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Nesta segunda-feira (21), a Polícia Civil de Alagoas instaurou um inquérito para investigar uma mulher suspeita de cortar o cabelo de uma cadáver que se encontrava em uma funerária na cidade de Penedo, interior de Alagoas. O corpo que sofreu o vilipêndio é da manicure Carolaine Correia dos Santos, assassinada por engano na última terça-feira (15).

De acordo com o delegado Rômulo Andrade, titular da Delegacia Regional de Penedo, a suspeita, de identidade ainda não revelada, foi até o local se passando por irmã da manicure. Ela se identificou como técnica de enfermagem e solicitou aos funcionários da funerária que a deixassem finalizar os preparativos para o sepultamento.

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Após a saída da suspeita, o pai de Carolaine chegou ao local e foi informado sobre a situação. Foi quando ele esclareceu que a vítima não tinha irmã.

“Ela se apresentou como irmã, foi dado acesso ao corpo de Carolaine, então ela cortou o cabelo da vítima e na sequência foi embora sem ser vista. Quando os familiares de Carolaine chegaram ao local encontraram o cadáver com o cabelo cortado e a mulher não estava mais na funerária”, disse o delegado, afirmando que apesar do vilipêndio, o corpo foi liberado para o enterro.

Segundo familiares da vítima e testemunhas que estavam no velório, a mulher apareceu no cemitério com uma coroa de flores e o cabelo de Carolaine nas mãos. Durante a cerimônia, a suspeita se dirigiu até a mãe da vítima e perguntou se ela queria o cabelo. Caso não quisesse, ela faria um megar hair com ele.

Diante da situação, familiares e amigos de Carolaine chegaram a agredir a mulher, pegaram o cabelo de volta e colocaram os fios dentro do caixão.

“Esta mulher já foi identificada e pessoas foram intimadas prestar esclarecimentos sobre o caso. O inquérito foi instaurado e após a conclusão vamos saber se houve vilipêndio de cadáver ou não”, finalizou o delegado ao prometer que investigará os crimes de vilipêndio de cadáver e falsidade ideológica.

Assassinato de Carolaine

De acordo com as investigações do assassinato, o alvo dos atiradores seria uma amiga com quem Carolaine conversava no momento do crime. Ainda segundo as informações divulgadas, a amiga da vítima tem envolvimento com o tráfico de drogas da região. Dois criminosos já foram identificados pela Polícia, que está conduzindo diligências para localizá-los.

Carolaine, também conhecida como Calica, deixou quatro filhos.

 

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) e o ex-secretário de Saúde Jailson Correia por suposta falsidade ideológica, corrupção por contratação Covid-19 e fraude a processo licitatório também durante a pandemia. O suposto desvio é apontado na casa dos R$ 4,3 milhões. 

O processo já consta na Justiça Federal e foi distribuído para a 4ª Vara Federal desde o dia 15 de fevereiro, sob o número 0803712-12.2023.4.05.8300.

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O ex-prefeito Geraldo Julio, o ex-secretário de governo João Guilherme Ferraz, o ex-secretário de Administração Marconi Muzzio, o ex-secretário de Saúde Jailson Correia e o ex-diretor-financeiro de Saúde Felipe Bittencourt são mencionados na ação judicial da Operação Desumano. 

O conteúdo da denúncia “revelou indícios de fraude e direcionamento na contratação do Instituto Humanize tanto por parte do município de Jaboatão dos Guararapes, quanto em relação ao município do Recife, existindo indicativos de desvio de recursos”, diz a ação. 

A fase ostensiva da Operação Desumano foi deflagrada ainda em julho de 2020, quando o socialista ainda era prefeito do Recife. À época, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária em desfavor do administrador do Instituto Humanize Paulo Luiz Alves Magnus. 

 

Um homem de 49 anos foi preso em flagrante por falsidade Ideológica e falsificação de documento público no Hospital Aristeu Chaves, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta segunda-feira (29).

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, o suspeito se passou por policial para ser atendido, ameaçando funcionários. Ele portava um simulacro de pistola e carteiras falsas de Policial Militar, polícia penal, agente penitenciário e de Agente Socioeducativo. 

