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O candidato ao governo de Pernambuco Anderson Ferreira (PL) e o candidato ao Senado Federal Gilson Machado (PL) fizeram campanha neste sábado (3), no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, em busca de voto. 

A  concentração aconteceu em frente à Estação Ferroviária Central. Ao longo do percurso, os candidatos liberais falaram sobre propostas ao governo do Estado, principalmente sobre o setor da segurança pública, 

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Para Anderson, a "falta de sensibilidade do governador Paulo Câmara e do candidato Danilo Cabral (PSB) afundaram o estado em altíssimos índices de violência e insegurança. É nosso compromisso criar uma força-tarefa no combate à criminalidade que irá integrar as polícias civil e militar em todos os níveis, o Poder Judiciário e a sociedade. Essa grande força-tarefa vai atuar lado a lado com um Centro Integrado de Inteligência e alinhada ao Plano Nacional de Segurança Pública do Governo Federal”, disse. 

Anderson ainda destacou a utilidade do uso da tecnologia como contribuição para a melhoria da segurança pública. Iremos ampliar o videomonitoramento contínuo integrando os municípios e o estado em uma única plataforma; utilizar drones para auxiliar no atendimento às ocorrências e implantar novas tecnologias para mapeamento de riscos”, pontuou. 

Arraes, Campos, Ferreira, Labanca, Coelho e Lyra essas são algumas das principais famílias inseridas na política e que perpetuam as oligarquias em Pernambuco. São famílias que há décadas comandam determinadas cidades do estado, passando o comando como uma forma de herança de pai para filho, neto, irmãos e sobrinhos. 

Arraes/Campos

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João Campos e Marília Arraes disputam o comando da capital pernambucana. Foto: Montagem/LeiaJáImagens

Esses sobrenomes devem ser os mais conhecidos no cenário político pernambucano por se tratar de famílias que comandam a capital pernambucana e o próprio Estado há anos e até décadas. Tudo começa com Miguel Arraes assumindo a Prefeitura do Recife pela primeira vez em 1960 - já em 1962 elegeu-se governador de Pernambuco pela primeira vez.

Ainda enquanto estava vivo, Arraes trilhou o caminho de seu neto Eduardo Campos, que conseguiu se eleger deputado estadual em 1991, depois ao cargo de deputado federal em 1995. Em 2004, no primeiro governo Lula (PT) foi nomeado, após indicação de seu avô, ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil. 

A partir daí, não mais o sobrenome Arraes tinha peso único, já que os Campos - mesmo integrando os Arraes - solidificaram o sobrenome no Estado. Em 2006, um ano após a morte de Miguel Arraes, o neto Eduardo foi eleito governador de Pernambuco.

Atualmente, temos na disputa pela prefeitura do Recife a “sucessora direta” de Arraes e o sucessor direto de Eduardo Campos disputando a continuidade da oligarquia na capital pernambucana. Marília Arraes (PT) lidera as intenções de voto, enquanto João Campos (PSB) está em segundo lugar. 

Ferreira

Fred, Manoel, Rodrigo Maia, Anderson e André Ferreira. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Em Jaboatão dos Guararapes e no Recife, o sobrenome Ferreira mostra ter uma força muito grande, não à toa já se organizam para tentar abocanhar o governo do Estado. Contando com a força do universo evangélico, Manoel Ferreira (PSC), patriarca da família, está em seu oitavo mandato como deputado estadual e conseguiu solidificar a família no mundo político, sempre com votos expressivos, seja como vereador, deputado estadual, federal ou prefeito. 

Com 54,26% dos votos válidos, Anderson Ferreira (PL), filho de Manoel, conseguiu se reeleger neste ano como prefeito de Jaboatão dos Guararapes no primeiro turno. O irmão gêmeo de Anderson, André Ferreira (PSC), é atualmente deputado federal. Fred Ferreira (PSC), que é cunhado de Anderson e André, conseguiu se reeleger vereador do Recife neste ano, o que fortalece o clã na capital pernambucana.

Labanca

Ettore e Vinícus Labanca. Foto: Reprodução/Instagram

A hegemonia dos Labanca em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, começou em 1988, com a eleição de Ettore Labanca como prefeito da cidade. Ele permaneceu no poder até 1992, quando elegeu o seu sucessor Antônio Cândido. Em 1996, Ettore volta a ocupar a prefeitura de São Lourenço pela segunda vez e ficou até 2000. De 2002 a 2006 foi deputado estadual. Em 2008, o patriarca dos Labanca volta para São Lourenço e se elege prefeito pela terceira vez, se reelegendo pela quarta vez em 2012. 

Ettore morreu em março de 2019, mas o caminho de seu filho Vinícus Labanca (PSB) já estava traçado e, neste ano, o deputado estadual conseguiu que os Labanca retomasse o poder político em São Lourenço e se elegeu prefeito com 40,60% dos votos válidos no primeiro turno.

Coelho

Fernando Bezerra Coelho. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Os Coelho são antigos na sucessão de familiares para o comando de Petrolina, maior cidade do Sertão pernambucano; a cidade também foi importante para a ascensão dos Coelho no cenário político nacional. O clã político domina a cidade desde o início do século XX, com Clementino Coelho, mais conhecido como Coronel Quelê, que foi subprefeito. Ele teve 12 filhos e a força política de sua família vem atravessando gerações há mais de um século.

Na geração atual, Fernando Bezerra Coelho (MDB), que foi prefeito de Petrolina por dois mandatos e atualmente é senador é a figura de destaque da família, conseguindo colocar os seus dois filhos no universo político. Fernando Coelho Filho (DEM), é deputado federal e já foi ministro de Minas e Energia no governo Michel Temer (MDB).

O filho mais novo do senador Fernando Bezerra Coelho, Miguel Coelho (MDB), conseguiu neste ano se reeleger prefeito de Petrolina com 76,19% dos votos válidos já no primeiro turno. O emedebista obteve a maior votação do Nordeste. 

Lyra

Raquel Lyra, atual prefeita de Caruaru. Foto: Arthur Souza/LeiaJá Imagens

Na capital do Agreste pernambucano, os Lyra começaram a governar em 1959, com João Lyra Filho, que retomou o poder em 1973. O patriarca da família ainda conseguiu se eleger deputado federal e estadual, antes de morrer em 1999. Claro que, dentro desse tempo, ele conseguiu colocar os seus filhos Fernando Lyra e João Lyra Neto no mundo político. 

João Lyra Neto (PSDB), filho mais novo de João Lyra Filho, foi prefeito de Caruaru em duas ocasiões: 1989 a 1992 e 1997 a 2000. Vice-governador de Pernambuco nos governos de Eduardo Campos, João Lyra Neto assumiu o governo do Estado quando Eduardo se afastou para concorrer à presidência da República.

Com a sua força em Pernambuco e, claro, em Caruaru, Lyra Neto investiu na candidatura da sua filha Raquel Lyra (PSDB) em 2015, que conseguiu se eleger. Neste ano, Raquel tentou a reeleição e saiu vitoriosa para o seu segundo mandato consecutivo, com 66,86% dos votos válidos.

