Roxo Ferreira chamava as mulheres para jantar e, depois, cobrava delas todo o valor gasto, caso não aceitassem praticar relação sexual com ele. Em algumas mensagens, Bruno chega a ameaçar uma das vítimas de morte.

“Burra, idiota, se eu te pegar te mato. Você me fez passar vergonha” diz uma mensagem enviada por Bruno para uma mulher. Em outro momento, ele continua: “Gastei a maior fortuna e nem ganhei um beijo”.

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Ao G1, os investigadores relataram que, enquanto uma das vítimas estava na delegacia fazendo o registro de sua queixa, continuava recebendo ligações e mensagens de Bruno. “Me sacaneia para ver o que eu faço”, ameaçou.

A vítima disse que conheceu Bruno em uma rede social de relacionamentos. De acordo com ela, os dois se encontraram por duas semanas, mas não tiveram contatos íntimos, como beijos ou relações sexuais. Depois disso, ela não quis seguir com os encontros e ele passou a agir de maneira agressiva, pedindo de volta o dinheiro que havia gasto com os encontros e exigindo sexo.

Um homem e uma mulher foram presos nessa segunda-feira (6), em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, por suspeita de torturar e extorquir turistas. A Polícia Civil identificou os suspeitos após a denúncia de vítimas e investiga se o casal participa de uma quadrilha. 

O inquérito foi instaurado depois que um homem chegou à delegacia com hematomas no corpo e disse que foi abordado em uma rua do bairro por um homem com um canivete. Em seguida, ele foi forçado a ir para um apartamento na Avenida Conselheiro Aguiar, onde começou a ser agredido com um soco inglês e ameaçado com uma arma de choque em troca de transferências bancárias. 

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A investigação identificou Claydson André de Santana Salustino e Karolina Vitória Avelino de Oliveira como suspeitos. Após a prisão, outra vítima foi à delegacia e informou que a dupla o havia roubado R$ 85 mil. Ambas vítimas relataram que o casal conversava com outra pessoa por telefone durante as ameaças. 

Os dois são investigados por extorsão mediante restrição da liberdade da vítima, associação criminosa e resistência. Eles foram conduzidos à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), onde ficaram à disposição da Justiça.

Nesta terça-feira (7), Claydson e Karolina passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Na manhã desta terça-feira (27.12), a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil prendeu, em flagrante, um homem de 37 anos e seu amigo, de 31 anos, suspeitos do crime de extorsão contra familiares de um deles.

O suspeito de 37 anos estava, supostamente, desaparecido desde o domingo, 25 de dezembro, quando estava na casa de um amigo e foi visto entrando em um veículo desconhecido. Familiares registraram um boletim de ocorrência n 1a Delegacia de Cuiabá relatando o desaparecimento.

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Posteriormente, de acordo com familiares, o rapaz entrou em contato, por meio de aplicativos de mensagem, afirmando que estaria em um cativeiro, sendo brutalmente agredido, e que criminosos exigiram a quantia de R$ 1.500,00 para que fosse libertado. Outras pessoas da família receberam áudios com um som de choro da suposta vítima.

Logo após a suposta libertação do cativeiro, o rapaz retornou a sua residência no Jardim Florianópolis. Os investigadores da GCCO, que se encontravam em diligências nas redondezas para apurar informações do desaparecimento, chegaram poucos instantes depois, e encontraram o homem sem nenhuma lesão visível, o que contradizia as agressões que teria sofrido. Ele também se contradisse ao relatar o que havia ocorrido.

Diante disso, ele acabou admitindo que forjou um suposto sequestro para obter dinheiro de seus familiares e que durante todo o tempo estava na residência de seu amigo, que tinha conhecimento dos fatos e o auxiliara a se esconder. Inclusive, quando a equipe policial esteve na residência para apurar o que havia ocorrido, ele disse que se escondeu no banheiro da casa. O amigo ainda afirmou aos policiais que a 'vítima' foi até casa dele, deixou uma motocicleta e teria saído em um veículo branco.

