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O fundador da Duty Free, Charles "Chuck" Feeney, de 89 anos, concluiu, na última segunda-feira (14), o seu sonho de doar toda sua fortuna enquanto vivo. Nas últimas quatro décadas, Feeney doou mais de US$ 8 bilhões para instituições de caridade, universidades e fundações em mais de 25 países por meio da sua empresa de filantropia, a Atlantic Philanthropies, segundo a Forbes.

Feeney reservou cerca de US$ 2 milhões para a aposentadoria dele e de sua esposa, ou seja, doou 375.000% mais dinheiro do que seu patrimônio líquido atual. 

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Na segunda-feira, o empresário assinou os documentos para fechamento da Atlantic Philanthropies. A cerimônia foi transmitida via Zoom para o conselho da entidade e contou com mensagens de vídeo de Bill Gates e do ex-governador da Califórnia, Jerry Brown. A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, enviou uma carta oficial do Congresso dos EUA agradecendo Feeney.

A Atlantic Philanthropies chegou a contar com mais de 300 funcionários e dez escritórios globais em sete localidades do mundo. A data de fechamento havia sido definida em 2002 como parte do plano de longo prazo de doações de alto risco e impacto.

De acordo com a Forbes, Feeney doou US$ 3,7 bilhões para educação, incluindo US$ 1 bilhão para a Universidade Cornell. Outros US$ 870 milhões foram para direitos humanos e mudança social, US$ 62 milhões para abolir a pena de morte nos EUA e US$ 76 milhões para campanhas de apoio ao Obamacare. Também foram doados US$ 700 milhões à saúde, sendo US$ 270 mihlões para aprimorar o serviço público no Vietnã e US$ 176 milhões para o Global Brain Health Institute, da Universidade da Califórnia. Uma de suas últimas doações, de US$ 350 milhões, foi para a Cornell construir um campus de tecnologia na Ilha Roosevelt, em Nova York.

Mesmo não estando mais a frente do comando da Microsoft há 20 anos, Bill Gates ainda é uma das personalidades mais influentes da atualidade. O fundador da empresa, conhecido por seu trabalho na tecnologia é também um filantropo na área de saúde e está, por meio da  fundação Bill and Melinda Gates, financiando fábricas para produzirem testes em, pelo menos, sete vacinas contra o novo coronavírus.

A informação foi divulgada por ele, no Twitter, em uma transmissão do programa americano “The Daily Show”, que será exibido nesta sexta-feira (3). A equipe do bilionário norte-americano escolheu os projetos de vacina que considerou mais promissores e já está construindo equipamentos para fabricá-los caso os testes sejam conclusivos. 

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“Embora a gente vá terminar escolhendo no máximo duas (vacinas), vamos financiar fábricas para todas as sete para não perder tempo dizendo ‘ok, a vacina funciona’ e só então construir a fábrica”, disse.

Apesar da agilidade do empresário, que tem cobrado medidas mais duras de isolamento nos Estados Unidos, uma vacina para a Covid-19 deve demorar pelo menos 18 meses para ficar pronta para o mercado. Ao todo, Bill Gates e sua esposa Melinda prometeram doar 100 milhões de dólares para a luta contra o coronavírus. Só nos EUA há mais de 245 mil infectados. 

O Dia de Doar é celebrado no mundo todo em 3 de dezembro e pretende espalhar e promover generosidade. A ação ocorre em 45 países do mundo, inclusive no Brasil. A origem da comemoração é norte-americana. Em 2012, nos Estados Unidos, o Dia de Doar foi criado pela organização nova-iorquina 92Y. O "Giving Tuesday" ou "Terça-feira de Doação" é promovido sempre na primeira terça depois do Dia de Ação de Graças.

No Brasil, o Dia de Doar começou em 2013. "É uma campanha que não vai estimular a doação apenas para uma única organização ou projeto e sim para todos os que fazem parte dessa comunidade ou causa", explica o diretor da Associação Brasileira dos Captadores de Recursos, João Paulo Vergueiro, que é responsável pelo Dia de Doar no Brasil.

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Neste ano, os objetivos são as campanhas comunitárias, que promovem a doação da comunidade para a própria comunidade, buscando o engajamento local das pessoas. A campanha também ensina aos agentes locais como bolar uma ação, com dez dicas para participar do Dia de Doar. No site (https://www.diadedoar.org.br) é possível conferir histórias de quem já esteve em ação.