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O detido será encaminhado à audiência de Custódia.

A Polícia Federal em Pernambuco prendeu, no último fim de semana, três bolivianos com passaportes falsos no Aeroporto Internacional dos Guararapes - Gilberto Freyre, no Recife. Os presos tinham como destino a Espanha e disseram aos agentes que o objetivo da imigração era buscar trabalho e moradia. O primeiro caso notificado à PF foi o de uma mulher, presa ao tentar embarcar para o país europeu com um passaporte espanhol contendo indícios de falsificação, na madrugada da sexta-feira (31) para o sábado (1º).

De acordo com a polícia, o carimbo que constava no passaporte não era original. A companhia aérea notou que o documento era adulterado e acionou as autoridades. A mulher afirmou que possui dupla nacionalidade e que os filhos ainda moram na Espanha. Ela também foi flagrada com outro documento de identidade escondido no sapato e disse que o registro pertencia à sua irmã.

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A Adidância da Polícia Federal em Madri fez contato com a Polícia Nacional da Espanha e confirmou que os dados no sistema de passaportes são autênticos, porém as digitais não coincidem com a pessoa que se apresentou para embarque. A detida foi indiciada pelo crime de falsidade ideológica e, após a audiência de custódia, foi liberada para responder em liberdade até que o caso seja concluído pela PF.

O segundo caso foi um flagrante ocorrido no domingo (2), envolvendo um casal. Os funcionários da companhia aérea identificaram a suspeita de falsificação e acionaram a Polícia Federal, que localizou e prendeu a dupla suspeita ainda no aeroporto da capital.

Durante o interrogatório, os bolivianos disseram ter recebido os passaportes na cidade de Cochabamba, na Bolívia, e que iriam para a cidade de Málaga, na Espanha, para viver e trabalhar. Assim como no caso do dia anterior, as duas pessoas foram indiciadas pelo crime de falsidade ideológica.

Uma mulher de 29 anos foi presa na quarta-feira (5), suspeita de praticar furtos qualificados e de falsidade ideológica cometidas 92 vezes contra uma mesma empresa, em Goiânia. 

Segundo a Polícia Civil de Goiás, a suspeita se aproveitava da condição de analista financeira do grupo para emitir boletos em seu favor, utilizando uma empresa criada para facilitar os desvios - além disso, a mulher maquiava os comprovantes.

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Durante a investigação, os policiais civis constataram que a suspeita também era investigada por outra delegacia da capital, havendo fortes elementos de que ela também praticava os mesmos crimes contra um grupo de construtoras.

A polícia apreendeu um veículo, notebook, um aparelho celular adquiridos com dinheiro dos crimes, que geraram um prejuízo aproximado de R$ 150 mil. 

O padre Robson de Oliveira e mais 17 pessoas se tornaram réus nesta quinta-feira (10) pelos crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa pelo desvio de R$ 120 milhões doados à organização religiosa Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

A juíza Placidina Pires aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás e ressaltou que tomou a decisão "diante da existência de elementos probatórios acerca da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria".

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A investigação do MP-GO foi tornada pública em agosto desse ano e chegou a ser paralisada após uma decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que afirmou que, como se tratava de uma entidade privada, não cabia uma investigação de desvio de finalidade do uso do dinheiro arrecadado dos fiéis.

No entanto, no dia 4 de dezembro , o presidente do TJ-GO, Walter Carlos Lemes, autorizou que a investigação fosse retomada e a juíza Pires determinou nesta quinta que o material apreendido volte para o MP.

Segundo a denúncia dos promotores, o padre Robson comandava uma organização criminosa que desviava o dinheiro dos fiéis, que deveria ser usado na construção da basílica católica na cidade de Trindade, para empresas particulares e na compra de uma casa de mais de R$ 1 milhão.

A defesa do religioso continua afirmando que ele é inocente e que está "tranquilo" com o andamento do processo porque não há nenhuma "ilegalidade". 

