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A Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getulio Vargas – FGV EMAp realiza, nos meses de janeiro e fevereiro, o Programa de Verão. Este programa oferece cursos, minicursos, workshops e seminários acadêmicos em formato híbrido (presencial e via Zoom) para estudantes de Graduação e Pós-graduação da FGV e outras instituições.

Os cursos de verão, ministrados por professores renomados, são gratuitos, de curta duração e abordam conteúdos ricos sobre Matemática e suas aplicações. Os alunos têm a oportunidade de expandir seus conhecimentos e estabelecer uma rede de contatos sólida. Alunos da FGV RJ podem se inscrever via Aluno Online, enquanto candidatos externos devem utilizar o sistema online de inscrições.

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As aulas começam em 3 de janeiro de 2024, e certificados serão concedidos aos alunos matriculados e concluintes. A variedade de cursos gratuitos inclui temas como "Métodos Computacionais para Otimização em Julia", "Machine Learning I", "Estruturas Algébricas", "Topologia Geral", "Variável Complexa Avançada", "Teoria Espectral de Matrizes", "Redação Corporativa" e "Fundamentos de Matemática: Uma Introdução à Análise".

Outras opções gratuitas abrangem "Simulação Estocástica e Inferência Estatística para Problemas com Verossimilhança Intratável", "Bayesian Modelling with Informative Priors", "Modelagem Estocástica de Mortalidade", "Introduction to Derivative Pricing", "Modelos de Volatilidade para Derivativos", "Quantificação de Incertezas em Machine Learning" e "Uma Introdução às Equações Diferenciais Funcionais com Retardo".

A FGV Conhecimento organiza o Concurso Público da Assembleia Legislativa do Tocantins, oferecendo 107 vagas. Cinco são para Procurador Jurídico, com salário de R$ 32.228,69; enquanto as outras 102 são para Policial Legislativo II, Técnico Legislativo e Analista Legislativo, com vencimentos variados. As inscrições vão até 18 de janeiro de 2024, no site da FGV Conhecimento.

As taxas de inscrição diferem por cargo, sendo R$ 215,00 para Procurador Jurídico e R$ 80,00 ou R$ 125,00 para os demais. O concurso inclui prova objetiva para todos, prova discursiva para áreas específicas, teste de aptidão física e outros estágios.

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No cargo de Procurador Jurídico, a Prova Objetiva está prevista para o dia 13 de abril de 2024, das 13h às 18h, e a Prova Discursiva, no dia 14 de abril de 2024, das 8h às 12h.

Para os cargos de Policial Legislativo II e Técnico Legislativo (nível médio), a Prova Objetiva está marcada para 14 de abril de 2024, das 8h às 12h. No caso de Analista Legislativo (nível superior), a Prova Objetiva abrangerá todos os cargos/áreas, enquanto a Prova de Redação será aplicada exclusivamente nas áreas de Revisão, Jornalismo e Técnico Jurídico, no mesmo dia, das 14h às 19h.

As provas ocorrerão em diversas cidades do Tocantins em abril de 2024. Detalhes e atualizações estão disponíveis no site da FGV Conhecimento. Dúvidas podem ser enviadas para concursoaleto@fgv܂br.

A vitória do libertário Javier Milei nas eleições para a presidência da Argentina não afeta, no curto prazo, as trocas comerciais do Brasil com o país, mas traz riscos futuros. Uma eventual saída dos argentinos do Mercosul prejudicaria o desempenho das exportações brasileiras, avaliou o relatório do Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

"A vitória de Milei poderá trazer riscos para o comércio bilateral do Brasil com o país. Mesmo que não cumpra a ameaça de sair do Mercosul, a Argentina não deverá colaborar para facilitar acordos que procurem melhorar os canais de comércio de bens e serviços na região", resumiu a FGV.

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O comércio com a Argentina rendeu um superávit de US$ 4,7 bilhões para a balança comercial brasileira no acumulado de janeiro a outubro deste ano, apesar da crise econômica que assola aquele país. O resultado é mais que o dobro do superávit de US$ 2,3 bilhões obtido pelo Brasil nas trocas comerciais com a Argentina de janeiro a outubro do ano passado.