Xuxa anunciou que irá encerrar as atividades da Fundação Xuxa Meneghel, que funciona desde 1989 e atua em prol dos direitos de crianças e adolescentes na comunidade de Pedra de Guaratiba, Rio de Janeiro. Segundo a apresentadora da Record, a crise financeira é o motivo por trás dessa decisão.

“Tenho ajuda de poucos amigos. Cada criança custa R$ 11 por dia, R$ 330 por mês, R$ 3300 por ano, pra mim. São R$ 1,8 milhões anualmente. As coisas estão bastante difíceis”, disse ela no programa do Amaury Jr., afirmando receber pouco apoio financeiro. “Quando a crise aperta, a primeira coisa que as pessoas deixam de fazer é a filantropia, né?”, ironizou. A ‘rainha dos baixinhos’ revelou que já vem pensando nessa decisão há cerca de três anos. “Se eu não conseguisse fazer com que ela se auto sustentasse, a gente ia fechar”, contou Xuxa.

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Nos fundos da sede principal da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo, "esconde-se" uma pequena fábrica que é uma das principais fornecedoras de próteses e órteses para deficientes físicos do Brasil. Além dessa, a entidade mantém cinco unidades produtivas pelo País. A venda de próteses, tanto ao Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para o mercado particular, é um dos negócios que a AACD criou para manter seu trabalho filantrópico.

Quase 70% do orçamento anual de R$ 230 milhões da entidade vêm de negócios como o hospital da AACD, o centro de reabilitação e a oficina de próteses - o restante está dividido entre doações particulares e o evento Teleton, realizado anualmente pelo SBT.

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A produção de próteses e órteses pela AACD começou em 1962. A oficina até hoje funciona de forma artesanal, já que cada peça é única e feita a partir de um molde específico para o paciente. Os moldes são feitos em computadores equipados com scanners para garantir que os equipamentos tenham um encaixe perfeito.

Além da oficina paulistana, que funciona desde 1978 na sede da associação, na região do Ibirapuera, em São Paulo, há outras cinco fábricas pelo País, em Porto Alegre, Recife, Osasco (SP), Uberlândia (MG) e Nova Iguaçu (RJ). As seis oficinas têm 155 funcionários, dos quais 72 atuam na unidade central. A produção anual é de 60 mil equipamentos, entre próteses (peças que substituem membros) e órteses (que ajudam a ampliar a função de pernas e braços). Trata-se de um dos principais negócios do ramo no Brasil, de acordo com a AACD.

Embora faça parte da estrutura de uma entidade filantrópica, a fábrica é administrada como um negócio que visa ao lucro, explica o gerente Rino Caterina, que comanda a unidade há cerca de 12 anos, mas já passou por outros segmentos, incluindo o de autopeças. Ele explica que o trabalho de gestão de materiais, de recursos humanos e de controle de custos segue os padrões de qualquer outra empresa. "Nosso objetivo é gerar recursos para ajudar a custear a AACD", diz Rino.

Visibilidade

A entidade espera que a visibilidade que a Paralimpíada traz para a questão da deficiência possa ajudar nas vendas da oficina de próteses, que há anos vem apresentando resultados apertados. A principal fonte de renda da oficina de próteses ainda é a parceria com o SUS, mas o superintendente da AACD, Valdesir Galvan, diz que é necessário aumentar as vendas para usuários privados. "Temos condições de atender a pessoas que têm condições de pagar por uma prótese de qualidade", diz o superintendente.

Ele lembra, no entanto, que a entidade se concentra em equipamentos para as pessoas usarem em seu dia a dia, feitos principalmente de resina plástica e metal. As próteses usadas pelos atletas paralímpicos geralmente são feitas por companhias multinacionais. "Fazemos o básico, mas com boa qualidade", diz Galvan.

Embora a parceria com a rede pública traga volume de vendas, o executivo diz que a defasagem da tabela do SUS para próteses, que não é reajustada há oito anos, contribui para as atuais dificuldades financeiras da AACD. No ano passado, a entidade teve um déficit de 4% em suas contas, o que acarretou o fechamento de duas unidades de atendimento.

