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O francês Jean Todt, figurão da Fórmula 1 que já foi chefe da Ferrari e presidiu a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), está certo de que o GP de Cingapura de 2008 deveria ter sido invalidado por manipulação. Foi o que ele disse ao jornal italiano "La Stampa", em declaração de apoio ao brasileiro Felipe Massa, atualmente dedicado a uma batalha jurídica para ser reconhecido como campeão do Mundial de Pilotos daquela temporada, já que foi prejudicado por uma batida proposital de Nelsinho Piquet na etapa cingapuriana.

"Para ele, foi muito difícil psicologicamente.Acho que, talvez, nós deveríamos ter sido mais duros quando esta história se tornou conhecida. Não há dúvida de que o GP de Cingapura foi manipulado e deveria ter sido cancelado ", afirmou Todt, em comentário breve, pois disse que não gostaria de se estender muito sobre o assunto.

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Todt é bem próximo de Massa. Neste ano, durante a sétima etapa da Stock Car, em Goiânia, fez uma visita ao brasileiro nos boxe da Lubrax Podium, em agosto. Um mês antes, Massa esteve no casamento do francês com Michelle Yeoh, vencedora do Oscar de Melhor Atriz este ano, por sua atuação no filme Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo.

Mesmo envolto pelo contexto da amizade entre os dois, o apoio de Todt é importante para Massa, pois o dirigente é influente e demais chefões da Fórmula 1 têm evitado se envolver no assunto. O grande ressentimento do piloto basileiro está na falta de posicionamento da Ferrari, hoje chefiada por Frederic Vasseur.

A disputa entre Massa e F-1 e FIA remete ao GP de Cingapura de 2008, um dos mais polêmicos da história da modalidade. Na ocasião, o brasileiro e Lewis Hamilton brigavam ponto a ponto pelo título. Antes daquela corrida, o inglês liderava o campeonato por apenas um ponto.

A ETAPA DE 2008

No auge de sua trajetória na Fórmula 1, Massa conquistara a pole position. Na corrida, liderava até a 14ª de 61 voltas. Foi quando Nelsinho Piquet bateu intencionalmente seu carro, conforme admitiu em 2019, por ordem do polêmico Flavio Briatore, para beneficiar Fernando Alonso, seu companheiro na Renault. O espanhol havia feito pit stop duas voltas antes e estava com o tanque cheio - na época, havia reabastecimento dos carros durante as corridas.

A batida provocou a entrada do safety car na pista, o que mudou totalmente a história da corrida. Alonso, que largara em 15º, herdou e manteve a primeira posição até a bandeirada final. Foi o maior beneficiado pela batida. Massa foi o maior prejudicado porque ainda viu a Ferrari cometer alguns erros nos boxes. Após cair para o último lugar da prova, o brasileiro terminou a prova em 13º, sem somar pontos. Hamilton foi o terceiro e viu sua vantagem subir de um para sete pontos na tabela. O título, três etapas depois, foi definido por apenas um ponto de diferença.

O PLEITO DE MASSA

O caso voltou aos jornais em março deste ano. Bernie Ecclestone, chefão da F-1 por quase 40 anos, fez revelações bombásticas sobre o caso em entrevista ao site F1-Insider. Questionado sobre os títulos de Hamilton, o inglês afirmara que considerava Michael Schumacher o único heptacampeão da história da F-1 porque Hamilton não seria o campeão moral de 2008, na sua avaliação.

Ecclestone disse que considerava Massa o campeão daquele ano em razão do que acontecera em Cingapura. O inglês revelou que ficou sabendo sobre a batida intencional de Nelsinho ainda durante 2008. Essa informação é o grande fundamento das ações judiciais de Massa. O motivo é que, pelas regras da FIA, um campeonato não pode ter seus resultados alterados após finalizado. Assim, a confissão de Nelsinho, feita somente em 2009, não seria o suficiente para mudar o resultado daquela corrida.

Neste contexto, as declarações de Ecclestone promoviam uma grande reviravolta na discussão Além do reconhecimento do título mundial de 2008, a intenção de Massa seria buscar uma indenização por danos morais em razão das perdas financeiras que ele sofreu por ter ficado sem o troféu de campeão.

Felipe Massa foi o vencedor da segunda corrida da Stock Car na 11ª etapa, no Autódromo Internacional Zilmar Beux, em Cascavel (PR), neste domingo. Foi a primeira vitória na carreira do piloto da Lubrax Podium na modalidade, em que corre desde 2021. Átila Abreu (Pole Motorsport) e Ricardo Maurício (Eurofarma) fecharam o pódio.

Lucas Foresti foi quem puxou o pelotão, por ter terminado a primeira prova em décimo. A briga da corrida 2 já começou com o carro de Gianluca Petecof (Full Time) avariado na traseira. Thiago Camilo, que disputa o título, teve o capô levantado, mas seguiu "às cegas" até os boxes, para reparar e tentar voltar para a pista. Apesar do esforço, não deu para Camilo, que viu ali o final da prova. Petecof, logo depois, também teve que deixar a pista.

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No começo da corrida 2, Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel) viu Daniel Serra (Eurofarma) e Rubinho (Mobil Full Time) avançarem para a parte da frente do pelotão. O líder do campeonato ficou para trás. Mais na frente, Felipe Massa ultrapassou Lucas Foresti e buscou diferença de três milésimos de segundo para defender a liderança.

Aberta a janela de boxes, o corredor congestionou com muitos carros parando ao mesmo tempo. Massa seguiu para defender a liderança de Foresti, que parou logo em seguida e quase estourou o limite de velocidade dos boxes. Casagrande parou, mas não pôde reparar uma avaria na parte traseira do carro. Posteriormente, a parada de Massa o atrasou, com abastecimento e troca de um pneu. Ainda assim, ele voltou na liderança.

No meio do pelotão, Rubinho, Dudu, Felipe Baptista e Rafael Suzuki estavam colados. Foi na corrida 2 da primeira etapa em Cascavel neste ano que Dudu Barrichello conquistou a primeira vitória na Stock Car. Porém, Rubinho teve problemas físicos e recolheu o carro, faltando nove minutos para o fim, deixando a briga por posições. Depois, Rubinho explicou que o volante hidráulico não respondeu mais a partir da quinta volta, o que o desgastou demais. "É impossível, dei ainda 12 ou 13 voltas, mas não tinha o que fazer. É uma pena", lamentou o atual campeão.

Na frente, Felipe Massa viu Átila Abreu e Ricardo Zonta passarem por Lucas Foresti. O piloto da Lubrax Podium ganhou ainda mais vantagem. A disputa pelo pódio ganhou emoção com a aproximação de Ricardo Maurício. Na última volta, Massa consagrou a vitória com uso do push e levou o troféu de primeiro lugar pela primeira vez na Stock Car.