O falso desaparecido e o amigo foram conduzidos à sede da GCCO e autuados em flagrante pelo crime de extorsão, sem arbitramento de fiança. Após o procedimento, ambos foram colocados à disposição do Judiciário, devendo ser submetidos à audiência de custódia em data a ser determinada.

Da assessoria.

Com o caso de extorsão a torcedores do Sport por meio de um e-mail enviado por um suposto hacker, a Polícia Federal (PF) indicou recomendações para se proteger contra esse tipo de investida virtual. Na mensagem, o criminoso cobra R$ 3 mil em bitcoin e ameaça vazar supostos conteúdos íntimos das vítimas. 

A PF destacou que esse tipo de crime deve ser denunciado à Polícia Civil e que ele se configura como "Sextorsão", que prevê penas de 2 a 5 anos de prisão. Na prática, a vítima é chantageada por alguém que cobra imagens de sexo explícitas, favores sexuais ou dinheiro para não compartilhar material privado. Segundo as autoridades, 60% das vítimas são mulheres. 

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No comunicado, a PF orienta que a vítima deve manter a calma e refletir se realmente fez fotos e vídeos íntimos. Na maioria das vezes, os cibercriminosos enviam a mesma chantagem para milhares de pessoas a fim de pegar algumas vítimas. 

"Os cibercriminosos utilizam desse artifício para causar pânico e medo a fim de que as pessoas possam pagar o dinheiro sem analisar os fatos de uma forma racional", reforça. 

A principal forma de se prevenir é não confiar o envio de conteúdos íntimos, até mesmo para pessoas de confiança. Outra forma de se proteger é ficar atento à sincronização automática das mídias do celular à nuvem, o que pode ser útil para atualizar backups, mas também copia mídias para a nuvem sem que o usuário saiba. 

O ideal é não produzir esse tipo de conteúdo, mas se for produzido, que ele seja apagado da galeria do celular para que ninguém possa ver caso pegue o aparelho emprestado ou seja roubado.  

'Outra dica fundamental ao tirar e enviar fotos íntimas é não expor nenhuma identificação pessoal na imagem. A imagem não deve mostrar o rosto e nem conter dicas da localização em que a foto foi tirada. Isso é necessário para se proteger dos piores casos, em que a foto cai na internet e viraliza. A falta de identificação ajuda a impedir ser reconhecido por outras pessoas, caso a foto vaze ou seja compartilhada com terceiros', acrescenta a nota. 

A PF ainda destaca que é preferível enviar conteúdos privados por compartilhamento com autodestruição, as famosas “bombinhas”, que permitem visualização única antes que a imagem seja deletada da plataforma. 

A atriz Tatá Werneck usou o Twitter para contar que está sendo alvo de ameaças. Segundo relatou a humorista na noite dessa sexta-feira (12), um hacker teve acesso à conversas íntimas dela e está tentando extorquir dinheiro.

Na publicação, a esposa de Rafael Vitti disse ainda que já acionou a polícia e alertou os veículos de comunicação para eventual crime caso publiquem algo oriundo dessas conversas. 

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"Um hacker acessou conversas íntimas minhas e está me ameaçando e tentando me extorquir. Já foi feito um boletim de ocorrência e qualquer veículo de comunicação que divulgar informações provenientes de uma extorsão será conivente com o crime", escreveu Tatá.

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   Uma falsa vidente foi presa em flagrante por estelionato a uma mulher que abordou na rua, prometendo fazer um ritual gratuito para por fim em uma maldição, na Zona Sul do Rio. Segundo o boletim registrado na última quarta-feira (30), na 13ª DP (Ipanema), a vítima estava caminhando quando foi abordada Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic. 

Em depoimento na 13ª DP, a vítima relatou que no primeiro contato das duas, Diana abordou a moça e a questionou se tinha perdido um homem recentemente e que ela tinha uma áurea bonita. A vítima continuou a conversa e revelou que tinha perdido seu avô recentemente. A falsa vidente afirmou então, que ele tentava a proteger de um mal. Nesse momento a mulher concordou e foi até o local da consulta.

