Tópicos | falta de pagamento

O Museu de Arte do Rio vem passando por um momento delicado nos últimos dias. As portas do MAR correm o risco de fechar, por falta de pagamentos da Prefeitura do Rio de Janeiro.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, as pessoas que trabalham no museu estão com os salários atrasados desde setembro. Ainda segundo o jornal, os funcionários foram informados nessa segunda-feira (11) que iriam cumprir aviso prévio. Em meio à polêmica, existe chance da situação ser revertida caso haja os pagamentos.

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Apesar das exposições e programas educativos nutridos por fundos de captação e leis de incentivos fiscais, os salários dos funcionários são efetuados pela Prefeitura. O Instituto Odeon é a organização social que administra o museu. A Secretaria Municipal de Cultura do Rio, junto à Secretaria de Fazenda, está buscando meios para que os pagamentos sejam realizados.

Protagonista de um dos vídeos de uma campanha do governo de Michel Temer (MDB) para divulgar a queda do desemprego, que foi ao ar nesta semana, o ator Nobu Kahi disse que sofreu assédio moral durante a gravação deste trabalho e ainda não foi pago. A informação é da BBC Brasil. De acordo com a matéria, Nobu fez um teste para a campanha e, se a peça fosse aprovada, como aconteceu, receberia um cachê de R$ 1 mil.

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Após a aprovação da propaganda, Nobu disse que foi chamado para outros dias de gravação e, na ocasião, foi informado que o cachê cairia para R$ 600 e seria pago apenas em 90 dias.

"É um desrespeito enorme. Eu tenho o contrato aqui, dizendo que o cachê seria R$ 1 mil – que já é um valor muito abaixo da média do mercado. E em nenhum momento disseram que o pagamento seria depois de três meses", declarou o ator na matéria, lembrando que as gravações duraram mais do que o combinado.

O profissional também detalhou, segundo o periódico, que os atores foram desrespeitados durante toda a produção e que ele pessoalmente sofreu assédio moral do diretor desde o início. "Já no teste ele ficava me chamando de 'japa', de um jeito pejorativo, fazendo piadas infames e sendo muito preconceituoso. Nunca me senti mal de me chamarem da japa, mas ele me tratou de um jeito horrível, me transformou em motivo de chacota no set", relatou.

A campanha para o Governo Federal foi produzida pela Calia Y2, de Gustavo Mouco, irmão de Elsinho Mouco, marqueteiro de Michel Temer. Nem o Palácio do Planalto nem a empresa de publicidade comentaram o assunto. Segundo a reportagem da BBC, o ator foi procurado depois da divulgação da matéria com a promessa de que o pagamento seria feito.

O Governo de Pernambuco poderá iniciar 2016 com uma dívida de R$ 1 bilhão em restos a pagar. A projeção foi feita pela deputada estadual Priscila Krause (DEM) que apresentou, durante a sessão na Assemblei Legislativa dessa quarta-feira (11), um relatório da dívida do Executivo com fornecedores de materiais e prestadores de serviços. De acordo com um levantamento feito pela parlamentar, com dados do Portal da Transparência, em outubro o débito atingiu a casa dos R$ 645,6 milhões. O número é 102% a mais do que o somado no mesmo período de 2014, que foi de R$ 319,0 milhões.

“Se as condições continuarem como estão, é temário, mas possível, que cheguemos em janeiro de 2016 com um débito de um bilhão de reais apenas com os contratos para o custeio, o que é muito ruim para a sustentabilidade das contas públicas. Essa é uma bola de neve cuja malignidade não se pode nem imaginar as proporções, até porque as apostas para o ano que vem se derretem a olhos vistos”, observou a parlamentar.

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Ao explicar os dados, Krause afirmou que comparou os empenhos devidamente liquidados pelo governo [aqueles cuja realização do serviço aconteceu e foi atestada pelo executivo] aos pagos. Entre as unidades orçamentárias mais devedoras, segundo ela, destaca-se o Fundo Estadual de Saúde [passivo de R$ 219,78 milhões] e as secretarias de Educação [R$ 101,34 milhões], Ressocialização [R$ 27,68 milhões] e Defesa Social [R$ 27,49 milhões].

Entre as empresas que já realizaram os serviços ou forneceram materiais, mas ainda não foram pagas pela gestão, a democrata citou o caso do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (Imip) que tinha, até o final de outubro, um crédito de R$ 30,37 milhões. A empresa Confiare Internação Domiciliar Ltda., por exemplo, prestadora do serviço de home care, já prestou R$ 7,46 milhões, mas só recebeu R$ 1,126 milhões.

Em resposta a deputada, o líder do governo, deputado Waldemar Borges (PSB), lembrou que os números apresentados são públicos e que são colocados pelo Governo com absoluta transparência.  O parlamentar, porém, enfatizou que a deputada trouxe o efeito e é preciso que se vejam as causas. 