Da Ansa

O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e arquivou notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por falsidade ideológica. O pedido de denúncia foi apresentado pelos senadores Randolfe Rodrigues e Fabiano Contarato, da Rede, após o ex-ministro Sérgio Moro afirmar que não assinou o decreto que exonerou Maurício Valeixo da chefia da Polícia Federal.

A Secretaria-Geral da Presidência admitiu que incluiu a assinatura eletrônica de Moro no documento, afirmando que a ação é praxe. Em depoimento à PF, Moro afirmou que nunca teve conhecimento de atos relativos à Justiça e Segurança Pública levarem sua assinatura sem seu conhecimento.

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A notícia-crime dos senadores da Rede pedia que Celso de Mello intimasse Augusto Aras a denunciar Bolsonaro por falsidade ideológica e realizasse oitivas com testemunhas do caso. O decano enviou os autos à PGR, que se manifestou pelo arquivamento do pedido.

Ao aceitar os argumentos da PGR, Celso de Mello destacou que não detém o poder para ordenar ex officio, ou seja, sem prévia e formal manifestação do Ministério Público, o arquivamento de investigações penais, instauração de inquérito, oferecimento de denúncia e a realização de diligências.

Este último ponto é destacado pelo decano, que na semana passada encaminhou três notícias-crimes a Aras envolvendo Bolsonaro. Uma delas pedia a apreensão do celular do presidente. A ação foi criticada pelo ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), que divulgou controversa nota à nação afirmando que eventual pedido de apreensão contra Bolsonaro teria consequências imprevisíveis para o País.

A pressa com que a nota de Heleno foi divulgada após um ato de praxe do Judiciário, e principalmente quando sequer havia uma manifestação da PGR sobre o pedido, levou o gabinete do decano a emitir nota para esclarecer que não havia solicitado, por ofício, qualquer tipo de diligência contra o presidente. O despacho pedia apenas a manifestação formal da PGR sobre o aceite ou arquivamento da notícia-crime.

Falsidade ideológica

A decisão do decano é referente somente à notícia-crime dos parlamentares e não alcança o inquérito que apura acusações de Moro contra Bolsonaro por interferências na Polícia Federal. O caso também apura a inserção do nome do ex-ministro no despacho que exonerou o ex-diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo.

A Secretaria-Geral da Presidência admitiu em ofício enviado à Polícia Federal a inserção da assinatura e alegou que a praxe é publicar decreto de exoneração com a inclusão da referenda do ministro ou ministros que tenham relação com o ato. "Após a publicação em diário oficial, quando for o caso, é que haverá a colheita da assinatura da referenda no documento físico", justificou.

De acordo com a Secretaria-Geral, o caso se trata de um procedimento técnico e que não houve qualquer objetivo deliberado de parecer que o ato já havia sido assinado pelo senhor Sérgio Moro. "Ao contrário, a área técnica apenas seguiu a praxe: inseriu a referenda conforme a temática da pasta indicada para posteriormente colher a assinatura da autoridade no corpo da publicação".

Em depoimento à Polícia Federal, Moro ressaltou que não assinou o decreto de exoneração de Valeixo e tampouco recebeu qualquer pedido escrito ou formal do ex-diretor-geral. Segundo o ex-ministro, os decretos relacionados à exoneração de servidores sempre eram assinados previamente pelo sistema eletrônico do governo antes de serem encaminhados ao Planalto. "Nunca pelo se recorda viu antes um ato do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) ser publicado sem sua assinatura, pelo menos eletronicamente", afirmou Moro.

Ainda nesta sexta-feira (24), o líder da oposição no senado, Randolfe Rodrigues (Rede), deve protocolar um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). Para o senador, "há motivos de sobra para o afastamento".

Em um vídeo divulgado em sua conta no Twitter, Randolfe disse que Bolsonaro cometeu os crimes de advocacia administrativa e de falsidade ideológica. "Lamentavelmente, diante dessas gravíssimas acusações, não nos resta outra alternativa se não protocolar, ainda no dia de hoje, o pedido de impeachment do senhor presidente Jair Bolsonaro", declarou.