RESULTADO FINAL DA CORRIDA 2 EM CASCAVEL:

1º - Felipe Massa

2º - Átila Abreu

3º - Ricardo Maurício

4º - Ricardo Zonta

5º - Gaetano Di Mauro

6º - Lucas Foresti

7º - Daniel Serra

8º - Enzo Elias

9º - Julio Campos

10º - Felipe Baptista

11º - Dudu Barrichello

12º - Allam Khodair

13º - Rafael Suzuki

14º - Bruno Baptista

15º - Sergio Jimenez

16º - César Ramos

17º - Gabriel Casagrande

18º - Nelson Piquet Jr.

19º - Matías Rossi

20º - Guilherme Salas

21º - Denis Navarro

22º - Lucas Kohl

23º - Cacá Bueno

24º - Tony Kanaan

25º - Felipe Fraga

26º - Marcos Gomes

27º - Rodrigo Baptista

28º - Rubens Barrichello

29º - Gianluca Petecof

30º - Thiago Camilo

Felipe Massa rebateu as declarações de Bernie Ecclestone sobre sua busca pelo reconhecimento do título da temporada 2008 da Fórmula 1. O piloto brasileiro afirmou que o ex-chefão da categoria está com medo dos possíveis desdobramentos da sua investida na Justiça contra a própria F-1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

"Ecclestone só resolveu falar algo depois que viu a seriedade do nosso caso e que não vamos aceitar essa mancha no esporte. Provavelmente, está com receio de tudo que virá à tona com os processos. Não importa. Como já dissemos várias vezes, nosso objetivo é o troféu. Seguimos com nossa batalha pela justiça do esporte", declarou.

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No início da semana, Ecclestone surpreendeu ao criticar a busca de Massa pelo título na Justiça. "O clã de Massa só se preocupa com dinheiro. Mas as chances de obter sucesso neste caso são zero", disse o dirigente, que é um dos pivôs dos novos desdobramentos do chamado "Cingapuragate".

O famoso "Cingapuragate" marcou uma das etapas mais polêmicas da história da F-1. No GP de Cingapura de 2008, o brasileiro Nelsinho Piquet bateu de propósito no meio da prova, sob ordem de Briatore, para beneficiar diretamente o espanhol Fernando Alonso, seu companheiro de equipe na Renault.

Como efeito prático, o incidente permitiu Alonso conquistar a vitória daquela prova. E prejudicou Massa, que era o líder da corrida até o momento da batida. O brasileiro terminou em 13º, sem somar pontos. E viu o inglês Lewis Hamilton, seu rival direto na briga pelo título daquele ano, abrir vantagem no campeonato.

O caso foi denunciado em 2009 e causou a punição dos principais dirigentes da Renault, poupando a dupla de pilotos. Mas não afetou o resultado da corrida disputada no ano anterior porque, pelas regras da FIA, um campeonato não pode ser alterado após ser finalizado. E a denúncia, a investigação e as punições só ocorreram um ano depois do episódio.

ECCLESTONE RESSUSCITA CASO

O caso voltou à tona neste ano porque Ecclestone revelou em março deste ano que ficou sabendo da conspiração da Renault ainda em 2008, pouco depois da batida de Nelsinho. Disse ainda que o então presidente da FIA, Max Mosley, também estava ciente do caso. Assim, eles poderiam ter cancelado aquela corrida antes do fim do campeonato, o que teria mudado o resultado final da temporada, com Massa em primeiro lugar.

As declarações de Ecclestone geraram como consequência imediata a possibilidade de Massa buscar uma reparação na Justiça. Após meses de silêncio, o brasileiro revelou nas últimas semanas que contratou um grupo de advogados para tentar buscar o reconhecimento do título de 2008 e também uma possível indenização. Segundo apurou o Estadão, o valor poderia alcançar até US$ 150 milhões, equivalente a R$ 470 milhões.

A ação que Felipe Massa move na Justiça contra a Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) trouxe sua primeira consequência direta para o piloto brasileiro nesta semana. A direção da F-1 pediu a Massa, que tenta reaver o título mundial de 2008, que não comparecesse ao GP da Itália, neste fim de semana.

A corrida no tradicional Circuito de Monza é uma das mais importantes da temporada. E costuma contar com a presença de Massa por causa da sua proximidade com a Ferrari, equipe que defendeu entre os anos de 2006 e 2013. Além disso, por ser "embaixador" da F-1, o brasileiro costuma comparecer a diversas etapas ao longo do ano.

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Para o GP da Itália deste ano, não seria diferente. O vice-campeão mundial de 2008, justamente pela Ferrari, pretendia rever amigos e a torcida italiana no fim de semana, em Monza. No entanto, recebeu um pedido da F-1 para não visitar o circuito. Massa não chegou a embarcar e permaneceu em São Paulo.

O clima entre as partes também azedou em razão da decisão da F-1 de remover uma faixa da torcida italiana em apoio a Massa quanto à disputa na Justiça pelo título do Mundial de Pilotos de 2008. Ela foi instalada num dos alambrados do circuito italiano, justamente diante do box da Ferrari, por membros do Ferrari Club Caprino Bergamasco. A faixa exibe a mensagem "Felipe Massa, campeão do mundo de 2008".

Nesta sexta, antes do início do primeiro treino livre do GP italiano, funcionários da F-1 pediram para os torcedores removeram a faixa. O argumento era de que o item estaria bloqueando a visão de parte da torcida. Mas, na prática, estava fixada na parte inferior às arquibancadas.

O pedido da F-1 para Massa não comparecer ao GP faz referência à ação que o brasileiro move na Justiça, desde o mês passado, contra a própria categoria e contra a FIA em relação ao título de 2008. Ele busca o reconhecimento daquela conquista. Naquela temporada, ele ficou com o vice enquanto o inglês Lewis Hamilton faturou o título por apenas um ponto na tabela do campeonato.

Aquela temporada ficou marcada pelo escândalo chamado "Cingapuragate". No GP de Cingapura, o brasileiro Nelsinho Piquet causou uma batida de propósito, seguindo ordem do chefe da Renault, Flávio Briatore, para beneficiar seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

A batida bagunçou aquela corrida, prejudicando diretamente Massa, que era o líder do campeonato e caminhava para o seu primeiro título na F-1. Anos depois, o pai de Nelsinho veio a público para confirmar a ordem recebida pelo seu filho.

O assunto voltou à tona neste ano, quando Bernie Ecclestone, ex-chefão da F-1, admitiu que ficou sabendo sobre a ordem da Renault ainda em 2008, anos antes da revelação de Nelson Piquet. Pelas regras da categoria, os campeonatos não podem ter o resultado alterado após finalizados. Porém, a declaração de Ecclestone escancarou o fato de que aquele Mundial poderia ter tido seu resultado mudado antes do fim da competição.

Massa, então, acionou a F-1 e a FIA na Justiça. O processo pede indenização às duas entidades em razão de um alegado "prejuízo milionário" que o brasileiro sofreu por não ter conquistado aquele título. Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a justiça inglesa é acionada.