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   Durante a consulta, Diana fez a mulher comprar ovos brancos, um pano e velas, o que foi feito imediatamente num supermercado próximo, alegando que faria parte da consulta. No atendimento visto algo diferente, o que Diana alegou ser um demônio. Nesse momento, a falsa vidente cobrou o valor de R$ 4.300,00 com o pretexto de fazer uma "cirurgia espiritual". Porém, a vítima falou que só tinha R$ 1.000,00 em sua conta, e transferiu toda a quantia através da transferência pelo PIX. 

No entanto, as ameaças não pararam por aí. A falsa vidente continuava insistindo que todo o valor deveria ser pago, se não, a vítima viria a ser hospitalizada em seis meses. A mulher só conseguiu ir embora ao prometer que iria pagar o restante do dinheiro. No dia seguinte, Diana entrou em contato cobrando o restante do dinheiro e junto enviou um vídeo de uma mulher vomitando sangue, que segundo ela, estava com “carga espiritual”. Ela falou que essa “carga” era referente pela maldição e demora em concluir o trabalho. 

Diana não parava de cobrar o dinheiro, foi aí que a vítima resolveu contar para seu chefe, em seu trabalho, e então procurou a delegacia em Ipanema para registrar o caso.

O delegado Felipe Santoro, titular da 13ª DP, orientou sobre o ocorrido. “As pessoas devem ficar atentas a abordagens nas ruas e evitar se deslocar para residência de desconhecidos, seja por qualquer motivo. É preciso ter atenção para promessas realizadas por desconhecidos em via pública”, orientou o delegado.

  No Registro de Vida Pregressa de Diana há anotações por diversos crimes, entre eles, outros casos de extorsão, de falsidade ideológica e injúria por preconceito.  

Uma mulher foi condenada pelo crime de extorsão após ameaçar o ex-amante de enviar vídeos íntimos para a esposa do homem. A sentença foi determinada pela 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que aceitou pedido do Ministério Público. Nos autos, é descrito que o homem era casado quando manteve uma relação extraconjugal com a acusada no processo. A justiça fixou uma pena de quatro anos de reclusão em regime inicial semiaberto.

Segundo consta nos autos, as imagens íntimas foram feitas sem o consentimento do homem. Em seguida, para comprovar a autenticidade do material, ela pediu para o homem checar os vídeos em uma rede social. Primeiro, exigiu R$ 150 mil para não entregar os arquivos para a companheira da vítima. Mas depois aceitou receber R$ 140 mil. No entanto, conforme depoimento do homem, ela recomeçou a rodada de chantagens para obter mais R$ 10 mil. Em primeira instância, a ré foi absolvida e a acusação foi considerada improcedente.

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"Diante desse quadro, restaram demonstradas a materialidade e a autoria do crime de extorsão descrito na denúncia, mormente pelas declarações da vítima, firmes e coerentes, no sentido de que a acusada o constrangeu mediante grave ameaça", avaliou o desembargador Silmar Fernandes. As ameaças também eram feitas através do envio de e-mails, como apresentado pela vítima. Para o juiz, o material confirma a conduta ameaçadora da mulher.

"É certo que uma ameaça desta natureza, qual seja, a divulgação de cenas íntimas, tem o condão de causar temor em qualquer pessoa, além de graves prejuízos e constrangimentos", concluiu o magistrado.

A Polícia Civil de Pernambuco, por meio do Grupo de Operações Especiais (GOE), sob a Coordenação dos Delegados de Polícia Ivaldo Pereira e Álvaro Grako, com apoio do Núcleo de Inteligência do Departamento de Repressão ao Crime Organizado e à Corrupção (DRACCO) e da Polícia Civil da Bahia (PCBA), prendeu três integrantes de uma quadrilha que praticava extorsão e roubos de carros de luxo. Os flagrantes resultaram na detenção de um homem natural do Recife, Pernambuco, outro natural de Guarujá, São Paulo, e um terceiro, oriundo de Salvador, Bahia.