Em entrevista ao LeiaJá, o cientista Político e professor da Faculdade Damas, Elton Gomes, explica que os oligarcas familiares costumam ser figuras de destaques do ponto de vista da negociação de status, poder e prestígio, além de serem importantes do ponto de vista do exercício do poder político e costumam ser os indivíduos mais preponderantes em uma dada região.

 Segundo explica o professor, isso acaba possibilitando “que essas elites se perpetuem no poder de maneira praticamente dinástica, fazendo com que você tenha, de tempos em tempos, a renovação desses ciclos com a transferência do poder de pai para filho, de filho para sobrinho, de avô para neto. No caso mais contemporâneo que a gente está vendo aqui (no Recife) é de bisavô para bisnetos”, diz. 

O especialista acentua que essa dinâmica da política familiar ou dinástica, de pessoas que são educadas para poder se incluir na atividade política partidária, que são consideradas herdeiras e sucessoras de personalidades políticas importantes é uma coisa que não acontece só no Brasil. 

“Nos Estados Unidos, por exemplo, você vai encontrar famílias de políticos poderosos, por exemplo a família Bush. Mas você vai ter isso em maior escala no Brasil e, principalmente, nas regiões menos favorecidas, e aí o Nordeste ganha preponderância por fatores culturais e econômicos que beneficiam o exercício do poder de oligarquias familiares”, revela o cientista. 

Para ele, é importante notar que as oligarquias conseguiram se apresentar como uma força política moderna, que foi vista como uma alternativa ao que existia antes, que eram oligarquias do passado escravocrata, do império brasileiro, da monarquia.

“Quando surgiram figuras como Antônio Carlos Magalhães, Miguel Arraes, Esperidião Amin, Eles foram saudados na sua época como reformistas e modernizadores . Mas hoje eles são verificados como elites políticas que se investem de poder e autoridade do poder econômico, simbólico e político, e perpetuam a sua permanência no poder”, pontua.

O Clã dos Ferreira está em evidência na política pernambucana e conquistou, na última eleição, ainda mais poder. Após sete mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), onde passou quase 30 anos de sua vida, não se dando por satisfeito, Manoel Ferreira (PSC), disputou novamente mais um mandato e saiu vitorioso. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o pai do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), e do deputado federal André Ferreira (PSC), garantiu que a família tem “paixão pela política” e pelo povo pernambucano. Ele também afirmou que o trabalho realizado por eles, com forte atuação no segmento evangélico, também é muito sério. 

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“É um trabalho correto, um trabalho sério, e o trabalho com paixão. Quando a gente trabalha com paixão, é um trabalho diferente e é isso que a família Ferreira tem: paixão pela política e pelo povo de Pernambuco”, disse ao ser questionado o motivo pelos Ferreira ganhar tanta força nos últimos anos. 

Também compõe o grupo, o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), casado com a irmã de André e de Anderson. No final do ano passado, o prefeito de Jaboatão conquistou o comando do PR no Estado. Ele falou que seu objetivo será “impulsionar a legenda” e dar “uma oxigenação” diante do novo momento político. 

Logo após sair vitorioso na disputa pelo cargo de prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PR), nos primeiros dias de trabalho, garantiu que seu governo seria voltado para os que mais precisavam. O novo prefeito da cidade, na época, chegou a dizer que os jaboatonenses tinham “despertado” sobre a situação que viviam e que buscaram por uma “faxina ética”. Passado quase dois anos, em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta quinta-feira (20), o gestor se mostrou confiante em ter feito um bom trabalho. “Com certeza dei uma nova cara para a cidade, resgatamos e potencializamos Jaboatão”, disse sem modéstia. 

O prefeito garantiu que conseguiu equilibrar as contas públicas do município. “Conseguimos em um momento que não temos apoio do governo estadual. Tivemos que construir soluções, fazer o exercício de austeridade e cortando na própria carne como a redução de números de cargos comissionados”. 

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“Jaboatão, que estava no centro das notícias negativas, é hoje uma cidade onde a inovação acontece desde um simples equipamento em uma orla, como as duchas ecológicas, que funcionam com energia solar, com água potável, bem como inclusão de crianças em salas de aula com uso de tecnologia”, expôs. 

O prefeito, que foi eleito o novo presidente do PR em Pernambuco levando ainda mais poder para o Clã dos Ferreira, também disse que a cidade vem recebendo premiações diversas. “Todo o trabalho realizado fez com que a gente conseguisse ser premiado. Ganhamos recentemente tanto da Amupe quanto da Sudene e também o reconhecimento do Tesouro Nacional. Tivemos nota A, a capital foi nota C e o estado também foi nota C”, contou.

Segundo Ferreira, sua gestão tem demonstrado que é possível “apertar” e cortar na própria carne para pensar no povo. “Dessa forma, a gente consegue ter recursos para continuar atendendo a população porque o Poder Público é uma ferramenta fantástica para a transformação quando ela é usada para o bem e isso a gente tem feito, é um exercício constante”.

“Nós acreditamos que Pernambuco tem potencial para vencer esse momento de crise e de dificuldade até porque esse momento de crise e de dificuldade eu também enfrentei em Jaboatão e, hoje, estou apresentando bons resultados com soluções inovadoras e simples, é só ter sintonia com a população. O que um gestor precisa é ter sintonia com a população para que as ações possam ser pontuais”, concluiu. 

Herdeiro político do ex-deputado Manoel Ferreira, que conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na eleição deste ano, Anderson iniciou a vida pública em 2010 quando candidatou-se a deputado federal, se elegendo com cerca de 52 mil votos, sendo um dos últimos eleitos da Frente Popular que reelegeu Eduardo Campos para o governo de Pernambuco naquele ano. Agora no comando do PR no estado, o prefeito prometeu “impulsionar” a legenda. 

Se o clã dos Ferreira em Pernambuco conseguiu crescer ainda mais na eleição deste ano com o retorno de Manoel Ferreira (PSC) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e a garantia de espaço na Câmara Federal com André Ferreira (PSC), a família que tem forte atuação no segmento evangélico parece querer somar mais força: o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, é o novo presidente do Partido Republicano (PR) no Estado.

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o prefeito falou que a pretensão é “impulsionar a legenda” e aproveitou para alfinetar o governo Paulo Câmara (PSB). “O governo está um pouco perdido”, disse.

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Segundo Anderson, foi necessário uma “oxigenação” na sigla diante do novo momento político que vive o Brasil. “É uma nova etapa que o partido está vivendo. Eu já fui presidente do partido e a gente assumiu uma nova missão que foi aqui em Jaboatão. O partido com dois anos da nossa gestão teve uma visibilidade não só no estado, mas também fora com um projeto inovador. Então, foi uma reunião que houve da Executiva Nacional e eu assumi a presidência para impulsionar o partido, montar e atrair lideranças políticos que contenham essa visão. Fico lisonjeado com esse reconhecimento da Executiva nacional”, detalhou.   