O britânico Lewis Hamilton se esquivou de comentários sobre o pleito do brasileiro Felipe Massa para ser reconhecido como campeão mundial de Fórmula 1 de 2008. Em Zandvoort para a disputa do Grande Prêmio da Holanda, o piloto da Mercedes disse que não se lembra do que ocorreu naquela temporada, marcada pelo escândalo em que Nelsinho Piquet bateu sua Renault a mando da equipe durante o GP de Cingapura para favorecer o companheiro Fernando Alonso.

"Eu tenho uma memória muito ruim, então não tenho muitas lembranças daquele ano (2008). Eu estou muito focado no aqui e agora, quero ajudar a minha equipe a voltar a brigar por vitórias. Então, não estou muito focado no que aconteceu há 15 anos", afirmou Hamilton nesta quinta-feira.

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Hamilton conquistou seu primeiro título mundial em 2008, quando ainda pilotava pela McLaren. A confusão armada em Cingapura acabou prejudicando Felipe Massa que, com aquela vitória, teria superado o britânico e ficado com o troféu.

Em entrevista ao GE, Felipe Massa chamou o caso "Cingapuragate" de "roubalheira" e cobrou a falta de punição severa contra os atores do episódio. "A gente fica muito chateado quando a gente vê que algo foi manipulado, na hora que a gente vê que houve uma sacanagem, uma roubalheira. Aquele título era nosso. E foi tirado por uma manipulação."

O processo movido por Massa pede uma indenização à Fórmula 1 e à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), diante de um "prejuízo milionário". Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a Justiça inglesa é acionada. Stefano Domenicali, CEO da F-1 e ex-chefe de Massa na Ferrari, e Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), têm até o fim do mês de agosto para se manifestar.

RELEMBRE O QUE FOI O 'CINGAPURAGATE' E ENTENDA O PLEITO DE MASSA

O chamado "Cingapuragate", um dos casos mais rumorosos da história da F-1, aconteceu em setembro de 2008, na 15ª de 18 etapas daquela temporada. Na ocasião, Massa disputava o título com Hamilton. Foi o pole position da corrida e liderava a prova quando Nelsinho Piquet sofreu uma batida, o que mudou os rumos da disputa. Fernando Alonso, da mesma equipe Renault de Nelsinho, acabou ficando com a vitória naquele GP.

Um ano depois, Nelson Piquet veio a público para denunciar que seu filho batera de propósito por ordem de Flavio Briatore, então chefe da Renault, para beneficiar o companheiro de equipe, Alonso. O caso foi investigado pela FIA, que puniu os envolvidos. Briatore foi banido da F-1, embora a decisão já tenha sido revogada, e o engenheiro Pat Symonds, outro responsável pela ordem para a batida, foi suspenso por cinco anos - atualmente é o diretor técnico da F-1.

A polêmica foi revivida no início de março, quando Ecclestone concedeu entrevista ao site F1-Insider na qual admitia que ele e o então presidente da FIA, Max Mosley, estavam cientes da armação ainda em 2008, após o episódio, antes mesmo da denúncia de Nelson Piquet, feita apenas no ano seguinte.

"Decidimos não fazer nada. Queríamos proteger o esporte e evitar um grande escândalo. Por isso me esforcei para convencer meu ex-piloto Nelson Piquet a manter a calma", disse Ecclestone, em referência ao período em que era chefe de Piquet na já extinta equipe Brabham.

Se a prova tivesse sido anulada, Massa poderia ter se sagrado campeão mundial, uma vez que Hamilton terminou em 3º, enquanto o brasileiro foi apenas o 13º, sem somar pontos, após enfrentar um problema nos boxes - o pit stop havia sido motivado pela entrada do safety car na pista após o acidente protagonizado por Nelsinho Piquet.

Na última semana, o piloto Felipe Massa iniciou os trâmites para contestar o resultado final da temporada de 2008 da Fórmula 1, na qual acabou com o vice-campeonato, atrás do britânico Lewis Hamilton. Aquele ano ficou marcado pelo escândalo do "Cingapuragate". Nesta quarta-feira (23), o brasileiro chamou o caso de "roubalheira" e cobrou a falta de punição severa contra os atores do episódio.

"A gente fica muito chateado quando a gente vê que algo foi manipulado, na hora que a gente vê que houve uma sacanagem, uma roubalheira. Logicamente, descobri em 2009 e fiz tudo possível para mostrar que as coisas não estavam acontecendo da maneira certa, porque no fim ninguém foi punido pelo acontecido. Foram punidos, mas depois de dois anos o Pat Symonds voltou, o (Flávio) Briatore que ia ser punido para sempre de trabalhar na Fórmula 1 voltou em pouco tempo, foi liberado. Não aconteceu nada com a equipe (Renault). No final, ninguém foi punido por uma roubalheira", disse Massa em entrevista ao ge.

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O processo movido por Massa pede uma indenização à Fórmula 1 e à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), diante de um "prejuízo milionário". Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a justiça inglesa é acionada. Stefano Domenicali, CEO da F-1 e ex-chefe de Massa na Ferrari, e a Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, têm até o fim do mês de agosto para se manifestar.

O chamado "Cingapuragate", um dos casos mais rumorosos da história da F-1, aconteceu em setembro de 2008, na 15ª de 18 etapas daquela temporada. Na ocasião, Massa disputava o título com Hamilton. Foi o pole position da corrida e liderava a prova quando Nelsinho Piquet sofreu uma batida, o que mudou os rumos da disputa. Fernando Alonso, da mesma equipe Renault de Nelsinho, acabou ficando com a vitória naquele GP.

Um ano depois, Nelson Piquet veio a público para denunciar que seu filho batera de propósito por ordem de Flavio Briatore, então chefe da Renault, para beneficiar o companheiro de equipe, Alonso. O caso foi investigado pela FIA, que puniu os envolvidos. Briatore foi banido da F-1, embora a decisão já tenha sido revogada, e o engenheiro Pat Symonds, outro responsável pela ordem para a batida, foi suspenso por cinco anos - atualmente é o diretor técnico da F-1.

A polêmica foi revivida no início de março, quando Ecclestone concedeu entrevista ao site F1-Insider na qual admitia que ele e o então presidente da FIA, Max Mosley, estavam cientes da armação ainda em 2008, após o episódio, antes mesmo da denúncia de Nelson Piquet, feita apenas no ano seguinte.

"Decidimos não fazer nada. Queríamos proteger o esporte e evitar um grande escândalo. Por isso me esforcei para convencer meu ex-piloto Nelson Piquet a manter a calma", disse Ecclestone, em referência ao período em que era chefe de Piquet na já extinta equipe Brabham.

Se a prova tivesse sido anulada, Massa poderia ter se sagrado campeão mundial, uma vez que Hamilton terminou em 3º, enquanto o brasileiro foi apenas o 13º, sem somar pontos, após enfrentar um problema nos boxes - o pit stop havia sido motivado pela entrada do safety car na pista após o acidente protagonizado por Nelsinho Piquet.

Felipe Massa, ex-piloto de Fórmula 1 e atual competidor da Stock Car, iniciou os trâmites para mover uma ação com pedido de indenização à F-1 e à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), por entender que foi prejudicado por uma conspiração em 2008, ano em que foi vice-campeão mundial da principal categoria do automobilismo. A informação foi noticiada pela agência de notícias Reuters e confirmada pela reportagem do Estadão.