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O presidente Jair Bolsonaro evitou, nesta segunda-feira (3), falar sobre a conclusão, pela Polícia Federal, de que não há indícios de que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) tenha cometido os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica em uma das investigações que o envolvem. Questionado pela imprensa ao chegar em evento em São Paulo, ele se limitou a dizer: "pergunta para a Polícia Federal, não me meto em questões do Judiciário". Flávio estava presente na comitiva de Bolsonaro.

O presidente da República levou uma farta comitiva para o evento de inauguração da pedra fundamental do Colégio Militar de São Paulo. Além de Flávio, outro filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, também compareceu.

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Jair Bolsonaro estava acompanhado dos responsáveis pelas pastas do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Educação, Abraham Weintraub. Ambos foram duramente criticados pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na semana passada. A nova secretária de Cultura, Regina Duarte, também acompanhou o presidente.

Em Goiás, policiais Civis da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) prenderam, na terça-feira (30), Robson Alves, investigado por práticas de vendas de diplomas e certificados falsos de todos os níveis. As vendas eram feitas nas redes sociais. O investigado também foi atuado pelos crimes de falsificação de documento público e falsificação ideológica.

Robson foi investigado pela polícia durante seis meses, desde quando foram anunciadas nas redes sociais as vendas de certificados ilícitos. A polícia continua a investigação para identificar se há mais envolvidos no caso. Até então não se sabe quantos documentos inverídicos foram colocados em circulação.

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A irmã do jogador Neymar, Rafaella Santos, está sendo indiciada pela justiça de São Paulo por falsidade ideológica. Ela está sendo acusada de obter a carteira de habilitação de forma ilícita.

Segundo informações do jornalista Leo Dias, do “Fofocalizando” no SBT, Rafaella forneceu dados pessoais a uma funcionária do Detran, com o intuito de obter uma carteira de motorista sem se submeter as avaliações obrigatórias.

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Ainda de acordo com a reportagem, Rafaella deve prestar contas à justiça a cada dois meses, sem poder de ausentar por um período de oito dias sem dar satisfações. A pena para esse tipo de crime é de reclusão de 1 a 5 anos, além de multa.

Por Denise Siqueira

O presidente da Câmara dos Vereadores de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Denis Alves (Podemos) foi indiciado por falsidade ideológica e uso de documentos falsos. A Polícia Civil de Pernambuco apresentou detalhes sobre o inquérito durante uma coletiva de imprensa no fim da manhã desta sexta-feira (6). 

Alves estava afastado do comando da Casa até o último dia 28, após denúncias feitas pelo suplente de vereador Maurício Carneiro da Silva (PHS), mais conhecido como Thoga. A mesma denúncia foi apresentada pelos vereadores Fábio Miranda e Valdemar dos Santos para a Polícia Civil. De acordo com a queixa, o presidente da Câmara, que também é empresário do setor de medicamentos e materiais hospitalares, seria o titular e sócio de duas empresas do segmento, todas localizadas no mesmo endereço e elas estariam sendo contratadas para prestar serviços ao próprio legislativo municipal. 

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Ainda segundo a denúncia, Denis Alves seria titular de documentos falsos (CPFs e RGs), com o mesmo nome ou nomes parecidos, que constam na Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) nos registros das empresas que ele seria sócio. De acordo com a polícia, uma nova denúncia, com uma terceira empresa, também foi apresentada pelo líder da oposição na Casa, vereador Antônio Barros (PSB). Em recente conversa com o LeiaJá, Barros disse que foram contabilizados os registros de três CPFs falsos do presidente.

De acordo com o delegado Ricardo Silveira, titular da delegacia de São Lourenço da Mata, as investigações iniciaram em agosto e a polícia localizou, a partir de informações da Jucepe, documentos que endossaram os indícios e fizeram com que o inquérito fosse instaurado. Além de Denis Alves, o seu assessor Antônio Castro Pereira também é investigado pelos mesmos crimes.

“Tanto ele como o seu assessor Antônio de Castro Pereira estariam constituindo sociedades, fazendo uso nome documentos falsos. Eles faziam contrato com empresas particulares e possivelmente o Poder público, o que poderia beneficiá-los de alguma maneira”, salientou o delegado.

