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Um ano depois do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips (1964-2022) e do indigenista brasileiro Bruno Pereira (1980-2022), a edição de 2023 da Feira do Livro abre os trabalhos nesta quarta-feira (7), com homenagens a ambos. Organizado pela Associação Quatro Cinco Um e pela Maré Produções, a Feira do Livro ocorre até o dia 11 de junho (domingo), na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo. 

Financiada com a Lei de Incentivo à Cultura, a entrada será gratuita para quem quiser acompanhar algumas das 94 tendas e 23 bancadas do evento ao longo dos cinco dias. Ao todo, serão 60 autoras e autores, e 144 expositores. Dentre eles, nomes conhecidos como o fotógrafo Bob Wolfenson, a professora Patrícia Hill Collins, o escritor Itamar Vieira Junior, e o também escritor Milton Hatoum.  

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A sessão de abertura da feira, que entra em segunda edição, contará com a participação do líder Yanomami Davi Kopenawa, que lançará um livro em colaboração com Bruce Albert e com o jornalista britânico, correspondente do jornal The Guardian no Rio de Janeiro, Tom Phillips. O encerramento da feira do ano passado quando os autores que se apresentaram prestaram uma homenagem a Bruno e Dom, cujos corpos haviam sido descobertos pela polícia, no Vale do Javari, Amazonas. 

A partir da próxima segunda-feira (5), às 9h, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) realiza a 3ª Feira do Livro. Este ano, o evento será online por causa da pandemia de Covid-19. Os participantes poderão acessar as mais de 200 editoras cadastradas no site www.feiradolivrodaunesp.com.br e que oferecem milhares de títulos com, no mínimo, 50% de desconto sobre o preço da capa. A feira vai até 11 de abril.

Entre as editoras confirmadas no evento estão 34, Alameda, Ateliê Editorial, Autêntica Grupo, BEĨ, Brasiliense, Cobogó, Companhia das Letras, Edusp, GG, Grupo Record, Grupo Summus, Imprensa Oficial, L&PM, Leya Brasil, Lote 42, Paulinas, Planeta, Revista Cult, Senac, Todavia, Unesp e Universo dos Livros, entre outras.

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Além da oferta de livros para diversos gostos e públicos, a feira terá programação cultural com bate-papos virtuais. Estão confirmadas as presenças do historiador Peter Burke, os escritores Lilia Moritz Schwarcz e Jeferson Tenório, o quadrinista francês Fabien Toulmé, e master class com Ismail Xavier entre outros. 

A partir desta quarta-feira (27) começa a 21ª Festa do Livro da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste de São Paulo. O evento reúne mais de 230 editoras, que serão divididos em três ambientes e venderão livros com preços mais acessíveis.

A festa acontece há 21 anos e é um momento de aproximar editoras e leitores. Ao todo, serão quatro dias de Festa do Livro, onde os leitores terão a oportunidade de interagir com alguns editores e autores.

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A dica para quem pretende aproveitar os descontos, que podem chegar até 50%, é ficar por dentro dos títulos que estarão presentes na feira, no site do evento há uma relação com os nomes. Para a festa ficar ainda mais completa, haverá food trucks com diversas opções de cardápios durante todo o evento.

Serviço

21ª Festa do Livro da USP

Quando: 27, 28 e 29 de novembro, das 9h às 21h, e 30 de novembro das 9h às 20h

Onde: Av. Professor Mello Moraes, Travessa C - Cidade Universitária - SP

 Entrada gratuita

A organização da 13.ª edição da Feira do Livro de Jaraguá do Sul (SC), informou nesta quarta-feira, 17, que, após o cancelamento da participação da jornalista Miriam Leitão e do sociólogo Sérgio Abranches no evento por causa de ameaças, será proposta uma mesa de debate sobre "ódio em tempos de internet".

"Começamos a receber mensagens, e mensagens pesadas, que não dá nem para repetir", afirmou o coordenador artístico do evento, Carlos Henrique Schroeder. "Me senti envergonhado de ter de anunciar esse cancelamento, mas, diante do conteúdo das ameaças, a prudência falou mais alto. Relutei, tive vontade de bancar a vinda deles, mas melhor assim do que ter um evento marcado por sangue. Estamos estudando uma substituição na programação e pensamos em fazer uma mesa para debater o ódio em tempos de internet", disse Schroeder.

