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O Novo teve o maior número de filiações em um único mês no partido desde junho de 2019. Foram 1.720 novos membros em outubro, primeiro mês após a chegada do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) à sigla. Com o mandato cassado, a função de Dallagnol é atuar como "embaixador" da legenda e atrair novas pessoas para a sigla.

A maior parte da comunidade jurídica considera que ele está inelegível por oito anos. O ex-procurador da Lava Jato poderia recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas desistiu. Além de filiados para engrossar as fileiras da base do Novo, Dallagnol tem como tarefa atrair lideranças políticas que possam disputar cargos nas urnas. Após uma conversa com ele, a jornalista bolsonarista Carla Cecato anunciou seu retorno à sigla.

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O Novo teve média de 711 novos filiados de janeiro a setembro deste ano. A meta é chegar a 6 mil filiados apenas no mês de novembro. Para isso, quem levar mais pessoas para a legenda ganhará prêmios que vão desde livros autografados até uma viagem para São Paulo que inclui mentoria com Dallagnol e o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro. Atualmente, o partido tem cerca de 36 mil membros.

Em entrevista recente ao Estadão, João Amoêdo, que deixou o partido que presidiu e ajudou a fundar, criticou a filiação de Dallagnol, questionou o salário de R$ 41 mil pago ao ex-deputado e disse que o Novo se tornará irrelevante.

"Um dos principais argumentos era que o Novo era um partido ficha limpa, inclusive para os filiados. E o Novo está mudando o estatuto e já está aceitando gente que não seja ficha limpa", declarou Amoêdo na ocasião, em referência a Dallagnol. "Qual vai ser a função? Vai ser só nas redes sociais com o Deltan tentando divulgar o Novo? Me parece que é um gasto desnecessário, mas vai muito na linha do que está o partido hoje, que é buscar ter alguma relevância, mas sem ter muitas entregas", continuou o ex-presidente do Novo.

A declaração gerou reação do presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, que afirmou que sobrou a Amoêdo "criticar o próprio partido". "Gostaria que ele encontrasse uma causa mais digna, que encontrasse um partido que pudesse ser aceito", disse.

Após uma passagem relâmpago, de apenas um dia, pelo Podemos, a advogada Rosângela Moro, mulher do ex-ministro Sérgio Moro, seguiu o marido e também se filiou ao União Brasil. Na semana passada, a assessoria do Podemos confirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que estudava a possibilidade de lançá-la candidata a um cargo legislativo pela legenda.

Na quinta-feira (31), a dirigente do partido, Renata Abreu, afirmou que a migração do ex-juiz ocorreu "para a surpresa de todos".

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Agora, o plano de Rosângela é disputar uma cadeira de deputada estadual na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), enquanto Moro deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, a intenção da advogada ao se filiar ao Podemos era justamente apoiar o projeto político-eleitoral do marido.

Em nota divulgada na quinta-feira, Renata Abreu demonstrou insatisfação com Moro pela troca de partido. Ela afirmou que a legenda "jamais mediu esforços" para garantir ao ex-juiz uma pré-campanha robusta, e que agora buscará um candidato à Presidência que tenha "firmeza de propósitos" e "nunca desista de sonhar".

O PSDB do governador João Doria ampliou sua base política em São Paulo e atraiu 50 novos prefeitos do Estado até o limite do prazo de transferência partidária, que se encerrou no último dia 4. A investida tucana reforça o projeto eleitoral de Doria, potencial candidato do partido à Presidência em 2022. Em 2016, o PSDB, que comandava o Palácio dos Bandeirantes com Geraldo Alckmin, contabilizou a filiação de 20 novos prefeitos.

Há praticamente 26 anos no poder em São Paulo, a sigla chefia hoje 220 das 645 prefeituras do Estado. Deste montante de prefeitos tucanos, 115 tentarão a reeleição no Executivo municipal, segundo levantamento feito pela legenda e ao qual a reportagem teve acesso. O presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, é também secretário de Desenvolvimento Regional e despacha com prefeitos no Palácio dos Bandeirantes.

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Entre os chefes do Executivo municipal que entraram no PSDB estão prefeitos de grandes colégios eleitorais, como o ambientalista Clodoaldo Gazeta, (ex-PSD) de Bauru (com 374.272 habitantes), o promotor Nelson Bugalho (ex-PTB) de Presidente Prudente (227.072 habitantes) e Marcos Neves (ex-PV) de Carapicuíba (369.908 habitantes). Segundo Vinholi, o PSDB vai lançar 500 candidatos a prefeito no Estado e 1.300 a vereador.

O PSDB também buscou quadros no movimento de renovação política RenovaBR e vai lançar 20 candidatos ligados ao grupo. Em cidades governadas por outros partidos a estratégia é investir em nomes considerados de fora da política. Máquina. Esse crescimento do PSDB paulista - fora do período eleitoral, por meio de novas filiações de prefeitos efetuadas depois que Doria assumiu o governo - irritou vários dirigentes regionais de partidos. O que mais deixou clara sua insatisfação com o assunto foi o deputado estadual Campos Machado, secretário-geral da Executiva Nacional do PTB.