 

As empresas em questão são: Medison Denis Material Hospitalar Eireli ME, Medical Vision - Material Médicos LTDA-ME e Rdmed Materiais Hospitalares e Odontológicos LTDA. 

A polícia informou que pedirá a prisão preventiva do assessor que, segundo informações, encontra-se viajando, mas pode ter fugido. Já quanto Denis, o delegado disse que "não entende ser necessário". Também estão sendo investigados outras suspeitas contra o presidente da Câmara, inclusive de contratos fraudulentos para o legislativo municipal.

Denis Alves retomou as atividades parlamentares na mesma semana em que o prefeito da cidade, Bruno Pereira (PTB), foi afastado do cargo por suspeita de desvio de verbas e fraudes nos processos licitatórios. O petebista nega as acusações e diz ser vítima de um golpe de um vereador

A Polícia Civil prendeu Amanda Marques Brandão, de 34 anos, por falsidade ideológica, no Recife, na última sexta-feira (13). A mulher estava usando pelo menos três identidades diferentes com sua foto e dezenas de cartões e documentos de outras pessoas.

Amanda é suspeita de praticar diversos golpes contra pessoas físicas e jurídicas na Zona Sul do Recife, principalmente em contratos de locação. “Ela alugava o imóvel e figurava como fiadora deste mesmo imóvel, inviabilizando totalmente uma eventual execução desse contrato”, conta o delegado Carlos Couto. 

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Ainda com a investigada, a polícia encontrou receituários e carimbos médicos, carimbos médicos e um crachá da Petrobras – que serviria provavelmente para ela ganhar uma imagem de pessoa importante no momento da realização dos contratos. “Um dos carimbos era de uma neurologista. Nós ligamos para ela, que disse que atendeu a investigada em seu consultório, onde foi furtado carimbo e um receituário médico e a consulta foi paga com um cheque sem fundo”, destaca o delegado.

Outros cinco inquéritos contra ela correm na delegacia do Ipsep, na Zona Sul do Recife. Amanda foi autuada por falsidade ideológica, mas também poderá responder por falsidade de documento, exercício ilegal da profissão e estelionato. 

Uma operação da Polícia Civil está prendendo suspeitos de envolvimento em esquema de sonegação fiscal, estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa. O grupo teria atuação na cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia. 

A Operação Oásis cumpre três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão domiciliar.  Segundo a Polícia Civil, há seis meses o grupo era investigado. 

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Ao todo, 126 policiais civis participaram da operação. Outros 16 auditores da Secretaria da Fazenda Estadual (Sefaz) participam das diligências. 

A sede da Prefeitura de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, é um dos alvos da Operação Imhotep, deflagrada nesta terça-feira (27) pela Polícia Civil. A ação investiga pessoas envolvidas em crimes contra a administração pública, a Lei das Licitações e falsidade ideológica.

Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão em Goiana e também em Petrolina, no Sertão. Os investigados são servidores comissionados da Prefeitura de Goiana, empresários, dois arquitetos e um engenheiro.

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Cerca de 40 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, participam da operação. Um auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE) também acompanha as diligências.

Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início há seis meses. Os presos e material apreendido estão sendo levados à Delegacia Seccional de Polícia de Goiana. 

Um dia após ter a saída temporária do presídio decretada por causa do indulto de Natal, a presidiária Viviane Assad Tomelic, de 37 anos, foi presa em flagrante por aplicar golpe. A fisioterapeuta já possui 24 processos criminais por estelionato, sendo 22 em Pernambuco e dois na Bahia.

A prisão de Viviane ocorreu na quinta-feira (22) após ela ir a uma loja no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, se passando por esposa de um médico renomado da cidade. Ela conseguiu comprar roupas no valor de R$ 6.538 com um cheque de terceiro. 

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De acordo com a polícia, o proprietário da loja percebeu o golpe assim que a mulher saiu da loja. A Polícia Civil do Cordeiro, na Zona Oeste, foi acionada e encontrou a estelionatária em outra loja. A suspeita é que ela pretendia aplicar mais um golpe.