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O evento será realizado entre 8 e 18 de agosto, na cidade do norte catarinense. O tema será Literatura em Movimento.

Schroeder atribuiu as ameaças a simpatizantes bolsonaristas e disse que, diferentemente da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), no Rio, que reuniu um grupo reduzido de manifestantes contrários à participação do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, "aqui seria diferente, seria uma multidão deles".

"Só não deixei a coordenação do evento porque, se não houver feira, é uma vitória para eles", afirmou Schroeder.

O conselho do evento é formado por cinco integrantes. Após análise da situação, foi decidida, por três votos a dois, a suspensão dos convites feitos a Miriam e a Abranches. Ao comentar sobre o assunto em sua coluna diária na rádio CBN, a jornalista classificou as manifestações como "intolerantes".

O cancelamento foi anunciado na terça-feira, 16, um dia após o evento divulgar a programação deste ano. A "pressão" contra a participação da jornalista e do sociólogo começou na tarde de segunda-feira. Em seguida, foi criada uma petição online que recolheu 3.294 assinaturas. Além da mobilização nas redes, os organizadores relataram as ameaças, o que, segundo eles, motivou o cancelamento.

'Plural'

Em nota, a organização da feira de Jaraguá do Sul afirmou que "nunca, em toda sua história, a festa da literatura foi atacada pela escolha de seus convidados". "A feira do livro, em suas 12 edições, sempre foi marcada por ser um evento plural, que promove o conhecimento por meio da literatura, teatro, música e artes visuais. Reiterando, a Feira do Livro é, e sempre foi, um evento de difusão do livro e da leitura, sem fins políticos, religiosos ou ideológicos", diz o comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 2º Feira do Livro da Unesp será realizada a partir da próxima quarta-feira (10) até domingo (14), na capital paulista. O evento conta com mais de 160 editoras que colocarão livros à venda com descontos a partir de 50% sobre o valor de capa. A lista completa com as editoras participantes está disponível no site do evento.

Em 2018, a Feira do Livro reuniu pouco mais de 100 editoras e recebeu aproximadamente 20 mil pessoas. Para este ano, os organizadores do evento esperam receber até 30 mil pessoas.

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Além do espaço físico e o número de editoras ser maior do que do ano passado, a novidade deste ano é a programação cultural durante todos os dias do evento, com apresentações de músicas e teatro, palestras e mesas-redondas com alguns autores, como Pedro Bandeira, Milton Hatoum, Fernando Meligeni e Fernando Rocha, ex- apresentador do programa "Bem Estar" (Globo).

Serviço

2º Feira do Livro da Unesp

De quarta a sábado, das 9h às 21h, e domingo, das 9h às 18h

Campus da Unesp (ao lado da estação Palmeiras-Barra Funda do Metrô)

Rua Jornalista Aloysio Biondi, s/n

Barra Funda – São Paulo

O Calçadão da rua Dom Pedro II, no Centro de Guarulhos, receberá o projeto “Livros na Cidade”, iniciativa que conta com o apoio da prefeitura e visa incentivar o hábito da leitura. A ação será do dia 19 de fevereiro até 19 de março.

Esta será a primeira vez que a cidade de Guarulhos terá uma feira de livros neste formato. De acordo com os organizadores, a estimativa é de que cerca de 5 mil pessoas adquiram livros nesse período. Durante a feira será possível encontrar cerca de 2 mil títulos, a preços acessíveis, de editoras como Abril, Globo, Pé da Letra, Ciranda Cultural, Editora Girassol, Culturama, Editora Vida e Consciência.

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Desde que foi criado, em 2013, o projeto “Livros na Cidade” já esteve em Poá, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Suzano, São Carlos, Bertioga, Peruíbe, Cananeia, Guarujá, Ubatuba, Mococa, Mogi Mirim, entre outras cidades.

Serviço

Projeto “Livros na Cidade”

Data: de 19 de fevereiro a 19 de março.

Horário: diariamente, das 7h às 20h.