Questionado sobre se a legenda continua na base do governador Paulo Câmara ou novos rumos virão, o republicano disse que todos conhecem sua posição em relação ao governo do pessebista. “Vocês já sabem e já acompanharam na eleição. Agora essa pergunta não pode ser feita a mim, tem que ser feita aos dois deputados que estão na Assembleia Legislativa que é o Rogério Leão e Henrique Queiroz Filho, mas a orientação do partido lógico é manter o mesmo posicionamento de oposição”.

O prefeito, em meados de junho passado, apoiou uma nota na qual detonava Paulo Câmara, na época pré-candidato à reeleição. O documento foi feito para anunciar a saída do PSC da base do governo para se juntar à oposição no movimento denominado "Pernambuco vai Mudar".  Assinada pelo presidente regional do PSC, André Ferreira, o grupo Ferreira detonou o pessebista afirmando que nele faltava “diálogo, capacidade administrativa e, principalmente, liderança”.

No entanto, passada a eleição, Anderson Ferreira afirma que a oposição continuará sendo consciente e apontando os erros no segundo mandato de Câmara com o objetivo de construir soluções para o governo. “Nós não fazemos oposição por fazer oposição. Vamos fazer uma oposição para ajudar aí o governo achar o caminho porque o governo está um pouco perdido nessa construção e a oposição vai ter esse papel importante de apontar os erros para que possa ser revisto e para que a população possa ganhar com isso. É uma oposição consciente, nós acreditamos que Pernambuco tem potencial para vencer esse momento de crise. O PR vai estar vigilante, vai estar se posicionando, fazendo essa oposição. Agora, cabe aos parlamentares que assumiram agora seguir essa orientação, esse caminho”, alfinetou.

Anderson revelou que não chegou a conversar com o deputado federal Sebastião Oliveira, que presidia o partido em Pernambuco, sobre a mudança. “Ainda não, mas com certeza vamos marcar esse encontro”. No entanto, ele antecipou que o deputado continuará na direção da sigla. “Ele é deputado federal e eu achei mais do que justo deixá-lo como membro”.

Além de Anderson, André e Manoel Ferreira, o vereador do Recife, Fred Ferreira (PSC), que disputou a vaga de vice-governador de Pernambuco na chapa liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB), também integra o clã.

Em Jaboatão, na eleição de 2016, Anderson conseguiu derrotar até mesmo o candidato do então prefeito Elias Gomes (PSDB) e outros nomes conhecidos.  Assim que assumiu o mandato, em entrevista ao LeiaJá, ele afirmou que seu governo seria voltado para o social olhando para os que mais precisam. Na época, ele também chegou a dizer que os jaboatonenses tinham “despertado” e pedido por uma faxina ética.

Componente do clã Ferreira, com forte atuação no segmento evangélico em Pernambuco, o deputado estadual André Ferreira (PSC) saiu vitorioso na disputa por uma vaga na Câmara Federal. Em entrevista concedida ao LeiaJá, o parlamentar falou sobre a eleição presidencial no Brasil e chegou a afirmar que o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) só perderá se for uma vontade de Deus. 

Para o deputado, Bolsonaro tem 90% de chance de ser o próximo presidente. “Eu acho que só quem pode tirar essa eleição de Bolsonaro é Deus. Pelo que ele tem andado na rua e, pelo conhecimento que ele tem tido no Nordeste, você vê que ele ganhou em todas as capitais do Brasil. Ele ganhou em Recife, em Jaboatão, ele ganhou na região metropolitana quase toda no estado de Pernambuco, então eu acho que esse movimento está crescendo cada vez mais e acho que Bolsonaro tem todas as chances do mundo”. 

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Ferreira também comparou Bolsonaro ao ex-presidente Lula. “Eu acho que por este momento que o país vive, essa questão da moral e Bolsonaro traz o que Lula trazia há alguns anos atrás, esse motivo da esperança, é isso o que a gente vê na rua, as pessoas comprando camisas do Bolsonaro, fazendo carreata mesmo sem ele presente, aonde ele chega é uma multidão de pessoas atrás o chamando de mito. Ele conseguiu mudar até a cor de outro partido [PT] que era conhecido como vermelho e hoje eles mudaram a cor para verde e amarelo por conta de Bolsonaro. Bolsonaro está quebrando paradigmas e barreiras”. 

“O brasileiro está vestindo a camisa verde e amarela sem ser tempo de Copa. A gente só usava a camisa verde amarelo em tempo de copa do mundo, de quatro em quatro anos e, hoje, as pessoas vão para a rua de verde e amarelo defendendo os valores, defendendo uma esperança”, complementou. 

No entanto, o parlamentar alertou que, caso comande o país, o presidenciável terá muita responsabilidade. “Se ele chegar, ele chega com uma grande responsabilidade de poder mudar isso porque a gente vê esse movimento no país todo, pessoas de todos os níveis sociais fazendo coreocoreografia, fazendo movimentos em prol de Bolsonaro. Então, Bolsonaro vai chegar com muita responsabilidade e se Deus permitir também vamos estar lá no Congresso Federal e eu vou estar focado para ajudar o futuro presidente da República seja ele quem for para poder ajudá-lo a trazer a esperança para esse povo brasileiro”.

 A candidatura de Armando Monteiro (PTB) ao governo de Pernambuco foi considerada uma "resposta de Deus" às orações do segmento evangélico, pelo pastor Alexandre França, responsável pela Igreja Deus Liberta, do Recife. Alexandre foi um dos cerca de 200 pastores, de 15 igrejas diferentes da Região Metropolitana do Recife (RMR), que participou de um encontro com o petebista e a chapa liderada por ele em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, nesta quinta-feira (6). 

 Mesmo com o discurso de isenção religiosa dos candidatos e de alguns líderes, para Alexandre França, Armando é um "representação política de suma importância" e "se todos os evangélicos entenderem que [ele] é o melhor para todos será uma benção".

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“É importante não só para a sociedade [dialogar com um candidato], mas para todos os evangélicos. Vínhamos lutando há muito tempo por um representante no governo do Estado e isso é fruto de resposta de oração de todos nós evangélicos e agora estamos diante de uma grande oportunidade. Estamos juntos nesta batalha, unidos para que possamos colocá-los onde eles precisam e devem estar”, considerou o pastor. 

Um dos fatores que tem pesado para a preferência de parte do segmento evangélico pelo petebista é o fato de o vice, Fred Ferreira (PSC), também ser do setor.

Pedido de votos em cultos é crime - Apesar da influência direta de líderes religiosos, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) já alertou que pedir votos em cultos religiosos é crime eleitoral. Em agosto, o órgão reuniu representantes de todas as religiões para fazer o alerta e pontuar que a multa para os religiosos que infringem a lei pode chegar a até R$ 8 mil.

