Tópicos | Felipe Oriá

A campanha eleitoral deste ano tem de tudo para usar e abusar das redes sociais. Além das mais populares, como Facebook e Instagram, tem político que vem apostando em ferramentas menos convencionais para a disseminação de propostas políticas como o Tinder, um aplicativo de paquera. 

A inserção dessa plataforma na pré-campanha é uma estratégia que vem sendo adotada pelo pré-candidato a deputado federal Felipe Oriá (PPS), como uma forma, segundo ele, de “apresentar uma política diferente para a sociedade” enfrentado assim a apatia dos eleitores. 

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"Dado o descrédito da classe política no Brasil, muitas vezes o diálogo fica interrompido, não importando a qualidade das propostas e das ideias. É preciso muita criatividade para superar essa apatia e começar a construção das soluções que precisamos", apontou.

Para Felipe Oirá, que é um dos nomes do movimento Acredito, lançado para o pleito deste ano, a adesão ao Tinder vai além do bom humor e da criatividade e pretende ser uma forma de atingir um número maior de pessoas na explanação do seu desejo de “inovar” e “superar a política dos sobrenomes, do fanatismo ideológico, do dinheiro”.

“Precisamos abandonar o mito de que nosso sistema político está falido. Nosso sistema eleitoral funciona muito bem. Um sistema falido não conseguiria garantir a mesma família no poder por 30 anos como acontece Brasil afora. Tampouco uma corrupção tão sistemática e generalizada. Um sistema falido não seria tão eficiente em manter a renovação de fora. É preciso muita engenhosidade e precisão”, argumentou Oriá, citando que as novas regras de campanha muitas vezes favorecem apenas aos já eleitos. 

“É ai que entra o Tinder. Inovação é ser um deputado federal que não é filho de político ou vem do carreirismo político. [...] Inovação é ter compromisso, competência e transparência para construir de forma muito séria, mas com bom humor, uma política a altura do nosso país”, completou o pré-candidato a ocupar uma das cadeiras de Pernambuco na Câmara Federal. 

Mestre em Harvard em políticas públicas, Felipe Oriá tem recebido quase 400 matches [quando dois usuários se curtem mutuamente] por dia. No Brasil, a rede social tem 10 milhões de usuários. A incógnita que fica é se os matches vão se transformar em votos.

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O Movimento Ética e Democracia inicia, neste sábado (9), uma série de debates sobre os "desafios futuros" do Brasil a partir da atuação do Congresso Nacional. O encontro será a partir das 9h, no Instituto JCPM, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

Os debates, de acordo com a entidade, tem como "objetivo refletir sobre a responsabilidade do parlamento diante da crise que vive o país a partir da visão e propostas de diferentes candidatos, além de cientistas políticos e economistas".

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“O nosso grupo entende que as próximas eleições serão fundamentais para decidir o futuro do Brasil, não apenas pelo presidente que será eleito, mas pela futura composição do Congresso Nacional, por onde passam as grandes decisões e onde se encastelam os focos de corrupção e privilégios”, explica o sociólogo e membro do grupo, José Arlindo Soares.

A discussão inicial será protagonizada por três pré-candidatos a deputado federal, o vice-governador Raul Henry (MDB), Betinho Gomes (PSDB) e Filipe Oriá (PPS), além do economista Sérgio Buarque.

O deputado federal Daniel Coelho passou a fazer parte da Executiva Nacional do PPS depois de ingressar na legenda, neste fim de semana, durante o Congresso Nacional do partido, em São Paulo. O parlamentar, que estava no PSDB desde 2011, deve realizar um ato de filiação ao partido na próxima quarta-feira (28), no Recife. 

Daniel chega ao PPS em meio à insatisfação de líderes da sigla com o presidente nacional, Roberto Freire, diante das articulações para o ingresso de novos quadros e do processo de transformação da agremiação no Movimento 23. O que provocou, inclusive, a desfiliação do ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann.

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Para Jungmann e outros dirigentes, como o presidente estadual do PPS, Manoel Carlos, Freire foi “autoritário” no processo que já previa o ingresso de Daniel Coelho ao partido. O ex-tucano deve assumir o comando da legenda em Pernambuco e Roberto Freire já declarou que o ingresso do deputado “qualificará ainda mais o PPS”.

A transformação da sigla em Movimento 23 foi um dos critérios adotados por Daniel Coelho para a filiação. A mudança da nomenclatura, que também agradou a entidades políticas como o Acredito e o Livres, foi aprovada no Congresso. 

Além do deputado pernambucano, um dos líderes do Acredito em Pernambuco, Felipe Oriá, assinou a ficha de filiação durante o evento. Quem também passou a fazer parte das fileiras do PPS foi o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero. 

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