Local: Calçadão da Rua Dom Pedro II – Centro – Guarulhos/SP.

O Festival Recifense de Literatura 'A Letra e a Voz' celebra sua 15 ª edição, entre os dias 24 e 27 de agosto, no bairro do Recife Antigo, o bicentenário da Revolução de 1817. Com o tema 'Literatura e História - 200 anos de Revolução' traz em sua programação diversas expressões artísticas e palestras.

Durante o festival os visitantes terão acesso à Feira do Livro, palestras e mesas de debates. Entre os palestrantes estão o escritor e jornalista Paulo Santos de Oliveira, o escritor e dramaturgo Cláudio Aguiar, a cineasta Tizuka Yamasaki e o historiador Antônio Jorge Siqueira.

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Programação

Quinta-feira (24)| 16 h - Abertura

19 h - Mesa redonda com os escritores Paulo Santos de Oliveira e Cláudio Aguiar sobre a Revolução de 1817

Sexta- feira (25)| 18 h - Mesa com Tizuka Yamasaki

Sábado (26)| 16 h - Sessão de autógrafo do HQ A Noiva, de Heron Villar e Thony Silas

17 h - Recital e Mesa sobre a Revolução de 1817e seu desdobramento histórico na política brasileira com o historiador Antônio Jorge

Domingo (27)| 16 h - Contação de histórias com a arte-educadora Adélia Oliveira

17 h - Apresentação do Ballet Simone Monteiro

18 h - Espetáculo O suplício de Frei Caneca

Serviço

15º Festival Recifense de Literatura A Letra e a Voz

Cais da Alfândega (bairro do Recife Antigo)

Quinta-feira (24) | 16 h

Gratuito

Começa nesta quinta-feira (4) a III Feira do Vale do São Francisco, que leva literatura e outras atividades correlatas à região. Durante quatro dias, nomes de destaque do universo literário, oficinas especiais e palestras prometem mergulhar o público no mundo dos livros. A programação completa pode ser conferida no site do festival. 

Dentre os nomes que compõem a feira estão Francinaldo Borges, artista e poeta de Lagoa Grande; a escritora Ana R. Costa, de Petrolina e o poeta Miró da Muribeca, lançando seu novo livro, 'O penúltimo olhar sobre as coisas'. Serão, ao todo, cerca de 30 atividades para todos os públicos. Entre elas, contação de histórias, performances artísticas, debates e bate papo com autores. Toda a programação é voltada para disseminação da cultura e educação através da leitura. 

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A Feira do Livro do Vale do São Francisco já é parte integrante do calendário anual do Estado e é considerado um dos principais eventos da região. O festival é realizado pela Prefeitura de Petrolina, Cia de Eventos e a Ideação e conta com o apoio da Univasf, o Sebrae, o Museu Cais do Sertão, Cia. do Lazer, entre outras instituições.

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.

Serviço

III Feira do Livro do Vale do São Francisco

Quinta (4) a domingo (7) | 14h às 21h

Centro de Convenções Nilo Coelho - Petrolina

Os interessados em participar da Festa do Livro devem submeter suas propostas, na Gerência Operacional de Literatura e Editoração, que fica no Teatro Barreto Junior, bairro do Pina, até a próxima segunda-feira (8). A convocatória foi lançada na última terça-feira (2) e pode ser acessada através do site da Prefeitura do Recife.

Estão sendo selecionadas propostas para exposição e comercialização de livros e outras atividades literárias durante a Festa, que acontece dentro da programação da 14ª edição do Festival Recifense de Literatura. Podem participar autores locais e nacionais, livreiros, cordelarias, editoras, sebos ou vendedores de livros autônomos e demais interessados.

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Da proposta deve constar a com descrição de atividades dentro do setor livreiro, incluindo experiências em eventos literários e perfil dos acervos. O resultado da convocatória será divulgado através de publicação no Diário Oficial e na Gerência Operacional de Literatura e Editoração. Os selecionados terão três dias úteis para apresentar documentação.  O descumprimento da entrega de documentos desabilitará o proponente selecionado.

O 14º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz acontece de 24 a 28 de agosto, na Avenida Rio Branco, bairro do Recife.