"A vitória de Milei na Argentina levanta preocupações para o comércio externo brasileiro. Nada que afete no curto prazo o intercâmbio comercial, que já estava desacelerando com a crise argentina. Os riscos surgem com as incertezas trazidas por pronunciamentos durante a campanha presidencial. A saída do país do Mercosul, se ocorrer, traz impactos negativos para as exportações brasileiras beneficiadas com acordos (caso automotivo) e tarifas preferenciais. Além disso, poderá afetar o término das negociações com a União Europeia previstas para 7 de dezembro, que, mesmo sendo antes da posse do novo presidente, poderá ser contaminado com um cenário desfavorável", avaliou a FGV.

O Icomex prevê um superávit recorde para a balança comercial brasileira em 2023, podendo chegar a US$ 100 bilhões. No relatório anterior, referente a setembro, a previsão era mais modesta, de um superávit de pouco mais de US$ 90 bilhões.

No acumulado do ano até outubro, o saldo da balança comercial alcançou um recorde de US$ 80,2 bilhões, sendo 53% desse superávit proveniente das trocas comerciais com a China, US$ 42,3 bilhões.

"Com esses resultados, o superávit de 2023 deverá ficar entre US$ 95 bilhões e US$ 100 bilhões", previu a FGV.

Além de Argentina e China, houve também superávit para o Brasil no acumulado do ano no comércio com os demais países da América do Sul (US$ 9,0 bilhões) e com a Ásia excluindo a China (US$ 7,7 bilhões). Por outro lado, o Brasil acumula um déficit de US$ 2,3 bilhões de janeiro a outubro nas trocas comerciais com os Estados Unidos, e déficit de US$ 100 milhões no comércio com a União Europeia.

De janeiro a outubro de 2023, o volume exportado pelo Brasil para a China cresceu 29,3% ante o mesmo período do ano anterior; para os Estados Unidos, 4,6%; para a Argentina, 11,5%; e para a Ásia excluindo a China, 3,7%. Houve queda no volume exportado pelo Brasil para a União Europeia, -3,5%, e para os demais países da América do Sul, -3,9%.

"As projeções do Fundo Monetário Internacional são de desaceleração do crescimento dos Estados Unidos e de leve recuperação da União Europeia, mas em cenário incerto. Para o Brasil, o crescimento da China, que explica 30% das exportações, é o principal determinante. E, nesse caso, as previsões de menor crescimento do país poderão reduzir o aumento das exportações brasileiras. No tocante às importações, se confirmado o menor crescimento do PIB brasileiro em 2024, seria um fator a atenuar a redução do superávit comercial", estimou o relatório do Icomex.

A expansão do superávit da balança comercial brasileira neste ano tem sido explicada pelo aumento do volume exportado e redução no volume importado, enquanto os preços têm recuado para os dois fluxos, observou o Icomex.

De janeiro a outubro de 2023, o volume exportado pelo Brasil cresceu 9,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o volume importado caiu 2,7%. Os preços das exportações recuaram 7,4%, e os das importações caíram 9,2%. Em valores, as exportações sobem 0,9% no acumulado do ano, enquanto as importações recuam 11,8%.

Os aluguéis residenciais subiram 1,80% em outubro, depois de terem diminuído 1,74% em setembro. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 7,43%.

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O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de um recuo de 0,34% em setembro para uma queda de 0,75% em outubro. No Rio de Janeiro, o índice saiu de aumento de 1,08% para redução de 1,65% no período; em Belo Horizonte, de redução de 0,02% para alta de 1,17%; e em Porto Alegre, de recuo de 6,83% para aumento de 8,67%.

No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 6,19% em São Paulo; 10,48% em Belo Horizonte; 7,91% no Rio de Janeiro; e 6,17% em Porto Alegre.