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse, nesta terça-feira (26), que o Estado "perdeu o rumo" e a tarefa da chapa liderada por ele é de restabelecer o protagonismo estadual na região Nordeste e no país. Ao discursar durante a oficialização do ingresso do PSC na frente 'Pernambuco Vai Mudar', durante um ato em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, o petebista afirmou que não dá para "perder mais tempo". 

"Pretendemos fazer o resgate de um Pernambuco que infelizmente vem perdendo o rumo. Um Pernambuco que perdeu voz nos últimos anos. Um Pernambuco aonde se percebe um governo que não governa. Um governo que não é capaz de prover segurança, que não dá respostas a problemas que afligem a população, como por exemplo a área de saúde. Que é uma área hoje crítica, que se percebem tantas mazelas. Porque um governo que não é capaz de oferecer segurança e quando recebe um cidadão num hospital público ou num posto de saúde não pode oferecer o mínimo atendimento, isso significa, meus amigos, que não há governo", disparou Armando. 

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Para o senador, a gestão de Paulo Câmara não consegue promover "cidadania" para a população. "Pernambuco tem governador, mas não tem governo. A tarefa desse grupo é restabelecer a autoridade do governo e que seja merecedor de respeito e não de medo", salientou o senador. 

Ao lado de lideranças aliadas como o ex-governador Joaquim Francisco (PSDB) e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e agora com a adesão do PSC, Armando disse que se sente mais animado para disputar o comando do Palácio do Campo das Princesas. "Todos, precisamos de todos vocês. Todas as lideranças", frisou. "Esse projeto não se destina a realizar compromissos pessoais, Pernambuco não pode mais perder tempo. É hora do resgate. Sinto nas ruas que o povo de Pernambuco quer mudar, experimentar o novo caminho   rumo", completou o senador.

Prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Anderson Ferreira (PR) não poupou críticas a postura do governador Paulo Câmara (PSB) e da base aliada diante das articulações políticas para manter os partidos no palanque da Frente Popular de Pernambuco e disse que o PSC e o clã dos Ferreira não aceitaram ficar "reféns da barganha".

"Política se faz com diálogo, sem ficar refém da barganha. Tem muitos políticos que esqueceram de suas convicções e compromisso com o povo. Querem o poder pelo poder", alfinetou o prefeito, ao participar do primeiro ato integrando  oficialmente o palanque do senador Armando Monteiro (PTB). "O governo precisa admitir seus erros e que Pernambuco está fora do rumo. O rumo certo está aqui", completou, acusando ainda o governo de ser "arrogante" e "intolerante". 

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Apesar de fazer parte do PR, que ainda integra a base governista, Anderson seguiu o alinhamento do PSC e do grupo político dos Ferreiras que decidiu romper com Paulo Câmara e migrar para a oposição, segundo ele por insatisfação na condução do governo e não por falta de espaços para a disputa majoritária. O irmão de Anderson, o deputado estadual André Ferreira (PSC), busca uma candidatura ao Senado.

Em desabafo, o prefeito ainda fez questão de mandar "recados" para aliados do pessebista. "Nosso grupo político não é apenas familiar, somos e fomos subestimados, mas mando o recado para eles que vivem querendo diminuir a envergadura política que temos e nos chamam de meninos. Quero dizer que esses meninos se tornaram homens, se juntaram com gente do bem e vão fazer aquilo que eles não fizeram em 4 anos", disparou Anderson Ferreira.

A oficialização do apoio do PSC, assim como do clã dos Ferreira, a chapa 'Pernambuco Vai Mudar' aconteceu, nesta terça-feira (26), em clima de convenção partidária. Apesar de não ter sido anunciado como o segundo pré-candidato a senador pelo bloco das oposições ao governador Paulo Câmara (PSB), o deputado estadual André Ferreira fez questão de demonstrar força política ao grupo que agora está aliado ao lotar o auditório da galeria The Guardian, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

A ida de André para o palanque que tem o senador Armando Monteiro (PTB) como pré-candidato a governador, nos bastidores, tem como plano de fundo a falta de espaço na chapa majoritária governista para que ele consolidasse seu nome na disputa pela Casa Alta, mas ao discursar sobre a decisão de romper com o PSB, o presidente estadual do PSC disse que não condicionou o apoia a Armando com a candidatura. 

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"Fizemos questão de romper com este governo que aí está, mas não venho impor posição para jogar. Tenho disposição para jogar em qualquer posição. Estamos aqui para juntos com esta frente dialogar e mudar Pernambuco", declarou André Ferreira, ao lado do pai, Manoel Ferreira (PSC), e do irmão e prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PR).

"Acreditamos que esta turma, este grupo de políticos sérios podem reerguer o estado. Não podemos ficar esperando que este governo que aí está possa recuperar esse estado. Para que isso conheça precisamos de um líder de verdade, que tenha capacidade de juntar as pessoas. E Armando é o líder que nos pernambucanos precisamos", completou.

A insatisfação da família que é dona de uma parcela de votos evangélicos do estado com Paulo Câmara também foi expressada por Anderson Ferreira que pontuou não se render a força da "máquina pública", nem a "conchavos políticos". "Não tenho medo de máquina. Há um ano e meio derrubei duas", disse, lembrando da eleição municipal em 2016. 

Além disso, Anderson também frisou que marchará unido a chapa de Armando independente da vaga que a família ocupar. "Armando me sinto à vontade caminhando ao seu lado. liderança não se impõe. A trajetória política nunca foi fácil para os Ferreira, mas o mesmo povo que nos conduziu a esses cargos estará conosco e vai ajudar Pernambuco a mudar. Esse povo marcha unido", salientou. 

Armando Monteiro, por sua vez, enalteceu a aliança com os Ferreira e o protagonismo do grupo para a eventual eleição dele, mas disse que a inclusão na majoritária ainda precisará ser construída. 

"Anderson, tenho certeza que você vai levar Jaboatão ao rumo seguro... E André é uma peça muito importante nesse grupo. Todos os momentos que conversamos com o grupo Ferreira em nenhum momento nosso entendimento passou por cargos e posição. Agora eles estarão dentro desta frente e nós vamos construir juntos está solução. Credenciais políticas não faltam, mas sabem que nossa maior missão agora é juntar o maior número de forças políticas", salientou o pré-candidato a governador, dizendo que o "time" ajudaria Pernambuco a "voltar ao rumo certo". 

Na mesma linha, o pré-candidato ao Senado, deputado federal Mendonça Filho (DEM), destacou que o momento era decisivo para o futuro de Pernambuco e os "encastelados no Palácio do Campo das Princesas" não conseguiriam fazer novas "manobras" para barrar a participação dos Ferreira nele. 

"Todos têm clareza que falta líder a Pernambuco e autoridade à frente do comando do Estado. Essa mobilização política é crescente. Aumenta o palanque a cada dia e vai aumentar mais. Outras novidades virão e outras forças de somarão a este palanque aqui", projetou.