O movimento vem após declarações recentes de Bernie Ecclestone, ex-chefão da categoria, de que sabia de uma manipulação do resultado do GP de Cingapura daquele ano e de que o piloto brasileiro poderia ter ficado com o título mundial, desbancando Lewis Hamilton, campeão da edição. Massa já havia falado, em abril, que estava estudando a possibilidade de acionar a Justiça.

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Os advogados do ex-ferrarista enviaram a Stefano Domenicali, CEO da F-1 e ex-chefe de Massa na Ferrari, e a Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, uma carta de aviso legal sobre o caso. Tal procedimento é obrigatório para dar sequência a processos judiciais na Inglaterra, onde a ação foi protocolada.

A carta defende que Massa é o "legítimo campeão de pilotos de 2008" e que a F-1 e a FIA ignoraram a "má conduta" que tirou o título do brasileiro. Em outros trechos, o texto estima um prejuízo de "dezenas de milhões de euros" e afirma que o brasileiro "foi vítima de uma conspiração cometida por indivíduos do mais alto nível" do corpo diretivo das entidades. Agora, Domenicalli e Sulayem têm 14 dias para dar uma resposta. Caso contrário, o processo judicial pode ser iniciado nos tribunais sem aviso prévio.

CINGAPURAGATE

O chamado "Cingapuragate", um dos casos mais rumorosos da história da F-1, aconteceu em setembro de 2008, na 15ª de 18 etapas daquela temporada. Na ocasião, Massa disputava o título com Hamilton. Foi o pole position da corrida e liderava a prova quando Nelsinho Piquet sofreu uma batida, o que mudou os rumos da disputa. Fernando Alonso, da mesma equipe Renault de Nelsinho, acabou ficando com a vitória naquele GP.

Um ano depois, Nelson Piquet veio a público para denunciar que seu filho batera de propósito por ordem de Flavio Briatore, então chefe da Renault, para beneficiar o companheiro de equipe, Alonso. O caso foi investigado pela FIA, que puniu os envolvidos. Briatore foi banido da F-1, embora a decisão já tenha sido revogada, e o engenheiro Pat Symonds, outro responsável pela ordem para a batida, foi suspenso por cinco anos - atualmente é o diretor técnico da F-1.

A polêmica foi revivida no início de março, quando Ecclestone concedeu entrevista ao site F1-Insider na qual admitia que ele e o então presidente da FIA, Max Mosley, estavam cientes da armação ainda em 2008, após o episódio, antes mesmo da denúncia de Nelson Piquet, feita apenas no ano seguinte.

Tivemos informações suficientes a tempo de investigar o assunto. De acordo com os regulamentos (da época), deveríamos ter cancelado a corrida em Cingapura naquelas condições", declarou. "Decidimos não fazer nada. Queríamos proteger o esporte e evitar um grande escândalo. Por isso me esforcei para convencer meu ex-piloto Nelson Piquet a manter a calma", disse Ecclestone, em referência ao período em que era chefe de Piquet na já extinta equipe Brabham.

O então chefão da F-1 admitiu que poderia ter anulado o GP por causa da manipulação da Renault. "Naquela época, havia uma regra de que uma classificação ao Mundial após a cerimônia de premiação da FIA no fim do ano era intocável. Então, Hamilton foi presenteado com o troféu e estava tudo bem."

Se a prova tivesse sido anulada, Massa poderia ter se sagrado campeão mundial, uma vez que Hamilton terminou em 3º, enquanto o brasileiro foi apenas o 13º, sem somar pontos, após enfrentar um problema nos boxes - o pit stop havia sido motivado pela entrada do safety car na pista após o acidente protagonizado por Nelsinho Piquet.

"Felipe Massa se tornaria campeão mundial, e não Lewis Hamilton. Hoje me solidarizo com Massa, sinto muito por ele. Afinal, ele ganhou a corrida em casa, em São Paulo, mas foi enganado e não levou o título que merecia. Hoje, eu teria feito as coisas de outra forma", reconheceu Ecclestone. O título de 2008 foi decidido por apenas um ponto de diferença.

Um dos maiores mistérios do esporte atualmente, o estado de saúde de Michael Schumacher é um segredo guardado com rigidez por sua família. São raros os amigos do piloto alemão que recebem informações sobre suas condições físicas. E um deles é o brasileiro Felipe Massa, companheiro do heptacampeão mundial nos anos de Ferrari.

Massa admite estar atualizado sobre a recuperação do ex-companheiro de time na Fórmula 1, mas evita revelar informações. "Me mantenho atualizado, sempre tive uma amizade muito grande com ele, mas não tinha contato com a esposa dele. Depois daquilo que aconteceu com ele, eu sempre respeitei a decisão da família, eles tentam proteger o Michael da melhor maneira possível, a cada momento em não expondo, não falando", comentou o brasileiro em entrevista ao site da Betway, patrocinadora da sua equipe na Stock Car.

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Discreto, o vice-campeão mundial da F-1 em 2008 pede compreensão e respeito às decisões da família do alemão. "Tenho uma noção de como ele está, tenho pessoas que são próximas e me passam informação, mas logicamente a gente tem que seguir e respeitar a decisão da família de proteger ele", completou.

Schumacher sofreu um grave acidente enquanto esquiava em Meribel, nos Alpes da França, em dezembro de 2013. Segundo boletim médico divulgado na época, o ex-piloto, então com 44 anos, sofreu um traumatismo craniano com coma e precisou de uma intervenção neurocirúrgica. O estado de saúde era grave. Schumacher bateu a cabeça em uma rocha no momento da queda e foi levado para um hospital de Moutiers. Depois, o ex-piloto de F-1 foi transferido para o Hospital Universitário de Grenoble. Posteriormente, sua mulher o levou para casa, onde recebe tratamento constante.

Após mais de nove anos do acidente, poucas são as notícias sobre o estado de saúde de Schumacher. Apenas pessoas muito ligados ao piloto ou à família fizeram visitas neste período. "O acidente em si foi um evento da história contemporânea e deveria ser reportado. Mas não existe essa exigência (de dar informações) quando a recuperação é iniciada", explicou o advogado Felix Damm em entrevista à agência de notícias alemã DPA, dois anos após o acidente.

Em 2016, em entrevista à BBC, Ross Brawn, diretor que trabalhou com Schumacher na Benetton, Ferrari e Mercedes, afirmou que o ex-piloto havia mostrado alguns "sinais encorajadores", enquanto Jean Todt, então presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), em novembro de 2020, revelou detalhes de suas visitas ao alemão. "Eu o visito regularmente e assistimos à TV juntos. Sua luta continua, junto com sua família e seus médicos."

A família de Schumacher chegou a ameaçar veículos de comunicação que divulgassem informações sua o estado do ex-piloto, e sempre segurou as notícias com o apoio da Justiça.