Um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta as profissões com ensino superior mais bem pagas no Brasil em 2023. De acordo com a pesquisa, os médicos são os mais bem remunerados no país, com salário ultrapassando os R$ 18 mil. No topo da lista também estão matemático, geólogo, engenheiro mecânico e desenvolvedor de software. Os dados foram obtidos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados no segundo trimestre de 2023 em todo o país.

Para o resultado, a FGV analisou as informações de profissionais que trabalham em empresas privadas, em ocupações que exigem ensino superior. Além dos maiores salários, o levantamento conta com as áreas que possuem baixa remuneração. Entre as profissões com os menores salários estão: professor, físico e astrônomos, assistente social, bibliotecários, educadores para necessidades especiais, fonoaudiólogo, entre outras.

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Profissões mais bem pagas

Profissões com maiores remunerações no Brasil em 2023. Foto: FGV IBRE/Divulgação

Profissões com as menores remunerações

Profissões com as menores remunerações no Brasil em 2023. Foto: FGV IBRE/Divulgação

 

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da Coordenação Nacional de Exame de Ordem Unificado e da Comissão Nacional de Exame de Ordem, prorrogou o prazo para interposição de recurso do 38º Exame de Ordem Unificado, referente ao resultado preliminar da segunda fase do certame.

Com a modificação, os candidatos têm até às 20h desta segunda-feira (9) para realizar a solicitação, através do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Por meio de comunicado, a OAB Nacional informou que o ajuste no cronograma foi devido a uma instabilidade do sistema "por motivos técnicos" no último domingo (8).

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A OAB Nacional, por meio da Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado, divulgou o resultado preliminar da segunda fase do 38º Exame de Ordem Unificado. Os candidatos podem realizar a consulta do desempenho individual através do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca responsável pelo certame

De acordo com o cronograma da OAB 38, os participantes podem interpor recurso, também por meio do site da FGV, entre os dias 5 e 8 de outubro, conforme previsto no edital de abertura. Ainda segundo o calendário, o resultado definitivo dessa etapa da prova está previsto para 19 de outubro. 

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Os aluguéis residenciais diminuíram 1,74% em setembro, depois de terem aumentado 1,86% em agosto. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), divulgado nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 5,64%.

O Ivar foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

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Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de uma alta de 1,46% em agosto para recuo de 0,34% em setembro. No Rio de Janeiro, o índice saiu de aumento de 1,09% para elevação de 1,08% no período; em Belo Horizonte, de alta de 2,84% para redução de 0,02%; e em Porto Alegre, de elevação de 2,50% para recuo de 6,83%.

No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 6,24% em São Paulo; 10,15% em Belo Horizonte; e 9,76% no Rio de Janeiro. Em Porto Alegre, houve recuo de 1,23%.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançou a 7° edição do Programa Latino-Americano de Governabilidade, Gerência Política e Gestão Pública, por meio de sua Diretoria Internacional (FGV DINT). As inscrições poderão ser feitas até esta terça-feira (12), e os encontros serão feitos inteiramente online na plataforma Zoom.

O programa criado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina já formou mais de 400 profissionais ao longo de suas seis primeiras edições. Temas como governança estratégica, gestão de governo, desenho e implementação de políticas públicas serão abordados ao longo do curso, que possui carga horária de 160 horas. O foco é desenvolver competências gerenciais e de liderança em autoridades de governos locais, equipes técnicas de nível nacional e subnacional e profissionais do setor privado e da sociedade civil.

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As aulas virtuais, serão ministradas por especialistas renomados e com experiência de mercado, serão realizadas das 18h30 às 22h30, e aos sábados, das 9h às 13h. E ainda haverá um encontro presencial no Rio de Janeiro que será transmitido ao vivo para aqueles que optarem por participar virtualmente. O cronograma prevê o início das aulas no dia 16 de setembro de 2023 e o encerramento no dia 9 de março de 2024. Para outras informações e inscrições acesse o site da FGV DINT.

O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira (21) que para se chegar a um consenso na reforma tributária em tramitação na Casa, depois de passar pela Câmara dos Deputados, cada uma das partes envolvidas tem que ceder um pouco. Segundo o parlamentar, se todos quiserem sair ganhando, não será possível chegar ao novo sistema tributário.