Ele entrou em fevereiro com uma representação no Ministério Público em São Paulo contra Doria e contra o presidente estadual do PSDB e secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, acusando-os de pressionar prefeitos a migrarem à sua sigla em troca de liberação de verba.

Campos Machado incluiu na representação uma gravação do prefeito de Chavantes (SP), Márcio de Jesus Rego, à época filiado ao MDB, em que ele supostamente admite à sua secretária que a filiação ao PSDB valeria R$ 2 milhões em obras de recapeamento de vias e duplicação da rodovia na região.

À reportagem, o tucano negou que a máquina tenha sido usada para formar esse exército no prefeitos. "O PSDB, que já era o partido mais estruturado, se renovou e sob a liderança de João Doria atingiu um patamar histórico. Esses prefeitos estão seguindo o Doria, que é um líder nacional, e não a máquina", disse Vinholi. O Palácio dos Bandeirantes também rebateu a acusação do parlamentar.

"O Palácio dos Bandeirantes lamenta a manifestação do deputado Campos Machado. E informa que o governo está preocupado e focado com a crise do Coronavírus e não com eleição. O Palácio recomenda que o deputado Campos Machado também priorize o seu tempo e mandato para ajudar nesta crise. E deixar eleição para depois."

Recém-filiado ao PSDB, o prefeito de Bauru, Clodoaldo Gazetta, está entre os tucanos que disputarão a reeleição em outubro (se o pleito não for adiado). "Meu namoro com o PSDB vem de longa data", afirmou. Seu partido até a março era o PSD, liderado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, que é aliado de Doria.

"Não vejo nada de imoral nesse contexto (o prefeito vislumbra o apoio do governo para ir para o PSDB). O governador para disputar a reeleição. Não é porque o governo manda recursos que o prefeito muda de legenda", disse Gazetta.

Em seu mandato, Bauru recebeu R$ 7 milhões do governo estadual para recapear avenidas. O projeto custou R$ 14 milhões e a prefeitura pagou metade da obra. Segundo o prefeito, outra obra, do Mercado Municipal, recebeu R$ 2 milhões do governo.

Para o deputado estadual Emídio Souza (PT), que faz oposição a Doria na Assembleia Legislativa, o "uso da máquina" é uma herança que o PSDB recebeu do MDB em São Paulo. "O instrumento são pequenas obras e muito asfalto."

Líder do PSDB na Assembleia, a deputada Carla Morando responde que os novos prefeitos vieram para o partido por meio de parlamentares e líderes locais da sigla. "Os partidos reclamam porque perderam espaço. Não tem fundamento falar em uso da máquina. Doria faz um governo municipalista. Ele investe nas cidades e conhece as deputada tucana.

Mário Covas foi o primeiro tucano a governar São Paulo e comandou o Palácio dos Bandeirantes de 1995 a 2001 - quando morreu vítima de um câncer e seu vice Geraldo Alckmin assumiu o posto. Ele foi reeleito. Em 2006 foi José Serra quem venceu a eleição no Estado, dando lugar novamente a Alckmin em 2010 e 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PSDB de Pernambuco realiza, nesta quarta-feira (4), às 10h, o Congresso Estadual 2019. O evento será na sede do partido, no bairro do Derby, área central do Recife. O encontro faz parte da primeira etapa em que os diretórios tucanos de todo o Brasil realizam encontros estaduais preparatórios para o Congresso Nacional do PSDB, que acontece no próximo sábado (7), em Brasília. 

“Este é o momento de ouvir nossos filiados e simpatizantes pernambucanos para juntos construirmos diretrizes e propostas que serão levadas para o Congresso Nacional, onde será decidido o futuro do PSDB. Vamos aproveitar a ocasião para também firmar um novo momento em Pernambuco, fortalecendo nossas bases para chegarmos prontos e fortes em 2020”, destaca a presidente estadual do PSDB, a deputada Alessandra Vieira. 

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A programação contará com apresentação e debate com o prefeito de Gravatá, Joaquim Neto, sobre Segurança; com a prefeita de Lagoa do Carro, Judite Botafogo, sobre a Política Social e Participação da Mulher na Política; vereador do Recife, André Régis, sobre Educação; do secretário geral da Diversidade Tucana Nacional e presidente da Diversidade Tucana em Pernambuco, Lucas Barros, sobre Segmentos do PSDB; e do professor de Economia da UFPE, Ricardo Chaves sobre Desenvolvimento Econômico e Serviço Público. 

Na ocasião, também ocorrerá o ato de filiação dos pré-candidatos a prefeito de Palmares, Alexandre Leão; de Goiana, Walter do ETP; de Escada, Irmão Lailton; e de Parnamirim, Paulinho Tem de Tudo.   Além da presidente estadual, deputada Alessandra Vieira, também estarão presentes prefeitos, vereadores, pré-candidatos de 2020, lideranças pernambucanas tucanas, filiados e simpatizantes do PSDB.