Convocatória para a Festa do Livro

De 3 a 8 de agosto (exceto sábado e domingo) | Das 8h às 12h e das 13h às 17h

Inscrições: Teatro Barreto Junior, Rua Estudante Jeremias Bastos , Pina

(81) 3355.6398

A terceira edição da Feira do Livro, do Vale de São Francisco, está com inscrições abertas para a Plataforma de Lançamentos até está sexta-feira (1). O evento, que será realizado no Centro de Convenções Senador Nilo Coelho, acontece entre os dias 4 e 7 de agosto, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Estão previstas mais de 30 atividades entre palestras, debates, mesas redondas, com a proposta de promover integração cultural e contação de histórias.

A inscrição possibilitará que novos autores da região possam apresentar seus trabalhos. Os interessados podem se cadastrar através do site do evento, onde devem informar os seus projetos registrando seus dados, currículo artístico e inserir informações gerais sobre a obra e sua modalidade literária. Ao todo, serão selecionados, aproximadamente, 15 trabalhos de autores. A seleção será conduzida pelo poeta e o resultado apresentado no dia 15 de julho.

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Este ano, a grande atração da Feira é o poeta Miró da Muribeca, homenageado em 2015 na X Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Na ocasião, o escritor lançará o seu novo livro ‘O Penúltimo Olhar Sobre as Coisas’. Além dele, participam também Luís Henrique Pellanda, finalista do Prêmio Jabuti 2012 com a obra ‘Nós passaremos em branco’ e Micheliny Verunschk, vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura com ‘Nossa Teresa - Vida e Morte de uma Santa Suicida’. 

 

“Não existe criança diferente em cada época, o que existe é o mundo ao redor da criança, mas ela precisa ser sempre maluquinha.” Foi assim, falando da energia e da necessidade de permitir que os pequenos vivam cada dia de suas infâncias, que o escritor mineiro Ziraldo falou aos pais, professores e alunos presentes durante o Sarau Literário realizado na Escola Lar de Maria, na sexta-feira (3), dentro da programação da Feira Pan-Amazônica do Livro.

Durante dois meses os alunos escolheram e trabalharam os livros de Ziraldo para fazer apresentações ao autor dentro do Sarau Literário. As crianças utilizaram colagens, pinturas, apresentações de coreografias da trilha sonora da “Turma do Pererê” (Programa de TV exibido pela TV Brasil entre os anos de 2002 e 2004) e do filme “O Menino Maluquinho”.

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Ziraldo se emocionou com a apresentação. “Eu estou muito feliz de estar aqui. Estou sendo olhado com muito carinho e isso já justifica minha presença aqui em Belém, uma cidade que já visito há 10 anos e que, se dependesse de mim, eu viria todo o ano, inclusive para o Círio de Nazaré”, disse o escritor.

Para o adolescente Lucas Eduardo Silva, de 12 anos, estudante do 5º ano no Lar de Maria, o livro “O Menino Maluquinho” foi o mais importante que leu durante o período de estudos do projeto de leituras das obras de Ziraldo. “Ele escreveu esse livro para todo mundo ler. Quando eu li achei que o ‘Menino’ era importante para mim”, declarou o estudante, que também é “repórter-mirim” do projeto “Despertar para Cidadania”, desenvolvido na escola.

Outro Brasil - Para a coordenadora de cultura da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Ana Cataria Brito, o Sarau Literário “aposta firmemente na construção de outro Brasil”. Assim como ela, Ziraldo acredita nesta nova construção desde que se respeite o tempo da criança para que ela tenha condições de ser um adulto que saiba exercer sua cidadania.

“A criança tem uma energia que nós não temos. A criança tem que ser maluquinha. Então, toda vez que você corta o ‘barato’ dela, você faz muito mal a ela. Você tem que prestar atenção no seu filho e não querer que seu filho raciocine igual a você. Tem que esperar, tem que ajudar. A pior coisa que você pode fazer pelo seu filho é dizer: estou preparando o meu filho para o futuro. Você está estragando a felicidade do seu filho”, ensinou Ziraldo.

Com informações da Ascom Feira do Livro.