De acordo com Pacheco, é bom que todos tenham essa compreensão para alcançar a aprovação da reforma tributária. 

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“Nós temos que ter mais a lógica de ceder do que conquistar. Vamos buscar sempre ceder um pouco mais do que pretender conquistar mais direitos, mais prerrogativas, porque aí a conta não fecha. Cedendo um pouco podemos sim ter um sistema tributário mais claro, mais unificado, mais transparente”, defendeu 

O senador participou do seminário Reflexões sobre a Reforma Tributária, promovido pela FGV Conhecimento. 

Pacheco disse que a disposição de ceder deve ser de todos os setores envolvidos. “Todos os municípios, os municípios grandes em relação aos pequenos, os pequenos em relação aos grandes, os estados federados, o Distrito Federal, a União, os setores de serviços, de comércio, agro, indústria. É muito importante que todo mundo ceda um pouco para a gente ter um sistema unificado na compreensão de que isso vai ser bom para o país e, no fim das contas, bom para todo mundo na sequência”.

Para buscar um entendimento com estados e municípios, o presidente do Senado anunciou que vai conduzir um encontro na próxima semana, no plenário da Casa, com os governadores. Segundo ele, esse é o papel do Senado Federal. 

“Quero deixar bem claro aos governadores e aos prefeitos que, de nossa parte, não haverá nenhum tipo de açodamento, nenhum tipo de prejuízo a esses entes federados na interlocução da reforma tributária. Tanto que já para o próximo dia 29, que é uma terça-feira, reservamos um dia importante, de bom quórum no Senado Federal, para que estejam no plenário do Senado todos os governadores dos estados e o governador do Distrito Federal para que possam fazer, no tempo necessário, as suas falas e seus pronunciamentos sobre reforma tributária no plenário com a presença de todos os senadores da República”, disse, admitindo que há muitas ponderações dos governadores sobre o tema. 

Governadores

Para ampliar o debate, os senadores devem ouvir também os prefeitos. “É muito importante o Senado abrir as portas aos estados federados, Distrito Federal e aos municípios. Isso vai acontecer no Senado e vamos buscar equacionar tudo desses dilemas e todas essas controvérsias, porque, no final das contas, todo mundo concorda que a unificação é boa, a simplificação é boa, que a desburocratização é boa, então nós temos que fazer. [Sabemos] que o sistema tributário é ruim e precisa ser reformado. Todo mundo concorda com a reforma tributária. É só um ajuste em relação ao mérito”, disse. 

Voto de confiança

O presidente do Senado defendeu um voto de confiança no Parlamento, que, conforme afirmou, tem a responsabilidade de uma reforma que, diferentemente das outras, guarda uma quantidade enorme de divergências, de dilemas ou de dificuldades. “A reforma tributária não é nada fácil. Esse voto de confiança evidentemente partirá de nós com mais absoluta responsabilidade, com senso de importância e de urgência respeitando todos os personagens que deverão ser ouvidos”, completou.

Para Pacheco, a obviedade da reforma está na simplificação, desburocratização, na unificação tributária, na não cumulatividade tributária, no fim de guerras fiscais que sacrificam direitos dos contribuintes.

De acordo com o cronograma de tramitação no Senado, as avaliações para reduzir dúvidas e resolver os dilemas vão seguir até o fim de setembro para que em outubro “a melhor reforma tributária possível” seja apreciada no plenário. 

“É preciso estabelecer uma previsão inicial. E 4 de outubro foi a data estipulada pelo relator, senador Eduardo Braga. Vamos nos dedicar muito nesse fim de agosto e em todo o mês de setembro em receber todas as pessoas, instituições, fazer as audiências públicas, as sessões de debates, fazer as projeções, colher números e votar com segurança. Evidentemente se tiver alguma necessidade de algum tipo de adiamento, vamos obviamente fazer, porque é importante entregar uma reforma com boas bases e com conhecimento profundo do que se está fazendo. A projeção inicial é essa e acredito que é possível cumprir”, disse.