“Um número que deve ser destacado aqui é o da frustração de receita que houve no Governo de Pernambuco. Só no primeiro semestre deste ano, houve uma frustração financeira, de várias ordens, causada pelo desastre do cenário econômico nacional, que somada bate a casa dos R$ 1,2 bilhão. Foi isso o que deixou de entrar nos cofres do estado nos seis primeiros meses do ano. A partir daí, todos podem imaginar as consequências que isso traz em efeito cascata”, disse.

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) saiu em defesa, nesta quinta-feira (10), dos funcionários terceirizados do Governo de Pernambuco. Durante a manhã, membros da Força Sindical saíram as ruas do Recife para protestar contra o atraso dos salários da categoria. Segundo eles, os funcionários sem receber por dois meses. Os deputados Silvio Costa Filho (PTB) e Edilson Silva (PSOL), sendo o primeiro líder do colegiado, receberam uma carta aberta que estava sendo distribuída pelos sindicalistas e se comprometeram em cobrar da gestão estadual um cronograma de pagamento para as empresas. 

“São quase três mil funcionários que estão sem receber salários, sem contar os mais de dois mil profissionais que já foram demitidos. Entre esses trabalhadores encontramos vigilantes, merendeiras, zeladores... que estão enfrentando o mesmo drama”, explicou Costa Filho. “O Estado precisa apresentar as medidas efetivas que pretende adotar e não ficar, como tem feito, apenas jogando a culpa no Governo Federal, como se isso fosse resolver o problema ou os isentar de responsabilidades”, cobrou.

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Segundo o petebista, a oposição fará um requerimento para que o secretário da Fazenda, Márcio Stefani, detalhe como o ajuste no orçamento vai afetar os serviços terceirizados e qual a necessidade de cortes no contrato. 

 

 

Os usuários do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), mais conhecido como a Maternidade da Encruzilhada, continuam a sofrer com o comprometido atendimento do local. Depois de passar muito tempo fechada devido à várias reformas, a unidade começou a semana com déficit: na manhã desta segunda-feira (26), dezenas de funcionários terceirizados cruzaram os braços para cobrar pagamento de salários atrasados. 

Auxiliares de serviços gerais, maqueiros, trabalhadores do estoque; cerca de 50 profissionais da empresa Forte Engenharia exigem o pagamento dos salários referentes aos meses de novembro e dezembro de 2014. Deste montante, 30 pararam os serviços e outros apenas realizaram os serviços essenciais, considerados de urgência. 

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Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (Stealmoiac), que representa os funcionários, André Silva afirmou que uma nova assembleia está marcada para a manhã desta terça (27). “Por enquanto, continuamos com a paralisação. Amanhã tem a nova assembleia para decidir novos rumos do movimento", explicou o sindicalista. Os funcionários só retomaram as atividades normais depois de um pronunciamento das empresas.

Segundo André, a gestão do Cisam e da Forte Engenharia se resumem a dizer que a questão é de falta de verba. Cada funcionário recebe um pouco mais de um salário mínimo; somando os 50 funcionários sem os últimos dois salários de 2014, as empresas precisam debitar uma quantia de cerca de R$ 8 mil.    

Empresários do ramo de locação de máquinas e equipamentos fizeram um protesto nesta terça-feira (14) na Sede Provisória do Governo, no Centro de Convenções. Desde às 7h da manhã, cerca de 40 empresários ligados do setor tentavam mais uma vez negociar com o governo o pagamento dos trabalhadores, envolvidos na construção do Centro de Ressocialização de Itaquitinga, no Agreste do Estado.

Segundo a categoria, há dois anos as obras foram paradas porque o governo, que tinha feito uma Parceria Pública Privada (PPP), tinha deixado de pagar os fornecedores, cerca de dois mil homens, que tentavam mais uma vez um diálogo com o governador ou representantes para negociar as dívidas. Eles fecharam o acesso à sede através de uma rua lateral, com máquinas, caminhões e carros particulares, de modo a impedir o acesso dos servidores. “E mais uma vez não fomos recebidos pelo governo, que tanto preza pela sua gestão, e nunca conseguimos conversar com niguém”, explicou Cláudio Chaud, um dos empresários que estava no local.

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“Fizemos um protesto pacífico e tentamos dialogar com o governo, que colocou a polícia no local, que agiu com truculência e acabou gerando um tumulto”, informou, após relatar que um pequeno grupo se desentendeu com os policiais. O grupo está se retirando do local neste momento e promete voltar a se reorganizar. “Não podemos ficar assim, sem receber, há dois anos, enquanto o governo contratou uma empresa menor e fingiu que nada aconteceu”, finalizou Chaud. Eles já entraram com uma ação judicial na qual alegam ter cumprido exatamente com suas obrigações como empresa e justificando o ato. A obra do presídio ainda não foi finalizada.

 

 

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