A atual conjuntura política do Brasil requer um debate constante sobre política. Na noite desta segunda-feira (30), a Feira Pan-Amazônica do Livro trouxe para o Encontro Literário o jornalista e escritor Paulo Markun. Ele falou sobre suas publicações, “Brado Retumbante”, dividida em “Na Lei ou na Marra – 1964-1968” e “Farol Alto sobre as Diretas – 1969-1984” e “Meu querido Vlado – A História de Vladimir Herzog e do Sonho de uma Geração”, que trazem aos leitores depoimentos e entrevistas de pessoas envolvidas nos movimentos políticos da época.

O escritor esteve na Feira do Livro em 2006, em bate-papo com leitores no espaço “Café das Letras”, e comentou seu retorno ao evento literário Pan-Amazônico. “O trabalho de escrever é um trabalho solitário, demora muito tempo para se fazer um livro e a oportunidade de Feiras como esta, do encontro com o leitor é uma chance de trocar conhecimento e experiências, e também sentir de que maneira o seu trabalho alcança as pessoas. O Brasil lê muito pouco, então todo esforço que seja feito para estimular as pessoas a lerem mais é essencial”, disse.

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Estudantes e profissionais de áreas como o jornalismo e letras compareceram ao Encontro Literário. Participativos, eles tornaram a palestra um diálogo com o autor. “O Markun é um crítico político que tem muito conhecimento sobre um momento tenso da política brasileira, a ditadura, acho que ele tem muita propriedade para discutir a nossa atual crise. É um verdadeiro aprendizado”, disse a universitária Bianca Nunes.

Defensor da democracia, o escritor diz que é importante ter conhecimento do que se vive em um regime ditatorial. “Espero que os leitores das minhas obras tenham mais elementos para refletir sobre as diferenças entre ditadura e democracia. Em um momento como o atual, em que as expectativas da sociedade foram abaladas por escândalos, denúncias e acusações contra muitos políticos, é importante partir de uma premissa: nenhum tsunami político justifica que seja destruída a frágil democracia que estamos construindo”.

Nesta terça-feira (31), o Encontro Literário será com o escritor francês Jean-Paul Delfino.

Com informações da Ascom Feira do Livro.

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O Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade da Amazônia (Unama) lançou na Feira Pan-Amazônica do Livro a coletânea "Ações Públicas, Redes de Cooperação e Desenvolvimento Local", organizada pelos professores Ana Maria Albuquerque Vasconcellos e Mário Vasconcellos Sobrinho. O evento, no domingo (29), contou com a participação da vice-reitora da Unama, professora Betânia Fidalgo, que destacou o avanço da instituição na área de pesquisa e o compromisso com o desenvolvimento da região.

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O livro é resultado das ações realizadas pelo Grupo de Pesquisa de Gestão Social e Desenvolvimento Local (Gesdel) da Unama, que faz parte de uma rede nacional de intercâmbio de conhecimentos. A coletânea reúne artigos científicos de professores e alunos do mestrado e doutorado em Administração da Unama e de alunos de iniciação científica. 

A nova publicação, reforça Betânia Fidalgo, reforça o compromisso institucional da Unama com a Amazônia e com o enfoque no mestrado e doutorado em Administração para o desenvolvimento de políticas públicas para a região. Confira os detalhes do lançamento na reportagem abaixo, produzida em parceria com a TV Unama:

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A edição que comemora os 20 anos da Feira Pan-Amazônica do Livro, no Hangar – Centro de Convenções, em Belém, será aberta nesta sexta-feira (27), às 19 horas. A cerimônia é o ponto de partida para uma das semanas mais esperadas pelos amantes da literatura no Estado. Mais de 90 mil títulos estarão à venda. O público também terá acesso, até o dia 5 de junho, a vasta programação cultural – tudo com entrada gratuita.

Para celebrar duas décadas de existência, a Feira ultrapassará as fronteiras dos países e fará uma grande reverência ao planeta Terra, como um espaço de todos, e trará como escritora homenageada a professora e doutora paraense Amarilis Tupiassú. A iniciativa chega a sua 20ª edição como um dos eventos literários mais importantes do país.