“Não desejamos sacrificar nenhum tipo de setor, sacrificar nenhum ente federado, mas chegou a hora do Brasil escolher, nós temos que exercer o que aquilo na política é muito caro, que é a arte de escolher uma opção política em relação ao sistema tributário de arrecadação do Brasil”, defendeu.

A expectativa, de acordo com Pacheco, é ter o texto da reforma tributária aprovado no Congresso até o fim de 2023. “Nós pretendemos votar este ano. Acho que é muito importante chegarmos ao final, após modificações do Senado voltar para a Câmera e depois novamente voltar para o Senado, mas promulgar a emenda constitucional ainda este ano. Seria muito positivo para o Brasil termos a reforma tributária ainda em 2023”. 

A coordenação do seminário Reflexões sobre a Reforma Tributária é do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e coordenador do Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da FGV Conhecimento, Luis Felipe Salomão, e do desembargador federal Marcus Abraham. Além de Pacheco, participaram da abertura do encontro o relator da proposta na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; e de Goiás, Ronaldo Caiado.

O Senado deve realizar reunião temática com prefeitos para ouvir suas impressões sobre a reforma tributária (Proposta de Emenda à Constituição — PEC 45/2019), disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (21). Pacheco participou do seminário "Reflexões sobre a Reforma Tributária", promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo o presidente do Senado, os chefes do Executivo dos municípios devem ser ouvidos após a sessão especial na terça-feira (29), no Plenário, com os 27 governadores. Eles debaterão o impacto da reforma tributária nos entes federativos. Pacheco não especificou possível data ou horário para a reunião com os prefeitos.

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— É muito importante o Senado abrir as portas para ouvir estados federados, Distrito Federal e municípios. No final das contas todo mundo concorda que a unificação é boa, que a simplificação é boa, que a desburocratização é boa — disse Pacheco.

Ele também observou que a previsão de votação do texto no dia 4 de outubro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está sujeita a algum adiamento, caso seja necessário mais tempo para análise. 

— A previsão inicial é para 4 de outubro, data estipulada pelo relator, senador Eduardo Braga [MDB-AM]. Acredito que é possível cumprir. Evidentemente se tiver alguma necessidade de algum tipo de adiamento mínimo, nós vamos obviamente fazer, porque é importante entregar uma reforma com boas bases e com conhecimento profundo do que estamos fazendo. Seria muito positivo para o Brasil votar a reforma tributária ainda no ano de 2023.

A reforma tem três fundamentos: a simplificação tributária; o reequilíbrio federativo; e a neutralidade da carga tributária, disse Eduardo Braga ao presentar seu plano de trabalho na Comissão de Constituição e Justiça. O texto chegou ao Senado no dia 3 de agosto e tramitará somente na CCJ antes de ser votada em Plenário, ainda que tenha debates também na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

*Da Agência Senado

Os aluguéis residenciais subiram 0,51% em julho, depois de terem recuado 0,48% em junho. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 7,37%.

Entre junho e julho, três cidades componentes do Ivar apresentaram alta em suas taxas de variação: Belo Horizonte (de -4,98% para 2,54%), Rio de Janeiro (-2,77% para 1,00%) e Porto Alegre (de -0,13% para 0,58%). Apenas a cidade de São Paulo (de 1,54% para -0,35%) apresentou decréscimo na variação do aluguel residencial.

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No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 5,97% em São Paulo; 5,76% em Porto Alegre; 10,73% em Belo Horizonte; e 9,49% no Rio de Janeiro.

O Ivar foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

A OAB nacional divulgou, neste domingo (9), o gabarito preliminar da primeira fase do 38º Exame de Ordem Unificado. Os candidatos podem conferir o padrão-resposta através do site da organização.

De acordo com o cronograna do certame, os interessados em interpor recurso podem realizá-lo entre os dias 10 e 13 de julho. Ainda segundo o calendário, resultado preliminar da prova objetiva será divulgado na data provável de 27 de julho.