Viviane Assad Tomelic, que estava usando tornozeleira eletrônica inclusive, foi autuada por estelionato e falsidade ideológica. Ela aguarda a audiência de custódia que decidirá se ela volta para o presídio.

A Polícia Civil de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, prendeu uma falsa advogada que aplicava golpes em pessoas de baixa renda do município. Luciene Santina de Barros, de 31 anos, chegava a pedir que sues clientes fizessem serviços de limpeza em sua residência quando não tinham dinheiro.

A suspeita de estelionato já atuava há algum tempo. Os primeiros registros são em Cavaleiro, bairro de Jaboatão dos Guararapes, também na RMR, onde há uma série de denúncias junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de pessoas lesadas. Em Olinda, ela dizia se chamar Ludmila Moura. Desde abril, após pressão de clientes que cobravam  a resolução de seus casos, ela havia fugido para o município de Igarassu e já estava com novo visual, chamando-se Jaqueline e tentando se estabelecer novamente como advogada.

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Só em Olinda há oito processos em aberto contra Luciene. A delegada Euricélia Nogueira, responsável pelas investigações, acredita que o número deve subir após a divulgação da história na imprensa. “No celular dela havia 112 contatos bloqueados no WhatsApp. Saí liberando todos e apareceu mensagens ‘cadê minha ação?’ e ‘você tá me devendo tanto’”, contou Nogueira.

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Maria de Lourdes de Sá, comerciante de 53 anos, foi uma das vítimas de Luciene. Ela procurou os serviços da “advogada” em dezembro de 2015 para obter informações sobre aposentadoria. Segundo Maria de Lourdes, Luciene dizia que a cliente tinha direito à aposentadoria do marido, recém falecido, apesar da própria Maria de Lourdes discordar. Com a negativa, a suspeita disse que poderia conseguir a aposentadoria por invalidez.

“Eu contratei ela, paguei logo R$ 1,5 mil pelo trabalho. A gente foi fazendo amizade e essa amizade cresceu. Aí ela precisou do cartão pra comprar um ar condicionado, um celular e outras compras. Ela dizia ‘eu lhe pago direitinho’”, lembra Maria de Lourdes de Sá. Luciene nunca pagou. A vítima contabiliza ter ficado com um prejuízo de R$ 10.750. Ela conseguiu reaver o ar condicionado e o celular – este último teve as funcionalidades bloqueadas pela suspeita.  

O presidente da Comissão Contra o Exercício Ilegal da Profissão da OAB, Helder Pessoa de Macedo, foi responsável por fazer uma representação e entregar à delegada. Segundo ele, a população precisa ficar mais atenta ao contratar um advogado. “Você precisa saber se a pessoa realmente tem o registro no Cadastro Nacional dos Advogados (CNA). Ou você vai na OAB e pede a certidão do advogado ou faz a pesquisa no próprio site da ordem”, explica.

Luciene Santina de Barros vai responder por estelionato, exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica.  Ela foi encaminhada à Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no Recife. 

A Polícia Civil desencadeou, nesta quinta-feira (3), a Operação intitulada "Avaxi", contra suspeitos investigados de participarem da compra e revenda de álcool etílico combustível sem nota fiscal e em desacordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ação ocorre no Recife, Vitória de Santo Antão e Bezerros, no Agreste, e em Ribeirão e Escada, na Mata Sul de Pernambuco.

A operação dá cumprimento a 37 mandados judiciais, sendo 14 de condução coercitiva e 23 de busca e apreensão. Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes contra a ordem econômica, de associação criminosa e falsidade ideológica. Eles também podem ser responsabilizados por sonegação fiscal após fiscalização a ser realizada pela Secretaria da Fazenda de Pernambuco (SEFAZ-PE). Os investigados utilizariam empresas fantasmas para operar o esquema fraudulento.

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Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em maio de 2015, sendo presididas pela Delegada de Polícia Wedyja de Andrade e Silva, da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária. A operação conta com 176 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães, 16 policiais militares e 52 auditores da SEFAZ-PE. O resultado detalhado da Operação Avaxi será apresentado na próxima sexta-feira (4).