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Nos dez dias de Feira o público poderá conferir uma vasta programação com palestras, debates, conferências, workshops, mostra de cinema, gincanas literárias, oficinas, entre outros. Haverá, ainda, atividades destinadas ao público infantil com apresentações teatrais, contação de histórias, além de apresentações de danças e shows com artistas da terra.

Entre os autores já conformados estão o jornalista Paulo Markun; o escritor, pesquisador e cientista social, Carlos Moore; os escritores João Anzanello Carrascoza e Ziraldo, além do romancista e roteirista francês Jean Paul Delfino.

Entre os paraenses estão Antônio Juracy Siqueira, Rosângela Darwich, Daniel Leite, Antônio Moura, Alfredo Garcia, Vicente Cecim, Salomão Laredo, entre outros. A programação completa está disponível no site www.feiradolivro.pa.gov.br.

Números - De 1997 para 2016, o evento passou por mudanças que permitiram a sua solidificação no calendário paraense. Em suas primeiras edições, a Feira foi realizada no Centro Cultural Tancredo Neves (Centur), que comportava um pouco mais de 60 estandes, com uma média de público de 102 mil pessoas.

Com o passar dos anos, outros lugares foram utilizados, como a Companhia Docas do Pará, um galpão no Hangar e o Centro de Eventos Júlio César. A partir de 2007, o evento passou a ser realizado no Centro de Convenções da Amazônia, que naquele ano recebeu 225 expositores distribuídos em uma área de 24 mil m².

No novo espaço, o número de visitantes também aumentou, passando para mais de 400 mil, que se manteve em 2015, ano que também contabilizou saldos positivos. Cerca R$ 17 milhões foram movimentados e 955 mil livros comercializados em 10 dias de evento, o que representa um crescimento de 15% em relação ao ano de 2014.

Em 2015 também houve a ampliação das atividades com o projeto Pan no Município, que levou algumas atividades da Feira para o interior do Estado e entre as localidades que receberam está Moju, no nordeste paraense.

Confira abaixo reportagem da Rádio Unama sobre a abertura da Feira do Livro:

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Muito esperada por alunos, universitários, professores e amantes da literatura, a Feira Pan-Amazônica do Livro terá sua vigésima edição realizada entre os dias 27 de maio e 5 de junho, no Centro de Convenções da Amazônia – Hangar. A escritora homenageada este ano é a professora paraense Amarilis Tupiassú. O evento também chamará atenção para a proteção do planeta Terra.

Para comemorar as duas décadas de realização do evento, uma exposição no hall do primeiro piso do Hangar vai rememorar todos os momentos marcantes da feira, autores que já passaram por ela, atrações nacionais e internacionais. Na programação, já estão confirmados os seguintes autores: Paulo Markun, Carlos Moore, João Anzanello Carrascoza e Ziraldo. No Encontro Literário Paraense estarão presentes Antônio Juracy Siqueira, Rosângela Darwich, Daniel Leite, Antônio Moura, Alfredo Garcia, Vicente Cecim, Salomão Laredo, dentre outros.

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De acordo com o secretário do Estado de Cultura, Paulo Chaves, os temas serão focados na convivência pacífica e harmoniosa em todo o planeta, respeitando as diferenças e, particularmente, o meio ambiente. A programação não se resume aos 10 dias em Belém, se estende ao longo do ano com saraus literários, com a Pan-Amazônica na Escola, com gincanas literárias, Pan-Amazônica nos Municípios e, mais recentemente, com os salões regionais do livro em cidades como Santarém, no oeste do Pará.

Anualmente, a organização da feira escolhe um autor paraense para ser homenageado. Já ganharam destaque Benedito Nunes, Ruy Barata, Eneida de Moraes, Max Martins, Bruno de Menezes e vários outros. Excepcionalmente, Ariano Suassuna foi homenageado também. Há ainda, em todas as edições, um país convidado. Entre os países que já foram homenageados na feira estão: Portugal, Argentina, França, Japão, Itália e Peru.