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Nesta edição, que contou com 80 questões, além das disciplinas já conhecidas pelos candidatos, a prova trouxe três novas áreas do direito: financeiro, previdenciário e eleitoral. Confira o gabarito preliminar: 

Gabaritos Preliminares da Prova Objetiva (1ª fase)

Os aluguéis residenciais caíram 0,48% em junho, depois de terem recuado 0,06% em maio. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 7,96%.

O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

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Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de uma queda 2,02% em maio para uma alta de 1,54% em junho. No Rio de Janeiro, o índice saiu de aumento de 3,15% para redução de 2,77% no período; em Belo Horizonte, de alta de 3,09% para recuo de 4,98%; e em Porto Alegre, de queda de 0,33% para redução de 0,13%.

No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 7,22% em São Paulo; 6,28% em Porto Alegre; 10,68% em Belo Horizonte; e 8,82% no Rio de Janeiro.

Encerra-se nesta segunda-feira (26), o prazo para reaproveitar o resultado da primeira fase do 37° Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os interessados podem realizar a solicitação até as 17h por meio do site da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O reaproveitamento é destinado aos candidatos aprovados na 1ª fase do 37º Exame de Ordem Unificado que tenham sido reprovados, estavam ausentes ou foram eliminados na 2ª fase da 36ª edição do exame.

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Concebidos para fiscalizar a atuação de agentes do sistema de Justiça, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) têm alterado normas e se desviado de suas finalidades originais, em prol de interesses corporativos. As manobras foram identificadas por pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), que publicaram nesta segunda-feira (5) um artigo na Revista Brasileira de Ciências Sociais.

A equipe de pesquisadores constatou que, ao mexerem em resoluções, ambos os órgãos assumiram para si atribuições que não lhes cabem. No caso do CNMP, algo que chama a atenção são duas resoluções do ano de 2017, que autorizaram membros a firmar acordos em casos de improbidade administrativa e em matéria penal. A inspiração, segundo os autores do artigo, veio da Justiça estadunidense.

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Tanto o CNJ como o CNMP têm, ainda, moldado as regras relativas ao concurso público, o que impacta a configuração do quadro funcional, em termos de diversidade e desigualdade, já que alteram a forma de ingresso de magistrados, promotores e procuradores. Ao todo, foram promovidas quatro mudanças nesse sentido, no CNJ, e 13 no CNMP. A emenda constitucional que criou os dois conselhos estabelece que se tenha, no mínimo, três anos de experiência com atividade jurídica, para que se possa exercer tais funções. Contudo, os conselhos passaram a levar em conta a titulação do candidato, incluindo a conclusão de cursos de especialização, na contagem do tempo de experiência, o que poderia favorecer a parcela que consegue custeá-los.

Outro aspecto que entrou no radar dos pesquisadores, e também em questionamento, é a reserva de vagas para negros. O CNJ, ressaltam os cientistas, respeita a autodeclaração assegurada pelo Estatuto da Igualdade Racial, instituído pela Lei nº 12.288/2010. O CNMP, porém, exige que o candidato que se declare preto ou pardo seja submetido a validação de uma comissão, que confirma o fenótipo e, por conseguinte, o pertencimento à população negra.

Para Rafael Viegas, um dos pesquisadores que assinam o artigo, tais resoluções são positivas, na medida que regulamentam as etapas que compõem o processo de seleção, mas, por outro lado, beneficiam candidatos com determinadas características. Como se sabe, por meio do Perfil Sociodemográfico dos Magistrados 2018, do CNJ, a maioria dos juízes do país é do gênero masculino, branca, casada e católica.

"Essas resoluções foram, ao longo do tempo, deturpando discussões que foram realizadas durante a tramitação da emenda, prevendo a possibilidade de que cursos e pós, inclusive oferecidas por cursinhos preparatórios para essas carreiras, que ao final exigiam a entrega de uma monografia, contem como atividade jurídica. Isso pode estar relacionado a uma tendência de uma elitização ainda maior dessas carreiras. Isso demanda mais estudos para analisar o perfil dos integrantes da magistratura do Ministério Público, mas cabe destacar que CNJ e CNMP foram criados considerando o histórico déficit de accountability de magistratura no Ministério Público, no Brasil.", diz Viegas, que é cientista político especializado em temáticas como burocracia e o funcionamento do Ministério Público.