Felipe Massa relembrou, neste domingo (12), a perda do título mundial da Fórmula 1 para Lewis Hamilton na última corrida na temporada de 2008. Na oportunidade, o brasileiro, que estava na Ferrari, venceu o GP do Brasil, em Interlagos, mas viu o britânico ultrapassar o alemão Timo Glock na última volta e terminou a prova em quinto lugar, superando Massa em um ponto na classificação.

"Foi uma corrida emocionante. Verstappen campeão na última volta, na última curva, na última corrida do ano, exatamente o que aconteceu comigo... Ele merece, fez um campeonato maravilhoso, piloto que mais venceu este ano, independentemente do que aconteceu este ano, batida, não batida, fiquei feliz", disse Massa, que somou 11 vitórias na principal categoria do automobilismo.

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Massa festejou o fato de a F-1 ter mais um piloto campeão, o 34º da história. "É importante ter um novo piloto campeão mundial, em uma das temporadas mais emocionantes de todos os tempos", disse o brasileiro, referindo-se ao fato de Lewis Hamilton e Max Verstappen terem chegado a Abu Dabi com o mesmo número de pontos na classificação.

A frustração de Massa em 2008 ampliou o jejum de títulos do Brasil na Fórmula 1 que dura até hoje. O último campeão brasileiro na categoria foi Ayrton Senna em 1991.

A Stock Car terá mais um piloto que fez história na Fórmula 1 em seu grid de largada. Com 269 grandes prêmios na carreira, Felipe Massa foi apresentado nesta quinta-feira como novo piloto da principal categoria do automobilismo nacional. Ele fará dupla com Julio Campos na Lubrax/Podium Stock Car Team.

Massa, de 39 anos, disputou o último GP de Fórmula 1 em 2017 e por duas temporadas correu pela Fórmula E. Apesar de ter gostado do modelo de competição, ele diz que "sofreu bastante" com o estilo de pilotagem. E essa foi uma das razões que o fez desistir da categoria de carros elétricos e migrar para a Stock Car.

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"A Fórmula E tem um campeonato muito bem feito. Eu gostei muito disso. Agora, o carro é muito diferente. É completamente diferente daquilo que eu imaginava guiar. Comparando com Fórmula 1, é muito mais parecido guiar um carro de Stock Car do que um carro de Fórmula E", afirmou Massa, ao Estadão. "Sofri bastante. (Na F-E) não existe carga aerodinâmica, você anda praticamente com pneu de rua. E, pelo jeito do carro, acho que você precisa ser muito mais engenheiro do que piloto na corrida, tendo que fazer cálculo em cima de cálculo a cada volta. Por isso decidi largar e vir pra Stock Car".

A outra razão, segundo ele, foi saudade do País. "Sempre amei o Brasil, independente de ter ficado 20 anos morando e correndo fora. Muita gente fala 'pô, você mora em Mônaco, primeiro mundo', mas a saudade de casa, do Brasil, eu sempre tive. Sempre esperei o momento de voltar. Aí, no finzinho do ano passado, eu e a Raffa (Raffaela Bassi), minha esposa, resolvemos voltar para casa".

Na Stock Car, Massa terá a companhia de Julio Campos, experiente na categoria. E, pelo fato de já ter competido ao lado de outros ex-pilotos de Fórmula 1, Julio acredita que o novo companheiro irá bem na modalidade.

"Tenho certeza que o Felipe vai surpreender logo no primeiro ano de Stock porque ele vai mostrar toda força e velocidade que sempre teve. Eu já andei com o (Ricardo) Zonta, com o (Antonio) Pizzonia. É bem interessante porque eles trazem muita bagagem com relação a acerto de carro, novidades que podem ser feitas dentro daquele nosso mundo. Na F-1 eles faziam testes praticamente o ano inteiro e na Stock Car a gente não tinha isso", comentou.

A certeza de Julinho, como é chamado por Felipe Massa, vem de longa data: os dois já competiram no kart, em parceria ou mesmo um contra o outro. "A primeira (prova de) 500 milhas que existiu, em 1997, a gente ganhou juntos", recordou Julio.

EQUIPE - Felipe Massa e Julio Campos irão competir pela Lubrax/Podium Stock Car Team, que "estreia" na categoria. A equipe, na verdade, surge de uma parceria da BR Distribuidora com a R. Mattheis. "Eu andei três anos com a Mattheis e em dois deles eu disputei o título até a última etapa. Praticamente toda a equipe de mecânicos é a mesma", explicou Julio, citando as temporadas de 2017 a 2019.

Massa se demonstrou animado. "Estou muito empolgado com esse desafio e de estar ao lado do Julinho. Tenho muito e aprender com ele, mas espero aprender o mais rápido possível pra gente fazer a equipe ser competitiva logo de cara", comentou. "O melhor jeito de desenvolver a equipe é trabalhar juntos. Pegar o conhecimento de um piloto de Stock Car, dos engenheiros, e também de um piloto que vem de outra categoria e que muitas vezes traz coisas que encaixa".

Na pista, porém, a promessa é de cada um por si. "Lógico. No final, a vontade de qualquer piloto é vencer e estar à frente", frisou Massa.

Além da ansiedade de retornar às pistas, a dupla de pilotos também aguarda o retorno da torcida às arquibancadas, algo que inexistiu desde o início da pandemia do novo coronavírus. "A torcida faz muito efeito no trabalho do piloto, na motivação do piloto. Em todas as corridas de Fórmula 1 em que tive um carro competitivo no Brasil eu fui muito bem porque tinha alguma coisa a mais. É difícil explicar, mas time que joga em casa joga melhor. Você sente a torcida. Você faz uma ultrapassagem e sente a emoção das pessoas", recordou Massa.

"É um momento triste aquilo que está acontecendo no mundo. Em 2020 você não teve torcida nos autódromos, em jogo de futebol, em eventos... É um momento triste pro esporte, espero que não tenha mais, porque sem dúvida tira o brilho das corridas", completou.

Após 20 anos, Felipe Massa está de volta ao automobilismo brasileiro. O piloto usou suas redes sociais nesta segunda-feira para anunciar que disputará a temporada de 2021 da Stock Car. Não quis revelar, porém, por qual equipe.

Massa escreveu que quer voltar a disputar vitórias e títulos. Aos 39 anos, pode ser piloto da R. Mattheis, que hoje conta com Gabriel Casagrande e Pedro Cardoso, pilotando um Cruze. Experiência com carro da marca ele tem, pois foi piloto na Fórmula Chevrolet Brasil em 2000. Equipe e piloto evitam falar sobre um possível acerto.

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"Depois de 20 anos fora, 17 de Fórmula 1, estou de volta ao meu País. #2021 tamo junto Brasil. #stockcar", postou Felipe Massa em suas redes sociais, também em inglês, em um vídeo-anúncio.

"Eu escolhi uma equipe competitiva, que possa me entregar aquilo que quero pra disputar vitórias, o campeonato. A sensação de correr em casa é impressionante. O amor que o brasileiro tem pelo automobilismo é difícil de achar em outro país", disse o piloto no vídeo.