Trabalhando com um orçamento cada vez mais apertado, a AACD vem aumentando o estoque de produtos que podem ser adquiridos diretamente em sua sede. Além da produção própria - como próteses, calçados adaptados e cadeiras de rodas personalizadas -, a companhia também oferece em sua loja produtos análogos de outros fabricantes. "Precisamos vender mais para quem tem condições de pagar para conseguirmos atender ao público mais carente", diz Galvan.

O dinheiro novo também ajuda a compensar a expressiva queda nas doações à entidade, que foi de 30% em 2015, na comparação com o ano anterior.

Estilo

Embora órteses e próteses não sejam vistas como itens providos de glamour, existe espaço para que cada usuário imprima seu próprio estilo na peça que provavelmente o acompanhará por alguns anos. Algumas órteses, por exemplo, podem ser personalizadas com adesivos selecionados conforme o gosto do cliente.

No caso das próteses, a opção dos usuários mais jovens tem sido mais radical, segundo o chefe da oficina de produção da AACD. "Antes, todo mundo queria uma prótese com um revestimento que imitasse uma perna", explica Rino. Agora, muita gente tem preferido abandonar o revestimento de espuma para deixar a base metálica aparente. É uma opção é por um "look" completamente diferente: sai o revestimento falso e entra em campo o visual "ciborgue". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste sábado (20), o Recife recebe a Campus Party Recife Weekend. Além dos assuntos relacionados à tecnologia, quem é interessado em empreendedorismo também pode conferir palestras sobre o assunto, durante todo o evento. No primeiro dia do encontro, os campuseiros puderam aproveitar a conhecer nomes do empreendedorismo social no país.  

“Empreendedorismo social: uma nova forma de fazer negócios” trouxe o diretor educacional do Porto Social, Marco Polo; o fundador da Saladorama Hamilton Henrique; o diretor da Novo Jeito, Fábio Silva; e a gerente de programas da região Nordeste da Yunus Negócios Sociais, Maria Clara Dias. A palestra foi iniciada por volta das 16h, no palco Empreendedorismo da Campus Party, no Classic Hall. Marco Polo iniciou a conversa com uma observação. “Muitas pessoas acham que empreendedorismo social é filantropia, mas não é”, afirmou. “A gente identifica um problema e o resolve”, completou.

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Já Maria Clara Dias fez uma diferenciação entre negócio social e Organização Não Governamental (ONG). “O negócio social é uma empresa que paga impostos e vê nisso uma forma de contribuir socialmente também. A diferença é que o negócio social preza pela auto-sustentabilidade financeira, visto que as ONGs dependem de doações”, explicou.

Com a Saladorama, Hamilton mostrou, de maneira prática, a forma de fazer negócios sociais. A empresa surgiu de uma necessidade pessoal e familiar, quando o empresário viu, dentro de sua família, problemas de saúde causados pela má alimentação. “Onde eu morava, as pessoas não tinham acesso à alimentação saudável, e então eu ia comprar saladas para os meus pais no centro da cidade. Gastava em torno de R$ 100 por dia”, afirmou.

Comercializar alimentação saudável foi uma maneira de espalhar aumento da qualidade de vida da população da comunidade onde Hamilton vivia. “No começo, eu pedia para as pessoas dizerem o quanto podiam pagar pela salada. E então elas tinham uma escolha entre continuar com a mesma alimentação e uma vida saudável”, explicou.

De acordo com os palestrantes, um negócio social pode ser lucrativo e, ainda, mudar o contexto social. “Pegamos o melhor do terceiro setor, queremos mudar as condições sociais, mas funcionamos na mesma lógica do business tradicional”, contou Maria Clara Dias.

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O bilionário americano, cofundador da Microsoft e filantropo Bill Gates anunciou, nesta semana, que investiu na construção de uma máquina que permite extrair água potável a partir de fezes humanas. Segundo Gates, este reaproveitamento do que hoje é tratado como lixo pode salvar um grande número de vidas.  

A máquina responsável por transformar fezes em água, batizada de Omniprocessor, foi desenhada e construída pela Janicki Bioenergy, que recebeu recursos da Fundação Bill & Melinda Gates. Atualmente, o processo está em fase de testes em Seattle, nos Estados Unidos, mas logo deverá ser reproduzido também no Senegal.

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Por lá, o Omniprocessor poderá processar dejetos de até 100 mil pessoas e produzir até 86 mil litros de água potável por dia, além de gerar 250 kw de eletricidade.