Os pesquisadores analisaram as 303 resoluções do CNJ e as 206 do CNMP publicadas entre 2005 e 2019, com o auxílio de um software. O que se observou foi que os órgãos editaram, respectivamente, 97 e 88 resoluções, com o objetivo de modificar o teor de normas que vigoravam anteriormente.

Agência Brasil procurou o CNJ e o CNMP, mas não teve resposta.

Desde a última quarta-feira (24), os participantes na segunda etapa do 37º Exame de Ordem Unificado podem conferir o resultado. Nessa fase da avaliação, os candidatos tiveram que responder a quatro quesitos e construir uma peça da área do direito escolhida no ato de inscrição.

Para consultar o resultado individual da OAB 37, os bacharéis precisam acessar o endereço eletrônico da Fundação Getúgio Vargas (FGV), banca organizadora do certame, e realizar logins através do CPF e senhas cadastrados.

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De acordo com o cronograma desta edição do Exame de Ordem, os interessados em interpor recurso podem realizá-lo a partir das 12h desta quinta-feira (25) até o dia 28 de maio, por meio do site da FGV. Ainda segundo o calendário, as decisões dos recursos e o resultado final serão divulgados em 8 de junho de 2023.

Quais foram as peças do 37º Exame de Ordem?

Administrativo: petição inicial de ação anulatória

Civil: petição inicial da ação de embargos de terceiro

Constitucional: petição inicial de ação popular

Empresarial: requerimento de falência

Penal: Memoriais

Trabalho: contestação

Tributário: petição inicial de ação popular

Cronograma OAB 38

A próxima edição do Exame de Ordem já tem datas definidas. Com inscrições encerradas, a primeira fase da OAB 38, que contará com mais disciplinas, está prevista para 9 de julho. Já a segunda etapa, prova prático-profissional, será realizada em 10 de setembro. 

Se tornar mãe e ter sucesso profissional é o sonho de muitas mulheres, e empreender tem sido a alternativa de muitas delas para conseguirem realizá-lo.   

De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas, o número de demissões de mães no mercado de trabalho se inicia após o período da licença-maternidade já que, segundo o estudo, cerca de 50% das mulheres que passaram pelo período de proteção ao emprego o perderam.

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Dona da Resina Raiz e mãe do pequeno Tauã, de nove meses, Edjane Santos iniciou seu empreendimento de artesanato para poder conciliar a maternidade e a vida profissional.  “Eu ainda estava grávida e certo dia pensei em como seria quando ele nascesse, sem ter uma rede de apoio e não ter com quem deixá-lo para poder trabalhar, e foi assistindo a um programa de artesanato e me veio a ideia de trabalhar com isso”, destacou.

Para estudar e se aperfeiçoar em sua área, Edjane precisou enfrentar alguns desafios, inclusive levar seu pequeno para cursos e palestras, fazendo de Tauã , seu pequeno parceiro profissional.  “Quando meu filho tinha três meses de idade eu fui fazer um curso e ele foi comigo, mas ele não podia ficar na sala comigo por causa dos produtos usados durante a aula. Então, precisei levar uma companhia que ficou ele por quatro horas nos dois dias de curso para que eu podesse estudar”

Segundo Edjane, se tornar mãe foi o incentivo necessário para iniciar seu empreendimento. “Foi força de vontade mesmo, pensando no futuro, e a maternidade foi fundamental nessa decisão de começar a trabalhar por conta própria, que foi algo que eu sempre quis, mas não tinha um incentivo, e ser mãe foi esse incentivo que eu precisava, e está sendo maravilhoso, pois eu consigo conciliar o tempo, trabalhar nas horas que ele dorme, cuidar dele sem precisar delegar o cuidado dele a outras pessoas para poder trabalhar, e está sendo muito bom”, disse.Det

Determinada a obter sucesso nos negócios, ela relata os desafios que enfrenta para conciliar a rotina do bebê com as atividades do empreendimento. “Dificuldades temos muitas. Iniciar um negócio não é fácil em nenhum ramo, seja ele fora ou dentro de casa, esses dias, por exemplo, eu fui assistir uma palestra de 5h de duração, e eu era a única assistindo com um bebê no colo, mas quando queremos algo, a gente vai atrás, sem desculpas”, enfatizou.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) abriu oportunidades para o processo seletivo do Programa de Capacitação Docente em Direito e Economia para professores universitários da área de direito. Ao todo, são oferecidas 40 vagas para programa de mestrado, doutorado e pesquisa da FGV do Rio de Janeiro.