*Da assessoria de imprensa

O cantor Beto Barbosa e a youtuber Camila Uckers se filiaram ao PRB. Os dois devem ser candidatos, respectivamente, a deputado federal e estadual pelo Ceará, Estado onde moram. Conhecido como o Rei da Lambada, Beto assinou a ficha de filiação na semana passada e, segundo integrantes do PRB, está animado para ser candidato. Ele expressou a empolgação hoje em conversa com o presidente nacional do partido, Marcos Pereira.

Com mais de 1,2 milhões de inscritos em seu canal no Youtube, Camila Uckers ficou famosa após começar a expor em vídeos postados nas redes sociais todos os detalhes de sua vida. Recentemente, ela teve complicações graves causadas por cirurgias plásticas.

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Essa é pelo menos a terceira filiação de famosos anunciada pelo PRB. Em março, o jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho se filiou à legenda. Segundo o partido, ele deve ser candidato a deputado ou ao Senado pelo Distrito Federal.

A filiação de famosos faz parte da estratégia do PRB para eleger o maior número de parlamentares. Isso porque o sistema eleitoral continua proporcional, por meio do qual o número de cadeiras que os partidos ganham no Parlamento é determinado pelos votos totais que a sigla recebe.

Diante das acusações que pesam contra políticos do PT e da conjuntura - com a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro do líder-mor da legenda, o ex-presidente Lula -, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pregou a necessidade do partido em filiar "pessoas bem intencionadas". A postura de Dilma foi exposta ao saudar a filiação da professora de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Liana Lins Cirne, na última sexta-feira (11).  

Em vídeo, a ex-presidente disse que "agora é um momento difícil e nós precisamos de pessoas bem intencionadas, fortes e lutadoras. Pessoas dedicadas à luta jurídica pelo olhar popular". Mesmo sem fazer referência direta, a "luta jurídica" que citou diz respeito a contestação que o PT vem fazendo a sentença do juiz Sérgio Moro contra Lula. Liana Lins é uma das juristas que vem criticando o parecer do magistrado responsável pela Lava Jato em primeira instância. Ela já chegou a dizer que o documento é “nulo”. 

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Quanto às filiações, desde que Lula foi condenado o PT iniciou uma campanha mais ávida para angariar mais filiados. De acordo com um balanço recente divulgado pelo partido, cerca 3 mil solicitações de ingresso foram registradas. Em Pernambuco, no próximo dia 24, a legenda fará um ato para filiação coletiva com a presença do ex-presidente que estará em caravana pelo Nordeste.

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O Pará é o principal Estado da região Norte quando o assunto é a prática do esporte adaptado. Um estudo feito pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) apontou a existência de 21 entidades desportivas filiadas às confederações brasileiras e federações estaduais que atuam em 22 modalidades, sendo 17 paralímpicas. O diagnóstico foi realizado no período de janeiro a abril de 2017, por meio de um formulário on-line ,e consta no Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 da Seel.

De acordo com o mapeamento, no Pará existem entidades paradesportistas registradas no Acará (1), Altamira (1), Belém (10), Bragança (1), Marabá (1), Paragominas (1), Parauapebas (3), Santarém (2), Santana do Araguaia (1) e Tucuruí (1). Isso representa a presença de instituições deste segmento em nove das 12 regiões de integração do Estado. A região que mais possui entidade é a metropolitana, com 10.

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A maioria das modalidades registradas pelas entidades é praticada na faixa etária a partir de 19 anos, com o atletismo sendo o mais procurado pelos paratletas, seguido pelo judô, goalball, futebol de cinco e tênis de mesa. No Pará também se praticam os cinco esportes dos Jogos Universitários de 2016 (atletismo, bocha, judô, natação e tênis de mesa).

As principais barreiras encontradas pelas entidades são as carências de recurso material e estrutural. Das 21 instituições registradas, 15 (71,4%) são vinculadas a uma confederação ou federação paradesportiva, com destaque para a Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV), que possui sete filiações.

O mapeamento será utilizado como subsídio para a Diretoria Técnica de Esporte e Lazer (Dtel) da Seel na formulação de mais ações para a ampliação do programa Paradesporto, e servirá de auxílio para a aplicação de políticas públicas voltadas ao segmento, como a reformulação na Lei 7.119, de 31 de março de 2008, que resultou na criação do Bolsa Talento, um programa governamental de incentivo ao esporte de rendimento por meio de bolsas, além de incluir nos Jogos Abertos do Pará (Joapa) modalidades paradesportistas. "O estudo veio sacramentar que existem entidades que trabalham e fomentam o esporte adaptado nos quatro cantos do Pará. Agora, de posse dessas informações, o próximo passo é dialogar com essas instituições que são responsáveis diretamente pelo seguimento das modalidades, para fornecer apoio ao desenvolvimento do esporte", disse o técnico Ewerton Souza, responsável pela formulação da pesquisa.

Para o paraense e atual presidente da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC), Valdir Moura, a identificação das entidades é a base para o início do incentivo efetivo ao esporte adaptado no Pará. "Agora que foram detectadas as necessidades das instituições será possível ajudar de forma adequada o paradesporto. O resultado será o aumento do desempenho do atleta. O atleta é a ponta do processo. É aonde vamos conseguir ver o resultado do todo o investimento no paradesporto", afirmou Valdir.

De acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Pará possui cerca de 1.791.299 pessoas com ao menos uma deficiência, o que representa 23,63% de sua população total. A coordenadoria do Programa Paradesporto foi reativada no ano passado para impulsionar o desenvolvimento do esporte adaptado nas 12 regiões de integração do Pará, com o objetivo de atender e beneficiar paratletas.

A Seel integra o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Plano Existir, do Comitê Gestor do Plano Estadual de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência, lançado pelo Governo do Estado em 2012, e atualmente vinculado ao Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC). O projeto assumiu o compromisso de garantir ações nos eixos da saúde, educação, acessibilidade e inclusão social, para a promoção dos direitos fundamentais da pessoa com deficiência.

Informações da assessoria da Seel.

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A Rede Sustentabilidade divulgou, nesta quarta-feira (7), um balanço das filiações de políticos que exercem mandatos eletivos em todo o país. De acordo com o partido, em menos de quinze dias foram filiados 21 membros com mandatos de senador, deputado federal e estadual, prefeito e vereador.

Na Câmara dos Deputados, os parlamentares Miro Teixeira (RJ), Eliziane Gama (MA), Alessandro Molon (RJ), Aliel Machado (PR) e João Derly (RS) migraram para a legenda. Somando cinco deputados, a Rede já adquiriu prerrogativa de bancada. No Senado, a Rede conquistou o ex-psolista Randolfe Rodrigues (AP).

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Entre os deputados estaduais, no Distrito Federal se filiaram Chico Leite, Cláudio Abrantes e Luzia de Paula. Além deles, o deputado estadual Luiz Castro (AM) também compõe o quadro de parlamentares do partido.

A legenda também tem nove vereadores, distribuídos em algumas cidades do país. Compõem essa lista Luiz Eustáquio (Recife), Jefferson Moura (Rio de Janeiro), Heloisa Helena (Maceió– AL), Evaldo Stanislau (Santos-SP), Lelo Pagani (Botucatu-SP), Jorge Bernardi (Curitiba – PR), Flávio Vicente (Maringá-PR), Glória Menegotto (Farroupilha-RS) e Nelson Souza (Macapá-AP).

A lista dos 21 políticos que exercem funções públicas se completa com dois ocupantes de cargos no Executivo. São eles o prefeito de Serra (ES), Audifax Barcelos, e o vice-prefeito de Macaé (RJ), Danilo Funke Leme.

O PSB de Pernambuco recebeu o reforço de quatro prefeitos e um vice-prefeito do Sertão do Araripe. No último sábado (19), o governador Paulo Câmara abonou a ficha de filiação dos prefeitos de Ouricuri, Cezar de Preto; de Exu, Leo Saraiva; de Moreilândia, Jesus Felizardo; de Trindade, Dr Everton Costa; e do vice-prefeito de Granito, João Gutemberg. 

"Então estamos trabalhando muito para renovar e preparar o partido para as eleições do ano que vem, com muita unidade", disse o presidente da legenda no estado, Sileno Guedes. Segundo ele, o processo de filiação de novos membros, tendo em vista as eleições municipal de 2016, permanece acontecendo por todo estado junto com as Agendas 40, eventos de mobilização de base que percorrem todas as mesorregiões do estado.

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"O PSB é um partido vivo. E damos uma demonstração disso. É um prazer estar filiando quadros com o histórico de serviços prestados", comemorou o dirigente. 

 

O final de semana será de agenda intensa para o presidente do PSDB de Pernambuco, Antônio Moraes. Dando continuidade ao que vem fazendo desde o lançamento da campanha oficial, no último dia 14, o tucano visitará agora os municípios de São José do Egito e Vicência, para receber profissionais liberais, jovens e mulheres que desejam disputar as eleições municipais de 2016.

“O PSDB vive um momento excepcional. Municípios onde não tínhamos representatividade, as pessoas procuram espontaneamente o partido. A procura de profissionais liberais, jovens e mulheres que querem organizar o PSDB tem sido uma constante. A gente tem se desdobrado para circular pelo Estado até para cumprir o curto prazo de 30 de setembro para fechar candidaturas às eleições do próximo ano. Acredito bastante no desempenho do partido nas eleições municipais”.

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Em São José do Egito, no Sertão pernambucano, próximo domingo (30), o médico Hugo Valadares encabeça a lista de filiações na cidade. Também no domingo, em Vicência, na Zona da Mata, o pré-candidato a prefeito da cidade, Guilherme Nunes, e vários postulantes às próximas eleições se filiarão ao PSDB. Representantes dos segmentos tucanos como Tucanafro, Juventude, Mulher e Sindical marcarão presença.

Além do trabalho de filiação, Antônio Moraes, está fazendo um levantando da realidade do partido em todos os municípios com mais de 100 mil habitantes e em quais deles o PSDB se encontra em condições de disputar as eleições a prefeito em 2016. O levantamento será fechado até 5 de setembro para ser encaminhado ao presidente nacional Aécio Neves.