A máquina aquece o excremento humano a uma temperatura de 1.000ºC para extrair água do material. Depois, o líquido é submetido a outros tratamentos para se tornar potável.

Ao fim do processo, as fezes humanas desidratadas são queimadas, produzindo energia em forma de calor. Esta força elétrica pode ser reutilizada para que o processo de extração de água comece novamente. Segundo Gates, a Omniprocessor atende a todos os padrões de emissão estabelecidos pelo governo dos Estados Unidos. 

Gates fez questão de provar a água resultante do processo. “A água tem um gosto tão bom quanto a extraída de qualquer outra garrafa. E, tendo estudado a engenharia por trás do processo, eu ficaria feliz de bebê-la todos os dias. É uma fonte muito segura”, afirmou em seu blog

Confira o processo:


Homenageando a Corrida da Galinha - tradição em São Bento do Una, agreste pernambucano - o baile beneficente Em Todos os Carnavais chega a sua 5° edição, com o tema Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?. Promovido pelos empresários Zezo e Fátima Pessoa, a festa ainda conta com a participação de 14 artistas pernambucanos.

A Orquestra do Maestro Lima Neto contará com a participação de Maestro Spok, Ed Carlos, Edilza Aires, Benil, Adriana B, Nonô Germano, Getúlio Cavalcanti, Cezinha, Irá Caldeira, Luciano Magno, Banda Pinguim e Marrom Brasileiro. O cantor Almir Rouche encerra a festa com muito frevo.

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Também será realizado na noite a final do concurso Garoto e Garota do 36° Baile dos Artistas, produzidos por Miguel Braga. Este ano, a organização espera mais de 13 mil pessoas e mudou a localização para o Clube Português.

O folião que desejar participar pode adquirir o ingresso da festa trocando 4kg de alimentos não-perecíveis mais um convite, que pode ser solicitado na Zero Equipadora.

Em 2013, o baile conseguiu arrecadar 50 toneladas de alimentos não-perecíveis, e foram doadas para entidades como o Instituto Arthur Vinícius (IAV), Ação Cidadania de Pernambuco e Associação dos Côngujes dos Magistrados de Pernambuco (ACEMEP); em decorrência disto, Zezo foi condecorado com a Medalha de Mérito Judiciário 2013, a mais alta condecoração da justiça pernambucana, destinada para homenagear os que prestaram relevantes serviços no campo judiciário.

Serviço
Em Todos os Carnavais
Sábado (1°) | 22h
Clube Português (Avenida Agamenon Magalhães - Recife)
4 kg de alimentos e convite (na Zezo Equipadora)
(81) 3224 4473 e 3224 6219

Zezo Equipadora (Avenida Marechal Mascarenhas de Morais, 726 - Imbiribeira)

Para quem gosta de trabalhos voluntários e filantrópicos, o LinkedIn vem com uma novidade. A rede social agora tem uma nova página, em seu serviço, que possibilita que os usuários encontrem oportunidades de trabalhos neste estilo. O novo canal é o Volunteer Marketplace que possibilita que o usuário indique que gostaria de trabalhar em organizações sem fins lucrativos, realizando algum trabalho para a caridade. 

O LinkedIn anunciou que, no início, a busca por voluntários será restrita a 500 vagas, no entanto, a empresa afirma que nas próximas semanas poderá incluir mais oportunidades. Para as organizações que queiram registrar uma vaga no serviço o custo será menor, apenas 10% do valor normal, que gira em torno de US$ 20 a US$ 40.  Para acessar a rede basta clicar neste link

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Nesta semana, o Opinião Brasil traz um debate sobre mutirões de saúde. Para falar sobre o assunto, o apresentador Alvaro Duarte recebe o diretor do Instituto SOS Mão Criança, Mauri Cortez, e a gestora de atendimento da Fundação Altino Ventura, Laura Raposo.

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O Instituto SOS Mão Criança foi fundado em 2005 com o objetivo de promover mutirões de cirurgia, chamadas de missões humanitárias, em crianças carentes com deformidade nos membros superiores. "Na rede pública há poucos especialistas para tratar dessas deformidades e, por isso, o atendimento se torna demorado", comenta o diretor Mauri Cortez sobre a agilidade que o Instituto proporciona aos pacientes.