Também integrante do grupo 'Pernambuco vai mudar', o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) reforçou ainda que a adesão dos Ferreira é a demonstração de que o "cheiro de mudança" impregnou Pernambuco. 

"Esse estado é forjado na base da coragem e ousadia. Hoje viemos testemunhar aqui a mesma formação do nosso sangue, decisão do PSC e da Família Ferreira que de forma audaciosa ajudam a confirmar que Pernambuco já está mudando. Temos certeza que está projeto liderado por Armando Monteiro, não é do prefeito de Jaboatão ou de uma pessoa isolada, mas quer devolver aos pernambucanos a autoestima", cravou o tucano.

O mesmo tom do discurso foi endossado pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) que também demonstrou satisfação em receber o apoio do grupo político e deu sinalizações a presença de André na chapa. 

"Pernambuco vai mudar, mas não é qualquer mudança que não passe pelo compromisso com o futuro", observou, e, dirigindo-se aos presentes convocou: "É hora de assumir o compromisso, falar com nosso familiares. A mudança é com Armando, Mendonça e André".

Além deles, participam do evento os ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB), João Lyra Neto (PSDB) e Roberto Magalhães (DEM). Além dos deputados estaduais Priscila Krause (DEM), José Humberto Cavalcanti (PSDB), Júlio Cavalcanti (PTB), Ossesio Silva e Silvio Costa, ambos do PRB.

Em meio às polêmicas envolvendo o clã Ferreira, que encerrou a aliança com o governador Paulo Câmara para se juntar ao grupo do pré-candidato ao governo Armando Monteiro (PTB), o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC) comandará uma reunião solene nesta semana na Câmara Municipal do Recife. 

Nesta quinta-feira (28), Fred decidiu homenagear os 50 anos de fundação da Igreja Batista Remidos do Senhor, a partir das 18h. Apesar de gerar polêmicas, atos religiosos do tipo têm acontecido com frequência na Casa José Mariano. Padres e pastores também já receberam reuniões de reconhecimento por suas atuações. 

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Fred já chegou a protagonizar uma polêmica ao propor o título de cidadão recifense ao pastor Silas Malafaia. Na proposta, ele afirmou que Malafaia é um “servo de Deus” e compromissado com uma sociedade mais justa e ética.  

Nesta terça-feira (26), o grupo Ferreira anunciará a integração à Frente ''Pernambuco Quer Mudar''. O ato está marcado para as 9h, na galeria The Garden Mall, em Jaboatão dos Guararapes. O presidente regional do PSC, deputado estadual André Ferreira; e o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, anunciaram o rompimento com o Governo do Estado na última quinta-feira (21). 

Depois de perder o apoio do clã dos Ferreira, em consequência do PSC, o governador Paulo Câmara está trabalhando para não deixar arestas e impedir que outros partidos deixem a Frente Popular de Pernambuco. O foco do governador agora, de acordo com informações de bastidores, é o Solidariedade (SD), do deputado federal Augusto Coutinho, que ficou insatisfeito com a redução do espaço na gestão estadual. 

Indagado sobre a insatisfação de membro do SD, Paulo Câmara deixou claro que está trabalhando para “valorização” da sigla na Frente. "Quanto ao Solidariedade, eu desconheço [insatisfação], pelo contrário, a gente tem conversado muito com o Solidariedade e os movimentos todos que nós fazemos são de valorização desse partido que está presente nessas discussões conosco", disse o pessebista, em conversa com a imprensa depois da  entrega do Prêmio Ariano Suassuna de Cultura Popular e Dramaturgia, no Palácio do Campo das Princesas, nesta quinta-feira (21).

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Paulo acredita que agora "o momento é de conversar" com os partidos. "De ver o que falta. Tenho muito o que fazer ainda até dezembro e eu estou com a ajuda de quem quer me ajudar. Vários partidos da base têm indicado pessoas que têm nos ajudado a governar Pernambuco. Estou muito satisfeito com essas indicações", disse, referindo-se aos novos secretários.

O governador também deixou claro que, apesar do desembarque do PSC, a escolha de quem vai ocupar a vaga de vice ou de Senado será "no momento certo". "O PSC quer antecipar um debate que a gente não vai fazer agora. Tenho que governar Pernambuco, tenho que fazer a administração correr e não vou decidir vaga de Senado, vaga de vice-governador agora. Vamos decidir no momento certo, conversando, sentando na mesa e não soltando nota", declarou.

Não foi só o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) que saiu em defesa do governador Paulo Câmara (PSB), nesta quinta-feira (21), afirmando que o pessebista tem “largueza e firmeza”, após os Ferreira romper com a Frente Popular. O presidente estadual do PSB-PE, Sileno Guedes, também negou a crítica feita pela família de que o governo não é aberto ao diálogo. “Nos últimos anos não faltou ao governador Paulo Câmara capacidade de dialogar com todas as forças políticas de Pernambuco”, garantiu por meio de nota. 

Sileno foi mais direto ao afirmar que o grupo só visava um espaço por interesse político. “No processo eleitoral que se avizinha, o grupo familiar dos Ferreira enxerga apenas sua participação ocupando uma das vagas que disputará o Senado da República. Diante disso, entendemos que o atual afastamento, depois de quarenta e dois meses de presença no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife, se dá unicamente no fato de termos demonstrado que não haverá espaço na futura chapa majoritária da Frente Popular para o referido grupo familiar, uma vez que não faz parte da história do nosso conjunto aceitar esse tipo de imposição”, alfinetou. 

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Ele, assim como outros aliados já afirmaram, disse que o governador enfrentou a crise “causada pelos problemas vindos de Brasília”, no entanto sem descuidar de investimentos como na área da segurança pública. 

 

 

Nesta quinta-feira (21), na política pernambucana, o que mais se comenta é o rompimento do deputado estadual André Ferreira (PSC) e do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PSC), com o governador Paulo Câmara (PSB). O deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) decidiu opinar sobre o fim da aliança.

Se mostrando tranquilo, Jarbas garantiu que Paulo Câmara possui “firmeza” para conduzir o processo no que diz respeito à disputa eleitoral. “A discussão sobre as eleições deste ano, no âmbito da Frente Popular, tem acontecido por meio do diálogo liderado pelo governador Paulo Câmara, que tem tido a largueza e a firmeza para conduzir esse processo. Eu e o MDB pernambucano somos testemunhas disso”, ressaltou o emedebista. 

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A opinião de Jarbas é bem distinta dos Ferreira. Em nota sobre o fim o desligamento, André e Anderson chegaram a disparar contra o governo Câmara. “A este governo falta diálogo, capacidade administrativa e, principalmente, liderança”. Ainda chegaram a afirmar que queriam um Pernambuco no qual as pessoas se sintam “protegidas e amparadas”. 

Câmara pode perder com a saída dos Ferreira um grande parceiro na eleição deste ano. O prefeito Anderson (PR), o deputado estadual André (PSC), o vereador Fred (PSC) e o patriarca e ex-deputado Manoel Ferreira são representantes de uma das famílias com maior representação evangélica em Pernambuco. 