O grupo praticou três roubos mediante restrição de liberdade de estacionamentos de shoppings e supermercados no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. As vítimas, que eram escolhidas de acordo com os veículos que utilizavam, eram ameaçadas com um maçarico e uma arma de fogo para que revelassem as senhas de aplicativos bancários e cartões de crédito.

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O grupo roubava o carro e o dinheiro, por meio de transações via pix para contas de Pessoas Físicas e Jurídicas no estado da Bahia. As vítimas eram mantidas no interior do veículo durante todo o dia, enquanto os criminosos efetuavam as transferências e faziam compras em lojas com o dinheiro roubado.

“Foram três vítimas já identificadas. Duas delas já fizeram o reconhecimento dos três elementos, mas acreditamos que há outras vítimas aqui no Recife. Por isso, pedimos que essas pessoas se dirijam ao Grupo de Operações Especiais para que possam reconhecer ou não esse grupo criminoso e tenham seus bens devolvidos”, explica Álvaro Grako.

Os policiais apreenderam três carros de luxo, todos importados, que já foram devolvidos aos donos. “Em dinheiro, estimamos que, de cada vítima, foi subtraído o valor de R$ 100 mil. Até agora o valor recuperado foi R$ 1 mil, porque eles realmente não ficavam com o dinheiro”, acrescenta Grako. Os três criminosos foram presos e aguardam audiência de custódia.

Nesta terça-feira (16), o sargento da Polícia Militar Ronie Peter Fernandes da Silva, de 45 anos, foi preso por suspeita de comandar um esquema de agiotagem no Distrito Federal. Embora seu salário na corporação gire em torno de R$ 8 mil, o militar ostentava uma vida de luxo com viagens ao exterior e teria movimentado R$ 8 milhões em seis meses.

A investigação aponta que o terceiro sargento se apresentava como Ronie Malibu e tinha quatro carros de luxo, avaliados em R$ 3 milhões. Ele costumava gastar em viagens a destinos badalados no exterior, como Dubai e Ilhas Maldivas, onde publicou uma foto há dois dias.

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A fortuna seria mantida através de empréstimos ilegais com juros abusivos, extorsão e ameaças, conforme as informações da Polícia Civil. Outras seis pessoas, entre o pai e o irmão do policial, foram presas na operação.

De acordo com o inquérito, a função de cada integrante da organização criminosa era bem definida. Cinco envolvidos eram operadores financeiros, que movimentavam o dinheiro em empresas fantasma para evitar a suspeita.

Três deles eram responsáveis pela ocultação do montante. Em alguns casos, se o devedor não pagasse no prazo, os suspeitos roubavam seu carro e exigiam a transferência de seus imóveis.

Ao todo 15 mandados foram cumpridos nas cidades de Vicente Pires, Taguatinga e São Paulo. A Justiça também determinou a apreensão de veículos e o bloqueio de sete contas bancárias de pessoas físicas e empresas.

Uma mulher, que não teve a identidade revelada, foi presa pela Polícia Civil de Goiás suspeita de extorquir mais de R$ 400 mil de uma vítima. Segundo investigações, a acusada afirmava que, caso não fossem pagos altos valores por sessões espirituais, a vítima e seus familiares morreriam de problemas sérios de saúde. 

O mandado de prisão foi cumprido na segunda-feira (8). A representação pela prisão da suspeita iniciou a partir de denúncias feitas pela vítima, que informou que vinha sendo extorquida ao longo de quatro anos. 

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A investigação revelou diversos depósitos e transferências de valores debitados da conta da vítima e creditados na conta da suspeita, que chegou a exigir uma procuração de transferência da casa em que a vítima morava, o que foi feito.

Diante das provas, a polícia pediu a prisão da acusada, que foi presa por agentes da Polícia Civil quando saía de um supermercado localizado na cidade de Simolândia, em Goiás. As investigações continuam e acredita-se que existem outras vítimas. A presa foi encaminhada para o presídio feminino de Formosa e está à disposição da Justiça.

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