Vice-campeão da Fórmula 1 em 2008, na qual chegou a comemorar o título, Massa tentará repetir o feito de Rubens Barrichello. O piloto, que ainda disputa a Stock Car, foi campeão em 2014 após deixar a principal modalidade do automobilismo mundial.

Felipe Massa se despediu da equipe Venturi nesta quinta-feira, ao fim de sua segunda temporada na Fórmula E, e deixou em aberto o seu futuro. O piloto brasileiro indicou que deve deixar a categoria de carros elétricos se não surgir uma oportunidade numa das equipes de ponta da competição.

"Vou seguir o meu rumo. Vou pensar. Logicamente eu adoro correr, adoro competir. Isso é o que eu sempre fiz na minha vida. E, se tiver uma oportunidade bacana, onde eu me divirta e onde eu tenha aquilo que eu quero, que é um carro competitivo para lutar por vitórias e pelo campeonato, aí eu vou pensar duas vezes em continuar", declarou o piloto.

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Massa encerrou sua segunda temporada na F-E apenas na 22ª colocação geral, com três pontos. Em sua estreia, na temporada anterior, foi até melhor, com o 15º posto e 36 pontos. Seu melhor resultado foi o terceiro lugar obtido na etapa de Mônaco no campeonato anterior, na casa de sua equipe. No total, ele disputou 24 corridas, sendo que em somente oito delas terminou entre os dez primeiros colocados.

"As duas últimas temporadas foram de aprendizado para todos nós e, infelizmente, por vários motivos, não alcançamos o que esperávamos. Apesar disso, foi muito divertido e desejo à equipe nada além de muita sorte para o futuro. Estou ansioso para anunciar meus planos futuros em breve", afirmou.

O contrato inicial de Massa com a Venturi era de dois anos, com opção de renovação por mais um. O ex-piloto de Fórmula 1, contudo, decidiu não seguir no time. "Sair de uma equipe nunca é uma decisão fácil de tomar. Deixamos boas memórias em conjunto e isso me deu a oportunidade de aprender algo completamente diferente do que estou acostumado", comentou.

A sexta temporada da Fórmula E foi encerrada nesta quinta-feira, com a sexta corrida seguida no aeroporto de Tempelhof, em Berlim. A concentração de provas na capital alemã - foram seis em apenas nove dias - foi a solução encontrada pela organização para finalizar o campeonato após longa paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus.

Em tempos de domínio quase absoluto da Mercedes na Fórmula 1, a Fórmula E vem se tornando um oásis de competitividade e equilíbrio no mundo do automobilismo, na opinião de Felipe Massa. O experiente piloto brasileiro, com 15 temporadas de F-1, acredita que a categoria de carros elétricos tem potencial para atrair mais público em um momento em que os fãs de corridas anseiam por pegas e disputas nas pistas.

"É um campeonato feito para ser diferente, só que é bem mais competitivo em relação à F-1. O mais lento na pista tem apenas um segundo a menos do que o líder. A possibilidade de vencer a prova e subir ao pódio existe para muitos pilotos e equipes", disse Massa ao Estado. "Isso torna o campeonato bacana, intenso, que é o que as pessoas querem ver nas corridas". Os carros atingem 220 Km/h. Não se compara à F-1, que anda na casa dos 330 km/h.

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Massa acabou de finalizar sua primeira temporada na Fórmula E, campeonato que será disputado pela sexta vez a partir de novembro. E o brasileiro não esconde a empolgação por participar da inovadora competição, que trocou o ronco dos motores a combustão pelos zumbidos quase inaudíveis dos quilowatts.

"Há mais oportunidades para todos brigarem pelo pódio. O nível do campeonato é muito alto, como acontece na Fórmula 1. Mas aqui os carros andam mais próximos", comentou o ex-piloto da Ferrari e da Williams. Na última temporada, finalizada com uma rodada dupla em Nova York, no dia 14, oito pilotos diferentes venceram as primeiras oito etapas da competição.

A falta de previsibilidade contrasta com os esperados triunfos da Mercedes e do inglês Lewis Hamilton na Formula 1. "É difícil comparar os dois campeonatos. Um carro da Fórmula E tem pneu de rua e quase nenhuma carga aerodinâmica. São mais pesados e as corridas acontecem nas ruas. No final das contas, tudo é diferente", afirmou.

Ainda tentando se adaptar aos carros elétricos, Massa obteve apenas um pódio em sua primeira temporada na F-E. Aconteceu na etapa de Mônaco, onde reside e também onde é a casa da sua equipe, a Venturi - comandada por Susie Wolff, que vem a ser esposa de Toto Wolff, chefe da Mercedes na F-1.

Longe de repetir as performances que exibia na principal categoria do automobilismo mundial, o piloto brasileiro admite que não obteve os resultados esperados. Mas evitou lamentar. "Foi um aprendizado a cada corrida. Fiquei feliz com o tanto que aprendi e melhorei desde a primeira prova", avaliou.

Ele terminou o campeonato na 15.ª colocação com 36 pontos, logo abaixo do suíço Edoardo Mortara. Seu companheiro de equipe somou 52. O grid contou com 22 pilotos durante a maior parte da temporada, que passou por cidades como Londres, Roma, Paris, Berlim e Hong Kong.

"Lógico que eu gostaria de estar me vendo numa posição mais para a frente. Aconteceram alguns problemas em corridas em que eu não tive a pontuação que deveria por conta de erros meus e da equipe. Também não tivemos o carro mais competitivo para estar brigando por vitórias", analisou.

Massa projeta performance superior no próximo campeonato, com início marcado para 22 de novembro, na Arábia Saudita. "Sem dúvida, me sinto muito mais preparado agora e espero que a gente tenha um carro mais competitivo, que possamos estar brigando intensamente pelas primeiras posições".

A insistência do presidente da República Jair Bolsonaro em levar a Fórmula 1 para o Rio de Janeiro mereceu resposta do vice-campeão mundial de 2008 Felipe Massa, nesta quarta-feira (3), no Twitter. O agora piloto da Formula E criticou o projeto e marcou Jair Bolsonaro na publicação.

A Motorpark, criada 11 dias antes da licitação, acabou vencendo a disputa. O valor da concessão é de R$ 697 milhões. A exigência do edital é uma garantia de 1% do valor. O capital da empresa criada recentemente é de 100 mil reais, bem abaixo dos 6,97 milhões de reais exigido. Mas com uma carta fiança de quase 7 milhões de reais cedido pelo Maxximus Bank, instituição não autorizada pelo Banco Central, a prefeitura do Rio aceitou a garantia.

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“Não tem cabimento nenhum fazer esse autódromo no Rio!! E olha q sou a favor de novas pistas!! Mas vai ser um grande problema financeiro esse autódromo para quem estiver pagando no lado privado !! Pense bem se realmente será correto fazer esse autódromo no Rio @jairbolsonaro", repreendeu Felipe marcando Jair Bolsonaro no tuite.