 

*Com informações da assessoria de imprensa

Com o foco em 2016, o PSB de Pernambuco inicia no próximo fim de semana uma nova rodada do projeto Agenda 40. De acordo com o presidente da legenda, Sileno Guedes, a iniciativa pretende mobilizar a agremiação para efetuar novas filiações e concluir a instalação das comissões provisórias municipais. A primeira parada dos socialistas deve ser em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. O calendário oficial será finalizado nesta segunda-feira (27).

“Vamos discutir e mobilizar o partido, promovendo a vida orgânica em todas as regiões. Precisamos nos preparar para as disputas municipais, de onde queremos sair mais fortes ainda”, detalhou o dirigente. “Queremos deixar o partido vivo e ocupar todas as regiões do estado”, acrescentou.

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O PSB tem o comando de 58 prefeituras no estado e a expectativa é ampliar o quadro. “Sabemos das dificuldades que os municípios passam, mas temos uma forma de governar diferente, que fez com que partido fosse o que mais cresceu nas eleições municipais”, frisou Guedes.

De acordo com o presidente, no total serão realizadas 12 reuniões da Agenda 40 no estado. Após elas, serão iniciados os seminários da agremiação para unificar os discursos e preparar os projetos de campanhas. 

O PMDB de Pernambuco confirmou, neste sábado (18), o nome do vice-governador Raul Henry como presidente da legenda no Estado. Eleito por aclamação, já que só havia uma chapa concorrendo, Henry assume o cargo deixado por Dorany Sampaio, que comandou o partido durante 27 anos. 

A Convenção Estadual, realizada na sede da legenda na Zona Norte do Recife, foi sem as pompas e festas habituais realizadas pelos partidos. Como já sabia que seria elevado a presidente, o vice-governador optou por realizar apenas a votação e cumprimentar os peemedebistas, já que Sampaio está se recuperando de problemas de saúde e não participou do evento.

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“Nesse momento de renovação, o que todos nós devemos fazer é render a ele (Dorany Sampaio) uma homenagem de gratidão”, registrou o novo presidente. Para ele, o partido vive atualmente um “novo momento político” graças à liderança de Dorany, que soube operar novas alianças, como a do PMDB com o PSB e, por isso, o PMDB-PE “só deverá crescer”.

“Estamos vivendo um novo momento político no Estado. Nele notamos uma demanda muito grande de lideranças do interior e da Região Metropolitana pelo PMDB. Como estávamos na oposição (durante a gestão de Eduardo Campos), em grande parte dos municípios do Estado não tínhamos comissão provisória porque as pessoas não queriam ficar na posição de oposição. Hoje é diferente, como a legenda assumiu a gestão há uma demanda muito grande de políticos querendo ocupar a legenda do PMDB”, analisou Raul Henry. 

Também integrante da Executiva, o deputado Jarbas Vasconcelos afirmou que Henry “vai impulsionar e dar mais mobilidade ao partido”. “Houve uma transição pacifica, democrática e civilizada. Eu vou procurar ajudar Raul para que o partido possa crescer. Tivemos um desempenho bisonho na eleição passada. A gente tem que sair daqui (da RMR). O partido não cresce só aqui dentro não”, observou, ressaltando as visitas que ele e o novo presidente começaram a fazer no Agreste, Sertão e Zona da Mata.

O PMDB em Pernambuco tem atualmente pouco mais de 51,5 mil filiados. Além de Henry e Jarbas, também compõem a direção da legenda os deputados estadual Ricardo Costa, Tony Gel e André Ferreira; o prefeito de Petrolina, Julio Lossio; e o ex-secretário de Finanças da Prefeitura do Recife, Roberto Pandolffi.

ENTREVISTA// Presidente do PMDB- PE e vice-governador de Pernambuco, Raul Henry

Desde 2009 o senhor já faz parte da direção estadual do PMDB. Como avalia esse período que o partido esteve sob o comando de Dorany Sampaio?

Dorany dedicou os últimos 25 anos dele ao partido. É uma pessoa que tem uma belíssima história de vida, faz todo um enfrentamento à ditadura militar e depois conduziu o partido em horas boas, quando a gente tinha força política no Estado, e em horas de adversidade, quando ficamos na oposição por oito anos, durante um governo muito forte que foi o de Eduardo Campos (PSB). Nesse momento de renovação, o que todos nós devemos fazer é render a ele uma homenagem de gratidão.

Ouvimos alguns peemedebistas e eles afirmaram que seria um desafio ter o senhor como presidente, na sua visão quais os principais desafios no comando do PMDB para os próximos anos?

O PMDB em Pernambuco tem uma identidade política muito clara. Nosso desafio é crescer com qualidade e consistência política. Não ser um partido inchado, nem uma legenda de aluguel. Sempre reafirmando as nossas posições, aqui participamos da aliança com o PSB governando o Estado e no âmbito federal somos oposição a um governo que em nome da irresponsabilidade populista e de um eleitoralismo mentiu para a sociedade brasileira.