O vereador do Recife Fred Ferreira (PSC) protagonizou com o também vereador Ivan Moraes (PSOL) um debate envolvendo a “Marcha da Maconha”, que acontece no próximo sábado (19). O vereador evangélico pediu vista ao requerimento de Ivan, que queria um voto de aplauso para o evento. Fred chegou a dizer que há coisas mais importantes no município para ser debatido na Câmara do Recife. 

Na visão de Ferreira, o ato incentiva o consumo. “No meu mandato busco sempre defender a bandeira da família e sou contra as drogas e qualquer ato que venha a incentivar o seu consumo”, disse ressaltando que vai trabalhar contra a ideia do psolista durante a votação na Casa. 

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Ele falou que 70% das mortes em Pernambuco estão ligadas ao tráfico de drogas. “Esse é um assunto muito sério, que exige um debate profundo sobre os efeitos provocados em nossa sociedade. Não é pedindo voto de aplauso para uma marcha da maconha que nós faremos o enfrentamento necessário a esse problema tão sério” argumentou. 

O Sport anunciou oficialmente na manhã desta quinta-feira (12) a contratação do volante Ferreira, de 25 anos. O atleta é mais um reforço do Leão para o Campeonato Brasileiro. O jogador, que veio do São Caetano, já treina normalmente com o restante do elenco.

"Agradeço a Deus porque fiz um bom Campeonato Paulista pelo São Caetano. Agora vim aqui para o Sport no intuito de ajudar a equipe a fazer um bom Brasileirão e, se Deus quiser, conseguir os nossos objetivos", afirmou de acordo com o site oficial do Sport.

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Ferreira fez questão de elogiar toda a estrutura do clube rubro-negro e afirmou esperar ter um bom rendimento no Brasileirão. "Estou muito feliz de estar aqui. O Sport tem uma estrutura muito boa. É um clube grande, que já foi Campeão Brasileiro e da Copa do Brasil. Os companheiros me receberam da melhor forma possível e espero corresponder dentro de campo, ajudando eles, o professor Nelsinho e o Sport", disse.

"A gente tem que pensar primeiro no coletivo e depois no individual. Primeiro estou pensando no Sport para a gente fazer um bom Campeonato Brasileiro. E, se Deus quiser, os objetivos pessoais vão acontecer naturalmente", completou.

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O vídeo no qual mostra um homem agredindo um ator na tentativa de “salvar Jesus”, durante a encenação da crucificação de Cristo, na noite dessa sexta-feira (30), em Nova Hartz, no Rio Grande do Sul, repercutiu nacionalmente neste sábado (31). O questionamento da população é o que teria levado o agressor, que usou um capacete para cometer a violência, a agir de tal forma. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o diretor da peça e também de Cultura do município, Adriano Ferreira, contou que o cidadão teria problemas mentais. “Pelo que se comenta, é um cidadão que está com problema mental, desequilibrado, mas ao mesmo tempo como é que um cara desse estaria andando de moto? E voar daquela altura em cima do palco? São coisas inexplicáveis que a gente não tem como dizer. Nunca esperávamos uma coisa dessa até porque na peça tem várias famílias sentadas assistindo e nunca imaginávamos que alguém pudesse fazer isso”, lamentou. 

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Testemunhas afirmaram que o intruso teria gritado “seus demônios, eu vim para salvar Jesus”. Ferreira contou que o rapaz poderia ter “surtado” pela cena ter sido muito forte. “A gente estava levando uma mensagem e, quem sabe, por ter sido tão forte e impactante. Naquele momento o rapaz surtou tanto que ele se direciona direto aos soldados que, na cabeça dele, mataram Jesus e fez aquele ato. Ele foi contido, tirado do palco pelos próprios atores. Depois, quando ele já estava embaixo, cercamos e ajudamos a segurar para que não batessem nele”.  

Ferreira falou que, apesar da tamanha agressão, os mais de 80 atores envolvidos não desejam o mal dele. “Se ele está doente tem que ajudar a tratar porque o nosso papel é a de levar a mensagem de Jesus. Se a gente se reúne e trabalha tanto nessa peça para levar o amor, já que esse era o papel de Jesus, temos que começar por nós. A gente tem que seguir a vida. Ficamos conhecidos no Brasil inteiro e a gente queria o reconhecimento pelo trabalho e não pelo ato que aconteceu, mas Deus sabe de todas as coisas”, afirmou. 

 

O diretor ainda contou que a família do agressor foi buscá-lo na praça e garantiu que o ator que foi atacado está bem e terminou a peça mesmo após todo o ocorrido. De acordo com ele, mais de três mil pessoas assistiam à peça no momento. “Há muitas pessoas fazendo chacota, dando risada, mas ao mesmo tempo estão conhecendo o trabalho que é árduo e no qual muitas pessoas se dedicam para que aconteça. O fato acontecido, por mais que seja difícil de encarar isso, vai nos dar força para continuar”, concluiu. 

 

 

Ainda é cedo para fazer uma avaliação mais contundente sobre os prefeitos que assumiram, pela primeira vez, o comando dos municípios pernambucanos, afinal apenas se passou um pouco mais de um ano que estão à frente da gestão, vaga conquistada na eleição de 2016. No entanto, chama a atenção o perfil de um desses gestores: Anderson Ferreira (PR), prefeito de Jaboatão dos Guararapes, cidade que possui o segundo maior colégio eleitoral do estado.  

Se muitas dúvidas existem sobre o futuro de Jaboatão, uma verdade é certa: o perfil de Anderson é bem distinto do que o então candidato derrotado no segundo turno, Manoel Neco (PDT), que perdeu com uma porcentagem maior do que a esperada se for considerado que Neco era “mais conhecido” na cidade por ter sido vereador por oito vezes: Anderson venceu com 58,50% e Neco obteve 41,50% dos votos. 

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O republicano Anderson faz parte de uma das famílias com a maior representação evangélica em Pernambuco, os Ferreira, tem um perfil bastante discreto, conservador, e evita falar com a imprensa. Neco chegou a chamá-lo, durante a campanha eleitoral, de “playboy” e, na época, foi advertido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para não voltar a usar o termo que foi definido pela Justiça como depreciativo. Por sua vez, Neco tinha um perfil mais voltado para o povo e um estilo mais “despojado”. Duas figuras distintas, que se chocavam em todos os aspectos, em busca do mesmo objetivo. 

Um questionamento fica para uma boa parte dos jaboatonenses: teria sido melhor para a cidade que ganhasse alguém da terra por se supor que conhece mais os anseios e problemas da cidade também tomada por muitos problemas? Ou Anderson, pela ascensão nacional conquistada por ser deputado federal licenciado por duas vezes, conseguirá mais parcerias e apoios para melhorias? O próprio Anderson já declarou que conseguiu construir uma relação pessoal com diversos parlamentares durante o tempo que passou em Brasília e disse que “não tinha dúvida nenhuma” de que os mesmos iriam ajudá-lo. 