“Se olharmos no mundo todo, muitos autódromos sofrem muito para se manter. E tantos estão à venda! E no Rio não será diferente presidente @jairbolsonaro . Essa é a minha opinião", completou. O presidente não respondeu e não comentou o caso publicamente.

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Veterano da Fórmula 1, da qual se aposentou no final de 2017, Felipe Massa conquistou o terceiro lugar da etapa de Mônaco da Fórmula E, neste sábado (11), e comemorou o seu primeiro pódio na categoria de carros elétricos do automobilismo mundial.

Estreante na Fórmula E depois de ter sido contratado pela equipe Venturi no fim do ano passado, o piloto brasileiro só ficou atrás do francês Jean-Éric Vergne, vencedor da corrida na tradicional pista de rua monegasca, e do britânico Oliver Rowland, segundo colocado.

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"É uma sensação fantástica. A corrida foi incrível, é a prova de casa para a equipe. Incrível sensação de anotar o primeiro pódio pela primeira vez, até porque foi em casa", comemorou Massa após conquistar a terceira posição.

No circuito de Montecarlo, Massa precisou segurar a pressão do alemão Pascal Wehrlein no fim da prova para assegurar o seu lugar no pódio, sendo que o seu carro chegou a ser tocado pelo monoposto do alemão na última volta.

Vergne, por sua vez, triunfou depois de ter largado da pole. Ele também sofreu pressão de Rowland, mas sustentou a ponta para conquistar a sua segunda vitória nesta temporada. Ele é o único com dois triunfos nesta temporada 2018/2019 e, com este em Mônaco, assumiu a liderança do campeonato, com 87 pontos. Ele ultrapassou o alemão André Lotterer, agora segundo colocado, com 82, enquanto o holandês Robin Frijns vem logo atrás, com 81.

Já o brasileiro Lucas Di Grassi acabou abandonando a prova deste sábado em Mônaco, mas ainda está na luta pelo título nesta reta final da temporada, que conta com mais quatro provas. Ele é o quinto na classificação geral, com 70 pontos.

A próxima etapa da Fórmula E está marcada para o dia 25 de maio, em Berlim, na Alemanha. Depois disso, o campeonato contará com provas em Berna, na Suíça, em 22 de junho, e Nova York, palco das duas últimas corridas do calendário, em 13 e 14 de julho.

Após se despedir da Fórmula 1, no fim de 2017, Felipe Massa tinha planos de fazer de 2018 um "ano sabático" em sua vida. Mas não foi o que aconteceu. O piloto até que descansou bastante na companhia da esposa Rafaela e do filho Filipinho, porém não ficou longe das pistas.

"Achei que ia ser um ano tranquilo, que eu ia ficar bastante tempo dentro de casa. Curti bastante. Mas eu não parei", afirma o piloto em entrevista ao Estado. "Quando eu estava na F-1, era difícil passar mais de uma semana em casa. E isso eu realmente consegui fazer agora, mas foi menos do que eu imaginava."

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Além de acertar sua entrada na Fórmula E, ele disputou duas etapas da Stock Car, no Brasil, e assumiu o cargo de presidente da Comissão Internacional de Karting, da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), com a missão de desenvolver o kart pelo mundo. E ainda participou de diversos eventos de divulgação ligado à Fórmula 1.

Sem conseguir ficar longe do asfalto, o ex-piloto das equipes Ferrari, Williams e Sauber pilotou carros do time italiano, modelos 2006 e 2010, em eventos de divulgação em Suzuka, no Japão. Participou de eventos no GP de Mônaco, foi comentarista do canal italiano RAI no GP da Itália e executará a mesma função na corrida do Brasil, pela TV Globo.

Para ajudar na divulgação da prova disputada no Autódromo de Interlagos, Massa voltará a guiar uma Williams no Rio de Janeiro, no dia 4 de novembro, no evento "F-1 nas ruas", bancado pelo patrocinador principal do GP do Brasil.

Felipe Massa vai dar a largada em um novo desafio em sua carreira a partir de terça-feira. No Circuito Ricardo Tormo, em Valência, o brasileiro vai participar pela primeira vez dos testes coletivos da Fórmula E, cuja quinta temporada terá início em dezembro. Será a primeira vez que o ex-piloto de Fórmula 1 poderá avaliar seu desempenho em comparação aos rivais em sua nova categoria. Mas, para tanto, terá que superar alguns obstáculos.

O primeiro deles será o "volante pesado" da competição de carros elétricos organizada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). "Um carro da Fórmula E, fisicamente, é muito mais tranquilo de pilotar do que um F-1. Só que você não tem noção de como é pesado o volante", revela o piloto em entrevista ao Estado. "A direção é pesada, o volante é maior. Precisa fazer bastante exercício físico para o braço. São duas categorias bem diferentes", ressalta.

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Em compensação, o esforço físico para o restante do corpo será menor, diz o piloto. Afinal, os carros da F-E são mais lentos. Tem velocidade máxima de 280 km/h porque só correm em circuitos de rua, mais estreitos, e com maior risco de acidentes. Um carro de Fórmula 1 pode superar 350 km/h atualmente.

Massa também aponta uma limitação peculiar aos monopostos de motor elétrico. Se na Fórmula 1 há a preocupação constante em poupar a borracha dos pneus, na F-E o desafio é economizar bateria. "A maior dificuldade é aprender a guiar o carro de um jeito que salve salvar o máximo possível de bateria durante a corrida. E não é pouca coisa que precisa salvar."

Na pista, outros desafios serão os pneus, mais próximos do que se utiliza normalmente nas ruas, e as disputas mais "quentes" entre os pilotos. "Os carros batem bastante. Eu vou ter que entender o jeito de guiar o carro, encostando nos outros da 'maneira correta'. Vai ser mais um aprendizado", prevê.

Desde que anunciou sua entrada na Fórmula E, ao acertar com a equipe Venturi, na metade de maio, Massa já participou de cerca de 20 dias de treinos em diferentes pistas. "Estava treinando praticamente toda a semana. Tive muito trabalho para me adaptar ao carro e terei ainda mais daqui para a frente", afirma. Mas ainda é cedo para avaliar seu desempenho na categoria, daí a expectativa para os testes na Espanha. "Será algo mais real, cada um com o seu carro. Aí saberemos como estamos em comparação aos outros pilotos."

A maior facilidade para Massa é a proximidade da fábrica da sua equipe, localizada perto da sua casa, em Montecarlo. "O simulador fica a cinco minutos andando da minha casa, em Mônaco. Eu não preciso mais pegar avião para ir para o simulador", brinca o piloto, que precisava viajar para Itália e Inglaterra na época da F-1 para visitar as fábricas da Ferrari e da Williams, respectivamente.

Empolgado com o novo desafio, o vice-campeão mundial de Fórmula 1 em 2008 já aposta no futuro da categoria de carros elétricos. "A F-E é o futuro, não só como categoria mas também nas ruas. Logo a maioria dos carros nas ruas vão ser elétricos", diz Massa.