Como está a campanha de filiação do partido?

Esse é o momento que todos os partidos vão se dedicar a novas filiações. Um balanço só sairá em setembro. Há uma grande demanda e a tendência é que o partido cresça, mas seremos criteriosos. Queremos lideranças que se identifiquem com a legenda e tenha reciprocidade, para que quando formos disputar as eleições gerais tenhamos a solidariedade dessas pessoas. Não é apenas ter um partido inchado e sem compromisso político.

Já começaram as articulações para as disputas municipais? Existe alguma meta já estipulada pela legenda de número de candidaturas? 

Não temos metas ainda, vamos trabalhar intensamente até setembro para termos uma noção do tamanho que o partido terá nas próximas eleições municipais. É claro que será uma expectativa, mas muitas alianças vão se dar no próximo ano, lugares onde o partido potencialmente tenha candidato a gente pode chegar a conclusão que é melhor fazer uma aliança e não ter candidato. Em outros lugares pode resultar tendo candidato que seja um ponto de convergência. Teremos um primeiro balanço no final de setembro e o outro em maio.

Como será a relação entre o PMDB e o PSB, por exemplo, em cidades como Petrolina e Recife?

Nós faremos aliança em grande parte dos municípios de Pernambuco, nos outros, onde a realidade política não permitir, cada um vai seguir seu caminho. Petrolina é um exemplo claro, temos um prefeito do PMDB que disputou a eleição contra um candidato do PSB. Lá a política é muito radicalizada, dificilmente faremos uma aliança em Petrolina. Há municípios como Caruaru também, o que se fala hoje é na possibilidade de que a cidade tenha três candidaturas: uma do PSB, outra do PDT e uma do PMDB, com o deputado Tony Gel. Isso tudo é muito natural, tenho conversado quase que diariamente com Paulo Câmara sobre isso.  

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O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, saiu em defesa da legenda durante coletiva de imprensa nessa sexta-feira (5) em Aracaju. O líder garantiu que o PT não está em crise e comemorou a adesão de mais de 17 mil filiações de janeiro a junho deste ano. 

Além de contabilizar a quantidade de novos integrantes do partido, Falcão alegou que há mais de 139 mil pedidos de filiação aprovados e aguardando as plenárias de confirmação da militância e outros 47,2 mil pleitos para ingressar na sigla estão em análise. “Ou seja, são quase 200 mil que estão pedindo para ingressar no PT”, reforçou Falcão.

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De acordo com o líder nacional, a legenda conta atualmente com 1,74 milhão de filiados. “Isso não é um partido de crise, como a mídia monopolizada tenta mostrar”, defendeu. “Não pode ter crise um partido que está há 12 anos no poder, ganhou a quarta eleição consecutiva. Não estamos em crise, apesar do ataque feroz que a direita conservadora, a mídia monopolizada e aqueles que não se conformam com a derrota no passado fazem contra nós”, rebateu Falcão, em texto divulgado no site oficial do PT. 

O petista aproveitou a conversa com a imprensa para relembrar o “Mensalão Tucano” e defender o ex-secretário de Finanças do PT João Vaccari Neto. “Não há nenhuma prova contra ele (Vaccari). As maquinações que levaram à prisão foram todas desmentidas. Esperamos que ele seja solto brevemente porque não se pode condenar ninguém sem provas”, declarou.

Uma comissão formada por lideranças do PSDB se reunirá na próxima quarta-feira (8), na sede do partido, em Brasília, para traçar estratégias de uma campanha nacional de filiação. O encontro previsto para iniciar às 10h, também avaliará o desempenho nacional do ex-candidato à presidência da República e senador, Aécio Neves (PSDB). 

Segundo o presidente estadual do partido em Pernambuco, deputado federal Bruno Araújo (PSDB), a reunião deverá apontar os municípios onde Aécio Neves obteve mais votos e os locais com menos adesões. “Estamos fazendo uma avaliação do desempenho das eleições presidenciais do ano passado para trazer alguns encaminhamentos e para fazermos as convenções municipais. E, aliado a isso, um programa de filiações nacional”, revelou o tucano em entrevista ao Portal LeiaJá.

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O parlamentar explicou que o trabalho neste momento não é específico para determinados municípios, mas visa ter o apoio dos diretórios estaduais e municipais. “O trabalho não é específico para um ou outro município. Nós estamos fazendo uma análise dos maiores municípios brasileiros e em outro momento, com ao auxílio dos diretórios estaduais, iremos evoluir para um diagnóstico específico para fazer um indicativo para este desempenho, e ter um resultado substancial nos próximos pleitos”, esclareceu. 

Questionado sobre as estratégias eleitorais para as eleições de 2016, Araújo frisou que o foco é o resultado nacional de Aécio Neves e só depois, irão aferir as variáveis e as considerações políticas para pleitos municipais. “O PSDB irá cuidar de 2016 no momento que montar um diagnóstico e quando começar as convenções municipais e estaduais. Primeiro estamos fazendo uma organização interna, partidária, e quando as eleições estiverem nas ruas é uma outra fase”, despistou. 