Já a Fundação Altino Ventura realiza mutirões de saúde na área de oftalmologia há 26 anos. "O interior de Pernambuco é muito carente nessa especiliade médica, então o Altino Ventura promove esse atendimento com unidades móveis clínicas, que fazem o diagnóstico dos pacientes", diz Laura Raposo.

O Opinião Brasil é exibido toda segunda-feira, aqui no portal LeiaJa.com. O programa é produzido pela TV LeiaJá.

Em suas facetas mais conhecidas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira são ícones do capitalismo global. O trio, hoje reunido na empresa de investimentos 3G, forjou uma agressiva cultura de gestão e comanda a maior cervejaria do mundo, a Anheuser-Busch InBev, além de símbolos americanos como as lanchonetes Burger King e a fabricante de alimentos Heinz. No mês passado, a revista Forbes classificou Lemann como o homem mais rico do Brasil, à frente de nomes como Eike Batista e Joseph Safra (Telles e Sicupira também estão na lista dos bilionários).

A face menos óbvia dessa turma está na filantropia. Cada um dos investidores tem uma fundação que atua em áreas como educação e gestão pública. Jorge Paulo Lemann criou a Fundação Lemann, que oferece bolsas de estudo no exterior para talentos brasileiros e cursos para secretários municipais de educação, diretores e professores de escolas públicas. Marcel Telles fundou a Ismart, que seleciona alunos-destaque de escolas públicas para cursar o ensino médio em colégios particulares. Sicupira, por sua vez, criou a Brava, que apoia iniciativas de melhoria da gestão pública. Juntos, os três ainda estão à frente da Fundação Estudar, voltada ao desenvolvimento de lideranças.

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O ponto comum entre as organizações é o esforço para trazer as obsessões clássicas do trio - como meritocracia e a busca incansável por resultados - para o mundo aparentemente “paz e amor” das instituições sem fins lucrativos. “Jorge Paulo Lemann quer deixar um legado na filantropia assim como deixou no setor privado”, diz Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann.

Boa parte dos recursos das fundações também vem do trio. Lemann, por exemplo, é responsável por 90% do orçamento de sua fundação. Os 10% restantes têm como origem empresas como Itaú BBA, Telefônica e famílias doadoras, como a de Abilio Diniz. Telles contribui com 55% dos investimentos do Ismart. A outra parte vem, principalmente, de escolas particulares parceiras. A exceção é a Estudar. Cerca de 80% do orçamento de R$ 4 milhões vêm de empresas, em uma tentativa de perenizar a organização - outra obsessão do trio, que quer estender sua marca para além das listas de bilionários. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, ganhará um espaço onde será estabelecido um importante projeto social. O Espaço Criança Esperança de Jaboatão dos Guararapes (ECEJ), terá como foco proporcionar melhoria de vida para crianças e jovens em situação de risco, além de beneficiar cerca de 500 crianças e adolescentes, dos 10 aos 18 anos, através dos projetos Mãos Dadas com a Escola, Conexões, Recriarte e Monitoria, onde há possibilidade de mediação de jovens com o mercado de trabalho. A sede contará com atividades educacionais complementares, de forma contínua e permanente, na busca de resultados com atenção integral à criança, incluindo atividades artísticas.

Em parceria com a Vitarella, Rede Globo, Unesco, Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Exército Brasileiro e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), o projeto está previsto para ser inaugurado no mês de novembro. Durante sete anos o espaço Criança Esperança funcionou em Olinda, mas agora muda seu endereço para Jaboatão, e passa a investir mais no reforço escolar e menos em atividades recreativas, de lazer, com as tradicionais oficinas que monitora.

O foco, a partir desta alteração, é tornar-se centro de referência para o atendimento de jovens em situação de vulnerabilidade social. Entre as principais metas do projeto está a de levar esses jovens às primeiras colocações nas olimpíadas de matemática e português, e possibilitar o acesso às escolas técnicas e universidades. Além disso, a profissionalização dos jovens nas áreas artísticas (teatro, dança e música) de acordo com vocação e habilidade.

PROJETO
O Espaço Criança Esperança é um exemplo do resultado da política de parceria entre governos, ONGs, iniciativa privada e comunidade. Os mais de 10 mil meninos e meninas atendidos pelo projeto são acompanhados por educadores nas sedes do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e agora em Jaboatão dos Guararapes.

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