Promessas em andamento

Poucos dias depois de ter sido eleito, Anderson garantiu que “uma nova geração” estava chegando em Jaboatão. Na época, salientou que iria focar em projetos que tivessem um cunho social e também uma atenção maior na área da saúde e da educação. 

Chegou a dizer, também, que a cidade foi permeada por “um erro grande” na área social e falou que era “uma vergonha” Jaboatão ter, segundo ele, três creches [na época]. Nessa quinta-feira (1), ele fez uma promessa ousada sobre o assunto e que, certamente, será muito cobrado: anunciou, durante abertura do ano letivo da rede municipal de ensino, que construirá 23 creches até o final do ano. De acordo com os dados divulgados pela prefeitura, hoje Jaboatão conta com oito estabelecimentos desse tipo, quatro dessa tendo sido construídas durante o primeiro ano de mandato.

Também neste mês, o prefeito e o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), assinaram a ordem de serviço para iniciar a construção definitiva do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), que foi orçada em mais de R$ 10 milhões. De acordo com os dados, o prédio vai ficar localizado no Engenho Bulhões, em Jaboatão Centro, e irá oferecer cursos de capacitação, qualificação e especialização na área de tecnologia para mais de 1.200 estudantes. 

O prefeito também criou o programa Jaboatão Invest-Saúde com o objetivo de firmar uma parceria entre a prefeitura e dez instituições de ensino superior do estado com o objetivo de abrir 25 mil vagas de estágio para estudantes de cursos da área da saúde. No setor da saúde, uma iniciativa diferente chama a atenção: o projeto Cuidar Bem, que conta com vans adaptadas para pessoas com deficiência [pacientes com microcefalia e que fazem hemodiálise e quimioterapia].

O clã dos Ferreira

Além de Anderson, também são membros da família o deputado estadual André Ferreira (PSC); o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), casado com a irmã de André e de Anderson; e o patriarca da família, o ex-deputado Manoel Ferreira. Uma das maiores pretensões é devolver ao patriarca Manoel um posto que conseguiu manter durante 24 anos: o de deputado estadual de Pernambuco. Ao todo, foram seis mandatos sendo o último encerrado em 2010. 

Também se cogita a possibilidade de André, que foi por três mandatos vereador do Recife antes de assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em 2014, disputar uma vaga no Senado Federal. 

Dois dias após a Parada da Diversidade 2017, a Câmara dos Vereadores do Recife discute a concessão do título de Cidadão do Recife ao pastor Silas Malafaia. O religioso é conhecido por seu posicionamento contrário a bandeiras da comunidade LGBT como o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A proposta é do Vereador Fred Ferreira (PSC) e já constava na Ordem do Dia de ontem, mas foi retirada de pauta por falta de quórum. 

Fred Ferreira argumenta que Malafaia é uma figura pública de grande relevância para a comunidade cristã da cidade e que a Câmara já concedeu o título a líderes religiosos da Igreja Católica. “O pastor tem um grande trabalho com a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, é um líder religioso muito conceituado não só no meio evangélico, mas como para os cristãos, realizando cruzadas evangelísticas e um importante trabalho social de combate às drogas”, defende. 

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O vereador Ivan Moraes (PSOL), que compõe a bancada de oposição da Casa José Mariano, adianta que, caso a votação aconteça, votará contra o projeto. “Eu não teria nenhum constrangimento de aprovar um título de cidadão a um personagem religioso, desde que esse personagem tenha serviço prestado à cidade e à cidadania. Mas a gente está falando de alguém que é muito mais conhecido pelas agressões às pessoas LGBT e às pessoas do campo progressista democrático, a quem ele chama de esquerdopatas, do que por qualquer trabalho social ou qualquer trabalho bom que ele possa ter feito”, comenta. 

O militante do Coletivo Rua, uma das organizações políticas que construiu a última Parada da Diversidade, Well Leal entende a proposição e a escolha do dia da votação como uma provocação à Parada. “Isso parte da bancada fundamentalista, não a toa, logo após nossa mobilização, que levou 500 mil pessoas à rua. Além disso, é a forma de grande parte da direita mudar o foco da discussão política da sociedade civil brasileira para um debate baseado na moral religiosa”, afirma. O vereador do PSC nega que a votação seja uma resposta à mobilização do último domingo (17). “De forma alguma. O povo evangélico não está aí para julgar as pessoas, o cristão prega o amor. Apenas estamos de acordo com a bíblia em não concordar com essas atitudes”, responde. 

De acordo com o segundo parágrafo do artigo 414 do Regimento Interno da Câmara, que versa sobre a concessão de Títulos Honoríficos, “o título de ‘Cidadão do Recife’ poderá ser conferido a qualquer personalidade brasileira ou estrangeira radicada no Brasil. Segundo o texto, a honraria é concedida “em virtude de relevantes serviços, comprovadamente prestados ao Recife ou à sua gente, por via de projeto de decreto legislativo”. Caso haja quórum, o projeto deverá ser votado na tarde de hoje e precisa da anuência de dois terços dos membros da casa para ser aprovado. No dia 22/08, a Câmara foi favorável à entrega do título ao cantor Wesley Safadão, após proposta do vereador Felipe Francismar (PSB). Ainda deve ser discutida este ano a entrega do título ao jogador de futebol Diego Souza, sugerida pelo vereador Davi Muniz (PEN).

Quem pensa que a família Bolsonaro é uma das únicas que conseguiram concentrar um poder e notoriedade que parece difícil de ser desfeito, está enganado. Não é preciso ir muito longe para conhecer um grupo pernambucano que, embora de forma mais discreta, mas também com um perfil conservador, tem conseguido concentrar forças e se perpetuar na política ao longo do tempo e de forma cada vez mais crescente: o clã dos Ferreira.

A família em alta é formada por Anderson Ferreira (PR), prefeito de Jaboatão dos Guararapes, que conseguiu derrotar no segundo município mais populoso até mesmo o candidato do então prefeito Elias Gomes (PSDB) e outros nomes conhecidos que já vinham tentando em outra eleições comandar a cidade como o deputado estadual Cleiton Collins (PP), bem como compõe o grupo o seu irmão, o deputado estadual André Ferreira (PSC); o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), casado com a irmão de André e de Anderson; e o patriarca da família, o ex-deputado Manoel Ferreira. 

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A ascensão da família é, também, explicada por um forte aliado que ajudou a eleger outros candidatos no Recife que, até então, eram desacreditados: os Ferreira atuam no segmento evangélico. Com esse mote e com a força somada, uma das maiores pretensões é devolver ao patriarca Manoel um posto que conseguiu manter durante 24 anos: o de deputado estadual de Pernambuco. Ao todo, foram seis mandatos sendo o último encerrado em 2010. 