Ele admite que já faz esforço para trazer uma etapa para o Brasil. A meta inicial dos organizadores era realizar a corrida neste ano em São Paulo. Porém, a proposta de privatização do Anhembi, onde seria disputada a prova, fez o promotor da F-E, Alejandro Agag, recuar. "Já conversei com o Alejandro sobre o assunto. E o que eu puder fazer para ajudar, vou fazer com o maior carinho. Acho que a F-E tem tudo para estar correndo no Brasil."

A Arábia Saudita deverá ser o palco da estreia de Felipe Massa na Fórmula E. Nesta quinta-feira, os organizadores da categoria de automobilismo com monopostos movidos a energia elétrica, anunciaram a assinatura de um contrato para que Riad, a capital do país, receba a etapa de abertura da temporada 2018/2019, prevista para ocorrer em dezembro.

Nesta semana, Massa anunciou que assinou um contrato com a equipe Venturi para participar do próximo campeonato da Fórmula E. Isso significa que a primeira corrida da temporada 2018/2019 será também a estreia do brasileiro, quando a categoria também contará com uma nova geração de carros.

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"Levar as corridas para Riad para a primeira etapa da nova temporada é o cenário perfeito para a próxima fase do campeonato da Fórmula E," disse Alejandro Agag, o CEO da Fórmula E, que está em sua quarta temporada.

As datas da etapa da Arábia Saudita da categoria ainda não foram reveladas porque ainda é necessária a aprovação do calendário da temporada 2018/2019 pelo Conselho Mundial de Esportes a Motor da Federação Internacional de Automobilismo.

"A Arábia Saudita está olhando para o futuro e a Fórmula E é o automobilismo do futuro. É por isso que esta é uma oportunidade tão empolgante", disse o vice-presidente da Autoridade Geral de Esportes da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Turki AlFaisal Al Saud.

A Fórmula E conta atualmente com dois brasileiros, Lucas di Grassi, campeão na temporada passada, e Nelsinho Piquet, que levou o título no campeonato de 2014/2015.

Felipe Massa confirmou nesta terça-feira que disputará a próxima temporada da Fórmula E. Aposentado da Fórmula 1 desde o final do ano passado, o piloto usou as redes sociais para informar que competirá pela equipe Venturi.

"Fala galera, estou muito feliz em anunciar que hoje (terça-feira) dou inicio a uma nova fase na minha carreira, eu acabo de assinar com a equipe @venturi para correr a próxima temporada da @fiaformulae É um momento muito especial para mim, conto com a torcida de todos vocês que sempre me apoiaram muito", informou.

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Massa vinha desde 2016 com a intenção de competir na categoria que conta apenas com carros elétricos. O plano foi adiado pela extensão do contrato com a Williams para a disputa da Fórmula 1 em 2017. Como a temporada da Fórmula E começa no meio do ano, o brasileiro não teve como pleitear vaga na temporada atual, a 2017-18.

O criador e diretor executivo da Fórmula E, o espanhol Alejandro Agag, revelou em março o interesse de contar com o brasileiro e esperava que a parceria se concretizasse em 2020, quando a competição abrirá mais vagas e terá a entrada de duas novas equipes.

Massa, no entanto, antecipou as expectativas do chefe da categoria e assinou contrato com a Venturi por três temporadas. De acordo com a equipe, ele deve pilotar pela primeira vez o carro no final de maio, como teste para a próxima temporada.

Neste ano, Massa participou como convidado da corrida de duplas da Stock Car, disputada em março, na abertura da temporada. Também informou que poderia participar da Corrida do Milhão da categoria, que está marcada para 8 de agosto.

A Fórmula E conta com oito pilotos com passagens pela Fórmula 1, como os brasileiros Nelsinho Piquet e Lucas di Grassi, o alemão Nick Heidfeld, o francês Jean-Eric Vergne, o suíço Sebastien Buemi, entre outros.

A Venturi é uma equipe fundada pelo empresário Gildo Pallanca Pastor em sociedade com o ator norte-americano Leonardo DiCaprio. Atualmente, os dois pilotos da equipe fazem uma campanha ruim.

O suíço Edoardo Mortara ocupa a 11ª colocação na classificação geral, com 29 pontos, e o alemão Maro Engel aparece logo atrás, com 21 pontos. A quatro etapas do fim, o líder da atual temporada é o francês Jean-Éric Vergne, com 147 pontos.

Depois de 16 temporadas na Fórmula 1, com 11 vitórias em 269 GPs disputados, Felipe Massa testa nesta quarta-feira (7) o início da carreira em outra categoria. O piloto de 36 anos vai andar pela primeira vez na Stock Car, nos treinos para a Corrida de Duplas, em Interlagos. Embora tenha presença garantida apenas na prova de sábado (10), ele admite estar aberto à possibilidade de se fixar na competição nacional se aprovar a experiência.

Massa é a principal atração da etapa de abertura da categoria. Para a prova de sábado, cada um dos 33 pilotos chamou um convidado externo e o ex-piloto da Fórmula 1 atendeu ao chamado de Cacá Bueno, pentacampeão da Stock, para se revezarem ao volante. A responsabilidade do novato é se adaptar ao carro e ajudar o titular a pontuar na abertura do campeonato.

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O visitante famoso se despediu da Fórmula 1 no fim do ano passado e tem como um dos interesses na carreira disputar a Fórmula E, categoria de carros elétricos. Porém, a possível oportunidade de entrar na Stock Car não está descartada.

"A ideia é fazer a primeira corrida e conhecer a Stock, que é uma categoria bacana. Lógico que tenho outras ideias também para mim. Mas essa experiência que vou ter será importante para abrir horizontes e pensar na própria Stock", disse Massa ao Estado.

Nesta quarta, o autódromo de Interlagos terá na pista os convidados externos. O treino é a oportunidade para conhecerem o carro e se adaptarem ao estilo de pilotagem da categoria. Para Massa, a data marca o fim de um intervalo de 19 anos em sua vida. Desde 1999, não disputa uma competição nacional de automobilismo. A última havia sido a Fórmula Chevrolet.

"Correr uma categoria brasileira é uma experiência grande para mim. Estar em Interlagos é sempre uma chance de se aproximar do público e sempre tive um carinho muito grande por correr em casa", disse Massa.

Massa está ansioso para ter a primeira experiência de pilotagem no carro e entende que o extenso currículo na Fórmula 1 cria situações curiosas. A experiência não lhe tira o frio na barriga e acaba ainda por cativar os concorrentes a quererem superar o adversário famoso. "Em qualquer categoria, correr traz sempre a mentalidade, o trabalho e a adrenalina de competição", explicou.

CAMINHO APROVADO - Rubens Barrichello diz torcer para Massa ficar na Stock Car. O recordista de corridas na Fórmula 1 também iniciou na categoria nacional como convidado. O plano era só disputar três provas. Agora, ele vai iniciar a sexta temporada e já tem um título conquistado, em 2014. "Espero que o Massa fique. Para isso acontecer, ele vai ter de guiar pela primeira vez e a partir dessa experiência, saber o que quer", disse.

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