O suspeito Fábio Luciano Arruda Santos foi detido, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, após mais de dez anos utilizando o nome falso de Lupércio Arão Ribeiro Masullo para se esquivar das condenações. Segundo a Polícia Civil, Fábio chegou a registrar duas filhas em nome de Lupércio.

Ainda de acordo com a polícia, foram localizados quatro processos criminais em desfavor do suspeito com o nome verdadeiro e três em seu nome falso. Ele já possui três condenações por roubo qualificado e tráfico de drogas, além de ter sido autuado em flagrante por falsidade ideológica. 

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O detido confessou à polícia a utilização da identidade falsa há mais de dez anos. A prisão de Fábio ocorreu em operação conjunta da Polícia Civil e agentes de segurança penitenciária do Presídio Juiz Plácido de Souza, de Caruaru. 

O Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) vai processar civil e criminalmente o advogado do Bom Senso FC, Ricardo Borges Martins, por falsificação de documentos e falsidade ideológica. O motivo é uma notificação extrajudicial apresentada por Martins na qual 16 jogadores teriam questionado o sindicato sobre o repasse, a eles, do dinheiro referente ao direito de arena, além de pedirem o acesso a várias outras informações da entidade, entre elas estatuto, registro e dados referentes às três últimas eleições.

No entanto, o Sapesp assegura que 10 dos jogadores citados na notificação dizem não ter assinado nenhum requerimento pedindo informações à entidade nem autorizado terceiros a fazê-lo em nome deles - o documento que assinaram teria outro fim. O sindicato chegou a essa conclusão após consultar os atletas e obter deles declaração em que garantem não ter tomado tal iniciativa.

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A reportagem do Estado teve acesso às declarações. Nelas, os atletas também asseguram que sempre foram atendidos em seus pedidos de informações e que estão "satisfeitos" com o trabalho da entidade.

De posse dessas declarações, o Sapesp decidiu por processar Ricardo Borges, pelo fato de ele ter apresentado a notificação ao cartório. "O crime está caracterizado", diz o advogado do sindicato, Regis Villasboas Villela.

Sua ação terá como fundamento os artigos 298, que trata de falsificação de documentos, e 299 do Código Penal, que trata da inserção "em documento público ou particular, de declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita".

O cartório também será interpelado, por, de acordo com o advogado Villela, ter cometido irregularidades na elaboração do documento, como a ausência de datas e o fato de uma das folhas da notificação extrajudicial estar em branco.

Assinaram a declaração que está em poder do sindicato, entre outros, os corintianos Cássio, Renato Augusto e Vagner Love e os santistas Renato e Ricardo Oliveira.

O presidente do sindicato, Rinaldo Martorelli, mostrou à reportagem livros de controle das ações envolvendo o direito de arena - cálculos de valores por jogador, recolhimento de impostos - desde 2001. Disse que o material está à disposição de todos os atletas e explicou como é feito o repasse aos atletas. "Há situações em que vamos ao clube e fazemos o pagamento aos atletas; noutras, eles retiram o cheque aqui no sindicato."

No caso de atletas que tenham se transferido para clubes de outros Estados ou do exterior, o depósito é feito em conta corrente mediante solicitação. Desde que a conta seja do próprio jogador.

SEM TEMOR - Ricardo Borges se diz tranquilo. Afirmou que a iniciativa de interpelar o sindicato foi dos 16 jogadores e que ele foi apenas um portador do pedido. "A gente consegue provar tranquilamente que as assinaturas são dos jogadores." Segundo o advogado, o recurso da notificação extrajudicial só foi utilizado porque o sindicato se recusou a receber o documento de maneira direta.

Sobre as declarações obtidas pelo Sapesp nas quais os atletas asseguram não terem questionado a entidade, Borges disse: "Vale a pena investigar como foram recolhidas essas assinaturas. Tenho certeza de que os jogadores que assinaram a notificação sofreram algum tipo de represália. É preciso lembrar que a notificação não tem nenhuma acusação. Simplesmente solicita a apresentação de documentos, direito de todos os atletas".

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