Serviço:

XX Feira Pan-Amazônica do Livro

Data: de 27 de maio a 5 de junho

Local: Hangar - Pavilhão de Feiras

 Horário: 10 às 22 horas

A Demanda do reino de Ariano. Com este tema, em homenagem ao escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, o 13º Festival Recifense de Leitura - A Letra e a Voz abriu suas atividades na última quarta (26). A programação do evento será realizada no Teatro Arraial, que tem relação direta com o homenageado. Serão palestras, intervenções teatrais e a Feira do Livro, que seguem até o próximo domingo (30).

Nesta quinta (27), o festival começa com a intervenção Romeu e Julieta, cordel de Ariano Suassuna, com o ator Aramis Trindade e os músicos Zé da Flauta e Arthur Araújo. Depois, Carlos Newton Junito apresenta a palestra A importância do romanceiro popular nordestino na obra de Ariano Suassuna. Encerrando a noite, a cantoria de Edmilson Ferreira. Na sexta (28), os atores Virgínia Cavendish, Williams Santanna e Geninha da Rosa Borges relembram os personagens criados pelo escritor.

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Além disso, cinco poetas do Sertão do Pajeú participam de uma mesa de glosas temática, a paritr da vida e obra de Ariano. Eles recitam estrofes de dez versos, metrificados e rimados, feitos de improviso a partir de motes recebidos na hora. Estarão na mesa Dudu Morais, Genildo Santana, Henrique Brandão, Maciel Correia e Zé Adalberto, com coordenação de Cida Pedrosa.

Encerrando o evento, no sábado (29) e domingo (30), a Feira do Livro, no Bairro do Recife, reúne autores, editoras e livreiros apresentando seus títulos em estandes. Além da feira, atividades paralelas como contação de histórias, recitais, lançamentos literários e apresentações artísticas completam a programação. No domingo (30), às 18h, será realizada a final do Recitata 2015 - Concurso de Poesia Oral do Recife.

Serviço

13º Festival Recifense de Literatura - A Letra e a Voz

Quinta (27) e sexta (28) | 19h

Teatro Arraial Ariano Suassuna (R. da Aurora, 457 - Boa Vista)

Gratuito

 

Feira do Livro

Sábado (29) e domingo (30) | 8h às 20h

Avenida Rio Branco - Bairro do Recife

Gratuito

O economista Thomas Piketty atraiu um bom público na manhã desta sexta-feira, 10, na Feira do Livro de Frankfurt, interessado em um tema árido, mas que trouxe fama ao francês: a ameaça representada pelo crescimento acentuado do capital privado, sempre maior que o crescimento econômico público, gerando uma concentração de riqueza que pode ameaçar a democracia, caso os governos não tomem nenhuma medida.

Autor do livro O Capital no Século XXI (Intrínseca), Piketty participou do "Das Blaue Sofa", evento aberto que oferece uma série de debates diários de meia hora de duração. A fim de atrair atenção também de um público leigo, Piketty utilizou seu tradicional estratagema, ou seja, a referência a escritores famosos como Balzac e Jane Austen para esclarecer problemas econômicos.

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"Há um personagem em O Pai Goriot, de Balzac, que afirma que, mais importante que trabalhar, é acumular capital. Isso me fez pensar se se tratava de uma ideia de Balzac ou se ele se baseava em algo real", comentou Piketty, notando ainda que, se fosse possível alguém que vivesse na época de Cristo aplicar 1 euro em qualquer tipo de investimento, hoje, caso vivo ainda fosse, teria uma fortuna muito maior que se tivesse trabalhado todos esses séculos.

São argumentos como esse que ofuscam o reconhecimento de Piketty nos Estados Unidos, onde existe a crença arraigada de que só o trabalho produz sucesso. "Mesmo assim, até lá eles perceberam que a desigualdade, se descontrolada, pode ser uma ameaça para a democracia."

Há dois anos, os organizadores da Feira do Livro de Frankfurt começaram a pensar na criação de um espaço exclusivo para escritores, onde eles poderiam "pensar e recarregar a bateria". Isso porque sabiam que o evento não era muito interessante para eles, que só viam gente para cima e para baixo tentando ganhar dinheiro com livros.