Compõe a Comissão do PSDB que se reunirá na próxima quarta o senador por São Paulo Aloysio Nunes Ferreira, o deputado federal também de São Paulo, Antonio Carlos Mendes Thame, o diretor de Gestão Corporativa do partido, João Almeida João Almeida, além do deputado federal Bruno Araújo. 

 

A juventude do PSDB de Pernambuco se reuniu, neste sábado (1°), para fazer um balanço da campanha presidencial do senador Aécio Neves (PSDB) e traçar estratégias para os próximos pleitos. Durante o encontro, que aconteceu na sede da legenda no bairro do Derby, o presidente da JPSDB do Recife, Lúcio Beltrão, pontuou a dificuldade de desmistificar a ideia de que os tucanos, se vencessem, governariam para a elite e sem lembrar do Nordeste.

“Nas ruas a nossa maior dificuldade foi para entrar nos bairros e informar à população que Aécio não iria acabar com os programas sociais, chegar às universidades e dizer que as oportunidades de cursar o ensino superior seriam aprimoradas e não extintas”, frisou o dirigente. 

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Para reverter o quadro, a estratégia da juventude tucana, segundo Beltrão, será organizar uma série de palestras com cientistas políticos, economistas, especialistas em gestão e diversas outras áreas que abrangem um governo. “Vamos pedir o apoio da Executiva nacional e estadual para que se gaste dinheiro com a juventude. Somos o futuro deste partido”, alertou, dizendo ser necessário ter novos políticos sendo formados para assumir os cargos eletivos. 

“Temos que ser mais fortes, quem disputa no PT é João Paulo e Humberto Costa sempre, mas nós não. Já temos Betinho (Gomes) e Daniel (Coelho) agora na Câmara Federal, dois políticos jovens. Precisamos renovar a cada eleição”, observou Lúcio Beltrão. Segundo o tucano, a JPSDB já avalia a possibilidade de lançar candidato a vereador do Recife em 2016, quanto a prefeitura se vão endosser uma postulação própria do PSDB ou não, Beltrão disse não saber dos acordos entre a legenda e outras siglas para a disputa do Executivo. 

Além do balanço da campanha, o encontro da juventude tucana também serviu para registrar algumas filiações. No total foram feitos 30 registros.  

 

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Petistas pernambucanos comemoraram nesta quinta-feira (22), o número do crescimento de filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo o site oficial da legenda, dos cinco maiores partidos brasileiros divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PT aparece como o que mais ganhou filiados em 2013 com 37,6 mil novos petistas.

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De acordo com a presidente estadual da sigla em Pernambuco, deputada Teresa Leitão (PT), o partido além de crescer é o mais admirado entre a população. “Eu encaro isso com uma satisfação e com uma finalidade porque todas as pesquisas que a gente faz, mostra que o PT é o mais querido e por outro lado, como é o partido da presidente e de um projeto que esta mudando muita coisa no Brasil para melhor, como as políticas públicas, é uma resposta positiva”, festejou a parlamentar. 

Para o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Sérgio Leite (PT), as quantidades de filiados se dão por vários fatores, entre eles as eleições deste ano. “Na eleição de 2012 foi um partido que teve um grande percentual eleitoral e eu acho que isso faz parte, porque primeiro o PT é um partido que tem a maior simpatia do brasileiro e a diferença é muito grande entre o PT e os demais partidos. Outra questão é que cada dia mais, o PT está espalhado em cada canto deste País, e aos poucos, esses simpatizantes deixam de ser simpatizantes para ser filiados e, neste período, alguns têm interesse em disputar mandatos e buscar espaço dentro da identidade com o partido”, esclareceu.

Leite também acredita que as filiações tenham ocorrido pela boa administração da presidente Dilma Rousseff (PT) na sua visão. “É uma gestão exitosa que melhorou a vida do povo brasileiro e em determinadas regiões do Brasil você tem a aprovação altíssima do governo”, completou. 

Suspensão – Apesar de comemorar o número de adeptos ao PT em 2013, nesta semana o TSE suspendeu a propaganda do partido que foi veiculada em cadeia nacional de TV e rádio. Para o parlamentar, a decisão do órgão público é comum no período de pré-campanha porque há uma “guerra permanente”. “Em todas as inserções teremos uma briga judicial constante porque quando o PT diz a verdade os outros partidos ficam incomodados e quando (os opositores) mostram o que era o País antes e o que é agora, distorce qualquer discurso de quem diz que quer mudar porque eles querem se aproveitar das pessoas jovens que não lembram de como as coisas eram no passado”, disparou Sérgio Leite, acrescentando em seguida à atitude que a legenda deverá tomar. 

“O partido vai recorrer. Isso faz parte, não é a primeira vez, toda vez eles vão tentar fazer isso, porque dizer a verdade às vezes dói, mas é preciso dizer”, alfinetou o petista. 