A ambição da família não para por aí. A especulação cada vez mais cogitada é que André Ferreira, 44 anos, que foi por três mandatos vereador do Recife antes de assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em 2014, pretenda alçar um voo bem mais alto: ser candidato ao Senado Federal no próximo ano. Se baseado nos expressivos números alcançados, André tem chances: apesar de ser o primeiro mandato na assembleia, ele foi o quarto parlamentar mais bem votado de Pernambuco desbancando figuras conhecidas e experientes dentro da Casa. Como vereador, ele foi o mais votado do Recife na disputa de 2008 e 2012.

Na mesma linha, o novato Fred Ferreira foi quem coordenou as três últimas campanhas eleitorais dos cunhados e já chegou na Câmara de Vereadores do Recife para assumir seu primeiro mandato, eleito em 2016, em destaque:  aos 39 anos, foi o terceiro mais votado da Casa e já ocupa a segunda vice-presidência da Mesa Diretoria. O próprio perfil do político, disponível no site da Casa José Mariano, admite: “O sobrenome Ferreira foi incorporado porque esta família tem feito política de forma diferenciada e Fred faz parte dela”. 

Por sua vez, o prefeito Anderson Ferreira, aos 44 anos, é deputado federal licenciado sendo também um dos mais votado entre os parlamentares. “Quando eu fui eleito disseram para mim que Brasília era difícil e que daqui que eu aprendesse a andar em Brasília iria levar anos e eu, em quatro anos de mandato, eu não só apenas dobrei, mas tripliquei a minha votação. Eu tive o triplo da votação que eu tive no primeiro mandato e fui o quinto mais votado sem ter um prefeito me apoiando”, disse sem modéstia, durante entrevista ao LeiaJá, logo assim que assumiu a Prefeitura de Jaboatão. 

Perfil conservador e religião

Anderson Ferreira é autor do projeto Estatuto da Família [6583/13]. A proposta foi alvo de muitas críticas, principalmente, dos grupos ligados aos movimentos em defesa dos homossexuais por ter definido a família como formada por homem e mulher. No entanto, ele já negou ser homofóbico e se defendeu afirmando que a imprensa polemizou ao divulgar um único artigo, que era o conceito de família, em uma proposta que traz um conjunto de políticas públicas para valorizar a família. “Então, o meu projeto nunca foi preconceituoso. Se rotularam meu projeto como preconceituoso, esqueceram dos programas sociais do PT, que tem o apoio do PSOL, eles também se balizaram no mesmo conceito que eu me balizei, que foi a Constituição brasileira”, chegou a dizer.

Anderson também garantiu que, apesar de ser evangélico, iria exercer o mandato valorizando e respeitando o próximo sem abrir mão de seus princípios. No mesmo caminho, Fred também já afirmou ao LeiaJá que seu mandato é voltado, prioritariamente, para defender “o evangélico e o evangelho em si”, mas que não se restringia a isso. “Minha ação não é pautada só para o evangélico, mas para as pessoas que me procuram, que votaram em mim”. 

Projetos polêmicos

Apesar de uma atuação ainda tímida por seu o primeiro mandato, Fred é autor de um projeto bastante polêmico e que foi criticado por muitos: conceder o Título de Cidadão do Recife ao pastor Silas Malafaia, que já teve seu nome envolvido a um esquema de ocultação e dissimulação de dinheiro. 

Na justificativa, o vereador disse que Malafaia é “um servo de Deus, que tem como principal objetivo defender a fé cristã, os princípios e os valores éticos, moral e espirituais da igreja de Jesus Cristo”. “Ele tem um trabalho social muito relevante nas comunidades, tirando as pessoas das drogas, fazendo algo onde o poder público não chega. Pessoas como ele, do porte desta grandeza, com a relevância que ele tem na sociedade, acho que foi benéfico e muito positivo em trazer essa pauta aqui para a Casa e dar esse título recifense para o pastor Silas”, argumentou. 

O cunhado André, na época em que era vereador, também foi autor de projetos polêmicos como a afixações de cartazes ou placas informativas sobre Assistência Religiosa em locais visíveis nas portarias e recepções de hospitais. 

Religião e política 

Ajuda os Ferreira o fato de ser uma das famílias com maior representação evangélica em Pernambuco. Só para se ter uma ideia do poder do segmento, entre os 39 vereadores eleitos em 2016 para compor a Câmara do Recife, os três mais votados tem base evangélica: a missionária Michele Collins, do Partido Progressista (PP), foi a mais votada com 15.357 votos, seguida por Irmã Aimée, do Partidos Socialista Brasileiro (PSB), com 14.338 votos, e Fred Ferreira, como já dito, com 14.277 votos.

Em sua página do Facebook, é comum Fred mostrar seu dia a dia na Câmara, bem como presença e participações em cultos e inaugurações de templos, como também uma forte presença de sua família com frases de agradecimento. As artes publicadas semanalmente também fazem referência aos dois temas: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, “Deus, obrigada por nunca desistir de mim”, “Quando não souber o que fazer, ore”, entre outras. Em seu primeiro discurso na câmara, ele destacou: “Agradeço a Deus, a minha família e a cada um dos 14.277 votos. Vou retribuir toda essa confiança com trabalho e compromisso com a nossa cidade”. 

No primeiro ato na Prefeitura de Jaboatão, Anderson fez o mesmo: “Quando assumimos a prefeitura, no dia da posse, nosso primeiro ato, dentro do gabinete, foi de agradecer a Deus pelo privilégio de poder governar essa cidade”, disse na época. O pai Manoel não ficou para trás. Ele já definiu, anos atrás, que as vitórias dos filhos André e Anderson como “dádiva de Deus” e já falou que “Deus faz o impossível”. 

André, no entanto, já ponderou e declarou que, apesar dos votos desses representantes, houve expressivos votos de outra parte da população. 

Política séria x promessas

De acordo com Anderson, contribuiu para a sua vitória, que deve se perpetuar no discurso dos outros membros, o fazer uma política séria. “Meu voto não é comprado, é conquistado, é assim que eu aprendi fazer política: com ética, sem promessa, mas, dizendo como vou fazer, com quem vou fazer e fazendo”, garantiu. 

Durante a campanha, o republicano também fez muitas promessas dizendo que colocaria Jaboatão em uma posição “digna”. Também ressaltou que iria bater na porta dos senadores pernambucanos, deputados federais e ministros porque seriam “seus amigos pessoais”. No entanto, muitas das promessas ainda parecem estar na teoria com algumas obras já iniciadas como recuperação de vias da cidade e outras menores como ações voltadas para a população que mais necessita promovendo mutirões. 

 

Entre as dificuldades, Anderson garantiu que encontrou um rombo de R$ 15.463.034,81 na previdência municipal. “Foi uma pedalada fiscal que resultou no rombo superior a R$ 15 milhões. O que nós queremos é uma análise profunda porque foi uma coisa premeditada. Tanto que a gestão passada continuou insistindo no crime”, denunciou. 

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