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O Comando Nacional dos Bancários se reuniu nesta quinta-feira (14) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para tratar da Medida Provisória (MP) 905/2019, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira (11), no anúncio do “Programa Verde e Amarelo”. O Comando Nacional conseguiu segurar a implantação da MP até que seja concluída a negociação com a representação da categoria. A próxima reunião será realizada no dia 26 de novembro.  

De acordo com a Fenabran, durante a reunião desta quinta-feira (14), o Comando deixou claro que repudia os pontos da Medida Provisória que alteram direitos dos bancários e que não vai aceitar o trabalho aos sábados; nem a extensão da jornada para 44 horas semanais. “Tampouco serão aceitas as alterações estipuladas pela MP que permitem a negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) sem a participação das entidades sindicais e que desrespeitem os pisos salariais da categoria, definidos na CCT”, salienta a entidade. 

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A Caixa Econômica Federal, por exemplo, já havia anunciado aos seus funcionários as mudanças que já seriam aplicadas. No entanto, depois dessa reunião, a Fenabran diz que os bancos cederam à pressão do comando e concordaram com a suspensão da aplicação da Medida Provisória até nova negociação que ocorrerá no próximo dia 26 de novembro. 

A proposta da Fenabran é construir um aditivo à Convenção coletiva de trabalho (CCT), válido até dezembro de 2020, que garanta todos os direitos da categoria e neutralize a MP em todos os pontos que atingem os bancários. “A comissão de negociação dos bancos se comprometeram a defender perante o setor a assinatura deste aditivo. Dia 26, serão debatidos os detalhes do texto do aditivo à CCT”, pontua. 

*Com informação da assessoria

Por Juliana Gomes

Quem procurou uma agência bancária ontem (18), teve que utilizar os terminais de autoatendimento, único serviço disponível, além da compensação bancária. Bancários de todo o Brasil entraram em greve por tempo indeterminado. Em diversas agências, adesivos e placas anunciavam à população o início da paralisação.

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A avaliação feita pelo Sindicato no Pará, durante a assembleia da categoria realizada ontem, é de que a adesão foi de aproximadamente 55% das agências do estado, entre públicas e privadas, no primeiro dia do movimento. A greve dos bancários foi decidida no último dia 12. Os servidores querem reajuste salarial de 10,25%, piso salarial de R$2.416,38, plano de cargos e salários, contração de mais bancários e mais segurança, principalmente nas agências do interior do Pará.

A proposta de reajuste feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenabran) foi rejeitada pela categoria. Em nota, a federação informou que foi oferecido um reajuste salarial de 6%, que corrigiria salários, pisos e participação nos lucros e resultados dos bancos. A federação ainda lamenta a decisão, pois seria um "incômodo à população", prejudicada pelas greves dos servidores públicos que ocorreram nos últimos meses.

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