A cada quatro anos, uma onda de filiações a partidos sacode o cenário político brasileiro. O surpreendente é que isso não ocorre durante as eleições nacionais ou estaduais. Dos 13,8 milhões de pessoas que desde 1995 assinaram ficha de adesão a alguma legenda, 70% o fizeram no ano anterior a uma eleição municipal. Mais: é possível relacionar essas ondas periódicas ao resultado das urnas. Partidos com mais filiados têm maiores chances de conquistar prefeituras, principalmente nas cidades menores.

Para decifrar a periodicidade das ondas de filiações, o Estadão Dados analisou 18 milhões de registros que os partidos entregaram em outubro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com nome, data e local da adesão. Os dados revelam que são os pequenos municípios - aqueles com menos de 20 mil votos válidos nas eleições para prefeito - que determinam a lógica das filiações partidárias no Brasil.

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O levantamento indica também como se dá a formação de um ciclo eleitoral que, em sucessivas votações, vai da esfera municipal ao plano federal. Partidos mais bem-sucedidos na cooptação de filiados conquistam mais prefeituras. Os prefeitos agem como cabos eleitorais de parlamentares e ajudam suas siglas a conquistar mais vagas nas Assembleias Legislativas e na Câmara. E partidos com mais deputados federais acabam com mais tempo de propaganda na TV para promover seus candidatos a governador e a presidente.

De todos os filiados a alguma sigla, 41% estão nas menores cidades, que, por outro lado, são responsáveis por apenas 31% dos votos nos pleitos municipais no País. Ou seja: há mais filiações por eleitor nas menores cidades que nas maiores. Nesses municípios menores, um crescimento de 1 ponto porcentual no número de filiados a um partido em relação às legendas rivais aumenta em quase 50% as chances de aquele partido lançar candidato a prefeito.

O cientista político Ricardo Ceneviva, do Centro de Estudos da Metrópole da USP, acredita que as filiações são resultado de disputas internas: "Elas têm muito mais a ver com a briga pelo controle da máquina partidária que com mobilização popular. Quanto mais gente o sujeito consegue trazer para o diretório municipal, maiores são as chances de que ele consiga lançar seu candidato a prefeito". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Máquina

A maior organização da máquina partidária, diz Ceneviva, ajuda a determinar qual legenda da coligação encabeçará a chapa para a prefeitura.O levantamento mostra que, nas cidades pequenas, para cada ponto porcentual a mais no número de filiados em relação ao total de eleitores do local, um partido aumenta em 24 pontos porcentuais sua votação. Mas é muito difícil aumentar a taxa de filiação nessa proporção - na maior parte dos casos, isso significaria mais do que dobrar o número de militantes registrados.

As vitórias nas prefeituras, por sua vez, criam bases para as eleições de deputados. Ceneviva diz que, embora a ciência política ainda não tenha provado a relação entre eleição de prefeitos e deputados, estudos indicam que o apoio dos prefeitos tem relevância estatística na distribuição de votos para os candidatos às Assembleias e à Câmara - ainda que o efeito seja relativamente pequeno.

O professor do Insper Humberto Dantas afirma que o número de cargos em disputa nos pleitos municipais - cerca de 60 mil para vereadores e 11 mil para prefeitos e vice-prefeitos - faz com que as cidades governem o ciclo político nacional. "Muito da nossa atenção é voltada às campanhas para presidente e governador, mas a maior parte dos cargos é disputada nos municípios. Não é de estranhar que tantos partidos concentrem seus esforços nas eleições municipais." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Solidariedade segue filiando novos quadros ao partido em Pernambuco. Nesta sexta-feira (18) o vereador do município de Carpina, Marcelo Pascoal (ex-PDT) ingressou na legenda.

O ex-pedetista está no seu primeiro mandato no município localizado na Zona da Mata Norte pernambucana. Ele foi o mais votado no pleito local nas eleições de 2012.

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O presidente estadual do Solidariedade, Augusto Coutinho, filiou três vereadores do município do Paulista, nessa segunda-feira (14). Ingressaram no novo partido, os parlamentares Nelson Falcão (ex-PCdoB), Edinho (ex-PSC) e Vinícius Campos (ex –PSC)

O Solidariedade está presente em mais de 60 municípios em Pernambuco e a meta é ter representações em quase metade das cidades do Estado. O balanço das filiações vai ser feito por Augusto Coutinho a partir do dia 24, data final para quem tem mandato e quer migrar para outra sigla.

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Os partidos políticos devem encaminhar à Justiça Eleitoral as relações atualizadas de filiados até a próxima segunda-feira (14). As informações devem ser enviadas pela internet e serão divulgadas pela Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral (CGE) após o processamento dos dados. Atualmente, 32 partidos estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A relação atualizada deve conter a data de filiação e o número dos títulos e das seções eleitorais em que os filiados às legendas estiverem inscritos. Os dados devem ser disponibilizados através do site do Filiaweb, que permite a interação on-line com o Sistema de Filiação Partidária.

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De 15 a 20 de outubro o TSE fará a identificação das duplicidades de filiação partidária, isto é, identificará as pessoas que estão ligadas a mais de uma sigla. No final de outubro, será feita a divulgação das duplicidades de filiação e a publicação na internet das relações oficiais de filiados. 

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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