A ideia saiu do papel este ano motivada pelo atual cenário internacional: conflitos ideológicos e religiosos, extremismos, fanatismos e violência, espionagem americana, mudanças climáticas, crise econômica, etc. Por isso, além de criar esse espaço de respiro, os organizadores e a escritora dinamarquesa Janne Teller convidaram 28 autores de diferentes países para um encontro inusitado e reservado que teve início nessa quarta-feira, 8, e terminará na sexta-feira, 10.

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Durante três horas pela manhã eles se reúnem no Author Lounge - nenhum editor, agente ou curioso pode entrar - para discutir livremente temas de interesse geral. Na mira, além dos assuntos políticos, econômicos, sociais e bélicos estão ainda questões como as práticas da Amazon, consideradas por muitos como prejudiciais para o bom funcionamento do mercado editorial internacional e uma das responsáveis pela quebra de pequenas livrarias.

Dessa iniciativa, que ganhou o nome de Frankfurt Undercover, sairá um documento que será enviado a políticos. Seu conteúdo deve ser revelado na sexta-feira, 10.

"Essas discussões estão presentes na mídia diariamente, mas agora poderemos ter a opinião de escritores, a partir do ângulo deles que é a condição humana", disse Jüergen Boos, presidente da Feira de Frankfurt. "Será uma experiência interessante reunir pessoas que poderiam estar brigando por uma ideia ou se entediando", comenta Teller.

Autores

Os escritores convidados são: Fadhil Al-Azzawi, Melten Arikan, Marica Bodrozic, Steffen Brünel, John Burnside, Vanessa Fogel, Olga Grjasnowa, Arnon Grünberg, Oscar Guardiola-Riviera, Joseph Haslinger, Gail Jones, Esther Kinsku, Maly Kiyak, Michael Kleeberg, Katri Lipson, Afrizal Malna, Jagoda Marinic, Charl-Pierre Naudé, Tom Rachman, John Ralston Saul, Moritz Rinke, Michael Schischkin, Samuel Shimon, Tzveta Safronieva, Steven Uhly, Najem Wali e Stefan Weidner. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito Fernando Haddad estará nesta quinta-feira, 24, na 40ª Feira Internacional do Livro de Buenos Aires. Neste ano, o evento vai homenagear, pela primeira vez, uma cidade brasileira, e será São Paulo. A arte e a literatura da periferia da cidade serão os destaques da programação.

Quinze saraus literários de regiões periféricas de São Paulo se apresentarão na feira, entre eles o Cooperifa, a Poesia Maloquerista e a Voz do Povo. "A gente vai levar para o centro, para o mote dessa participação de São Paulo os autores independentes, principalmente os poetas da periferia de São Paulo que se apresentam hoje nos saraus", disse Luiz Bagolin, diretor da Biblioteca Mário de Andrade, a quem coube organizar a participação da cidade no evento em parceria com a Prefeitura de São Paulo.

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Estão previstas também atividades com autores paulistanos, mostra de cinema e shows musicais. Artistas como Emicida, Criolo, Racionais MC participarão do evento, cuja curadoria é de Tarcila Lucena, também da Biblioteca Mario de Andrade. "As letras das principais manifestações musicais hoje nasce em situações que são os saraus nas periferias. Então, estamos levando esses shows junto com o pessoal dos saraus", afirmou Bagolin.

Haddad vai participar da cerimônia de abertura da feira, às 18h30.

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Começou nesta última quarta-feira (9), a Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha. O maior evento de literatura do planeta realizado há mais de 60 anos, tem mais de 7 mil expositores e deve acolher cerca 300 mil visitantes até o próximo domingo (13). O Brasil foi um dos convidados de honra, mas ao contrário dos vizinhos latino-americanos, lá fora a nação brasileira não é normalmente associada à literatura. Por isso os organizadores da Mostra querem ir além dos clichês do samba e do futebol.

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A seleção dos autores no entanto, foi motivo de polêmica. A imprensa alemã não deixou de destacar o fato de que apenas um escritor negro foi chamado. O carioca Paulo Lins, autor de Cidade de Deus, que inspirou o filme de Fernando Meireles, sucesso internacional de público e de crítica. "A nossa cultura é muito conhecida, mas a realidade do Brasil é outra", disse o escritor.

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