A capacitação é gratuita e terá carga horária total de 30 horas/aula, que serão ministradas de forma on-line, distribuídas em dez disciplinas com carga horária de quatro horas/aula cada. Os encontros serão realizados via Plataforma Zoom, ao longo de cinco semanas, do dia 25 de julho ao dia 24 de agosto, às terças e quintas-feiras, das 19h às 22h.

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De acordo com o edital de abertura, as aulas, terão como temas: Princípios da Análise de Direito e Economia, Questões e Política de Macroeconomia, Teoria da Decisão e Teoria dos Jogos — princípios básicos, Empresas, consumidores e mercados — fundamentos microeconômicos, Defesa da concorrência e do consumidor, Direito e Economia do Crime, Fundamentos da Regulação de Novas Tecnologias, O papel do crédito no desenvolvimento econômico e social do país, Instituições financeiras e sua regulação e Fintechs e seus aspectos regulatórios.

As inscrições são realizadas até o dia 12 de junho pelo e-mail dej.direitorio@fgv.br.

A confiança do consumidor caiu 0,2 ponto em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (25), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 86,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto, após quatro meses seguidos de quedas.

"A confiança dos consumidores acomodou em abril em patamar considerado baixo em termos históricos. Assim como no mês anterior, a heterogeneidade dos resultados torna difícil uma sinalização mais clara sobre as perspectivas futuras. Há um aumento do pessimismo das famílias com renda familiar mais baixa e redução para as famílias de maior poder aquisitivo. Esse cenário pode estar relacionado ainda a um alto endividamento das famílias, principalmente de menor renda, junto com um aumento das perspectivas de inflação para os próximos meses e dificuldade de acesso ao crédito. Ainda que o novo arcabouço fiscal tenha sido apresentado, isso está gerando incerteza, o que afeta as decisões no curto prazo", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Em abril, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 0,1 ponto, para 72,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE) caiu 0,4 ponto, para 97,6 pontos.

O componente que mede intenção de compras de bens duráveis foi o que mais influenciou a queda do índice de confiança em abril, com redução de 4,3 pontos, para 80,5 pontos, "perdendo 55% dos ganhos obtidos no mês anterior, principalmente nas faixas de renda mais baixas", apontou a FGV. O item que mede as perspectivas sobre a situação futura da economia recuou 0,4 ponto, para 112,4 pontos. Por outro lado, as perspectivas sobre a situação financeira futura da família teve alta de 3,5 pontos, para 100,1 pontos.

Nas avaliações sobre o momento atual, a percepção dos consumidores sobre a situação financeira das famílias caiu 0,5 ponto, para 63,6 pontos. Já a avaliação sobre a situação econômica atual avançou 0,7 ponto, para 81,1 pontos.

A análise por faixa de renda mostra resultados heterogêneos entre os níveis de renda. A queda da confiança em abril foi puxada pela piora entre os consumidores com renda familiar abaixo de R$ 2.100,00 mensais, recuo de 7,9 pontos, e no grupo que recebe de R$ 2.100,01 a R$ 4.800,00, redução de 1,1 ponto. O grupo com renda familiar entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 registrou aumentou de 1,2 ponto na confiança. Entre as famílias com renda mensal acima de R$ 9.600,01, houve alta de 2,8 pontos.

"O avanço é resultado da melhora nas expectativas para os próximos meses, acompanhada de relativa estabilidade na percepção da situação atual", apontou a FGV.

A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 19 de abril.

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